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© tivro € uma sevifo extensa da primelra edigdo, publicada em 1948 Grande parte do material fot reeecito com vistas & exatidzo Wiglea & clareza © capitulo 11, sobre formule integeis do Poisson, é inteiramente novo. Ao que saiba, autor, consitel a primeiza colegio de tais f6rmulas, O niimero de ‘xercicios foi aumentado- consideravelmente, dando-se 28 respostas para « maioria dele. Algumas extens6es da teoria eparecem nos exercicios. Durante a preparagio do livo nesta edicio, o autor se valeu de sugestes de vicios estulantes ¢ colegss. Dentso seus colegas locais, Prof. C. 1. Dojph, B. Dushnik, T. H. Hildebrandt, W. Kaplan e E. D. Rainville merecem agradeck rmentos especials. Por comentarios proveitosos de colegse, entro of quais J. R, Briton, W. B. Curry, R. J. Duffin, W. L. Duren, T. J. Higgins, 1 Mars, ME. ‘Shanks ¢ Fs H, Steen, o autor expressa sua apreciagso. A selegfo do material ow dot métodos de demonsteggo fol influenciada por alguns dos livros cujostitulos se encontram no Apéndice i Roel V. Churchill CAPITULO 1 Nuimeros .Complexos 1, Definigdo, Unr gimero complexo z pode ser definido como um par orde- nado (x,y) de ndmeros ras x € y, @ a= yu), sujeito as repras e leis de operagao a serem especifieadas abaixo, par (x,0) & identificado com o.nlimero real x: @ (0) = = Esta regra permite configuris os imeros reais como um subconjunto do conjunto dos nimeros complexos. Convém dar um nome ¢ um simbolo a0 par (0,1) Este par serd chamado uni- acle imaginaria e indicado ports (On) =e Os mimes reais x ey so, respectivament, spurte rele a parte imagine de. (6.3), sondo indicados por OG) = 2, s@) = ¥ ‘Um par do tipo (0,») & um nimero imagindrio puro. ‘Uma outra regea @ ser imposta a tais pares € que dois ntmeros complexos sf iguais se, e somente se, as partes real e imaginéria de um sHo iguais, respectivamente, as do outro. @) (uv) = Gays) sevesomentese zy ee Em particular, visto que O = (0,0), temse (zy) = 0s, ¢ somente sex =0ey =O. 2 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS F SUAS APLICAGOES Dois ntimeros complexos quaisquer 2, = (¥i,94) € 22 = (32,2) tém asoma e © produto, denotados por 2, +22 € 2)Z, definidos como os riimeros complexos da- os pelss formulas: \ @ aut an = (aun) + (ens) = (et on, rn + 1H), ©) ute = (easys) aa) = (Hite — dav, Zaye + ath) Em particular, tem-se (x,0)+(0,y) = (3,7) ¢ (0,9) = (¥,0)(0,1). Assim, cada nie ‘mero complexo, que nfo é real, pode ser escrito como soma de um mimero real ¢ um nimero imaginario puro: © a= (ey) meta. © produto zz se esereve 2; 2” significa 22”. etc. De acordo com a definigio (8), temse (0,1)? = (1,0), isto 6, Pent Em vista da equagio (6), a formula (5) pode ser esrita (eu wii) a + at) = ats — yas + (cave + zhi A expansio formal do produto no:primeiro membro, efetusda como se os biné- ios fossem reais, € a substituigao de? por ~1, do 0 mesmo resultado. A definigao (5) justifica esse procedimento formal Os pares ordenados (1) de nimeros reais que satisfazem as condigbes (2) a (8) sto definidos como mimeros complexos. 2, Propriedades Adicionais. Podem-se- definir vérias outras operagBes sobre mimeros. A operagio de subtragdo 6 a inversa da sdigdo, isto 6, s0 a diferenga 21-4, 82 denota por Z3, entio x € © miimero complexo que deve ser somado a 2; para produzi eaters ou (aye) + (anys) = (umn). Em vista da definigo (4), Sec. 1, da adipdo, temse (eat xy vst ya) = Gan) © igualando-se as partes correspondentes, vé-so que ntnay wtien NOMEROS COMPLEXOS ~ 3 Resolvendo-se em relago 2.x) © Js, obtémee a lei da subtragfo: OQ ara mann) = at in we A divisao é 2 inversa da multiplicagfo, isto 6, Bea se 225 = 21 (#0), ou (eats — vets, Zaye + aay) = (eny) ‘A seguir, igualando as partes correspondentes e resolvendo as duas equagdes resul- tantes em relapfo 2x3 ¢ ys, obtemos @ lei da divisto: a itt pe y tan ms at ryt 7 at Fut ® wn o. til obsorar que esta mesma fSrmula aparece numa manera puramente manipy- lativa quando o numeridor o denominador no primeiro membro slo ambos mul tipleados por % ~ yx A divisio por zero ndo ¢ definida., ‘A pot das ormults para 0 quocientee o produto é fel mostrar que © seaQ) -@G) waene (a1 300 $29 4.3; = S540 Ay 5 m3 +i ‘As leis comutativas para a adigio e 2 multiplicagio, @ Abas atay, ‘22a ™ 2th, decorrem da definkfo de niimeros complexos e do fato de que os niimeros reais satisfazem a tais leis. Por exemplo, atesutad@tyin a tat (tH Saban A prova da segunds das lis comutatias (4) 6 deixada como exereicio. De acordo ‘com esta lei, temosyi~ iy, ¢ doravante podemos eserever ou zerhy om 2=etiy. is associativas para a adigfo ¢ a multiplicagéo, 4. = VARIAVEIS COMPLEXAS SUAS APLICACOES 6) at Geta) = (te) tan ©) ay(2tx) = (2i22)e3, ea lei distibutiva de multiplicagdo em relapfo & adigd0, o ales + 23) = 2ute + nts, io também satisfeitas pelos niimeros complexos. As demonstragdes destas leis, que decorrem da definigao ¢ das leis correspondentes para os niimeros reais, bem como fs dedugées de algumas consequéncias das leis (4) a (7), s80 deixadas como exe’ ios, Dentre as conseqGncias vemos que © eaucetal (es #0, 24 # 0). Estas formulas podem ser deduzidas com o auxitio das frmues (3). Obsorve-se que 2 lei dstibutiva (7) também é uma lei para fatorago. evemos destacar aqui outra propsiedade que decorre da nossa definigto. Se © produto de dois mimeres complexos 6 nulo, entZo pelo menos um dos fatores deve ser nuo, isto 6, ©) implica = = 0 ow Da definigfo do produto decorre que, se 2122 = 0, ento (a0) ey =O @ yom toy = 0. ‘Se, pelo menos, um dos.x; ¢ 71 nfo 6 nulo, ento o determinante dos seus coef cientes no sistema homogéneo (10) deve ser igual 22er0, isto é, ae byt = 0. © portanto x; = yx = 0. Logo, 2 2122 = 0, ent¥0 out z, = 0 ou 23 = 0 ou, ainda, =720, 3, Representagio Geometries. natural associar ao par (8,9), que ropre- senta 0 nimero complexo 2, as coordenadas cartesianas retangulares de um ponto no plano-ay. Cada nimero Complexo corresponde a um tinico ponto, © reciproce: mente. © nimero ~2+, por exemplo, & yay) representado pelo ponto (-2,1) (Fig. D- {531 aly 'A origem representa 0 ponto 7 = 0. Quan- do usado para exibir os niimeros comple x01 z geometricamente, o plano-xy s© diz plano complexo ou plano-2. Fie. NOMEROS COMPLEXOS Por outro lado, 0 nimero z pode ser concebido como o segmento orientado (yetor) da origem a0 ponte (%,)), ou como qualquer vetor obtido pela transleglo, to plano, desse velor. Assim, 0 vetor emanando do ponto (2,1) 20 ponto (3,3), que fem 2 primeira componente igual a 1 ea segunda igual a2, representa 0 ndmero 2K. A representasdo vetoral © a representagfo por pontos, de némeros comple: 05, sfo, ambas, muito Stes. Doravante, © mimero complexo 2 seré considerado freqentemente como onto z ou como vetor 2, Deve-se notar, porém, que o produto Za de dos iane- qos complexes & um nimoro complexo, vetor no plano, dos vetores 2, ¢ 72. Este produto, portanto, nfo é 0 produto escalar nem o produto vetora, usados no cil falo vetoral. Conseqientemente, o& riimeros complexos ndo podem ser identifica dot com os vetores do eéleulo vetorial de dimensio dois. Os vetores no cileslo ve torial, asim como matrize,sfo rsimeros complexos de outro tipo; sus digebras Ho iferentes da digebra para bs dmeros 2. De acordo com a definigio da soma de dois nimeros complexos, 2; + 22 cor responde ao ponto (x; +%,3 + 9s). Este ponto, por sua vez, corrsponde ao vetor tajas componentes sZo as coordenadas do ponto, Assim, 0 mimero 21 +22 érepre tentado pels soma vetorial dos vetores:, e;, como mostra a figura 2. ‘A diferenga z, ~ Z2 € representada pelo vetor,partindo do ponto 2, a6 ponto sy (Fig. 3). EXERCICIOS 1 Ves (3-1) =i EVI = = 2-H 0 PTOI. -WG 2) = 2.05 (EE Be wana 3)(2)1) = (1.8); 5 © Tyee 9 2. presente o¢ mero 5, £9.21 42 © £1 ~ #2 gafcamente, quando (an Bn=F—G Oa= (VID = (VEO; © n= (328); @O a= at ys = HI 6 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES 3. Moste que Wolnt: @ pan © iy = a0, sendo 2 #0 em (@)€ I. Mostre que cada um dos dois ndmeros = 1:8 / satifz &equagio 2? 2s +2 0. 5. Retabelega as formulas (3), See Prove a le comutativa 2423 ~ 228 Prove as leis assocativas (5) 2 (6), Sec. 2. Prove a lel distebutiva (7), Sec. 2 2 Sendo F um nimero real ez = (%,9), most que Az conde designs (1) 5. Betabelepa a primeira dus férmelas (8), See. 2. Prove que 2(&y ++ 25+ 24) = 221 + 225-4 ate 2. Mostre que 0 prediuto de tes, nimeros 21,42 « #2 no depen ds ordem de multiplcag, de modo que 0 produto pote Ser esata 2x2, 13, Prove que, se 21225 © 0, pelo menos win dos Us fatoies & ze. 14, Prove que. (@sz+(evee) = (ais) Ea.) 1S, Bstabelega a sogunds das férmelas (8), Sec. 2, @ mostreque (kx, Ay), © portanto, = =r - yh, ( 560,210), 16, Most uo pono reread yor (+) porto mda do segment eto pom 1. Prove que (1 2)? = 1 4 28 42 18, Pore, por ini, 2 f6rmla nora Carat Beda f. ale + EAD hehe, fonds m & A sZ0 intetos posites, 4. Conjugados Complexos. 0 conjugado complexo, ou simplesmente conju sno, de um nimero complexoz = (x,3) =x + yo nimero B= Gn 22-4 ponto # 6 reflexao do pontoz no eixo x, ito 6, a posigio do ponto ® & simétri- 0 do ponto = em relagio ao eixo x (Fig. 4). Se zr = G71) © 22 = (a,¥2), enti BRR a ate (at di = (er = we) + (er — wd; ‘em cutras palavras, 0 conjugado da soma a soma dos conjugados: @ RFR A+ NOMEROS COMPLEXOS — 7 0 leitor poderé provar, de mancira andloga, que a operaglo de tomar conju sados também € distributiva em relago a subtragéo, & multiplicagdo ea divisdo, isto 6, @ @) @ © conjugado de zy - 29 ¢ ilustrado, como vetor, na Fig. 4. Obsewvese que 0 conjugndo de Z €2 0 conjugado de Sip nimero real & cle pr6prio. Devese notir também que 8 soma de um nimero complexe ¢ seu conjugado é.um nimero real; de fato (B+ E = Bem BRE), Fio.4 Por outro lado, a diferenga de um nimero complex e seu conjugado é um nimero imagindtio puro, a saber ©) s Qyi = 2s(z)i. S.Valores Absohutos. $x 6 y sf0 sais o nme rel nfo neato Vi +9 6 chamado valor absolito, ou médulo, do nimero complexo 2 = x + (y,is- wb por deingt, w leh = eb yl = Var Geometricamonte, o valor absoluto de z € © comiprimento do vetor z;éa distancia centre © pontoz ea crigem, Conseqilentemente, 121 ~z| é. distncia entre os pon ‘tos; €7. Esta afirmagéo segue imediatamente da definigdo (1), j& que @ al = | — 2) + in — val oe = Vera ru A condigfo Iz ~/1 = 3, por exemplo, implica que o pontoz est sobre 0 circulo de raio 3 com centro em (0,1). © eminciado Iz, >1z| significa que o ponto2; esté a maior distancia da o- rigem do que o ponto z,. A nopio elementar de ordem, “maior do que” ox “menor do que”, te aplica a valores absolutos, uma vez que ees io mimexos ress, Entrotan- to, tal nopdo ndo se aplica, em geral, a niimoros complexes, ato é, uma aftrmaigo do tipo 25 >, ow x <7 ndo tem significado « menos que 2,'¢ 2, sejam ambos reals. 8 — VARIAVEIS COMPLEXAS B SUAS APLICAGOES Associados a cada mtimero complexo z ha trés niimeros seals jé definidos, 121, 8) © 6(2), que se relacionam pela equagéo let = (0G) + (60) peas condigses ® Hz IR Z ae, lel B bel B80. Visto que 2= (%,-9) quando z = (2), € imediato que o aotty 6) lal = lel. A partir das definigdes de produto, quociente e valor absotuto, pode-se mos- trar que 0s simbolos de valor absoluto sfo distributivos em produtos e quocientes, isto 6, © feel = fel lash ® lg|-& #0). 1B mais simples, porém, estabeleer esas formulas com o auxstio da formula (8) © propriedades de conjugndos. Para provar a formula (6), por exemplo, pode-te user uma extensio da ei associative (Exercicio 14, Sec. 3) par se excrever faveal* = (uta) @i#a) = (ese) (@ita) = (2121) (2080); isto 7 feseal? — lasPeal? = 0. (leszal ~ [zal lea!) leven] + laf [eel = Assim, terse Se nenhum dos 21 622 & ero, 0 segundo fator em paréntesis tem um valor positivo, © portanto, 0 primeiro fator deve ser nao, donde segue a formula (6). Quando 4, = 0.0023 "0, a formula (6) 6 obviamente verdadeira. As duss desigualdades tiangulares @) feu + al S eal + Leal, @) Jax — asl & | feal — lead | 1nos dizem que nenkum lado de um tringulo 6,maior, em comprimento, do que a soma dos dois outros lados (Fig. 2), nem & menor do que a diferenga dos compti- ‘mentos dos demais lados (Fig. 3). Em visia da desigualdade (9), lex — el & Jest — lel, NOMEROS COMPLEXOS ~ 9 mas esta desigualdade € trivial a menos que |2, [> Iza. Note-se também que, subs tituindo 2, por ~22 em (8) e (9), podemos escrever Vou — eal S fest + baal ben + aah 2 | eel — bad |. ‘As desigualdades triangulares podem ser demonstradas algebricamente, A desi- sgualdede (8), por exemplo, 6 estabelecida assim: Hscreve-se primeiro en eal? = (ext 2a) +H) aids + eats + (eid + fae). Agore, 2122 6 0 conjugado de 7,7,. Portanto, "Yes + dies = 20(2:8,), e lex + asl? = (asl + laal)* = —2fl lool ~ aes). De acordo com (3) e (5), terse Ot(2x#:) lexts| = [eal Jal. Logo lax + es[* — (lel + les))* 2 desigualdade (8) segue quando o primeiro membro é fatorado. ‘Em vista da desigualdade (8), tem-se, por exemplo, lea + an + esl.si len + od + Jeol S lel + lel + le sta propriedade ¢ faciimente estendida, por indugo, 8 forma lel = (10) als 6, A Foma Polar. Sojam r ¢ 9 as coordenadas polares do ponto represen- tando z (Fig. 5), onde r 0. Entfo a z= reost, yar send, © 0 nimero complexo z pode ser esciito na forma polar @ 2 4 (cos 6+ sen 6) zo Oralo vetor r € VET +), isto 6, @ reel (0 fngulo 0 & chamado argumento de z denotado por arg.z. Quando #0, 08 vs lores de 0 sto determinados a partir das equagGes (1) ou da relagé0 ¥ @) tg = 10 — VARIAVEIS COMFLEXAS E SUAS APLICAGOES € do quadrante em que 0 ponto'z se encontra, Entretanto, arg 2 € multivalent, pos, nas equae Wes (1), sen 0 cos 0 sto fungi periédicas de com persodo 2x radianos. Sez #0, existe um linico valor de. 0, em sadianos, no intervalo 4S 0 <6 + 2x, onde bg um nbmero quik quer. Quando 2= 0, entior= 0, « 06 abitrato, Fra. Como um exomplo, podemos ver que, se z = 2-24, entio r = 2VZ ¢ urge = =1/4 & 2nn(u = 0, 1,2, ...); como outro exemplo, on Quando z tem a forma (2), a forma polar do seu conjugado & (6) Assim, um dos valores de arg. (2) & ~arg.z E conveniente usar, as vezes, a representaeZo polar em tomno de um certo pon to 29 a0 invés da origom. A representagio rleos (—8) + i sen (—8)]. © 2 > ty = p(oos ¢ + 4 sen 6) de z~29, na forma polar, pode ser interpretada graficamente como indicada na fic gura 6, isto , p 6 a distancia ontre z € 2, 9 = |z~z0l,.