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1 nouvos iatangiols ‘suc ExrticaDe 8.1 -INTRODUGAD Um activo intangivel é um activo no monetério que nde possui substéncia fisica, Esta ¢ uma area que em Portugal tem sido multe afectada pelo reconhecimento indevido de activos por diversas razdes, que véo desde a maquilhagem das contas até as consequéncias de projecios de investimento subsidiados, que tém levado muitas entidades a procederem a inclusao nos Activos Intangiveis de activos que 1nZo qualficam como tal. Outras vezes, poder’o quaiificar como activos, mas estarao sobreavaliados. Por vezes, a maior fonte de valor de uma organizagao assenta em elementos inlangivels que néo se encon- tram reflectides na contabilidade. & 0 caso das marcas préprias, da carteira de clientes, do know-how, etc. Alguns destes elementos, como, por exemplo, as marcas, se resultarem de aquisigdes, j& poderdo integrar o active. A comparabitidade das demonstragées financeiras entre diferentes entidades poderd ser signiticativamente afectada se uma das entidades desenvalver internamente os seus actives intangivels e se a outra os adquitir a teresiros, Ha, assim, alguma incooréncia quo urge solucionar. As pri ipais questdas que se colocam nesta area s8o as seguintes: — Que critério seguir para a capitalizagao de um determinado dispéncio ou para @ seu reconhecimento ime- diato como gasto do periocia? ~ Come se deve processar a amortizagao dos Activos Intangiveis? = Vomo identificar e tratar a imparidade de um Activo Intangivel? Nao trataremos neste capitulo do trespasse (goodwill), elemento normaimente muito significative do Activo Intanglvel, uma vez que 0 mesmo sera delalhadamente abordado no capitulo 10 ~ Participagses Financeiras e Consoliciagao de Contas. 8.2 - NORMATIVO APLICAVEL Relalivamente aos Actives intangivels, a CNC emitiu a NCRF 6, a qual tem por base a IAS 38 ~ Intangible Assets (Activos Intangiveis) Dada @ sua importancia, vanscreve-se a seguir a SIC 32 emitida pelo IASB @ adoptada na UE, a qual deve ser supletivamente aplicada no SNC por preancher uma lacuna na NCRF 6. STANDING INTERPRETATIONS COMMITTEE INTERPRETAQAO SIC 32 Activos Intangiveis ~ Custos com Wb Sites © paragrafo 11 da 1AS 1 (revista em 1997), Apre- sentagao de Demonstragées Financeiree, estipula que as demonstragoes tinanosiras nao devern ser deseritas como estando em conformidade com as Normas intemacionais de Contabilidade a menos ‘que se conformem com todos os requisites de cada Nora aplicével e de cada Interpretagéo aplicaval omitida pelo Standing Interpretations Commits. As viabilidade, definindo objectives ¢ especitica- interpretagdes do SIC nao se destinam a ser aplica- 08s, avaliando alternativas e escothendo prefe- das a itens imateriais. réncias, otorbnsia IAS 98, Asivos intangivois. ») Desenvolvimento de Aplicagoes @ da Inira-estiu- {ura ~ inclu’ a obtengdo de um nome de dominio, hein a compra e desenvolvimento de hardware & sor utiizado para vérios finalidades, tals como para promover @ publicitar os produtos e servigos de uma empresa, proporcionar servigos electrénicos @ ven- der produtos e servigos. Um Web site concebido para acesso intemo pode ser utlizado para armaze- nar poiticas da empresa e dados dos clientes, bem ‘como para procurar inforrag6es relevantes. 2 As fases de desenvolvimento de um Web site podem ser deseritas da seguinte forme: 2) Planeamento ~ inclu a realizagao de estudos de 1 Uma empresa pode incorrer em dispéndios interes com 0 desenvolvimento ¢ funcionamento do seu pidprio Web site para acesso interno ou extemo. Um Web site concebide para acesso externo pode 618 software operativo, a instalagao de aplicagdes desenvovidas eo teste de valores limite ©) Desenvolvimento da Concepgée Grafica ~ inotul ‘0 desenho do aspecio grafico das paginas Web. 4) Desenvolvimento de contetidos ~ inclul a cria 80, compra, preparagao e transferéncia de informagao, seja de natureza textual ou gratica, no Web site, antes da conclusdo do desenvol mento do Web site, Esta informagéo pode ser armazenada em bases de dados individuais integradas no (ou avedidas a partir do} Web site ou directamente codificada nas paginas Web. 3 Uma vez conciuido 0 desenvolvimento de um Web site, comega a fase do funcionamenio. Durante esta fase, uma empresa mantém @ aperteigoa as api cagoes, infra-estrutura, concepcao gréfica e con- teuido do Web site 4 ~ Ao contabiizar os dispéndios iniernos com desenvolvimento e funcionamento do Web site de ‘uma empresa para acesso interno ou externo, as ‘questdos a ter em conia séo as seguintes: a) se 0 Web site constitul um activo inlangivel getado internamente @ que esta suleito a03 requisitos da IAS 38; ¢ b) 0 tralamento contabilstico aprapriade a tals ais- péndios. 