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Posted: 07 Apr 2010 08:19 AM PDT

Graça e Paz!

Encontrei este texto no excelente blog do pastor Marcelo de Oliveira e gostaria de compartilhar com vocês. Boa leitura!!
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É normal ouvirmos em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra ³Shekiná´. Desde adolescente ouço esta palavra na igrej a.
Pregadores a usam com freqüência. Os ³ministros do louvor´ têm o hábito de usá -la. Temos até um cântico muito conheci do: ³Derrama a
tua ³shekiná´ sobre nós.

Agora pergunto: De onde tiramos a palavra ³shekiná´? O que significa esta palavra? Será ³shekiná´ uma expressão encontrada na s
Escrituras?

Começando pela última pergunta, a palavra ³shekiná´ não é encontrada em ne nhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento
está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma grande igreja aqui em São Paulo, falei sobre isto no púlpito e imagine a rea ção do
plenário, bem como dos obreiros. Após o término do culto, várias pes soas me pararam e diziam: ³Pr Marcelo, já ouvi ³pregadores de
renome´ falar isso! Faz tantos anos que ouço todos falarem desta palavra ³shekiná´, será mesmo que o sr não está enganado?

Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os ³grandes pregado res´ falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar,
averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de ³peso´, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso
meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava
pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo
conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?

Mas voltando ao assunto da palavra ³shekiná´, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra
derivada da raiz hebraica -À - -  (sh-k-n), cujo significado é "habitar", "fazer morada". Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa
esta palavra, todos dirão: "a glória de Deus, presença de Deus". Acontece que, ³shekiná´ não significa nada disso! O vocábulo ³glória´ no
hebraico é ³kavod´ ± o peso da glória de Deus.

A Shekiná, como uma idéia concreta, aparece só na literatura literatura rabínica, havendo somente "alusões" a esta presença d ivina, no
meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo :

 
       : Ve Asu Li Mikdash Ve Shakhanti Betocham
À 
- "e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)"[1];"  À   , 
    À
    
  

" - "e habitarei no
meio dos filhos de Israel, e se rei-lhes por Deus"[2]; e    ! "  !# "o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião"[3].

] 

Vimos por meio deste singelo estudo que a palavra ³shekiná´ não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que ³sh ekiná´ não
significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz ³shakhan´ que significa ± habitar, fazer morada. Esta idéia de ³skekiná´ aparece
somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá -la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a
aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: ³ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasm o] é que eu
me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela.

No amor de Jesus, Pr Marcello de Oliveira

  

[1] Exodo 25.8


[2] Exodo 29.45

[3] Isaías 8.18

[4] Cabala é um sistema religioso -filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah ( 
 QBLH) é uma palavra de origem hebraica que
significa recepção. É a vertente mí stica do judaísmo.

]     


Posted: 06 Apr 2010 05:16 PM PDT

Graça e Paz!

° stamos vivendo em um tempo conturbado. A exemplo do livro de Juízes, "cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos." - Jz
21.25b

Temos visto muitas heresias no meio evangélico brasileiro. Tudo isso por conta da "corporativização" da Ig reja.

Estamos a cada dia mais parecidos com uma empresa. Temos metas, objetivos, números, etc. E com eles vêm também as frustrações , os
fracassos,as decepções, etc.

Não sou especialista neste assunto (aliás em nenhum), mas creio que grande parte do que t em ocorrido, se dá por conta da má utilização
da contextualização do Evangelho. Além é claro da ganância de alguns líderes que ocupam a cúpula eclesiástica do país. Temos absorvido
muito mais do mundo em comparação ao quanto o temos transformado.

reio que é necessário entendermos mais sobre dois termos, Sincretismo e contextualização. Vejamos as definições de ambos:

a) Sincretismo: s. m. 1. Filos. Sistema que combinava os princípios de diversos sistemas. 2. Amálgama de concepções heterogên eas. 3.
Sociol. Fusão de dois ou mais elementos culturais antagônicos num só elemento, continuando porém perceptíveis alguns sinais de suas
origens diversas. (Dicionário Michaelis)

b) Contexto é a relação entre o texto e a situação em que ele ocorre. É o conjunto de cir cunstâncias em que se produz a mensagem - lugar
e tempo, cultura do emissor e do receptor, etc. - e que permitem sua correta compreensão. Também corresponde onde é escrita a palavra,
isto é, a oração onde ela se encontra.(Wikipedia)

