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Sve E. Meet Universidade de Sao Paulo ' Escola de Engenharia de Sao Carlos Departamento de Geotecnia Projeto de Fundacoes Volume | José Carlos Angelo Cintra # José Henrique Albiero a Fan a 5 novembro de 1998 105 FPP PSF rrrrrr PrP 1 le al a el al ol a ee UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SAO CARLOS DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA PROJETO DE FUNDACOES VOLUME I Jost CARLOS ANGELO CINTRA JOSE HENRIQUE ALBIERO SAO CARLOS, NOVEMBRO/1998 j APRESENTACAO Esta publicagao tem 0 objetivo inico de servir de de material de apoio 4s aulas de exercicios da disciplina graduacgao SGS-105 - FUNDACGES, ministrada na Escola de Engenha- xia de So Carlos-usP. © texto est4 dividido em trés capitulos distintos -sapatas, estacas e tubulées - contendo exercicios no final de cada capitulo. Neste volume, so enfocados apenas os aspectos re ferentes ao dimensionamento geométrico dos elementos de funda go, abrindo-se a possibilidade para a publicagio do cAlculo estrutural de fundagdes em um 29 volume. Agradecemos ao Prof. Mounir Khalil El Debs pela revisdo e sugestdes, a Maristela Aparecida Zotesso e Thereza Gia como Crnkowics pela datilografia e a Antonio Claret Carriel pe- los desenhos. S30 Carlos, margo de 1984 Os Autores 7 UNIDADES Estamos vivendo uma &poca de transicdo, ao pas- sarmos do MKS Pratico para o Sistema Internacional de Unidades, Enquanto os profissionais ainda continuam utilizando o MKS Pra- tico, os trabalhos e publicagées mais recentes na area de Meca- nica dos Solos e Fundagées j4 trazem as unidades no SI. Por isso, abaixo citamos as unidades usuais em 7 Fundagées nos dois sistemas e, aproximando o valor da acelera~ - gdo da gravidade para gq = 10 m/s”, mostramos alqumas relacdes fteis. - UNIDADES USUAIS EM FUNDAGOES Grandeza MKS Prdtico st massa koet | koet forca | kof 6 tf N ~ tensdo | Kofvemt @ tt7mt | N/m? ~ massa especifica tym? tym? - peso especitico ttm? N/m? - Obs : 1 N/m? = 4Pa (pascal) ~ RELACOES UTEIS forca Tkgf = 10N Ee 1th = 10 kN tensdo TA7m? = 10 kN7m™ 4 kgf/em? = 0,1 MN/m? peso especifico - 1 tfsm* = 40 kN/m? - onde k € 0 prefixo kilo (10%) eM 6 © prefixo mega (10%) eee I. PROJETO DE FUNDACOES POR SAPATAS 1. Intredugao Neste capitulo vamos tratar apenas de como estabe lecer as dimensdes em planta dos varios tipos de sapatas de fun dagio. Para isso, vamos considerar que sejam conhecidas: a ta~ xa de trabalho do sole (3), as cargas da estrutura, as secdes e a locagao dos pilares. Lembramos que a determinacdo da taxa de trabalho, em cada projeto, envolve o conhecimento do perfil do subsolo, dos parametros de resisténcia e deformabilidade das camadas, dos recalques admissiveis para a estrutura e, inclusive, da pro fundidade e das préprias dimensdes das sapatas. Esta determina go pode ser feita através de formulas teéricas, provas de car- ga sobre placa e correlagées empiricas. "No caso de néo haver diivida sobre as propriedades do solo, conhecidas com seguranca, como resultado da experiéncia ou fruto de sondagens", a NB-51/ 1978 (Projeto e Execugo de Fundacées) apresenta uma tabela de pressées admissiveis para varios tipos de solo. 2. Pilares Centrais Isolados Consideremos inicialmente o caso mais simples: um pilar retangular (de dimensdes b x £) que transmite uma carga vertical P A fundagdo. Quanto & locacdo em planta, é intuitivo que o centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pilar. A area A da sapata sera P/s, majorada de um coe ficiente que leve em conta o peso proprio da sapata. Este coe- ficiente deve ser 1,05 no caso de sapatas flexiveis ou 1,10 se a sapata for rigida. Ent&o, no caso de uma sapata rigida, vor exemplo, temos: 1,10 P . o A= p As dimensdes Be L da sapata 8&0 escolhidas de modo a resul- tar um dimensionamento econdmi- co, Isso ger. imente ocorre quando os balancos em relagao As faces do pilar so —iguais (Fig. 1), pois desta forma a secao de armadura resulta apro- ximadamente a mesma nos dois sentidos. Entao: B=b+ 2x L= 2+ 2x Portanto: L-3=2-b Fig.1+Sapata de pilar central Assim, obtemos um sistema de e~ quagdes: Eee Ea L-Bet-b cuja solugao pode ser encontrada facilmente por tentativas, pro curando-se dois lados L e B cujo produto 6 Ae cuja diferenca & igual & diferenga dos lados do lar. Finalmente, realizados os cAlculos, devemos dese- nhar a sapata na planta dos pilares, na devida escala, contandc todas as dimensdes. Observacées 13) Se o pilar for quadrado, logicaménte sera um caso particu- lar do que foi tratado. Teremos, simplismente, uma sapata quadrada com dimensdes B= 1 = \/A 22) As dimensées B e L da sapata deverao ser consideradas como maltiplas de 5 cm. 32) Deve-se respeitar uma dimensdo minima; geralmente da ordem de 0,60 m em pequenas construgées e de 0,80 a 1,00 m em | aI edi ficios. | | 4°) muitos profissionais nao levam em conta o peso préprio no a cAlculo da area da sapata, alegando que isto esta dentro a das imprecisdesda estimativa do valor de 7. Entretanto, a ~ NB-51/1978 prescreve a inclusao do peso préprio dos elemen - tos estruturai’s de fundacao. 