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DIR RE G(aCle eres: Royal SiokMiehc) CIENCIA DO CEREBRO UMA INTRODUGAO PARA JOVENS ESTUDANTES Associagéo Britanica de Neurociéncias Peale Mal gy AMD aie a eR Ae eg PDF Page Organizer - Foxit Software Ente livro, aa sua versio em inglés, fi preparado ¢ ecitado por Richard Morris (Universidade de Edimburgs) ¢ por Mananne Fllenz (Universidade d* Oxford) sob patrocinio da Associagso Britanica de Near ociéncias © a Alianga Furepeia Dana para 0 Cerebro Eats ¢ uma dar 25 wadueSes promovidas pela Comissio de ‘Eahucapo Publica da Organizarae Internacional para a Investigacio do Cérebro (IBRO), ¢ tem o objective de divulgar ¢ Cérebro na Sociedade A IBRO agradece aor vsluntarice que trabalharam nestar teadugSes. Esta traduro para Portugués fot realizada por Joo ©. Malva (Centro de Nevrociéncias ¢ Biologia CCalular, Instituto de Bioquimca, Faculdade de Medicina, Untyersidade d» Coimbra) e por Artélie Pato de Carvalho (Centro de Neurocténcias « Biologia Celular, Departamento de Zoologia, Univerndade de Coimbra) ‘A concepgito gréfica Fo realizada por Jane Grainger (Grainger Dunsmore Design Studto, Edinburgo) ‘Agradecemos a contnbuipo dor nossos colegas da Divisto de Neurociénciss, em pariculara Victona Gil, ‘mas também a muitos mats colegas da comunidade de Neurocientisias de Edimburgo. Também agradecemos a colaborapto dos membros do Departamento de Finologia da Universidade de Oxford, paricularmente « Colin Blakemore. Agradecemor ainda a colaboragdo de colegas que trabalham noutrasinsitugSes. Os seus nomet spacecem lstados na contra-cap ‘A Associacao Britinica de Neurociéncias (BNA), ¢ a organizaylo que no Reine Unido repreventa o# ‘avurocientists,¢ 9st principal cbjective ¢ o de centnbuir para compreender ofancionamento do nstema servaso, aa sade ena deenza A aatureza sécio-profissional dos seus membros ¢ diversa, cepretentando ‘ientstes seniores, coma vinculo a2 Uaiverndades « Uaidades de Iaverugagao, «ertadaater de pés-aradvasio. ‘Arrzunifo anual de BNA, que normalmente ocarre na Pamavera, constitu um férum para apresentarto dae ‘slunas novidades da investgagsa Diversos gripos por ted o pais argonizam frequentemente seminaries ¢ boutras actividades decade so plico, tue eome visite 9 excolae © embigSes em museus Consults Intp (fore baa org ld para mats infocmapSes ‘A Alianga Europeia Dana para o Cérebre (EDAB) tem como principal objective informar o piblico, em agral, © 08 decisores sobre aimpertincia dainvestigarSo do cérebro. A EDAB promove o cenhecimento sobre 0t beneficior publicor eindmiduais da Neurociéncia, etsmbém fornece informagio acessive «ralevante sckre o cérebro, na snide ena doenga. Ax dsfumSes neurclogicase psiquistnicas afectam milhSes de pessoas de todas asidades e tim um grande impacto nas econemias nacicaais Na procura de solugSes para estes problemas, 70 eminentes neurocientistas europeus assinaram, em 1977, uma "Declaragio de Objectivor CGentificos a Aungir’,« comprometeram-se a aumentar oesforyo de dvulgaplo sobre as csfunBes cerebrats ¢ aimportincia das Neurociéncias Desde eato, muitos mais neurocieaistas foram eleitos para a EDAB, ‘epretentando 24 paises europeus. AEDAB possut mais de 125 membros. Consult http hwsew edab neti para mais informapser A Organizasie Internacional para a Investigayse de Cérebra (THRO) # ums organiza;80 intemacional dedicads & divulgayio da Newrociéncis, © & combunicagSo entre neurocientstas em todo © ‘Mando Repeeseata ov interestes de cerca de 51 000 neurocientistas,em 111 paises Detde a sua FundapSo, em 1960, deseavelveu um coajuate de programat dedicadoe a ertunslar 9 contacto sntemacional entre oe mnvertigadores do cerebro, Perocina Sunpésios, ReuaiGes de Trabalho ¢ Ezzclas de Neurociéncias, em tode © Mundo. Atnbui bolsas de pse-doutoramente e bolsas para patcipario em congressos a estudantes provententes de paises mais desfavorecidos. Também publica arevista cienifiea “Neuroscience”. Consultar http www sbco info! para mats informapSes [Nourociéncia: A Cidncia do Cérebre fei publicado por ‘The Bntish Neuroscience Association ‘The Sherington Buildings ‘Ashton Street Liverpool L69 3GE UK Copyright British Neuroscience Association 2003, Ente livro tem direitos de autor Nao é permitida areprodusio de nenluma parte deste livro, salvo exceppées legats ou acordos de licenciamento relevantes. A reproducto, sem fins Ieratves, das traducées # permitida First Published 2003 ISBN 0.9545204-0-8 ‘Tradupto publicada em 2007 ISBN ‘Asimagens desta pagina representam neurénios do cértex cerebral microinjectados com corantes POF Pape Orpanizet - Foull Software Neurociéncia: Ciéncia do Cérebro O Sistema Nervoso 2 Os Neurénios ¢ 0 Potencial de Acco 4 Mensageiros Quimicos ?7 As Drogas ¢ 0 Cérebro?? Tacto e Der 1 Visto 01 Movimento 19 Desenvolvimento do Sistema Nervoso P22 zi8 molecule & pa Plosticidede P cincis ‘Aprendizagem e ‘Meméria 3 Stress p35 Curcbre pode rE sensivel adore através deentralgios quimicas ajuda 8 0 Sistema Imunitério ?: dual nents. Quan Sono 939 Imagiolegia Cerebral PI Gérebros Artificais © Redes Neuronais P44 as Frias em ‘Quando os Coises sedade Correm Mel ®. Neuroética : Formacdo e Correira p54 Bibliografia Adicional e Agradecimentos PSS que emergem através dainvetigap d 0 ‘The European Dana Alliance for the Brain O Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central com reprerentar0 cn Estrutura bdsica (0 sistema nervoso ¢ constituido pelo cérebro, medula ‘espinhal e mervos periféricos. As suas unidades basicas sio as calulas nervosas, ou neur énios,¢ células de suporte fisico emetabolice designadas células da glia Existem tréstipor priacipais de mearénios Near éni ‘sensoriais so céldlae esocindae a receptoces especilizados para detectare responder diversas condkpSes dos ambientes Inter e externo. Os receptores sensiveis luz, som festimuloe mecinicos ¢ quimicos so base da capacidade sensorial, respectivamente da vis¥o, audigho, acto, olfacto e palades Quando a estimulapio mecimca, sermica ou quimica ‘excede delerminada intensidade pode ocorrerIesio do teado ‘ausando a acivario de um grupo especial de receptores designados mociceptores Este processo desencadeta reflexes de defesa do orgamismo e a seasaro de dor (consultar capitulo 5, sobre Tacto e Dor) Os neurenias moteres, que contrclam a actividade dos miisculos, to respensiveis por todo o tipo de comportamentos,inchuindo afala Entre os neurénios sensoriss¢ of neurénios motores exstem interneurGnios Este tipo de neurénios ¢largamente mavontiio (no cerebro humane) Os interneurénies participam em reflexes simples mas também sfo responsiveis por fun¢Bes supenores do cérebro_As células da glia foram consideradas, durante muito tempo, "exclusivamente” como celulas de miporte a0 functonameato dos neurénios, Sabe-se agora que estas células contnbuem de modo determinants para 9 desenvolvimente do sistema nervoso e para afisclogia do cerebro adulto Apesar de serem mais ntmeroea af celular da ‘ha nfo transmstem informaglo pelos masmos prcessor que of Os neurénios sto formados por um corpe celular #or dois conjuntos de ramificarGes Um desies upos de ramificay dee desgna-se arémio, a sua funpto ¢ transmit informapodo neuronio a outras células 2 que esta funcionalmente igadoO outro conjunto designa-se dendites, asua principal fingao¢ @| de receber a informayao tranmitida pelor axonios de outror neurénios, Os dis tipos de ramificarSes desempenkaen um) papel nos centactes especializados designados singpses (comgultar or capitulo: ° 3 sobre Petencims de Acpto € Menzageicos Quimicos) Or neuriaior seganizam 3© em. ciropitose cedes bastante oanplexos, que consiruem as vind? ‘wantmissinda informag§e no sistema nervoro © chrtbea'e a medulg ¢spinhal eto igados areceplaced senspfaais ¢ a miscues, através de longos axSnios queform anh os nerees penfénicog, A medula espinkal em duas fungBes prngipais participa fm reflexos simples, como o reflexe dof Joelho ou a retrada fapada de um membro quando entra em Cconfcto com um abjecto quente on spss ums pieada, ¢ teatbém em eflexos mas ggtaplexos, amedula espinhal funcigna tamabem como a pncipal va de comumcagio bidregtioaal sce 0 corpo ep cerebro ‘A ceftrotuca Gfnica do sistema nervoro ¢ semelbetite em todde os vertebrados O que dstingue o cérebrodbtinane ¢ o seu racic tastaahe re aivanvente x6 Tamanho do corpo, Esta caracteistia deve-ze sobreltda a0 aumento doiiere de intemeutemios a0 longo ds evolurle, apetreciando 0 25 hhomano com tmadiverndade de poltives reaeges smudaaeaf'no ambiente Anatomia do Cérebro © cérebro consiste, "em termes geras”, no tranco eergbral = no: hemisféries cerebrais Otronco cerebral presenta uma regio mais distal relaivamente 20 cerebro (bolbo raquidhano), umategiio iméda (merencefalo) e uma "regido de ransizio part oF hnegustenos cercbrais" designada denctfalo O belbo raguidiano estaaa contiauidade da medula espinhal Poses edes de neurénios que constituem centros de cqatval3 de fungSeswitais como a respiracfo e a pressio sapguines \O cerebelo éuma estrutura que est fisicamenteassociads #9 bolbo raquéianc + que desempenha um papel crucial na contralo ¢ coordenaro dos movimentos (consultar of capitulos 7 9, sobre Movimento # Dislens), Ometenctfalo contém grupos de neuréniés que projectam para os hemisférios cerebrass e usam mensageiros quimices isuntos Peasa-se que estes grupos podem modular a actvidade de neurdaios em centros supeniores do cerebro, regulando fungSes como o son, a tengo ou 0 prazer 0 dhencéfalo divide-te em duas iceas bastante guadastalamo © hipotilame o talame transuute impulses de todos or sistemas renrorias para o cortex vex reenvin meneazens de talamo. Este processamento blireccioaal d érebro éum pace intigante Obipctalams controls RangSes camo comer « beber, «também aliberaese de hormonas eavalvidas na cegulaeso sexist ‘Ot hemesfirios ce astuid ginglios da bese, e uma camada fina e extes (queformam a meténa cintenta dy bare deen 1 gentral na nici robre oe (consulta eaptslo mento radentade no pequene empaga ocupade pelo cfinio, 0 de mimagro de ta a uperfic materia cinzenta, etambem @ pimero de aeufomi6? 