€ @ 6 0 Angulo de inclinagsa do ve- tor. Como iustragio, a equagio abies (-f) = 400s 6+ i sen 9), ‘onde @ assume todos 0s valores no intervalo 0 $ < 2u, representa os pontos do cireulo de ‘aio de 4 e com centro em (0, -1). 7. Produtos, Poténcias e Quocientes. produto dos dois ndimeros 21 = ri(cos A + ise 61), #2 = ra(cos @s +t sen 0s) 2181 = rirsfeos 0; cos O — sen 0 son Oy ++ iCsen 6, 608 Os + cos B, sen 6), NOMEROS COMPLEXOS — 11. © esta formula se reduz & forma polar do produto, o 2 = rrdeos (81 + 83) +4 sen (0 + 84)} ‘Logo, um dos argamentos do produto & 2 soma, & + @, dos argumentos dos fa- tores, aang (e123) = arg es + arg 2. Geometricamente, © comprimento do yetor 2:22 & igual ao produto dos com primentos de 2, e z,. 0 angulo de inclinagio do, votor 2122 € a soma dos angulos 6, © & (Fig 7). Em particular, quando um atimero complexo z € multiplicado por i, 0, vetor resultante iz é aguele que se obtéin pirdbdo 0 vetor z, no stn tido antihoritio, de angulo reto e sem alterar 0 ‘comprimento do vetor, visto que fe = (conf +és0§) ros 2+ Hen) = [oe=3)rom(9) Da féemula (1) decorie imediatamente Faloos (8: + 02+ * + + + Os) re tisen (i+ + ++ +O) Consequentemente, se z= r(c0s 6 + {sen 0) ese m & um mimero inteiro postive, Fra. fas dere @ zt = (008 n0 + i sen n0), Quando r=1, esta formule se seduz a0 teorema de De Moivre para expocntes inte 10s positives, @) (cos # + f'sen 4)" = cos.n# + i sen no © quociente de dois nimeros complexes ¢ dado, na sua forma polar, pela formula aon @ [cos (01 — 62) +isen (0 — 0) (ra #0). Como a divisio 6 a inversa da multiplicagio, esta formula pode ser facilmente obti- de a partir da formula (1). Tem-se, como csso particular, L 3 = Eos (0) +i sen (0) & (cos 6 — i sen a), zg 3 i B 2 2 2 g a 8 2 12 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES 6, em vista de (2), se 2°" designa 1/c", 1 © me 2 feos (—ne) + #'sen (—n0)] = : ‘Assim sendo, a formula (2) ¢ o teorema de De Moivre (3) so validos também para expoontes inteiros negativos, EXERCICIOS Morse ge @FFR = 2-3; R= - (© FEY 21; @ (+59 WE-o)- Vile 2. Determine um valor de arg.2 qusndo r= (0; Oe @=1% 2005 = Ore @e= (e=(Vvi-9 Resp. @) wg ro aets Onan; OM wR 3. Usando a forma pola, mastze que , (0 EVIE = 4 VI P= 142% © (-14+ 9 = 8049) +i v8). @ +i vay 4. Sefam zp um aimero complexo Nixo e R ama corstante pesitiv,explique por que um par- to £ 50 situs solze um citculo de 1ai0 R com centro em ~Z9 quando 7 satisfiz a qual- ‘quee uma das sepuints equagSes (0) [e+ ad = B @) e+ t= Rlcos $+ F509), onde $é ral; Ont te bat ba Be rove que A gegen sero 3; (0) 2 6 seat ou imagine puro se 2 = «2 6, Esabelega {@) fermula 3), See.4; ——() Krmula (4), See. 4. 7. Prove que’ (a) Biante = Bees; (0) BY = (A ‘8 Demonstre a propriedede (7), See. 5, relaiva a0 valor absoluto de um quocionte 9. Sendo 2225 40, moste que a fa © [2] ea ( NOMEROS COMPLEXOS — 10. Dé uma demonstingdo algebrice da desigualdade tlangular (9, Seo. 5. U1, Sendo 12gl lash moss que lea Tel Far 2. Prove que le] 72 & Loe)| + Ite). 1A. Soja 2122 # 0. Usando a forms polar com argurméntos medidas em dian, moste que © (es) = [2 lead ‘0 somente se, arg #2 = argei t 2nr (n= 0,1,2, 6.) 4, Slo s124°0. Uande stall cm Ex. 13, mete qoe Nfs tad = lel + bed se, somente so, arg. 22 arg 21+ 20x, Verfque esta sfiagéo geometscamente, 15, Sea sity #0. Usnndo 0 rextedo em Ex, 13, moste que lex ~ asl = | aol ~ fal | 2st. Veritique est afimagio geomeiricamente 8 somento so, ang. 2 = AEF 16, Estab a fGrmala leider tee Gey, pata soma de uns fl geome Mita, dat dedana as seguintes fbemulas sen [a + Bd) (©) 1 teas 0+ con 20+ +f eosna = 5+ SKN, : wl ggyd — coeln + Ba, 0 wend hen 20 a = Bt Ty onde 0<0 < 2m. 8, Extragio de Rafass. problema de extrar as ratzesn-ésimas 24” do um rimero complexo 2 & 0 de resolver a oquagiio © # yara zy, quando 2 ¢ 0 nimerointeto positivo n sio dados Beja 2 = r(cos 6 +i sen, « forme polar de 2,2 #0, ¢escrevemos 6 = re008 B4 + 4 80080), nde ro € 99 so ainds incbgaites. A equasso (1) fica rar(cos nd + 4 sents) = r(cos 6 + i sen). Conseqiientemante, se os Angulos s80 medlidos em radians, ret er, nde 04 Dh, 14 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES ‘onde k é zero ou inteiro positivo qualquer. Como r e rp sf0 niimeros positivs, fo ‘deve ser a raiz n-ésima real positiva de r. Agora, ang mas estes valores de 89 dio 0 mesmo valor de zg pata dois inteires k quaisquer que difiram enire si de um miltiplo de n, Portanto, existem exatamente n solugdes dis- tintas da equagao (1) quando z #0, a saber a w= Veo! EI + cm 428), onde k = 0, 1,2,...,"- 1 ‘Sdo estes os 17 valores de z/". Geometricamente, 0 comprimento de cada um dos m vetores 2!’ & onimero postin Tr O argumento de um desies vetores 6 0 Angulo cid dviindose 0 por, ee os demas agumontos fo obidos por aigSo demos de 2x)n an ‘quando #0, equa (1) tom uma e wna #6 so zp = 05 portant pen Como 1 cos 0+! sen 0, as raizes ”ésimas da unidade podem sex escritas 0) ewe pcan” a 842). =D ‘Em particular, quando k=, a rafz cortespondente se denota por 0: ® = cos 2 + ésen 2 ‘Em vista do teorema de De Moivre (Sec. 7), as raizes (3) so 6) 1, 0, 0, aera! No plano complexo, as raizes résimas da unidade sf0 os virtices do pols ‘sono regular de » lads, intcrto no eireulo l2| = 1, com win véstice no ponto z Veja a figura 8 para n = 3 ea figura 9 paran=6. 7 ‘ Fro. 8 Fie. 9 | NOMEROS COMPLEXOS — 15 ‘Se 2, 6 ums ralz n-ésima qualquer de 2, entéo © 24 B04 20 6 WA sy 2” ‘fo as n raizes n-ésimas de z, pois, multiplcar z, por co corresponde a aumentar de 2knjn 0 argumento de 2, ‘Sejam me: inteiros pottivos'sem fator comum. De acordo com a formula (2) ea expressio (6), yaa). (0s dois conjuntos de 1 niimeros acima sfo iénticos, se os conjuntos wh e cok coineidem quando he percorem, independentemente, os valores, 1,2... +-5 nai. ‘Mostremes primeiro que «:*™ tem n valores distintos. Se dois dos seus valo- res, corrspondentes a dois valores distntos A’ ek” de k,fossem igusis, entZo os dos pontos cif e a” coineidiam e, em vista da formula (4, existra um in {eiro_postivo p tal que : KOR = ap. Como min & iedutivel, KK seria dvisivel por n, isto &, exbtiia vm inteiro positivo/ tl que A” =" = + 1. Mas ist €impossivl ji que Ik'- " 0 6 ilimitada, Unna regito limitada que contém todos os seus pontos de cumulasio seré chamada regido fechade. O fecho R de uma rego limitada R é 0 onjumto formado por todos os pontos de R e por todos os seus pontos de fronts tn. A regido fechada 121 3 1, por exemplo, é 0 Fecho de cada uma das reites (2) ‘Una regio & conexa se dois pontos quaisquer da mesma, podem ser igados por uma cadeia continua de um nimero finito de segmentos eujos pontos perten- ‘Assim, a regifo aberta que consste de todos os pontos interiores ao fe de todos 0s pontos exteriores ao eireulo fel = 2, ndo 6 conexa ‘Una rego aberta e conexa é denominada dominio. © dominio @) O0, por exemplo, contém todos os pontes do plano, exceto a origem eos pontos do semieixo positivo dos x. EXERCICIOS (@ ste toto edt estes ales. Vosiquossptaments ri + work, ocak oor woh ly acer Rep tO LENT OR — AVE IHG VE! 2) Ache todos os valores de ci ocr went ‘Resp, () #2NT. i 23 Ae mt rates da equaio 2 +4 06, wandoas,fitore "+ 4em fatrer qu fics Com eowticentes rea pReap. B40 22642. rece tomas para soma de ums sti gométie nits (16, Sc. 7, mote gue, ind ona att nna imap guage dale, tio Lew ets burt 0, 5, Moste que sf6cmul quadeitica usual resole 2 equagéo quariticaaz™ + bz +€ = Donde os coeficientes a, be sfoedimeros complexes. 6, Sendo m ¢ m ineltos positives, moste (2) que fee) = 2 (6) que of dois conjuntes de nimeros 23)" © #5'5y1" so fgualse portano, (2) que A. __ 08 dole comnts (122)"™ © 2y""22"™" ceincidem. 7) Descreva aoometicamente a rgido detenminada por cada uma das seguntescondigdes. Clas "7 Siique, tombs, a rpifo conforme termos definidos ra See. 9 18 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES @) [RL <2; e- 4 > 8) OE be A+B Sh @ [s@> 1; © AE) > 0; (OS age Ss H/o HO. ‘Resp. (@), 8), © dominio timtedo; (€) regfofeckads fcko de um dominio limitado, {@) regi sbertaiimitada, nfo conexs, 8, Desereva grometricamente Gada uma das seguints wegides: (@) -rt @i 4; @ 42) > 0; @ a) <5 Wien 4al> th. CAPITULO 2 Funcdes Analiticas 10, Fungaes de uma Varével Complexa. Quando 2 deigna qualquer um dos inimeros de um conjunto $ de ndmeros complexos, chamamos z de variével com pxa. So, para cada valor dez em, 0 valor de uma segunda varidvel complexa w & determinado, entdo w & ume flingdo’ da varidvel complexa z no conjunto S: © conjunto 5 6 urualmente um dominio, Ness caso ele se diz dominio de Aefnigao da Fangio w. Os valores 2), comrespondentes a todos oz em S, const fem um outro conjunto R de ndmoros complexos, conhecido como conta. dominio a fangs w. ‘Ua fungi € univalente num conjunto S 30 ela tem um snico valor oor- ruapondento a cada valor de z ent S. Convencionemos que termo fund signifies {fungo univalente, « monos que 0 contéro tja expiitamente indicado, De um ‘modo geral, 0 estudo sobre fungGes multivalentes, tais como 24, pode ser feito Iianéo com fanpSes univalentes, cada uma das quas toma, para cada valor de 2, tum dos valores multilos num dominio especificad (0 dominio de definigao de cada uma das sequintes fungdes 0) = bb file) = # + ie = 60 plano complexo inteiro, com excega0 de fs, que iio estd definida nos pontos 2 = 44. Observe que fz é uma fungio real da variével complexa 2; de fato, 0 seu ‘ontradominio & 0 semi-eixo ndo negativo do eixo rea ‘As fungien x = (2) ¢ y = 4(2) s¥o também reais. Se w ev sf0 duas fungdes reais quaisquer das vacidveis reais x ¢ y, entio u + iv éuma funglo de 2. Reeiproca- nente, toda Fungo f(z) tem partes Teal e imagindria bom definidas, as quais sio fangdes reais de x e y. Se u ev designam tals partes, entio > IG) = ulxy) + (0). or exemplo, se fla) Paw toy, 3 20 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES cent. extey? evs dey. Como outros exemplos, a fungio fale). = 3 +.i02x +9) 4 definida sobre todo plano-z, ao passo que o dominio de definigdo da fungio fae) ayfoenari Dar Ga faa sominfinita x> 0, ~1 ale sempre que Iz ~Zol 0.0<0< 2), uwango 0 Teorema 2, mostre que f"G) existe om todot os ponto,exceto nos pontos do semjeixo teal nfo negativo, que f"(e)= U/L2F'e)) 5. Se fle) = x3 iy ~ 1), entfo Gu/Bx-+i2y/dx = 3x2, Por que 3x? representa fe) some te no ponto 27? . 16. A hipotese, na See. 17, de que f"eq)" 2+, pode ser enunciada como sendo a condigfo: ‘para cada nimero poritvo € existe um nimero 5 tal que a a Use esta condigdo para dedutir as Férmuls (3) © (4), S60. 17, 7. Sob at tanaformagdes de coordenadts (5) © as condizées de continuidade enunciadas 20 "Teorema 1 obtenha as deriadas parciis Jeu ¢» em teagEo ae 0 em termos das dervodas em relagdo a x6 ¥; rove, entfo, que, no ponto zolto 7-0), 25 condighes (6) so satisfetas taando a3 condigdes (5), See. 17, 90 verifizam, e reiprocarents x 8, Para simplificar as (malas aqui, ecerevemos £(@)= cos0+/sen 0; nto" a forma polar doz 2 = rE), Sendo z= iy + Ar)E(Gp + AB)~ro#(0), onde re0, deduza as fSrmu- tae ib] 0 no exerefeo & prove que ABIAz| € imitate para todos Ar © AB quando 140] é suicentemente pequeno; também, exceva 1421? em teamos de Ar © Ad prove ave [As/Az] € liniledo quando Vr! <0. 10, Demonstre 6 Teorema 2 deduzindo primeizo, com o auxflio das formas (6) © dos roo. tados obtdos nos exerclcios 8 e 9, as frmulas: 38 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS F SUAS APLICAGOES. ee Ue 22-0600) (2 48B) as bode t 008, onde Du/Ar » dv/Ar so calcuiadus em zo © en quando Ar-v0 (n= 1,2.3). 