Em nosso ponto de vista, podemos, portanto, descrever a contextualização como a maneira pela qual trazemos um texto para nossa
situação atual (lugar, tempo, cultura) visando a facilidade na compreensão por parte do receptor de nossa mensagem.
2 ercebem aqui o risco que há em misturar a contextualização com o sincretismo? Durante o Império Romano, a Igreja Católica usou
muito do sincretismo, para conter revoltas religiosas dos povos conquistados pelo poderio militar Romano. E fez isso absorven do em si
mesma as práticas religiosas destes povos pagãos. Não vou discorrer aqui sobre quais povos e práticas, pois não é isto que este artigo tem
por objetivo.

Existe uma linha tênue entre os dois termos, mas que é de fácil percepção, bastando que estejamos atentos para alguns pontos.

Para saber se estamos usando de sincretismo ou de contextualização devemos ter em mente que o ponto focal, o cerne de nossa
mensagem deve permanecer sempre o mesmo, independentemente da forma como o comunicaremos. É como viajar. Você possui um
destino para o qual deseja ir, mas pode escolher a estrada melhor sinalizada, ou então a que pagará o menor pedágio. Mas o importante é
que se chegue ao destino.

O que quero dizer é que o foco, o alvo, o objetivo de nossa mensagem deve ser sempre o mesmo: Jesus Cristo e Sua Cruz como caminhos
exclusivos para o Pai, bem como o arrependimento e a regeneração através do Espírito Santo de Deus, promovendo o fruto do Esp írito
(Gálatas 5.22). Enquanto mantivermos este foco seremos capazes de inovar na forma como vamos comunica r esta Verdade às pessoas.

Nota-se aqui a distinção maior que pode haver entre os dois termos. A contextualização é apenas uma maneira diferente de transmiti r
uma mesma mensagem, mas sem jamais mudar seu significado e objetivo originais.

sincretismo se instala quando, ao tentarmos contextualizar uma mensagem, acabamos por absorver princípios contrários ao nosso
objetivo original.

Por exemplo: eu não posso tentar "contextualizar" o Evangelho dizendo que há reencarnação, mesmo que eu esteja tentando eva ngelizar
um espírita, pois o evangelho é claro em dizer que ao homem está destinado morrer apenas uma vez. (Hebreus 9.27). Por mais qu e eu
tenha boa intenção, não posso mudar o cerne da mensagem afim de "agradar a Gregos e Troianos".

Ficou clara a diferença?

utra maneira de aprender a utilizar esta magnífica ferramenta de evangelismo é a mesma que utilizamos para aprender a falar o u
andar: a imitação.

Quando éramos crianças, aprendemos a falar observando quem sabia fazê -lo. Em nosso caso não é diferente. Para tornar a
contextualização eficiente e pura é essencial que busquemos nas Escrituras, exemplos de quem fez isso com maestria. E quem ma is além
de Jesus? Os Evangelhos estão cheios de preciosas pérolas espirituais, sendo transmitidas para pessoas sim ples, de uma maneira simples
(e não simplista), colocadas em um contexto de fácil compreensão, mas que não tiveram seu foco principal alterado.

Na conversa de Jesus com Nicodemos em João 3 vemos um exemplo maravilhoso disto. Em que Jesus se valeu até mesm o de um
trocadilho usando o vento e o Espírito como similares, já que na língua original ambas vêm da mesma raiz.

Aliás, o próprio fato de Jesus, o Filho de Deus, ter se tornado homem já é, em si, a maior contextualização do Evangelho. Poi s Deus Filho
se fez homem para tornar Sua realidade acessível para os homens. Que Deus maravilhoso!

° spero ter ajudado neste assunto, expondo minha compreensão da diferença entre estes dois termos. Oro para que o povo brasilei ro
aprenda a discernir o verdadeiro Evangelho que está sendo deixado de lado em meio ao tamanho sincretismo que temos observado.

Que Deus nos ajude, através do Espírito Santo, a contextualizar a boa mensagem de Cristo, de maneira pura e saudável, para qu e mais
pessoas possam estar aos pés do único que é digno de ser chamado de Senhor.

Deus lhe abençoe!

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Queridos leitores: Alterei este texto pois achei que a primeira versão não estava realmente dizendo aquilo que eu desejava. E spero que
tenha melhorado!

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