20 c Otecido cortical constitu, aim, a dren cegebyal mais avelvidannos humanos + erca de qual vezee mats do que em gonlas Divide-se gum grande auimero de aceas distntas, cada qual com, camadas¢ ligase pancipals funcées destuitas destanfreat sho bem conhecidas ~ineluindo afungSo vassal, audies © pamaneg rmagisinda da p (eomstarsensorinl), «também area motors priméciae as provenientes Be reoeptores i destino a0 rex para op usculos teayecto, de um lado para outg® do compo. P movumentos do esquerdo do eértex tex e a8 vias do oligados ene si por um .gando corpo caloso O cérter cerebral diac ee voluntina el para ac linguagem e funpSes supeniores meméria, Muitat destas fungSes #80 Tados do eérebro, no entanto sutras # Iteraizadas num come o pensamento ¢ 2 predomi hemisfero cerebral Areas e processamen ome as da fala do da de algumas fangs raion doe pesto daz No entanto, ainda ‘mre oshemisfenas ‘erbrais,o rane cerebral eo cerebelo Hain cabal ‘Time cba up Seog cerebral ‘rantversal mostrends os lnghos da base e 0 coro ‘alos emt cena orgs ens Girghos dabase So oe eee paeeeemeesnes to ees deneursniose suas cea ety Desenhas de neuronios complexos Paras Loca de internet: hitp//ecence howstuffworks com orcin htm http./eaty washington eda/chudier neurck htt hitp.//peyenhancver oda /Kants/neurotut html 3 Os Neurénios e o Potencial de Accao ios motores, grandes sm em comum uma base funcional a regulacto do si ou pequenos, sléctrica equi neurénios tanto competem como cooperam uns com os outros, \\ de modo semelhante ao papel dos individuos na sociedade \ cooperando ou competinde nas tomadasde decisio, Or sinais || auimicos que passamn dos axonios para as dendrites si0, transformados em sinais lctricos. Estes sinais a0 integrados \ (eforcando ou inibindo) com sinai electricos recebidos por todas as outrassinapses do nearénio e deste processa remilta 8 decisio final de enviar, ou no, o sinal atraves do axonia para a cebula sequinte. Os potenciais electricos gerados s80 enviados pelo axénio até sinapses com dendrites do near énio seguinte, nde o processo se repete. Carpe toh O neurénio é dindmico 1 de neurénios Onenrénio tem que manter sua for gridade, tal qualquer outa estrutura biolégica A membrana externa do veuronios, feta de mat e orpe celular mas ta Receber e decidir Nos locais da célula esponsaveis por receber os sium, as denchites estabelecem contactos com os axsuios de outras celulas, ¢ cada um destes contactos esta separado por um esparo. rminiaculo (quase tio pequeno como o que se obtem ao dividir ‘um mulimetro por um milhlo de vezes, 20-40 nm). Uma dendhte pode receber contactos de un, alguns, ou ate de rnilhaces de neurdaice. Ester contactor o89 chamados sinapeet, palavra que deriva do Grego e quer dizer “que junta”. A maior parte das sinapses do cértex cerebral esto localizadas nas O potencial de acgéo O sinal do neurénio tem que viajar a0 longo do axéuio para permitir a comunicapao de um neurénio com o neurdnio Seguinte, Como é que os neurénios tealizam esta tarefa? ‘Avresposta encontra-se ua enorme quantidade de energia acumulada em gradientesfisicos e quimicos ena capacidade que or neuréaioe tim de colocarertasenergias a teabalhar de um smiodo eficiente. Or axcnios dot neurénios transmitems pulzo# de tlectncidade chamador potenciais de acpi espinhas dendeiticas, que se projectam das dendeites como pequenes microfones i procura de sinas. A comunicario fntre neurénuos nestes [ocwis de contacto ¢ conhecida como ‘anamissio sinsptica« envalve procestos quimicos que sremos descrever ao prézimo eapinilo Nama ainapse 0 terminal do axénio liberta mensageirosgumicos para © espago sinptico, que o separa da espinha dendaitica. Apés anteragir com receptores, o mensagenro induz a formapto de pequenas correntes eléstcas dentro da espinha dendsitca ‘Normalmente, estas correntes entram na celula, processo dengnade excitapto do neurénio, ou podem, nouttos cazot, sar dacélula, processo designade mbirio do neuromio. Tanto as ondas de correntes pontivas como negativas acumulam-se as espunhas dendiiticas e daqui viajam at ao compo celular (Quando estas ondas no porsuem muita actvndade, depressa erdem Forea eterminam No entanto, quando as ondas de conrente posmem actvidade que ultrapassa um determinado limite, © neuréaio gera uma mensagem que # enviada paca outros nearsaos ‘Assim, podemos ver um neursnio como uma pequena calculadora~ sempre a somar © a subtrar sinus As parcelas| das adig8es « das subtraccSes so formadas pelas mensagens que reeebe de outros neurénios Alguma simapses produzem ‘xcitaglo, ourasinibiglo Omodo come estes snaisresultam nas sensagSes, pensanientos e movimentos dependem muito da sede de neurcnios na qual © neurénio em causa estaistegrado nervoras, como wma onda fe propaga numa corda de saltar esticada quando ¢ aptada uaa das pootar Ite ¢ porsvel porgue amembrana do axénio contém canaisisaiees que podem abrir fechar de modo a controlar a passagem de iSes om carga eléernea Alguns canms deixam passar ies 60 (Qa), enquanto que outros deizam passariBes potassio ("). Quando os canais abrem, o i8es Na’ ou K" movimentam-s¢ de acordo com gxadkenteseléciricos e quimicos, sespectivamente para dentro ou para fre da célula Camais de Sédio Canals de Potissto Abram Abrem 123 4 § Milisegundos Tim potencial de accHo inicia Je Ses todo e 20 willbe em n cerca de 100 m ateror da célula (ce erca de +30) de K it Je membrana dere dura muito me are fe 1s potenciae de apo woltagem eatee ¢ activamente pr Estes aglomerades de 60 ioponnad doneyac t ie le de ser muito rapid fesivalente aa movimento de entrada e sida * aber disintva ogi aon exes 291 raha uneee temanho, vari sim oa ffequéacia em que vasleata Una caracterist ervosas¢ dade ou durapto de ope a ribs (Geriode lula snd velractario) ent p rploava ef pete ee a Muito deste conhecimento ji existe ha ce ido experdaciss namie ee eens oe teres cre ee Sean ene peers Port eee rey Laboratérie de Biologia veers ees onautuida por vaaae camadse de meme ignada eamada de mielina, Locais de internet: http://psych hanover.edu/Krontz/neurotut html hitp://wmmneuro.mustl.edu/neuromuscular/ } Mensageiros Quimicos Os potenciais de acco sao transmitidos ao longo dos ‘@siniptice separad, por uma peq: componente pés-sinaptica que se localiza numa espinka dendritiea. Normalmente, as crrentes déetricas vesponsiveis pela propaga¢o do potencial de ace0 20 longo de axénio no consoguem atravessar o exparo ent as componentes pré-sindptica e pés-sinaptica. A transmissio do sal, através deste esparo, ¢realizada por mensageiros quimicos chamades neurotransmissores. ‘Transmissores quimicos, ‘acumulados em sacos esféncos, #10 libertados para as anges sinipticas Armazenamento e libertagao 0s neurotransmissores io armazenades nos termunais doe ‘mcénlos, em pequenos Facos exftrcos dengnados vesiculas sinapticas Existem yesiculas de armazentmento e outras vesiulas proximas da membrana prontar alibertar ot eurotransmissores, A chegada de um potencial de aco induz a abertura de canais gmicos que permitem a entrada de calcio (Ca) Esta acgic leva a sctivagio de enzumas que actuam num conjunte de proteinas pré-sindpticas com nomes exéticos tat come “snare”, “tagmin"¢ “brevin” —nomes realmente bons come exemplo desta aventura cieaifica Os nevrocientistass6 ‘ecentemente desecbriram que estes proteinas pre-nmapticae 280 suite dndmicas, modificando umas proteinase igando-se 2 Outras Estes processoe indizem afusto das yesiculas nnspitene com amembraaa, strnds o teu interior para o eepazs snaptico , ansim, bbertam of mensageiror quimisas para fora do ‘smal nervoro. Osmentageiros ibertados dfundem aum pequend Eepage de 20 sanometroe, que ge chaaaa fenda sinaptica JAs veticulas sindpticas voltam a sua forma quando as membranas f20 de nove reintroduzidas no interior do terminal nerves Depois de snovamente formadas, as vesiculas sinapticassio "carregadas™ com nevretransmissor de modo a serem posteiormente usadas pa neurotransmissio, um ciclo coatiauo de reciclagem, Assim {que © mensageiroatinge a estutura péz-singptica, um process que ecome muito rapidamente ~menos do que um milisregundo ~nterage com estniuras moleculares eepecralizadas, designades reeeptores, na membrana do neursnio seguinte AS células da glia esto sempre de guarda a fenda snaptca ‘Algomas destascélulas possuem “micre-arpiradores”, sempre prontos aremover og neurotransmisseres - of transportadores.O papel destes transportadores ¢ 0 de remover eficentements o transistor da eda nindptica ‘Asam, omensageiro quimico ¢ reurado da fenda snéptica antes da chegada do prommo potencial de accdo Neste pracesso nada ¢ perdido ~ de segusda as células da glia siteram o tansmissor ¢ devolvem-no aos neurdnies para ser de novo acumulado em vesiculas anapitcas do terminal nervoso, que slo armazenadas a ublizapto futura. Os neurotranimissores ade sto removides da siuapee £6 atravée do traballo de Lmpeza dar celular da ghia Por vezes, estes io bombeadoe de volta ao interior do terminal nervozo. ‘outros casos, os ncurotransmistores s30 degradados por otras molecules exstentes as ends snaptica Mensageiros que abrem canais iénicos A ineracple eae ot neureranamsuoes eo eceties coir por un process do tpaehave efechadara” A igupte do bor (chee) com coreonre Secon) cmos peimrnte wera dro co ei, sda eae Sageer eroopiares lectrepteon (Constr igure) Seg canal no pere aaa dies pontivor QU ou Cx") ounlaxe de corete pontvaleva faatagae sto produ wa crclgte ne potential de membrana desgnadopetencal por-enipticeexatéio (EPSP). Normalmente, um neurdnio recebe um elevado imo de apres ecm qualquer momeat,agunetertdo teaver ccutatiaacvan Guat o suman destes EPSP tinge ona de pao Geum pul, gee am nove potecal de nyo que se propaga 2 longo do axsaie do ewdaio, ome fo seco no copie ese. Receptor lonotropice Receptor metabotrépico eine por cued) sn em anal strand de gl Chernin Peete open ey weir mel ae ‘Opnncipal neurotransmissor excitetsno no cérebro 0 shutamate. Para que haja um controlo eficiete da actradade nervosa ¢ imdispensavel que a actividade excitatona de alguns neuronios sea acompanhada pela supressio da ackvidade outros neuréntor. Esta acylo depende dainibigio. Nas ‘siaapses inibiteriae, a activardo de receptores leva a abertura de canats idnicos que permitem o influx de1Ses carregades segativamente ¢ consequentealteragSo do potencial de membrana, dengnado potencial pés-sinaptico mibiteno GPSF) (Gontultar a Figura). Este efeito contraria as acges da despolanizagdo, assim torma mas dificil a gerapio de um potencial de acy no corpo celular do newrénio. Existem doit ‘eurotransmissores inibitscios principals —o GABA ea ‘licina ‘A transmissio sinfptica dum processo bastante rapido: 6 tempo dispendido deeds a chegada de um potencial de aeg80 8 lnapte até a gerapto de um EPSP no neurénio seguinte € sauita cuts 