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Dirio da Repiiblica, 1série—N.° 134—12 de julho de 2012 Artigo 9° Receitas 1 —O IRN, LP, dispde das receitas provenientes de dotagdes que the forem atribuidas no Orgamento do Estado. 2—OIRN, LP, dispie das receitas provenientes das transferéneias do IGFEJ, I. P. 3—O IRN, LP, dispie ainda das seguintes receitas proprias: 4a) 0 produto das prestagdes de servigos cuja receita seja atribufda, nos termos da lei, ao IRN, IP 5) O produto das coimas cobradas cm procedimento contraordenacional, nos termos e percentagens previstos na lei 6) 0 produto da venda dos impressos préprios, de pu- blicagdes, de material informativo e de outros bens dire- tamente relacionados com os servigos que presta; 4d) Os subsidios, subvengdes, comparticipagdes, doagdes ¢ legados, concedidos por entidades piblicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais; €) O rendimento dos bens que possua a qualquer titulo; J) A receita resultante da ndo devolugdo aos utentes de preparos nio reclamados; £8) Quaisquer outras receitas que Ihe sejam atribuidas por lei, contrato ou out titulo. 4—As receitas proprias referidas nos n.*2 ¢ 3 so consignadas a realizagdo de despesas do IRN, I. P, durante a execugao do oreamento do ano a que respeitam, podendo 0 saldos no utilizados transitar para o ano seguinte, nos. termos previstos no decreto-lei de execugdo orgamental anual. 5 — Os servigos de registo entregam dirctamente a0 IRN, I. P,, as receitas préprias por eles cobradas. Artigo 102 Deespesas Constituem despesas do IRN, I. P., as que resultem de encargos decorrentes da prossecugo das respetivas atri- buigdes. Artigo 11° Nor revogado o Decreto-Lei n.” 129/2007, de 27 de abril, revogatir Artigo 12.° Entrada em vigor (O presente decreto-lei entra em vigor no 1." dia do més seguinte ao da sua publicagao, Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 14 de Junho de 2012. — Vitor Lougat Rabaca Gaspar — Vitor Louga Rabaga Gaspar — Paula Maria von Hafe Teixeira da Cruz. Promulgado em 3 de jutho de 2012. Publique-se 0 Presidente da Repiiblica, ANIBAL Cavaco Sina Referendado em 5 de julho de 2012 0 Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coetho. 3639 MINISTERIO DA ECONOMIA E DO EMPREGO Decreto-Lé 2149/2012 de 12 de julho © presente decreto-leiintroduz alteragdes ao Cédigo dos Contratos Piblicos (CCP), tendo em vista o seu ajus- tamento ao disposto nas diretivas comunitirias de contra- tagio pablica co cumprimento dos compromissos assumi- dos no ambito do Memorando de Politicas Econémicas Financeiras, firmado entre 0 Estado Portugués ¢ a Unido Europeia, o Fundo Monetario Internacional eo Banco Central Europeu. ‘Neste enquadramento, sdo eliminadas as excegdes & aplicagao integral do regime de contratacdo publica de que beneficiavam as instituigdes piblicas de ensino superior constituidas sob a forma de fundagdo, os hospitais cons- tituidos sob a forma de entidade pibblica empresarial, as associagdes de dircito privado que prossigam finalidades, a titulo principal, de natureza cientifica e tecnolégica e os laboratérios do Estado, passando todas estas entidades a submeter-se, em pleno, ao regime juridico de contratacao piiblica, regulado no CCP. Mais se procede a alteragdo do regime juridico do ajuste Jireto, afastando-se a possibilidade de adogio deste pro- cedimento para a formagio de contratos de aquisigao de servigos informaticos de desenvolvimento de software de manutengdo ou assisténcia técnica de equipamentos € estabelecendo-se a aplicagdio uniforme, independente- ‘mente da natureza da entidade adjudicante, dos limiares de € 75 000 e € 150 000, consoante se trate, respetivamente, de contratos de aquisigdo de bens e servigos ou de emprei- tadas de obras pablicas. Alltera-se igualmente o regime de erros © omissdes, «dando resposta a alguns dos problemas praticas que neste dominio se tém vindo a colocar is entidades adjudicantes € aos operadores econdmicos, designadamente quanto & clarificago do universo dos erros e omissées abrangidos pelo CCP e a insuficiéneia do prazo concedido as entidades adjudicantes para se