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RESPONSABILIDADE CIVIL, AULA 1 Prof. Sergio Cavalieri Filho CONCEITO, CONTEUDO E FUNGAO Leitura recomendada: 1° capitulo do Programa de Responsabilidade Civil, ® ed., Ed. Altlas, Sergio Cavalieri Fitho RESPONSABILIDADE: O QUE E? DEVER JURIDICO ORIGINARIO E SUCESSIVO Responsabilidade & um dever juridico sucessivo que surge para recompor 0 dano decorrente da violagdo de um dever juridico originario DISTINCAO ENTRE OBRIGACAO E RESPONSABILIDADE (Alois Bring) a) LARENZ - A responsabilidade ¢ a sombra da obrigagiio b) Art.389 do Codigo Civil “Nao cumprida a obrigagio, responde 0 devedor por perdas ¢ danos, mais juros atualizaglo monetéria segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, e honoririos de advogado.” Caso extra Joaquim moveu ago indenizatéria por danos morais em faze de Alexandre por ter este mantido relago amorosa com Priscila, sua esposa (do autor). Alega que’ em razio desse relacionamento acabou se separando da sua esposa, o que Ihe causou grande abalo psicoldgico & hhumilhagao. Tera Alexandre o dever de indenizar? O que vocé alegaria como advogado de defesa de Alexandre? A OBRIGACAO DE INDENIZAR a) Ant.927 do Cédigo Civil “Aquele que, por ato ilicito, causar dano a outrem, fica obrigado a repard-to” 4) Qual a natureza juridica dessa obrigagao de indenizar? POSICIONAMENTO DA RESPONSABILIDADE NA TEORIA GERAL DO DIREITO 1)Fatos Naturais = Acontecimentos da natureza Fatos Juridicos 1) Atos licitos 1) Atos (os que Tem (de acordo —_Juridicos relevancia com 0 Direito) 2)Negécios Juridica) 2 Patios vouinvarioe Juridicos (Condutas Humanas) 2) Atos ilicitos 4) civil (contrarios a0 Direito 2) Penal DUPLO ASPECTO DA ILICITUDE a) Sentido estrito (subjetivo) —art.186 do CC “Aquele que, por ago ou omissio, voluntiria, negligéncia ou imprudéneia, violar direito ¢ ‘causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilicito.” b) Sentido amplo (objetivo) —art.187 do CC “Também comete ato ilicito 0 titular de um direito que, a0 exereé-lo, excede ;postos pelo seu fim econémico ou social, pela boa-fé o pelos bons CASO EXTRA, Quando ia abrir um reftigerante, Maria constatou a existéncia de um inseto na garrafa, razio pela qual p \denizagao por danos morais do fabricante do refrigerante. No caso € correto afirmar que © ato ilicito esti plenamente caracterizado e, por via de consequéncia, ha o dever de indenizar? ESPECIES DE RESPONSABILIDADE Hi Culpa Provada | Extracontratual 1) Subjetiva (Cc, SUP arts.927e 186 | Culpa Presumida ~abuso do direito (art 927 ele art. 187 -atividade de isco fato do 2) Objetiva [> servigo (art. 927, Paragrafo unico) _ © -fato do produto (art. 931) -fato de outrem(arts. 932 e 933) -fato da coisa (arts. 936-938) -do Estado e dos prestadores de servicos puiblicos (CF, art. 37, 5 6°) 1)Com obrigagao de P95 relagdes de consumo (CDC, Responsabilidade Civil Il Contratual CC, resultado a 12 74) arts. 389475) 2) Com obrigagao de meio EXCLUSAO DE ILICITUDE Nem todo ato danoso ¢ ilicito, assim como nem todo 0 ato ilicito € danoso (Art.927 do C.Civi a) Art.188.doCC ‘Nao constituem atos ilicitos: | -0s praticados em legitima defesa ou no exercicio regular de um direito reconhecido; Il ~ a deterioragdo ou destruigo da coisa alheia, ou a lesio a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parigrafo iinico: No caso do inciso Il, 0 ato ser legitimo somente quando as circunstincias o torarem absolutamente necessério, no excedendo os limites do indispensével para a remogao do perigo. CASO 1 DA COLETANEA DE EXERCICIOS Marcos, tendo seu veiculo fechado por outro carro, desvia com o intuito de evitar a colisao, sobe na calgada e atropela Jodo, transeunte que retornava de seu trabalho, Reconhecido o estado de necessidade de Marcos na esfera criminal, com sua absolvigdo nesta seara, respaldada pelo ato Justificado de fugit ao perigo iminente & propria vida, bem como dos passageiros de seu automével, pergunta-se: Marcos seri compelido a indenizar Joao? Justifique INDENIZAGAO POR ATO LiCITO A1t.929 do Cédigo Civil “Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art.188, no forem culpados do perigo, assistir-hes-a direito a indenizago do prejuizo que softeram.” INDENIZAGAO POR ATO LiCITO Art. 930 do Cédigo Civil “No caso do inciso II do art.188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terd 0 autor do dano ago regressiva para haver a importancia que tiver ressarcido ao lesado.” PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA Art.186 do Cédigo Ci “Aquele que, por ago ou omissio voluntaria, negligéncia ou imprudéncia (conduta culposa) violar direito © causar (nexo causal) dano a outrem, ainda que exclusivamente moral (dano), comete ato ilicito.” QUESTAO OBJETIVA DA COLETANEA DE EXERCICIOS ‘Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um Snibus, Anténio subiu com seu veiculo na calgada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Anténio: a) terd que indenizar Benedito porque praticou ato ilicito, b) niio tera que indenizar Benedito porque nao praticou ato ilfcito. ©) niio terd que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercicio regular de um direito. 4) terd que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade. ©) todas as respostas estio incorretas. RESPONSABILIDADE CIVIL. AULA2 Prof. Sergio Cavalieri Filho EXCLUSAO DE ILICITUDE Nem todo ato danoso ¢ ilicito, assim como nem todo 0 ato ilicito é danoso (Art.927 do C.Civil) a) Art.188 do CC Nao constituem atos ilicitos: 1-0 praticados em legitima defesa ou no exereicio regular de um direito reconhecido; Il ~a deterioragao ou destruigao da coisa alheia, ou a lesio a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Paragrafo Gnico: No caso do inciso Il, 0 ato seré legitimo somente quando as circunstincias o tomarem absolutamente necessirio, no excedendo os limites do indispensivel para a remogo do perigo CASO 1 DA COLETANEA DE EXERCICIOS Marcos, tendo seu veiculo fechado por outro carro, desvia com o intuito de evitar a colisio, sobe na calgada e atropela Joi, transeunte que retornava de seu trabalho, Reconhecido o estado de necessidade de Marcos na esfera criminal, com sua absolvig20 nesta seara, respaldada pelo ato justificado de fugir ao perigo iminente propria vida, bem como dos passageiros de seu automével, pergunta-se: Marcos ser compelido a indenizar Joao? Justifique INDENIZACAO POR ATO LiCITO Art.929 do Cédigo Civil “Se a pessoa lesada, ou © dono da coisa, no caso do inciso II do art.188, nao forem culpados do perigo, assistir-Ihes-& direito A indenizagio do prejuizo que sofreram.” INDENIZACAO POR ATO LiCITO Art.930 do Codigo Civil “No caso do inciso It do art.188, se 0 perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terd 0 autor do dano ago regressiva para haver a importincia que tiver ressarcido ao lesado,” PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. Art.186 do Cédigo Ci “Aquele que, por ago ou omissio voluntiria, negligéncia ou imprudéneia (conduta culposa) iolar direito e causar (nexo causal) dano a outrem, ainda que exclusivamente moral (dano), comete ato ilicito.” QUESTAO OBJETIVA DA COLETANEA DE EXERCICIOS Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um Gnibus, Anténio subiu com seu veiculo na calgada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. AntOnio: a) tera que indenizar Benedito porque praticou ato il to. b) nfl terd que indenizar Benedito porque nao praticou ato ilicito. ©) nao tera que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exereicio regular de um direito 4) teré que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade. €) todas as respostas esto incorretas. RESPONSABILIDADE CIVIL: CONCEITO, CONTEUDO E FUNCAO RESPONSABILIDADE CIVIL SEMANA 2 CONDUTA CULPOSA Leitura recomendada: Capitulo II do Programa de Responsabilidade Civil, Sergio Cavalieri Filho, 9 edigao, Ed.Atlas A CONDUTA — ACAO E OMISSAO. A IMPUTABILIDADE ~ MATURIDADE E SANIDADE MENTAL, CASO EXTRA Enquanto brincavam, A (crianga de 12 anos de idade) atingiu B (outra crianga, de 9 anos de idade) com um tiro de espingarda de ar comprimido, causando-Ihe cegueira no olho esquerdo. Dez anos depois, B, agora com 19 anos, ajuizou ago de indenizagiio por danos materiais € morais contra A, agora com 22 anos de idade. Pergunta-se: a) O que voce pensa a respeito? b)_ Seria possivel responsabilizar A pelo fato? Fundamente sua resposta. A culpa lato sensu 1) A vontade é o elemento subjetivo da conduta. Tem graus de intensidade. 2) Conduta voluntéria é sindnimo de conduta dominada ou dominavel pela vontade. 3) Atos reflexos, coagio absoluta ¢ coagao irresistivel. 4) Intengao é vontade plena, cheia, dirigida a um fim determinado. E a bissola da vontade; seu elemento finalistico. A vontade se limita & conduta; para o evento. 5) Conduta intencional e tencional. DOLO~ELEMENTOS 1) No dolo hé vontade intencional ~ dirigida a um resultado ilicito 2) Representago do resultado ¢ consciéneia da ilicitude 3) Anuéneia: nao quer o resultado mas assume 0 risco de produzi-lo (art.18 do C.Penal) CULPA (stricto sensi) 1). Violagaio de um dever de euidado 2) Ero de conduta, Ex.: dirigir 3) Elementos Y Conduta voluntatia ¢ resultado involuntario Y Previsio ou previsibilidade ¥ Falta de cuidado (negligéncia, imprudéncia ou impericia) CASO 1 - COLETANEA Em discussiio ocorrida no transito, Antonio (25 anos) depredou com uma barra de ferro 0 veiculo de José (75 anos), tendo este sido acometido de infarto fulminante, morrendo no local. Antonio responde civilmente pela morte de José? Por que? Resposta fundamentada. DOLO E CULPA - DISTINCAO 1) DOLO ~ ha vontade e intengo; o agente quer a conduta eo resultado; a conduta nasce il conduta inteneional yess 2) CULPA — ha vontade mas nao ha intengdo; 0 agente quer a conduta mas ndo quer 0 resultado; a conduta nasce licita; conduta tencional CASO EXTRA Menina morre ao receber vaselina na veia em hospital. Estela, 12 anos, foi internada com quadro de virose, diarréia, febre © dores abdominais. O médico Ihe receitou medicamentos soro na veia, Apés receber duas bolsas de soro, Estela comegou a passar mal na terceira.S6 entilo foi constatado que em lugar de soro estava sendo injetada vaselina na sua veia. Maria, a enfermeira responsivel pelo atendimento de Estela, teria se enganado porque os frascos usados para guardar soro e vaselina siio semelhantes. (0 Globo, 7/12/2010) Considerando apenas a conduta da enfermeira Maria, indaga-se: 0 caso ¢ de responsabilidade contratual ou extracontratual” Responsabilidade objetiva ou subjetiva? Resposta fundamentada. ESPECIES DE CULPA a) Culpa grave, leve e levissima b) Culpa contratual e extracontratual ©) Culpa in eligendo, in vigilando e in custodiano. 4) Culpa presumida e contra a legalidade. CASO EXTRA Agdo indenizatoria por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: 0 veiculo do réu (José) colidiu com a porta do veiculo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmio, decepando-Ihe trés dedos da mao esquerda, Em contestagilo, o réu alega e prova que 0 autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veiculo inadvertidamente no momento em que passava o veiculo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: 18) O réu (José) nao tera que indenizar porque houve culpa exclusiva da vitima; ) O réu tera que indenizar porque violou o dever de cuidado ~ era previsivel que alguém poderia saltar de um veiculo parado em fila dupla; ©) A indenizagao deverd ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do Civil); 4) O réu terd que indenizar porque 0 caso & de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a cocorréncia de culpa; ©) Nenhuma das afirmativas esté correta. CULPA CONCORRENTE DIFERENGA DE SOLIDARIEDADE Art, 945 do Cédigo Civil “Se a vitima tiver concorrido culposamente para 0 evento danoso, a sua indenizagdo sera fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.” QUESTAO OBJETIVA DA COLETANEA DE EXERCICIOS Na culpa lato sensu € corrreto dizer que abrange: a) 0 dolo e a culpa em sentido estrito; b)_aculpa provada e a culpa presumida; ©) culpa in eligendo e a culpa in vigilando; d) aculpa grave ea culpa contra a legalidade; ) aculpa concorrente. RESPONSABILIDADE CIVIL AULA 3, Prof. Sergio Cavalieri Filho RESPONSABILIDADE CIVIL: CONCEITO, CONTEUDO E FUNCAO RESPONSABILIDADE CIVIL, SEMANA 2 CONDUTA CULPOSA Leitura recomendada: Capitulo II do Programa de Responsabilidade C Filho, &* edigao, Ed.Atlas DOLO ~ ELEMENTOS 1) No dolo ha vontade intencional ~ dirigida a um resultado ilicito 2) Representagao do resultado e consciéneia da ilicitude 3) Anuéneia: no quer o resultado mas assume 0 riseo de produzi-lo (art. 18 do C.Penal) CULPA (stricto sensu) 1) Violagao de um dever de cuidado 2) Erro de conduta. Ex.: dirigir 3) Elementos ¥ Conduta voluntiria e resultado involuntirio Y Previso ou previsibilidade Y Falta de cuidado (negligéncia, imprudéncia ou impericia) CASO 1- COLETANEA Em discussio ocorrida no trinsito, Antonio (25 anos) depredou com uma barra de ferro 0 veiculo de José (75 anos), tendo este sido acometido de infarto fulminante, morrendo no local. Antonio responde civilmente pela morte de José? Por que? Resposta fundamentada. DOLO E CULPA ~ DISTINCAO. 