5°) No caso de fundagées adjacentes apoiadas em cotas diferen- - tes, a NB-51/1978 estabelece que uma reta passando —_velos bordes deve fazer, com a vertical, um Angulo a que devende- o r& da natureza do terreno, variando entre 60° para solos e a 30° para rochas (Fig. 2). A fundacdo situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar. | a 1 eS 1 Figura 2 : Sopatas em cotas diferentes Em alguns casos, 6 interessante uniformizar os recalques di mensionando-se as sapatas com tensdes diferentes. 3. Pilares Préximos 7 Quando a proximidade de pilares adjacentes invia- : biliza a adog&o de sapatas isoladas, devido a superposi¢ao das 7 Areas, deve-se projetar uma finica sapata, chamada de sapata as- sociada, sendo necess4ria a introdugdo de uma viga central de interligagio dos pilares (viga de rigidez) para que a — sapata trabalhe com tensdo constante. Sejam, entdo, P, e P, as cargas de dois pila~ res. préximos (Fig. 3): A Grea da sapata sera: 8 1,10 (P+ P,) 7 peace EE o sendo necessArio que o centro de carga coincida como cen~ tro de gravidade da sapata. Portanto, ll Na escolha das dimensdes B Puan L da sapata @ diffcil a fixa~ view g&o de um critério econdmico. Uma recomendagao seria a te: : } tativa de se obter trés balan gos iguais, restando um deles Figura 3: Sapato associado Menor do que os outros. © lado L da sapata associada deve ser paralelo ao eixo de viga de rigidez, enquanto que o lado B, sempre que possivel, de ve ser perpendicular, evitando-se a torgdo na viga. 4, Pilares de Divisa Quando © pilar se situa junto 4 divisa do terre~ no, nao se pode avangar com a sapata no terreno vizinho, 0 que torna a sapata excéntrica em relagio ao pilar. Ent&o, & neces~ sario 0 emprego de uma viga alavanca (ou de equilibrio) ligada a outro pilar para absorver o momento proveniente da excentrici dade e (Fig. 4). pip p) + Os | a +s, —__+ Rs Figura 4 + Sapata de divisa com viga alavanca Tomando-se os momentos em relagao ao ponto-de apli cago da carga P,, obtemos a reagao na sapata de divisa onde s 6 a distancia entre os centros de gravidade dos pilares. Entretanto, o valor da excentricidade e depende do lado B, que é uma das dimensdes procuradas: By ob e-2-1-¢ 2 2 onde £ é uma folga necessaria para acomodar a tabua de fSrma, geralmente da ordem de 2,5 cm. Ent&o, como o niimero de incdgnitas é maior que o niimero de equagdes, o problema deve ser resolvido por tentati- vas, adotando-se um valor para uma das incégnitas. Como neces sariamente teremos R, > P, é mais facil prever a ordem ae grandeza de R, que nos casos correntes se situa em torno de 208 maior que P). Assim, adotamos como primeira tentativa RY = 1,20 Py e dai, Na escolha dos lados, recomendamos o critério de! L = 1,5 B, embora alguns profissionais adotem L = 2,0 a 2,5 B. Portanto, Finalmente, encontramos a excentricidade Bt est. 2 © que permite calcular a reagéo Se a reaco calculada R} for aproximadamente i- gual & reagdo estimada R} (aceita-se uma diferenga de até 10%: RL=R t os Rj), podemos considerar © ciclo como encerrado. Assim, teremos os valores reai: restando apenas encontrar a outra dimensdo da sapata. Para is- a, ‘so, 1,10 Ry e o Caso contrario, é necessario repetir o ciclo ite rativo do dimensionamento. Na maioria dos casos, a viga alavanca é ligada a um pilar central conforme mostra a Fig. 4. Ent& a carga P, so fre um alivio de ap = R)- Py Porém, no dimensionamento da sapata central, va- mos considerar, a favor da seguranga, apenas a metade desse ali vio, o que se justifica pela parcela de carga acidental que po- de nao estar atuando. Entao: p,-+ op 2 Utilizando o critério de balangos iguais, obtemos as dimensdes By e Ly. Mas, se n&o houver um pilar central disponivel pa ra ligar a viga alavanca, é necessario o emprego de um bloco de contrapeso ou até mesmo de estacas de tracao para absorver = 0 também nao € raro ocorrer que mais de uma viga alavanca es- tejam ligadas a um mesmo pilar central (Fig. 6). Neste ca- so, 0 dimensionamento de cada'sapata de divisa é feito inde- pendentemente, obtendo-se um alivio para cada uma delas. No pilar central, considera-se a metade da soma dos alivios. te piviea cs Figura 6 : Duas sapatas de divisas alavancadas em um mesmo pilar central 4.1 - Sapata Associada na Divisa Se o pilar da divisa, entretanto, estiver préxi- mo do pilar central, pode ser mais interessante a adogao de uma sapata associada do que a utilizagao de viga alavanca. Ha dois casos. a analisar: alivio. Neste caso, devemos considerar o alivio integral,ob mente. Observaces: 1%) £ comum acontecer que o eixo da viga alavanca nao seja nor- mal 4 divisa do terreno. Neste caso, 0 dimensionamento é semelhante ao anterior devendo-se tomar os sequintes cuida dos adicionais (Fig. 5): a. o centro de gravidade da sapata de divisa deve estar so- bre o eixo da viga alavanca, b. as faces laterais (no sentido da menor dimensao) da sapa ta da divisa devem ser paralelas ao eixo da viga alavan- ca para evitar a introduc&o de momento de torgao signifi, cativo na viga. Além disso, nos calculos & conveniente tomar as cotas como projegdes na diregdo normal & divisa. Le t., Re Figura 5 + Sapata de divisa esconso 4 4 4 4 4 A a A 4 A 4 A A x a x ' 5, Pilar no Alinhamento Estando o pilar situado junto ao alinhamento da calgada permite-se ge ralmente um avango de até 1,00 m para execu AL inane go da sapata (Fig.9). Este avango, —_ toda~ via, nfo deve ser LLL ee RRR eR RD maior do que 2/3 da largura de calgada. M Recomendamos, entre- tanto, que se consul- te © cddigo de obras i do municipio. A peneeny A sapata deve ser dimensionada com ba- i cocaine langos iguais mas, 4 Se necessario, — po- A de-se alterar ligeira A mente este critério. A Figura 9 : Sapata no alinhamento 4 6. Pilares "Especiais" 4 4 Consideramos como "especiais" os pilares que nao apresentam a forma retangular. Por exemplo, um caso comum & o de pilar em L (Fig. 10). No dimensionamento da sapa- ta, devemos inicialmente consi_ derar um pilar retangular "equi valente", de tal modo que: te- nha o mesmo centro de gravida~ de e o pilar real fique "ins- erito" no retangulo. A par- tir daf, utilizamos 0 crité- rio de balangos iguais. 