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DIREITO CONSTITUCIONAL (RESUMO PARCIAL)

Obs. Texto adaptado e parcial (com supressões), para demonstração apenas. O


resumo original é dividido em 2 blocos para melhor organização e contém cerca de 40
páginas (aborda Teoria Geral do Estado, Poder Constituinte, Controle de
Constitucionalidade e resume toda a CF/88, com mais de 200 artigos). Outros resumos
têm quantidades de páginas menores (5, 10, etc), dependendo do volume da matéria
resumida e do aprofundamento didático.

PODER CONSTITUINTE

É o denominado poder instituidor que cria a estrutura jurídica do Estado. É o Criador


do Direito para o Estado, instituindo uma nova carta política, a própria Constituição, que
estabelece uma série de normas relacionadas à organização do Estado, seu
funcionamento, os direitos individuais, coletivos, etc.. Exemplo de Poder Constituinte
Assembléia Nacional Constituinte que instituiu a Constiuição de 1988.
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO ou INSTITUÍDO
É o poder constituinte que elabora de forma original uma Constituição, com poder
absoluto e ilimitado, sobre qualquer outro poder existente. É um poder que está acima
de qualquer outra força ou poder, seja jurídico, econômico, político, etc, sendo
extrajurídico, extrapolando a própria ciência jurídica, podendo ter conotações políticas,
econômicas, ideológicas, sociólogicas, etc. conforme o momento político vigente e o
pensamento dominante de seus membros, tendo ainda, autonomia para criar uma nova
carta e, não sendo obrigado a nada, criando uma ordem nova na sociedade.
Titularidade - A titularidade do poder constituinte pertence à própria nação, que elege
seus representantes.
Características do Poder Constituinte Originário:
· Inicial - nenhum poder está acima do Poder Constituinte Originário (aquele que
elabora a nova Constituição,, estabelecendo um novo Direito para o Estado).
· Autônomo - tem autonomia e decide a melhor idéia de direito que prevalece no
momento, criando uma nova estrutura jurídica (baseada na Constituição criada).
· Incondicionado (ilimitado) - não se subordina a nenhuma regra de Direito e é um
poder exercitado de forma livre, decidida pelos constituintes.
Democracias diretas - Nas democracias diretas, a Constituição é apenas homologada
pelos chamados referendos constitucionais (a população é consultada sobre a
Constituição, aprovando-a ou desaprovando-a).
Democracias representativas Os representantes do povo (políticos) promulgam a
nova carta política (Constituição Promulgada).
PODER CONSTITUINTE DERIVADO ou CONSTITUÍDO
É o poder constituinte de revisão da própria Constituição, o poder de reformar a
Constituição (Ex. Parlamentares que podem alterar a Constituição por uma
emenda constitucional)
Características do Poder Constituinte Derivado (Constituído)
· Derivado (é derivado de outro poder, do poder constituinte originário, tendo sido
criado por este);
· Subordinado (está abaixo do poder originário, sendo, portanto, limitado, não
podendo alterar toda a regra estabelecida pelo Poder Originário, como por exemplo,
as cláusulas pétreas do voto, dos direitos e garantias individuais, etc.);
· Condicionado (Está condicionado às normas e formas previstas pela CF, ou seja,
não é autônomo, devendo obedecer às restrições da própria Constituição).
Limitações do poder constituinte derivado (constituído):
· Temporais à O poder derivado só pode alterar a Constituição após certo prazo.
No Brasil, isto aconteceu em 1988, quando se exigiu prazo de 5 anos para a proposição
de Emendas Constitucionais após a promulgação da Constituição, tendo em vista a
necessidade de segurança jurídica e consolidação do texto.
· Circunstanciais à Em determinadas situações, a reforma constitucional não pode
acontecer. Na atual Carta Magna, não pode haver proposta de emenda nos estados de
defesa, de sítio, e na intervenção federal.
· Materiais à O poder derivado tem limitações explícitas à sua atuação: não pode,
por exemplo, alterar as cláusulas pétreas da Constituição (abolir a forma federativa
de Estado, voto direto, secreto, universal e periódico, separação dos Poderes e
direitos e garantias individuais) e também limitações implícitas (há a proibição de
alteração da Constituição no que tange ao processo ou rito e à forma, ou seja, não
se pode alterar a forma escrita do texto ou o processo solene que deve haver
quando se votar a Emenda, por exemplo).
· Processuais - são limitações relativas ao processo de emenda, com tramitação
diferenciada, quatro votações, duas em cada Casa e quorum de 3/5 para
aprovação.
Poder constituinte nos Estados-membros - Nos Estados da Federação, o Poder
Constituinte de criar uma Carta Estadual é denominado Poder constituinte
decorrente, sendo subordinado e condicionado às normas da Constituição Federal.