1/1000 dem segundo. Daferentes aeursnios tm ique sineronizar a ibertapie de glutemsto em neursnicealve, sproveitando a pequana oportndade em que o2 EPSPs 22 podem converter num nove impulse. De igual modo, a Imig tem que operar dentro do mesmo intevalo de tempo, para exercer uma acy imbitena eficients Excitagio NU Renae ee ent eer eee proximo de 0 mY. Um potencial sinaptico inibit eee ees Mensageiros moduladores ‘A procura de novos neurotransmisrores excstatsnos @ Inibiténos revelon a exeténca de um grande atimers de outros ‘agentes quimicos ibereados peloe neuroaice Mutos dester ‘agentes influenciam mecantsmos neuronats através da sua Interaceio com proteinat localtzadas nas membranas dos ‘neuromios -receptores metabotrépicos Estes receptores nlo possuem canais iénizot, ao esti exclusivamente localizadot naregido da snapee e, anda de modo mais dsuato, aio geram potenciais de accdo. Estes receptores sio vistos hoje em dia como receptores envalvidos naregulario ou modulagao dos sdversos processosintracelulaes. Assim, a aco desencadeada pelos receptores metabotrdpicos ¢ designada neuromodulacso (Os ceceptores metabotrépicos sto normalmeate encontrados ‘em complexos de proteinas que gama funcionalmente o fextenor com onteror da eélula e, uma vez actvados,afectam ‘ometabolismo celular através de enzimar Quando um receptor metabotedpico reconhece ¢ liga um ncurotransmissor provoca a actvaglo colectva de enzimas associadas & ‘membrana, incluindo meléculas de sinalizapio como at proteinas GA ligapo de uns transmissor a um local de reconliecimento do tipo mtabotrépico pode ser comparada & acpi iniciada por uma chave de gnig4o do automovel. No abre a porta aes, na membrana, tal como fazem os receptores ionotrépicos, mas induz arépida formacfo de segundos mensagesros, ¢ desencadeia uma sequéncia de acontecimentor bioquimicos (consultera Figura). A maguinaiametabelica de neurénio inicia 0 traballio ¢ rapidameate ¢ desligada. Os efestos da neuromodilario sncluem modiicapSes em canaisisnicos, receptores, twansportadores © at na expressio de genes, Estas modificapSes ocorrem mais Ientaments eso mais duradouras do que at modilicagdes desencadeadas pelos lansmistores exctaténos eiibiteros , lem dhss0, ab smodificapSet produzidas tém impacto em locais ditantes da sinapte, Apetar de alo iniciarem potenciais de acglo, of receptores metabotrépicos tim efeitos profundos ne trfego do impulse através de redes neuronais Identificando os mensageiros Entre os diversos menzageirot que actuam em receptores associados a proteinas G encontram-se aacetileolina, depamina enoradrenalina Os neussnios que ibertam ester aeurotransmissores exercem diversos efeitos nas célulasalvo,¢ ‘am, além disso, uma organizarSo matomica admravel ja gue sendo em pequene mimeo, os seus axénios dstbuem-se Iargamente por todo o cérebro (consulta a Figura). Existem somente eezea de 1600 neurdnios nocadrenéraiess ao cecebra Inomano, mas eaviam axénies para todas ax partes do cérebro e e ‘Addo saa a Z HOOF oy & foog® a 3 ae desconhecidas,¢ todas so desconheci das para uma canca que comega a ler, cada letra tem que ser identificada e colocada ‘numa ordem correcta Este procedimento nfo # tio simpler come parece, pois os olhos fazem pequenos movimento oscilando de uma letra para a promima At letras slo sdentificadas no instante em que sio focadas pelo olho, masa ordem ¢ atibuida pela posigae que o olho tinha antes de focar a letra. A visio fermecida pelos olhos tem que ser itearada com sinais motores do sistema responsivel pelo movimeato dos clos; « ¢ precisastente com erte imema vinwo-nctor que suitor dislézicostém problemas O controle do sistema meter do slho ¢ dominado por uma rede de sneuronios grandes, conhecidos como sistema magnecelular ‘Adguiru este nome porque os neurénios (célulat)s8o musto ‘andes (magne) Esta rede pode ser marcada desde a retina, pela ‘na que vat até a0 cortex cerebral ¢ a0 cerebelo, até aos neursaios motores que coatrolam of miseulos oculares, E um sistema paticularmente adaptado para responder bem a estimulos em ‘movimento e ¢ por isso muito importante para seguir alvor em ‘movimento. Outra caracteristica importante deste sistema ¢ que igerasinais de movimento no processo de leitura pois, quando ot shoe passam scbce a letras eho indusidoe fixer Into gers sim de movimento de erro qu: £30 enviados 20 sistema metor ocular de modo areposicionar o olho sobre aretras O sistema mmagnocelular desempenla um papel encial naletare, syudando os los a posiconarem-se adequadamente sabre cada letra © determiner a sua ordem a mostrando uma renee ee re Peers ee resent Perret ed 25 Os nevrocientistas descobriram que o sistema visual smognoceluler tem ligeiras dficténcias em muitor &léxicos Via mancira de determinar isto conaiste em observar faiae tecido cerebral (Figura). Adicionalmente, a sensiblidade para visio em movimente dor dslexicor ¢ muito mais pobre do que fm leitorer normais Ales disso, as ondas electreae cerebrais geradas per exposisto 2 estiamulos em movimento tambem tio muito alteradas em disléxicos. A imagiclogia cerebral tambem revelou alterayées nos padeSes de activagSo funcional em regibes tensiveis ao movimento visual (consultar capitulo 15 sobre Imagiclogia dor olhos no8 iléxicor ¢ menos a Letras andam a fugis e madam de logee quando tentam ler Entas anomalias tam provavelmente de falhas na estabilizaglo dos olhes pelo sistema visual magnocelular, processo que ¢ efictente not bons latores Colocar os sons na ordem correcta ‘Maitos dslézicos também apresentam problemas aa ordenayio os sons que constituem as palavras, tendendo a pronus ral as palavras (per exemplo lollypop em vez d= pollylop) ¢ so muito limitados em prenunciar palavras ificeis: Quando Ennalmente conseguess ler, 289 normsimente mais leatos © pouca precisys na tradupSo de letras noe seus tons De modo Ssaular nor problesias visues, esta deficiéncia fonelsgica tem provavelmente a a ongem num “defiat” lgeiro das fapacidades audiovar basicas Distinguimos sons de lewes, fonemat, através da detecgo de (Aferenjas subs ecaracteristicas na frequencia inten dade os sont. A detec¢le desta modular acustica ¢ da responsabilidade de um sistema de grandes neuronios audiivos aque dsseca as vanagées na frequéncia¢ intensidade dos sons Existem cada vez mais evidéncias de que ocorrem falhas no eseavolvimente destes neurSaiet nov dalexices, em comparagdo com os boas leitores, e tambem que as fronteiras entre sons semelhantes, tas como "b” e"d" tho muito mais Aficets de distinguir nor &lexicos (ver Figura) Muitor delésicoe apretentam sintomas que reflesters strato no ereavolvimente dat células cerebrais, que vo além dot problemas sudtiver e de leitara Estes pecblemas ocoerem em fneurdnioe que formar redex neuronais, staves do cerebro, fapecializndas na detecpo de dferencas temporsis Az caulas esas redestém na sua superficie as moleculas de reconhecimento que #80 importantes no estabelesimento dos contactor nnaptcos Estas moleculas podem consiuir um alvo fensivel em algumas patologias em que ha ataque anormal de auticorpos contra estcuturas do prdpte compe. O sistema maguoceluler forma projecySes paricularmaente importantes parao cercbelo (consultar capitulo 7 sobre Ibal_ dal 4000 3000 2000 1000 Frequéncia (Hz) Movimento). Curiosamente, alguns dsléxicos sto particularmente desajetados e a sua calgrafia é muito pobre A neuroumagiologta (ver pagina 41) + estudos metabslices do cerebelo indhearam que pode haver dsfunjSo desta aren cerebral em dslénices, podendo estar na onigem da sua dos reveptares NMDA ocorre infuse de Nav ede Ca2~ modificades, mals ‘corrente, EPSP com ‘amplitude maior LTP (aumento da eficiacia dos recepiores AMPA) Cesc eS eae maquinaria molecular da aprendizazem. O ees eee eee ey eer roa aemeter a) NES eS cea reer rary eo oer rian ey neinterior da membrana celular. A inibigse de canal eee eee eee ee eater ee eee ie eee erent AMPA (receptores a amarelo, em baixe exquerda) ou reer rete tet ted (Curae ta) 28 Receptores NMDA: méquinas moleculares da plasticidade © glutamate também 2 liga aos receptores NMDA no ursnie pés-ninaptico Estes receptores consttuem & Gxpunemoesla ac! chctemys gated plamucidade sngpties Quando a snaps lentamente os receptores NMDA nfo desempenham um papel aaplastcidade, ou fazem-no em pequena escala assim que o€ receptores NMDA abrem 0 seu o ene #rapadamente ocupade per um 180, o magneno (Mg?+), No entanto, quando sta actvidade indptica aumentada causa uma d intensa do neurdnio pés-sinaptico, retirando o Mg? do cans sénico do receptor devide a repultlo eléctrica. Os receptores NMDA ficam entio aptos a purticipar na commicagio siniptica por duae 9s pm nh AMPA, m ‘segundo, permitem a entrada de cal ‘Ro ncuronio (Noutras palrvras, of receptores NMDA rentem actividade neuronal iatensa e euviam um sinal ao neurmio sob a forma de uma onda de Cs Esta onda de Ca" ¢ muito breve, aio durando mais do que cerca de | segundo enquanto 6 glutamate ‘std ligado ao receptor NMDA. Além disto, 0 Ca" ¢ uma ruoléeula erveal, nas odo neurénio, especialmen quando os receptares NMDA estho actvor leo liga-te aproteinae| smo da sinapse ¢ onde of dor Muitas desta proteinar esto ores NMDA, consttuindo uma couplexa maquinania molecular Nestes complexos existem ‘zimas activadas por Ca” que promovem alteragdes quimicas ma proteinas sinapticar Betas modiicagser quimicas consituem as primeicas etapas na formagSo da meméria Receptores AMPA: as nossas maquinarias moleculares para armazenar memérias sctrvaylo des receptores NMDA indus alterapSee ns plastcsdade sinaptiea Mas o que ¢ que indus aterapées na forga ou inten dade siaptica” E possivel que tal te deva a uma maier Lbertapio asmistor. Isto também p comer... mas oavencidos que of ptincipaisprocessos AMPA localizador pode envolverum aumento dee Feceptoces AMPA, por exemplo a correnteicnica para o intenior do neurénio. O favelver o ceenitamento de mais recept ssnapse Em ambos ot casos o resultado final sera um aumento det EPSP —fenémeno de LTP Uma mudanga em sentido peste, uma redusto ne mimero ou eficréncia dos recepteres AMPA, pode cenultar em LTD A beleza destes mecaniemoe de indupfo de LTP ou LTD connite sobretudo na elegincia, maz ssmultaneamente sumplicidade de processos —tu inica eapiia dendetien artim alterae localmente forza sinaptica Este entarna base dda Formagto da mn aasunto a que volta essen po prénime capitulo fernet relacionados: http://www. f.ac.uk /postic Exercitando 0 cérebro ‘As mudangat