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André Calixto
Frank Alcino
João Marcos de Oliveira
Marcos von Tiesenhausen
Breve Hístórico
Museu Nacional de Arte Romana.
Fonte : >http://en.wikipedia.org/wiki/Mérida,_Spain<
Atualmente, a cidade original se encontra em uma pequena área rural na provincia de „Extremadura‟.
Ao final do Séc.XIX, escavações arqueológicas foram iniciadas, recuperando diversos monumentos,
estátuas e artefatos. O museu em si, se encontra relativamente perto do teatro original da cidade e da
antiga arena e foi de fato construído sobre uma parte da cidade que ainda se encontra de baixo da terra.
Fonte : >http://www.archidose.org/Jul99/072699.html<
Convidado a dar vida ao projeto, José Rafael Moneo, arquiteto espanhol com fama Igreja de Santa Clara.
internacional e algumas obras sólidas no currículo como o Edifício Bankiter em Madri http://www.wikiwak.com/image/Santa%20Clara.jpg
e Longrono.
Fonte – Google Books – National Museum of Roman Art Architecture – Pag 135.
A escolha de Moneo para a construção do novo museu também se deve ao fato de ser
extremamente versátil, sua flexibilidade e capacidade de variar as formas e texturas dos
edifícios juntamente com sua habilidade de compreender o contexto para o qual está
projetando, de filtrar as especificidades de cada local, clima, topografia e do modo como
trata cada proposta conceitual como uma oportunidade de criar algo novo certamente
se mostraram efetivas para a construção desde enorme acervo da arte romana.
Como dito, o conjunto é cercado por vias de tráfego moderado onde o entorno
imediato é composto por edifícios residências e comerciais de pequeno e
médio porte. As ruas apresentam declividade moderada, ideais para o livre
acesso de usuários ao conjunto. O complexo é composto por dois blocos
conectados por uma passarela. Aparentemente a volumetria se apresenta de
forma simplificada, gerada por estes dois grandes maciços imponentes, que
tomam conta de praticamente todo o terreno. Ao olhar mais cuidadoso, é
possível perceber que apesar de sua simplicidade, é notavel a preocupação em Teatro Romano Arena Romana
relação ao ritmo conferido através dos elementos verticalizados do bloco Google Earth – National Museum of Roman Art – Mérida – Top View.
principal, e da fachada cuidadosamente trabalhada em tijolos romanos. Devido
a sua localização delicada, Moneo conseguiu fazer do complexo um elemento
integrado na paisagem, sendo mais discreto até que outros conjuntos ao seu
redor.
Fonte – Google Books – National Museum of Roman Art Architecture – Pag 135.
Bloco 2 - Acervos
Bloco 1 - Entrada/Auditório/Serviços/Administração
Demanda de Uso
Revestimento do complexo em tijolos romanos.
http://people.seas.harvard.edu/~jones/lab_arch/moneo/merida/merida_4.jpg
Quando anunciado, o espaço do museu a ser projetado já possuía uma
demanda bastante especifica, pois se tratava de um complexo que iria
abrigar uma enorme quantidade de peças e artefatos até então mantidas
na antiga igreja. Atualmente o museu contempla dois blocos principais,
o primeiro sendo uma espécie de acesso/ante-sala para o público,
juntamente com a administração, um auditório e uma área de serviços.
Para atender a tais demandas, o museu possui 3 pavimentos em cada bloco,
mais a ala subterrânea.Já o segundo bloco é repleto de corredores e salas
expositoras que proporcional o espetáculo junto com a aparência em si do
local.
Fonte: >http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp063.asp<
Fonte – Google Books – National Museum of Roman Art Architecture – Pag 136.
Em 1896, já tinham sido executadas as alvenarias de pedra e de tijolos, as quais já estavam respaldadas até a altura do vigamento
de ferro. Tanto a cobertura metálica, como o vigamento de ferro, estava sendo transportada da Bélgica. A edificação foi coberta
com zinco corrugado para viabilizar o trabalho dos operários durante o período das chuvas. O material de vigamento de ferro.
Depois foram ajustados os serviços da cobertura do 3º pavimento e iniciado o ajuste definitivo da cobertura do terceiro pavimento,
e então os andaimes começaram a ser retirados.
Fonte: http://www.defender.org.br/uploads/Artigo1.pdf
Vista aérea do Complexo Arquitetônico da Pça. da Liberdade Secretaria de Estado da Educação. Vista frontal. Obra que será
Fonte: http://maps.google.com objeto de ação civil pública a ser movida pelo Ministério
Público Estadual. Foto: Benedito Tadeu de Oliveira
Fonte: http://www.defender.org.br
Sistemas Construtivos
Secretaria da Educação e Saúde Pública
Outras três arcadas de pedra levam ao hall principal que tem o pé-
direito alto circundado por colunas dóricas e nível do piso rebaixado
em relação aos outros espaços internos. Por meio de três aberturas, dá
acesso do hall principal ao corredor delimitado por oito colunas
dóricas. Contíguo ao corredor está o espaço que abriga a escadaria
central em estrutura metálica e em estilo art-nouveau. No pavimento
térreo, as grandes salas interligam-se através de portas de folhas
duplas, e as salas do acréscimo têm acesso direto para o pátio central.
