Sei sulla pagina 1di 9
Tigedore G. Villaca Koch | ‘aos eco a atopert a aiato (CP) (Cimre Srasiire do Lr, SP Bra ooh ged Grunt vita, ests Ararasio enter ae Gas Koh — aoe seen Argumentacao e fuai= Shave, Unguagem egies 4, ngs Ugee. 6 Propndice. 7. Semintes. Tie SS srouMentieso € unauacene Iran at capa Joon 6 Os hurr a po ec by Aso Served eorcra Tegnssseone Fae (1) 3864-4200 {e entam, do hie: ‘amigos de seme pete neontio amicade Capitulo | Discurso e argumentacao © ralacionamenta da homem tanto com @ astureza quanto com os seus semalhantes & modiatzado por simbolos; em butras palavres, as relapses homon-natureza e homen-homem 50 estruturem simbelicamente. Ora, ao passo que o reiscone ‘mono entza'o homem e a linguagem como representacso do ‘mundo ¢ tatado 8 luz da Somantica, a intracio social 40 hhomem ‘nae pala lnguagem consiul objelo ce estudo da Pragmatica. A Intoraséo social por intormédo da logua caractrizase, fundamentalmente, pela argumentatvidade. Como ser dotado (de razio.@ vontede, o homer, constantemanta, avalla uid ‘rica, isto 6, forma juizoe de valor. Per auto tad, por malo 0 siscurso — agl0 verbal doteda de. inlencionalléade — tenta infu sre © comportamento do outro ou fazer com que ‘comparihe detorminadas do suas opines. € por esta razio ‘gus-20 pod atimar qus 0 nto de argumenta, ito & de orien: taro discurso no sentido de doterminadas conclusGes, cons- IU! ato tingustico fundamental, pois todo qualquer ise ‘curso subjaz uma Ideelogla, na acepeso mate ampla do terma, ‘Arnoutrlidade & apenas um milo: 0 aiscurso que se pretende “ngutre",ingéno, contém também ume ideologia — a da sua prépria cbjetvidade A aceitagdo desso postlado fax cair por tora a distin entre 0 que tracicionalmento se costuma charar do daserta de ergumentagio, visio quo 2 primeira tria de lmtare apenas, & exposigdo de idéias alhola, sem nenfum pesiclo amento pessoal Ocorr, porém, que a simples colopdo das » cpinides a serem reproduzidas ja imples, por si mesma, uma ‘a¢80. Também nos textos denominados narrativos ¢- deseri- tos, a argumontatvidade se faz presente oft mor au tenor ora E procico ressaar,ainds, que os termes argumentagto fetériea so. aqui uili2ados ‘como “quase sinGnimes”, pos {ulando-se, conform se disse, a presenga de ambes, em grau Iaior ou menor, em todo e qualquer tina do ciscurea Foi com 0 surgimento da Pragmatica que 0 estudo do discurso e, em docorrencia, 0 da argumentagdo ou rtoriea — passou '# ocupar um lugar central nas pesquieas aobro. @ iinguagem, Essa preocupacio teve Inicio no momento em que passou a Incorporar a enunciapio ao estado os enunclados lingosticos, o que dou origem a Teoria da Enunciagdo, 03 igsofos analitcos de Oxfor, particuarmente Austin, f também Searle, nos EUA, entre outto, dedicaramse ao 85: tudo dos atos 6 linguagem — aqui que se far quendo se fals —, postulande @ exisencia de atos Hocucionaroe, ve ‘encerram a "orga" com que ot enunclados sto produsidos, f de aos perlocucionarios, que izem rospeite aoa etsitos = sados pelo uso da lnguagom, entre os qua's os de eonvencer © 0 persuadi. Perelman (1970) — fidsofo o jurita — ressalta que a a ‘qumentagao visa 2 provocar ot = incrementar @ "adesio. dos spiiios” is toses sprosontadae ap sau aesenimento, carace ferizando-se, portant, como um ato de porsvanio. Enguanto © sto de convencer se dinge unicamente &razio, através da um Faciocino estrtamente logico © por melo de provas objetvas, endo, asim, capaz de atingir vm "aucltria universal, pos" sulndo cardter puramente demonstrative e atemporal (as Com ‘lusbes decorrom naturaimente das