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© Caminho Kaula tem provocado severas censuras, particularmente no pasado, por aqueles que aderem falsos valores ao corpo € seus produtos. Isso levou o Vama Marga a se retirar e isso 0 tornou ainda mais suspeito aos olhos dos ndo-informados. Hoje existem sinais, finalmente, que a pratica Kaula possa ser vista pelo que ela é — um experimento cientifico com a quimica psico-sexual do corpo humano.[43] © Kalagni Rudra Upanishad da direcées para preparacéo e absorcao de esséncias corporais ou [elek. Os Adeptos do Vama Marga utilizam os kalas reais na medida em que eles fluem na mulher utilizada para propésitos rituais. No Dakshina Marga,[44] por outro lado, certas. alternativas foram empregadas segundo a moda dos Cristéos dos dias atuals que substituem Produtos corporais pelo simbolismo do vinho € 0 po que eram consumidos no agapo! dos primitivos. ancoretas Cristdos. (Isto é realmente 0 Samaya Marga, defendido pelo reformador Lakshmidhara em meados do século quinze, que emprega substancias substitutas). Eu sugeri em Aleister Crowley & 0 Deus Ocuito (glossario) que a diferenca essencial entre o Vama Marga e 0 Dakshina Marga é que os membros do anterior adoram a Serpente de Fogo no muladharacakra, enquanto que os. Dakshinacharins elevam a Serpente estagio por estagio, deslacrando os siddhis das zonas de poder na medida em que ela ascende na coluna espinhal (sushumnanadi). Nao é de maneira alguma facil nesta distancia do tempo nos certificarmas precisamente como estes Caminhos se diferenciavam na antiguidade. porém, parece que néo ha duvida alguma que os Shaktas das escolas Tantricas. ‘reformadas’ — os pseudo-kaulas — substituiam o vinho pelo soma (suco-da-lua), carne por mansa (corpo-humano). peixe por mina (clitoris), gestos rituais por mudras (os passes magicos que deslacram as zonas de poder da suvasini), e 0 congresso simb6lico por maithuna (magia transexual). Estes so 0s celebrados Cinco Ms ou Panchamakaras, também conhecidos como Panehatattva ou Cinco Principios. Pancha, Cinco; Makara, a letra ‘m’. A palavra Makara também denota um peixe, um andlogo mitolégico do bode-aquatico, o Capricérnio zodiacal, e, como tal, especifica a natureza dos Cinco Ms. Eles so as ‘cinco jdias da vaca’ (referidas previamente), os. cinco principios basicos ou tattvas representados pelos elementos terra, ar, fogo, agua e espirito Eles possuem uma significacdo especial quando relacionados ao numero cinco, o numero do pentagrama e da fémea humana como o veiculo da manifestacao simbolizado pelo periodo lunar de cinco dias.[45] De acordo com a Qabalah Caldéia, a letra ‘m’, 40, € um némero ‘morto’ da lei fixa. E a letra da agua (ie. sangue), 0 fixador, na carne, do espirito. Quarenta é 4x10, Tetragrama, € representa 0 homem ou ‘a menor expressdo imutavel do peso de Malkuth’, Le. a cristalizacdo da idéia na forma, a fixa¢do do mundo dos sonhos em termos de consciéncia desperta e ‘sdlida’ do mundo objetivo. Quarenta é também o niimero de GVAL, um titulo de Yesod, a zona de poder césmica da corrente lunar e da ‘gua’ ou kala que ela transmite. Soma ou madya, é um poderoso intoxicante; ele € a esséncia da urina destilada apés reciclamentos repetidos através do corpo yoguicamente purificado_[ii] Este processo torna-o magicamente eficaz. Ele € o vinho do qual o mero lcool € 0 simbolo ritual. Sua constante embebecdo bissexualiza 0 corpo e cria no Adepto as. condigées necessarias para a verdadeira assuncdo da forma divina, um dos principais propésitos do sadhana tantric. Isto também torna um homem destemido e por esta razio os Adeptos deste Caminho s&o conhecidos como Bhairavas, os ‘destemidos’. O Bhairavi