pronunciarem sobre as listas de erros ‘ou omissdes elaboradas pelos interessados. Revé-se ainda ‘o regime dos trabalhos a mais e dos servigos a mais, com vista & ndo contabilizagao dos trabalhos de suprimento de cerros ¢ omissées para 0 apuramento do limite percentual que aqueles podem atingir face ao prego contratual. Neste sentido, atribui-se aos trabalhos c aos scrvigos a mais um limite percentual proprio e auténomo de 40% do prego contratual ¢ aos trabalhos de suprimento de erros ¢ omis- sdes um limite percentual préprio e autdnomo de 5% do preco contratual, elevado para 10%, quando a execugio dos trabalhos nao implique uma modificagao substancial do contrato ¢ estejam em causa obras cuja execugao seja afetada por condicionalismos naturais com especiais ca- racteristicas de imprevisibilidade, nomeadamente as obras maritimo-portusrias e as obras complexas do ponto de vista, ‘gcotéenico, em especial a construgdo de timeis, bem como as obras de reabilitagdo ou restauro de bens iméveis. Salienta-se, também neste quadro, a eliminagio do requisito adicional de desenvolvimento de projetos de inyestigagdo ¢ desenvolvimento (L&D), em contratos de valor igual ou superior a 25 milhdes de curos, em con- formidade com 0 Memorando de Politicas Econdmic: e Financeiras. 3640 Procede-se ainda a alteragdes pontuais do regime ju- ridico da contratacao piblica, em face dos resultados da aplicacio pritica do mesmo, nos tiltimos trés anos. Adotam-se, assim, diversas medidas que visam contri- buir pata a melhoria da qualidade dos projetos de obras pliblicas, de que é exemplo a revisdo obrigatéria do pro- Jeto nas obras classificadas na categoria m ou superior, ‘no que respeita & sua complexidade, bem como naquelas cujo prego base seja enquadravel na classe 3 ou superior de alvard, sem prejuizo da necesséria regulamentaga0 do proceso de revisio de projetos. Sao também introduzidas alteragSes nas regras que norteiam os procedimentos formais previstos para a contratago excluida da aplicagao da parte do CCP, deixando ao critério da entidade adjudicante a previsdo de prestagio de caugdo na formagdo dos contratos em causa, quando aquela seja uma das referidas no n.° | do artigo 2.° Pretende-se, assim, atenta a conjuntura eco- némica ¢ financeira, promover 0 desagravamento dos custos das entidades adjudicatérias, na medida em que no se justfica, em face das especificas circunstincias da realidade abrangida, um regime de prestagio obrigatéria desta garantia, Procedeu-se ao reforgo da publicidade dos atos pratica~ dos no ambito dos procedimentos de contratagao piiblica, mediante a consagragdo da obrigatoriedade da publicita- ¢40, no portal da Intemet dedicado aos contratos pablicos, dos elementos referentes & formagdo e & execusdo dos contratos piiblicos, desde o inicio do procedimento até ao termo da sua execugdo, nos termos a definir por portaria dos membros do Governo responsdveis pelas areas das finangas ¢ das obras publicas. Sendo que, para cumpri- mento deste dever devem utilizar-se meios eletronicos, ‘nomeadamente a plataforma de interoperabilidade da Ad- ministragio Pablica. Destaca-se, por tltimo e em linha com a posigao do Tri- bbunal de Justiga da Unido Europcia, arevisio dos casos de impedimentos, admitindo como candidatos ou concorrentes, as entidades que tenham prestado, a qualquer titulo, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na prepara- go ¢ elaboragao das peeas do procedimento, desde que isso no Ihes confira vantagem que falscie as condigdes normais de concorréncia, Assim: Nos termos da alinea a) don. | do artigo 198.° da Cons tituigao, o Governo deereta o seguinte: Artigo 1° Onjeto © presente decreto-tei procede & dos Contratos Piblicos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei 1 18/2008, de 29 de janeiro, alterado pela Lein* 59/2008, de 11 de setembro, pelo Decreto-Lei n.° 278/2009, de 2 de outubro, pela Lei n.° 3/2010, de 27 de abril, pelo Decreto-Lei n 131/2010, de 14 de dezembro, e pela Lei 1° 64-B/2011, de 30 de dezembro. Artigo 2° Alteraglo a0 Césigo dos Contratos Piblicos s artigos 2°, 5°, 19.%, 20.%, 27. 31.%, 42.8, 432, 55. 