1) DOLO ~ ha vontade e intengdo; o agente quer a conduta € 0 resultado; a conduta nasce ilicita; conduta intencional == 2) CULPA — ha vontade mas niio ha intengio; o agente quer a conduta mas resultado; a conduta nasce licita; conduta tencional quer 0 CASO EXTRA Menina morte ao receber vaselina na veia em hospital. Estela, 12 anos, foi internada com quadro de virose, diarréia, febre © dores abdominais. O médico the receitou medicamentos € soro na veia, Apés receber duas bolsas de soro, Estela comegou a passar mal na terceira.Sé entio foi constatado que em lugar de soro estava sendo injetada vaselina na sua veia, Maria, a enfermeira responsivel pelo atendimento de Estela, teria se enganado porque os frascos usados para guardar soro e vaselina sao semelhantes. (0 Globo, 7/12/2010) Considerando apenas a conduta da enfermeira Maria, indaga-se: 0 caso é de responsabilidade contratual ow extracontratual? Responsabilidade objetiva ou subjetiva? Resposta fundamentada, ESPECIES DE CULPA 4) Culpa grave, leve e levissima b) Culpa contratual e extracontratual ©) Culpa in eligendo, in vigilando e in eustodiano, 4) Culpa presumida ¢ contra a legalidade. CASO EXTRA Agio indenizatéria por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: 0 veiculo do réu (José) colidiu com a porta do veiculo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-Ihe trés dedos da mao esquerda. Em contestagilo, o réu alega e prova que 0 autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veiculo inadvertidamente no momento em que passava o veiculo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: 8) O réu (José) nao tera que indenizar porque houve culpa exclusiva da viti b) O réu terd que indenizar porque violou o dever de cuidado — era previsivel que alguém poderia saltar de um veiculo parado em fila dupla; ©) A indenizagio deverd ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art, 945 do C.Civil); 4) O réu teré que indenizar porque 0 caso & de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorréncia de culpa; ) Nenhuma das afirmativas esti correta, CULPA CONCORRENTE DIFERENGA DE SOLIDARIEDADE, Art, 945 do Cédigo Ci “Se a vitima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenizagdo sera fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.” QUESTAO OBJETIVA DA COLETANEA DE EXERCICIOS Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange: a) odoloeaculpa em sentido estrito; b) aculpa provada e a culpa presumida; c) aculpa in eligendo e a culpa in vigilando; d) aculpa grave ¢ a culpa contra a legalidade; €) aculpa concorrente. AULAS Prof. Sergio Cavalieri Filho Leitura recomendada: Capitulo IIT, CAVALIERI Filho, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 9" ed., Atlas, 2008 NEXO CAUSAL ‘EXO CAUSAL Eo vinculo, a ligagao ou relag&o de causa ¢ efeito entre a conduta ¢ o resultado imputago objet subjetiva do dano conduta de alguém, enquanto a culpabilidade € imputagio problema da causalidade miltipla Caso 1 Augusto, comerciante de bois, vende a Gustavo, lavrador, um boi doente, que, por sua vez, contagia os outros bois do comprador, que morrem. Privado desses elementos de trabalho, 0 lavrador vé-se impedido de cultivar suas terras. Passa a carever de rendimentos que as terras poderiam produzir, deixa de pagar de pagar seus credores € vé seus bens penhorados, os quais sto vendidos por prego abaixo de seu valor. Arruinado, o lavrador suicida-se. Seus filhos e viva ingressam com ago de indenizagio em face do comerciante. Pergunta-se: quais so os danos ressarciveis e quem teré de repari-los? Resposta fundamentada. ‘TEORIA DA EQUIVALENCIA DOS ANTECENDENTES (CONDITIO SINE QUA NON) Se virias condigdes concorrem para o resultado, todos tém 0 mesmo valor, todos se equivalem Art.13 do C.Penal Processo hipotético Critica ~ regressio ou progressio ao infinito do nexo causal TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA (CAUSA DIRETA E IMEDIATA, CAUSA EFICIENTE, CAUSA NECESSARIA) a) Causa adequada seri aquela que, de acordo com 0 curso normal das coisas © a experiéncia comum da vida, se revelar a mais idénea para gerar 0 evento b) Nao basta que o fato tena sido, em concreto, uma condigdo sine qua non do prejuizo. preciso, ainda, que o fato constitua, em abstrato, uma causa adequada do dano (Antunes Varela) ¢) A agio ou omissio do presumivelmente responsavel era, por si mesma, capaz de normalmente causar o dano? E preciso fazer um juizo de probabilidades A TEORIA ACOLHIDA PELO NOSSO DIREITO. Art. 403 do Cédigo Civil “Ainda que a inexecugio resulte do dolo do devedor, as perdas € danos s6 incluem os prejuizo efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuizo do disposto na lei processual.” DIREITO COMPARADO. Codigo Civil Franeés—art.1.151 “As perdas e danos nao devem compreender... Mais do que for consequéncia imediata e direta da inexecugo.” 2) Codigo Civil Italiano —art,.223 “A indenizagio do dano... Deve compreender também a perda sofrida pelo eredor pela falta do ganho, desde que seja ela sua consequéncia imediata e direta.” 