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O Apego e o Desapego – Parte II

Se eu amo minhas células, se eu amo os meus próximos, então vou querer que
estejam bem e ligados a mim. Se algo de ruim ocorrer com eles, não ficarei feliz e
sossegado enquanto não ajudá-los a eliminar o mal que os acometeu. Enquanto
isso, eu sofro, sinto dor por eles. Isso seria considerado apego pelos budistas?

Como ter desapego se minhas células forem atacadas por um tumor e se


queixarem de dor? Não seria natural tomar todas as iniciativas para ajudá-las? E
se meu próximo for vítima de uma injustiça, de uma violência? Não seria natural
sair em sua defesa, mesmo tendo que recorrer às atitudes violentas? Se uma
cobra atacar meu filho e a única alternativa disponível no momento for matá-la,
não deveria fazê-lo?

O desapego de si também pode ser perigoso. Lembro-me das palavras de Jesus:


Sê-de pacíficos como as pombas, mas prudentes como as serpentes!

Então, é preciso cuidar, do coração, mas também dos pés, para não andar em
lugares perigosos. E da língua, para não espalhar o mal e desentendimentos. E
dos ouvidos, para não abrigar falsidades e preconceitos. E das mãos para não
abrir "caixas de pandoras". E, enfim, da cabeça, para agir como as serpentes.
Aliás, não é por acaso que o símbolo do kundalini é uma serpente ascendendo
sobre o topo da cabeça!

Diógenes, o grego
23/12/2008

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