promiseas, como corre ‘0 racioinio matematic}, v ato de persurdr, por sua. ver, procura atingr a vontade, 0 sentimento dole) intericutor(s), or meio de arguments glausives ot Woroesimels stem car fer ideoligico, subjetivo, temporal, crigindo-se, pols, @ um ‘aditrio particular: © prima cones a cerezas, 20 passe ‘que 0 segundo tova a inferéncias que podem levar esse au iro —'ou parte dele — & adesio aoe argumentos. apre- sentadon » Os trabathos de Perelman doram novo impuso 0s eu os sobre a argumentagso. Tentando sli ov principals sl. mentos da Retorica de Arietoteles a uma Vaso" aualzada do assunto, empenhou-se na elaboragao do uma "Nova Retorics Desse modo, 0 discurso folse tornando objeto central de diversas tendéncias da lingUisticn madema, coma Andes do Discureo, a Teoria de Texto # a Somantica Argumentatve, Este Skima, preocupada com a construgdo de uma, macrovaniae do discurso, postula uma pragmétice inograde descr linghistiea, ito 6, como um nivel intermadidrio. entre int. ico @ semantic, consicerendo, portant os és nve's como Indissoluvelmente interigades. Em decorrénca, postule que ‘rgumentatnidade esta inserita no nivel fundemental da Lngua, Se a frase ¢ va unidade sinttico-semantice, 0 dicurso constitu una unigade pregmtica, atvidade capes de produsit ites, reagées, 01, coma aiz Benveniste (1974), "a lingua Sumida como exerciio pelo individua", Ao preduti Un di curso, © homem se aprepria da lingua, nfo $9 com o fin do eieular mensagens, mas, principimente, como abjetvo. de lua, de interagir sociamant, natiuinde-se como EU oar titwinde, 26 mesmo tempo, como interlocutor, 0 outro, que 6 or sua ver constitutive do prdprio EU, por inlo' do jose de ‘Rpresontagses 8 de imagens reiprocas que nt ees s0 oe ‘ora, © discurso, para ser bem estruturado, deve conte, Implcitos ou expicites, todos o8 elementos neceessice 8 sua compreensio, deve obedecer ao condisoes ee, progreste & oeréncla, para, por si s6, produair comunicagie. em suas Dalavras, deve constr um texto." Tad texto earasterina se reget de evarar tare des Bicones Sods tls {esac da apse testa doar fumarase ae Sais Bea Ce Glatt sna ss 2 aicurao, tvidade comanteve. de un liter, mura shaw So co "ncao determin enibandn no ab 0 eho te shes fot hore er ta stuio ~ au oe ss 8 tener istoear a pela toxtualidade (ecsitura), rede de relagdes que tazem com que um texto soja um texto (@ no uma simples somalia de {tases}, revelando uma conexio entre as inongoes, as ilas ‘222 unigades linguieticae que 9 compéem, por meio do ence eamenio. do enunclados dentro do quadro estabolecide pela fenunciag. E nesse sentido que Halliday (1979, ao imaginar um siste- ima capaz do explicitar tanto @estrutura do onunciado como o Jogo de enunclacso, define @ toxto como “roalzeedo verbal ‘entendiéa como uma organizagde de sentido, que tem o valor de uma mensagom completa © valida num contexto dado". ‘Assim, "0 texto’ 6 uma onidade e lingua em uso, unidade soméniies: ndo de forms e sim de signiicada". Para sla, a fextualidade depends do doterminados fstores responsévels pela coesdo textual © sou trabalho dattina-s ao estudo desees fatores. [AS coordenadas do sistema proposto por Hallsay (1070) etinem-se 1s partir de tés fungdes: Ideacional, intorpossoal ¢ textual. A Idosclonal covresponde so que 22 cestuma chamst de fungo cognitva ou Felereneial da linguagem: a Interpas- ‘oal, igace a posigso que o locutor assume diente do vuvints ne processo da enuncieedo, lz espe as lerongas de modo" ou "modalidade", ou sj, citerongrs entre sim: ‘865, negacées, perguntas, ordens, eto. A fungao textual