Diksha envolve os cinco makaras, madya (vinho) sendo o elemento agua; terra é mansa (carne), ou excremento calcinado (gomaya). Os Bhairavis so untados com a cinza branca que possui muitas referéncias simbélicas para ambos os Shaivitas e Shaktas. No caso das flores ascéticas de Shiva, ele simboliza a renincia da riqueza terrestre e possessées e a dedicacdo do aspirante a uma vida de devocdo intensa a Shiva, 0 Auspicioso. Porém Shiva possul também um nome — Shambhu — que é uma cifra para a iniciaco secreta envolvendo 0 madya € 0 mansa, 0 vinho e a carne. Para o elemento agua é atribuido mina, do qual 0 simbolo ou glifo é 0 peixe. Isto simboliza os kalas da suvasini em um estagio particular do rito. Os mudras so sinais manuais ou passes feitos sobre 0 corpo da suvasini para trazer os kalas a sua manifestaco em qualquer lotus particular. E dito que estes mudras sao segredos rigorosamente guardados conhecidos apenas a iniciados do culto. ‘Eles no podem ser comunicados a ndo ser através da palavra ou boca face a face com o Guru’, dizo texto secreto. O quinto makara — maythuna — é 0 congresso transexual que causa a intumescéncia que libera os. mahakalas, as supremas secrecdes que contém a presenca magica da Deusa. Os cinco makaras so produzidos em trés estagios do rito formando assim 15 estagios ou graus que atingem a sua consumacdo no 16° kala, © Ultimo kala da imortalidade e 0 préprio elixir da vida — uma corrente de potencialidades magicas que aquele que dela se embebesse adquire todos os siddhis. © grande Yantra de Kali[46] é a formula linear da progressdo dos kalas € sua culminacao no 16°. O Yantra descreve o desenrolar da Deusa 15, representada pelos cinco triangulos simbolicos dos cinco makaras. © 16° kala € representado pela semente ou bindu[47] no coracdo do tridngulo central (yoni). Neste lugar o bija mantra[48] da Deusa esta usualmente situado. Esta silaba varia de culto a culto de acordo com qual o aspecto da Deusa esta sendo venerado: Kali para se liberar de todas as formas de escravidao e para liberacdo final dos ciclos de nascimento e morte; Saraswati para habilidade poética e o poder de encantar através do discurso melifluo; Lakshmi para riqueza, € assim por diante. A silaba determina a natureza e a ordem da corrente de letras que forma a grinalda da Deusa; cada culto possui suas atribuigées secretas e conjunto de correspondéncias. remanescentes da Qabalah Caldéia com suas atribui¢ées numéricas, elementals, tardticas e outras para os Caminhos e Sephiroth da Arvore da Vida. Nos sistemas TAntricos os Sephiroth s&o equivalentes aos cakras vistos nas visées clarividentes ou durante o transe como espirais de luzes. mutticoloridas girando em diversas velocidades ao longo da coluna espinhal, as luzes menores brilhando e pulsando como estrelas através de toda a rede gangliénica de nervos que constituem a anatomia sutil do homem. Estas rodas de luz que giram rapidamente emitem um zumbido vibrante que € traduzido nas vibracées das varias letras do alfabeto atribuidas a cada cakra de acordo coma intensidade de seu som. Desta maneira a Deusa ndo somente se manifesta na forma de som e vibracdo, Le. como mantra, mas também na forma de vetores de energia — os yantras denotando Sua presenca nas diversas zonas de poder do corpo sutil Percebendo-se que ambos, sacerdotisa € sacerdote, combinam estas vibracdes em um Unico som de poder, pode ser apreciado como é sutil e complexa a ciéncia do shabda (som)[49] quando estudada em relacao ao trabalho de grupo no Circulo Kaula em pleno funcionamento de 8, 16, 28, € as vezes 43 participantes. Sir John Woodroffe tratou os principios basicos do shabda em sua tradu¢éo do Varnamala ou Guirianda