5 — Esta Interpretagao no se aplica a0 dispéndio ‘com a aquisi¢ao, desenvoiviments e funcionemento de hardware (p. ex. servidores Web, servidores de teste, servidores de produgao e ligabes & Internet) de um Web site. Tal dispéndio ¢ contabilizado segundo a 1AS 16. Além disso, quando uma entidade incorre em dispéndios com um fornecedor de servi -g0s da Inlemet que fealiza a hospedagem do Web site da mesma, 0 dispéndio 6 reconhecido como um gasto segundo o paragraio 78 da IAS! e a Estrutura Conceptual quando os sorvigos so racebidos 6 ~ AIAS 38 nao se aplica a actives intangiveis del dos por uma empresa para verda no decorrer rormal da actividade comercial (ver a IAS 2, Inventérios, © a IASA 11, Contratos ce Consirugao) nam a locacdes: Que caiam dentro do ambito da IAS 17, Locagdes {revista em 1897). Consequentemente, esta Interpreter ‘980 nao se aplica ao dispendio com o desenvolvimento ©u funcionamento de um Web site (ou software de Web site) para venda a cutra empresa. Quando um Web site & iocado nos termnos de uma locagéo opera- ional, 0 locadar apiica esta interpretacao, Quando um Web site é locado nos termos de uma locag&o finan- Coira, 0 lacador aplica esta Interpretagso apés 0 reco: niheeimente nical do activo locado Consenso 7-0 Web site de uma empresa que decorra da fase de desenvolvimenta © se destine ao acesso intorno ou externo consiitul um activo intangivel Gerado internaments e que asld sujeito aos roquisitos da IAS 38, 8 Urn Web site resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido come activo intangivel se, © apenas se, aldm de curnprir os requisitos gerais desoritos na IAS 38 pardgrafo 21 para reconhecimento e mensura- 0 inicial, uma enticade salsfizer 0s requisitas da 1AS 38 paragrafo 67. Em particular, uma entidade podera ‘er capacidade para satstazer 0 requisilo de demons trar de que forma o seu Web site ird gerar provavers benaticios econbmices fuluras de acordo com 0 parégralo 87 (d) da 1S 38 quando, por exemplo, 0 Web site tom capacidade para gerar réditos, in- cluindo récitos directos decortentes da disponibilza- (980 de um servigo dle encomendas. Uma entidade nao pode demonsitar de que forma un Web site, desen- volvide exclusiva basicamente para promogao © Publicidade dos seus produtos e servigos, iré gerar provaveis beneticlos ecanémices fuluros, pelo que todos os dispéndios com o desenvolvimento de tal Web site deverdo ser reconhecides come um gasto no momento em que forem incorridos, 9 Quaiquer dispéndio intemo com 0 desenvolvi- mento é funcionamento do Web site de uma entidade deve ser contabilizado em conformidade com alAS 38, Anatuteza de cada actividad que tenha gerado dis- péndio (por exemplo, formagzo de funcionérios @ manutencao do Web site) e a fase de desenvolvi- mento ou pésdesenvolvimento do Web site devern ser avaliadas para determinar o tratamento contabi- listico apropriaco (0 Apéncice desta Interpretagao pproporciona orientagao adicional), Por exemplo: a) a fase do Planoamento 6 semelhante em natu- reza a fase da pesquisa descrita nos pardgrafos 54-56 da IAS 88. O dispéndio incorrido nesta fase deve ser teconhecido como um gasto no ‘momento em que for incorricio, b) a fase do Desenvolvimento de Aplicagdes e da Infra-esteuture, a fase do Desenho Gratico © a fase do Desenvolvimento de Conteiidos, na medida em que 0 conteddo seja desenvohido para efeitos que nao seja a publicidade e promogao dos pro- tos € servigos de uma entidade, sao semelnan- tes em nalureza a fase de desenvolvimente des- cerita nos pardgraios $7-64 da IAS 38. O dispéndio incorrido