die Fespota & criagaa de textor de modo perinente, 20 context, Jovendo a lingua contr, em sus eetrutura,slementos eapaces de justicar © explicar essa adoquapdo. Duss estuluras for hecem a0 falano a pocsiblidade de consttugso do texto: 3 Temata © a informacional. Num, desompanham papel pin- cipal 0 toma 0.0 rems; na outra,o dado ©'0 nove. Taro wna como outta tém natureza claramente enunclatva & discursia, ‘ecirss anesoae tatotamerte oe ale teton “om tonto ‘Ge fra Gn tee ionetivn, ndpandont Ges enenaio race. 2 | que permitem evidenciar as intengBee do fant constiuie seQUncias de sentido preciso e adequado As neceasidades {e comunicago Embora Osakabe (1979) aprosente os trabalhos Ge Halidey como a “sintese ideal” entre ums lngistea do enunclad & lume lingbistiea da enunciacdo, « mesmo reconhecendo. quo eles podem trazer subsiios valiosos, entonde-se quo fat teorlas de toxto © as gramitions de texto algo quo pode ae" ene ‘contrado na Semantice Argumertativa e que, a nosso ver, sala lustamonta a “sintese ideal” entre a visto do lingua do Saus- sure (objeto social, da qual o individuo & esctave) © a do Chomsky’ (objeto ideal, ugar da liberdade, da eriavidads ne ‘vidual: @ visto da’ lingua. como intersubjetvdade, com sgto dramétia, no cizer de Vos (1900). Dentro desta visio de dlscurso, considera-s, de acordo ‘com Guimaries (198%), 0 toxo escrito (taxto em sentido est- to, portante), coma um tipo espectico de discurso, cule aie- fenciagdo em relacto ao cidlogo pode ser ettabelecida a pari ia “relacto factual" que so estabelace eno focutor © destine- taro. No texto esertoalguém go fixa come locutor Taando cl) utro(s) como destinatério(s), nfo havendo a possibildade de lume trea (pelo menos, imediata) ce papéis entra ambos; pro- mina, nesse tipo de discurso, uma organizagi interna, pelo {slo de nao havor poesibiidade de reajustes de rela ent 08 Interlocutores para cada evento particular de enunciagio, No didlogo, por sua vez, como 0 destinataro 6 0 "ocstor de aqui a poueo”, ha uma constante toes eo papéle entre as pessoas envolvdes no evento, possiblilando, a cada moment, tals renjstes, Por outro lado, partindo do postulada de que & argumen: {atvidede estéinscrta no uso da linguagem, adota-s0 8 p03) fo de que a argumentagéo consttulatvdade estruturante do fodo © qualquer cacuren, ja que a progresséo deste se da, lustamente, por meio das artculagdea argumentatvas, do mo: do que so deve considerar @ ofientagio argumentative dos fenunciados que compdem um texto como fal basico no {8 coesio mas prinipalmente de coeréncia textual, ‘iA INTENCIONALIDADE WA PRODUGZO DA LINGUAGEM Segundo Vogt (1980), tedo enunciado diz algo, mas 0 alz eum certo modo. Ao dizer, 0 enunclado representa Um estado Ge coisgs do mundo — tom-eo aqui o que se pode chamar de Eignificagso ou de sentido’. Por outro lado, ela mosta fe 0 faz por melo de marcas lingsticas), © modo como 0 enuncla- 4o 6 dito, ou sela, a maneira como ee representa a si mesmo: 0 sentido 2. € com base nestas afrmagoes quo se pode zor {00 todo enunciado & subreferencial e que a linguagem & re protontacae2 ce representagio |, representagso 2 utlzada uma scepedo teatal, para designar os diferentes papdie di fnbuldos nas cenas dramsticas quo so os alos de fla e culo esempeno eabe aos inerlocutores, através de um mascara mento’ reciproco que 6 parto consitutiva essencial do jog0 {rgumentativo da nguagem.