19. Fungdes Analtias. Uma fungi fda varidvel complete z s diz analitca rum ponto zo, % sua derivada f'(@) existe nfo s6 em 29 como também en: todo. ponto z de uma vizinhanga de zo, fé anaitiea num dominio do plano-2 we ela é* itiea em todo ponto desse dominio. Os termos “regular” ¢ “holomorfa” sf; 4s vezes, inttoduridos para indicar analitcidede tm dominios de certas clases. ‘A funcdo 2/?, por exemplo, nio é analitica em nenhum ponto, visto que sua derivada existe somente no ponto 2= 0, e no numa vizinhanga, ‘Uma fungi inteira€ aquela que 6 analitia om todo ponto do plano~z,isto-é, no plano inteito, Mosttamos (Baxercicio 1, Sec. 16) que a derivada de qualquer polinémio em z existe em todo ponto: portanto, tolo polindmio PO) = ag tae tatoo bas 4a fngto inet ‘Se uim ToneSo €anaitcé em algum ponto de cad Wzinhanga de um ponto zo, exesto no propio ponto 24, entfo zy €chamado onto sngulr, ou singular dade da fungio. Por exemplo,vimos que © week eno f@=-2 AO. Assim, 6 aaltca em todo ponto xctto no pontoz =0,onde ela nfo continu, de mode que J") no pode exist. O ponto z= 0 pont singular. Por outa Indo. a nose defnigo nao nsnals, em absolute, pontos singular para Fungo {aD jf que esta fangdo nko € anlitia em nenhum ponto [Un conti necesita ama siete, parm que Wns Fangto ja analitica num domfnio D, é que a fungio seja continua em D. As condigbes de Canc: Riemann também so necessits, ras néo suficientes, Dos conjuntos de condigoes suftcantes para anaiteidade em Dfieam sendo dados pelos Teotemas le 2) See 18, desde que a hipSteses nesses teoremas sjansatisflts em todo ponto de D. Outros eonjuntespraticos de condigbessuiientes decortem, entzetanto, das tondigbes de validade das formulas de derivado (Seo, 16), da soguinte manera. ia deadas da soma € do produto de dus fangs existem onde 3 fungbes potsvom deride. Asim, se dues fngdessfo analfens num domino D, entso ua soma e seu produto sio ambos aalitcos em D. Avalogemente, seu quociente Eanatrce om D deste que a Tangio no dsnominador azo se anvle rt nenbum i { FUNGOES ANALITICAS ~ 39 onto de D. Em particular, 0 quociente P/Q de dois polindmios ¢ analitico em qualquer dominio no qual O(c) # 0. 'Seja # ume fungSo analitica de z nom dominio D;,e se R 0 eontradominio de g(z) para os z em Dy, Entfo, se f € anaitica num dominio D, contendo R, feguese, das condigSes de validade da formula de detivagdo (6), See. 16, que a fangdo composta f[g(2)} 6 analitica em Dy. Bin resumo, fungdo analitin de fure 0 analitica é analitca Come ilustragi0, a fungfo g(z)~ 1 +2” €inteita, De acordo com 0 exercicio 4, See. 18, a fungi fj == vi (conf +505) (> 0,0<0<2r) s analtca no seu domnidde defini, Er particular, a6 snaitin no vemiplano tuperior #(z)> 0, exemplo do dominio Dz acima. Como $ [g(¢)] = 2xy, © con srvamanio de g&tetto esse semipland se xy> 0. Ass, afungSo composta fig) = (+ 2) (e>0,4¥>0) 6 anabitica no dominio D, consistindo do quadrante x > 0, y> 0 do plano-z. Observemos também que funedo inteira de fungao inteira inseira 20. Fungées Harménicas. Seja a funcio f= u + iv analitica num dominio do plano:z. Entio, em todo ponto do dominio au fron du ae @ pet oy ity «, portanto, ou oe tw ae ® oF 7 indy OP Bye ede que estas sogundas derivadasexistam, Mostraremos no Cap. 5 (Sec. 52), 06, ‘qounda / snalia, as dervadas paresis do 1 v do todas as ordensexistem #580 anges continuas de * e 7. Admitindo isto por or, segues que as duns derivedas iistas nas equapes (2) sf0 guaise, portant, que ou, oe @ eta «em todos os pontos do dominio. 'A cquscdo (3) 6 a equagto diferencial parcial de Laplace em duas vativeis independentes x ¢ y. Qualquer funglo, com derivadas parcials de segunda ordem continuas, que satisfaz & equagio de Laplace & chamada fumgao harmdnica 40.~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES 'A fungfo u, bem como v, éharménica quando a fungso f= +i» € analitica, odemes mostrar isto derivando 2 primcira das equagées (1) em relagio ay, ¢ 8 Segunda emrelagdo ax esubtraindo membro a membro pata obtermos a equaéo ay ot @ the As fangies u ey se dizem funpdes harménicas confugades se a fongio ‘f= u+y 6 analitica. Oso da palavra conjugado acim é diferente dagueleempre- tad ne definigzo do 2. ‘Quando uma das duas fungSes harmdnicas conjgadas é dada, ss equagdes de ‘Cauchy-Riemann (1) permitem determinar a outra. Vemos itustrar um método para bter a conjugata harmon de wma fungao haxménica dada. F facil ver, pela substtuigdo direta na equapo de Laplace, que a fungfo = 0. usy ary 6 harménica, Para achar sua conjugads harménica v, notemos que dai, usando uma das equagGes de Cauchy-Riemann, podemos concluir que rm Integrando esta equago em relagio a y com x fixo, vem xy? + H2), ‘onde $(x) é,1no momento, uma fungEo arbitréria de x.Mas, como ay/3x = ~du/ay, dove ser tal que ~3y? + 9") = 39 4337) portanto ¢'(x) = 3x? e o(x)=x° +e, onde ¢ é constante arbitréri, Assim, a con- Jjugada harmOnica da fungio w= y? ~3x?y € aay? +2346, ‘A fungfo cocrespondente f= u+iv © @)= y? -3x4y + G31) + ic ffeil verificar que MU@)= ie? +6). Esta forma € sugerida pelo fato de a formula (5) fear FO) = GF +0). BUNGOES ANALITICAS ~ 41 uando se faz y= 0. Hl PaneNfats adiante (See-78) mostraremos que, para cada fungGo harmonica u, existe uma fungio hammdnica conjugada v. Usaremos integral de linha para escrever ‘uma formula explicite pera yem termos de u. EXERCICIOS 1. Prove que cada ma da seuintes fungées éinteia: (0) §@) = 32+ yt Gy Di @) fle) = ten 2 cosh y Wt oa sen ys (© J@) = er(eos2 +i sen2); (@) I) = @ — er*(oos y ~ Fen) 2. Diga por que cada wma das seguintes FangSes no € analtiea em nenhum ponto: Gy flay= a9 + 5 ©) le) = eVloos x #18003. 4. Determine os pontssingulares de cada uma das seguntes funges ¢diga por queafungion anata em to¥r 08 pontos, exceto nesses pontos: o) Bibles w pithy: @ eemtermeart att Resp. (@) #=0, 85 ©) 27-2 4A. Sendo 2~ r(cos9 +1 1200), mote que 2 fungfo rays ertid (1>0,- $< 0< 4) 4 anclition no dominio de detinigfo Indicado e que Fa) = 1/5 a. Dig, entfo, por que & fungia composia F2z-+1~2) € fungio analtica de no dominio x> 1 4. Sei w+ anata, Diga porque» + taribém ¢ anal. Most gue, por consult, ae a tho fungBes harmonics conjugaéas, entio ue -» também o sv. No exemplo dado H§ce20, portante, By? = + C6 outa conugida barménica da fungio y? = 3: 46. Mostee qe 6 harmonica em algam domo ach uma conjugadshasménica v, quando Gwe =p, @) ue Bea EBay, © wemeseny: @ wn yete yy Resp. (a) y= 82-92 #29; (@) V= =chx C087 1. Sehm w ¢»sfo fines bari conjgias, ust cara de ail so a fame de ar ee Pe ose que estas ffs de crs sf orogonas Mat prec sar gle gusen cnda porto Cipyo)comum dae covas acy #563 4 a mene tt ai i dns cute sto pepenlene, dese qu BBs © Qx/ ose eri en ptanemense mo. ponto, ito & dete que zg) #0 onde f=utlh ron 307 De. 42 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICACOES 8. Mostis que, quando wre fe ss amis de cucras u= ey © = ¢q Zo como mostra a figura 14, Observe a ortogonaldade estas curvas demonstada no exerccio 7. As cuvas w= = 0 se encontsam na crger, ‘ortogonais uma & outra. Por que este falo nfo contradiz 0 resultado do exe eleo 77 ! | i / } if 9. Esbooe as families de cuwvas u = ey © ¥=.c3 quando /l2)= M/s ¢ observe a oxtogonali- ade demonsizsda no exerecio 7. 10, Eboce as faralias de curras u= ey © ¥ €3 quando pon deh, observe come os resultados do exerceio 7 so tustrados agul 11, Resora 0 exercicio 9 usmle coordenadas polates 12, Soja f uma fungio analitica sum domfaio D que nio-contém 0 ponto z= 0. Senta 112)" ulr,0)+ iv, 0), use a8 condigBes de Cruchy-Riemann em coordenadss poles pas. mostrar que, em D, tanto a como ¥ satsfuzem & cquagdo de Laplice em coosdenadat poles, Fy ye, Be. sadiano Bt ree any @em aineos, spond quo todas as dervaas parca dou ¢» até agua crdom soja continue 13, No dominio r> 0,0 <0 < 21, moste que fungéo = logr€katmnice (Exec 12) shes conjugnda ums. Rep y= O46. 14, Sendo uma fangio f= u + © 4 sia conjugade complex 7 u ‘dominio, moste que J € constant, ambasanalftieas num PUNQOES ANALITICAS — 43 ep ea te, ca eee ey tg on ee Sint CAPITULO 3 Func6es Elementares 21. A Fungo Exponencial, Deftnimos a fungdo exponencial, exp, em ter- ‘mos de fungdes reais, pela equapo : a exp z= et(cos y +i sen y), onde z = x+4y € 0 ndmero y é usado como medida em radiano do angulo na defi- nigo dos némeros cos y ¢ sen y. O simbolo e* também é usado para indicar exp 2; mas, no momento, este simbolo no pode representar az-tsima poténcia da base ¢ do logaritmo natural, pois, até agora, s6 foram introduzides os expoentes reais. Observe que exp z € univalenté para cade 2. Como justificativa da escolha da defiigao (1), notemos primeiro que, no e230 = 0, a definipfo se reduz a da fungfo exponencial real, exp x = ¢*. No caso X= 0, a equagéo (1) fica @ exp (iy) = 008 y + i sen y. Esta definigio de exp (iy), ou e’”, natural se esperamos que a representago em’ série de Maclaurin dee! (t real) se aplique quando ¢ & substituido por fy; série para exp (iy), entdo, pode serescrit,formelmente, Gy) _ Sayin Bette ® » at > Gott > Gri! 4 a 4 eM yet ae Se ye “Ye 7 dati Y ener ae i conde Of = 1. As diias dltimas sixes aqui sfo as séries de Maclaurin para cos » ¢ sen y, respectivamente. De fato, exp z € definida freqdentemente como soma de uma série de potén- cis om 2, que 6 reduz & série (3) quando x =O, Mas, eto, deveremos introduzit sériesinfiitas em poténcias de 2 (cap. 6), antes do estudo de fangBes exponencisis. “ [FUNGOES ELEMENTARES ~ 45 A fungéo exponencial (1) é uma fungao inteira, Decorre do Teorema 1, See, 18, visto que as partes Foosy, y= er seny © u fe suas derivadas parciais sfo continuas e satisfazem as condigdes de Cauchy -Rie~ ‘mann em todos os pontos. Além disso, a ye Bante, wos @ Y, dape ope [As duas fungées (4) so funges harmdnicas conjugadas dex ¢ y n0 plano todo, pois sfo as pastes do uma fungio inteira (Sec. 20). ‘Se w & uma fungdo analitiea de 2 num dominio D, entio a fungdo composta exp w 6 uma fungéo analitica de z em D porque a fongio exponencial é intelra, De acordo com a formula (6), Sec. 16, paras derivada de fungo do Fungo, tem-se a aw © Gorn = Gop quando + esté em D. 22. Outras Propriedades dé exp z. Como eX >0 ‘para todo nimero real x, para cada 2 nossa definigfo @ exp 2 = (008 y +4 sen y) representa 0 némero complexo exp na forma polar @ expz = plcos @+isend), onde pe = 9, isto 6, lexp z1 = e* ey 6 um valor do argumento em radianas: Beet arg ety. @) lel Logo lez! > 0 para todo valor de z, 0 que significa que ® eno para qualquer nimero z. De acordo com 2 representagfo (2), para cada valor posiivo de p existe um valor de x (& = log p) ¢ independentemente, a cada ingulo ¢corsesponde um valor } (= 8). Conseqhentemente, 0 contradominio da fungdo exponencal &0 plano “Complexo inteiro menos a origem p = 0. 46 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICACOES Dever existir valores de z tais que exp z = -1, por exemplo. Comio -1 tem 4 forma polar (2) onde p = 1e 6+ 2nn(n=0,1,2,.....), seguese que X= Oe y= t 2nn, ou z= (1+ Qn)ui. As leis de expoentes para a fungo decorrom de representagio (2) de exp ‘em forma polar ¢ das formulas (Secs. 7 ¢ 8) para produtos, quocientes, poténcias e rafzes de niimeros complexos em forma polar. Esctevemos 2, =X, + 1, 23=%2+ i, exp 21 = (cos pu + i sen di) onde py =e, d= ys, ‘exp 2 = pa(0os gs + i sen gs) conde p; = 6%, ds = yx Entio, (exp 2:)(exp 24) = prpsloos (1 + os) + 4 sen (ds + 2] = erehfoos (ys + ys) +i sen (yn + yh Mas eM = 82 ex ty FIL +72)" 21 +225 portanto 6) (exp 2:)(exp 22) = exp (21 + 22). Da mesma manera obtemos 4 formula © BP = exp (a1 — as er partial, LJexp 2 = exp (-2). Tambm, 6 m ef inteirosposiros, M (exp 2)" = exp (nz), ®@ (ep) = exp [E (e+ Bek) 0,1, . ». Visto que.exp (@ + 2ni) = exp 2 exp (2nd) e exp (2ni)= 1, a funcio exponen ial & peribdica com period 2x, isto 6, ° exp (¢ + 2xi) = exp z Da definiggo (1) podemos ver que (a0) exp? = Opa [Bm termos da fungdo exponencial, a forma polar do um nimero complexo, 21 (cos 6 + isen6), tem 28 ropresentagées convenientes ay 2 =F exp (i6) = ret, FUNGOES ELEMENTARES ~ 47 ‘As formulas para operagées sobre nimeros em forma polar também tomam for- sas mais simples; por exemplo, 7 = r exp (-id) € exp (it: — &)} 40. (12) aay = irs xp Lil, + 8d], EXERCICIOS __? 1. Moste que (@ exp0 =; Ty ew @ + Se) = ~e 2 Qtr gli ew (Ei) =8 © on B= VER 2, Mostre que @ ep 7) = —e (8) exp (—n2) = ey 1 Quando stem & rpretentagio polar 2 = r exp (6), mostre que fa) B= exp (~a0); exp (logr +t 4. Determine todos of vlors de = #8 ave L+iVE © ep Ge 1 #1 @ exps= -% Woe (a) #10922 n+ Dai; (aed Eras Peer (= 01,3.) 4 Doduaa, com o sux das fGrmalas ds See. 7, a leisexponencis (6 « T) © Deguea com 0 song das fSrmulas da Set. 8 forte tmponenia() 5 Mosteaue exp OF) exp TE) a menos ques =A onde n= 0,1, 2 8. Simplifique lexp (22 + ile lexp (iz")1, € mostre que loxp Ge +i) + exp Ged] Se + ot 9. Mosre que exp 2)1<1 2, somente seo porte # a incon o semilao <> 10, Gh Moaie quote exp + 6 reaento (0) = me (0 ~ 0, 1,3, «+ {Gta gud conn de value de exp & iain pro 11, Bromine. comportamento do) exp 6+ 1) ante 9-2 (exp Gt pyaundoy re 1, Dien por aue fang 2-322 +e Gini. 15, prove que agp? ale & anata em aerham pont. IE, Monte de duos mancias, qe #Taneao exp @*) € etek, ‘al @ sen daca? Resp 22 exp ©) 48 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES. 15, Simpliique Gifexp (1/2). Porque esté deve ser uma funsio harmonica dex ey em todo do- rminio que ndo conteat oxigen? 