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Nome: Lus Fernando da Cruz Jesuino.

6 ano A Psicologia
MENDONA, Leila Guimares Lobo de. De que sofrem as crianas, hoje? Curitiba:
Editora CRV, 2013.

RESUMO
Orientada pelas ferramentas da psicanlise, o fio de prumo desta obra o imperativo do
investimento do Outro realizado sobre o infante, como condio concreta de
possibilidades para que este possa lidar com seu desamparo, de forma a se tornar um ser
biolgica e psiquicamente vivel, para se transformar num sujeito. Contudo, para
realizar este investimento necessrio um conjunto de dispositivos (Foucault)
discursivos, sociais e polticos, que ordenam o campo da famlia e balizam as figuras
parentais. Por isso mesmo, a obra esboou como a figura da criana, assim como a da
famlia nuclear se constituram na modernidade, a partir de uma condio anterior onde
a criana era um adulto em miniatura e sem especificidade. Porm, se na passagem do
sculo XVIII para o sculo XIX o investimento na infncia era o signo seguro da futura
riqueza da nao, na contemporaneidade, em contrapartida, a criana passou a condio
de invisibilidade, nas novas condies de desalento presentes na famlia contempornea.
Assim, da violncia disseminada e do abandono de que as crianas so ainda objeto, nas
classes populares, at a precariedade do investimento dos pais, nas classes mdias e nas
elites, a indagao da autora percorre diferentes registros do desalento da infncia na
atualidade de maneira vigorosa e instigante.
Desta forma, a criana hoje parece ser fruto de um desejo annimo, onde o Outro regido
pelo imperativo de satisfao, no abrindo mo de sua satisfao narcsica, acaba por
no sustentar um olhar, uma palavra, comprometendo, assim, a constituio da imagem
do corpo daquela e, consequentemente, o seu processo de simbolizao. Este o ponto
focado nesta pesquisa: a precariedade desse investimento primordial, que tem como
funo retirar o infante de um estado de desamparo, na medida em que realiza um
contorno ao que da ordem do real, possibilitando, por conseguinte, outro destino para
o excesso pulsional, impedindo a prevalncia da pulso de morte no psiquismo.

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