no funcionamento dos receptoret AMPA nfo ntoe deste enredo. A medida que a8 m mais consolidadat, ocortem alteraySee sruturms no cerebro. Ae snapres em que houve insercho de ‘mais receptores AMPA, na sequéncia da indugio de LTP ‘mudam a mia forma e podem aumentar de tamanho mativamente, algumar sitapees novas podem emergir das ites, de forma a que as tarefas dereapenhadas por uma ssnapze pastan sempeahadas por duas Em contrapartia, as sinaptes que perderam rece indupt de LTD, pode ‘Assim, a ubrtincia da en a profundamet qe os nossas ligapSes mnspticns ficam mals nomerozas ® mas bem organizadas quando as usamot frequ Mente e meméria fence par imentos associades a experiéacias see ou delorceas Tambezs noe dame melhor dos acontecrmentor quando estamos aentotl Enter extados ments savelvem a lsbert eurotranamiszor sncionsnilo come modilador mmpanhando o aumento da atengo) no de Rormonas extercides Ester do 1s NMDA. Outras 5, especiicamente gem. As proteinas por eles codificadas azudam a estabilizw aL TP eLTD, atornaro seu tomas duredouro Reparagao A plastic oaso cérebro sindptica desempenha pode ajudilo ar uando ha destruigSo de neurénios qu nossot movimentes, como acontece apos acrdente vascular cerebral ou traumatismo eransane, nem tude fica perdido de modo sreversivel. Na mato rar de umia agressto Por controle os perdides, fomando outra ‘ibs Foncionslmente arede perdida Este ¢ um pr na amas funees ae eee erent tated Pea ae eee any potent potest) ees ity index htm http:/muw bris.2c.uk/synaptic /public /oreinbasic html invdviduaidade Aguile qa recordamos evento, wm periods curto, outros par smultiplos sistemas de memsno, ¢ envolvendo diferentes redes neuron foemapho de novas meménia depende da plasucrdade jodoe née not queixarme savelvidos na de falas boa Falhat mais rénas de memcria ocorrem quando aidade avanga ou quando surgem alguns tipos de clogica orar a nossa meméria, maz tito pode rer conseguida 8 custa de recordar ovens esquecendo A organizago da meméria ndkvidual dedicads a act Ameméria de por un cute peri ipo O amazenameato passive de maior quantidade de iaformasio ¢ designado meméria de longa durasio 7 Curta-durecto © O sistema cerebral de meméria de curta du Memoria de trabalho a secretiria para ercrever nomes que ¢ necessano recordar por um breve a para lembrar a8 pal empo suficiente 10) rime , ¢ para lembrar, por exemplo, acteistica conseguida a custa 0; este &um dos motives para que 8 de telefone nto ultrapaste of 701 8 dg erempenho da meméni de trabalho & strar a capac dade e durailidad enpenéneia simples que rp eee eet Sere eee eee iy ete a re ery turma). Em privado, um de vos escreve uina série de letras (comerande com win miniimo de dua assegurando-se que em conjunto nae formam uma ee rete eet) cen creat vente de letras, sumentando uma de Str eee tnt meron as Dearne ee eae eee etd as sequéncias extso prentas, Outra pestoa (ot Ee ee segundos depois, eta escrever de meméria asletras Sie eee ee eer de? letras o teste de meméria vai avangando para as ee ene eee eee eer a Be nner Perera enn Peer nenr nese Prana N eerie erie capacidade de formar memér ee eit ‘Un sistema central executor. meménia suplementares uportado por dois anmazéns de ntrolao fluxo de anformayao da sm de memeniafonolgieaincluldo am cere (quando vemor on a port ie usemes ‘ando falamos connosco préprice Mesm Temos palavras ou imeros, ainformaglo ¢transcritap égico © armazenada por um periodo de tempo curte dem am ada sobretudo no cortex dos lobos rental e parietal Esta cerebral (ver a 41) usando PET e fMEL ntificaram um papel ale parietal ado toe tomada de decisto. Para estas fungées ¢ enteteal uma boa memsna de trabalho. © esbogo vital p eno hemsféro ce Coma # que eveluin a meméria de trabalho! amaronia dos mamiferos, nfo ti de memoria de cur provavelmente duragdo que née possuimos,¢ esta nfo evolu claramente para ayudar o# primes ideas a Tembrarse de nimeros de telefonel Alguns extudor com indicam que a memena de trabalho desempenka um papel na apten kzager meména pode nnecessarna para a da lingua, sy vluide indo que este sistema de ala A preciedo que & empreenste da um papel Meméria de longa duragéo Armeméria de longa da diterente mas lord lato, ainformagt ua orden, ee ee eed ainformarao vienal; inicialmente na percep ie e depeis Pee eet cemetery algum tipo de m paricular,¢ representasie perceptual tl para a noe ef fami politicos, eflecte ato rela cuhecimento factual que todo fieados ao armazem das meméria, de modo a enco ficiéncia Se ameména reminica fosse organizada do que muitasp zam a8 coisas at astante desarramed lem temivel para forma; fo por categerias, sendo por importante tr wm aioe ensinar a serum no! rebron at ree erry eee eee! eee eee TTanbéal speeadenos a deseupsnher wetes es derea emogées sobre as coisas Sob iil, mae estar que dekiber tende ase ‘que nos provera os faz-se por condicionamente 0 fanat izeas do cérebro~ os ganglios da base «© cerebelo sio past rtantes para a aprendizagem 4: o de acces, e a amnigdala para a aprendkzagem das gvem apreader a derempenbr jortante para a sua sobrev er er uum ramo. Os chimpancésjovens aprendem a técnica observando os seus pregenitores, sik As falhas de memériae a localizagdo da meméria episédica Outro po de sistema de memdria no cérebro designa- meména episodica Esta ¢ urada para repstar exper pestoais, Num aspecto, importante, recordar acentecimentos ¢ dhferente de aprender factor ~ este #80 tinicos, s6 acontecem tuna ver Se te exquecesteo que comeste hoje a0 peeteno- almogo (ito ¢ pouco previvel) ou 0 que acenteceu no ultimo Notal (algo possivel), ow todas as coisas que aconteceram no teu primeiro dia de ular na etcola (provavelmente), poxco podes fazer porque nfo ¢ possvel fazer com que a5 coisas volte a acontecer da mesma mancica Este astema de ide depressa porque a isso ¢ obrigado meména ap Aprendemos do extude de p cerebral, tum cas de memoria O sew estado levante, paraideatificar 2 ae de memoria metedo contabuiw, de mo. Admiravelmente, pacientes amaésicos podem apres (que conscientemente no conseguem recordar| Podent ser tnsinados a deeempenhar novas tarefes moteras ou a ler” pera tre” muito rapidement ‘Treimae a er depresea para tr” n Ino ev slgum tempo per ands como pars recordar a acgio deter sido acon Ent dazociagio no ste, Decerto que o# mnsciéncia quando estio a aprender, mas perdem sas tarde aconsa ter aprendido Eles ao conseguem Fooupersr clade de jo AlesBo g ‘rovocar esta condigSo to incapacitante pode ocorrer mites neuronais do cerebro Areas do mesencefale, sgnadas corpos mamilares,« do talamo paecem set citicas oral mecko cham afectam particularmente 2 “Ndo é tanto a lesdo que chama a nossa atengdo, é mais como através da lesdo ou da (Sir copit-lo com battante preciso, mas contraniamente 99 que scentece com a maior parte das pessoas com memseia nermal jem repetir 0 desenho passados 30 mi ima vide stsim perde » ertrutura no tempo e no expage fot eterna por um paciente amnéseo, bem estudado, come estado em que “fe sente permanentemente a acordar de umn sonho™ Apesar desta perda, amesma pessoa retem controlo sobre alinguagem e o sgnsficado das palavras,eretem também memna de trballo suficiente para manter conversapao sensata No entanto, quando repetimos, com estas pessoas, uma conversa tidah poucor minutor p per muito Peoraenc tras apenas a fungdo normal é descoberta.” lenry Head - Neurologista séc. XX). Organizer - Fa: al m spo de “imagem ¢ ral” da sua cata, de tal modo que © Outros sistemas de meméria vem panto 0 outa galinha por pais ae Hee qumitidades de cada comida, de cada v mn preeasam de ndo pequenas de modo a aprender a ¢ que sabem male p potencialmente perigoras nxades excluntvamente £0 funcioaam bern da Postesiormente & fe durante “imprinting” ou prova comida, ¢ gerada uma catcata de quimices que funcionam oatral dspongio geaeica ~ transmitem sinais ae micleo das ctivados genes que and, por exen ‘mundo vivo armazenada conjuntamente num local bem dainformagio relauva a0 mundo inanimado glo de proteinas que literalmente Catulas de posi¢so sS0 outrs 4 A neurobiologia da meméria ernie do upocampe di berta muiteimpertante Estes ar um local que Ihe ¢ fama las caferentes codificam para partes diferentes do meio que uma pop fas ada git spacial snteira Outrar jzadae novira rea O estado cnidadose de pa sisda-noe a glo em que se erdeaadameat o maual 2 rmintsvoea, com recurso a animate de jo importante para os animais de agua, bem como aidemafieapio Jentstas aereditam gue mut na das ligapSet nebe renczagem. A forte igagho qu cranga ¢ a sua mie fos estudada e de um pr ado "imprintin se localiza este processo de apres io cerebro do pa bem como os neurotransmissoreslibertads © of ta ao seu sbrge ¢ vital paca a sobrevivéacin leatazao depende da siemens episodica 1 sobre onde de conhecimento factaal sabre o noste mundo. Erte onfatui um sistema de organizaglo de memena O hipocampo Ea colerapte de Golgi tmarcaum grape de suriaiat snags e local ~ podem Pee eee re eee eee ete rete teed neurons em actvidade, num poss io particular (0 panto eae ee eee es eo aa eae een ca ee erent aes lve a plasticidade 1A. No alto capitulo ems como + que aindupdo de plasticidade sindptica jodficaa fora nas gages inapticas numa rede de uréniog, ¢que ito esta envolvide no arm em espacial ¢ bloqueada qua queadoret de receptores ois} aro seu eatin estas cela d ts ncidade anaptica d receptores NMDA para memonizag est informa swvango importante guido nockout) de receptor NMDA Para a molecu as na aprendizagem eno funcionamento das célul apitule venficémes qu inpica esto associadas a alterag nce do tipe AMPA. Ainda n er ney Podemos melhorar a meméria? a hora a dianamente, e que aio nos trazem vantagem nenboma sm memonzadas A dapla face do yang’) fanciona em equilibrie de mado a cesordae eof fe cbrebes 9 que F scccssiria, mas peat fequecer ag coisas que #80 menos importantes Pa ‘venhamos ater um eomprimid 26100 para aumentar a memsna, olugto trabalho de ma fancien Problemas de mem aliviadot com famaco eceptores NNDA, studos de a ‘dentificaralguma via para contrariar ae reurodegeneratives, com 8 doenga de Alzheim ‘a meméris Esta #uma area de inv actual « muito apelativa para nen: Fomacéuticas Além dito, e+ desenvalvides ae en que audem No entanto, alguns a engenharia copnitiva tera que ser derenvol de noves firma! ‘Talvea nfo tenha lido on nfo falar tanto ex Quer ter algumas ex http://www exploratorium edu /brain_explorer/memory htm! pecupee eve sehen ener es