nestas tases deve ser incluido no custo de um Web site reconhecido como activo intangt vel, em conformidade com o paragrafo 8 desta Interoretagao, quando 0 dispéndio puder ser directamente alribuido e for necessario para a criagdo, produgao ou preparagio do Web sito para que este seja capaz de funcionar da forma revista pala geréncia. Por exempio, 0 dispéndo com a aquisigao ou criagao de contatidos (que a0 publcitem @ promovam os prodkios @ sen gos de uma entidada) especiticamente destina- dos a um Web site, ou 0 dispéndio incorrido para 619 pormitir a utlizagao dos contevdos (por exempio, uma taxa para adquirir uma licenga de reprodu- (go) no Web site, deve ser incluido no custo de desenvolvimento quando esta condigéo for satis- {eita. Porém, em conformidade com o paragrato, ser reconhecide como um gasto ne momento, ‘em que for incorrido, a menos que cumpra os critérios de reconhecimento enunciados no pardgrafo 18 da IAS 38, 10 — Um Web site que seja reconhecide como 71 da IAS 38, 0 dispéncio com um item intangivel__activo intangivel nos termos do pardgrafo 8 desta «que inialmente tenna sido reconecido coma un nterpratagao deve ser mensurado apds o reconiveci- ‘gasto em demonetragées financeitas anteriores mento inicial aplicando os requisitos estipulados nos 1na0 deve ser reconhecido como parte do custo pardgrafos 72-87 da IAS 38. A melhor estimativa da de um activo intengivel numa data posterior {por vida uti do urn Web site deve ser curta exemplo, se 0s custos de um copyright estiverem totalmente amorizados @ 0 conteuide for posterior. mento cisponibiized num Heb st) Data de Elodcta: Esta Interpretacdo toma. ofcaz c) o dispéndio incorrido na tase de Desenvolvimento ern 25 de Margo ve 2002, Os ellos de adopgao desta de Contedidos, na medida em que 0 contetido jnjorpretagdo devem ser contabilizados com base nos Seja desenvolvido para publicitar @ promover OS equisitos de transigao enunciados na verséo da |AS 38 produlos @ servigos de uma entidade (por exem-gmitida em 1998. Por conseguinte, quando um Wet sie plo, fotogratias cigitais dos produtos), deve ser 49 cumprir os critérios de reconhecimento como reconhecide como um gasto quando incorrido em activo intangivel, mas ‘oi anteriormente reconhecido conformidadle com o paragrato 69 (c) da IAS 38. com active, o lem dave ser desreconhecico a data Por exemplo, €0 contabilizar 0 dispéndio com os de eficacia desta Interpretaggo. Quando um Web site servigos profissionais prestados para lirar 2S existe @ 0 dispéndio com o seu desenvolvimento cum: fotogratias digitais dos produtos de uma enti- pre as oritérias de reconhecimento como activo intan- dade e aperfeigoar a respectiva apresentagao, © givel, mas ndo estava previamente reconhecido como dispéndio deve ser reconhecide como um gasto activo, 0 activo intangivel nao deve ser reconhecido & a medida que os servigos profissionais vao data de eficdcia desta Interpretagao. Quando um sendo racebides durante 0 process endo Web sife exisie e 0 dispéncio com 0 seu desenvoWi- quando as fotografias dlgitais forem apresenta- mento cumpre os criérios de reconhecimento como das no Web site. activo intengivel, mas foi anteriormente reconhecido a fase de Funcionamento comecga quande 0 como activo e inicialmente mensurado pelo seu custo, desenvolvimento de um Web site estiver con- considera-se que a quanta inicialmente reconhecida cluido. O dispéndio incorrido nesta fase deve —_ foi devidamente determinada. Data de Consonso: Maio de 200 @ 8.3 - CAPITALIZACAG OU RECONHECIMENTO IMEDIATO COMO GASTO DO PERIODO 8.3.1 ~ Critérios para reconhecimento como activo intangivel © oritério mais importante a seguir é 8 veriticagao das condigbes constantes da definigao de um activo que nos 6 dada pela estrutura conceptual e que convém recordar: “Um activo € um recurso controlado pela entidade, como resultado de acontecimentes passedos, dos quais se espera que fiuam para a entidade beneficios econémicos futuros.” Para ser um activo intangivel, 0 dispéndio devera, entre outros requisites, originar beneficios econdmicos futuros para @ entidade e o custo do activo deve poder ser quantificado com fiabilidade. ‘As entidades possuem varios recursos intangivels: conecimentos técnicos, propriedade intelectual, conhe- cimento do mercado, implementagéo de novos processos ou sistemas, marcas, atc. Esses recursos compres” dem patentes, listas de clientes, programas de computador, lealdade dos cientes, quotas de mercado, ote. No entanto, nem todos eles cumprem os critérios da definigao de active intangivel, conforme a NCRF 6, Esses orité= vos sao: ~ identiicabilidade; = controle de um recurso; & = existéncia de beneficios econémicos futures. 