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XXXII COLQUIO DO COMIT BRASILEIRO DE HISTRIA DA ARTE 2012

DIREES E SENTIDOS DA HISTRIA DA ARTE

Maria Elizia Borges


Universidade Federal de Gois - UFG
A retratstica escultrica: uma comemorao pstuma nos monumentos funerrios

Este texto resultado de um primeiro arrolamento realizado no nosso acervo
pessoal no qual selecionamos monumentos funerrios que continham a presena do busto
memorial. Foram encontradas tais estaturias em cemitrios de vrias localidades do pas um espao que agrega uma produo artstica muito peculiar. A partir desse levantamento
pudemos versar sobre a retratstica escultrica burguesa como uma produo funerria
reconstruda no fim do sculo XIX e que foi aos poucos ampliada e banalizada no seu uso
at meados do sculo XX. Faremos ento, uma sinopse de como a burguesia brasileira se
faz representar enquanto imagem social diante e aps a morte. Os elementos iconogrficos
contidos nos bustos so variados. Podemos analis-los dentro do contexto no qual ele
est inserido no monumento funerrio; seus aspectos formais originrios da idealizao
clssica; pelas representaes de gnero; pelas incluses das indumentrias e dos atributos
inerentes ao retratado (a); pelo poder simblico dado ao retratado mediante a sua vida
pblica, poltica e social que tivera em vida. A memria figurada debrua-se do real ao
idealizado com o objetivo de cristalizar os sentimentos de identidade e de restabelecer a
identidade do indivduo tido agora como morto. Sabemos, entretanto que estamos diante
de uma construo ficcional e artificial cuja pose e o enquadramento ajudam construir
uma representao social, segunda nos esclarece Annateresa Fabris (2004), ao referir-se
a esttica da retratao. Para o momento detalharemos o estudo iconogrfico de algumas
obras como o monumento dos Irmos Segreto e de Jos de Alencar ( Cemitrio So Joo
Batista, Rio de Janeiro), nas quais os retratados so envoltos por uma urea de amor,de
desejo e de distino social.

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