on ar frequentemente recordar elementos que #€ de modo a promo 40 de pecan f ar de meménia ul, charade que deven fi do eu dha, que de outro modo ye func fae tunbem & estencial er de seguida + assim Qualquer pessoa que astante, par repetda corey al, peer ter ty Cee ees Poremasene tester Er aanaesenr inet ater rigncias de meméria? Stress O stress afecta até as vidas mais tranquilas pacificas Todos 0 experimentamos ~nos exames, em competicio no desporto, ou quando nos deparamos com inimigas. Porque é que ele ocorre eo que é que causa as suas sensarSes desagradaveis? Tem algums uilidade? © que acontece quando funciona mal? Or rurocientistas estfo agora a comevar a compreender como ¢ {que o cerebro gerauma resposte quimicn coordenada em respostaasteess O que € 0 stress e porque existe? Ostress algo dificil de definir No consistesimplesmente em estar sob presso ~muttar vezeso stress nfo envalve presto —maz hi uma coincidéncra entre a antecipagio feta pelo cerebro e pelo corpo e mudangas que expenmentamos ou senlimes Musios desafios que enfrentamos sfo de natureza psicologicareflecindo difculdade no relacionamento com OF cutror, competipio para conseguir uma lugar na equipa da escola, ou, por um emprego. Outros stresses sto fisicos ais como uma doenga sibsta, ow uma perna partida em consequéncia de um acidente de automével, A maori das sitwasSes de stess induz efeitos mistor. a dor ou outras condig es fisicas associadas a doenga sto acompanhadas de vurgéncia preocuparto © stress ¢um processo fundamental Afecta todos os ‘organismos, desde as bacténas «protozoinies mais simples, até 208 eucariotas mais complexos como os mamiferos Aolonge do processo evalutivo, ab clulas, desde organisms cunicelulares as células do nosso corpo. aprenderam a usar smoléculas que sinalizam uma ste de sais de emergencia, de modo a protegerfungdes celulares de agressSes externas © repeatinas Por exemplo, moléculas especias como at protoinas de choque térmico conduzem proteinasalteradae paralocais onde podem ser ceparadas ov degradadas de modo indoue, protegendo arsim as celulas de dsfungio ov tomcidade Em organismos compleres. como.nss préprios. of sistemas de sess eveloiena como procestcraltacneate sefistiendos e noe habilitam liar com dessfice tstrecrdinssios que aos podess shagir Estes sistemas weesa ot smecanismos de proteccio celular como elementos estraturantes dde uma grande rede de protecro a0 stress O stress e o cérebro ‘Acresposta ao tres ¢ coordenada pelo cérebro. A nosta avaliarlo cognitiva da situagao detectada pelo cérebro interage ‘om suis corpora tranemitidos aa corrente sanguinea (aie ‘como sins hormonat, nurientes, moleculas inflamatéria) « com informagio proveniente de nervos peifericos que rmonitocizam sensagSes ¢ gos vite. O cérebro integra estes sinnis de modo a produsic uma série de respostasexpecificas € sraduais. A nossa compreensto destes mecanismos devesse fobremdo ameuraendocrinologia As hormones que circolam zo sangue slo monitorizadas pelo cérebro de modo a produsir respottas que permitem a0 corpo lidar bem com a aczfo de strest Foge ou luta? ‘A resposta mais fic de ideutiicar¢ »activagSo imediata te digitalg. de mod a reduaye poténcia mas aumntar Yelocidade Cirver Mead, um dos “gurus’ de Sihicon Valley na Califennip, snvepitou 0 term9 enhania neuromfich’ para descrever a doped + aphicarg obiologiada tecablogia Em vez dos k6digos @igitats “0° 0s circulfpsanalagicgs codiicam emvariaydes contindas. de voltagem, tal conio|fazesh os ardronibs abaizo do pétencia limiar(capitulo}3}-Os carlos podem asi $24 Fetos em cas etapas porgue-se explora cohvenienlements a estraure a banica da places 4 alicio A computap80 analogict produs assim, de modo simples, fungées de ¢alcule basica sdipto, subtaspg, exponenciag3o *atearagioyzends todas estar operagBee abito complica day-em maquinae & gts Quands os neursajos - quer brolagieos queride alicio — processam sinais ¢"decigem” respostas, faztm-no transmitindo tmpulsos através dos azdnioe, de mode a comunicarem a resposta aos neurdios alzom gue seligam Porque ogedigo de picos é energ@iedmenteGro,a ticalitia d# Cedex so maximize a quitiudade de mformayio represeatda alm padeto de picor através da redugio da redundancia A eficiéacia ‘ica também aumenta com o use do menor mimero possivel de newronior Isto ¢denignado eédigo. consti ote pt heirs porsam const Retinas de silicio Foi constrida uma versio artifical bastante amples de uma rede biolégica, consistindo numa retina de slicio que capta 2 Juz adapta a sua saida as condiges de lominosidade. Esta construgao esta ligada a deis “neurénios de slicio™ que, femelliaga dos neuronios reas do cortex visual, desempenham a tarefa de extairinformarto relative aos Sngulos ene linhas eas fronteiras de contraste na imagem Or neurnios dete protsipo denignam-e por“ neurénias de integrario edispare’, sede baraate uradoe pelos sngenicroesenom icficen Fovthe dado ers name pore tin a capecidade de ealealara toma poadrada do nas reesbado,cocadoe sob «forma de vltagem que chega Snopes So nparam uma respi, soba forma de ptencal de aco, quando aroma penderada singe un fiat de (Or“neurinior de aico” to formades por ve operam en gaa devltagem no-rturadas Ente um pnacpre tate dor tensors qe opera em siege ie Coaimacioant aoe Fiscien ces cnterplafeegctivor em ganas de oltgem treat Operando em Vgltageas nao-saturadas aproximam-se mais do Rinconmnento figarenbranes celles dos acuraios ras Trensintare aiciopsFormesem condatincin ats capa de -mteteigeriente a vltagem #9 fxs crrate Soe coarse s98 mags nis Et stern rev em -inietraconrit: um pr stBtpa pace desenrsiviente de Satemes vsuas aufctgs mutt iags caborades Mas meno nesta fave, dust clara ent de mide, qe 3 reistamo mundo 18 podem ser sggcessedos apidamentefe modo a prOgarreporas¢ gedes amples Pose ager aque para ie «project — porgremplo, dh ql ¢ a gietarSo de um aha moma dada fen Or aeurocrentrar usa ees nats vss sfc de alco pare gtr ecspamenty para resoar tatofbtes A coun amsmportants sobre rede aticims = fin Foacidade de opera? go mundo eal. em fenpo ea ¢ samhde muito pouca energie ee Redes neuronais artificiais ‘As redes neuronais arifcias (ANN) sdo muitas vezes usadas parainvestigar processor de aprendizagem ¢ de meméria ‘Normalmente slo programadas em computadores digitais convencionais,¢ consistem em unidades processadoras sumplesintensamente igadas em rede, em estrutoras paralelas, eem sene Opo mais simples de ANN ¢ um associador directo, com camadas de unidades interligades de ada e de saida E possivel codificar meménia atsociativa steavés da modificasto da forga das gages entre at camadae, de modo a que quando um certo padrlo # spcezentado a entrada da rede o padeio de informago armazenado que the esti associado ¢ extraide e fornecido na snide da rede (ver Caixa de Parales Matematicos na pagina seguinte) Uma ANN mais complera corresponde aumarede neuronal recorrente Esta: redes consstem em camadae simples em que cada unidade ¢ snterligada a todas as outas, ¢ todas as unidades funcionam sumoltaneamente como unidades Ge entrada ¢ de saida de mformage Pode soar um pouco sstranho, mas este deseaho permite arede armazenas padres sm vex de anmazena simplesmente pares de elementos tntrada-saida A descodificardo deste ipo de redes auto- associativas © conseguida através da procura de paises muazenados. Foi demonstrado que para umarede de 1000 snidades, 150 pedeces posem ser exiraidos antes que ot eros nos padres extraidos se tormem demasiado grandes [As semelhangas entre as ANN ¢ os cérebrosresidem nos processos de armazenamento « processamento da nformacto ‘Asam, o“conhecimento” processado por ambos reside nas prépnias redes. No porsuem estuturas separadas para semazenamento da memérna, como acontece nos computadores igiais em que os procersadores antméticos ¢ 0 xmazenamento de memémar extio reparadoe Em vex dito, posmiem processos de armazenamento endereyveis por contedde Numa ANN, ainformagio ¢ armazenada "aos pesos das ligarez", num processo anilogo ao que ocorre nae sunapses duraate o processo de aprendizagem. Alem disso, at ANNs nfo slo programadas para executar um procedimento predefinido. Coda “neuronio" ests em “silencio” e respoade sumplesmente a soma ponderada dos sinais que secebe nas suas sntradas. Apesar disto, podem ser trinados para fazer co1sas inteligentes. As regras da aprendizagem que sio usadas no treino das redes mosificam a forca (0 peso) das ligagbes entre aeuréaios. Uma regra muito usada consiste na compararo da sida da rede, para uma dada entrada, com a saida de referéncia desejada para essa mesma entrada, Qualquer “erro” ‘na compararto ¢ usado para ajustar 0 pezo das ligap&es, sproximando 0 valor de snida ap valer ideal A rede redaz agradualmente o sina de ero até valores préximes do minimo, Este procesro funciona ~mar ¢leato. Os exot sie umportanter ~ nic ha apreadizagem postive redenfo aprerentar lgum erro. Esta ¢ uma caracterisica da sprendizagem que pode ser sobreavaliada Redes que aio cometem exroe, quando slo sobre-reinadas, poderto adaptac-s¢ f patter areeponder somente a um tipo de ertmnlo ~ aquele paca que foram tresnadas Estas redes so metafericament= chamadas " grandmothered” ~v cia as miticas células da sys" que 26 s80 acuadas no noste cerebro quando smo# AnoHA IS e nunca te poder enganer, Isto nfo é muito ‘ul em aplicagses ao mundo real porque tudo © gue neceantariamos de aprender exigiia uma rede independente Pelo contrano, a elegancia das ANNs reside ma sua capacidade de generalizar 0 procersamento memo para packdes de entrada a que nunca foram expostas atreino Detectam correlaSes, captam associagSes © descobrem regulan dades nos padeSes sho imperfetas ~tolerantes tal como os cérebros reais Poder aunda recordar um padrlo armazenado, mesmo quando 0 anal de entrada ¢rutdoso ou incompleto, Estas propredades slo para os cerebros taologicos, e as ANN 45 O paradoxo da tecnologia computacional moderna O paradozo dar ANN seematicames ssmuladas em computadores digitas Isto torma as ‘mute mae lmitads, uma vex que 2 aml ada e assim az ANNs nfo actuais é que real. Ar ANNs podem parecer adequadns a tse na condugio autemovel, ou para pilotar um avi8o, pot #40 robustas a lida com 0 rvido de sinat e contiauam a ope algumas unidades de sxam de foncion istemas pericias que sfo urados nos pil dos em computadores digits com so determinisico convencional¢, par razdes de segue precisam sempre de sistema adicionais de reserva ("bi Quando as cotsae