16, Sendo u +37 uma fungi anailica de num dominio D, mostre que as furgées Ue V, onde U Gay) = exp (ulz,n)] c0s (vz), V(zy) = exp [uta.9)] sen|o(s9)], devem see harménicar em De que, de fato, clas so fungdes harméniess conjogadss 23, As FungSes THigonométricas. Das formulas om cosy +isiny, 0% = cosy — iseny, seguese que, para todo nimero real y, otee @ 7 naturil, portanto, defini as funges co-seno e seno de uma vasiével complexa 2 como sendo soosy, HSE = seny. oe a @ cos = SEE, sen 2 = Ambas as fungdes sen z € cos z sdo inteiras, pois, de acordo com es formulas (2), elas so combinagées lineares (Exercicio 16, Sec. 20) das fungdes inteiras exp @ eexp Ce) Conhecendo as derivadas dis fungOetexponencss nat formula (2), obtemos a seguintes frmulas de desivagfo: @ Laene cos, Lewe = — sone. fs ots quate fg tnonoras Ho deta em omos ds fut Pope ppeonepepebas 7 - fee enet wa Segara ee oe a tha tas ae ete eliRea on todo tects suds mare Decade segundos membros das equagées (4), obtemos. wen? 1 cote: costes waz ter sec 2, cotgz = -cosests, ae ee cose ~cosee 2 cotg 2. © sec z = sec 182, ala Bla. [FUNGOES ELEMENTARES ~ 49 Da definigdo de cos ¢ seguese que a Z cos 2 = cos (ety) He tee) | TZ fe-r(eos 2 + i sen 2) + 4er(c08 2 ~ ¢ sen) | a seguinto formula: “Assim, as partes real ¢ imagindsia de cos 2 s¥0 como mostra © cos 2 = cos (e+ iy) = osx chy 4 isen x shy Da mesma maneira temos, | song = son (t+ iy) © senx chy + i c0sx sh o E evidente, das formulas acima, que gz @ sen ()=ishy, cos () = chy, | & vs umbin gn wa ees eps concede © csE Be se poctivamente. He ‘Des fScmulas (6) ¢ (7) € da definigdo de ty2, decorrem imediatamente seguintes propriedades sobre 0 cariter periddico das fungGes: i “1g Oy coset a= cos, son + n)= sen 2, ig@ += i835 YORLonaig ao cos (g+2n)= 0s 2, sen (2+ 2n) = sent, A, Propriedades Adicionais de Fungles Trigonométricas. Usando as formulas (1) @) ovas formulas (7) ¢ (6) da seogio precedente, oeitr poderd mostrar que @. Isen 2? = sen? x + sh? y. (2) lease = cin? x + shy 4 bbvio, destas duas formulis, que a fungdes complexas sen? « 008 nfo fo ini tadas er valor absohuto, enquanto que, em variveis reais, 08 valores absolutos des co-seno munca so maiores do que um. fungies seno € : [ des trigonométrieas esperadas ainda sfo vélidas em vasiéveis com plexas: @) sent zt cos 2 = 1, ‘SO ~ VARIAVEIS, COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES “ sen (21 #22) © sen cos + 608 senza, © 0s (1 +) = 0821 ecsz ~ sen, sen zy, © sen(z)="senz, cos(-2) = ease, o son +) = c0s2, ©" son2en 2ane cose, c0s2e = costz-sents, ete ‘As demonstrazées podem ser feitas baseando-se inteitamente nas propriedades da fung#o exponencial. las sio deixadas como exorcfcios, Um valor de = para 0 qual f(z) = zero se diz zero de fuga f. Os zeros reais de sen z € cos x si seus nicos zeros, A fim de provar isto para a fungdo seno, seja sen z = 0. Entio, de acordo com a férmula (7), Sec. 23, 2 ey devem satisfazer as equagdes simultineas senx chy = 0, ‘Como x ey slo reais, ch y 2 1, nunca se anulando, ¢ sen x = 0 somente pare Sn, £2, .... Mas para esses valores de x cos x ndo se enula, Portanto sh. isto é y = 0, Logo osx shy =O. O) sen z= 0 implica z= Q ou z= £m (= 1,2...) Esta afirmagiio também se aplica a ig 2. De um modo anélogo obtemos o seguinte: Qn-1)a rece Em vista da afitmagdo (10), 08 pontos singulares de tg z so os pontos 2 = (2n-~ 1) /2;2 fungdo tangente é analtica nos outros pontos. 0)! casz=0 implica z (92 1,,..3. EXERCICIOS Estabelea as trmulay de doivapo (5), Se. 23. 2 Deze es fermulas (7) (), See 23. | 3. eduza a Férmuls (1) aca © morte, eno, ave lon ys len zl hy 4. Dedura a frmuta (2) © morte, enti, que Ish ylSteos21Sch Mostie que [seaz!Zlsen x1 © loos] 2 [eos xl [stabelega as identidades (3) (4) deste seg. 7. Prove que @ ligt = 20s, () 1 cotg? 2 = coses™ 2. 8. Estabeloga as identidades (a) 2 sem (e+ 29) sem (er ~ 23) = €08 2ey ~ 008 2235 (®) 2 e08 (21 + ze) son (€1 — #3) men 2ei — sem Ze, FUNGORS BLEMENTARES ~ $1 9. Mostre que co (2) = GF THY par todo x, € que sen (F] 38H VE) a menos que z = tM, fondo n= 01,2, 10, Prove n afirmagio (10) deta socgio, 11, Com o auxiio dr dentidades no exersiio 8, most qu> (a) secosty = cos%3, enlfo m= tx £ 20m () sesens esensay enldo zy =21 2208 ou 7 =-214(2n4 1), onde n=0,1,2, ‘Ache todas as safes da equaedo cos z = 2. Resp. 204 Int | ch? 2= 22nd flog 2+-VF ) (n=O, 1,2, ) Ache todas a afzes da equagio sen z= ch 4. dypadiine Resp. 2=(In ty) MEAL (T= 01,200) 14, Moste, de duss maneirs, que cada uma das seuintesfungGes é haxmniza em todos os pontos: (@ senxshy, m4, @) cos De sh By. 15, Sendo w uma fungto analitte de z em slgum dominio, expique por ques w «c05 w sho fungBes analities de = nesse dominio com deivadas cosw duw/ds e sen wdlde, respect: 16. Most que cada uma des fines (fe) sn Fe— (H) coe F aio & anaitca em neshun ponto, 25. Fungées Hiperbélicas. As fungSes seno e cosseno hiperbélicos de uma varidvel complexa sto definidas como as de variévelceal, isto é, enc? ater @) neeS5S, ae ‘A Fangio tangente hiperbélica de 2,6 definida peta equacdo tye = SE «6, entdo, cotgh 2, sech ze cosech 7 sfo definidas como sendo as inversas multiplica- tivas (ndo fungiies inversas) de tgh 2, ch z e sh z, respectivamente. ‘Como exp ¢ ¢ exp (-z) So inteiras, seguese, das definigGes (1), que sh z € ‘ch z sfo fungoes interes. A fungdo (ghz € analitica em todo dominio que néo con- tenha zeros de ch z. 0 ceéleulo © a Algebra das Fungdes hiperbolicas sfo deduzidos facilmente das definigdes acima, As formulas sio as mesmas estabelecidas para as funges cocres- pondentes de varivel real a d = @ gine = che, fone = she, a 2 <4 catgh = -cose @) fo ene = sets, ae ooteh te, ® oh sone sche the, 4 = cosechz = -cosech cotghz. cosech z = ~cotech z cotgh: 52. ~ VARIAVEIS COMPLEXAS SUAS APLICACOES ‘Algumas das identidades mais usadas sao: © i e-sz= 1b © sh(zy +4) = shy ch zat cha sh zai a ch (4 25) = ch ch 2.* sha; sh 29; ® sh 2z © 2shz cha © sh(oz) = hz, ch(z) = ch, As relagBes entre as fungSes hiperbélicas ¢ as trigonométrica circulares ta bam decorrem das definigdes dessas fungSes em termos das fungSes exponenciais: (0) sh ({2) = isenz, ch (fz) = cos 2, ay sen (iz)=ishz, cos (iz) =chz, ‘As partes real e imagindria das duas primeiras fongSes hiperbélicas sfo como smostram at seguintes formulas: rr) sh (e+ iy) = shx cosy +i chx seny, (13) che + iy) = chx cosy +i shx seny. O leitor poderd mostrar, de varias maneitas, que «aay Ish 2P = shi x + sen? y, (as) ich 2? = sh x + cos? y. ‘As funn sh z€ ch zs peneas com pefodo 2s quosent th 2 tembéheé peice cor perfodo Os eos de sz sfo os mers i008 de che oo #(n+2)xt, onde n= 0,1, 2,--++ (sitio conjunto de ni- neo, # = (1 +26 por consegult,oconjnto dos porte singles da fan fo tah. EXERCICIOS 1. edura a8 tfrmslas de dociragse @) © 2. Prove a8 identidades (5) e (7) 33 Movtse como as formulas (12) & (13) decortem das identidades (6), (7) € (10) ‘A. Dedara a formula (15) © moste, entfo, que shixi Joh z seh x. ‘5. Moste que sh @ # mt) ~-aht ech @ #18) =-chz,e,pottnto, que tgh (+m) = tehz Determine todos ot 2et0s de (@) sha; ) che. (7) determine todas 38 mizes das equapses aed, mre Ochre ep.) e420 oodiiznm 201.209 1 For que a fungio sh) 6 intra? screva sua parte real como fang de x 67 € digs por gue esta parte deve ser hatmdnica em todos os pontos. FUNGOES ELEMENTARES ~ 53 26, A Fungio Logaritmica, Ramos. Doravante vamos eserever Logr ou 1n 1, ‘0 invés de log r, para irdicar o logaritmo natural real de um mimero positivo r. Definimos a fungio log de uma variavel complexa z, onde z = r exp (iO) © 0 argu ‘mento 9 & medido em redianos, pels eqvaylo (1) og z = Log (re8) = Log + 10 se 10. |A definigSo 6 natural no sentido de que a mesma ¢ etcrits usando formalmente pro- priedades de logaritmos reais. [Em correspondéncia ao argumento particular © de z tal que -0,-" 0, -1 0,-1 O00 <0.<0q + 2, onde Go € qualquer Angulo fixado em radianos. Assim, podemos escrever © logs = Log rt 1 (F> 07% <0< 0) +28) No dominio de definigdo desta fungo, Log r e @ suas derivadas parciais em rele- go are 8 sio fungtes continues de z, ¢ as derivadas parciais satisfazem as cond f8es de Cauchy-Riemann em coordenadas polares. Logo logz € analftica no dom‘. ior > 0, & <6 + 2, 0 1 (pore caret 20 a o. © 8 ‘Um ramo F de uma fungdo multivalente f 6 qualquer Fungo univalente que 6 analitica em algim dominio, tal que em cada pontoz desse dominio o valor F (2) coincida com um dos valores /(2). A exigbncia de snaliicidade nao permite uma se- lego erbitcéria dos valores de f para F. Em vista desta definigio, os valores principais do logaritmo, descritos pela ‘equagio (4), representam um ramo Log 2, ramo principal, da Fungo multivalonte Jog. Mas, para cada 0p fixado a fungfo definida pela equagdo (6) também & um amo da mesma fungio multivalente Cada ponto do eixo real negativo © = x, essim como a origem, ¢ um ponte sin- gular deo ramo principal Log z, de acordo com a nossa definigfo (Sec. 19) de ponto Singular, O raio © = 11 € 0 corte de ramo, para o remo principal reta ou curva de ‘pontos singulares introduzide ao definir um camo de uma fungSo multivalente. O Taio @ = dy 6 0 corte de ramo para o ramo (6) da fungo logaritmics. 0 ponto sing lar z = 0, comum para todos os cortes de ramo para a fungdo multivalente log z,é chamado né de ramos (também: ponto de ramificagao). 27, Propriedades de Loguritmos. Se w = log 2, entdo, independentemente do valor usado para log 2, podemos escrever a relaglo inversa FUNGOES ELEMENTARES ~ 55 e w exp (Logr + i) = exp (Logs) exp (i) = rel? = = Isto 6, para code um dos valores log z, o exp (log 2) = 2 @ xo. Conseqiientemente, see? = w 6 x + iy, entio log w = log (eel) = Loge* + i(y# 2ps) = x biy pnt onde p = 0, 1,2,..+++++ Para 0 valor de log w que corresponde a0 valor ? = 0, terse ‘ @ logw=z quando = wy, {sto 6, para a escolha apropriada do logaritmo, @) og (exp 2) = 2. [As fungGes exp ¢ log sfo portanto inversas uma dz outa, Sejam 2 € 2 dois ndmeros complexos, onde a =n exp (i), 2 =n exp (i) Gi > 04> 0). Como Log rs + Log f= Log (7m), podeinos escrever Jog 2; + log 22 = Log (rirz) + 101+ 02), ‘onde os valores escolhidos para 0, © 6; dependem dos valores selecionados para Jog 2 € log. Mas 0 nimero no segundo membro é um logatitmo particular do rary exp [iG + 02); lowe @ loge, + log za = log (122). desde que escothamos 0 valor apropriado do logaritmo no segundo membro. ‘Analogamente, para cada escolha de log, ¢ logs, existe um valor de Jog: /22) tal que © tog 10g = log Zh Neb be Como ilustrago da formula (4), sejam_ got * igs, elogen 56 — VARIAVEIS‘COMPLEXAS & SUAS APLICACOES Entdo, log 4 + log z= 2nd e 2:2 1. A formula (4) 6 satisfeita quando escolhernos fog 1 = Del « mesma nio 6 satisfeita quando escalhemos qualquer outro valor de log 1,0 valor principal Log 1 = 0 por exemplo. Sejam, agora, m e 1 dois intelros positivos fixos © exp (0) (7>0,-1<6 $0). Quando p e p’ tomam sucessivamente os valores 0, 1, 2,..--.-» todos os némeras dos dois conjuntos mlogz e log2™ so dados pelas equacées © m loge =m [Log r+ #(@ * 2ap)] = Log” + i(md + 2nmp), ° log 2" = Logrtt + i(n8 * Dep") (© segundo conjunto de nimeros contém o primeiro; de fato @) log2 =m logz quando p= mp. Por outro lado, 0 conjunto (I/n) log ¢ 0 conjunto tog (¢"”"), onde 2"/"por si jé & uum conjunto de 1 nimeros, x80 os mesntos. Com efeito, quando q = 0, 1, 2, nly aioe [om on (228)] wish + aeta so pn + q representa 0 mesmo conjunto de inteiros que 0 conjunto * p (p = = 01,2, .). Logo in tog (2) = tog z, ou ny. 1 © tog 24") = 4 tog Como a fungi exponencial ¢ periddica com perfodo 2ni, vemos, das equa- Bes (6) © (7), que exp (log) = exp log2™), conde a excolha de valores dos logaritmos 6 abitrdris Quando logz tome seus valo- res sucessivos, entifo, de acordo com a formula (9), xp % og) = exp fm log ("91 = exp [lo (""9]- Mes, om vista da formula (1), eada um dos nimeros 2" pode ser escrito exp [log (2”"")}, © portanto FUNGOES ELEMENTARES ~ 57 ao "mn Jog) « ‘Assina, para os vétios valores de log 2 o segundo membro toma exatamente valo- res distintos, os mimeros 2", EXERCICIOS 1. Quando m = 0,1,2,.+..++, maste que (@) log 1 = 4 Dis © lop CD = 20n+ 1) eich atte @ bas bs 2, Moste que (@) Lor Get) = 1-5 ©) Leg 0. ~ © dst toa sles a eqago tg #4 a coer aeeng camer st @.) Ache todas as raizes da equagdo ef = fang a2 in Resp. 2 = Log3 £(2n + 1) ni, bye Sag (-*) 7 ‘5. Estabeloga a fbrmula (S) desta seoglo. 3 gy @ + ¥ITA = Sear Pun todos pts # do vemipno #0 mas qn t= gv 421 nite yet Logs = + Log? + 9?) + i arcing 2, conde arcs ¢ Sia o valor prinspal ao no eileao, to 6 -#/2- Oo tumula (8) See. 26,¢ va i, Note, tatietant © aparecento de algunas complcagics com a inva da tangent os diagfo pa parte sstante do dono de analitldad,r > 0, 0, 0 < 0-<0, + 2r,A derivade deste ramo da funglo multivalente, (2) pode ser eserita, em (ermos do lo- garitmo definido pela formula (3), exp (€ log 2) “exp (log 2)” =o exp [(¢ - 1) log 2} @ Z = exp (logs) =e 0 ailtimo membro € a fungio univalente e2°*; assim, # © f fae Baal! 10,0 <0<0 +29) Em particular, quando 6, de modo que -n <0 0, =x <@ 0, -1 < 0 0) da hipérbole estio em correspondéncia biunivoca com os pontos da reia, pois, como je observamos acima, existe tal correspondéncia entre os pontos <0: semiplano superior do plano-z e os pontos do plano-w. O ramo inferior da hipérbole também 6 transformado na reta em corzespondéncia biunivocs. Da mesma maneica, a imagem da hipérbole x? ~y? = c, 6a retau = ¢,30 correspondéncia entre pontos & bhunivoca para cade um dos dois ramos da ‘TRANSFORMAGOES FOR FUNCOES ELEMENTARES — 65 hipérbole. As hipésboles, como pré-imagens das retas u = cy € » = ca, foram ilustradas no Cep.2 (Fig, 14). 