O Procedimento das infraes punidas com recluso ou deteno, da competncia
originria dos Tribunais de Justia
Decorre da prerrogativa de funo. Cabe aos Tribunais processar e julgar as infraes penais cometidas por pessoas que, em virtude das elevadas funes que exercem, esto sujeitas sua jurisdio originria, conforme dispem as Constituies Federal e Estaduais. Trata-se tanto da prtica de crimes quanto de contravenes. Era regulado pelos artigos 556 a 562 do cdigo de Processo Penal, no entanto, foram revogados pela Lei n 8.038/90, e estendidos aos Tribunais estaduais pela Lei n 8.658/93. As pessoas que se submetem a este rito no esto sujeitas a inqurito policial, sendo a informatio delicti formada atravs de procedimentos administrativos disciplinares, legislativos ou judiciais ou outras peas de informao. possvel a priso em flagrante, mas to logo ele seja lavrado deve ser remetido ao Presidente do Tribunal competente. Artigo 1 - prazo para oferecimento da denncia, arquivamento ou requerimento de diligncias, que deve ser deferido pelo relator. Cabe ao relator decidir sobre a priso em flagrante, priso preventiva, pedido de fiana e sobre a produo de qualquer diligncia. O relator tanto pode determinar o arquivamento do inqurito, ou ento, a pedido do Ministrio Pblico o arquivamento de representao. pacfico que se o MP requerer o arquivamento do processo, no cabe ao relator ou ao Tribunal examinar o mrito das razes em que o titular da ao apia o seu pedido (RT 608/447). Permite-se, porm, ao subsidiria se o MP no se manifesta no prazo legal. Artigo 4 - Defesa preliminar. Artigo 9 - o relator pode delegar a realizao do interrogatrio ou outro ato da instruo ao juiz ou membro de tribunal com competncia territorial. Da deciso condenatria do STF cabe reviso criminal, sendo irrecorrvel a sentena absolutria. Da deciso condenatria do STJ cabe reviso criminal no prprio tribunal ou recurso extraordinrio para o STF, sendo irrecorrvel a sentena absolutria.