19) Se o pilar da divisa tem carga menor, a coincidéncia do cen tro de gravidade da sapata como centro de carga 6 obtida impondo-se o valor de L igual ao dobro da distancia =x do centro de carga 4 divisa, como mostra a Fig. 7. Portanto, conhecido L, teremos: oes co ~_ a BZ - B 5 a 1,10 (P, +P) a x onde A = a fj} Lax —______-__| Figura 7 - Sapoto associade na diviso 29) Se o pilar da divisa tem carga maior, a imposigao de coinci dir o centro de gravidade da sapata com o centro de carga implica a adogao de uma forma trapezoidal (Fig. 8). Fixando-se 0 va~ lor L, por exemplo a distancia da divisa até 2,5 cmalém = da face do pilar P, , de monstra-se que: 2h (3X - 1) LoL e daf, vem que: p, = A - 5. L 2 Figura 8 ~ Sapata associoda trapezoidal Obs.: Este dimensionamento 6 valido para 3, para que © bloco tenha rigidez apreciavel em relagéo a dois — eixos ortogonais. Poder ser empregado um niimero de estacas n < 3 (duas ow uma estaca) desde que exista algum elemento estrutural que confira uma rigidez adicional na diregdo mais fraca, como por exemplo, uma viga baldrame ou uma viga alavanca (Fig. ww. Quanto maior o nfmero de estacas, maior ser& o custo do blo co. Entdo, 6 conveniente evitar blocos com mais de 5 ou 6 estacas com a adogéo de duas cargas de trabalho: uma para as cargas leves e a outra para as cargas pesadas. Isto ocor re quando o projeto apresenta uma variagdo muito ampla nas cargas dos pilares. Num mesmo bloco, todavia, utilizam-se estacas com mesma car, ga de trabalho. | | | II. PROJETO DE FUNDAGOES POR_SS'TACAS 1. Introdugdo Neste capitulo, trataremos exclusivamente da de terminagao do nimero necess4rio de estacas para transferir a carga vertical P de um pilar para 0 solo e a respectiva configu ragao do bloco de capeamento. Nao sera discutida a escolha do tipo de estaca,que @ baseada em fatores técnicos e econémicos, e nem a determinagdo do comprimento das estacas, que depende principalmente do per- fil do subsolo e suas respectivas caracteristicas geotécnicas. 2. Carga de Trabalho de Projeto Para cada estaca, temos uma carga nominal refe- rente ao elemento estrutural, isto 6, levando em conta apenas a secdo transversal e a resisténcia 4 compressdo do material da estaca. Assim, o Quadro 1 da pagina 24 mostra que para = uma mesma "marca" de estaca esta carga nominal varia como diame- tro; enquanto que para um mesmo diametro cada "marca" ou tipo de estaca apresenta uma carga nominal diferente. Na pratica, considera-se geralmente esta carga nc minal como sendo a prépria carga de trabalho do conjunto esta ca-solo e emprega-se um comprimento adequado para a estaca, ob- tendo-se assim uma resisténcia compativel para a ligagao esta~ ca-solo. Ent&o, apés a escolha do tipo da estaca, 0 passo se~ guinte & adotar a carga de trabalho, dentre as varias disponi- veis, a ser utilizada no projeto. Para isso, calcula-se a carga média de todos os, ) e divide-se por 3 para que boa parte dos blocos sbilidade e rigi pilares (Pypy) tenham 3 estacas, pois estes blocos tem boa e: dez e sao econémicos. Portant -18- gées de ancoragem da armadura. Ent& Na Figura 13 mostramos as configuragées mais usu ais de bloco de capeamento para pilares centrais isolados. A oO Oo Oo 0° 10 © le Z ay O_O o.0 0.00 oO me SO Ondll = woo = 0° Figura 13 : Blocos de pilares centrais isolados 5. Pilares de Divisa No caso de pilares situa- dos junto 4 divisa do ter- reno, mais uma condigao deve ser respeitada: devi- (aiemn ieee do 4s dimensdes do eguipa- 1 mento de execugao ou de oO Q O cravagao (bate-estacas) ,as estacas sé podem ser insta oivisR ladas a uma distancia mini a ee ma a da divisa (Fig. 14),a a f a igura YGncia_g da divisa qual depende das caracte- a0 eixo da estaca t risticas do equipamento e do diametro da estaca (Qua dro 1). © [O] O a 2 a a ak _ a is B a a. Figura 41: Bhoco com uma ou duas e i7cas 4. Dimensdes do Bloco Calculado o nfimero de estacas, deve-se fazer = & distribuig&o em planta. A situagao ideal @ sempre aquela en que o centro de gravidade das estacas coincide com o centro de carga. i { Quanto ao espagamento.d entre os eixos das estacas, recomen~ da-se que seja igual a 2,5 ver zes 0 diadmetro no caso de cas pré-moldadas, e igual,a vezes o diametro no caso EBA | - ” LEZ e ais, = 60 cm? O © ¢ 3 A distancia ¢ entre 0 €. sora estaca e a face dob a Si 6 Figura 12 + Dimensdes do bloco ; £ importante lembrar que o centro de gravidade das estacas deve estar sobre o eixo da viga alavanca. © alfvio no pilar central continua sendo : oP = R) - Py | A metade dele deve ser considerada no célculo do | bloco do pilar interno Figura {6 + Fundagdo por estacas de um