0 dominio x > 0, y > 0, xy <1 contiste de todos os pontos do primeiro quadrante que ficam abzixo da hipérbole xy = 1, ou de todos o8 pontos dos ramos superiores de todas as hipérboles da familia xy = (0 é, tem como imagem a regio 6) ator > er. Quando ¢ > 0, sepuese que © wg e 0, entdo segue dosigualdade (5) e, portanto, x > c,. Conseqientemente, todo ponto no interior do cffeulo & a imagem de algun pouto no semiplano; assim, a imagem do seiai- -plano 6 a repizo circular (6). 33. 0 Ponto no Infinito, Pela tranfformagfo w = 1/z, ou pre dew, (os pontos z exteriores ao citeulo r = R s4o transformados nos pontos w interiores a0 cfreulo p = UR. O ponto w = 0 nfo é a imagem de nenhum ponto no (68 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES. plano-r fino. Contudo, fazendo o raio R suficientemente grande, & possivel fazer com que as imagens dos pontos exteriors 20 cfreulo r = R caiam no interior de uma vizinhanga arbitrariamente pequena do ponto w = 0. conveniente usar, as Yezes, 0 concsito do posto no infinito, ou ponto Infinit, z = eo. Formalmente, este ponto ¢ a préimagem do ponto w = 0 pela transformagio w = I/r, isto 6, 0 ponto w = 0 6 a imagem deste ponto pela (ransformagio. Deste modo, quando fazemos uma aflemagio sobre 0 comporta- mento do uma fungdo em z = , extames nos reforindo, preisemente, 20 compor- tamento da fungao em z' = 0, onde 2' = I/z. Podemos dizer, por exemplo, que a fungz0 is G2 ‘ransforma 0 ponto z =e no ponto w = 4, Isto significa que, se escrevemos 2 = Ijf', de modo que Ala”? C= 1eF Cay: entio w = 4 quando 2° = 0. Podemos dizer também que w = co quando z se eserevemos w = I/w’, ent ew = 0 quando z = 1. ‘A nogio do ponto infinito é uma abreviagio para um processo de limite, © em caso de diivida devemos langar mao do uso direto de limites. A menos que ‘@ afisme 0 contririo, continuaremos a usar as palavras ponto © niiniero complexo para significar pontos com coordenads finitas e os nimeros complexos represen ‘ados por tals pontos. EXERCICIOS Moste que a fungSo w = i + f transforma 0 seméplano x >-0 0 semipleno ¥ > 1, 2. Ache a reglfo que 6 a imagem do semiplanoy > 0 pela tansformagio w = (1 +z (@) usando coordensdss polaes, (b) usando coordenadas retangulares. Moste at repos saficamente Resp. O stmiplano v >u )- Ache a imagem da tepdo y > 1 sob a transformagio w = (1-2. Anke & imagom ds Taina embinfinita x > 0, 0-0. ‘TRANSFORMAGORS POR FUNGOES ELEMENTARES ~ 69 55 Serio Be C comtantas complexes, 48 uma descrigio geométries da transfoxmajo we Be+ 0. 6, Descreva a regio na qual o setor icalar 0.< 9 < m/s, r-< 1 é trensformado pela fangio (@) Ww = 22; @) w =23; @w =z, 2. Qual é a preimagem, no plano, éa repo retangular delimitads peas rela u wn 2,7 = Ley =2 sob a transormagio w » 22 E 1 Mostze que a fangio w ~ 2% transforma as reas y = ¢ em paréboli com foco comum no ponto w = 0. Cal €2 imagem da reta y = 02 9, Ache imager da faixa Snfinlta 0 AV CO. 10, Mostre que a tmagem do semiplano > ¢, pela transformegfo w = 1/s, 0 interior de tum efteulo, desde que © > 0. Qual é « Imagem quando c= 01 E quando ¢ <0? 11, Ache a imagem do qugdrante x > 1, y > O pela trasformagfo w = 1/5. tel Rep. Ww , Rondo wy = Uv, podemos escrever & transformagio na forma (w ~ wy) wa = 1) _ = 21) a= 5) (ow = Dvn Wi) Ce 25) a = 2) Quando ws = 0 e os valores das demais constantes sto inseridos aqui, a ‘12 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES, ‘equagso fica eee peer I T=?" @* DC) Usando qualquer ume destas duas fomas, o leitor poderd verficar que of trés ppontos dados sio transformados nos pontos especificados e, em particular, que w tende para o infinite quando z s¢ aproxima de -1 Um ponto fixo z de uma transformagto & aqusleeuje imagem w representa © mesmo nimero, w = z. A transformagSo bilinear tem rio méximo dois pontos fixos, representados pelas raizes da equagdo em z, obtida escrevendose w = z nt equapfo (1) ou na equacto (8). 35. Transformagies. Lineares Fraciondrias Especiais. Vamos determinar to- das as transformagGes lineares fraciondrias que transformam a parte superior do plano-z, y 20, no disco unitério Iw! S 1. A fronteira y = 0 do semiplano deve ter a fronteira Iw! = 1 do disco unitério como sua imagem, pois a transformagio wtb wo atd leva retas om cirulos ou rela, Neste caso, «neta y = O deve tansformarse num cirealo visto que a regito no plano-w é de extonso finita. Supontia que ese citeulo sea inferior a0 cfrelo Iw) = 1. Como w é uma fingao continua de 2, pontos imediatamente sbaixo do eixo-x sfo transformados em pontos proximos dese cfrelo, interiors o cirulo |v = 1,0 que &contrsio as condigdesexigidas. Se fizetmos trés pontosdistntos da reta y = 0 transformarem-se em pontos do efteulo [wi = 1, emtéo a reta toda seré transformada neste cifeulo, uma vee que os trés pontos-imagem determinam 0 cfrculoimagem.” Et De acowdo Go a equagdo (1), a exigéncia de que [vi ~ 1 para cada um dos trés pontos 2 = 0, 2 = I'e # =o not fornece as equagdes @) Ibi = Id, @) lat bl =Ie+dl, @ lal = tei Sequese da ultima equagto que « # 0 € c # 0, pois, se um deles for igual @ zero 0 outro também o seri e a transformagio (1) Jevard todo o plano-z mum ‘inico ponto, Logo, podemos escrever az + bfa crt de "Toda tansformagéo da eta no efreulo dove levar esses tts pontospretsitos em re pontos do circa, -TRANSFORMAGOES FOR FUNCOES ELEMENTARES ~ 73, fu, come la/el = 1, (6) w = exp(io)- onde 65 € uma constante real qualquer. Também, [bfal = le/el, em vista das ragtes(@)e potato ey = lel ar oaise @) snd nto foi wala, Vacs impor & cone comepon donte, de que Iwi = 1 quando z = 1, 8 equagfe (5). Entzo Wendel zh ou (2001 -F) = 2001“) Mas #\F1= ta7, pols [eal = Wale © rel achna redurse a athonth cou R(G;) = lea). Postanto 22 = 2, ous, = Fy. A condigfo 23 = 2 nos conduz 4 transformagio w = exp (if) do plano-z mum tinico ponto; logo deveras ter AT teansformagdo procurada deve ter portanto forma zak © wn ah Observe que o ponto w = 06 imagem do pontoz =z, portanto se 0 semiplano superior deve ser transformado no interior do eftealo Iw! = 1, 0 ponto zy deve situarse no semiplano superior, ito 6, o n= se) > 0 ‘Vamos verificar que a transformagio (6) lee efetivamente o semiplano no disco unitério interpretando a equagdo eo zil tw =e ‘geometricamente (Fig. 20). Como 0s pon- tos z € 2; esto no semiplano superior, cles ficam do mesmo lado da bissetriz perpendicular a0 segmento definido por 1; © J. Logo a distancia [2 ~ 23! nso excede a distncia [2-Z; isto ¢, lw! S 1 ‘A twansformagdo (6) 6 portanto uma das procuradas. {4 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES ‘A transforinagZo identidade w = z nfo € a dnica que pode transformar uma regifo em si mesma. De fato, todas as transformagoes ®) ween onde 0, 6 real © Ize! < 1, levam o disco unitésio |2| S 1 no disco unltério wl S 1. A prova 6 deixada como exere‘cio. Duas transformagoes, cada uma das quais transforma uma regifo R, numa regio’ Ry, ndo sfo necessariamente as mesmas. Esto fato 6 ilustrado pelas ‘transformiagdes (6) com diferentes valores das constantes 0 © z, EXERCICIOS J. Determine a transformagdo linear tracionévia que transforma a8 pontot zy = 2, 22 =f ¢ Fy=-2 09 pontos wy 1, wy © fe wy =I Resp. w = (2 + 20/t + 6), 2, Determine x tansformagio iiner facioniis que leva ot pontos 21 = -i, 23 = 0 ¢ 25 nos pontos wy = ~1, wp = fe ws = I. Em que curva é levado o elko-y por esta transfor- smagio? 3 Determine a trnsformacio bilinear que transforma os pontos £1 =e, #3 sie zy = 0 105 pontos Wy = 0, Wz = Fe Wy = em ote. 1 transformagéo bilinear que leva 0s pontot 21, 22 2) nos pontos W, mp = Lewy =o, Rep. w = [le ~ 292 ~ s)fl@ - 22 - 20) 45, Detemnine 0s pontos fxos das tansformagdes z-1 G9 perk Owe Ne 6. Na transtormapio bilinear (9), Sec. 34, © 21 = 0, t2 = 29, wy = Oe wz wo, isto &, se £=0 02.» co éo ambos pontos fixes, most que a transformagdo tem a form 7, Se a origem & um ponto fxo de uma transforma;io bilinear, mostee que a transfonmagio pode ser escrita na forms ow Rep. (r= th 263, weatr 4 Quando z— = 0, mostre ques tansformsgto (8) edie a ums soto dos pontos em torno da origm, de tm Snguo 8 * near 9 Quando $(4) <0, moste que a tanstormagio (6) lve 0 teiplano inteior » $0 no dco Iwi S 3 10. Determine as constants exp (fe) ¢ 24 na tmasormagho (6), que transforma a seifo y 20 no disco hw! 31, de tal modo que at imagens dov pontos t= my 2-0 Fe 1 sejam respectinamente os pontos w » vl, w= lew «1. Quando z= x¢x>0, mast que ¥ > 0 e =I 0 € segments da tronteia y = 0 ra manta indieada na figura 21 ‘Se uma transformsgio bilinear leva 0s pontos do eixo-x no eixowt, mostre que os coef Contes na transfomagio slo todos souls, a menos de ui fator complexo comum. Note (qe a woeiproca é evidonte educa a transformapio (8) desta seegfo, Podem-e utilizar transfornagdes lineates facia. rivis sucesivas para transformar 0 disco [#] 1 no semiplano superior do plano" a segult, esse semeplano no disco [wl = . Guano A Onn. equagso! #8), Soe. 34, a transfortaydo biliear pode ser escrita gw t Bi + Cly D's 0. Kucreva as tds equagder simultiness que sio satiseitss por = D’, se ese traneformagfo leva ty pomtos distintos 2, 22 © # em Us pontos distintos Ww, Wa ¢ a, rempectivamente, e 8 2 condicfo sobre 0 detenminante dos ‘oefcientes de BC’ D” sob 2 qual as equagbes podem ser rsolvidas em relagio 8 mice Dem temos de fq € Wy (= 1,2, 3)- Quando Jy e Wy nfo satsfazem 3 condigdo, mest que B, Ce D na tansformagio licear Br + Cw + D = O podem ser Getorminados, a menot de um fator comum, de tal modo que zp sia levado er Wp por essa transfortagio, Justiiesse, assim, a afmagfo, Sec. 34, de que s6 uma transfor magi bilinear ley em Wy (@ = 1, 2,3). . Um conjunto quaker de elementos que stisfar Bs seguintes condges & chamado grupo (@) Exist uma regia gue asiocia cade pot T¢ 7” de elementos, dstinios ou nfo, de’ modo {Ue « combing 77, chamada "prosute”, aja um clement do conjunto, (B)O produto Essociativo: TIT) = (TYP, (2) O conjunto coniém um elemento To, denominado tentidade, tal que TT = JoT = T pura cada elemento T. (d) Cade elemento 7 tem am inveno T-! tal que T7"' = T-'T = To, Justifique a afiamagie, Sec, 34, de gee 0 conjunto de todas a transformagSes lseares fracioniias & um grep. ‘az +b da tansformagio linear facionria para mostrar que TT" TT nem sempre sio igus Isto 6,0 “produto” nem sempre satisaz 3 lei comuta- ira Uma tanfomaclo lina frcena pods ser representa por una maiz quand: (3) qumio Te) = EA 76 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES (@) Se a, BY, 6d” 580 0s coefiientes covrespondentes de uma segunda transtommsgto T°, mostee que a matiiz da tansformaedo composta T{(2)) & wide Bhan Ese £ 0 produto matic! due mates paca T © 7. (®) Com o ano desta vga de ‘multiplicaggo, mostre que (TT )T" = TTT"), como enuncisdo na seoggo 34. in m(gie ore 36, A Fungo 2%, A fangto multivalente Qo gate += 4 (2, tm dl ve em sda pono, meg, dpe ede da saa de 6. Um lr & epost feud. Po coe GOB aa om sinal quando @ € gerescido de 2m. eee De acorlo com a secgio 28, 2 fungzo f pode ser esrita @ FF = exp (Flog) o>). Esta 6 uma composta da fungfo inteira exp com a fungfo log. Quaitdo loge na fSamula @) representa um ramo da fungio multivalente logaritmice (See. 26), @ mesma formula défine uma fungio univalente e analitica de z, um smo de fangdo bivalents 2" © ramo principal f, da fungi (1) ¢ ® Hi@) = exp (5 Logs) = Virexp (> 0,-1 <6 0,-5 <0< 2), € um outro ramo com 0 mesmo corte de ramo. Os valores 4, (z) representam a {otalidade de valores f(@) em todos 0s pontos, exceto, naturalmente, os pontos do corte de samo, ‘TRANSFORMAGOES POR FUNCOES FLEMENTARES ~ 77 Outros ramos de 2"? sfo 8 >0,0<0< 2H), @ file) = Vr exp € “fy, cada um tendo o raio 6 = 0 como sen corte de ramo. De fato, um ramo com corte 9 = a 6 dado pelas condigbes: © fale) = Vref (> 0,a< 0 0, semiplano superior do plano-w. O mesmo transforma cada dominio Iz! <7, 0 < 0 < 24, comsis- tndo de tos os ponos.inroes de um dio reas, exo agus que ‘esto sobre 08 raios @ = 0, 0S 7 < rp, no semidisco aberto lw! 0 (Fig. 22). Ambas as transiomagdes scima consderadas sfo biun‘vocas. Note, porém, que pontos interiores ao disco préximos do raio 9 = 0 tém imagens na proximidade da fronteira » = O' do semisisco, Fra 2.w ete Views @<0<2e> 37. Outs Fungées Inacionss, Podese ecolher um cote de ramo para ® fungao 2”, onde a ¢ um inteiro, como sendo qualquer raio partindo da origer. ‘Vamos exciher o exo real nepativo como corte ce ramo para.afungfo fl) =2", por exomplo. Cada oma dat tres funges oxy HO + ak ® Sila) = Ve exp O20, (20,1, %7>0,-4<0< a) 78 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS & SUAS APLICAGOES 6 um rao de f vito gue fy unilente ¢analts. em todos os po clo ed cite 9 =r no pnto dean =O, Ova phe jo tetas o plano menos o ete nodomiusangay 0505 no plano-w, onde beetles w= pop (0) = fe). © samo fi transforma 0 plano-e cortado no domink cortado 1 io p >0, 3B 0, 1 < $< Snf3. As tds tanstormaghes si0 biunivoons exp (i), um ramo da fungso bivalente (@ ~ 29)" 6 definido @) @-20F = VF ep > 0,0< 0" <2) Esta fungéo univalente de x & analitica no seu domi i i Mica no seu domfnio de definigso, vi afm fm ti rt 0” = 0 que se esende 3 desta do ponto de ramifcagio z= 24. 