3) Cédigo Civil Argentino — art.520 “No ressarcimento das perdas e danos s6 se compreenderdo os que forem consequéncia imediata ce necesséria da falta de cumprimento da obrigagiio.” CASO EXTRA Em discussio ocorrida no trinsito, Antonio (25 anos) depredou com uma barra de ferro 0 veiculo de José (75 anos), tendo este sido acometido de infarto fulminante, morrendo no local. Antonio responde civilmente pela morte de José? Por que? Resposta fundamentada. CAUSALIDADE DA OMISSAQ_ § 2° do art.13 do Cédigo Penal “A omissio ¢ penalmente relevante quando 0 omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbem a quem: Tenha por lei obrigagao de cuidado, protegaio ou De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir 0 resultado; ‘Com o seu comportamento anterior, criou o tisco da ocorréncia do resultado CASO EXTRA Roberto e Mario, condéminos do Edificio Morada do Sol, desentenderam-se por questdes de vaga na garagem, 0 que resultou em agressto fisica do primeiro contra o segundo. Maio ajuizou ago indenizatéria por danos morais em face de Roberto (autor da agressio fisica) € também contra o Condominio Morada do Sol, sustentando que 0 dever de indenizar deste diltimo decorre do fato de ter o seu preposto ~ responsivel pela manobra dos veiculos na garagem ~ presenciado a agressio e nada fez para impedi-la, a tudo assistindo passivamente. Haver’ no aso responsabilidade do condominio? Como seu advogado o que alegaria em sua defesa. CONCORRENCIA DE CAUSAS CULPA CONCORRENTE. Art. 945 do Cédigo Civil Se a vitima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenizago seri fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. CONCAUSAS ~ PREEXISTENTES, SUPERVENIENTES E CONCOMITANTES ‘A causa superveniente s6 tera relevancia quando, rompendo o nexo causal anterior, erige-se em causa direta e imediata do novo dano CO-PARTICIPACAO. SOLIDARIEDADE. CAUSALIDADE COMUM Art. 942 e pardgrafo tinico do Cédigo Civil “Os bens do responsivel pela ofensa ou violagiio do direito de outrem ficam sujeitos 4 reparagio do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos respondem solidariamente pela reparagio. Pardgrafo tinico ~ Sio solidariamente responsiveis com 0s autores os co-autores © as pessoas designadas no art.932.” EXCLUSAO DO NEXO CAUSAL Caso fortuito e forea maior Art.393 e pardgrafo dnico do C.Civil “O devedor nao responde pelos prejuizos resultantes de caso fortuito ou forga maior, se expressamente no se houver por eles responsabilizado.” Parigrafo tinico — O caso fortuito ou de forga maior verifica-se no fato necessério, cujos efeitos nao era possivel evitar ou impedir. Fato exelusivo da vitima Fato exelusivo de tercei ‘CASO EXTRA FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO Passageiro & atingido por pedradas langadas por terceiro, que andava pela via piiblica, quando transportado em coletivo da ré. alega descumprimento da cldusula geral de incolumidade insita ‘no contrato de transporte, razo pela qual promove a competente ago indenizatéria. Obterd éxito em seu pleito? Justfique sua resposta. Ap.Civ, 32.285/2005 COLETANEA DE EXERCICIOS - QUESTAO OBJETIVA Diante das excludentes de nexo causal ndo é correto afirmar: 1—Havendo uma excludente de nexo causal o dever de indenizar sera afastado mesmo nos casos de risco integral. 11-0 fortuito interno afasta o dever de indenizar. II —O dever de indenizar ¢ afastado tanto nos casos de responsabilidade ci objetiva, diante de alguma excludente de nexo causal. subjetiva quanto A) Somente L¢ {I esto ineorretas. B) Somente I ¢ III esto incorretas. C) Somente Ile II esto incorretas. D) Todas estio incorretas. RESPONSABILIDADE CIVIL AULA Prof. Sergio Cavalieri Filho AULA3 Prof. Sergio Cavalieri Filho Leitura recomendada: Capitulo Hl, CAVALIERI Filho, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 9 ed., Atlas, 2008 NEXO CAUSAL NEXO CAUSAL, Eo vinculo, a ligagdo ou relagao de causa e efeito entre a conduta ¢ o resultado E imputagao objetiva do dano a conduta de alguém, enquanto a culpabilidade subjetiva problema da causalidade miiltipla Caso | Augusto, comerciante de bois, vende a Gustavo, lavrador, um boi doente, que, por sua vez, contagia os outros bois do comprador, que morrem. Privado desses elementos de trabalho, 0 lavrador vé-se impedido de cultivar suas terras. Passa a carecer de rendimentos que as terras poderiam produzir, deixa de pagar de pagar seus credores e vé seus bens penhorados, os quais sao vendidos Por prego abaixo de seu valor. Artuinado, 0 lavrador suicida-se. Seus filhos e vitiva ingressam com ago de indenizagio em face do comerciante. Pergunta-se: quais so os danos ressarciveis e quem tera de repard-los? Resposta fundamentada. ‘TEORIA DA EQUIVALENCIA DOS ANTECENDENTES (CONDITIO SINE QUA NON) Se virias condigdes concorrem para o resultado, todos tém o mesmo valor, todos se equivalem Art.13 do C.Penal Processo hipotético Critica ~ regressiio ou progressao ao infinito do nexo causal ‘TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA (CAUSA DIRETA E IMEDIATA, CAUSA EFICIENTE, CAUSA NECESSARIA) ) Causa adequada seré aquela que, de acordo com o curso normal das coisas ¢ a cexperiéneia comum da vida, se revelar a mais idénea para gerar 0 evento b) Nao basta que o fato tenha sido, em concreto, uma condigio sine qua non do prejuizo. 6 preciso, ainda, que o fato constitua, em abstrato, uma causa adequada do dano (Antunes Varela) ©) A ago ou omissio do presumivelmente responsdvel era, por si mesma, capaz de normalmente causar o dano? E preciso fazer um juizo de probabilidades A TEORIA ACOLHIDA PELO NOSSO DIREITO Art. 403 do Cédigo Civil “Ainda que a inexecusio resulte do dolo do devedor, as perdas e danos 56 incluem os prejuizo efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuizo do disposto na lei processual.” DIREITO COMPARADO. COdigo Civil Francés —art.1.151 “As perdas e danos no devem compreender... Mais do que for consequéncia imediata e direta da inexecugaio.” 2) Cédigo Civil Italiano ~ art. 1,223 “A indenizagio do dano... Deve compreender também a perda softida pelo eredor pela falta do ganho, desde que seja ela sua consequéncia imediata e direta.” 