pilar de divisa Observag Na pratica, este processo de cAlculo é geralmente utilizado apenas quando se tem mais de 4 estacas na divisa, re- sultanto uma excentricidade significativa. Na divisa, até um niimero de quatro, as estacas s4o colocadas alinhadas para que se tenha uma excentricidade a menor possivel. Na Figura 15 sdo mostradas as configuragées usuais de blocos situados junto a divisas. oO oO 0 a 0 6 0 0 070 0 Figuro 15: Blocos de pilores de divisa Também no projeto de fundagdes por estacas, quan do se tem pilar situado junto 4 divisa do terreno, a excentri- cidade resultante exige.o emprego de viga~alavanca ou de equi- librio (Fig. 16). © processo de calculo é semelhante ao caso de sa patas, com a simplicidade de que a excentricidade @ conhecida e, portanto, o problema na exige solugio por tentativas. Para a determinagdo do niimero de estacas para a fundagdo de um pilar de divisa, calcula-se inicialmente a rea~ eGo Rj no bloco, que @ igual a: sendo a excentricidade e calculada por e=a-2-£ (paraa >) Entdo, o nfimero de estacas do bloco da divisa se - - 22 - ie ' - 7. Pilar de Alinhamento i No caso de pilar no alinhamento, a recomendagao & as a mesma vista no projeto de sapatas. ~ Portanto, pode-se avangar 0 bloco até 1,00 m_ pa- f ra execugaéo de fundagdo por estacas. | ; 8. Reformulagio de Blocos* | - Quando uma das estacas de um bloco nao pode ser | _ aproveitada, o bloco tem que ser reformulado. A reformulagdode | 7 ve atender As seguintes condigées: | - manter 0 centro de gravidade ou, no caso de néo ser manti do, verificar a carga na estaca mais carregada; | a b. manter o espagamento minimo entre estacas aproveitadas de | 2,5 D (pré-moldada), porém sempre acima de 60 cm no blo- | ~ co reformulado; | . c. manter a dist@ncia minima de 1,5 D entre qualquer estaca r nao aproveitada e uma nova que a substituira, porém sem | 7 pre acima de 30 cm; ~ d. na reformulagao nao devem ser misturadas segdes diferen- tes de estacas, salvo em casos especiais que necessitaréo 7 de estudos mais minuciosos. 7 8.1 - Exemplos de Reformulagao de Blocos de 3 Estacas : HIPOTESE I. Que- Org bra a 1? estaca CONVENGoES a ser cravada. ‘ 1 i i WE cetaca aveanaoa “ OO; + @ Jestaca’ Udlenavaca, Solugdo: Inverter t L O stack 4 SER enavana a posigée do blo- “ | @j co mantendo © C.G. Ww * Gentileza de ESTACAS BENATON LTDA. -ae No caso de até 4 estacas, em que elas s&0 coloca~ das alinhadas, a excentricidade @ pequena, o que faz com que o alivio seja desprezivel e, portanto, pode-se simplificar o cal- culo do niimero de estacas: 1,10 P. sem eliminar, porém, a viga-alavanca. 6. Pilares Préximos No projeto de fundagdes por estacas 6 raro aconte cer a associagao de dois ou mais pilares em um Ginico bloco de capeamento, pois a escolha de sego de estaca economicamente mais conveniente geralmente exclui os blocos com grande niimero de es tacas. Mas se houver a necessidade de uma associag3o,por exemplo no caso dos elevadores de um edificio, a recomendagao & ade que o centro de gravidade das estacas deve coincidir com © centro de carga dos pilares (Fig. 17). Entdo: P 2 Yog = s cG PL +P, onde 5.@ a distancia entre os centros de gravidade dos pila~ res. Figuro 17: Associagdo de pilares QUADRO 1: Efementos - 2 4- Para projeto em estacas de concreto secho | CARGA |comprimen- Tipo ve estaca | PF | wowimar [ro wéxiwo) (cm) | of em) | © (em) (kN) (m) 15 x15 150 8 50 30 tex18 200 12 60 30 23x23 300 15 65 30 PROTENOIT’ | 26 x28 400 44 75 30 g 40 700 - 800) 13 B50 | 900-1000 11 __ #20 250 t 70 50 ges 300 11,5) 70 60 926 400 1,5 70 60 33 | 600 12 85 60 seac gae 900 12 105 60 B50 | 1500-140 12 130 60 #60 | (700-1800, 12 150 70 Si B70 |2300-2500 12 175 80 2 a B15 150 10 60 30 25 z g 20 200 12 60 30 25 a | PAULISTA | ges 300 14 65 30 30 © B30 400 14 75 35 30 g 40 700 12 100 40 40 : g 20 220 to 60 40 $25 | 300-350) 16 65 40 cem $30 | 400-450] 16 75 40 35 | 500-550] 16 90 40 40 | 700-750] 16 100 40 B50 | 900 1200] 16 125 50 ges 200 20 75 20 30 . g32 300 20 95 20 30 2 o38 400 20 5 25 35 8 eee o45 600 20 135 30 40 a B55 800 20 165 35 45 = $70 1200 20 210 45 50 2 Bares nese | es See a = aa 3 $35 550 16 zo | 70-75 | 27,5 § p40 750 22 130 70- 75 30,0 2 | Franni B45 950 25 140 | 70-78 | 325 g 52 4300 - 150 | 80-85 | 35,0 #60 1700 - 170 | 80-85 | 400 HIPOTESE II. A 1% Estaca j4 est4 cravada e quebra a 23, Solugdes: Cravar 3 novas estacas, desprezando a j& cravada e mantendo 0 C.G. do bloco; ou manter a cravada e substituir as 2 res~ tantes por duas novas. HIPOTESE III. Duas estacas j4 estado cravadas, quebra a 3 Solugdes: Substituir a quebrada por duas novas; ou substituir a quebrada por 1 nova com des- locamento do C.G, e verificar as cargas. 9, Elementos para Projeto | No Quadro 1, estGo apresentadas as caracteristi- cas de algumas marcas comerciais de estacas pré-moldadas fabri cadas no Brasil, e das estacas moldadas "in loco" dos — tipos Strauss e Franki. III. PROJETO DE FUNDAGOES POR TUBULOES 1, Introdug&o Considerando conhecida a cota de apoio dos tubu 1ées e a correspondente taxa de trabalho do solo (3,), vamos tratar, neste capitulo, do cAlculo das dimensdes de tubuldes submetidos a cargas verticais. 