0 samo (2) transforma o plano-z cortado (7° > 0, 0 <9" < 2n), numa imancira biunivoss ne seniplino spr (o > 0,0 < $<) do pls ; amo exemplo instrtivo, mas menos elementar, de fangbes i de Fangdes iracionis, vamos considerar um ramo da fungao bivalente (@ = 1)! f uti : - util representar2 Por cada um dos dois pares de coordenadas polaes (Fig.23): @) z Ter exp (0), 2+ 1 =r exp (is), Fre, 28. w = 9(2). Mostaremos que a fang g, w 1@=@- G+ Fe (Vr exe 8 Vr emp 8, € um ramo de (@ ~ 1) que 6 definido em todo 0 dominio 6) Dy 050 <2, 05% <2n, n> > nen >2 ‘TRANSFORMAGOES POR FUNCOES ELEMENTARES — 19 ‘As coordenadas polars aa formula (4) sf0 retrits 0s campos de vatigo presets polas condiges (5). Como 7, + rz deve ser mator do que o compr- mento do segmento FP; do ebxonr entre os dols pontos z = #1, 0 dominio Dz contém todos os pontos, exceto os do segmento fechado P,P;. Note que (2) pode ser escrita como Vr;rs exp [1(0; + @,)/2}. De acordo com a definigao (4), ¢ & 0 produto de dois ramos do tpo,(3) ejos cores ve ramo sfo os rlos 8, = 0'e 0, = 0. Consegientemente 5 é analitica sempre que z % -1 ou 6 % 0. O ramo V/7, exp (9,2) & continuo, de fato, analitico, em cada ponto interior do scgmento P,P; mas o valor do ramo Vr, exp (0/2) dd um sito de Vr, para -V/r,_quano 0 ponto z ftravena exe sopmento. Logo g(@) tem um tit de 2Viry af, de modo que g nfo € analitica sobre P,P; . Poderos mostrar que & anaiia sobre 0 rio 8, = 0,71 > 0, pois ese aio se estende a0 long) de 85 » 0. Com efeto, se escevemos © 6@) = Ch exp 4) (Vis exp 4) (ary > 0, -1 < Oe 0. Om, GG) = a) quando o ponto z se encontra acima de ow sobre o raio @, = 0, pois, nese c180, © = Op (& = 1, 2). Quando 0 ponto 2 estd absixo desse raio, Gy = 0, ~ 2; assim, exp (4/2) = -exp (iDy/2), © d= novo GE) = g(2). Logo g & anaitica em todo © domésio x > 1, e sobze'o sai 0, = 0 em particular. Como g € Univalente ‘2 analitica em Dz, ras nfo sobre P\P2, ¢ como [e@P = 2 ~ 1, ¢ €um ramo de (@ ~ 1)" com corte de remo P,P, e pontos de ramificagio 2'= #1. Sob a teansformagio o exp (i) = ate), a pavir, oo Oth, imagem de cada ponto do semiplano superior 0. < 0x 0, pr >0, py tp; >2, onde we = Br xP (iti), Ww + i = 0, exp (ip). Ora, pode-se definit um ramo g”* da fungéo bivalente (w + 1)! no Gomuinio Dw, consistindo de todos os pontos do plano-w, exceto os do segment “1 Sy 51 do cixo-», esccevorido-se 1) g() = (wwe SE = Vora onde as coordenadas polares satisfazem as condigdes (9). Pelos métodos usados {cima pasa a Fungo g, podemos mostrar que g! é anaitca em todo 0 Dn fendo como seu vorts de, ramo 0 segmento do eixo-» entre os pontos Ue sami caso w = 44, Também, a transformagso = = g°(w) leva cada ponto de Dy num ponto de D,, de tal modo que y > 0 quando y>0,y <0 quando» <6, X= Oex> Lqundoy=00u>0,cy =Oex0,-1<$ 0} Fes imager de cada fina Gn = In b >, % Mout que a tansformasfo = = wi”, onde wi 6 0 rime pracpl a Cenio bivalent, eterna 2 fete angular deliniads pols rias y'= 2, pox e FT, me rape Gaknliads pelo elxow e pela paribol p = 2/(1 + coeg), Mosts partes comeipendenn dos fronteias dat dass regis. % 2 amo & de (2 147 ol detnido ma scpio 37 em tenmos de, 2, 8; € 0s. Mos, sraaicamente, porgue as condigics 1 0, 0 <8, + B9 0 do plano-z. (Note que Oy + G3 » nem cade ponte de Sugtt ict 02 desrase azendo o ponto se desioce diets a0 longo de ums ic ene Saks OS ¢_S 3/2) Que condicto stisfez Oy + 82 quando © ponto sw mnerates fost PS tuattate?Mosts entio que a imagem dese quadrante € 0 quadtante uo, ¥ > 0 do plano-w, sob a transformayto ws £(2), 4 ie 5 insformacto w = g(2) do prmeto quadrant do plano no prineiro quadrante Mo plano-w (Exereicio 3), mess que onde rirk = G2 + 92 + OP — 4x2, 6 que (@) a mngeon da pate Bo >0,¥>0)da hipétbole x? 9? -"1 0 rlo vu > 0. 12 = Wr exp (2, onde 0 <0 0, =H/2 < $< m}2}, eam 0 ponto w = 1 como imagem do pontoz =e, A trnsformaGso We) = (24 Low w>o. Tt u>o, lds no exci 8, msn 3 repo ave 9. Moses que 8 wastumago,w = Ae) def m0 1 intetacto do extdor do eral [el ='1 om © senipano specors na sglo Sees seers es crete ees Went soto tian 10, Bow 2 Sr ep GO) = srs exp GB) 2 1 ep Uy), on os ge * de toon ot tngsios vain ents e Feeling um mime da funio ft? ~ 0} slg cte ein one oa eg #5183 eo 11, Sab s tatfomagio w= exp % menue que a ies HY = se tasfrme ists p= on Ue. ie 12, Voutqe s tsstrmgSo de res fonts tstadae ma Siu 7 do Antec 2, too t unsfomagio ws exp 2 13, Sob tstomacte w = exp 4 deeomine a imagem da faea eabitna x 0, 3 7 SF te rts Sree fin air sano de loge = 1) gue tate © plano cored, © plano m Me pronto x 21 doco ak mana O'S Jens plo 39. A Transformagio w = senz.. Como wen z = senx chy + i cosx shy, a transformagio w = sen 2 pode ser escrts ues senx chy, = cosx shy. rete x = 4/2 6 transformads na al, entio w= chy ey =O. Assim, a ret ae parte w 2 1 do eixo real no plano-w. Esta transformagao ¢ biuntvoca para cad: EES EOE, © SUAS APLICACOES: lume das semretas, superior ov inferior, de reta x = n/2; quando y varia de Zer0 ao infinito por valores positivos, ou por valores negatives, t varie de um 0 infinito, Fic. 28.9 = rene, Se y = 0, entdo w = senx © ¥ = 0. Logo todo 0 eitox é transformado Ro segmento =I uw S 1 do eixo-u, mas esta transformagio nto € binnivecs, De fato, 0 segmento ~n/2 Sx S [2 do eixo-x ¢ transformado univocamente esse segmento. A imagem da semizeta superior do eixo-y 6 semieta superior do eixo-», ¢ & da inferior é & parte infesior do mesmo elxo, visto que w= 0 ¢ ¥ = shy quando x = 0. A transformapio destas retas& ilstrada na figuea 25, A imagem do segmento y = ¢ -r/2 S x S w/2, 6 4 semielipoe, cuss equagses paramétricas $30 us chesenx, ve she cose. Se¢>0, entéo vB 0, eas equagdes acima representam a parte superior da elipse 2 ¢ <0, eles represeatam a parte inferior (Fig. 26). Cada ponto do segmento & frensformado num ponto da semi-tlipse, e reciprocamente, de acordo com 2s ‘auastes paramétricas acima. Os focos da elipse sio os pontos w = +1, que slo independentes do valor de a A imagem da rota x y onde 1/2 0, @.6 a parte exquerda se ¢ <0. A transformagio é biunivoce. Os pontos W = SF slo 08 focos desta hipérbole. TRANSFORMACOES POR FUNCOES ELEMENTARES - 85 Cada ponto dado no semiplano superior-w ¢ um ponto de uma das semi- -lipses bem definida; portanto ele corresponde a am tnico ponto de ura segmento horizontal bem definido, isto &, @ um nico porto da faixa semb-infinita v Zsxsi, y20 ease no plano-z. Também, a cada ponto da fsixa acime corresponde um Gino panto w, Lago taasfonnapo des faa no semipano pena ¢ blunocs (Fi. 9, Apindice 2). A imagem da parte 0S x 3 n/2, y Z O dessa fuixa € 0 primeica adrante do plano (Fig. 10, Apéndice 2). sini NG veknglo v2 ey Sy & cy tasfomado a rept dliada por duas elipses confocais, camo mostia a figuat 27. Note, porém, que os dois lados x = £m sfo transformados no segmento u = 0, ¥ = shy (¢y 3 ¥ 3 c4)5 assim s° cy > 0, 2 imagem do dominio retangslr é 0 aneleliptico com um corte ao longo do cixo-» negative. Quando o yonto # deserve a Frontera do seténgulo, sua imagem perfaz;im circuito percorcendo primelco uma elipse, © depo ore» ue el, ¢ ue novo 0 ct lis oral ond {a 0 ponto de partida, como sugere a figura ; nen gto ralangiar-a/2 2 x-2 4/2, 0.2.7 c 6 tansfamala banvoce ‘mente numa regifo semi-liptice na maneiraiustida na figura 11 do Apénaice 2. 40, Transformagdes Sucessivas. Como cos z = sen (¢ + n/2),a transformasio w= cose CELL LeeLee eee pode ser escrita sucessivamente como wesnz', 2245, 2 A titima transformagto é wna tranlagfo de 2/2, para a dieita, de cada ponto do Plano-t. Portanto, & transformagio w = cos & 2 mesma que a transfomnagao. w= senz precedida de translagfo, a direita, de 1/2 unidades. © AA transformagio we she ode ser escrita fw = sen (iz), ou Ea § portanto @ combinaggo da transformagio w = sen com 2 rotagio dos sixos, em cada plano, do angulo n/2. Analogamente, 2 transformagao Weche € essenciaimente a mesma que w = cosz. ‘Como outro exemplo de transformagses sucessivas, consideremos (on z)"?, ‘onde a poténcia fraciondcia designa o ramo principal. Escrevemos wi Vimos na: seogio precedente que a primeira transforma a faixa semiinfinita SxS a/2, y % 0 no primeito quadrante. A sogunda transforma o quadrante um octane, As tranaformagGes sucesivas de regioes e frontsias que levam a faixa do plano-2 num octante do plano-w so ilustradas na figura 28. w'ssonz, w Fie. 28. w = (en}!, A transformagdo' linear fraciondria z-1 wert TRANSFORMAGOES POR FUNCOES ELEMENTARES — 87 leva o: semiplano x % 0 no eftculo unitéslo wl 1 (Fig. 12, Apéndice 2). # fell ver que esta transformagio também leva ¢ semiplano yO no somiplano ¥ 20. Como a transformagio w’ = Logw, ou w = exp w', leva 0. semiplano ¥ 20 na feixa O Sv’ Sw (Fig.6, Apéndice 2), segue-se que a transformagao ze we erst leva © semiplano na faixa. A ordem dos pontos correspondentes nas fronteiras 4 indieada na figura 19 do Apéndice 2. 41, Tabela de Transformagies de Regides. O apéndice 2 consiste em um conjunto de figuras, mostrando a transformagic de rogides simples ¢ tteis por vvirias fungSes elementares. Em cada caso existe uma correspondéncia biunfvoca ‘entre 05 pontos da regio © os da sua imagem. Paites correspondentes de fronteiras so indicédas por letras. A tabela inclui slgumas transformagtes que no foram discutidas no texto. A verificagdo das mesmas 6 deixada como exerefeio part 0 festudante. Vérias das transformag0es apresentadss no Apéndice 2 podem ser deduzidas por meio de transformagio de Schwart-Christaffel (Cap. 10). EXERCICIOS, 4 Mostse que a transfoimagio w » ch z leva 0s ponto: : = 1y (O'S y $ m/2) no segmento 0Su 51 do cxow. 2, Soba teansformagio w = ch 32 mostre que a imagem da faixa smbintinita x & 0, 05 y 5 m/2 6 0 primeizo qugdtante do plano-w e indique partes cortspondentss das ‘hontetcs das egies 3 Soba transformegéo w « sen s,_moste ue as imagens dos lados do retingulo 0 SxS r/2, 0S 7S 1, so os segmentos eo arco D’E" lndicdos a figura 29, onde D'E” € um oD FUG, 29. w= sens, A'D! = ch 1, ABT =, sh fiuarto ds clipes (ufch 17 + ofa 1)? = 1, 4 Complete a trnsformasio indicada na Higisa 29, wsado a transformiséo dos segments ye @ Sx 5 1/2) para provar que a transformagio w ~ senz esiboloce uma core ponléncin biunivoca entre os pontos da repo retaaguar © os de cepifo AD'S” 5. Verifique 4 transformacio por sen iistada na figuss 10, Apéncice 2. 6. Veriique a transformapdo pot sen ihatnds nt figam 11, Apéndice 2 1 Deicreva a transformagio w = ch: em termot ds tasformagdo w = senz € de sotagSés tansagbes,| 8 Mostre que a transformaglo w = sontz teva a regio OS x S 1/2, y 2 0 as resifo ¥ Be indique partes corespondentes das frontela, 88 — VARTAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICACOES: 9 Sob 2 tansformagfo w ~ (wn2)!, moste que a faina -1/2 Sx S wid. y ZO ‘easformada nt parte do primelco quadrante que fice abeito da ita uc ¢ deer 1, SR rpondentes Gas ont eriique a tansfomagio, por w = Liz, das rides e pastes das fonts indleadas (2) na Ggura 4, Apéodice 330) na figure 5, Apéndice 2. - Vestque a transformagio usteada na figura 13, Apne 2, pea fangSow « = Ile +1, + Monee que ansfomagio iar # = = Dye tase © Sho #0 ison, © wumento =I x S 1 dese elo n0 sumbeiox’ neat, w maison 720'no semiphno y" > 0, ey <0 amy <0, Quanto i wllla 9 mmo principe (25), moste que » tansformagio comport wee’ leva 0 plano-s, exceto 0 sepmento -1 Sx 1 do exe ‘om 0 exzreiie 8, S20, 38). 13, Usando a representaggo polar de 2, moste n transfprmagio 1 no semiplano 11> 0 (compare Jora as duas parts, superior e infeior, do citewlo = 1 no segmento -2 Su 2, 7 14, Mose: que s wansformasio w= 2 iz lao citalor se ne ip wee det ree Lynd i Serena a ra tre ae oe CAPITULO 5 Integrais Ieitor poderd pajsar diretamente para os cap(tulos sobre trensformagbes onformes e suas apliaptes se assim desejat. Poderia parecer mais natural apre- sentar esses capftulos agora, que scabamos de completar um estudo sobre transformagdes por fungGes elementares. Deve-se notar, porém, que ainda nfo ‘estabelecemos a continuidade das derivades parciis primeira ¢ segunda das partes teal e imagindria, u(x,y) ¢ v(,y), de ume fungéo analitica. Se abordarmos tpicos sobre transformagses conformes neste momento, seremos obrigados & admitir tal contimuidade; para estabelecé-a, precisamas langar mfo da teoria das integrais de fungBes analiticas. ‘A tworia das integrais curvilineas, junto com a de séries de poténcias © res(duos, constitul parte importante da teoria das fungbes de varéveis complexas, «que se destaca por sua elegincia matemitics. Os teotemas so getalmente concisos «© poderosos, ¢ @ maloria des dsiponstragdes é simples. A teoria também sobressai por sta grande utilidade tanto na matemitica pure como na aplicada. Apresen- taremos uma introdugSo substancial a esta teoria neste e nos subseqUentes cap tulos. 