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Na Educao, iniciar pela formatividade

(Fotgrafo, professor e terico da fotografia)


Para ver o vdeo de Glauco Maciel, acesse o endereo abaixo:
http://rvsbsb.blogspot.com.br/2012/03/videografismo-de-glauco-macielproducao.html

Eu adoraria ter espao para falar sobre a falida -- mas teimosa relao -entre forma e contedo. O primeiro progresso, a primeira alternativa
para sair dessa oposio limitada, veio do saudoso (embora, por pouco,
eu no o tenha conhecido pessoalmente) Antnio Paulo Graa. Em seu
"A Poesia", da coleo "Como funciona", ele no opunha forma a
contedo, mas a sentido.
Depois veio um pouco mais de conhecimento sobre os formalistas russos
e, com eles, a noo de formatividade, que , grosso modo, forma em
processo. Inicia "fatura", continua "deformao" e resulta em
"formatividade". Freud com a sua concepo de trabalho do sonho e os
formalistas russos empreenderam a resoluo, ou ao menos um
progresso sem precedentes, na centenria (ou milenar) questo da
forma; o que nos mostra Georges Didi-Huberman em O que vemos, o
que nos olha. O interessante que tanto Freud quanto os formalistas
estavam margem da academia, do saber amparado pelo estado etc e
tal.
Iniciar pela forma, pela formatividade, s uma maneira de deixar o
mote da criao mais por conta do educando. O sentido, quem encontra
o educando em sua formatividade, no processo de sua lida com a
forma. Nem sempre fcil, mas algumas vezes ns, educadores e arteeducadores, conseguimos dar ao educando esse tipo de mote
significativamente livre que o mote formal. Debalde a realidade do
sistema educacional que vigora no pas, debalde a incompreenso vinda
do senso comum ou de colegas artistas e estudiosos que, naturalmente,
entram em dissidncia, ideolgica ou esttica, essa tentativa franca,
algumas
vezes,
oferece
resultados
que
ns
deixam
muito
entusiasmados. Parabns ao Glauco Maciel pelo prodgio. E olhem que
s o incio! Logo tem mais!
Sandro Alves

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