2. Tubuldo Isolado Sem Revestimento Primeiramente, seja o caso de um pilar isolado que transmite uma carga vertical P a um tubuldo escavado a céu aberto sem revestimento (Fig. 18). © fuste deve ser dimensiona Pp do como uma pega estrutural de concreto simples submeti da A compressdo. Entdo, se gundo prescreve a NB-51/78, adotamos. um coeficiente de majoragdo da carga y,-=1,4 e um coeficiente de minora- g&o da resisténcia caracte- ristica do conereto y,=1,6 tendo-se em vista as condi gdes de concretagem de um tubuldo; além disso multi- plicamos a resisténcia ca- racteristica do conereto £44 pelo coeficiente 0,85 para levar em conta a dife- renga entre resultados de ensaios rapidos de laboraté rio e a resisténcia sob a agao de carga de longa dura do. ura, 18,: Tubuldo isolado Fig 10. Dimensionamento de Fundagdes por Estacas Dimensionar a fundagéo por pilares abaixo esquema tizados, utilizando estacas pré-moldadas de concreto armado, co nhecidos os diversos diametros disponiveis e as respectivas car gas de trabalho. D P, fem) (xn) 15 150 20 200 P< (25 x30) 25 300 ° 600 kN 30 400 eI 40 700 LA ie Z Ps (40 x 50) a 41300 kN A LIA Z Ps (30 x 60) 1350 kN yy ti Z Pr (25x80) P10 (40x 40) Pre (50x50) 1500 kN 1040 KN 1630 kN des P1 (30 x40) 930 kN Ps (25x50) mA > : . TomnaNERS os 0 | escala - 1:50 medidas em cm = 29 - 1,5 mesmo que a camisa seja recuperada. Portanto, nas pa- ginas seguintes, o valor de y, sera ou 1,6 ou 1,5 para tubu lées sem ou com revestimento respectivamente. 42) De acordo com a NB-51/78, desde que a base esteja embutida em material idéntico ao de apoio num minimo de 20 centime- tros, o Angulo a pode ser adotado igual a 60° independente da taxa de trabalho do solo, sem necessidade de armadura. 5°) Ainda segundo a NB-51/78, os tubuldes devem ser dimensiona dos de maneira a evitar alturas de base superiores a 2 me~ tros. Em casos excepcionais, devidamente justificados, ad- mitem-se alturas superiores a 2 metros. 6°) 0 peso préprio do tubuldo nfo 6 considerado nos calculos do dimensionamento, pois na determinagdo da taxa de trabalho do solo & cota de apoio, supde-se que a resisténcia late- ral ao longo do fuste seja igual ao peso préprio do tubu- lao. 3, Pilar de Divisa No caso de um pilar situado junto 4 divisa do ter reno, nfo se executa o tubuldo com base circular pois a excen- tricidade seria muito grande. Entdo, o alargamento da base & feito na forma de falsa elipse composta por um retangulo e dois semi-circulos (Fig. 19). Evidentemente, ha necessidade da in~ trodugao de uma viga alavanca. © dimensionamento do pilar de divisa é feito cal- | r culandorse a reagao pLob so: sendo a excentricidade e obtida por = 2- Ent&o, o diametro do fuste 6 dado por: 4 (1,4 P) 0,85 1 (£,/1,6) A base alargada do tubuldo éCalculada em fungao da taxa de trabalho do solo A cota de apoio. Assim, o diame- tro da base é igual a: Devemos adotar um alargamento da base que dé ori- gem a uma inclinagéo a (Fig. 16) de tal modo que nao haja neces sidade de introdugao de armadura na base: — onde 6, & a tensdo admissivel de trag&o no concreto. Finalmente, a altura da base (altura do tronco de A 2 cone) & expressa por: Observacgées 1%) © centro de gravidade da rea do fuste e da area da base do tubulao devem coincidir com o centro de carga do pilar. 2.) Nos tubuldes escavados manualmente a céu aberto, o diametro minimo do fuste @ de 70 a 80 cm. 3") No caso de tubuldes executados com revestimento, o coefi ciente de minorag&o do concreto y, deve ser reduzido para PH mr See eee eee -3l- Por Giltimo, acha-se o comprimento x do retangulo 2 a Acme wre 2rx =A x= 2x Agora, é necessario comparar as dimensdes re x, pois néo @ interessante que se tenha um valor alto para r, 0 que provocaria uma excentricidade grande e, nem um valor eleva do para x, o que resultaria numa base demasiadamente alongada. Na pratica, uma faixa recomendavel de trabalho seria r = Adm Jn. de, Dee ee De i One Oi i i i - 35 - 6. Dimensionamento de Fundagdes por Tubuldes Dimensionar as fundagdes por tubuldes a céu aber- to sem revestimento, para os pilares abaixo, sendo a taxa de trabalho do solo na cota de apoio 3, = 0,4 MN/m?, e a resistén cia caracteristica do concreto do fuste f., = 10 MN/m?, + Byrsie Su + ZZ WY \ Ps (40x40) 1350 kN piviea P225x80) 1600 kN Pas(50x60) 2560 kN Escala 1:50 Medidas em cm Tanto no caso de uma como duas falsas elipses, os calculos do diametro do fuste e da altura da base sio semelhan- tes aos vistos anteriormente, Observagées 1+) Caso os pilares estiverem tao préximos que nao seja possi vel a solugdo anterior, entéo afasta-se o centro de gravida de dos tubulées e introduz-se uma viga de interligagdo,como mostra a Figura 22. Figuro 22: Pilares muito préximos 2°) Pode-se usar, se necessario, 2 tubulées sob 3 pilares ali- nhados, com uma viga de interligagao. 5. Pilar no Alinhamento Permite-se um avango maximo de 1,00 m do fuste e do bloco coroamento, se houver. Quanto A base do tubulio, tem limitagdo por estar a grande profundidade. nao PPP RPE PR ee eee alee ere ee ED) ED) ana) = es es ————— BIBLIOGRAFIA 1. ALONSO, U.R. (1983) - "Exercicios de Fundagdes", Ed. Edgar Bliicher Ltda. 2. ESTACAS BENAPAR - "Estacas: Formulag&o de Blocos com Forga Axial", Boletim Benapar Nimero 1. 3, ESTACAS BENATON LTDA, - “Reformulag&o de Blocos", Catalogo. 4, ESTACAS FRANKI LTDA. - “Franki", Catalogo. 5, FOLQUE, J. (1979) - "FundagSes - Recomendagdes Gerais", LNEC, ¢ Lisboa, “9. MORAES, M.C. (1978) - “Estruturas de Fundagdes". 