de Letras: ‘O som cria eletricidade, magnetismo e campos. eletro-magnéticos’. Assim, o yantra da Deusa formado por uma rede de vetores conectando Suas. zonas de poder. Seu mantra é a combinacdo e vibracao ultima gerada pelas aces dos kalas que fazem seu curso através desta ramificacéo de nadis (nervos). Seu tantra é 0 atrair[50] destas. poténcias para o nivel mundano da consciéncia para sua utiliza¢do no Circulo Kaula. Este itimo é, de fato, 0 létus externo, 0 circulo césmico — em forma simbdlica — que confina a Deusa e todas as. Suas shaktis (energias) como tipificadas pelo Yantra de Dakshinakalika com seus cinco triéngulos, quinze estagios, € 0 bindu oculto na yoni central; todo circulo, o létus de oito pétalas, tipifica nao somente as oito direcdes do espaco, mas também a cruz primordial dos quatro pontos e seu reflexo no corpo da sacerdotisa [51] Os cakras se tornam completamente energizados somente quando a Serpente de Fogo chega em seus diversos loci durante Sua ascensdo. Descric6es dos cakras, como tratados nos livros € textos sobre Yoga, s40 enganadoras porque as zonas de poder vém ao ser somente quando a Serpente de Fogo esta ativa As letras, cores, sons e formas a eles atribuidos variam de acordo com a disposi¢ao do praticante e 0 grau de sua competéncia espiritual. E improvavel que qualquer dois. ‘mapas’ das regides sutis se corresponderiam, embora possa existir uma similaridade geral em alguns casos. Grande énfase € colocada, na doutrina Kaula, na maquina complexa, 0 cérebro humano. Como 0 corpo maior que cefca, como 0 macrocosmo cerca 0 microcosmo, assim para 0 cérebro sao distribuidas varias areas. que so afetadas pela acdo da Serpente de Fogo e que, por sua vez, influenciam os Kalas liberados. na corrente sanguinea da suvasini. A imagem de quatro faces de Brahma simboliza nos Kaulas 0 corpora quadrigemina, 0 quarto ventriculo do cérebro. Esta regio é afetada poderosamente pela Kundalini em sua marcha para cima. O corpo pituitario (terceiro ventriculo), € 0 corpo pineal (quinto ventriculo) so similarmente sensivels. Eles foram descritos como 0s Pricipais Cakras no cérebro possuem seus centros correspondentes no muladhara, manipura, swadisthana e etc.; as zonas de poder correspondentes aos elementos Terra, Agua e Fogo. Quando a Serpente de Fogo emite seu veneno luminoso, ela jorra € permeia todo 0 corpo. Este transbordamento contém ojas, a corrente magica que eletrifica o fluido cérebro-espinhal na regio do sushumnanadi (canal espinhal). De acordo com o Téntrico Comentario Kaula ‘este transbordamento da Kundalini é primordialmente um transbordamento de sémen ou do fluido feminino, conforme possa ser o caso’. E este o néctar do suco-da-lua, a ambrosia dos deuses que é consumida pela Serpente de Fogo durante o ritual. Quando nao expelido do corpo - como na detumescéncia sexual — os ojas se transmutam e gradualmente rejuvenescem o organismo; eles. emanam ‘do proprio pé da Kundalini na glandula coccidea, ou glandula Luskas, conforme alguns a chamam’ [52] Nao € do cérebro, como os Samayins declaram, mas é influenciada e controtada pelos Principais Cakras que utiizam 0 cérebro como um meio fisico de transmissao. © Kala Supremo (Mahakala) dos ‘pés' da Deusa é 0 assim chamado Elixir da Vida que é emitido com a urina, o fluido menstrual, e com o secreto 16° ka/a que é identificado com a vibracdo-raiz da mulher selecionada da parte da Deusa no rito Kaula. © Shri Yantra,[53] 0 mais sagrado cakra da Deusa, € um complexo de linhas e 4ngulos, um mapa das zonas de poder em relac&o ao corpo da Deusa. Onde quer que duas linhas se encontrem, um sandhi é situado: onde trés linhas se intercedem, naquele lugar existe um marma. Sandhis