0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
151 visualizzazioni5 pagine
1) A graça divina é o favor imerecido e soberano de Deus, demonstrado através da salvação de pessoas que não possuem mérito algum e são totalmente merecedoras de condenação.
2) A graça é eterna, livre e soberana, exercida por Deus em quem Ele escolhe, sem obrigação para com Sua criação.
3) A graça se manifesta plenamente através de Cristo, o único meio pelo qual flui para a salvação dos eleitos de Deus.
1) A graça divina é o favor imerecido e soberano de Deus, demonstrado através da salvação de pessoas que não possuem mérito algum e são totalmente merecedoras de condenação.
2) A graça é eterna, livre e soberana, exercida por Deus em quem Ele escolhe, sem obrigação para com Sua criação.
3) A graça se manifesta plenamente através de Cristo, o único meio pelo qual flui para a salvação dos eleitos de Deus.
1) A graça divina é o favor imerecido e soberano de Deus, demonstrado através da salvação de pessoas que não possuem mérito algum e são totalmente merecedoras de condenação.
2) A graça é eterna, livre e soberana, exercida por Deus em quem Ele escolhe, sem obrigação para com Sua criação.
3) A graça se manifesta plenamente através de Cristo, o único meio pelo qual flui para a salvação dos eleitos de Deus.
A graa divina o soberano e salvador favor de Deus exercido na
ddiva de bnos a pessoas que no tm em si mrito nenhum, e pelas quais no se exige delas nenhuma compensao. No apenas isso, ainda mais; o favor de Deus demonstrado a pessoas que, no s no possuem merecimentos prprios, mas so totalmente merecedoras do inferno. completamente imerecida, no procurada de modo nenhum e no atrada por nada que haja nos objetos aos quais dada, por nada que deles provenha, e tampouco pelos prprios objetos. A graa no pode ser comprada, nem obtida, nem conquistada pela criatura. Se pudesse, deixaria de ser graa. Quando dizemos que uma coisa "de graa", queremos dizer que seu recebedor no tem direitos sobre ela, que de maneira nenhuma ela lhe era devida. Chega-lhe como pura caridade e, a princpio, no solicitada nem desejada. A mais completa exposio da maravilhosa graa de Deus acha-se nas epstolas do apstolo Paulo. Em seus escritos "graa" est em direta oposio a obras e merecimento, todas as obras e todo merecimento, de qualquer espcie ou grau. V-se isto com muita clareza em Romanos 11:6, na verso utilizada pelo autor: "E se por graa, j no pelas obras; de outra maneira, a graa j no graa. Se por obras, j no pela graa; de outra maneira, as obras j no so obras". to impossvel unir a graa e as obras, como o unir um cido e um lcali. "Porque pela graa sois salvos, por meio da f; e isto no vem de vs; dom de Deus. No vem das obras, para que ningum se glorie (Efsios 2:8-9). O absoluto favor de Deus no pode harmonizar-se com o mrito humano, mais do que o leo e a gua fundir-se num s elemento. Ver tambm Romanos 4:4-5. So trs s principais caractersticas da graa divina: primeira, eterna. A graa foi planejada antes de ser exercida, e fez parte do propsito divino antes de ser infundida: "Que nos
salvou, e chamou com uma santa vocao; no segundo as nossas
obras, mas segundo o seu prprio propsito e graa que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos sculos" (2 Timteo 1:9). Segunda, livre, ou gratuita, pois ningum a pde comprar jamais: Sendo justificados gratuitamente pela sua graa..." (Romanos 3:24. Terceira, soberana, porque Deus a exerce em favor daqueles a quem Lhe apraz, e a estes a concede: "Para que... tambm a graa reinasse..." (Romanos 5:21). Se a graa "reina", ocupa um trono, e o ocupante do trono soberano. Da o "... trono da graa..." (Hebreus 4:16). Exatamente porque a graa um favor imerecido, exerce-se necessariamente de maneira soberana. Portanto, o Senhor declara: "Terei misericrdia" (ou graa) "...de quem eu tiver misericrdia,..'" (xodo 33:19). Se Deus mostrasse graa a todos os descendentes de Ado, os homens logo concluiriam que Ele, sendo justo, estava compelido a lev-los para o cu como uma razovel compensao por ter deixado a raa humana cair em pecado. Mas o grande Deus no est sob nenhuma obrigao para com nenhuma de Suas criaturas, menos ainda para