2° ed., Edi tora McGraw-Hill do Brasil Ltda. 10. PAULISTA S/A. PRE-MOLDADOS DE CONCRETO - "Estacas: Formula go de Blocos com Forga Axial", Boletim Benacchio Namero 2. 11. PROTENDIT CONSTRUCOES E COMERCIO LTDA. - "Estacas Protendit", Catalogo. 12, SOCIEDADE CONCRETO ARMADO CENTRIFUGADO S/A. - "Estacas Cen- trifugadas SCAC: Tipos e Caracteristicas", Catalogo. 122/1996 3.2 "las fundagdes apoiadas om rocha, apés a prepa- 19 2 que se relere 0 disposto em 6.2.2.1, deve-so exe- um enchimento de concrete de modo a se obtor 78 superficie plana e horizontal. O concreto a ser utliza- 29 seve fer resistencia compativel com a pressao de tra- Ho da sapata. 1S Fundacdes em cotas diferentes 4 No caso de fundagdes pidximas, porém situadas oT colas diferentes, a rola de maior dective que passa ios seus bordos deve fazer, com a vertical, um angu- (= como mostrado na Figura 5, com os seguintes valores: 8) solos pouco resistentas: «¢>60"; ') solos resistentes: « 7 45%; ©) rochas: 6.4.5.2 fundagéo situada em cota mais baixa deve ser ‘executada_em primero lugar, a nao ser que se tomem cuidados especiais. 7 Fundagées profundas 7A Carga admissivel determinagao da carga admissivel deve ser feita para condigdes tinais de trabalho da estaca, tubule ou 0. Esta observagao é particularmente importante no 5250 de fundagdes em terrenos passiveis de erosso, em ‘sages em que parte fica fora do terreno e no caso de. -ndagses proximas a escavagies, iis “ta Tomando por hase a detnigdo de 3.26 @ respectva Nola, 08 dois primeiros aspecios da carga admissivel de uma estaca ou tubuléo isolado (recalques e segurana éruptura do solo} detinem a carga admissivel do ponto de vista geottenico, O wlimo aspecto (saguranga & ruptura do elemento ce undacio) define a carga admissivel do pont do vista strata 7.441 Carga admissivel do ponto de vista geotéenico A caiga adimissive! do ponto de vista geotécnico 6a menor entre as duas cargas determinadas conforme disposto 277.1.207.2, ressalvada a ocorréncia do atito negativo, conforme isposto em 7.5.4 sximas. mas em cotas ei 13 7.4.2 Carga admissivel a partic da seguranga & ruptura ‘A carga admissive! a pattir da carga de tuptura & determi: ‘nada apos um calculo ou veriicagao experimental, em Prova de carga estatica, da capacidade de carga na ruplu- ra, Esla capacidade de carga ¢ dada pela soma de duas parcelas: P= parcela correspondente ao atrito lateral P. arcela correspondente & resisténcia de ponta Notas: a)Quando a prova de carga no for evaia até rupture, 2 capacidade de carga deve ser svaliadn conforma ssposto em 7.2.2. 2) Apart do valor esterminado oxperinenaimente para capacidade de carga na ruptua. a envgn ames ‘ob modianio aptenca de colconte Go segura adoquade, conguanto no nioiorn 2 sano cases em? y €) No enso aspecico de eslaras essa, ce aos Glevodos recalqesnecossares para a matucarae di avg de pot (quando comparaos com on ‘ques nacessiriospara'a mobieagi do ao lech © bor exstrom ivids sobre a tnpora lund oe Sstancia do to previa ha riplura Re pods aye ‘evra 80% dncnigd taba nse alse Oerncy ‘esaca iver sua ponta omrachae se pulercanecee © conta ete o conte ea foc em lade eon transversal da estaca oda carge pose ser aicerene fa essnca de pont, adlando-se, neste ean tum coetiinte do seguranga nfo lr aE neces Sito compwovor leis econ da eens | No caso de estacas cravadas (esticns dle destoca meno) 0 recalque necesito para mei totalmente 2 carga de ponta tamer & noxmalmente maior que 9 ‘ecossario para mobilizar a carga de aio, fale que Weve ser levadio em conta para a tengo da earga fadmissivel ABNT NBR 6122:2010 A 6a drea da segdo transversal da estaca (estrutural); E é0médulo de elasticidade do material da estaca; D6 0didmetro do circulo circunsorito & estaca ou, no caso de barretes, o diémetro do circulo de drea equivalente ao da seca transversal desta. R Pees (ensaio) J Figura 4 - Carga de ruptura convencional \2 interpretago da prova de carga, deve ser consideradas a natureza do terreno, a velocidade de regamento, a estabilizagdo dos recalques etc. conforme previsto na ABNT NBR 12131. Deve-se, sntudo, observar que durante a prova de carga 0 atrito lateral é sempre positivo, ainda que venha a rnegativo ao longo da vida util da estaca. estruturas sujeltas a esforgos ciclicos, as provas de carga devem ser programadas de modo *ficar a influéncia deste tipo de carregamento. 5.2.1.2 Métodos estaticos em ser tedricos quando o céloulo é feito de acordo com teoria desenvolvida dentro da mecanica 10s, ou semi-empiricos, quando sao usadas correlagdes com ensalos in situ. ‘ia andlise das parcelas de resisténcia de ponta e atrito lateral, é necessério levar em conta a técnica stva e as pecullaridades de cada tipo de estaca. ‘endo o atrito lateral for considerado em tubuldes, deve ser desprezado um comprimento igual a0 ro da base imediatamente acima do inicio deta. No caso espectfico de estacas escavadas, a carga admissivel deve ser de no maximo 1,25 vez ‘sténcia do atrito lateral calculada na ruptura, ou seja, no maximo 20 % da carga admissivel pode uportada pela ponta da estaca. Quando superior a esse valor, 0 processo executive de limpeza onta deve ser especificado pelo projelista e ratificado pelo executor. on € 1,25 x Pat-tat im 6a