* 418 que cada enunciagdo pode ter uma mutiplcidede de signteagbes, visto que as intengdes da falante, 20 produzit lum enunciada, podem sor ae male variaées,ndo’ teria sentido a protensia do alriburihes uma intorprotagso tniea © verda- deira. © conceita de intengso &, assim ‘de interpretagao presenta no catidiano da inguagem fundamonta-se na. suposigho de que quem tala tem cotas intengoes, 20 comunicar-e. Compreender uma anunclacio ‘aprocnder eaeas in Tonhuma realidade paicolégica ele & puremen: fe lingdstica, determinaca pelo sentido do enuneindo, portanto lingistiamente consttléa. Ela sa delxa represontar do uma corta forme no enuneiado, por mela do qual o2 estabslece entre 8 interlocutores um jogo de represantacdes, que pode orresponder ou ngo a una reslidade pelcaldgiea ou soca Asim, 0 sentido de um enuneiad (sentide 2) 9 constitu, também, pelas relagbes inforpectoais que se estabelecem no ‘momento’ da enunciagdo, pola estrutura desse jogo de ropre- 2, A cmcapet, da tga come safe danstca & dasomsids por Vogt ron Uo son ttn, sre ele! “Por una resent rapesertces" om Vogt HE} ¢ “Dela vena ‘schar” em pools (ee couts Soy Rose Aue Puna mimeoarase m fentages em quo ontram 9 focuor ¢ 0 alocuério, quando na {pola eninciagao atuaizar sues intengées persuasivas € por isso que Ducrot e Vogt resltam om suas cbras que'a rots e aomtdo lingtisieo devera ser entencse nao so como Toon {cade ou atferenga entro a estrutura do fato © a esirututa do ‘eunciado utlizade para doscrevélo, ito. & em tormos. verdade ou falsidade (0 dizer), mas, prncipsimenta, coma ¢ regéo, as concluses, 0 fuliro discursive, enim, @ alo para fonds esse onunclado aponta fo Mostar. A Pragmética, num sentido resto, deve ser visa como 0 estudo da atividade Inerindivdual teslizada no dacstea, A ‘estrutura a signifcagae em lingua natural serie 6 eonjunto de ies que se Instiuem na stividede ca linguagem ents 0 vidade que se Inscreve sistema lor da prépriatingua, A distingao entre dizer @ mastrar permite penelrar nas re 18es entre linguagem, homem e mundo: & ebb esse anpecto {ue se tora possivel falar de ideologia na linguagem. A snun. Giagto faz-se presente no enunciada altavés de uma ebro do marcas. € por melo dolas —~ marcas lingisicas que 880 —- ue se poders chegar & macrostintaxe do iseurso, © ue Constitel © objetva da Semantica Argumentata, ‘205 NIVEIS DE SIGNIFICRGKO usrot (19780) ressalta a exsténcia, na linguagem erdind- Fi, do uma estratiicagio do dizer: para se descrover 0 dis cuteo de alguém, ndo basta indicar 0 que a pessoa dies, mas também em que nivel ela 0 disse: o sentica “explcio” (eauele ula transmissao 6 apresentaca como objeto do diseurse) cons tui, "nas tinguas natuais, aponas sim nivel seméntce, de mode que, subjacentes a ofo, poderee diesimular outros nf eis de slgnfieno “implicites". Alm dlaso, existe um Imp to "abeoiuto” — squlo quo se inracue por si mecme no iscurso © que o locutor diz sem que o gustav mosmo sem ¥e 0 saiba — um impicte “elatvo”, inteno aqui que © loevtor “quer dizer". A atvidade de iterpretacio, que esta em gfe 2 todo momento no processa de comunicagso,tunde-se 78 supesigdo de que. quom fala tom determinadas inte 2s iterpretagson, rer tazer:desse modo, tees o ney of S40 (6. ce wos tocucona © locutor deseja, do $8. Dat am crete. Portano, no se apresenta exlstente & decouiicay bre 1880) oot 15808 de aos: o anes etadoe maenda, a Sas bo marcadoy os penn Gubertendiangy oe, a iloeuciontion 08 perlocucionarice retseao, que 408 or inde fomecer. Além ii ucionarios que uma enunciagse, feunciada, Nesea rong’? PO Melo des ae aes Prinepios conversa, ie canes Ordo marca aeande Por outro lado, se Bo gg es Mareaoree ge cae t oxi00 a intervencie lingolstea 6 rates itetao para a inperae © ‘nunciados que a