com os que so rebeldes contra Ele. A vida eterna um dom e, portanto, no pode ser obtida pelas boas obras, nem reivindicada como um direito. Vendo que a salvao um "dom", quem tem direito de dizer a Deus a quem Ele deve do-lo? No que o Doador recusa este dom a qualquer que o busque de todo corao e de acordo com as regras que Ele prescreveu. No; Ele no o recusa a ningum que O busca de mos vazias e da maneira determinada por Ele. Mas, se de um mundo impenitente e incrdulo Deus est resolvido a exercer o Seu direito soberano escolhendo um nmero limitado de pessoas para serem salvas, quem sai prejudicado? Estar Deus obrigado a impor o Seu dom aos que no lhe do valor? Estar Deus compelido a salvar os que esto determinados a seguir o seu prprio caminho! Nada, porm, enraivece mais o homem natural e mais con-tribui para trazer tona a sua inata e inveterada inimizade contra Deus, do que insistir com ele sobre a eternidade, a gratuidade e a absoluta soberania da graa divina. Dizer que Deus formou Seu propsito desde a eternidade, sem nenhuma consulta criatura, demasiadamente humilhante para o corao no quebrantado Dizer que a graa no pode ser adquirida ou conquistada pelos esforos do homem, esvazia demais o ego dos que confiam em sua justia prpria. E o fato de que a graa separa os que ela quer para serem os objetos do seu favor, provoca acalorados protestos dos rebeldes arrogantes. O barro se levanta contra o Oleiro e pergunta: "Por que Tu me fizeste assim?' Um rebelde infrator da
lei atreve-se a questionar a justia da soberania divina. V-se a
distintiva graa de Deus no ato de salvar aqueles que Ele separou soberanamente para serem os Seus favoritos. Com "distintiva" queremos dizer que a graa discrimina, faz diferenas escolhe alguns e deixa de lado outros. Foi a distintiva graa de Deus que separou Abrao dentre os seus vizinhos idolatras e fez dele "o amigo de Deus". Foi a distintiva graa que salvou "publicanos e pecadores", mas disse acerca dos fariseus: Deixai-os" (Mateus 15:14). Em parte nenhuma a glria da livre e soberana graa de Deus fulge mais conspicuamente do que na indignidade e diversidade dos que a recebem. Esta verdade foi belamente ilustrada por James Hervey (1751): "Onde o pecado abundou, diz a proclamao do tribunal do cu superabundou a graa. Manasses foi um monstro cruel, pois fez passar seus prprios filhos pelo fogo, e encheu Jerusalm de sangue inocente. Manasses foi-perito em iniqidade, pois, no s multiplicou, chegando a extremos extravagantes, as suas impiedades sacrlegas, como tambm envenenou os princpios e perverteu os costumes dos seus sditos, fazendo-os agir pior do que os pagos idolatras mais detestveis. Veja 2 Crnicas 33. Contudo, atravs desta super abundante graa, ele se humilhou, mudou de vida, e se tornou um filho do amor que perdoa e um herdeiro da glria imortal. "Vede Saulo, aquele perseguidor cruel e sanguinrio, quan-do, respirando ameaas e disposto matana, atormentava as ovelhas de Jesus e levava morte os Seus discpulos. A devastao que causara e as famlias inofensivas que arruinara, no eram suficientes para mitigar o seu esprito vingativo. Eram apenas uma amostra para o paladar que, em vez de saciar a sede de sangue, fizeram-no seguir mais de perto a presa e ansiar mais ardentemente pela destruio. Continuava sedento de violncia e morte. To vida e insacivel era sua sede, que chegava a respirar ameaas e mortes (Atos 9:1). Suas palavras eram verdadeiras lanas e flechas, e a sua lngua, uma espada afiada. Para ele, ameaar os cristos era to natural como respirar. Nos propsitos do seu corao rancoroso, eles no paravam de sangrar. S devido falta de poder que cada slaba que proferia e cada sopro da sua respirao no espalhavam mais mortes nem faziam cair mais discpulos inocentes. Quem, segundo os princpios da justia humana, no o teria pronunciado vaso da ira, destinado a inevitvel condenao? E mais, quem no estaria pronto a concluir que, se houvesse cadeias mais pesadas e masmorra mais triste no mundo das torturas, certamente se reservariam para to implacvel inimigo da verdadeira religiosidade? Entretanto, admirai e adorai os inexaurveis tesouros da graa este Saulo admitido na santa