carga admissivel da estaca; Poulet 6a carga devida exclusivamente ao attito lateral na ruptura. (© ABNT 2010 Todos os dretos reservados protenelit CARACTERISTICAS TECNICAS DAS ESTACAS PROTENDIT OIMENSDES| — CARt JAREA DA [AREA DA [DISTANCIA ay foo, |S0,, Best te ascie| pemucreo PES” |, amwaues sion [eStmutura flown. een, 25 [seek Eline | voNaruc “(cm) ) (ka/m) | (oma) _| (ema) | (em) (em) t 15615, 32 ‘56 (225 225 60 60 fel vet faa S195 |S amo] ang | 0 t aan | ie | sen [ses] 2 te | ou | ores | a ("| ahead] ag 138 | 552 | ssz 4 6 “ zeta | 108 | 7s] om | gaa | aoe "5 1S 138 197 788 1015 116 30 wi ARMADAS. | wa | ss | 227 | con | ise] a2 | tos | SAMS | 2 | 2m | 360 | vase | aon | see | 130 CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS ~ concrete fck > 35 MPa — Velocidede média de propagacto de ondas C = 4.000 m/s ~ Médulo de elosticidade din = ago Estacas protendidas — RN-150 = CASOA Estacas armadas NOTAS, — A carga admigsivel estrutural refere— 6122 da ABNT. ~ A cerga cdmissivel em fungio da interacio estaca—; teas geotdcnicas ‘oca!_considerado, — Comprimentos de consulta, lyk = idmico = 40,000MN/m2 fyk = 1.500 MPa 500 MPa G0 disposto no item 7.7.1.4.1,-C da norma solo depende das caracteris— do solo suporte e da cravabilidade da estaca no subsolo do 6 a 12 m _produzidos de matro em metro. Para os demais, sob 02! PP PRPS PNY ISIN PANINI VA AVIIVAVIAIIVIVIIIIIIIIAIIII IVD DV Un Arpad gowns dar Smmdogenr & @© Semple: ReowBeciments “a Peeursdie A. Ltiodugites a Dis86 : Stowdond Muctbod fr Peviiclrorn ee Tat amd spit —Bomel Senpcting of Sots Eeeenpeio de Sevrdagons he pice Simples vei ad des Soles. Prncectinet Liberation 0 2) Teth-1989 ao me & Ensoin Podnzo (SPT). 2. Compasnsin oti a MAR Eves Te:N6: NBR 6484 [60 Tene * I. Tihihe: 3 Tubs de Roestimets DE = Form » Dix CF rm Hases » 3.23 An Diz 2 ™ Aunoshoder De = Sl mm. Dis 35 mm Mantels de Crovayze: Po 6* kof bokiquins 4,20 m. Vaaae a 0,75 ms - AIE- Bee cagen te Fnsour, TE. Det Mael Di Agua Freche. PIIIIIIIIIID )) AAAI YVVIADIAVIAPIAIFIAIIAIYDVIAIA DY) YD YD B. Credi bets dade de SPT + @® Deovdas por Fletebern (1965) Frelend ut a2 (1990) Shmutmann (4972) fo = 65495 = 4675 bof on = F487 E Ee @= Bor~ < e < asf aay ee Ge 607 < © < Boy Fatores que diteminem a aueagaon ewer de worl, — ameckttow owes ce imports : a Tape de Mortebs > T Maceo or andrice morteles oem grt. h) Tape da eden ©) Mode he alevopsts be marty . d ro. is dom 2 vf 2 >VIIIdIIIDD Puwipss _falons gua afte 0 sngin. gue, allege ened opty ow = cbeque ? etd oe a eget a) Cabeza te Letr > rer b) Hacks = ges tenants de ewedor Clivac) A, Avdlise da Parsioligagad dln Penachragiie de Prnecteadn N4= 022 Ne Ng = 933 Nt (4) Ng = OAS Nz éude = WM, No 2 Ng = re de ole pare (procteag cody 15 ow | = ome ttad de ones de Ne mortal» . rr SPT = No+Na = O33Mb 4 O45 ve SPT 2 0,78 Np PVPS NIVVNAVIVPMVAVIAVIVIVIYMVIIDIIIIDIIDIDD DY API DD Evomplrs © Se ; 1 1 z @ de Coiticl te Cualidade . 1 2 J z 4 46 HY 48 cs Ne = 144 ML 24 2 Ut a \ov22 | Ne 444 ae are \ ass Ne a4 ’ \ \ \ Ms 6S AS w | vat \ Ne PH Ye 2 he 4 43 bh ot 4 = 42 St $9 Nez ASR MW _ 0,28 ws Me ~ AS Ae Si 91384 ~ ME ASD ee ee vr YD >PPVAAANAYVAIDIA PVA VIP DVDVYD YD YD IVPAIXHH II) ) YN FF Gee le Aertel. @ Para 9 wee SPT, tndepencdecte de tips be sels Carga , alte ew pa) Posctenssio f Curvas —_Esteteshras + © NY oppmar DE GoLtES > 0 EE to iS 20 2 nA 8 | mee 8 | ‘Sas | | } | & \ : eG i ee as v1 = Explira git abe pats : ape 30 9 BS cw de portrait ohn ameite der etn” — pronele retdada, operas oo nesisttaia ke prc na kata plese de. pete 28 Doitinen de aide “tectval cote . Peurtrogive _ Esp oO. fot Dost fe nang - do treche boar, [4 os arene Fath 45° O45 Me Hs palegits 4) © (6) pene parr extivodivn da vesisticia Ae peta ¢ catty Dotivel — melthgerchs clwioml a fed PPP NINH NN INV PIVSKVVIVIIVIAVAMAIVIDVIIIVIAIIAIIIIIYD DDD YIVIDIIDD >VIVI) YD Nox vols de Ser whan. c= nuitinven de pct j ee ne CPT ler whore fee nesittinian tO odecte Fock pale buva de Beg ermann Pe = Aorttbnrcion, Ht pete : ceded ye Pr. Searle (49479) « Sckmectmann (1964) Hotei Re Ordo E Re —— esse (For ) © Reywisa Judi a Empusns Beecitas @ de Sondogqens drs AS Firmas ne ESP couswltder Some 43 dram wasp 0) Tepe de Martrls om User? meng = 44). L) Tips da Ao de potensa ae ee de = 324mm oy ry d= 24,3 mm ‘) Tipe ce amestrady de = 50,8 mw ae di = 349 mm i oe 4) Proudimete —ubrtigadl na echona se extre uss aomostiogins conseeudtyas + trader Pullicordo , aeima cher MA a> £2 empuss eicelorghs Lapa p aban do WA > AZ empresas een nee eens tempus. - 2) Te fee abcbzades ra wlbnagéie Cole de ogr: 15% Crda de sis: Fe7 Covla ole props eve : a f) Sistema che Elevagss lr Meatete Marna = 100% Q Norma obedeicla na rxectyéis das a Aeradhogiek | . pant = 732 - bee = 08 2) Quass os iba dn Newe, NBR 6404} divuw 8 atterader ? Nenkunr = Loo, 8) Atrhade pesocte Sane ~7280|- . Tbetifeayse 2 Diceosin Aovoction. as Sofos Obbbess tn ee ok Siples Parrterimends loo” Sebas . C63 = BK i) Nive das SSOAS Adeclebream 2 “rout as | ptree Ane d e ope rihiun , = L) Hod ela Empuse tm one @ >4o. 4 50 a 4 Zo 2 30 fo a20: paw < 10 - ) Ne de tqeipanecten Le sendoapenn a as an opnagee Banca freee 2 wale de 1993. f 4 234, ead 30% 5a & 247, >& 23% a) Ae ee ae te eo re pee ew pe one, Pe | 45 4 20 12 12 12 4 fo eo hs Ffpo aS Jee Brag yo 