3) Codigo Civil Argentino ~ art.520 “No ressarcimento das perdas e danos s6 se compreenderdo os que forem consequéncia imediata e necessaria da falta de cumprimento da obrigagio.” CASO EXTRA Em diseussio ocorrida no trinsito, Antonio (25 anos) depredou com uma barra de ferro o veieulo de José (75 anos), tendo este sido acometido de infarto fulminante, morrendo no local. Antonio responde civilmente pela morte de José? Por que? Resposta fundamentada, CAUSALIDADE DA OMISSAO_ § 2° do art.13 do Cédigo Penal “A omissao € penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. dever de agir incumbem a quem: Tenha por lei obrigagao de cuidado, protepfio ou vigilincia; De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; Com o seu comportamento anterior, criou o risco da ocorréneia do resultado CASO EXTRA Roberto € Mario, condéminos do Edificio Morada do Sol, desentenderam-se por questbes de vaga na garagem, que resultou em agressio fisica do primeiro contra o segundo. Mario ajuizou asdo indenizatéria por danos morais em face de Roberto (autor da agressio fis também contra o Condominio Morada do Sol, sustentando que o dever de indenizar deste altimo decorre do fato de ter 0 seu preposto — responsivel pela manobra dos veiculos na garagem - presenciado a agressio € nada fez. para impedi-la, a tudo assistindo passivamente, Haverd no caso responsabilidade do condominio? Como seu advogado 0 que alegaria em sua defesa. CONCORRENCIA DE CAUSAS CULPA CONCORRENTE Art. 945 do Cédigo Civil Sea vitima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenizagao sera fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano, CONCAUSAS ~ PREEXISTENTES, SUPERVENIENTES E CONCOMITANTES A causa superveniente s6 terd relevncia quando, rompendo 0 nexo causal anterior, erige-se em causa direta ¢ imediata do novo dano CO-PARTICIPACAO SOLIDARIEDADE, CAUSALIDADE COMUM Art, 942 e pardgrafo tinico do Cédigo Civil “Os bens do responsivel pela ofensa ou violagio do direito de outrem ficam sujeitos a reparagio do dano causado; ¢, se a ofensa tiver mais de um autor, todos respondem solidariamente pela reparagiio. Pardgrafo nico ~ Sao solidariamente responsiveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art.932,” EXCLUSAO DO NEXO CAUSAL Caso fortuito e forga maior Art.393 ¢ parigrafo tinico do C.Civil “O devedor nao responde pelos prejuizos resultantes de caso fortuito ou forga maior, se expressamente nao se houver por eles responsabilizado.” Pardgrafo nico ~O caso fortuito ou de forga maior verifica-se no fato necessario, cujos efeitos no era possivel evitar ou impedir. Fato exclusive da vitima Fato exelusivo de tereeiro CASO EXTRA FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO Passageiro é atingido por pedradas langadas por terceiro, que andava pela via piblica, quando transportado em coletivo da ré, alega descumprimento da cliusula geral de incolumidade insita ‘no contrato de transporte, razo pela qual promove a competente ago indenizatéria, Obteri éxito em seu pleito? Justifique sua resposta. Ap.Civ. 32.285/2005 COLETANEA DE EXERCICIOS - QUESTAO OBJETIVA Diante das excludentes de nexo causal nio € correto afirmar: 1 Havendo uma excludente de nexo causal o dever de indenizar seré afastado mesmo nos casos de risco integral 1-0 fortuito interno afasta o dever de indenizar. I~ O dever de indenizar é afastado tanto nos casos de responsabili objetiva, diante de alguma excludente de nexo causal. lade civil subjetiva quanto A) Somente I ¢ Il estio incorretas. B) Somente |e III esto incorretas, C) Somente Il ¢ Ill estdo incorretas. D) Todas estio incorretas. SEMANA 4 DANO. Leitura recomendada: Capitulo IV do Programa de Responsal Ed.Atlas, Sergio Cavalieri Filho Dano patrimonial Dano emergente Luecro cessante ~ principio da razoabilidade Art. 402 do Cédigo Civil “Salvo as excegdes expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas a0 credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.” Perda de uma chance ato ilicito tira da vitima a oportunidade de obter uma situagao futura melhor ‘Chance — probabilidade de se obter um lucro ou de se evitar uma perda A indenizagao deve ser pela perda da oportunidade de obter uma vantagem e nao pela perda da propria vantagem A que titulo deve ser concedida a indenizagaio? CASO] Antonia teve 0 seu veiculo apreendido em ago de busca e apreensiio movida pelo Banco X. Pagas as prestagdes em atraso, seis meses depois o veiculo the foi devolvido, mas inteiramente danificado, inclusive com subtragao de pegas e acessorios. Alega também Antonia que no poderd usar 0 seu veiculo, enquanto nio for consertado, no fornecimento de quentinhas para cerca de 80 pessoas, o que the daria um ganho diario de RS 120,00. Em agao indenizatoria contra o Banco X 0 que Antonia poder pedir? Dano moral ~ evolugio doutrindria e jurisprudencial Siimula 37 do STJ; “Sdo cumutaveis as indenizagdes por dano material e moral, oriundos do mesmo fato.” Configuragao do dano moral O que é? Em sentido amplo ¢ em sentido estrito ~ direitos da personalidade e dignidade da pessoa humana, CF, art.5*, V —“E assegurado o direito de resposta, proporcional ao. agravo, além da indenizagao Por dano material, moral ou imagem.” Inc.X ~ “Sdo invioliveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado 0 direito a indenizago pelo danio material ou moral, decorrente da violagio.” Crianga, doente, pobre, inculto, doente mental? CASO EXTRA Arménio, agente da Policia Civil, propos ago ordinaria, em que pretende a condenagao do Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de indenizagio por danos morais decorrentes de declaragdes atribuidas ao entio Governador do Estado aos érgdos de Imprensa, acusando-o de integrar a “banda podre” da corporagao da Policia Civil. Em contestaao, sustenta o Estado do Rio de Janeiro que as declaragées teriam sido feitas de maneira genérica, no sendo o nome do autor veiculado diretamente na imprensa, bem como rechaga o pedido, porquanto 0 caso refletiria mero aborrecimento do dia-a-dia. Resolva a questo fundamentadamente, Dano moral ¢ inadimplemento contratual CASO EXTRA Mario pagou a reserva de uma suite no hotel X (cinco estrelas), com quatro meses de antecedéncia, para a sua noite de ndpeias com Maria. Quinze dias antes do casamento, a noiva obteve permissto para tirar fotos no interior do hotel. Na noite do casamento, apés a festa, os ‘ubentes chegaram ao hotel por volta das 3h30, ainda vestidos com os trajes da ceriménia, mas foram informados pela recepgdio que a suite por eles reservada havia sido ocupada por outro héspede, ¢ que o hotel estava lotado em virtude de uma festa da BV Financeira, Foi oferecido a0 casal a opsao de escolher outro hotel, mas, revoltados, Mario e Maria decidiram ir para a casa de parentes. © hotel X se recusa a pagar qualquer indenizagZo pelos seguintes argumentos: a) Culpa exclusiva do casal por niio ter havido confirmagio da reserva; b) a modalidade da reserva era no show, encerrando-se a garantia aps as 18 horas; ¢) 0 pacote contratado (2 didrias) era executivo © nao constava informagao de que os contratantes eram nubentes; d) 0 casal nao sofreu nenhum dano, tanto assim que preferiu ir para casa de parentes em lugar de aceitar