s&o Pontos no corpo humano que controlam o mecanismo da intumescéncia; marmas, aquelas da detumescéncia [54] Ha 24 sandhis e 28 marmas, e para cada um é distribuida uma das 52 letras do alfabeto Sanscrito. To sensiveis so os marmas que a menor presséio sobre eles causa mudancas na quimica do corpo € podem, em certos casos, causar a morte, ou, ao contrario, um acesso a Corrente de Vida que recarrega o corpo com energia vital. Alguns destes pontos so conhecidos e usados na arte do Ju-Jitsu que € para o Shri Vidya[55] 0 que a cartomancia é para ciéncias ocultas. As zonas. erégenas (sandhis), bem como aquelas da detumescéncia (marmas) so cuidadosamente evitadas. durante a invocacao da Serpente de Fogo. A localizacdo exata deles varia com cada mulher. Por esta razdo, os Tantras nao os classificam; um erro em suas localiza¢es pode ser excessivamente perigoso! Como cada mulher planeja seu proprio ciclo periddico e esta completamente familiarizada com seu pullso, assim os praticantes do culto Kaula fazem um estudo das mulheres usadas para propésitos rituais e para averiguar seu ‘tempo’ e disposic¢ao [56] A fim de se certificar a localizacao precisa dos sandhis e marmas, os Kaulas empregam uma forma de ‘terapia de zonas erégenas' que 0s capacita a fazer um grafico da ascensdo e decline do pulso lunar de cada mulher. Os Siddhas Tamulianos deciaram que ‘é para dentro dos 6rgéos sexuais da jovem fémea saudavel que a Senhora do nosso mundo entrou para conquistar todo o mundo para nés que servimos a Ela’ [57] © Saundarya Lahari (Onda de Beleza)|58] descreve 0 estado do frenesi extatico que toma posse das mulheres durante o ritual. Elas aparecem como bacantes possuidas, fazendo posturas lascivas, despindo-se _provocativamente exibindo todas as caracteristicas do cio, contudo, os homens. permanecem ‘velhos’, sem reacao, friamente indiferentes a todos os agrados. Este é um simbolismo do estagio passado por um neofito quando a Serpente de Fogo comeca a subir, ereta, transmitindo sua energia ao canal espinhal. O neéfita € 0 ‘velho’ inerte, jiva (alma individual), mas dentro de si danca a forca da vida césmica inflamada com imensa paixdo criativa. © fogo de Sua paixéo assume formas atraentes, houris do paraiso, apsaras de incrivel amabilidade que tentam o neofito a descarregar o fluido sexual. E neste estagio do rito que ele ndo deve renunciar 0 akunchanam e liberar 0 fogo que entdo jorraria para fora ao invés de permanecer interno para consumir as impurezas que se movem furtivamente no sistema. E também neste estagio que ele é testado em sua habilidade para ‘desensualizar os sentidos’ pois por este meio somente pode-o obter 0 amrita ou néctar da Deusa. Nesta conjuntura o apanga é colocado em cena. A direcdo usual da Serpente de Fogo é para baixo € para fora, portanto, o apanga — ou direco da visdo — precisa estar revertida e dirigida para cima e para dentro. Esta aco é refletida no corpo da Sacerdotisa. Quando 0 apanga dentro do ne6fito comeca a reverter o fluxo do Fogo, os olhos da suvasini se inclinam para cima na medida em que o éxtase se aproxima de seu climax. A partir deste momento suas vibracées vaginais se tornam de valor magico positive, e sua consciéncia normal como um todo se acaba. Ela se torna oracular e as. palavras que fluem de sua boca nao mais dos que os fluidos que fluem de sua vulva so carregados de suprema poténcia. Ent ‘a suvasini se despe, naturalmente, como se seu amante Ia estivesse: mas nenhum avanco é permitido, uma vez que 0 adorador é ‘velo’ demais e sabe demais para reagir. Quando estes sinais de intumescéncia comecam a aparecer, é a hora de esperar, assistir € estar alerta em relaco a detumescéncia e as