42, Inteyais Definidas. Para introdurirmos de maneita simples, a integral curvilinea de (2), definimos primeiro a integral definida de uma fungso complexa F de uma varivel real. Excrovernos @ PO = 00) +170 @stsd, onde U eV sZ0 fungies reais seccionalmente continuas, ou continvas por partes, da variével real ¢ num intervalo limitado (a, 6), isto 6, cads uma dessas fungOes 6 tal que o intervalo consiste de um niimero finite de subintervalos em cada usm dos quais a fungfo é cont{nua e tem limites finitos quando ¢ tende para as extre- ‘midades, Tais fung0es s40, portanto, continuas no intervalo, exceto, no méiximo, para um midmero finito de saltos finitos. Definimos, entdo, a integrat definida de F em termos de duas integrais definidas reais, que certamonte existom, pela formula cy 90 — VARIAVEIS VUMmELCAnS © OURO AFEICAWUED — — @ [rma fPv@ari foro a Desta dfinigfo segve-s que @ a fro a= [2 OO a= Patrol at. ‘ayn dio, 2 k 6 uma constante complexa, k= ky+ tk, entfo Sue dt = J aU — baV) dt + ¢ f? Ga¥ + baU) at =Gitiky (Pua +i [2 Va); in 6, ® [LPO vk [Poa ‘Tal como no e480 real, valem, aqui também, propriedades tais como os da ‘inve de limites de integragSo ¢ integrais de soma. ora eabeeat un outa poptedad sca, spam ry ¢0 0 valor bsouto «um muunorte do nimero compleo represontdo pla integral (2), onde ro € Sommaerente de 750,10 6. o [[#0 4 =rex (a,) ee [fro al. Quando (= explode), seguese, da formal (4), que i * ein (e) dt = 0 [roa =r Note que ro € rel © postivo. Ent, em vista da formule (4), J se) at > 05 [lawn asf! aeuy| ats [Pere at mas desde que & 0, de modo que t cresee com 7, Entfo, se p(c) = @ e p(d) = b, as equagbes paramétricas ‘tomam a forma © se spi=), y= Ho ="O) CSrsa. Estas equagdes representam uma transformagfo continua de pontos do intervalo ¢ Sr Sd no caminho C, orientado de acordo com o sentido de crescimento de 7, @ portanto de 1. Ora, ¥@), #0) rey vO =9OG-FH. vO= 4 imegeal na formula (4) pata 0 comprimento de C 6 tansformada om «ARTE ITE oh 0 a. [VEO OF gi5 704 Portanto, be [VEO FT wOrR® esa; jsto 6, 0 nimero L dado pola fSrmula (4) 6 invariante sob tais mudangas na representapdo paramétrica de C. 44, Integrais Curvilineas. A integral de uma fungdo f da varidvel complexa 1 de um pomto z = aa um ponto z = f € definida em termos dos valorés f(2) nos pontos de um arco C que se estende do ponto «ao ponto 6. A integral é, portanto, ‘uma intogral curvilinea, Seu valor pode depender da escolha do arco C bem como de f, we p. Embora a integral @ fofde wf? fe) ee posta'ser definda diretamente como limite de urna soma, uma definigfo em termos fe intograis definidas do tipo introduzido na Sec. 42 apresenta algumas vantagens. Seja C um caminho que se estende do, a & B ¢ escrevemos 2 =x + fx. Entfo, quando z esté sobre C, @ 40, vaio @stsh), INTEGRAIS ~ 93, conde $ ¢ sio continuas e g’ e y’ sfo seccionalmente contfnuas; também 2 = @ quando quando 1 = b. Soja f seccionalmente continua sobre C, Isto €, ab partes real ¢ imagindria de f so fungoes seccionalmente continuas de 1, Definimos envio a integral (3) pela formula @ [oMe) de = [Ho + HOE + WOLa. A integral no segundo membro existe, visto que sen integrando & uma fungéo complexa seccionalmente continua da variével real ¢ (Seo. 42). ‘Se w ev designam as partes de f, ontio, quando z estd sobre C, £G)= ut = UlOOVO}+ H[90.¥O) wots defiigto (3) ple ser ect, sj em termos de integra defnidas reais com integrandos seionalmente eontfavos, “ [Sle de =f (ue! — we dea f° (ui + v8) a, ou em termes de integrais curviliness reais, © [HO dem f,(uds — dy) +5 [, (way + ode). Observe que estes represontagdes podem ser obtidas formalmente substiwindo por u + iv © dz por dk + idy e, 8 seguir, desenvolvendo o integrando, A menos que se indique o:Gontrario, consideraremos integrais sobre cuminhos ‘ais como definidos na Sec. 43, onde os integrandos so fungoes seccionalmente contfnuas sobre esses. caminhos. Assim, a integral curvitinea (1) também é chamada integral de caminho. De acordo com a formula (3) ou (4), a Integral de fia a sobre um dado ‘ceminho € 6 descrita em termos de integrais definidas de t = b a = a,¢ portanto © [fi@a ~~ [10a onde ss integrais sfo integrals de caminho sobre C em diregdes opostas. Das formulas (3) e (4) decorrem outras propriedades de integrais de eaminhos, a saber, o [oth de = bf so) de ‘para qualquer constante complexa k, ® foley + (en de = [,fle) ds + foe) 42, ©, quando C consiste de um caminho C; de @ a algem ponto 7 e de um caminko Cy de ya, entao 194 = VARIAVEIS COMPLEXAS & SUAS APLICAGOES o fps@rde ef. f,,5@ ae Quando 2 osté sobre C, intexpretamos 0 sinbolo 1del assim lew + Wola = VEER Fa \ael Nossa dfinigho (@), Sec. 43, do comprimento do caminho C pode ser breviada pola formula 0 b= Je \ia desde que se consiere positive 0 valor da integral real eau in vista da desigualdade (6), Sec. 42, tomos « desigualdade [fae tne +) aif [Pulls tide Sd) Se usamos a abreviaglo foiseaitea = [29 + #EILIEO + Old (2 SDs a dexgualdade anterior para a integral de eaminho de wma Fong seecionalmente continua toma a forma ay [fe 0 42| 3 fe ie lee Se (/f1 = M quando £ percore 0 caminho C, onde Af é alums constants Tt F dasa 0 comprimento de C, o valor da integral re no, segundo smemibro da desigualdade (11) ndo exerce ML; portanto a2 | fo ae| = MEE ‘as proptednes (11) ¢ (12). sf partionlanmente tls ma tools das itera do caminho. min do uma integral de caminho & independente da dance 18 196 sentago paramévin de i co escita pla esas (8), See 43, To pots sentation a integais ais na formula (4) em trmos do novo parks F endo 0 procedimento wsado na Soc. 43, pra mostar a invaiéncis do co primento de ste. mt ma andlise mais profunda de fundamentos geométicas¢ Liens, smeamo topolépices, da teotia das integrals curvineas se interessante, Tuniarnoy “omos a abordar a teoria em si ‘A imal defida real pode sor interpretada como dren, Ela tem oes secpeunde, esto em esos epecit, 1€0 Gaps, de uma inerre ne aarti on fies, para intepralcurlinss no plano complexo. APSO" INTEGRAKS ~ 95. iso, com . como ji salleniamos, «teri da Integragso no plan pine aoa fie sapere eames ETE 45. Exemplos. Caleulemos o valor de integral he free onde C) & 0 senna cto OB de # =9 2 ag z= 2+ i (Fig, 30), Se a coor vusada como pardmeiro(t,) ax ex a (1) as equagbes paia- métricas de C, reduzemsoax=2y(0Sy 5 1) ay? + yi 0 integrando 2* & conti le fica £190 + POM, 9 4H, wt + Dogo te [Or +408 +i) dy = BHWE+D fl ydy = a+ Seja Cy 0 camlabo OAB éa Fig. 30 6 calculemos a integral in [qstte= [reer arte Sobre 0 arco OA, z= x. As ia ts =, Aseigdes prices dese a60 0 x =, 9 = 2c eR ha uate yr de Siw bs 267027 2 fz & substituido por idy. Portanto, aaa Tym [Estar + f+ iridy mate [ f= dv tai yay] <8 Incidentatmente, as equaydes do i a5 a csminho OAB podem ser X= HO, = WE) (OS 1 33), onde ee ee wo-{, @815? Qsts3), voonf®, 05182) 1-2 @5153). Observemos que 8s ie hi ease ea 2 ae efebebaet in de z* sobre o caminho fechado ano. = 40, © vero Tog ge € una conse do ato de © integrando 2? ser analitico sobre o caminho e no set inter mr. de 96 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES Como terceiro exemplo, consideremos « fungfo {@ == is 2 Cy 6 0 semicirculo ‘como integrando; f'& continua em todos os pontos. Se Co Superior do efteulo [él =1 dez=-1 az = 1 (Fig 31), suas equagdes paramétricas podem ser escritas e Fra. a1 necos8, y=snd sae (OF0S7) Entdo, ubstituindo dz por (-sen@ + feos 0)d0, vemos que Ip J,,8de = f° (oos 0 ~ 6 send)(— sen 0 + #008 6) dP o [Petia = 8 fa = =. ‘A intogral I, entre os dots mesmos pontos 20 longo do semicttculo inferior C, (Fig. 31), tepresentado pelas equagtes rs x= e088, y=send ow (x 203 20), 6 svaliaéa da mesma maneira: Inn [,b02 = 8 [eo = at Note que [4 ly ¢ que a integral Ic de # ao longo de tod 0 circulo Cno sentido antihoririo, nfo se anula: To = [240 = La = Ts = 2a Quando 2 esté sobre 0 circulo unitério C, 1 titer 2 ee assim, of integrandos das integrais Js, I, © Je podem ser substituidos por 1/2. INTEGRALS - 97 Em particular, tex [# Fe tat etna a ene gi Sous nef & vamos determinar um majorante pare seu valor absoluto. O integrando 6 cont{nuo sobre Cy visto que seu tnico ponto de descontinuidade & a origem. Escolhido © parimetto ¢ como a coordonada x, as equagGes paramétecas fe Cy reducemse a y,= 1 - x (0S x $ 1), Quando z esté sobre Cs, let = (2 + ym pe (1-2) = Ort = 2 + UF, , para determinar um minorante para esta quantidade, notemos que Wl (ee - pois (x -4)* & 0. Conseqientemente, peta todo = sobre Cy, [ss fato, ais, geometricamente evidente, Assim, podemos tomar A = 4 ne desigual- dade (12), Sec, 44, Como o comprimento de C; ¢ V2, seguese que Wel S 4V2. EXERCICIOS Para cada fungfo fe camiaho C dados nos exereeios 1 a 6 determine o valor de fo Kade pbs veritiear que Fé pelo menos secclonalments continua sobre C, & que C 6 de fato er minho tal como definido na Sec. 43 Le fG)-7-- 8 C80 segmento woo dex = Oar lek Rep. 1 =k 2, fle)=y~#- 382i consist de dol segmentos rates, um de # = 0 a 7-74 0 outro de pefarelti em dao 98 — VARIAVEIS COMPLEXAS € SUAS APLICAGOES 3 5 10, n 1 flay =2-1, © C60 arco abalxo de 1. Se.€ & 0 contorna do quadtado com véties not pontos fo)=(e+ 2s © C8 {a 0 senieiteulo {b) 0 semietiealo {eo cfrctlo Resp. (a) -4*2ni; () -4- 2a; (6) $i, are: OS0Sm); (@)0 semiciteulo = (Wo segment do einen Resp. (0) 0; 0. Cé 0 meo der = 47 quando y>0 soo (Yee ieee t rida cunay Rep 243i fl2)=é, © C80 camiaho abao de x =i a t= (@)0 sepinento reto; (@)a poigonal ao longo dos eixos de eoordensdss. Reap. () 146; (O) Le oe a fr nune . Sendo C a fionteira do quadiado no exereico 7, caleule [ore tenes Rep. 407-1), vale integral Is, See. 45, usendo as equagdes de C: eau yavi (istsp. Sela Co arco do circulo lel = 2 que se situa no primero quadrante. Mostte que \ewls sem caleular @ vator da integra, Sendo Co contomo do tiangulo com virlies not pontos x= 0, z= 4 ¢ £=3i,thostre que [ote] 0 ‘Sendo Cum efreslo Iz|= R, onde R>1, moste que [feaea conte ce que, portant, o valor da integral tende para zero quando R-re% INTEGRAIS ~ 99 11, rerovondo a tnt ee [fans ‘quando a integagio & efetuada do ponto 7 =e a 2 =f sobre (e) um arco de Jordan ‘ave; @) unt caminho, 1, Prove ave affeden pat ‘quando integragio ¢ efetuada sobre (@) um arco suave de Jordan; (6) um camino, {©) Como conseqBénci, mosie que a Integral de z ao Tongo de qualquer camino Fechado Sauk, 1S, Quando Cp um efreulo zazoaie 50821, ro>0) cam orientegfo anthhorita, moste que Jo fa te £6 contiaua sobre Co. 16, Como easor palicolaret do exeretcio 15, mestre que sn" sea nenetao tartare Iagtgpn ees 46, 0 Teorena de CanchjsGounat! De acordo com o teorema de Green sobre intogras euraneas reuse dae Fongtes P(e.) © QCe,y) juntamente fom suas dervadas pacials de primeira ordom, sf0 contfuassobro ums repo fechada R consistindo do itoior de um camino fechado C ¢ da froneta C, entéo fas aan ff (8 - 5p) 2a, onde € é orientado no sentido positivo (anti-horério); os pontos interiores de R ficam esquerda de quem caminha sobre C em tal sentido. Considere agora uma fungio Se) = wlasy) + ine») ‘2 qual é analitica em todos os pontos de um camino fechado Ce de seu interior, e 6 tal que /(2) é continua af, Entdo we v, ¢ suas derivadas parciais de primeira ‘ordem; sfo continuas na regio fechada, e conseqlentemente 4 edoward GOURSAT, matemitio francis, 1858-1942 100 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS SUAS APLICAGOES [te-van = ~ ff (E+ Bean [oder wan = Sh. B) eee. [Em vista das condigdes de Cauchy-Riemann, 05 integrandos das duas integrais 0-5<0<%) 2 2, ‘du fungio multivalente 2? 6 analitico em todos os pontos, exeeto no raio 9 = -af2. Os valores de f,(z) no semiplano superior coincidem com os da nossa fungio (5), de modo que 0 nosso integrando pode ser stibstitufdo por fi(z)- ‘Uma integral indefinida de f, & a Fungo © 30 (r>0-4<0<9) analitica no dominio de definigto de f,; assim, | 4 4 i | ities INTEGRAIS ~ 109 sto. [ities tne ra ‘A integral (4) ac longo de um caminho abaixo do eixo-r tem outro valor. ‘Ai podemos substituir o integrando pelo ramo He ~ e Sil) = Vr exp verelf (coager<®} ‘eujos valores coineidem com os da fungdo (5) no sémiplano inferior. A fongao aralftea rep e® (ro 05 caminho feehrde C £0 efteulo Irl= 1 ¢ quando P 1 wora=ys Ofe= fea (fle) = seen; (hfG)= ez UST) = Lowe +. 2. Se B £4 fronteia da regHo entte 0 clteulo [z= 4 « © quadrado com lados sobre as relat s = Hi ey = 21, onde B 6 orintads de modo a debuar «rego & sus exquerds ign poraue Jafidae =0 110-~ VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGGES quando : 242 @ i= gsi O10 = bigs © 1 3. Sije Cy. um camino fechada no domfalo iter a um outro caminho Fecado Conde Cre Cy so ambos orlentados no sentido positive (antihoritio). Se uma fungio f & alftea'na regido fechada enteo Cy © Cy dig porque Josie ae fo,ste) ae 4. Undo os resultados do exerefelo 3 atime © do exerfslo 16, ee. 45, mostre"que . a : aE firey fygcBapee on aan ‘onde C & a fronteira do retingulo 0 $x S3, 0S y S 2, otientada no sentido postivo, ‘S. Urando uma fnterratindefnk, moste que, para qualquer camino C que se extends do tum poate ca um posto B, [prem aie (6 Avelic cada ume das sequintes integeas, 20 longo de um camino arbitérioligando os mites de Integy: oH (O12 od [Pera & [Morte © [P= 9 Resp, @) (14 Din, (0) €+ Ye (0) 0. 1. Quando 217-0 #270 e 21% eq, most porque [oee2-} sempre que 0 camino de interagfo & interior a um dominio simplesmente consxo que ‘nfo contém a origem. Tustiigee também a sogunte afirmagéo: para qualquer casino feshado C, do qual a orgem é um panto interior ou um ponto exterior, & 1 Sejam zp, £1 ¢ 22 tris pontos dstntox de um dominio simplesmente conexe D. Suponhs ique uma fngio fe sua derivada f° seam ambas analticas sobre D, exceto em 76. Generalize @ resultado no exereiio 7 para mostrar qe, para todo camino em D que val de 21 4 22 sem pasar por Zo, srounis, — feslode~0 J 10) a = foe) — He quando 9 caminho fechalo C om D no pass por xy DB exemplos de tas fungber & dominios. INFEGRAIS = 101 9. Usando uma integral indefinids, determine o valor da integral fe a0 longo de am eaminho qualquer que val de 2 = = disito. Note que 9 ramo principal Logz & uma integr ‘0 semiptano x 2 0 exceto ra orgem. 