oferecimento de outro hotel de idéntico padrio; e) mero descumprimento contratual nfo gera dano moral. Como advogado de Mario © Maria, como voeé responderia as alegagdes do hotel e que pleitearia numa eventual ago indenizat6ria? ‘A prova do dano moral Arbitramento — principios da razoabilidade/proporeionalidade, da exemplariedade, Nao ha valor limitado apés a CF Indenizagao punitiva e no dano moral pu Praticas abusivas Demora em cancelar servigos nao solicitados, dar bai de negativagao do nome ete. no SPC, cobrangas indevidas, ameaga COLETANEA DE EXERCICIOS QUESTAO OBJETIVA No que diz respeito ao dano é CORRETO afirmar: 10 dano material se divide em dano emergente e lucro cessante. I—No dano material sempre estara presente o dano emergente. IIL—No dano material nem sempre haverd o dever de indenizar pelo lucro cessante, A) Somente Le Il esto corretas B) Somente Ie Ill esto corretas. C) Somente I ¢ II] esto corretas. D) Todas esto corretas, RESPONSABILIDADE CIVIL, Prof, Sergio Cavalieri Filho Leitura recomendada: Capitulo III, CAVALIERI Filho, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 9 ed., Atlas, 2008 EXCLUSAO DO NEXO CAUSAL Caso fortuito e forga maior Art.393 e pardgrafo tinico do C.Civil “O devedor nao responde pelos prejuizos resultantes de caso fortuito ou forga maior, se expressamente ndo se houver por eles responsabilizado.” Parigrafo iinico ~ O caso fortuito ou de forga maior verifica-se no fato necessério, cujos efeitos nao era possivel evitar ou impedir. Fato exclusive da vitima Fato exclusivo de terceiro CASO EXTRA FATO EXCLUSIVO DE TERCEIRO Passageiro ¢ atingido por pedradas langadas por terceiro, que andava pela via piblica, quando transportado em coletivo da ré. alega descumprimento da clausula geral de incolumidade insita ‘no contrato de transporte, raziio pela qual promove a competente ago indenizatéria, Obterd &xito em seu pleito? Justifique sua resposta. Ap.Civ. 32.285/2005 COLETANEA DE EXERCICIOS - QUESTAO OBJETIVA Diante das exeludentes de nexo causal nao é correto afirmar: 1 Havendo uma excludente de nexo causal o dever de indenizar seré afastado mesmo nos casos de riseo integral, 11-0 fortuito interno afasta o dever de indenizar. I - O dever de indenizar ¢ afastado tanto nos casos de responsabilidade civil subjetiva quanto objetiva, diante de alguma excludente de nexo causal. A) Somente Ie Il esto incorretas. B) Somente I ¢ Ill estdo incorretas, C) Somente Il ¢ Ill esto incorretas, D) Todas estao incorretas, SEMANA 4 DANO. Leitura recomendada: Capitulo IV do Programa de Responsabilidade Civil, 9* Ed., Ed.Atlas, Sergio Cavalieri Filho Dano patrimonial Dano emergente Lucro cessante ~ principio da razoabilidade Art, 402 do Cédigo Ci “Salvo as excegdes expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas a0 credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.” Perda de uma chance ato ilicito tira da vi 1a oportunidade de obter uma situagao futura melhor ‘Chance ~probabilidade de se obter um lucro ou de se evitar uma perda A indenizagao deve ser pela perda da oportunidade de obter uma vantagem e nao pela perda da propria vantagem A que titulo deve ser concedida a indenizagaio? CASO Antonia teve 0 seu veiculo apreendido em agdo de busca e apreensdéo movida pelo Banco X. Pagas as prestagdes em atraso, seis meses depois o veiculo Ihe foi devolvido, mas inteiramente anificado, inclusive com subtragao de pegas e acessérios. Alega também Antonia que nao poderi usar 0 seu veiculo, enquanto no for consertado, no fornecimento de quentinhas para cerca de 80 pessoas, o que Ihe daria um ganho didrio de RS 120,00. Em agao indenizatéria contra o Banco X o que Antonia poderd pedir? Dano moral ~ evolugao doutrinaria e jurisprudencial Siimula 37 do STJ; “Sao cumulaveis as indenizagdes por dano material e moral, oriundos do ‘mesmo fato.” Configuragaio do dano moral O que &? Em sentido amplo ¢ em sentido estrito ~ direitos da personalidade e dignidade da pessoa humana, CF, art.s*, V ~“E assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenizagaio por dano material, moral ou imagem."* Inc.X ~ “Sao invioliveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito & indenizagdo pelo dano material ou moral, decorrente da violagio.” Crianga, doente, pobre, inculto, doente mental? CASO EXTRA Arménio, agente da Policia Civil, propés ago ordindria, em que pretende a condenago do Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de indenizago por danos morais decorrentes de declaragdes atribuidas a0 entio Governador do Estado aos érgios de Imprensa, acusando-o de integrar a “banda podre” da corporagdo da Policia Civil. Em contestagdo, sustenta o Estado do Rio de Janeiro que as declaragdes teriam sido feitas de maneira genérica, no sendo o nome do autor veiculado diretamente na imprensa, bem como rechaga o pedido, porquanto 0 caso refletiria mero aborrecimento do dia-a-dia, Resolva a questdo fundamentadamente. Dano moral ¢ inadimplemento contratual CASO EXTRA Mirio pagou a reserva de uma suite no hotel X (cinco estrelas), com quatro meses de antecedéncia, para a sua noite de niipeias com Maria. Quinze dias antes do casamento, a noiva obteve permissao para tirar fotos no interior do hotel. Na noite do casamento, apés a festa, os nubentes chegaram ao hotel por volta das 3h30, ainda vestidos com os trajes da ceriménia, mas foram informados pela recepgdio que a suite por eles reservada havia sido ocupada por outro hdspede, e que o hotel estava lotado em virtude de uma festa da BV Financeira. Foi oferecido 20 casal a oso de escolher outro hotel, mas, revoltados, Mario e Maria decidiram ir para a casa de parentes. O hotel X se recusa a pagar qualquer indenizagio pelos seguintes argumentos: a) ‘culpa exclusiva do casal por nao ter havido confirmagao da reserva; b) a modalidade da reserva era no show, encerrando-se a garantia apés as 18 horas; c) o pacote contratado (2 didrias) era executive € no constava informagio de que os contratantes eram nubentes; d) 0 casal nfo soffeu nenhum dano, tanto assim que preferiu ir para casa de parentes em lugar de aceitar oferecimento de outro hotel de idéntico padrio; e) mero descumprimento contratual nfo gera dano moral, Como advogado de Mério © Maria, como vocé responderia as alegagdes do hotel ¢ o que pleitearia numa eventual agao indenizat6ria? ‘A prova