secrecées que a seguem. Se elas forem Bindu ou Nada, ou mesmo qualquer dos fluidos menores, elas s4o de valor conforme originadas da Kundalin’ da suvasini inflamada [59] Philip Rawson[60] sugere a probabilidade ‘que nos tempos antigos a poténcia especial do Tantra era transmitida ao longo da linha feminina das portadoras do poder: através do intercurso ritual com elas a iniciacdo era difundida’. Porém no Circulo Kaula os Adeptos no tem nenhum contato fisico com nenhuma suvasini; mesmo os mudras (passes magicos) s4o aplicados astralmente, e as. energias que so extraidas so de uma natureza ‘etérica’, embora material. De acordo com a tradi¢ao secreta dos Kaulas, 0 Kala Cakra ou Roda do Tempo, € idéntico ao Shir Cakra ou Yantra da Suprema Deusa. Em outras palavras 0 corpo da mulher — 0 repositério dos kalas eletro-magnéticos — é diamagratizado na forma de uma tabela do tempo. [64] Assim como existem 365 dias no ano, assim também existem 366 Kalas ou raios de fulgor emanando do Caminho da Deusa.[62] De acordo com o saber tantrico estes raios emanam dos pés. da Deusa apés Ela ter alcancado Sua morada na cabeca, a regidio do ajnacakra e do supremo cakra no além:[63] Existem 64 raios da regido pituitaria (mente), ajnacakra; Existem 72 raios da quarta regido ventricular (akasha), visudhacakra; Existem 54 raios da regido cardiaca, anahatacakra; Existem 52 raios da regidéo lombar, manipuracakra; Existem 62 raios da regido sacra, suadisthanacakra; Existem 56 raios da regido prostatica do canal espinhal, muladharacakra 360, 0 Circulo Completo. Deste Circulo Completo, 118 graus ou raios s4o aquinhoados ao Fogo, 106 ao Sole 136 a Lua (360° no total), denotando os trés estagios do ritual e as trés divisées da corda espinhal. O comentador Kaula aqui observa ‘um ponto curioso: somente 360 raios ou dias so dados’. A razéo pode bem ser que os cinco dias que estdo faltando se referem ao ‘eclipse da lua’, pois 0 nimero 360 € aplicdvel a qualquer ciclo, nao somente o solar e anual, mas o lunar € mensal também. Os cinco dias que esto faltando so, portanto os ‘graus ocultos’ do Circulo e, como tal, néo séo revelados ao profano; suas formulas secretas ndo sdo reveladas aos ndo iniciados. Rawson observa’[64] Para certos rituais é também importante que a prépria energia vital da mulher esteja em seu pico: é ainda melhor se ela estiver menstruando. A tradi¢Zo Hindu coloca que em diferentes dias do més a sensibilidade sexual de uma mulher, que se relaciona com os movimentos césmicos por seus préprios periodos, necesita ser provocada pela atencdo especial a diferentes partes de seu corpo. Os diagramas ilustram estes pontos de provocacdo e os relacionam com as fases da lua A distribui¢go dos 360 raios de fulgor aos dias das quinzenas claras e negras formam uma ciéncia[65] to complexa quanto as inter-relacées dos vetores de forca conectando os sandhis marmas do Shri Cakra. A cada um destes dias e noites so distribuidas especificas formas divinas. que os corpos astrais das suvasinis assumem. Estas formas divinas distribuem um néctar sutil em consonancia com sua natureza. As complexidades do sujeito podem meramente ser mencionadas. aqui, mas € importante compreender que estas deidades interiormente localizadas so, em um sentido, os guardides ou espiritos familiares de seus respectivos veiculos femininos. O antigo Bon- Pas Tibetano utiizava estes deménios,[66] e eles foram perpetuados pelos Budistas das Escolas Tantricas e Mahayana como as Dakinis ou Rainhas-Bruxas [67] Haveria pouca razdo para se listar aqui estas deidades assim chamadas nitya, porem as mais importantes[68] podem ser mencionadas. Nos genuinos rituais do Caminho da Mao Esquerda existem as Vasinis