correm mesmo mal com o mio estes sirtemias ao conseguem resolver os problemas, «ato piloto humane tem que entrar em argo. No presente, os algontmo usados para tenor as ANNs s8o demasiado lentos para esta emergéneias Se os “neurénios de slicto” pudessem sprendes coisa que sinda nfo Fazem.entSo mustos destes problemas 2 A medida que formes descobrinds meas aptamer ticadas, que poderio ter um desempenko mais prone de cérebro [NOMAD ¢ um progenitor das futuras maquinas pensadoras Perea or eer en Pere eat eee ee oe ae ey ee ar PCO eee erent eet reer tee eae tte ts cérebro simulado num computador, com 10 000 céulas nee one ee eet enter eee ee See rarer tee nareteeente ts See tee eat tet prea eet een teeter ‘éctriea, armando-os “gostosos". Outres cubes tém pontas © Pore ate ee eaten Seren meee trey Set ener a eaet ete aee tioen Breen fee a et) Se ees Se aeaten eae anu acest eeacieas ae eatery eee feeeenen tee ones peetipaeienr neem? err et Poresn eres sccionarem sempre: et ‘nimeros, A matriz pode ainda armazemar outres mimneros es Ce eT a mater oats 7 interraptores tal comm representado om. rer ere ee eee ener eer erry a rn ee ek eee eee ny ere ea eee eer eee ee eee ae et ener erent tt eee eee eet eee ee ero) en ee een ey ete rz itera por 2 Ee ee eaten ee eer eed teeter eer tie en eee eee Seon ones Senter eee eer et) ‘com 1000 pares de fie, wna matris pode armazenar grande ae i Peers vy Loccie de internet relacionados: wuw.ortificielbrain.com http://w inisnizh ch/ Quando as Coisas Correm Mal O cérebro éum érgio delicado. Os acidentes podem provocar traumatismo craniano 6 cérebro pode fiear doente, deixando de funcionar normalmente. As doencas do cérebro podem provocar uma enarme variedade de sintamas, e, rnuitas veros, ainda nde compr eendamnes o que corre mal. A abordagem das doen¢as do cerebro requer as campetincias dlinicas da neurologia e da psiquiatria bem como ensaios bbiomdicas sofisticados eimagiclogia cerebral. A investigagso das doencas do cerebro tira partido de um vaste leque de esperialidades. Algumas doencas como a epilepsia e 2 depressia sio bastante comuns—mesme em criancas ¢em adolescntes. Outras sio bem menos comuns, tis como a esquizofrenia, Existem ainda doencas altamente incapacitantes que sio frequentes em idade avancada, tal come a doenca de Algheimer. Algumas tém uma componente genstica muito forte. Nestes casos, levantam-se duvidas sobre 2 interesse em informar os portadores de mutagdes que ‘podero ter grande probabilidade de desenvelver estas oeneas. Comunicagado Descontrolada- Epilepsia Durante uma cive epléptice, odoente perde a consciéaciae pode eair a0 cho, tora-serigido e tem convulstes. Quando vyoltar a consciéncia, os epilépticos podem descobair que smorderam alingua ou que urinaram De seguda, podem fica confvs0s ou souclester Ha mnuitas criancas afectadas por esta doeupa, mas podem deixar de ter ataques depots de cescerem [No eatant, infelizmente para alguns as crises epilépticas podem ocoiter todas at semanat ov até todos of das ( aque se passa de ervado? Dutante ax crises ha um aumento do disparo de petenciais de acpio dos neursnies, a que se seque um petiods de exctabilidade redunida Erte process cicico ¢ smodulado por neurotransmissoresinibitéries (GABA) e sxcitaries (glutamats). Quando a redugdo da excitabilidade ¢ sacomplesa, st enses podem ser deeencadeadas pels mobilizagso descontrolads de neursnios viziahos Esta mobilizasS0 pode ser Tocalizada (eausando uma cnse parcial), ou expalhar-se a todo © cértex (uma crite generalizada). No decurso de uma crise generalizada, 9 nimo alfs normal do lectroeacefalograma (EEG) ¢ substituido por ondas larga, entas« sincronizadas de actividade eléctica nos dois hemisfeios cerebrais (ver registo de fundo) ‘Ad crdesteoladas sto razcavelmente comuns, mas as cfises recortentes ~epilepaia slo menos frequentes, mas cauradorse de mais complicages. As suas causes imediatas ainda s80 ppouco conhecidas Pestoas com epilepsia podem ter ataques desencadeados por eansaro, falta de sefei¢6es, poucs acicar no sangue, alcool, ou por ver moustores de televise com imagens suits trémulas_ As pessoas sensiveis tim qu special nestar condhgaer A imogam de funde mostra um GEG durente ume crise cpileptica Ainverigapto em neurociéncias rerultow em dois avangor de srande importincia para os doentes com epilepsia, Pameiro, sagas anossa compreensto cresceate dos mecaniamos cenvelvidos na neurotranamissio excitetns, podemos agora desenhar farmacos que snibem eficientemente a achvidade cerebral anormal durante as crs, sem afecter 0 funcionament normal do cérebro. Os farmacos aatigos actuzvam quase come sedouver generalzados, enquante que o2 modemos astiam de iodo muito selective. Em segundo, ot ayangor aa qualidade de imagiologia cerebral permitem a detecelo mut precisa da lorigem das cise epilépticas, o que ¢ especialmente importante aa ag pessoas que tém formas de epilepsia mais meapacitanter ‘Assim, tome-se possivel son eurosirurgées remover estan porges de tecide doente, contnbuindo para redunirafequéacia (ise onises reduc o rare destae se propagarem para porySes do tecido cerebral ate afectadss A abordagean cnirgica do tratamento da epilepna pode ser vista como bastante deities 2: ¢ murpreendentemente eficiente Dor de Cabeca e Enxaqueca Nalgum mootento da suavida, amaioria das pessoas ted sefrido de dor de cabera. Noraislmente, ¢provocada por tensio muscular ¢ nto levanta qualquer preecupayte Muito ve quando a dor de cabega é muito repentina, ou é acompanhada de rubor na pele ou de vémitos ~ pode haver uma causamaisséria. Nestas condiSes, a dor nfo tem origem no cerebro mas na deformagae ou irritagao daz finger ~ 0 revestimento do cérebro ‘Una causa comum de dor de cabeza aenzaqueca As pessoas sentem-te doentes,¢ deeconfortaveis aa presenga de sont altor (08-deluzes muito ntensas Estas pessoas podem sentir uma aura de enxaqueca que contiste na perceppie de ashes de luzes ot de linhas fragmentadas. Em geral a auraprecede a dor de cabeza Paréce provivel que a enxaquera te sicie nat pares do carsbro Fespensiveis por processar as sensapBes de dor esencadeadas pelos vasos songuingot eerebrais A imagiologia do céretro revela tum aumento da actividede estas regiser quando imicis uma enxaquec respesta, hi um aum local do fuze sanguineo (que contribu: para gerar intomat come a percep de luzes Em fem flash), sendo seguido pela seduco do fluzo de sangue (que se ref por um enfraquecimente) Na ultime décsds houve grandes avanges no tratamnents dee staques de enxaqueca, que se deveram,em parte, aum melhor A conhecimento dos receptores de serotenina (S-HT) Fo: descoberta uma nova classe de féemacos que activa um sub- grupo patucular de seceptores de serotonina Estes fiemacos ~ triptanos ~ eo muito eficientes em bloquear a progress daz enxaquecas Este etum dor vinos exemplos em gue se comprova que ainvestigaySo em neurociencias contnbuts determinantemente para melhorar a qualidade de vida de alles de pessoas por todo o mundo Falta de energia - Acidentes Vasculares Cerebrais (Quando uma pessoa derenvolve sepentinamente uma sneapacidade num dos lados do corpo, ha elevada ‘peobabilidade de ter oconrdo um acidente vascular cerebral (AVC) ne lado eposto do cerebro. Equilibrio, sentdos ou Jinguagem também podem ser afectados. Algumas vezes estas disfunges methoram com o passar do tempo, até recuperario da aparente normalidade, mas os AVCs podem também fer uma causa comum de morte eincapacidade. Os AVCs ocorrem em grande diversidade de formas = tamanhos © te mine consequéncias dependem muito da pare do cerebro fectada Os principais problemar que ccomess tém aver com a saterrupeto do farmecimento energétice que o cerebro necessita para funcionar Os neuréatos eas células da ghia necessitsm de energia para trabalhar para sobreviver Esta energia éfomecida através dos quatro vas0s sanguineos pancipas que ungam o cerebro. A energia corente das ‘élulas¢ fornecida pelo ATP. que ¢ formado nas celulae através do omgénic e dos hidrator de carbono (sendo 0 principal a glicore) que slo trmsportados para o cerebro pelo angue Esta energia (ver capitulos ?¢ 3) ¢ necessara para er ett See reir 48 permitir 0 conecto fluxo de cargasiénicas que é a base da actvidade elécunca dos neuréntos, Cerca de dois tergos da energie de um neuréato ¢ usada para fazer Foncionar uma enzima chamada Sédko/Potieno - ATPare que ¢ reeponsivel por manter os gracientet de eodko e de potasmo, depois de ter ocorrido o patencial de acgio, ‘Nos ataquer isquémicos transitorio, la falta de xo sanguinzo ‘numa parte do cerebro que fica deficiente em ATP. Nestas condijSes os neursaios nfo podem recarregar os gradientesiSnicos f deixam de poder condusir potenciss de acg8o. Se, por exeraplo, for anterrompido o fluxo sanguineo no cortex motor do hemusferio ‘exquerdo, pode haver paralisia do braro e da perna dreita Quando a obtuse dos vasos passa rapidamente ot neurénios podem produzit novamente ATP, recarregar as membranas ¢ 2 sua fun;io Felizmente, normalmente os ataques isquémicos transtérios nfo provocam lesBes permanentes in AVC algo mais sério Se o fomecimento sanguines ¢ interrompide por um periode de tempo prolengado, pode ecorrer leslo ureversivel Na auséncia de ATP, as células nfo podem ‘manter a homeestase e podem inchar ¢ até rebentar Os neurénios podem assim despolanzar espontaneamente, elibestar ‘eurotrensmissores potencialmentetonicos, incluindo o glutamate Nertas condipder, amber as celulas da gia, que nonnalmente reluram o excesro de glutamato alravés de bombas dependeater de ‘ATB, deizam de funcionar Na ausencia de encrgia a vada dae células cerebraistorma-re muito precana O estuds pormenorizade dos acontecimentos durante um AVC [permitiu aos neurocientistas desenvolver novas estalégias ferapéuticas A materia dos AVCs # provocada por coagulos smguisecs que Bloqueiam os vasos Para estes cntos, o tratamiento com um anticoagulante como o activator de plasminogénio tecidular pode dssolver 0 coagulo e rerabelecer 9 fuxo ssnguineo Se admimftrado suficientemente depressa, 0 actador de plasmiogemio tecidular pode ter efeitos muito significatvos Infelizmente, a adminitrage musto répida deste farmaco awn doente que rofreu um AVC nfo ¢ algo simples, pois na maicnia dot casos os familiares da vitina nfo percebem exactamente 0 que se ppassou com a pessoa Outen esratégia de tratamento dot AVC tra paride de uma classe de firmacos que bloqueia as acgSes de neurotransmiseores, como o glutamate, que se