do dano moral Arbitramento — prinefpios da razoabilidade/proporcionalidade, da exemplariedade. ‘Nao ha valor limitado apés 2 CF Indenizagio punitiva e nao dano moral punitivo Praticas abusivas Demora em cancelar servigos nao solicitados, dar baixa no SPC, cobrangas indevidas, ameaga de negativagaio do nome etc. COLETANEA DE EXERCICIOS QUESTAO OBJETIVA No que diz respeito ao dano é CORRETO afirmar: (O dano material se divide em dano emergente e lucro cessante. I—No dano material sempre estar presente o dano emergente. IIL —No dano material nem sempre havera o dever de indenizar pelo lucro cessante. A) Somente I II esto corretas B) Somente Le III estio corretas, C) Somente Il Ill esto corretas. D) Todas estao corretas, RESPONSABILIDADE CIVIL, AULA 6 SEMANA 4 O DANO. Leitura recomendada: Capitulo IV do Programa de Responsabilidade Ci Ed.Atlas, ‘Sergio Cavalieri Filho Configuragao do dano moral Oquee? Em sentido amplo ¢ em sentido estrito ~ direitos da personalidade e dignidade da pessoa humana, CF, art.5°, V ~“E assegurado o direito de resposta, proporeional ao agravo, além da indenizagao por dano material, moral ou & imagem." Inc.X ~ “Sto invioliveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado 0 direito 4 indenizagio pelo dano material ou moral, decorrente da violagao.” Crianga, doente, pobre, inculto, doente mental? CASO EXTRA Arménio, agente da Policia Civil, propés ago ordindria, em que pretende a condenagio do Estado do Rio de Janeiro ao pagamento de indenizagiio por danos morais decorrentes de declaragses atribuidas ao entiio Governador do Estado aos érgiios de Imprensa, acusando-o de integrar a “banda podre” da corporasao da Policia Civil. Em contestagdo, sustenta o Estado do Rio de Janeiro que as declaragdes teriam sido feitas de maneira genérica, nio sendo o nome do autor veiculado diretamente na imprensa, bem como rechaga 0 pedido, porquanto 0 caso refletiria mero aborrecimento do dia-a-dia. Resolva a questio fundamentadamente. Dano moral ¢ inadimplemento contratual CASO EXTRA Mirio pagou a reserva de uma suite no hotel X (cinco estrelas), com quatro meses de antecedéncia, para a sua noite de nipcias com Maria, Quinze dias antes do casamento, a noiva obteve permissio para tirar fotos no interior do hotel. Na noite do casamento, apds a festa, os hubentes chegaram ao hotel por volta das 330, ainda vestidos com os trajes da cerimdnia, mas foram informados pela recepedo que a suite por eles reservada havia sido ocupada por outro hhospede, e que o hotel estava lotado em virtude de uma festa da BV Financeira, Foi oferecido 20 ccasal a opgdo de escolher outro hotel, mas, revoltados, Mario e Maria decidiram ir para a casa de parentes. hotel X se recusa a pagar qualquer indenizagio pelos seguintes argumentos: a) ‘culpa exclusiva do casal por nao ter havido confirmagao da reserva; b) a modalidade da reserva era no show, encerrando-se a garantia apés as 18 horas; c) o pacote contratado (2 digrias) era executivo € nao constava informagaio de que os contratantes eram nubentes; d) 0 casal niio sofreu nenhum dano, tanto assim que preferiu ir para casa de parentes em lugar de aceitar 0 oferecimento de outro hotel de idéntico padrao; ¢) mero descumprimento contratual nao gera dano moral. Como advogado de Mario © Maria, como vocé responderia as alegagdes do hotel e 0 que pleitearia numa eventual ago indenizatoria? ‘A prova do dano moral Arbitramento — principios da razoabilidade/proporcionalidade, da exemplariedade, Nao ha valor fimitado apés a CF Indenizagao punitiva e no dano moral punitivo Priticas abusivas Demora em cancelar servigos nio solicitados, dar baixa no SPC, cobrangas indevidas, ameaga de negativagao do nome ete. COLETANEA DE EXERCICIOS QUESTAO OBJETIVA No que diz respeito ao dano € CORRETO afirmar: 1-0 dano material se divide em dano emergente ¢ lucro cessante. Il—No dano material sempre estara presente o dano emergente. {11 —No dano material nem sempre haverd o dever de indenizar pelo lucro eessante. A) Somente I ¢ Il estio corretas B) Somente | ¢ III estiio corretas, C) Somente II ¢ III esto corretas. D) Todas estiio corretas, DANO MORAL. 1. Em sentido amplo e estrito — 2. Dano moral contra pessoa juridica a) O que é a pessoa juridica? b) Embora despida de certos direitos que so proprios da personalidade humana — integralidade fisica, psiquica e da saide -, é titular de alguns direitos especiais da personalidade —0 bom nome, a imagem, a reputagao, sigilo de correspondéncia. ©) Honra subjetiva e objetiva 4) Honra profissional €) Art, 52.do Cédigo Civil “Aplica-se as pessoas juridicas, no que couber, a protegao dos direitos da personalidade.” )STJ, stimula 227 “A pessoa juridiea pode softer dano moral.” LEGITIMACAO PARA PLEITEAR © DANO MORAL ~ INDETERMINACAO DE OFENDIDOS - a) Art. 496, n° 2 do Cédigo Civil Portugués “No caso de morte da vitima, o direito a indenizagao por danos ndio patrimoniais cabe, €m conjunto ao cdnjuge € aos descendentes da vitima; na falta destes, aos pais ou outros ascendentes, ¢ por dltimo aos irmos ou sobrinhos que o representem,” b) Pargrafo ‘nico do art. 20, do C.Civil “Em se tratando de morte, so partes legitimas para requerer essa protegdo 0 cénjuge, os ascendentes ow os descendentes.” ©) Tém legitimidade para pleitear dano moral os que estavam em estreito relago com a vitima, COLETANEA DE EXERCICIOS caso Joana ¢ Jodo da Silva moveram ago de indenizagao por dano moral contra o Estado do Rio de Janeiro porque dois servidores estaduais, José da Silva e Aroldo dos Santos, assinaram, divulgaram e promoveram distribuigdo de aviso de suspeita de caso de AIDS no Municipio do Rio das Pedras, indicando o nome do filho dos autores, Antonio da Silva, como sendo portador de tal doenga, Sustentam que o mencionado aviso, além de violar o direito & intimidade e a vida Brivada de Antonio, debilitou ainda mais o seu estado de saiide, apressando a sua morte, ccorrida poucos meses depois da divulgagio. Em contestago 0 Estado alega ndo terem os autores, pais de Antonio, legitimidade para pleitearem a indenizago porque o dano moral, por Se tratar de dircito personalissimo, é intransmissivel, desaparece com 0 proprio individuo, impossibilitado a transmissibilidade sucessoria © 0 exercicio da ag80 indenizatéria por via subrogatéria. Diante do caso concreto, aborde a possibilidade de os pais de Antonio obterem a reparaedo civil pelos danos causados ao seu filho. b) O que se extingue com a morte é dircito a indenizagao, personalidade, © nfo 0 dano consumado, nem 0 ©) Art. 943 do Cédigo Civil “O dircito de exigir reparagaio e a obrigagdo de presti-la transmiter -se com a heranga.” 