620 i : Wentificabilidade ‘Segundo a NCRF 6, um activa salisfaz 0 critério de identificabiidade se: 0 activa é separavel (pode ser vendido, transterido, licenciado, alugaco ou trecado}, quer individualmente ‘quer em conjunto; ou 0 activo 6 proveniente de direitos contratuais au outros direitos tegais, independentemente de esses dirci- tos sere transferiveis ou separdvels da enfidade au de outros direitos e obrigagoes. Contralo CO contiolo de um activo ¢ deserito pela NCRF 6 como o poder que uma entidade tem de ober beneticios ‘econémicos futuros do recurso e puder também restringir 0 acesso de terceiros a esses beneficios, ANCRF 6 refere ainda que, normalmente, esse poder é dado por direitos legals. Na ausénoia destes, seré mais dificil demonstrar-se a existéncia de controle. Exemplos de controlo que advém de direitos legais sao patentes de medicamentos e marcas, ‘0 poscoal especializado e 2 lista da clientes ou a quola de mercado so exemplos apontadas pela NCRF 6 come situagBes de recursos intangiveis mas que ndo sae contratados: os empregados sao livres pare sairem da ~antidade ¢ os clientes poderao também trocar de fornecedor. Beneficios econémicos futuros Segundo a NORF 6, 08 beneficics econémicos futuros que fluem de um activo intangivel podem incluir 1édi tos da venda de produtos ou servigos, econornias de custos, cu outros beneticios resultantes do uso do activo pela entidade. so. No esquema seguinte evidencia-se 0 proceso de deciséo de capitalizagao ou n&o, partinds de um ro intangivel até se chegar a um activo intangivel 3. Copaz de gerar beneticios economicos. | futuros? Nao é um ‘ectlv intangivel ‘economicos futuros sejam = F— gerados? 5. Custo é iménsuravel com. grau de confianca? Roconhecido Dispéndios reconhacides camo gasto em anos anteriores ou no relato financelro intercalar no podem ser capitalizados em periodos subsequentes. 2rd decorrer das sequintes situac © reconhacimento de um active intangtvel pod aquisi¢ao separada, ~ aquisigao como parte de ura concentragao de actividades ompresatiais —troea de activo: — aquisigaio por meio de um subsidio do Governo, ~ activos intangiveis getados internamente 621 8.3.2 Aquisigdo separada Numa aquisigéo separada, os critérios de reconhacimento sd, narmalmente, cumprides. No entanto, os dis: péndios subsequentes a aquisi¢ao poderdc née cumprir os crtérios de reconhecimento. Por exemplo, se a enti: dade acquitir os trabalhos de pesquisa realizados por outra entidade, iré reconhecer como active intangivel e88e8 trabalhos adquiridos. No entanto, se prosseguir a pesquisa inlernamente, os gastos subsequentes, na fase de pesquisa, terao de ser reconhecidos como gastos do periodo, Transoteve-se abaixo uma pergunia sobre esta materia enderegaca & CNC e correspondente resposta publi cada no site da CNC (www.cne min-tinancas.pt), por ser de interesse geval Pergunta 4: Qual o tratamento contabillstico inerente aos dispéndios de consirugdo de um “web site” desenvolvide por entidade terceira? Resposta (em 3FEV2010); Os "web sites” pociem ser utilzacios para civersos fins, tails como promover e publicitar os produtos e ser- vigos de uma entidiade, proporcionar servicas elactiénicos e vender produtes @ servigos, Se 0 objective do ‘web site” for 0 de apenas promover e publicitar os produtos e servipos de uma enti= dade, 0 correspondente aispénctio deve ser reconhacido como gasto quando incortidlo, uma vez que n&o 6 expeciavel que fluam para 4 entidade beneticios econémicos que ultrapassem o periado contabilistico, ‘Se 0 “web site", para além dos aspectos publicitérios, constituir uma plataforma para a realizagdo de