e as Arkashanis, e, onde um Shri Cakra completo é trabalhado, existe também o complemento completo das 43 Yoginis, uma para cada yoni ou triangulo. Cada Yogini representa uma letra[69] que, como previamente explicado, incorpora uma vibra¢o consoante com efeito que a Yogini tem sobre os estagios da ascensdo da Serpente de Fogo. E desta classe de sacerdotisas conhecidas como Vasinis que 0 Yajaka (Alto-Sacerdote) seleciona seu material para cada estagio da adoracao; € as Vasinis somente podem servi-lo na area interna de oito yonis ao redor da propria ‘Suvasini. AS Yoginis s4o um tipo completamente diferente de sacerdotisas; elas so especialmente selecionadas pela aptido natural onde certas praticas fisiolégicas so necessarias; mais especificamente os ‘olls - Sahajoll, Vajrol/ e Amaroll, estes trés sendo os mais celebrados.[70] Mas. ‘0s Adeptos do Circulo Kaula no praticam os ‘oli’ da maneira praticada pelos Hatha Yogins. A formula real nunca fora revelada. ‘Isto pode ser declarado sobre as Yoginis, que s4o mulheres que de fato emitem a radiancia ou elixir ou perfume’[71] 0 que implica que em outros tipos de praticantes estas esséncias no séo necessariamente manifestas. As mulheres escolhidas para 0 oficio da Suvasini — a verdadeira incorporacao da Serpente de Fogo — so retiradas das classes de Vasinis, Yoginis ou Arkashanis. As Vasinis So de tipo reflexivo sugestivo com uma predisposicdo principalmente lunar. As Yoginis so de tipo escorpiénico, agressivas, intensamente sexuais. As Arkashanis séo de charme excepcional e fascinacdo: ‘Cuidado deve ser tomado com elas para que ndo o enfeiticem.’ As Arkashanis so melhores para regular a Operacdo apesar de sua tendéncia de lancar feitigos sobre seus adoradores, em relagdo a quem eles agem de uma maneira altamente positiva. As Yoginis raramente alcancam o orgasmo sem a utilizacdo dos ‘olis’|[72] elas sao portanto evitadas. por todos, mas os mais experientes sacerdotes, aqueles que so capazes de reter sua energia durante 0 periodo de intensa provocacao sexual, as veneram. Dentro do Circulo as Arkashanis s4o colocadas na camada mais externa, as Yoginis a seguir, e as Vasinis mais proximas do pitha, ou acento da Deusa, representada pela Suvasini. Quando os Machos iniciados esto presentes no Circulo, ocupam as yonis e dalas remanescentes. Notas [1] Cp. a palavra besta [2] Vama significa ‘mulher’. Ela era tipifcada pela lua, 0 inferior, o fundo, 0 infernal, como distinta do topo, o celestial a esquerda como distinta da direita. Marga significa ‘Caminho’; dai o termo Vama Marga denotar 0 Caminho que envolve a utilizaco da mulher, a corrente lunar, os poderes infemais, e etc [3] Chandra = Lua; Kala = Raio, Esséncia, Caminho e ete. [4] Le. 0 Cireulo do Supremo Kala (Mahakala): 0 Chandrakala ou Deusa do Raio-da-Lua [5] O corpo astral [6]Veja Aleister Crowley & o Deus Ocutto, Capitulo. 10. {71 Os Sidahas sao aqueles que adquiriram poderes magicos ou altos estados de experiéncia mistica, dependendo da natureza da cultura espiritual que eles adotaram. [8] Cakra = Circulo: puja = adoracdo. [2] Pancha = Cinco; Tattvas = Principios; as vezes também conhecido como Cinco Makaras, Ma = a letra ‘M’, kara: palavras, assim, ‘as cinco palavras comecando coma letra M'. Estas so descritas no devido curso. [10] palavra ‘Go’, em S4nserito, significa ‘vaca’: ela é usada como um eufemismo para mulher. [11] Veja nota 9 (acima), também observacdes adiantes, [12] A Religiéo e a Filosofia do Tevaram (Madras, 1958), vol. ll, cap. 3. Arurar diz que este ‘pé vermeino’ é ‘especialmente preparado pelas mulheres’ [13] Maya, usualmente traduzido como ‘ilusdo’ também denota as emanages ou kalas, os glamoures das