44) O que se transmite & o direito a indenizagao pelo dano moral e nao o proprio dano moral. LIBERDADE DE INFORMACAO E INVIOLABILIDADE DA VIDA PRIVADA. a) Art. 5°, IX da CF “E livre a expresso da independentemente de censura.” artistica, cientifica e de comunicagio, b) Art. 220 da CF “A manifestagio do pensamento, a eriagio, a expressio e a informagao, sob qualquer forma, Proceso ou vefculo nao sofferdo qualquer restrigo, observado o disposto nesta Constituigao.” ©) O que dispde a Constituigao, Art. 5°, X “Sto invioléveis a intimidade, a vida privada, a honra e @ imagem das pessoas, assegurado 0 direito a indeniza¢do pelo dano material ou moral decorrente de sua violagio,” 4) “Privacidade € 0 refigio da dignidade pessoal, 0 nicleo inexplorivel do individuo, pelo que somente ele, ¢ exclusivamente ele, pode autorizar sua desprivatizagio. E esta regra no comporta excegdes. Tudo que & informado se torna pablico, deixa de ser intimo ou privado, de onde se conclui que, nessa drea, permitir a informagio ¢ eliminar a privacidade, sacriffcar irremediavelmente o direito a intimidade.” (JJ Calmon de Passos) ©) § I°do art. 220 da CF “Nenhuma lei conterd dispositivo que possa constituir embarago a plena liberdade de informagdo jornalistica em qualquer veiculo de comunicaglo social, observado 0 disposto no art. 5", IV, V, X, XI ¢ XIV.” DANO ESTETICO OU MORFOLOGICO 8) Alteragdo da forma plistica, da aparénciafisica, da harmonia estética de uma pessoa b) Vai desde as deformidades fsieas que provocam aleijao e repugndncia, até a Pequenas lesdes ‘que produzem cicatrizes, marcas e defeitos ©) E uma terceira espécie de dano? 4) Posigao do ST corpasgh Cussiveis de apuragio em separado, O dano estético & uma alteragdo morfolégica Corporal que agride visto, causando desagrado e repulsa; 0 dano moral corresponde 20 sofrimento mental a que a vitima € submetida. Um € de ordem puramente Psiquico, pertence ao foro intimo, outro é visivel, porque concretizado na deformidade.” (REsp 65.393/RI € 84.752/RN) ‘Sdmula 387 ST) ita a acumulagio das indenizagdes de dano estético ¢ dano moral DANO A IMAGEM 8) Imagem € 0 conjunto de tragose caracteres de uma pessoa que individualiza no meio social ~Tosto, olhos, cabelos, perfil etc. E um bem personalissimo, emanagdo de uma pessoa, através da qual Projeta-se, identifica-se e individualiza-se no meio social, b) Disponibilidade Art, 20 do Cédigo Civil Salvo se autorizados, ou se necessérios a administragdo da justia ou manutengo da ordem publica... a utilizagao da imagem de uma pessoa Podera ser proibida, o seu requerimento © Sem prejuizo da indenizaglo que couber, se the atingit a honra, a boa fama ou respeitabilidade, ou se se destinar a fins comerciais.” CASO EXTRA No final de um jogo de futebol no Maracang, os cameras de uma emissora de televisio focalizaram um casal feliz comemorando a vitéria do seu time, A esposa do toreedor, que assistia 0 jogo em casa reconheceu @ marido e pediu a separagio judicial. HA no caso violagdo ao direito de imagem? Pode o torcedor (marido) obter indenizagao a esse titulo da USO DA IMAGEM DE PESSOA FALECIDA 4) Pardgrafo tinico do art, 20 do C.Civil “Em se tratando de morto ou ausente, sito partes legitimas Para requerer essa proteso 0 COnjuge, os ascendentes ou os descentes,” LIQUIDACAO DO DANO. (MATERIAL) D. Morte da vitima (art, 948, CC) |. Pagamento das despesas com o tratamento, funeral e luto da familia (danos emergentes) 2. Prestagdo de alimentos és pessoas a quem 0 morto os devia, levando-se em conta a duragao provavel da vida da vitima. ) Pensiio aos pais pela morte de filho 5) Pensito.a filho menor pela morte dos pais ©) Indenizagao previdencidria © comum nao se compensam Seguro obrigatorio e indenizagio comum —compensagdo ©) 0 13° saliio, corregio monetéria e juros moratérios Art. 398 do C.Civil Nas obrigagées provenientes de ato ilicito, considera-se o devedor em mora, desde que 0 praticou.” M1) Redugio da capacidade laborativa da vitima a) Art. 950 do C.Civil "S* a ofensa resultardefeto pelo qual o ofendido ndo possa exercero seu ofiio 0 profissio, ou se Ihe diminua a eapacidade de trabalho, a indenizagao, além das despesas do tratamento Ineros cessantes até ao fim da convalescenga, incluiré pensdo correspondente a importiincia do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciagio que ele soften.” CASO EXTRA Edmar de Souza propos ago contra Topera Engenharia Ltda., em busca de indenizagao por {anos materiis, moral e estétco softidos em acidente de vetculos, Relata tex veieulo da ré, desrespeitando a placa de parada obrigatéria, colidido com o seu que trafegava pela pista Preferencial, Em consequéncia do evento, ficou com seqlelas gravissimas, estando até a Sustenou a ré que, ainda que fosse © caso de 1, Pessivel, pois 0 autor conta com considerdveis Considerados comprovados os fatos, Fesponda as seguintes indagagdes: 4) Haveria culpa exclusiva da vitima ou culpa concorrente? ) E possivel a cumulagio de dano ‘moral com dano estético? ‘D Seria possivel abater da indenizagao 0 beneticio Previdenciirio, seguros pessoais e eventual ‘endimento de estabelecimento comercial do autor? CONSTITUICAO DE CAPITAL PARA GARANTIR A PENSAO Art. 475—Q do C. Processo Civil “Quando a indenizagto por ato ilcito inctuir Prestagho de alimentos, ojuiz, quanto a esta part, Poderd ordenar ao devedor constitu de capital, cuja renda assegure © pagamento do valor ‘mensal da pensiio,” de pagamento da entidade de direito ito privado de notéria capacidade econdmica COLETANEA DE EXERCICIOS QUESTAO OBJETIVA Com relagdo a0 dano estético é CORRETO afirmar: |r Existe jurisprudéncia que coloca 0 dano estético como um tereeiro tipo de dano ao lado do dano material e moral. {IH quem defenda que o dano estético ndo é um tipo auténomo de dano. IIL Nao ha qualquer controvérsia sobre o tema. A) Somente aI e Il esto corretas, B) Somente a I Ill estao corretas, C) Somente a Il e 111 estao corretas. D) Nenhuma esti correta,

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