QUESTÕES POLÊMICAS
DIREITO CONSTITUCIONAL (Jurisprudência STF)
Você sabia...?

• NÃO HÁ hierarquia diferenciada entre dispositivos da CF/88. Não existem


normas superiores ou inferiores no texto constitucional. Nem as cláusulas
pétreas como os direitos individuais, direito ao voto, etc. podem ser
invocadas como normas superiores às demais normas da CF.
• Tratados internacionais: se acolhidos no Brasil, têm status de LEI
FEDERAL ORDINÁRIA, podendo revogar parcial ou integralmente lei que
verse sobre a mesma matéria.
• Há um caso apenas que lei ordinária PODE REVOGAR lei complementar
(LC): se a LC estiver versando sobre assunto de lei ordinária, pode ser
revogada por outra lei ordinária, porque não é matéria que lhe compete.
• Direitos e garantias individuais: Não são apenas os previstos no art.5º;
estão presentes e arrolados em toda a constituição (Ex. Princípio da
anterioridade tributária, um direito individual do contribuinte previsto no
art.150, de que seja cobrado tributo apenas no exercício seguinte ao da lei
de criação)
• Medida Provisória NÃO pode versar sobre matéria de Lei Complementar.
• Medida Provisória PODE instituir tributo e versar sobre matéria
orçamentária.
• Medida Provisória pode ser utilizada no âmbito estadual (editada pelo
Governador de Estado se houver a previsão na Constituição Estadual).
• CPI NÃO pode fazer busca e apreensão de documentos, NÃO pode declarar
a indisponibilidade dos bens, NÃO pode prender ninguém, SALVO se em
flagrante.
• Ação civil pública - PODE ser usada para o controle de constitucionalidade,
em controle incidental ou difuso, nunca como substituta de ADIN no
controle concentrado perante o STF.
• O Senado Federal NÃO é obrigado a suspender a lei declarada
inconstitucional cujo processo chegou ao STF, no chamado controle de
constitucionalidade difuso.

Exemplos de questões ESAF e Cespe cobradas em concursos recentes:

ESAF - Analista TCU/99 - Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,


medida provisória pode dispor sobre matéria reservada à lei complementar,
desde que seja aprovada pela maioria absoluta de cada uma das Casas do
Congresso Nacional. (FALSA)

ESAF - Analista TCU/99 - Medida provisória é um típico instrumento do processo


legislativo federal, sendo vedada a sua utilização no plano estadual. (FALSA)

CESPE/UNB - AGENTE - PF/97 - Ao poder constituinte instituído, há limitações de


ordens temporal, circunstancial e material (FALSA).
ESAF - Analista TCU/99 - Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
existem normas de hierarquia diferenciada na Constituição. (FALSA)
ESAF - AFTN/98 -) A Comissão Parlamentar de Inquérito dispõe de poderes para
decretar a prisão preventiva de eventual indiciado. (FALSA)
ESAF - Analista TCU/99) - As Comissões Parlamentares de Inquérito podem
determinar a busca e apreensão de documentos, no domicílio de pessoa
submetida à sua investigação. (FALSA)
CESPE/UNB - FISCAL INSS/98 - Uma constituição que se origina de órgão
constituinte composto de representantes do povo denomina-se constituição
outorgada. (FALSA)
ESAF - ASSISTENTE JURÍDICO - AGU/99 - Segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, as Comissões Parlamentares de Inquérito podem determinar a
quebra de sigilo bancário de eventuais indiciados. (VERDADEIRA)
ESAF - AFTN/96):Compete ao Senado Federal suspender a execução de lei ou ato
normativo federal, estadual ou municipal que teve sua inconstitucionalidade
declarada pelo Supremo Tribunal Federal no caso concreto ou em processo de
controle abstrato de normas. (FALSA)
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ORÇAMENTO-PROGRAMA
Conceito
O Orçamento-Programa foi instituído a partir do Decreto-Lei nº 200/67, que consagrou
as funções de planejamento e orçamento público no país. Previu uma classificação
de despesas com uma série de funções de Estado (administração, saúde, educação,
cultura, etc), consideradas o maior nível de agregação das despesas. As funções
desdobravam-se em programas de Governo, que faziam a ligação entre os planos e o
orçamento a ser executado no exercício. Os programas se desdobravam em
subprogramas e os subprogramas em projetos e atividades. Esta estrutura
denominava-se classificação funcional-programática da despesa. A ênfase no
Orçamento-Programa é nos objetivos ou nas realizações do Governo.
Características:
· Representoui uma evolução do orçamento tradicional, vinculando o
planejamento e o orçamento.
· Trouxe melhor controle,melhor identificação das funções, situação, soluções,
objetivos e recursos, dando ênfase às realizações e não ao gasto apenas.
Classificações atuais - dentre as tabelas atuais contendo as classificações
orçamentárias da despesa no orçamento-programa, destacam-se a classificação
funcional, a classificação institucional e a classificação econômica da despesa.
Em 2000, com o processo de reestruturação do sistema orçamentário federal e a
atribuição ao programa como elo de integração entre o planejamento e o orçamento
público, várias classificações do Orçamento foram alteradas. A partir de 2000, o
Orçamento passou a contemplar uma nova classificação funcional da despesa com a
seguinte disposição:

· Há um rol de funções representando objetivos mais gerais, caracterizando o


maior nível de agregação das ações de Governo, de modo a refletir as
atribuições permanentes.

· Abaixo das funções, existe um rol de subfunções, como meios e instrumentos


de ações organicamente articulados para o cumprimento das funções.

Competência legislativa - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal


legislar concorrentemente sobre Orçamento, direito tributário e financeiro, entre
outras matérias e ramos do Direito.

Regras na legislação concorrente (Direito Financeiro e Orçamentário)

· A União limita-se a estabelecer normas gerais.

· A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a


competência suplementar dos Estados.

· Se inexistir lei federal sobre normas gerais, os Estados exercem a


competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

· A superveniência de lei federal suspende a eficácia de lei estadual no que lhe


for contrária.
Competência supletiva – Assim como compete aos Estados legislar supletivamente à
União no que couber, compete também aos Municípios a competência supletiva. Os
municípios exercem competência supletiva legislando sobre assuntos de interesse
local, suplementando a legislação federal e estadual no que couber.

Normas Gerais sobre Orçamento – a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 é a atual


Lei de Finanças Públicas que versa sobre normas gerais em termos de Orçamento. A
Lei era inicialmente uma lei ordinária, mas foi elevada à categoria de lei complementar
pela Constituição de 1988, que preceituou que as finanças públicas somente poderiam
ser reguladas por lei complementar.
Fiscalização do Município
· Poder Legislativo Municipal – A Câmara de Vereadores exerce o controle
externo com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados, Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
· Sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal – exercem o
controle interno.
· Parecer prévio das contas do prefeito – é emitido pelo órgão competente
parecer prévio sobre as contas anuais do Prefeito. O Parecer Prévio só deixará
de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
· Contas dos Municípios – ficam à disposição de qualquer contribuinte
durante 60 (sessenta) dias, anualmente, para exame e apreciação, podendo-
se questionar a legitimidade.
· Tribunais Municipais ou Conselhos e Órgãos - É vedada a criação de
Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais, a partir da Constituição de
1988, ficando válidos os criados até então.

Competência legislativa do Congresso Nacional (com sanção do Presidente da


República)

Legislar sobre:

· Sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

· Plano plurianual (PPA), diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações


de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado.

Contas do Presidente da República - a Câmara dos Deputados tem a competência


privativa para tomar as contas, se não apresentadas ao Congresso Nacional em 60
(sessenta) dias da abertura da sessão legislativa.
Legislatura do Congresso Nacional: o prazo de legislatura é de 4 (quatro) anos.
Sessão legislativa ordinária do Congresso Nacional – a sessão legislativa é anual,
começando no início dos trabalhos legislativos (15 de fevereiro) e durando até seu
término, no final do ano (15 de dezembro).
Período legislativo - há dois períodos legislativos a cada sessão legislativa: o primeiro
começa no dia 15 de fevereiro e termina no dia 30 de junho. O segundo período
começa no dia 01 de agosto e vai até o dia 15 de dezembro. A cada dois períodos
legislativos consecutivos em um ano, completa-se uma sessão legislativa.
Lei de Diretrizes Orçamentárias - A sessão legislativa não pode ser interrompida sem
aprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. Se a LDO não for apreciada
até 15 de dezembro, pode-se abrir uma sessão legislativa extraordinária.

Cola da Web
www.coladaweb.com
O Acervo dos Trabalhos Escolares

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