ven- das ‘on-line’, esperando-se, por conseguinte, que do seu uso fluam beneficlos econdmicos tuturos para @ entilace, entéo 0 seu custo poderd ser reconhecido come um activo inlangivel se se encontiarem reuni- das todas as condigdes previstas na NCRF 6 ~ Actives intangiveis, Sobre esta matéria, poderd também ser consultada a SIC 32, emitida pelo IASB ¢ adoptada na UE. 8.3.3 - Aquisig¢go como parte de uma concentragao de actividades empresariais Segundo a NCRF 6, numa concentragio de actividades empresariais, o adouirente reconhece um activo intangivel se o justo valor do activo puder ser flavelmente mensurado, independentemente de o aciivo ter sido ‘undo reconhecido pela adquirida antes da concentracdo de actividades empresariais. Por exemplo, uma ‘marca nao reconhecida pela adquirida por ndo ter resultado de aouisigdo. 8.3.4 - Troca de actives Na toca de activas, 0 aclivo intangivel recebido 6 também reconhecido, uma vez que os eritérios de reco Nhecimanto S40, normalmente, cumpridos. 8.3.5 ~ Aquisigao por meio de um subsidio do Governo Uma entidade pode obter actives intangiveis por meio de um subsidio do Governo, ou sem encargos ou alra- vés de uma retribuigéo nominal. Por exempio, direitos de aterragem em aeroportos, licengas para operer esta- (9628 de radio ou de toloviosio, etc. Neste caso, deve-se reconhecer 0 active intangivel 8.3.6 ~ Activos intangiveis gerados internamente 8.3.6.1 - Despesas com pesquisa Segundo 2 NCRF 6, pesquisa ¢ a investigagéo original e planeaca levada € efeito com a parspectiva de obter novos componente cientilicas au técnicos, Na fase de investigacao, nao existe qualquer descoberta, nem sabemos se algum dia ira existir (por exem= Plo, a pesquisa da vacina contra a sida), Assim, todas as despeses de invesiigaao deverdo ser levadas direc tamente a gastos do perfodo, por nao se encontrarem assegurados os beneficios econémicos futures. 622 8.3.6.2 Despesas com desenvolvimento Desenvolvimento, segundo a NCRF 6, € a aplicagao das descobertas derivadas dla pesquisa ou de outros conhecimentos a um plano ou concepeo para a produgo de materiais, mecanismos, aparaihos, processes, sistemas ou servicas novos ou substancialmente melhorados, antes do inicio da produgdo comercial ou uso. Na fase de desenvolvimento, a empresa superou jé a fase de pesquisa, encontrando-se om curso © desen- volvimento, 0 qual inclu — a concapgtio, constiugao @ teste de protétipos e modelos, ferramentas, moles, fabrica-pilcto, ete; —a realizagao de estudos de mercado; ~ 0 pstudo da viabilidade econémico-financeira do projecto. ~ a obteneao de recursos financeitos ~ete. Caso a viabilidede técnica esteja assegurada, oxistam estudos de mercado que demonstram 2 aceltagtio do produto, a empresa pretend langar 0 produto e tenha 0s recursos para iss0 (financeiros ¢ outros) e o estudo de Viabilidade econdmica demonstrar a rentabilidade do proxecto, os cispéndios terao de ser capitalizados. Para tal, toma-se necessério que os custos possam ser quantificados com fiabilidade, De acordo com a NCRF 6, @ ‘empresa, ao proceder @ capitalizacao, devera demonstra a) a viabilidade técnica de concluir 0 activo intangive! a fim de que esteja disponivel para uso ou venda; b) a inlengéo de concluir 0 activo intangivel e usd-o ou vendéto; ©) a sua capacidade de usar ou vender o activo intangivel; 4d) como 0 activo intangivel gerard provaveis boneficios econdmices futuros. Entre outras coisas, a empresa deve demonstier a existéncia de um mercado para a produgéo do activo intangivel ou do préprio activo intangivel ou, se for para ser usado internamente, a ullidade co active intengive’; 8) a disponibilidade de adequados recursos técnicos, finanosiros outros para completar o desenvolv- mento @ de usar ou vender 0 activo intangivel; @ 4) a sua capacidade de mensurar com fiablidade © dispéndio atibuivel ao activo intangivel durante o seu desenvolvimento. Enquanto as condigées acima ndio se veriticarem, os dispéndios realizados terao de ser reconhecidos como gastos do periodo. De notar que, quando sulbsequentomente se cumprirem as condigdes para capitalizagao, 0s gastos reconhecidos em perodos anteriores ngo poder ser reclassificados pare o activo (uma vez gastos, sem- pre gastos); apenas os dispéndios subsequentes seréo objecto de capitalizagao. Trata-se de uma regra que poderd ser fortemiente contestada pelos gestores, até porque, em determinadas indistrias, por exemplo, no sec tot farmacautico, muitas vezes, quando 0 projecto qualitica para reconhecimanta, os dispéndios subsaquentes serdo de montantes irtisérios. 