Deusas, [14] Literalmente a ‘iniciaco do estrume de vaca’ [15] Veja Capitulo 3. Khonsu € 0 equivalents Egipcio de Guéde no Vodu. Knonsu, literalmente, ‘viajante do c&u notumo’. Veja glossario de Aleister Crowley & o Deus Oculto, sob o nome ‘Ankh-af-na-Khonsu’ [16] Le. a regio sacra do sushumnanadi [1710 habitat natural da Serpente de Fogo, dependendo do sushumnanadi. Veja préxima nota, [18] O equivalente suti do tubo suti da coluna espinhal; 0 qabalistico Pilar do Meio da Arvore da Vida [19] Controle do esfincter. {20} Controle do alento. [21] Uma frase de um secreto e iniciético Comentario Kaula sobre o Chandrakala do Vama Marga [22] Aincorporacdo viva e externamente presente da Serpente de Fogo. [23] Veja Capitulo 10, infra, para uma formula interessante da transformacdo licantrépica envolvendo a invocacao do lado reverso, ou de tras, da Arvore da Vida. Veja também © Lado Sombrio do Eden. [24] Agama, lit ‘aquele que desceu'. O equivalente significado da palavra Qabalah, ‘radic&o recebida’ [25] As flores so simbolismos. das vibragées vaginais que emanam das zonas de poder da sacerdotisa; elas so ‘enumeradas como létus, asoka, manga, jasmim e lio azul [26] Veja as observacées sobre o simbolismo do ‘olho’, Capitulo 1 [27] A mulher real usada no rito. [28] Aquele que é liberado da necessidade de reencaracéo. [29] A cultura espiritual envolvendo, usualmente, procedimentos metédicos ou rituais. {30} Donzelas celestiais. [31] Esta doutrina da reversdo, com suas implicagées sexuais, foi considerada maligna por aqueles que mal interpretavam a mystique do Camino da Mao Esquerda. Cp. A Doutrina Secreta (vol. I): “Saté representa metafisicamente simplesmente 0 reverso ou 0 oposto polar de tudo na natureza.’ A retroversio é a formula de Set Isto explica a observagao de Crowley em seu Diério Magico, vol. |, p. 248: “Eu reconhego a magick relacionada ao reverso como qualquer ordem existente’. Cp. a concepedo de Frater Achad da Reverso Gabalistica que produziu a chave' para O Livro da Lei. Veja capitulo 8, infra. [32] Veja nota 25, [33] Comentério aula. [34]|.e. reificado através da mulher. [35] Veja Aleister Crowley & 0 Deus Oculto, Capitulo 11. [36] Cp. a versao de Austin Spare do Sabbath das Bruxas dado em parte no Renascer da Magia, Capitulo 14 [37]. anatomicamente adaptada ao congressa sexual dorsal [38] Este culto é ainda ativo em certas partes da Africa. Sua mystique é baseada na utlizacdo peculiar da Corrente ‘Ofidiana tal como descrita no Lado Sombrio do Eden por Kenneth Grant. [39] Veja 0 Renascer da Magia, Capitulo 14 {40} Comentario Kaula. [41] Literalmente ‘permanecendo de cabeca para baixo’ [42] Veja A Roda da Vida (Blofeld), 1959. [43] Veja Capitulos 6 e 11 de Aleister Crowley & 0 Deus Oculto, onde este aspecto do Tantra é tratado em detalhes. [44] Existe uma outra forma do Dakshina Marga que nao o coloca em oposi¢ao ao Vama Marga, mas, em um sentido, se parece com ele. Isso é discutido posteriormente, [45] A Deusa, Nuit descreve a forma de sua estrela como ‘A Estrela de Cinco Pontas, com um Circulo no Meio, & 0 circulo é Vermelho.’ (AL 160). Veja também Magia Transcendental (Levi) [46] Aleister Crowley & o Deus Ocutto, Figura 6. 471 Ponto. [48] Silaba sagrada ou vibrac&o raiz. [49] ‘O ntimero é sem som que pode ser alcancado somente através das barreiras infinitas e intricadas do som.’ PB Mukharji em sua introduco ao Japasutram de Swami Pratyagatmananda Saraswati (Madras, 1971). [50] Um significado do termo tantra é ‘atrair’ [51] Veja Capitulos 1 & 2. [52] 0 Comentario Téntrico Kaula do Vama Marga (531 Veja Figura 4 [54] Aqui é necessario chamar a atenco do leitor para um sério erro de impresso em O Renscer da Magia, Pag 149. O termo marma denota detumescéncia, nda intumescéncia, conforme lé aparece. [55]A Sagrada Ciéncia dos Kafas. [56] Philip Rawson, A Arte do Tantra, fg. 71, reproduz uma pintura (do século dezessete) mostrando os ‘pontos variados da sensibilidade sobre o corpo da mulher através de todo o més lunar. {5710 Comentario Téntrico Kaula do Vama Marga (58) Existem diversas traducSes para o Inglés deste importante texto tntrico que foram atribuidas (algum dia erroneamente) ao celebrado Sabio Advaita do século dezoito, Sri Shankaracharya [59] Tantrico Comentario Kaula. Bindu e Nada neste contexto denotam as correntes solar e lunar respectivamente. (60}A Arte do Tantra, [64] Amaneira mais antiga de se registrar o tempo envolvia a utilizagao da fémea do cinocéfalo cujas manifestacées lunares eram periodicamente registradas. Estes babuinos eram colocados em todos os principais templos do antigo Egito. Eles precediam a clépsidra como a primeira ampulheta [62] O sushumnanadi, o Caminho da Serpente de Fogo. Cp. como Pilar do Meio da Arvore da Vida. (63] 0 sahasraracakra ou Lotus. de Mil Pétalas. [64] Arte do Tantra, {65] Conhecida como Kalavidya, a Ciéncia ou Conhecimento dos Kalas. [66] Conhecidos como kadomahs nos Tantras Tibetanos. [671Cp. as Yoginis do sistema Hindu {68] Do ponto de vista do presente estudo, (69) Do atfabeto Sénscrito, {70} Vela © Shiva Samhita e Hathayogapradinika. Traducées disponiveis em portugués pela Satvmvs Publishing Ltd, {74} Comentario Kaul. [72] © Hathauogapraaipika, quando fala dos ‘olis’, diz: ‘A yogini que pratica akunchanam do apana (elemento ar) 6 capaz de usar a saida genital como o cateter (ie. passando a urina); antes, ela fora treinada para absorvero sémen do macho; ainda, ela é capaz de impedir que seu rajas, ou fluidos vermelhos, aparecam, e pode controlar 0 fluxo menstrual muito bem’. Um Comentador Kaula observa que ‘tais Yoginis s&o utlizadas no ritual Shakta, mas ndo séo utlizadas para copula de maneira alguma. Ninguém do circulo permitido ter intercurso com elas por dias apés 0 iia (.e. adoragao ritual). Notas do tradutor [i] © autor desconhece essa peculiaridade em mulheres Brasileiras e Americanas. Entretanto, sabemos que com grande esforco e treinamento adequado, uma mulher pode vir a exercer 0 ofcio de uma sacerdotisa dos Mistérios. mais elevados, {i Ha controvérsias. O autor possivelmente esta enganado. O nome soma provém dos Vedas os quais relatam que esta seria a bebida sagrada mais antiga da humanidade. Soma € uma bebida sagrada preparada com o cogumelo Amanita muscaria que € sacramentado até 0s dias de hoje na india, Sibéria e Australia por tribos aborigines. A substincia ativa do soma é 0 alcaléide ephedrina, que quando ingerido, remete o iniciado a transes extaticos. profundos, conhecidos como samadhi Charles Si Circulo ka Cireulo Tit Corrente ¢ Corrente $ Corrente ¢ Corrente § Crianca M Cthulhu Culto da § Culto das Culto de L Culto de 7 Culto Zos Curso de | Deménio Elementai Elementar Entidades Espiritos ¢ Espiritualic Espiritualic Estela da Evocacao Feiticaria Feitico Frater Act Gematria Gnosticisn Goécia HP. Lovet Hadit Hermetisn Hoor-paar Horus Howard PI INR Isis Israel Reg Jack Parsi Kaula kaulamar¢ Kenneth G krama Kula kundalint LVx Lado Notu Lado Som Lam Lam-Aiwa Lemegeto Liber 418 Liber AL Liber Al ve Liber xxv licantropia licantropia Linda Fal¢ Loja Nova Loja Shait Ma-ton Magia Magia em Magia no Magia Se» Magista Mago maithuna Mantra mantra-sa mantra-yo Michael 6 Misticisme Monastéri Mulher Es Mystére L NOX. Necronom Nema Neo-Tantr New Isis L Nome Ma: Notarigon Nu-tsis Nuit O Livro da OLN. oT.o. O.T.O. An 0.7.0. Dr 0.7.0. 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