A circulação interna do bloco original é feita através de um largo
corredor longitudinal entre o hall central e o espaço da escadaria.
Planta Segundo Pavimento Foto: João Marcos de Oliveira
Fonte: Acervo IEPHA-MG
O primeiro pavimento basicamente repete a planta do térreo, com
alguma diferenciação pela presença de sacadas laterais e
pequenos balcões na fachada principal. Na construção do anexo
posterior, duas salas do bloco original do segundo pavimento
tiveram sua função alterada, a fim de funcionarem como hall de
distribuição e circulação. A circulação das salas que dão para o
pátio central é feita através de uma passarela com guarda-corpo
de ferro que circunda todo o pátio, avançando sobre ele. No
segundo pavimento existem, além do hall de escada, o corpo
central subdividido em três salões, um corredor longitudinal, uma
varanda descoberta e dois terraços simétricos que se comunicam
com as salas laterais. O corredor longitudinal faz a ligação entre
as salas e o hall da escadaria.
Fonte: http://www.defender.org.br/uploads/Artigo1.pdf
Planta Terceiro Pavimento Foto: João Marcos de Oliveira
Tratamento plástico de volumes e Superfícies Fonte: Acervo IEPHA-MG
Secretaria da Educação.
Foto: Norma Lúcia Flávio de Lelis.
A edificação foi implantada sobre o alinhamento da via pública
em terreno de formato retangular e o seu principal acesso se dá
pela Praça da Liberdade. Possui planta retangular, com
embasamento revestido em pedra.
A fachada principal é rigorosamente simétrica e apresenta embasamento em pedra com rodapé na base e arremate com perfil
emoldurado, enquadrando o porão. Os vãos do térreo têm vergas curvas e os dos pavimentos superiores vergas retas. A fachada
principal tem um corpo central destacado com escadaria em lajes de pedra com guarda-corpos baixos, fechados de alvenaria e pedra
que avança sobre o espaço público fazendo a sua ligação com a edificação. O corpo central tem no primeiro pavimento três arcadas
de pedra coroadas por arco pleno e compostas de quatro colunas de mármore em estilo dórico, sendo duas costeadas à parede. O
segundo pavimento do corpo central tem sacada com quatro colunas de corpo cilíndrico interligadas por balaustradas e coincidentes
com a colunata abaixo, as quais são arrematadas por entablamento em verga reta. As colunas de corpo cilíndrico têm
soco quadrado, base circular torneada, fuste liso, ábaco quadrado e capitel adornado com volutas e motivos fitomorfos.
O corpo central, que tem as suas laterais delimitadas por cunhais com bossagens, é arrematado ao nível do terceiro piso por um terraço
com guarda-corpo em balaústres. Ladeando o corpo central, em posição simétrica, os volumes recuam e nas extremidades avançam
novamente, criando jogos de planos. Os volumes laterais, com composição semelhante ao principal, têm dois pavimentos, sacadas
com guarda-corpos em ferro batido e emoldurados em relevo recebendo vedação em esquadrias de madeira e vidro.
O coroamento da edificação é feito por cimalha e platibanda, alternando-se com trechos em
balaustrada. O coroamento central é marcado por grande frontão em arco pleno coberto, na parte posterior por cúpula de ferro de
dimensões inferiores a uma meia esfera, revestida de estuque e decorada internamente com pintura a óleo azul celeste. A semicúpula,
constituída de platibanda em arcos abatidos, pequenos entablamentos e simulacros de pilastras com capitéis coríntios, confere um
aspecto suntuoso à fachada, além de dar profundidade ao grande frontão curvo e interrompido que tem um busto de esfinge em
mármore jaspe, assentado sobre um frontal curvo interrompido e representando a República. O busto de figura feminina tem
fisionomia serena, cabeça reta, rosto redondo, olhos amendoados, nariz reto, boca cerrada, lábios afilados, pescoço e cabelos longos,
parcialmente presos.
Fonte: http://www.defender.org.br/
uploads/Artigo1.pdf
maps.google.com
www.skyscrapercity.com
en.wikipedia.org/wiki/Mérida,_Spain
www.archidose.org/
www.defender.org.br/uploads/Artigo1.pdf
www.vitruvius.com.br/arquitextos/
www.spanish-architecture.info/
www.novaroma.org/
Bens tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Belo Horizonte, IEPHA/MG
www.iepha.mg.gov.br
Praça da Liberdade: circuito da desculturalização? Sindicato de Arquitetos de SINARQ, seção Minas Gerais. Belo Horizonte,
2006