acumulam em niveis toxicoe apor a ocorréncia de AVC. Enter fiemaces blogueian ox receptores de glotamalo of a8 ‘fas de aalizagSo intracelular desencadeadae pelo glutamate fitos firmaces com estas caractensicns encontram-s¢ ent desenvolvimento Isborstorial Infelizmente sinda neu teve ‘rande sucesso no tratamento dos AVC Doengas genéticas Os médicos tm diagnosticado as doenjas cerebrais de acordo com a sea cerebral afectada. Em muitos casos, onome dz doenga tem um ‘nome descntive do que acontece de errado naregido do cerebro afectada,c toma designagoes de onigem latina ou grega, tal como “aprazia panetal” A grande explosio da geadtica nos ultimos dex snes mudou completamente as coisas. Para muitas doengas hhereditanias, as aatigas descrigdes alo slo validas pois o problema tem outra ongem Algumat pestoas herdam um problema que causa difungo 20 contralo fino dos movimentos, fzendo surgi instablidade na postura, com aidade Esta doeara ¢ 9 ataxia espinocereb lesa — um rome que reflecte a momenclatura istonica da doenga~ tabemoe agora qual ¢ sxactamente o problema genético que esti na sua base ‘Muitas outras doencas podem agora ser clasificadas de acerdo com sua causa Oteste genético de dagnostico de pacientes suspeiter de ataxia espinocerebelosa e de outras pafelogias hereditinas ¢ agora um procedmento rotinero. O dhagasstico ¢ agora mais ‘goroso e pode ser feito musto mais rapidameate do que sntigamente [BBD viticuldades na Aprendizagem Fe aera ee ere aerrer iy ane een entry er eee ete co teaceeetens eee A doensa de Huntington uma doeasa neurodegenerativa acompanhada por dificuldades na coordena¢le dat movimenter ¢coocéacia de movimentoriaveluntirios do corpo —oneme desta doenca ¢ o nome do primeiro médico que a descreven Deve-teanteicamente a uma mutagS0 com repetipfo de sequencias, num dos maiores genes de genoma Inomano, designado huntingtina,Algumas formas precoces de oenca de Parkinson (oma doenza que causa ent, rigides, tremor ¢ falta de firmeza) so devidas a problemas nos genes que codificam para sparkina Os testes de genética, além de contnbuirem para ¢ dagnéstco, podem ser ites para alertar outros membres da familia para eneco de virem a Gesenvolver doengas, ov de as ransmilrem aoe seus filhos ‘No eatestoy perm da revalagie gendticn ter movado mnito ar capacidades de intervensio dos médicos sabre as docazas do sistema aervoso, ainda $5 estamos no inicio desta grande vnagem de dercoberta Omemio defeite genctize pode eaurer ocngas dstntas em pessoas diferentes, « efeitos genéticos euntor podem causar doenzas muito remelhantes A compreenste daquilo que define eras &ferenzas, ¢ como a nnotsa conmtuiglo genetica interage com o mundo, ¢ um doe amavores desafio da era da genomica em que vvemot Inflamagao - Esclerose Multipla ‘A esclerose mitipla ¢ ums doenga de ovens adultor Caractenizs-2» por epinsdior de fraqueza, entorpecimento, vyse dupise flta de aquaibme, que 2e podem repetr por femamas antes de ovorrerreouperapSo aparente — voltando mait tarde a0 estado de aparente normalidade Beta doenpa caractenza-te pela ocortéucia de cicloe de pesiodes de doeaga € de remussio A escleroze mullipla¢ provocada por inflamagSo no sistema nérvoto, que repetidamente ee snflama ou que acalma O sposso sistema umunitaro for desenhado para combater doengas provocadas por bactérias ou por virus, No entanto, algumas vezes fica confundido passa a atacar pares do ‘nosso proprio corpo. Chamamos a estas condicdes doengas fauto-imunes ¢ poder afecar praticamente todos os teados, Seo sistema imunitino atacar a mielina, que reveste of neurSnios. poderé surgir uma inflamagle locaizada que provoca desmielinizagso Com o pastar do tempo ¢ usual qe a inflamapfo acalme, ocorre reparagao da mica, eat coisas voltam aparentements a0 normal. Os processes envolvidos na inibicSo do processo inflamatsro no extBo esclarecidos, e muitas pessoas com desmtelinizarBo 56 jpassam por im episédio muito breve No entanto, algumas pessoas parecem ter uma tendéncia para sorer ataques fecorrentes que afectam diferentes partes do cerebro, ‘Ainda no compreendemes completamente o que Gerencadeia ainflamapdo na esclerose multipla, 0 que nos ampede de nterouper o seu progresso. No entante, sabeimos agora que podemor encurtar os alaquer, uizando firmacos ester dides que uubem o astemaumunitano. Fara algun smedicos, 0 uro de famacos como azatioprina ou interferde-beta pode ser muito benéfico pass reduzem. significenvaments 2 acuvidede de alguns componentes do sposta do sstema imunitério No entanto, ainda hd muitas divides sobre as implicages do seu uso, O sistema imunitirio também pode atacar as jungSes entre os ervos © os misculos, eausando uma dense chamade asthenia gravis, outros casos pode atacar 0: erv0s no seu ponte d ongem na medula espinal, © que eaura uma oenga designada sindroma d+ Guillain Barré Jncqueine du Pr ~msea 49 Neurodegeneragiio - Doenga de Alzheimer Onosso eérebro que fa reaginios as diferentes stuagSes, por quem nos spaixonamos, de que ¢ que temos medo,o que recordamos Estes aspectos fundamentais da natuceza humana ficam comprometidos quando os noses cércbeor derenvolvem doengae neurodegenerativas progresswvar como a deenza de Al Esta doengarerulta numa forma de deméncis~ uma alobal defaculdades que afecta ap te pepulago aos 6 ddoenga de meméria, « progride para per de nés nguilo que somos’ como © 25M n02 85 ou mais mos Esta éuma ormalmuente comiega com perda d amorte Ver ot noreos familiares © amigos perderem-se desta lorora Em estado sn a capacidade de as pessoas mais préximas ¢ necessitam de ajuda para actividades ddrias como vest s todo 0 tipe de necessidades 6 sualidade de vida € dramiica fmaneira é uma expenéncia muito avanzado da doenza o: doeat ygicas A mudaayana progride ax celulas cerebrais vio morrendo: cortex fica mais ing ¢ oF veatricules (os expay ficam mores, Em vida, 0 dagnés acactriticasclinicas, mas a cea depois da morte através da obue cerebro, Eat de proteinae no céreb cbrais - a8 fibrihas Exiztem projector em curso para tentar melhorar o dagnostice da senza de Al neuropsicelogicos que procuram identficar slteragSes ment ‘em fases nicias da doenga de Alzheimer, fazendo a sun go de alteragéee relatvamente parecidas que ocorrem por exemplo a depres ea vid, 0 tenes eee Card Seance ary Sereeeresrerer rents Pomeeeny Novamente,» ganitica tem fornecido alguns elementos senenciais paras compreensto da doenga — identifi mites em genes que codificam pars » prateina precursora de amil6ide (que ongine a proteina amiléide)« das presmlinas (enzimas que civam a proteina precursors) Ah parucular do gene da apolipoproteina E (apo designada spoE-, também const mf doenza. No entanto, of Factores genéticoe nfo con ot elementos desta historia factores ambient expoaiglo a do césebr0, po ongem da doe ¢ outrasagressSes, como a lest traumstica esempenhar portant na icos Ho to te de aamats 50 amente modificados que apresentam cacacteisticas de 2 Os resultados obtides nestes modelos tem que uidadosamente nt oz, e nfo sobrevalonzados, mat im agudar- nor ater uma compreensto melhor da biologt desta doenga eistema trtamentor ga de Alzheamer ~ tm dos aspectos em que a anvestigaySo em animes ¢ tio valiost bemos que o# neuroaios que usam acetilealina come reurotransmissor tho paricularmente vulneravess 4 degenerago +s Farmacos que potenciam da aceilcolina que retta no ado as enrimas que a degradam,tém wm papel o tratanento, tanto em modelor os Apesar dito, estes firma dena nfo tém qualqu nga incurivel A estratepia para na devastante pasta por usar, de modo nda pelainvestigarso em genética, a lagSes entre a quimica cerebral eas funpSes paicologicas, ecompreender melhor 0 impreensdo da Depresstio Po ae pac celnlas cevebraie Tama doenga depressive é um do musto dstnto de alguma fala de encrgia d fimo que todos nés podem expenmentar de tempos 2 tempos. Quando afalta de Sumo te prolonga por jana ou por mi fe gerar uma muito rena Erte estado pode comepar atomar conta da nesta vide — ate ao ponte em pentes desejam amorte ¢ podem tentar 0 suicicho. Or doenter apresentam outros antoms dksticbios de sone, pe meni, © deninterese p queot mento Férmiacos antidepressivos, que somoduladores como a serotenina © a neradrenalina podem, de um modo bastante sido (em seman), estar s| especinlizados de fala tas combinarao de tra doenga ¢ supreendentemente Ecequente ~1 2 5 pessone podem var a tofrer alguma stuapto de dente rer: esniva durante a rua vida Parana ran Sd vero tem profunde feito no controle do stress € hhormonse, come o eortsol, #80 activamentelihertadas no decureo de stages steseantes (eapitulo 1? Stress) No fentento, quando ibertadas eronicamente, as hormonas do Heese podem danificar as células eerebrave, paticularmente nog Lobos temporais «fronts do cerebro. Fou recentemente demenstrado que firmacos anudepressvor preservam a antegndade das célulascerebraus¢ aumentam o nimo a que eo produzides nover neuronios ne hipecampo. Deste modo, tem ‘uma acglo protectora¢ ate podem revertr efeitos toxicos do Heese no cerebro Esquizofrenia stra doenca psiquitrica que junta diafungBes na quimica na estrutura cerebral ¢a esquizofrenia Esta ¢uma disfusncBo progrestiva e potencialmente iapacitante que afecta | em 100 pessoas Esta condicSo come;a mustas vezes naidade de jover adult e esima-se que possa stacar mais pessoas do que eancre Os principais antomas de esquizofrenta sie dustes (auormaldades da nterpretario da redlidade ~ideias muitas vezee bizarrar ¢ de mate jana) + alucinares (disfuneses aa peseepeie levando or pacientes a expenmentar fmpressSes sensoriais normals, tas como ouvir Yo de singuém ester por parte) A evelugae da d acompanhada per um decliaio progress cogaitivae, interncgsee sociae Esta patologia é mmuite mal com a" siako de personalidade smuitas verse & confundds, nem sprereatam tendencia para a viol dos eequizofzénicor ¢ muito mais medota do que penigosa Ha claramente & vidos na genere da doenea ‘at, tal come em outras stuapSer,o ambiente «0 stress também slo importantes Em face de todas az alteragdes pricoldgicas obvi, eta doeaga ¢claramente uma doenga Cerebral Ha muito que se sabe que of ventriculosficam, e oF Lobos routs cia De facto, amaior pate suateres nos pa no funsionam correctamente, ““Primeire nfo sabiamos 0 que estava a acontecer com 3 ‘nossa filha, Sue. Comocou bastante berm na Universidade e durante o primeiro ano nao tinka Aifcaldade com os exames. Depois comerou amudar— ‘comesou a ficar muite calada e procuravaficar soziaha ‘quando estava em casa, muito diferente daguilo queda era. Deixou de procurar -—mais tarde descobrimos que também tinha deizado deir as aulase ‘queficavana cama o dia todo. Depois, um ia disse-nos que tinha recebido uma mensagem através do televiser ‘izendo que tinha poderes especais, e que os satlites ‘controlavam os seas pensamentos par telepatia. Ria sem ‘motivo, depois comerava a chorar. Obviamente _algumma coisa estava muito errada, Ela disse que podia ouvir vores 4 ua volta que falavam sobre tmdo o que ela izia, Descobrimos que ela sofria de Esquizofrenia. Da primeira ver esteve no hospital cerea de dois meses. "Agora toma regalarmente a medicacao. Apesar de ‘reeentemente ter andado muito melhor ~ndo tem ideias festranhas sobre satelites - ainda nio se interessa maito ‘pelas coisas. Teve que parar os estudosma Universidade ‘eapesar de ter comesado a trabalhar algum tempo ‘numa pequena loja, teve de volta novamente a0 hospital por algumas semanas e perdeu o empregs. ‘Simplesmente 4 nie 6 mesma pessoa.