10, Resoiva‘o-enctfcio 9 para um camino qualquer qie nfo encontre 0 sembsixo x 0 46 cio real, 42> 21, eoatiéo no semiplano indefinia de 72, que 6 analitico Resp. -11 [Note que a fungéo, unWvalente MQ == Vibe “4 HO) 0 4 4 continua em todo 0 semipline 0 SOS m, r 20. Seip Ca fronteie do somi-ditco 781,00, orientada no sentido positive. Mostre que [prow computundo ss inteprais de {0 longo do semiefteulo © a0 longo dos dois ries sobre 0 fkxowt, Por que ado se aplica o teorema de Cauchy-Goutst aqui? 12, Interalos Enoatcados. Determinase uma sUénca de intervalosfechades dy SxS by (n= "0, 1, 2, -..) de acordo com certs reg de escolha de smiintervalos, de modo queo Inervao (a, ) sea 0 sembntervaloexqusido ou o dizcito de um dado interalo (ap, ads ‘entio (a2, 52) & um dos semiintervalos de (ey, by) © asim por diate Prove que exhte fam ponte # que pertence a cada wm dos interval Fechados (ep, bp) Sugesido: Nowe que as extremidados exquotdat aq fosmam ump seqlncia Hmitada nfo Secrercente de nGimero, visto quedo Say S ans) < dot portanto & vqlénela tem um Fimite A quando roo. Mostre, de modo andiogo, que 2 seqGéncia dat extremidades direitas by tem um limite Be, enti, que B= A = x0. 13. Quadrados Eneaiados. Um quadrado 09:9 SxS bo, CoS Sd onde by- a9 dy- Cor S cividido em quatro quadrados iguas por melo de rots praelas 203 exos de coordenadas. Um desses quatro quadtados menores 01:15 Shy, C15) Sdi, onde y-ay=dy—cy, & escolhido de acordo com algums reg, eo mesmo 6 dvidio em quatro quadcudos gua, ‘dos quais un, Op & sleconado, ete. (Sec. 47). Prove que existe um ponio (re, ye) q¥E pertence a cada tima da repos fechadas dn soaGncia infinite Co, Ot 02. -~> = ‘Sugestdo: Aplique os resultados do exercfcio 12 a cada uma das seqlzncas og SxS by en SYS dy = 01,2 os S1. A Férmula Integral de Cauchy. Estabeleceronios agora outro resultado fundamental. Teorema. Seja f analitiea no interior de e sobre um caminko fechado C. Se 24 6 um ponto qualquer no interior de C, entéo SO. lod ta @ fa) = 5 112 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES: ‘onde a integragio é efetuada no sentito positive ao longo de C: ‘A formula (1) € a formula integral de Cauchy. Ela mostra que o valor de ‘uma fungo analitica numia regifo é determinado, em toda a regido, por seus valores sobre a fronteira, Assim, ngo hi escolha quanto @ maneira de definigfo da fungio hos pontos interiores, quando a fungio esti definida sobre a fronteira. Toda alteragio de valores da fungo nos pontos interiores deve ser acompanhada por uma mudanga de seus valores ng fronteira, se se deseja preservar 2 andliticidade a fungi. Veremos outras evidéncias deste carater orgdnico de funebes analiticas no decorrer da teor De acordo com a formula intogeal de Cauchy, por exemplo, se C 6 o cfrculo {21 = 2 orientado no sentido positivo, entdo, toniando z9 = ~i, podemos escrever ie fwriiers uma vez que a funslo f(z) = 2/(9-2%) & analftica no interior de © sobre C. Para demonstrat 0 teotema, soja Cy um cfrculo em toro de zo, lz ~ Zol= ro. ‘onde ro suficientemente pequeno para que Co esteja contido no interior de C (Cig. 38). A fungao flz)/(@— 20) € ana. Iitica em todos 0s pontos interiores © sabre C, exceto no ponto zp. Logo, sue integral a0 longo da fronteira da regigo S anular entre Ce Co & zero, em virtude do teorems de Cauchy-Gourset, isto [i28- [280 = lez Joe a a ‘onde ambas as integrais so calouladas no sentido anti-horério. Como as integrais ao longo de Ce de Cy sf0 iguais, podemos escrever 4 fe @ Mas 2=20= rae® sobre Cp ede = irge9 do, de modo que @ [urtan i [lens para todo nimero positive 7». Como f é continua no ponto zo, dado qualquer rnimero positive ¢, existe um mimero positive 5 tal que WG)- Slo) (flo). © teorema seguitgyé uma conseqdéncia direta deste principio. Teorema do Médulo Méximo. Se f & analitica num dominio limitado D continua no fecko D, e se M-designa o valor maximo de \f(z)| em D, entdo, a menos que f seja constante, (© VES pare todo ponto x em D. Assim, [/(@)| assume seu valor maximo Mem algum ponto da fronteira de D, « jamais num ponto interior. Observe que as hipoteses sGo satseitas quando f é analftica em D. Note também que If continua em 5 e, portanto, assume wm valor maximo M em D, mas aunea em D, em vista da condigdo (5) Se f = u+iv, entio, como conseqiiéncia do teorema do médulo méximo, 4@ fungio harménica u(s,y) ent D, continua em D, assume seu valor miximo na fronteira B de D, mas nunca no interior de D, « menos que u seja constante Com feito, a fingio exp f € analitica em D e continua em B, ¢ portanto seu modulo e# assume seu valor miximo somente em B; logo u(x, y) atinge elt propria seu méximo s5.em B. Recomenda-se 20 leitor, como exercicio, 0 exame de propriedades corres- pondentes de valores ménimos de ile u Quando f € anaftica no interior de ¢ sobre o cftculo Co, tz~ zal ro, ents fe) — 2 2)dz seen = Bf, Aba Aad, de scordo com a formula integral para derivadas. Se M’ ¢0 maximo de \f(z)!sobre Co, segue a desigualdiade de Cauchy, a saber, o May 5 Me Seja M tal que Iflz)I 3? 2, SoC 6 um caminho fechado orientado no sentido postive © 50 ed #3), x INTEGRAIS — 119 rmosite que (60 = Grizo quando zo esti no interior de C, © g(zq)= 0 quando zp esti no ‘exterior de Seja Ca front do quadrado, cos Indos esto sobre 2 ey =42, orien tada no sentido positive, Dé o valor do cada uira das seguintes inter: os a ade @ loz — wif () fe 2(z* + 8) a @ Qt 1 @ fF Be wasn: o [ete Resp. (a) 2m; (6) mA; (€) -mi/2; (A) in sec™xol2); (€) 0. 1 o valor da interal d )20 long do canbe fechao [x= 2. sentido posto ‘anda oa ae wee) + ae Resp. (2) 12; (0) WN. Sendo fanaltioo no interior dee sobee um casino Fechado orientate, mostre porque conde zo § um ponto afo pertencente a C. Seja f tina funcéo que 6 continua sobre um eaminko fechado C. Procedeno como a2 Sec. 52, mostre que a fungio of, 28 & anaitea em todos os pontot£ intetlores a C e que, de fato, para cals tal 5, Sendo C 0 cfreulo unitrio x » exp (iO), orentado de O = ~a6 =m, ek uma constan ioe eestor pe ee [See inept em termos de O para doduzir « férmula a seguir, efron [lentes te a=. Seja f analfca num dominio limitade D e continua no fecho D. Suponha 0) #0 para todo em D, Sendo avalor mini de [f@)lem D, consider a fang 1/f para mostrar ue 120 — VARIAVEIS COMPLEXAS IE SUAS APLICAGOES: {yey > para todo ponto z em D, fa menos que sea uma constante, Esto 6.0 feorema do médulo rit. sine cuerpo para mostrar que (| pode assumir seu valor mimo sum posto err Je um dominio em que J 6 anal, ke esse Yalor rinimo 6 Zoro, 10. ttuste o teorema do médaio méximo ¢ o exercicio # quando f() = @ +17 @D éo sae do tringulo com vétices em z= 0,2 » 2€2 =f, exibindo os pontos em Donde Trent tem seus valores asximo © mfsime. % Slot a fa ata fo he a i na ne es 0 Rap 2216, #21 : ona fg nc ¢ 1 au pct Mste qu fang armania ui 7) & 19, Sejm J ort una conn, se ena site wm jen to 636% 7) Ho sei tor as poner ro pune. 1a, Biante» depo de Cea (Se. 52 1 COMM denne ett Crm (, Se. Sh CAPITULO 6 Séries de Poténcias 56. Séries de Taylor. Iniciamos nosso estudo com um dos resultados mais importantes deste capitulo. ‘Teorema. Seja f(z) anulitica em todos os pontos interiors de umm ctrculo Co com centro emt 7» € raio ry. Entdéo, em cada ponto interior z de Co, temvse on IO) Hea) + Fee 2) LOD (gad +. SMa tes isto €, «série nfnita cima converge para f(a). ‘Ed ¢ 0 desenvolvimento dé Fungdo fem série de Taylor em toro do ponto zy. Como caso particular, quandd z, 20 ¢ (2) sfo reas, o mesmo representa © desenvolvimento de uma fungio real em série de Taylor, introduzido no edleulo elementar. Para a demonstragio do teorems, seja zum ponto qualquer, interior 20 cireulo Co, ¢ seja lz ~ Zo) = 75 asim, 7 rq. Seja 2” um ponto sobre um cit culo [z= 291 = 7;, indicado por C;, onde 7 ry ro. Entfo, como ilustrado na ft a guia 39, 2 ¢ interior a C,, © f resulta analtica no interior, ¢ sobre Cy. De acor- 60 com a formula integral de Cauchy, segues, entio, que Fro, 39 @) fe = z 6 valida para todo cea x. Substituindo z por 2 no desenvolvimento (6, temos (=1)" quando (Z1< 1, visto que 124| < 1 quando 121 < 1. Quando oe faz asubstitigSo 2 ~ ~a, 0 dean: volvimento (6) nos fornece a soma da sire goomitrica infiita com razlo isto 6, o Leatat. tats quando lal< AAs derivadas da funglo f(z) = 2~" sio LOG) a (ANAM! (1 1,2,...52 #0), «, portanto, (1) = (-1)""n!, Logo, © desenvolvimento desta funeio em série de Taylor em torno do ponto z= 1 é ® Le ome =. Este desenvolvimento é vélido quando [z - 1 <.1, visto que fungfo 6 analitica fem todos 0s pontos, exceto em z = 0. SERIES DE FOTENCIAS ~ 125 Como outro exemplo, vamos desenvolver a Fangio sa) = Ft 3(2- 45) FeaTe ‘numa série de poténcizs postivas © negativas de z. N¥o podemos aplicar série de Maclausin a f, pois.esta fungio nfo 6 analitica em z = 0; mas a mesma pode ser aplicada & fungio 1/(1 +2), Assim, quando 0 1), mo 126 ~ VARIAVEIS COMPLEXAS # SUAS APLICAGOES 9. Prove que, quando ¥ % D, 10, Represents a fungio Ge por meio de uma série de poténcias positivas e nogativas de (¢~ 1), que convitja para f) ‘quando O< [z= 11< 2. 5 feet Fr =1 ~8 Rep. $8) = ¢¢ 58, Séries de Laurent, Indiquemos por z’ um ponto atbitrério de qualquer um dos dois effeulos concéntricas Cy e Ca, com centro num panto 29, onde r< ry (Fig. 40). Demonstraremos 0 seguinte teorema, ‘Teorema. Se f é analitia sobre C, ¢ Cy ena regido entre exses dois ctreulos, ‘entéo, em cada ponto z entre os circulos f(2) é representada por uma série conver- ‘gente de poténcias posttivas e negativas de (@ ~ 2), o fe = Vase = 20° > wa onde @ ee er en ® beng fp Ae ahd sendo cada integral calculada no sentido anti-horirio. A série em (1) € chamada série de Laurent. No caso em que f é analitica no interior de e sobre Cy, exceto no proprio ponto zo, 0 raio r, pode ser tomado arbitratiamente pequeno. O desenvolvimento (1) € valido, entio, quando O 0, of desenvolvimentos ecorrem das respectivas séries de Maclaurin. Veremos (Sec. 62) que tais ropresen- tages so Gnicas, de modo que esas séries deve ser as séries de Laurent ps 4 =0. Para a demonstrago do teorema, notemos primeiro que, de acordo com & formula integral de Cauchy, 128 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICACOES Lf fede _ 1 ff feat, tJe 2-2 Bri fo, 2-2 o J@) = visto que C, © Cy juntos formam a fronteira de uma regio fechada sobre a qual f & analitca. Na primeira integral, como na demonstraggo do teorema de Taylor, ‘escrovemos L 1 "@-a)- Ea) 4 Ga20" @- 2" [Na segunda integral escrevemios 1 G8) - Cray « fatoramos (¢ - 0) no denominador para obter a forma +e G10" -2) Assim, da fSrmula (6), decorre que H@) = ag + aye = 20) + 0x2 - 20)? + bx, _ bs zo @~ 2 bn, Gorgon 4 anaa— 20)" + Rat conde ap € By #0 08 mimoros representados pelas formulas (2) € (3).€ et _ =y ane ke COE a Baile — a) Jos Soja r = le~Z9ls entio ry < r Ne- Mas entio [Sy ~ (X-+i¥)| <¢ sompre que N’> Ne, pots ky + ily = X= PLS [ky = X14 [Yy > YI ey «, portanto, (4) im Sy = X4iY. Por outro ldo, 6a condgfo (4) sta pas alm pr de mers rai Xe ¥, enlio, « ca nimero postive « coresponde um into Ae fa. que iby = X11 Le quando 9'> Me. Como Sy = Ky * Hy. sexaese ve y= aS e € Hy= Yi< € quando N>Mejisto 6 Xy +X & Yy- ¥ quando 1 ->6*, Asim, a condggo (4) implica na condfo (3), reclprocament. ‘Uma condlefo necessra paras convergéncla do wna sre de nme reais & que 0 msine temo fonda para zero, quando n tene para © Infinit, Se & 130 = VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES série (1) deve convergic, entio as séries (3) devem ambas convergire, assim, Xn @ Ya devem tender para zero quando 1 tende para o infinito. Logo zq deve tender pera zero quando n tende para o infinite, isto €, uma condigdo necessiria para a convergéncia da série (1) é que 6) lim leql = 0. Em particular, 0s termos de uma série convergente so limitados: lzql aye" converge quando z=, entio a mesma & absolutamente convergente para todo valor de z, tal que tz < tz). Como & sétie, cujos termos so a,21" converge, esses termos sfo todos limi tados, isto é, lant "1< MM (n= 0,1,2, 20), peta alguma constante positiva M. Escrevemos Eat one tel let - z0l A regido de convergéncia da série (8) & 0 exterior de um efrculo com centro no onto zo (60, Convergéncia Uniforme. Soja C, um ettculo |z| = rp no interior do qual ‘uma série de poténeias converge, e seia Sa fungdo que representa a soma dessa sitie, isto &, x a Se) © festo apés os V primeiros termos pode ser escrito Siz) — Save = lim Soe. @ Rule) 132 — VARIAVEIS COMPLEXAS E SUAS APLICAGOES Quando Iz} S |2:1, onde Izy] < ro, podemos escrever @ | $ ane"| SD lane] S $ {a2 0 limite desta Gitima soma, quando m tende para 0 infinito, 6 0 resto na séie dos valores ebsolutos dos termos da série (1). Mas, de acordo com o teorema na secefo precedente, a série (I) ¢ absolutamente convergente quando z = 21, ¢ portanto oresto px = Jim fealll® tende pata zero quando N tende para o infinito, ito 6, dado qualquer nimero positivo ¢, existe um intsiro Ne tal que py

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