8.3.6.3 ~ Reconhecimento imediato como gasto Segundo a NCRF 6, o goodwill gerado internamente, as mercas getadas internamente, cabegalhos, titulo de publicagées, listas de clientes ¢ elementos substanciaimente semelhantes no devem ser reconhecidos como actives intangiveis. ‘Alem disso, nos termos da NCRF 6, despesas com constituigae de empresas ou aumentos de capital nao devem integrar 08 actives intangiveis, No entanto, os dispéndios relacionados com operacées de capital pro- rio, por exemplo, na constituigdo de empresas Ou em aumentos Ge capital social devem ser contabilizados directamente nos capitais préprios. ANCRF 6 fomece-nos os seguintes exemplos de dispéndios que devem ser levados directamente ao resu- tado liquide do periado: = desposas de arranque (start-up costs) ~ custos de introdugao de novos produtos ou servigos: = tormagao; 623 ~ custos de condugao de negocios em novas focalizagdes ou com nova classe de clientes; = publicidade e actividades promocionais, @ — dispéndios com a mudanga de lacal ou reorganizago de parte ou da totalidade de uma entidade, Os dispéndios com formagsa e com publicidade geram, nommaimente, benelicios econémioos futures. No entanto, a entidade nao possui controlo sobre © pessoal ou os clientes (ou potenciais clientes) e, por outro lado, do consegue determinar com fiabilidade os beneficios econémicos futuros, polo que ndo pode capitalizar os roloridos dispéndios, Deve-se salientar que, pelo menos, alguns dos dispéndios acima indicados poderao sor indispensaveis @ methoria da rentabilidade da entidade ou, 26 mesmo, para garanlir a sua continuidade operacional. O facto de as fegias contabilisticas nao permitirom @ capitalizagdo destes dispéndios nao esta assim relacionado com @ apreciagao dos aclos dos gesiores, mas sim, com a adopgdo de uma atitude de prudéncia, por um lado, @ com a impossibilidade de quantiicagao dos benelicios econdmicos fuluros, por outro. 8.4—MENSURAGAO INICIAL DOS ACTIVOS INTANGIVEIS ‘Amensuracao inicial de um active intangivel sera efectuada pelo seu custo. 8.4.1 —Activos intangiveis adquiridos separadamente CO custo de um active intangivel adquiride separadamente inclui o prego de compra, mais os custos directa: mente atriauivels de preparagao do active para o seu uso pretendido. ANCAF 6 fomnece-nes 0s saguintes exemplos de custos directamente atribuiveis: — custos de beneficios de empregados @ honoréiios dlrectamente resultantes de levar 0 activo & sua condi- (eo de funcionamento; = custos de testes para concluir se 0 activo funciona correctamente. Caso 0 pagamento do prego ce compra seja diferido, para além do prazo normal de crédito, 0 seu custo @ 0 equivalente ao preco a dinhelro. O excedente (juros) 6 contabilizado na conta 281 ~ Gastos a reconhecer, sendo reconhecico como gasto de juros durante 0 period do crédito, a ndo ser que seja capitalizado, de acordo com b tratamento de capitalizagao permitide ra NCRF 10 ~ Custos de Empréstimos Obtidos. 8.4.2 ~ Activo intangivel adquirido no Ambito de uma concentragao de actividades empresariais Caso 0 activo intangivel seja adquitide numa concentragéo de actividades empresariais, 0 seu custo inicial corresponderd ao justo valor na dats da concentragao empresarial 8.4.3 - Troca de activos Na troca de actives ndo monetérios, © custo do activo intangivel seré 0 seu justo velor, a menos que a tran- sacgao carega de substncia comercial ou nem o justo valor do activo recebido nem o justo valor do activo cedido sejam fiavelmente mensurdveis. Nesse caso, 0 custo do activo recebido sera o valor contabilistico do active cedido. 