Meteatimer que 6 witam. € 0 cazo de "Voce pense ‘Wer abrir Jancien Pree tar ao enue imo nace pe, 8 oe cam Sanincaga a" sprint oa sper tet dio, recurso 8 tet ae So i oa lS eta aban lin da 80 A stung, tata Sty atc om cen aia Como Mare nee 6 ee se ecaac eCUI W oetrcnpte®Maeadon.” Como fal 6 Sons ce er recusados” € you'?,&° Futor ou do aWontomente utizado na esratigia do subentencido ¢ da ini- fagdo, a que o ato primivo de que se origina serve de para- Choque & uma manobra eiecursiva, Entre estes ates, Na aul Jos 8 que se apicam as mesmas lle do discurso que se api ‘eam aos derivados marcedos, Os atos perlocucionirios, fnalnente,s80 de natureza to- taimente dversa, emoora partbem aigumes propriedades com (0s derivados no-marcados. Sto petlocucionsrioe cortor ef ts, como humihar, efender,alemorizar, gabar, ec, que 0 lo- fufor produz”por intermédio de use ennciagaes. Um ato perlocuciondrle ago ¢ jamais mareado e nennum enunciago presenta como realizando 0 ato, ainda que seja destinado fealzicle. 800 ato lacuciondrio & um ato realizado no e polo iscurso (portent, uma entigade totalmente ingustca, per. locucionério pertenco a uma autra ordem, tanto que ee pode sempre recusar a sua pelerldade linglstica, mesmo quando fia est8 materlalmante clara, Aceltande-se estas sitimas pocigses, percebe-se quo & posslvel expicar todos os “elitos do sentido” ou usos "nto ‘sérios" da Tiguagem por meio da opto de alos derivados. Come |é s0 disse acim, a signifieagaa explcta da tase observivo, ja que 56 Interessa 0 contest fasal, gramatiea, Tngulstice no sentido estrito. Reconhecer a signiicagio. ex! cla faz parte da competincia ingustica, em que o slcionaro éesempenha papel importante. € preciso notar, porém, que apenas o enunciade da uma frase ¢ que pode ser considera verdadelto ou falso (as frases analtcas sao pouco comune em lingua natura). A mosme ‘tase, enuneiads em momentos di ferentes, pode ser contredto, Gx: "O ala este chuvoso” 48 ae ressltou, também, quo existe a signitieacio impli ta, mais eutil once se encontram as indicagdes mods, das Intengoes do taante, ou soja, o modo como 0 eonteido & co- ‘munieado e que estabelece, no enunciade, a2 condigbes parti= ceulares no interior das quals se da a comunicagto. Crore ‘mesmo, com fequéneia, usatem-ee enuneiadas cvja eantido| erat nada (ou quace nada) tem a var com 9 sentido que Ines este sendo alribuiso naquate stvacio. = © termo implicsgéo, ou metho, implicitagso, abrange uma fares telatvamente empia. Seguna Ducrot (8%2), 6 posse! ‘enicar es formes de imple 4) implicit baroado na enunciagSo — se digo: Est calor sui dentro, para incicar que desejo. que abram @ janela (subentencicos. )_implicilo beseado no enunciado — Jobo veio me rocuray, 1ogo deve estar em sitagio dic (nfetencie 6} Impicito do enunciade (pressupesigao lingbisia de Duero ou pensameni lateral de Frege — 1882) — algo interme diario entre 0 dizer © 0 ndo sizer, ue constitu uma forme So signficagéo contida. de modo imple no enunciade’ (pres Suposio), em opesigao aquilo que & post, Para o reconhecimento do implicit, fz-t6 necessério que © ouvinte enna condigses do reconhecer no enunciado a for ma particular sob a qual'a propotigo vem expressa, Por iss, © lalante Ine d3 indieagdes’ que permitam esce reconhecinon to: 6.0 modo do mostrar, do indir, do implcar que const 2 forma do enuntiada. A signiicagio ee 68, portant, sob dot ‘modos sistntos:o da mostragdo (implicto) ¢ o da represent. Fo (explicit, que corrospandam 8 diferenga entre 0 mostrar 0 dizer, 2 que se fox retrsncia, io basta conhacer © significado Ieral das