76 . s 4 3 £ GI aafag a> 7 - *) Page dt Sendagers “a yprrcuss ap : srechendle (us clollar /+m) 7 <4o 50K doa 15 aay >, VII Ne de eu ws 2 gece 2 frtcodas a associa géts J @ pepe ARMS Ss 22 0 oo ABE 2.3 oo 2 ° ABEF 3 0 0 © @ 4 r) Outros ipa dh sewiger axeccticles alin ote srdagees m poy ( compres 7 Doderictna > Qalactic He camper sev da attiin J; wusaies Ae Cam pre ) iprevas de cme Arcos rebaixn mets do NA , otis ) pam oxtesiane> o Ange gits , uF ul gee grestree ; 3) Trwestemectis Fathi + Tibetan L Toxqiunctin 4 Lolnatoie 4 ev dlogewn Retctivn 2 Re borxomeds do NA 4 Prova dy Carya Dirdmica, 1 Cometcrror sole & Rosuttonder lo Resyuse( de) 4 4 Desivitenese clos ernprtsr ee her Wn prlacemenerts divine com on ethdedis . SBMS p ABER | ABGe , Descertreimeds da Mowa da jenr O Preemie cdo uso de ape loges ma a decbefreas ee z& otasrifrea ga dry amerthas de se inchin em ten pprcbee rs poithe : Redugae dn 72% ma operate dnd de 2apaties ae sendagtas a pect day ane 80. Fregos de Sendogen. Ao Mercado us$ Boo us¢$¢20 an: Preses clon lyader yn revtetay. us$ 49 a us¢ 24 Som evtt 2 eoptsay prrabican axdusivamedte in vecte ys de subrle. As outas AL empresa ecteuitim uma sparma, oe Servirger qeitionicor , comriterada pels acts Cone deafoworsrel a. mantic @ Lorchus dis s @) Souder Be vecevbucimecte- emer SO cussle Seve cmda compel werk uh ago des re €861 ‘OsuoTYy :9}U0.7 09 ore sepeavosy s‘€ SLT SBPep]OW-91q o's st pyueny ay ly seoejso ap sodiy, Eq 9 Ty OIUO}OYOOS Sop SA10[BA - 70 VIAEVL “ZO Bfaqe} vu sopejuasoide 9 'y Soquarorya00 so sopruryep wreso} (ojapout) ou09 0 9 (odng}01d) vowsa v aNUS OyuOUTe}IOdWOO op seSUdIDJIP Sv vITIOO Wo IeAd] aS BIe “(LdD) 9U09 op oRSeNoUd 9p oresus op (ob) eyuod op ogsus} ep ogsuny wo seperear ops (sb) [eso}e] OLE 9p e ojuenb (db) eanjdna op oyun] ogsuay v oyu} “(S/61) OSo]]a,A 9 Loy opuneg “sogsepun, 9p BlIeyuasug 9 Sojog Sop voTUBSS|] Op OUBOLIOUIeURY OSsoISUOD A OU sepEfost Stov]so op vdeo ap apeproedeo op Opo}pUI nos weseJUOSoIde (¢/6 1) OSOT]EA, 9 FIOW OSOTTAA-TAOV dd OGOLAW cra sagsppun Jy COCECCEC EOC ECOECOE CECE COCOECECEC EC EC ECC ECO OOOO “e ejeqe | eu sopejuesaide oes % We ‘(ejUuOd ep ogsua} e WOO NNVWS939 elJaJUOd © WOD BUOd Op jed0] OWE O JeUOIDeJaI00 eed (Gg61) uuewebeg 10d opjajsqejse ajuai0ija00) 0 8 y ap seojeA so spuO N ‘“ =0b ogseje09 ajuinBas e opunBes dS @p sojesue so sopeziiyn oes ‘14d ap solesue ap elougsne en sagsppun CCCC EC COCCOECCOECOECECECE ECC CCC OCOC CCC COCO CCE osuory zanSupoy ouequn -sagSepun,y ap so}pjaraxs:a}U0 osopsae aS OsOyIS.12-OUSIR aS OsOUaTe SIS) OMS PSOTIS-OfSIE BIOIY esoyae Bory BSOTISIL-O}]IS BIOIV BSOTIS BTV IOV “OsOTaA 2 DYOW Jod soysodoid 790 9 yf SaquSTOTJOOO SOP SSIOPA -£ PjoqeL, Ssagsppun CC ¢ CCOCCOEOCECOEOCOECEC CE CEEEC CCE ECC CCE ‘ejueysuoo ? 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SR. ANTONIO MARTINS - PREFEITO MUNICIPAL LOCAGAO ESQUEMATICA DA SONDAGEM, ar rae a owt __| S/ESCALA 00808 CaFEVn6 wovas: gt er 1. ESTE DESEAHO DELOGAGKO € COPIA PARCIALDE CROQUI ESQUEMATICO ELABCRADO NAOBAA, 2. NOMERO, LOCAGAO E GRITERIO DE PARALZAGKO OA SONORGEM DEFINIDO PELO CLIENT. 2. CEggnn SEA Nossa RESPON FBRESIERASSS EN Sel JUDADE A PARTIR OO MOMENTO EM QUE ESTES DESENHOS Estacds steauss De 2S cay AESERVATORIO SANTA IXICIA jan/38 prof. (m) lateral (kgf) ponta (kgfl total (kaz) 1 18. 982. 1100. 2 an. 1963. 2435. e 3 942. 1963 2906. 4 sana. i963. 3377. a 5 aizi. 3927. sou. 6 subi. 4303. 8090. a 3 azar. 3927. e168. _ 8 5655. e854. 13503, 3 7964. 14850. 22851. A 10 20603, 1258s. 23202. Ee estacasaoki\resultados\resstalucia RESERVATORIO SANTA LUCIA \ESTACAS MEGA D=25 cM prof. (m) Lateral (kat) ponta (kgf) total (kgf) 1 ae. 1473. 1590. 2 an. 2045. 3ais. 3 942. 2945. 3058. 4 aa 2945. 4359 5 aizi. 5890. soil. é 3isl. 7363. 30544. 7 azat. 5890. 10132. 8 5655. ai7e1. 136. 8 71964. 22335. 30239. 10 1oso3. 18899. 29501. Cs \BSTACASAOKT\RESULTADOS\RESSTALUCIAMEGAS4 RESERVATORIO SANTA LUCIA ESTACAS PRE NOLDADAS SECA 25 x 25 CM Prof. (mn) lateral (kat) ponta (kgf) total (kgf) 1 257. 2143. 2400 2 1029! e288. 531 3 2057. 4286. 6343. 4 3086. 4286. 7371. 5 4629. 8571, 13200, 5 6943. ao714 17657. 7 257. e571. 17829. 8 12343. amas. 29186. ° 17383. 32500. a9e83. 10 23143. 27500. 50643. ESTACASAOKT\ RESULTADOS \RESSTALUCIA33 RESERVATORIO SANTA LUCIA ESTACAS ESCAVADAS D=25 CH » Bocas » Capen) prof. (m) lateral (kgf) ponta (kgf) 1 ue. vee 2 on 1303, 3 oa 1303, ‘ rir 303, 3 Zia, aoa? é ial. 4303, ; oa. 3527, : sess, ese. 3 136, 14890. 18 10603, 2598, :\ESTACASAOKT \RESULTADOS\ RESSTALUCIA22, VWVext pe be ZS om olde do total (kat) 1100. 2435. 2908. 3377. 5048. 3090. 8168. 13503. 22954. 23202. (ado = pp 09 - Sep Cyn Geo Bab, a ~ Deemwdt Guonrernon (3) —S ae Nioor fale = 52 s gt- Sits 267 Hfpr Ale pas d 2 oes, Tx loz RES ae - 20.56 HE etn 0 rae _ (A Rte)= ; ee) = B45 = 66,00) ee 7a 7 3 Go Ne \ . - RQ= Ano.s Ky | Pteoae Glo Kd “(pL & toon [ @ Fo= tp» Ap Poe KN teas Rp =_0,70«000 x41 aos 3,0 Pp= 33S = Arg Ko 20 ie Pus A2x z Y+ Mos 238 kN > 2ov Ky he vW t. es | Ye ar ove We Be + &p Por 440+ yy = FAS kw cpom peter comede 66.0 = 2x ee aa 7s , L gy wo one MTZ See 220 = ni : 192,5 + 44.0= 2.8 Ji2m nh. | Resume come pectnre (a2 & 4 ‘ = Evade ment dink « 7 Je en 7 As Uwe cae de Qaebrre , : [p- Inv wv (3s! 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