8.4.4 - Aquisigao por meio de um subsidio do Governo Quando um activo intangivel 6 adquiride por meio de um subsidio ca Governo livre de encarges, ou por uma retribuigao nominal, de acordo com a NCRF 22, a entidade pode optar entre a mensuragao inicial pelo justo valor, quer do activo intangivel quer do subsidio, ou pela mensuragéo inicial pelo valor nominal, © qual incluré 08 dispéndios necessérios para preparar 0 active para o seu uso pretendido. Esses dispéndios corresponderéo apenas aqueles directamente associades ao projecto i.¢., dispéndios inorementais. ‘Os eubsidios do Governo relacionados com activos intangiveis padem incluir. direitos de aterragern em aero portos, licengas para expiorar telecomunicagbes, para operar radios ou televisdes, para taxis, eto Existindo a opgao entre a contabilizaco pelo justo valor ou pelo valor nominal, a comparabilidade das demonstragbes financeiras fica afectada, pelo que deverd ser ponderada a oliminagao desta opgao. 628 8.4.5 ~ Activos intangivets gerados interamente Segundo a NCAF 6, 0 custo de um activo intangivel gerado internamente correspande a soma dos dispén dios desde a data em que se cumprem os oritérios ce reconhecimento, uma ver que € proibida a reposigéo de dispéndios anteriomente reconhecidos como gastos 0s dispéndios que poderdo ser capitalizados incluom apenas os custos abaixo indicados © quo sejam direc: tamente airibulveis ao projecto: ~ custos de materiais ¢ servigos usados ou consumidos; ~ custos dos beneficios dos empregados; ~ taxas do registo de direitos legais; amortizagao de patentes e licences. Nao poderda ser capitalizados: = dispéndios comerciais, de administragao @ gerais, excepto se for possivel demonstrar que se relacionam directamente com a preparagao do active para uso; ineficiéncias e perdas operacionals inicials até 0 active alingir a desempenho planeano; & = dispéndios com formacao do pessoal para utlizar 0 activo. 8.5 - MENSURAGAO SUBSEQUENTE AO RECONHECIMENTO INICIAL ‘A mensuragéo subsequente ao reconhacimento inicial poderd ser efectuada pelo modelo do custo ou pelo modelo de revalorizagao. No entanto, 0 modeto de revalorizagao implica a existéncia de um mercado activo. ‘Segundo @ NORF 6, um mercado activo é um mercado no qual se verifiquem todas as condicSes seguintes: @) a8 itens negociados no mercado sejem homagéneos; bv) compradores e vandadores dispostos a negociar podem ser encontrados a qualquer momento; & ©) 08 pregos estio disponiveis ao pubblico. ANCRF 6 procura limitar as reavaliagdes ce actives intangivels, uma vez que se enlende que, normalmente, nao existe um mercado activo para activos intangiveis. Modelo do custo ‘Apés 0 reconhecimento inical, 0 activo intangivel é regislado pelo seu custo, menos amorlizagdes acumula- ‘das (apenas para actives intanglvets com vida finita) ¢ perdas acumuladas por imparidade, se existrem Modelo de revatorizagdo AApés 0 reconhecimento inital, o active intangivelé registado por um valor reavaliad que 6 o seu justo valor @ data da reavaliagao, menos amortizagGes acumuladas subsequentes (apenas para activos intangiveis com vida finita) @ perdas por imparidade acurnuladas subsequentes, se existrem, ANNORF 6 requer @ detorminaco do justo valor com referencia a um mercado activo. Em lida, argumentousse que, no que so refere aos passes dos jogadotos de futebol, existria um mercado activo, pelo que se podaria adoptar o justo valor na valorizagao dos passes dos jogadores. Essa pretensao foi no entanto negada, ur»ra vez que os elementos transaccionados no 840 homogeneos Refere ainda a NCRF 6 que as reavaliagdes devem ser feitas com regularidade suficiente, de forma que a uantia registada no dilira materialmente da que seria determinada pelo uso do justo valor a data do balango De notar que a mensuragéo subsequente pelo juste valor deverd ser aplicada a todas 03 actives da mesma classe, a menos que nao exista um mercado activo para esses activos. © aumento do activo pela reavaliagao deve ser levado aos capitais préprios. No entanto, caso tenham sido reconhecidlas pardas em anos anteriores, o ganho 6 considerado rendimento do periodo até ao montante des- 528 perclas, sondo 0 excedente levado ao capital préprio. Em caso de dimincigao, 0 montante da redugao é levado em primeiro lugar a excedente de revalerizagto, Caso