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Esmiuçar Copenhaga

MEMÓRIA DESCRITIVA
IDENTIFICAÇÃO
Nome – Maria Alexandra de Araújo viegas Abreu Ferreira Lima
Morada – R. Ant. X. M. Cerveira, 1, 5º Esq., 2770-017 Paço Arcos
Tel.: 966443415
e-mail: alexandra.a.abreu@gmail.com (ou maa@sapo.pt)
Escalão B

BREVE DESCRIÇÃO PROCESSO

Pesquisei documentos sobre a COP 15 e entidades que nela participaram em


diversas fontes de informação. Esta pesquisa alargou-se para obter imagens sobre
a temática das alterações climáticas e da COP15. Na pesquisa de ficheiro de som
optou-se por música livre de direitos de autor. O fio condutor da exposição da
informação segue o percurso histórico do aparecimento de uma Ecologia a nível
internacional até aos dias de hoje com a crise ambiental e energética. Termina-se
com desafios futuros.

GUIÃO - TÍTULO – TRANSFORMAÇÃO OU ESTAGNAÇÃO

Para entender a presente crise ambiental devemos perceber que a


problemática ambiental surgiu algumas décadas atrás e se encontra hoje num
momento decisivo. O ambiente e o desenvolvimento económico podem e devem
ser aliados e não inimigos. Devemos então divulgar a mensagem de que há que
escolher um modelo de crescimento que dependa de fontes de energia ecológicas,
em detrimento das que causam aumentos de gases com efeito de estufa (GEE) na
atmosfera, que podem implicar alterações climáticas a nível global.

Para ultrapassar a crise devemos entender que a tensão principal não é


entre ‘ambiente’ e ‘desenvolvimento’, mas sim entre ‘resultados económicos de
curto- prazo’ e ‘benefícios e opções a longo- prazo’ para a Humanidade e ambiente.
Nessa medida á necessária imaginação -(do lat. 'imaginatione'- imagem: faculdade de
combinar ou reorganizar elementos ou ideias de forma constructiva). Essa
imaginação será essencial para reorganizar as actuais instituições ineficazes e
inactivas na implementação de políticas 'amigas do ambiente'.

Na actualidade o enquadramento internacional no combate às alterações


climáticas tem como figuras chave a CQNUAC – Convenção Quadro das Nações
Unidas para as Alterações Climáticas e o seu PQ – Protocolo de Quioto, o qual
define limites vinculativos para GEE (países industrializados). Após 2012, há que
encontrar um novo acordo que substitua o PQ e que defina: - novas metas de
reduções de GEE (compromisso de cada país); - medidas transferência entre países
de “tecnologias verdes” ; - apoios financeiros aos países mais pobres.
A Cimeira de Copenhaga, a 15ª das Conferências das Partes -COP15- gerou
enormes ‘expectativas’ e foram desenvolvidas campanhas mobilizadoras da opinião
pública a nível global, como a «Campanha 350»:
'o que é o número 350? hoje, a concentração atmosférica de co2 é de 390 ppm
(partes por milhão): 350 ppm é considerado como o limite máximo de segurança!'

A Cimeira de Copenhaga envolveu longas 'conversações', tendo a ONU


credenciado mais de 45.000 delegados, ONG e repórteres. Na COP15 participaram
mais de 100 Chefes de Estado e as vozes mais críticas referiram que nas
negociações houve “Falta de transparência”. A Agenda teve como pontos
principais: (1) metas redução de emissões de GEE, (2) ano em que emissões
atingirão nível máximo;(3) montante financiamento de ajuda aos países pobres. Os
'resultados' da COP15 foram parcos, pois só foi possível avançar com fundo de
ajuda aos países pobres (EUA, Japão e UE como países doadores) e não foi
possível cumprir agenda do 'Carbono Reduzido' (insucesso na definição de metas
de redução de emissões CO2; e do ano em que as emissões atingirão nível
máximo). No 'último minuto' foi delineado um 'Acordo', surgido de negociações
apenas entre EUA, China, Índia, Brasil e África do Sul. Portanto se «este não é um
acordo perfeito. Não vai resolver a ameaça climática.» (F. Reinfeldt, Primeiro-
Ministro da Suécia, Expresso, 2009/12/24), que licão há a tirar? Ou há
transformação ou estagnação!

O desafio futuro é impedir a estagnação e nessa medida devem ser


operadas transformações a diferentes níveis:

transformação do discurso- no combate às alterações climáticas não há


apenas ‘uma solução’ e insistir quase sempre na mensagem focada no CO2; «é
mais do mesmo» e precisamos de novas e várias ‘mensagens’, adequadas a
diversas realidades sociais, sobre alterações climáticas!

transformação na tomada-de-decisões- as melhores decisões colectivas


resultam do desacordo e da polémica, indutores de soluções inovadoras.
Conferências organizadas na busca de consensos 'forçados'?; «é mais do
mesmo» e precisamos de imaginar novos fóruns de discussão – nível regional,
nacional, continental, e global- com todos os actores-chave!

transformação na regulação: as políticas baseadas em 'acordos voluntários',


'licenças negociadas' ou 'eco-rotulagem' não desbloqueiam as barreiras políticas
e comerciais a alternativas tecnológicas ambientalmente superiores; «é mais do
mesmo» e precisamos de novas políticas – corajosas - capazes de quebrar
esses bloqueios!

Daí o título 'transformação ou estagnação' e a necessidade de


transformação, usando a imaginação para ultrapassar a crise.

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