comunho dos profetas, enumerado com o nobre exrcito de
mrtires e faz distinguida figura no glorioso colgio dos apstolos. "Era proverbial a maldade dos corntios. Alguns deles chafurdavam em to abominveis libertinagens, e estavam habituados a to ultrajantes atos de injustia que eram uma infmia at para a natureza humana. Contudo, at mesmo esses filhos da violncia e escravos do sensualismo foram lavados, santificados, justificados (1 Corntios 6:9-11). "Lavados" no sangue precioso do Redentor que deu Sua vida; "santificados" pelas poderosas operaes do bendito Esprito; "justificados" atravs das misericrdias infinitamente ternas do Deus da graa. Os que outrora foram um aflitivo fardo para a terra, vieram a ser o jbilo do cu, o encanto dos anjos". Agora, a graa de Deus se manifesta no Senhor Jesus Cristo, por Ele e atravs dEle.-"Porque a lei foi dada por Moiss; a graa e a verdade vieram por Jesus Cristo (Joo 1:17). Isto no significa que Deus nunca exercera a Sua graa em favor de algum antes de encarnar-Se o Seu Filho, Gnesis 6:8; xodo 33:19; etc; mostram que a verdade outra. Mas a graa e a verdade foram plenamente reveladas e perfeitamente exemplificadas quando o Redentor veio a esta terra e morreu na cruz por Seu povo. somente atravs de Cristo, o Mediador, que a graa de Deus flui para os Seus eleitos. "Muito mais a graa de Deus e o dom pela graa, que dum s homem (ou "por um S homem"), Jesus Cristo... muito mais os que recebem a abundncia da graa, e o dom da justia, reinaro em vida por um s Jesus Cristo ... para que ... tambm a graa reinasse pela justia para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor" (Romanos 5:15, 17, 21). A graa de Deus proclamada no evangelho (Atos 20:24), o qual para o judeu confiante em sua justia prpria um "escndalo" (ou "pedra de tropeo"), e para o grego presunoso e filsofo "loucura". Por qu? Porque no h nada no evangelho que se preste para gratificar o orgulho do homem. Ele anuncia que se no formos salvos pela graa, no seremos salvos de modo nenhum. Ele declara que, fora de Cristo - o Dom inefvel da graa de Deus o estado de todos os homens desesperador, irremedivel, sem esperana. O evangelho trata os homens como criminosos culpados, condenados e mortos. Declara que o mora-lista mais puro est na mesma condio terrvel em que se acha o libertino mais voluptuoso; que o religioso confesso e zeloso, com todas as suas prticas religiosas, no melhor do que o mais profano infiel. O evangelho considera a todo descendente de Ado como pe-cador decado, corrupto, merecedor do inferno e desvalido. A graa que o evangelho divulga a sua nica esperana. Todos per-
manecem diante de Deus como rus sentenciados, transgressores
da Sua santa lei, como criminosos culpados e condenados, no a espera de alguma sentena, mas esperando a execuo da sentena j passada sobre eles (Joo 3:18; Romanos 3:19). Queixar-se da parcialidade da graa suicdio. Se o pecador insiste em que se lhe faa a pura justia, ento o "lago de fogo" ter que ser o seu quinho eterno. Sua nica esperana est em render-se a sentena que a justia divina lhe passou, apropriar-se da retido absoluta que a caracteriza, lanar-se misericrdia de Deus, e estender mos vazias para servir-se da graa de Deus, que agora chegou a conhecer por meio do evangelho. A terceira pessoa da Deidade o comunicador da graa pelo que e denominado "... o Esprito de graa... " (Zacarias 12-10) Deus, o Pai, a fonte de toda graa, pois Ele em Si mesmo deter-minou a aliana eterna da redeno. Deus, o Filho, o nico canal da graa. O evangelho o divulgador da graa. O Esprito o doador. Ele aplica o evangelho com poder salvador alma vivificando os eleitos enquanto ainda mortos, dominando as suas vontades rebeldes, amolecendo os seus duros coraes, abrindo-lhes os olhos da sua cegueira, limpando-os da lepra do pecado Podemos assim dizer com G. S. Bishop (j falecido): A graa uma proviso para homens que se acham to decados que no podem erguer o machado da justia, to corruptos que no podem mudar as suas prprias naturezas, to contrrios a Deus que no podem voltar para Ele, to cegos que no podem v-10, to surdos que no podem ouvi-1O, e to mortos que Ele mesmo precisa abrir os seus tmulos e levant-los para a ressurreio".