exista. O remanescente (ou em caso de inexisténcia de excedente de revalorizagao), sera levado directa- ‘mente aos gastos do perioco ee 625 8.6 - AMORTIZAGAD © actos intangivois devom ser clessiticads em dois tipo actvosintangjveis com vida tite: & activos intangiveis com vida indetinide No primeira caso, ¢ estinado um harizante temporal de consumo de beneffcios econémicos do active, pelo ue 0 activo deve ser amorizaco por esse perioco (vida util fnta). No Segundo caso, ndo & delorrninade ums Gata-linite para consume de benelicas econémicos tutucs, por exemplo, uma marca de prestigi ve an pro duto estavel. Em consequencia, nao se procede amorlizagao do activo, embora se tenna de realizar ow anusl de imparidade, para além do se tor de rever anualmante se permanace vada a classiicagao do active Como um activo com vida indefinica 8.6.1 ~ Activos intangiveis com vida stil finita Amartizagao A quantia sujeita a emortizagéio deve corresponder 20 custo ou outro valor substitute do custo, menos o valor residual do activo, Assume-se, normsimente, quo o valor residual de um activa intangivel @ zer0, a menos que () haja um compromisso de terceiros para comprar o activo no final da sua vida ull, ou (i) haja um mereado setivo para 0 activo & 0 valor residual possa ser determinado com referéncia a esse morcado © seja provavel ue tal mercado exista no final da sua vida ch fA amortizacao de um Activo Intangivel com vida til fina deve ser efectuada de acordo com 0 modelo de Consumo dos beneficios econdmicos. Assim, 0 método da linha recta poderd, em certos casos, no ser 0 mals abropriaco. No entanto, a NCRF 6 refere que deve sor usado 0 método da linha recta quando o modelo de oon. sumo de beneficios no puder ser determinado Nas amortizagées, dovemos ter em conta a adequada correlago dos gaslos com os rendimentos no que se tefere & escotha do método a adoptar e o periodo: esperaco de beneticios para a entidade, no que se retere ao period de amortizagao a seguir. Ver no ponto 6.6.3 do cepituls 6, informagao detaihada sobre os varios Mmétodos de depreciagdio/amortizagao. Revisio do periodo de amortizacao e do método de amortizagao Segundo @ NCRF 6, ¢ periodo de amortizagto © 0 metodo de amortizagdo dever ser revistos, pelo menos, no final de cada ano financeito. Se a vida Wil esperada do activo for significativamente diferente das estimatvas anteriores, © periodo de amorlizagao deve ser altered. Se tiver havido uma alteragao significativa no modelo esperacio de beneficios econémicos do active, o método de amortizagéio deve ser alterado para reflectir 0 modelo aiterado, Tals alteragoes dover éer traladas come alteragdes de estimativas contabilsticas, segundo a NCRF 4, pelo quo apenas afectam as amorizagdes do periode cortente e dos poriodos futuros (aplicagao prospectiva). Imparidade Felativamente aos actlvos intangivois com vida atl finita, apenas se efectua teste de imparidade quando existirem indicagses de imparidade, Normaimente, no exercicio em que ocorre o dispéndio e se procede & capitalizacéo, 6 apreciado o potencial {uturo co dispéndio originar beneticios econémicos futuros. No entanto, subsequentemonte, nada se fas, prose dendo-se, de forma automatica, & emorlizegao do activo pelo periodo previamente determinado, Consideromos um projecto de desenvolvimento de um pradulo que, por cumprir os requisitos da NCRE 6, fl capitaizado para amortizagao em trés ans, No entanto, durante o segundo ano, a Adminisiragao decidiu que ja nao ria proceder ao langamento do produto. Verifica-se aqui a imparidade total do activo, uma vez quo olo jd néo Wraré Deneficios econémicos tuturos para a entidade, logo, jé nao qualifica como activo, Assim, o valor do custo ainda n&o amortizaco (neste caso, um tergo) deverd ser objecto de uma perda por imparidade, sendo assim o montante do active reduzido a zero, Sempre que, a0 reavaliarmos a vida dtl de um activo intangivel, concluimos que o mesmo passa é ter vida finite om vez de indefinida, esta alteragao constitui um indicador de imparidade, pelo que tera de ser determi nado o seu valor recuperavel 626

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