* PDF Pay Fo: Organiz Os firmaces que bloquetam ox recepteres de dopamine 280 seis Meise guinea «impacto dos astemss mat nfo conseguem curar a doenga Ainvestigayto mas do ao uso experimental de anfetamanas, sugere ‘que ¢ possivel detectar alteragSes na ibertapto de depamina em. equi: spor descobni sobre esta doenga andlites em autopaae eugerem que podem haver alterapSes aaormais no mode como os neurcnios s¢ligaram durante o desenvolvimento, + que outros sistema de neurotransmissores, como o glutamato, podem apreseatar deficiéacian Os nossos exforgos para compreender a natreza das disfuagées otam a ultima grande fronteira para a Rezearch Council” ¢ a° Wellcome Trust" colocacam bem alto a sate mental as sus pnondades para ainvesagago na prézima d¢eada Um projecto actual, com gran : tra partido do conhecimento em genéhea sem equipement smvapilogis ceebral para emsidae prospestivamente a doeaga fem fanias denaco (conelta eaea)O preenchimento dat, Taconas em quertéer que vio dat “moléculae a clinica’ pesmanece como um es mportantes da exaga¢30 de eae MA ey vi nn TTT TT Meee UT Comet pO ees rn ee Oe) eee Cece arr) re Oe ener? siquidtricas¢feita em pessoas com a doencs pos eee ener ene eer) Set etree tg eee on er ates Imagiclogia cerebral e testes cuidadosos de funcaes ‘mentais ecaracteristicasfisicas sie realizados regularmente, para testar se ¢ possivel identificar algum marcadar mbtil da doenca. Esta informacio Peer eety een tee eet aretetaad Locois de internet relacionodos: Fundacdo pare o Cérebro ¢ pora a Medula Espinhal: http: //wwu.bbsf.org.uk ‘Associaedo Briténica para a Epilepeia: http: //wuu-epilepey.org.uk AVC: htp://wuu.strokecenter org “Tnetituto Nacional de Does cz Neurolégicas e de AVC: http: sind nih gow Software Neuroética ‘Era uma vez, ha muito muito tempo (como tantas vezes fada), havia uma distingo marcada (Os cientistas procuravam esenfreadamente chegar & verdade, sem estarem certos das conclusses a que chegariam, sem outrarecompensa alem do “enorme prazer da descoberta". Os engenheiras ¢ ‘os tecnélogos aplicavam os frutos da descoberta cientifica de Parecer engamadora, é¢ sempre foi um conte de fadas. Nos contexto social em que trabalham, e come esse contexto pode afectar o sou objecto de estud. ‘As questdes relativas 20 impacto da neurocifacia na sociedade ppertencem 20 dominio geral da meuroética~ 2 ntersecrio eatre ameurociéncia, »flosofia =a ética Est dominio do ruber inclu o estudo das umplicagSes que tém as descobertas sobre o cerebronna interpretagao de nds proprios como seree Inumanos Gasluindo as bases aeurais da moral) Debrugase sobre as mplicapSes da descoberta para politcas sociis (ais come o poteacial educacional das cnangas) ¢ como a propria invertigagto € condusida (a een da expenmentar%o animal, ou dezepeto do insucesto), Também se preacups com a5 Dparcerias entre of neurocientitas eo piblico, «com a roca de deias sobre aqule que os cientistas fazem ¢ 0 que deveram fazer ay O Contexto Social ‘Sé muito saramente ainvestigarSo em neurociéncias esta ‘rvorcands da realidade social No steno XVI, Descortes ‘asou uma metafora hideénlica para explicar como os humores” cercbrats movimentavam os misculos - uma ideia que ele imitou dos sstemas de engenhansa usados para movimentagdo da agua nos jardine do" Chateaux de France” ‘Por volta do século XX, de acordo com o expinto da Era Indusinal, os weurofinologitas descrevnam a rede intincada do cerebro come "um tear encantado” ou mais tarde como uma “caiza de ditnbuigio telefinica gigante™ Agora, 20 inicio do século OK, abuadam ar comparazées ‘ompuitacionais ~tais como a curiosa comparapae do cortex cerebral aumasede de intemet privada”. Estas compara ‘ale slo mais do que simplificagSes para nos ajudar a compreenderideiar muito complexss, as também ‘constituem conceites que s8o censtruidos sobre teorise cerebrats sofisucadar (Or neurocientistas podem encarar os problemas cieaificot fem divéreio com o mundo real Muitas vezet eecapam para tam mundo abstracto e wulizam uma linguagem mito propria ‘emcompreentivel. Um mundo mute prénime de uma realidade em metema monattico Como # que funcionam oF smecanismos das correntesionicas na propaga;io dos potenciais de acr4o? Como se hbertam e como actuam os ‘mensageiros quimicos? Ou como ¢ que o disparo das céulas do cortex visual representa aspectos do mundo visual? Ester so alguns dos mustos problemas, em neurociéncias, que podem ser colocados de um modo isolade mas compreeasivel ‘No entanto, o mundo real nunca esa mut distante Assim que ‘compreendermos como 08 tranamistores quimicos fanciosaa, natural maginarmos “férmacos inteligentes’ que no: adem a memonzar e cecordae melhor Cros paderSo pensar ms inventar menratarinas (agentes que afectam os nervos) que smpedem este processo entico para a vida -inshuindo imbidores enzrmaticos que esto a um passo de dstincia dos agentes uulizévers em guerra bol6gica, ‘Se um firmaco que nos ajudasse a passer em exemes feniveste dsponivel, sia tomslo? Existe alguma dferensa entre estas acgSes ¢ o consumo de esteoides por atletas para smumentar 0 su rendimento? E que tl a pessoas que tomam aatidepressives? ara o futuro daimagiologia cerebral leventam-teonteot ‘iemas ticos bastante senior, Por exemplo, técnicat de tmagiologia cerebral, em conjunto com testes apropriados de desempenho, poderfo vir a permitir a disuno entre 0 que é imformagdo real de meménias, daqule que ¢ informarto fala, or enquanto a vanablidade nas respostas & demasiado grande, mas um dia os tibunais pederio ter atemas de imagologia cerebral a sua ciponirfo —uma expéce de “marcadores cerebrais” que ajudario a estabelecer a veracidade dos ‘estemushos Isto Levanta questées inteessantes sobre aquile a que se chama a privacidade cognitiva Os novos dados que se v3o obtendo sobre as fungSes cerebrais ‘Vio promovendo constantemeate a evisio o "sentimente de nos proprios”. Novas ideas influentes sobre a evolugd0 do chrebro incluema muitos conceit relaconador com « eognigo social Existe uma conscigaciacrescente de que amoral ea coutcigacia estfo intimamente associadas ao cérebro das emotes, que processa sina de recompensa e de castigo wma ppossbilidade que alguns consideram na rubrica da étiea tevolucionatia © aumento do conhecimento nesta area pode sr riuito postive eajudar a compreender melhor ox entimentos A fdiicapso desta idea, sobre oz nossos actasis conhecimentor primitivor no que diz respeito&plastcidade amsptica, ode ter Jum impacto na educagio da socredade além dos objectives académicos imediaos, que elo muttas vezes os nicos assuntos de discussto, Ha que reconhecer que os neurocienistas no extio todos de acordo em relario a evolugdo que deve ter a investgarSo nesta ‘wea Para alguas neurobiologistas moleculares, a verdade fencoatra-se ace constitwintes moleculares do nstema nervoso ~ setecnologias pace 0 ertado do DNA e da protecmice prometem sjudar a encontrar explica;ses elegantes para problemas com que se deparam os neuracieatistas Esta uma agenda veducionista, cheis de loreados filosaficos e tecaslogices, tantas vezes destacada pela comunicarlo social Mas sera esta confianca reducionssta usnficada? Ou havera outros nivers supenres importantes na explicarto do cérebro + da mente que lo podem ter redundos desta mancira? Havera propriedades smergentes que resultam da orgamizaplo do cérebro? Os newrocientistas interaccionistas acreitam firmemente uma agenda diferente, Lutam por uma aprozimagao aneurociéncia rioderaa mais ecléctica, uma aproximaglo que também explora snteracgBes com ciénciassociats Estes nfo so normalmente sssuntos duscutives no ambite do grande pablico, mas as ‘questdee sobre at grandes linhoe da invesigarto a deseavolver Ho asguntos para os quais a sociedade deve ser consultada ‘Afinal de conta, as pessoas € que pagam ainvestgasdo com os seas impostor. Neuroética - alguns exemplos concretos “Algnns steuntos da neurotic resdem quate a6 dominio do sense-eomumm. Sapna que wm “2can” cerebral stim voluntério evela nate anomialia cerebral tal como wm tamer cerebral On magine gue, nim racteso de neurogenetes se determina gue dum individuo & portador de uma mutapdo que o torna susceptivel a doengas neurodegenerativas. Em ambos os casos — deve © sndkviduo ter informads? Osento-comum sugenina que a responsabilidade desta decisio Fosse imputada ae volunticio| Este deveria previamente assinar um couseatimeatoinformado, indicand que qualquer informaio médica relevante que fosse descoberta no decurso do procedimento line fossetransmitida No entanto, o consentimente infarmade é um processo curioso, Suponha que um neurocientista esta a deseavelver um ensaio clinico para um novo trtamento contra AVC, em que tanto 0 firmaco come o placebo devem ser admintstrados durante um periode marimo de poucas horas apés ocorrer 9 AVC Parece haver excelentes motivor para deseavelver este tatudo, Marnés nfo podemos antecipar quem # que ir sofrer vam AVC, ¢ assim serdimpossivelobter © consentimente snformado do pactente Se sto mpede a parucipagao do paciente, ele propmo podera ser preyudkeado no futuro, bem come outros pactentes que venham ater um AVC. Além disso, ‘os familiares poderto nfo estar em estado de espinto capar de ‘assumir a responsabilidade de szsinar 0 consentimento, no periods fem que é necessano tomar a deaisto. Sera que deverenios absndonsr ‘ consentimento nformado e introducir uma extratégia de

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