palavas ov sentengas de uma lingua: ¢ preciso saber reconhecer tades {85 seus emoregos possives, que podem varlar de acord com 25 Intengdes do faante © as elcunetanias ce su produgao. ‘Adotando-se este ponto de vista, 0 concelto de situagie ‘devers engloba: a) a stuaste real doe fatoe na mundo, 4 qual te remete ao emitiree um enuneiado e que pode ser wvallada fom Termos de. verdade/Talsidade (refertneia), ) 8 stage ‘laborada no processo de consttuigao, de tepresenlagao das iemidaces, que constitu: o ponto de ligagio enre texto 8 fealicade 2 estrulura do um texto e 0 ea! se areulam pelo ‘eyresontgit. cu sen representation ads de eat fo mine 2 {ato de ser possivel constr uma estrutvra de mediagto, de represeniacio, do intorarto verbal € nesse sentido que 26 ode afirmar que alinguagam & constiutiva das propriss pos Slliaadcr de signiicapto, Cada ato de tinguagom ¢, pols, consituido dos trés stor rmoncionades: falar, eer o. most © falar consis na produso de treses, decovrenies da ‘cepacidade do falante de produzi determinados sons de acor~ {do\com determinadas regras gramatioas isto &, de comprta “se gramaticalmonte ce acordo com esses regrae. E nivel ‘ramatial, a que se rofere Benveniste (1968) correspondence 420 alo locuctonarle de Austin (1062) A frase & uma entidade fono-mortosinttice, cacorente dae iets segundo ae qusla 02 signos se combinam numa dada ling. O sizer consste em produzie enunciados, etabelacer re: lagto entre uma seqUencia de cone e um estaco de coisas. 0 fenunclado & uma entdade semantics, (© mostrar est ligado & erunclaglo. Visto & luz do pro ccesso de enunclasto, 0 enuneada passa a ter um sonido, auc Incorpora'o processo de signiengio © mostra t diregso para ‘qual 0 enunciade aponta, 0 sou futuro dscusivo, Um produto lingistica necessta, som divida, er gara: o por certes regras esruturala, mas velo, basleamente, pelo ‘ue significa, quando a frase ae. atualiza cm enunclado, 56 como significagso & que se dd essa ranscondénela, que tende 4 encaminhar para um sonido, o qual sa conestiza no que enominamos texte. Dizer © masrar consitvem dois iveis ou todos de produgao da significagao que funcionam de mancvas ‘enquanto a signieseso do enunclsso & dada pole te a inguagem o mundo, constiuindo, come. js 43¢ disse, 0 dominio da Somantica, o sentido & dao pela elo {0 entre a inguagem © os homens, consivinds © campo da Pragmatic, Capitulo Il Graus de complexidade das relacGes textuais (SBPC — 1981) 0s elversos tps do relagdes Intertaxusls 26 podem ser fexplictados do mancira adequada or uma teria. linguistics {ve love om conta nfo apenas of enunciados ofetvamenle Produaidos, mas — e sobretodo — 9 evento particular que Eonstitl a'sva enunciagdo Do ponto de vista da enunciasgo, podem-se detectar, ‘ontre 02 enunclados que se encadelam para formar o texto, ois grandes tipas de rolagSes: a) as que so costumam chemar e ldgicas ou coménticas em sentido est; B) a= que #0 podem denominar de parlégicas, discursivas ou pragmatias As rimoras, que t8m sido ammplamente estudadas por fe Vésotos, igicstas © lngUisas, si0 aquelas que, em lingua Iatual, equivalom, do certo modo, ae relagbes logicas de qulvldneis,implicagso, bicondcional- ‘estas, podem inci relagses como as. co eau: sslidede, alterninca, tomporalidade (lsmpo anterior/tompo pos terion, simultaneidade, proporeionalidace, contractors condcionaldade, etc. Este tipo de relagto se estabelace entre 88 proposigbes ue consttuem um enunciado, ov enire os fenunciados” que formam um texto, sande. de carster predo- Iminantemonts objetivo a

Potrebbero piacerti anche