588, 61.", 86°, 1148, 146°, 219°, 276°, 370°, 3762, 377°, Ditirio da Repiiblica,1.*série—N.* 134—12 de julho de 2012 3782, 454.° © 465. do Cédigo dos Contratos Pablicos, passa a ter a seguinte redagio: Antigo 2° bl 1- a. by. ° dy... ©) As fundagdes piblicas; dD . Bee 2- 4) Quaisquer pessoas coletivas que, independente- ‘mente da sua natureza piblica ou privada: ’) Tenham sido criadas especificamente para satis- fazer necessidades de interesse geral, sem cardeter in- dustrial ou comercial, entendendo-se como tal aquelas cuja atividade econémica se ndo submeta & légica do mercado e da livre eoncorréneia; e ii) D) o d) 3 — Revogado,) Artigo 5° bel 1 2 3 — (Revogado,) 4 » #) Os contratos dirctamente abrangidos pelo disposto no artigo 346° do Tratado sobre o Funcionamento da Unido Europeia, 6 viitettesee : 7 — Quando a entidade adjudicante seja uma das referidas no n.° 1 do artigo 2.*, & formagdo de contra- tos referidos nos n.""1, 2 e 4 € ainda aplicavel, com as necessarias adaptagdes, 0 disposto no capitulo vin do titulo da parte 1 do Cédigo. Artigo 19.2 l 4) Aescolha do ajuste direto s6 permite a celebragio de contratos de valor inferior a € 150 000; >) Dirio da Repiiblica, 1série—N.° 134—12 de julho de 2012 Artigo 20.2 lel 1 4) Acscolha do ajuste direto s6 permite acelebraga0 de contratos de valor inferior a € 75 000; » 2 Bo. 4— (Revogado,) Artigo 27° lel A) (Revogada,) 2) i) 2— 3L 4— 6— : 7 — (Revogado.) Artigo 31. al 1 — Sem prejuizo do disposto no artigo 24° e no ar- tigo anterior, para a formagdo de contratos de concessio de obras publicas ¢ de concessio de servigas pablicos, bbem como de contratos de sociedade, qualquer que seja © valor do contrato a celebrar, deve ser adotado, em altemnativa, o concurso piblico, o concurso limitado por prévia qualificagio ou o procedimento de negociagao. 3 Artigo 42.° el i 2—. 3! 4—. 5 6—. : 7 —(Revogade) 8 —(Revogado.) 9 — (Revogado,) 10— (Revogado,) Artigo 43." Caderno de encargos do procedimento de formasio decontratos de empreitada 1 — Sem prejuizo do disposto no n.° 2. do artigo anterior, o caderno de encargos do procedimento de 3641 formagao de contratos de empreitada de obras piblicas deve incluir um projeto de execusao. 2 — Quando a obra seja classificada, nos termos do 1.” 7, na categoria i ou superior, bem como naqueles ceasos em que o prego base, fixado no cademno de encar- 205, seja enquadravel na classe 3 de alvaré ou em classe superior, 0 projeto de execucao referido no nimero anterior deve ser objeto de prévia revistio por entidade devidamente qualificada para a sua elaboracio, distinta do autor do mesmo. 3 — Em casos excecionais devidamente fundamen- tados, nos quais o adjudicatério deva assumir, nos ter- mos do caderno de encargos, obrigagées de resultado relativas & utilizagao da obra a realizar, ou nos quais a complexidade técnica do processo construtivo da obta a realizar requeira, em razio da tecnicidade propria dos concorrentes, a especial ligagdo destes a conce- 40 daquela, a entidade adjudicante pode prever, como aspeto da execugdo do contrato a celebrar, a elabora- g%o do projeto de execu, caso em que o cademno de encargos deve ser integrado apenas por um programa preliminar. 4— re 5 — Em qualquer dos casos previstos nos n. © projeto de execusdo deve ser acompanhado, para além dos demais elementos legalmente exigiveis, dos que, em funcdo das caracteristicas especificas da obra, se justifiquem, nomeadamente: a) 6) ° @) 2 7] 6— 7 3 9 Artigo 552° bel @) 5) ° 4) e. ee : cee f) Tenham sido objeto de aplicaao da sangio aces: séria prevista na alinea e) do n.° 1 do artigo 21.° do Decteto-Lei n.° 433/82, de 27 de outubro, na alinea 5) don. 1 do artigo 71.” da Lei n.” 19/2012, de 8 de maio, enon. I do artigo 460.° do presente Cédigo, durante 0 periodo de inabilidade fixado na decisdo condenatdria; ge I. i J) Tenham, a qualquer titulo, prestado, direta ou in- diretamente, assessoria ou apoio técnica na prepara- Gao e elaboragio das pegas do procedimento que Ihes Confira vantagem que falscic as condigdes normais de 3642 Artigo 58° 1. 2 3S : 4— (Revogado.) Artigo 61." 1 1 — Para os efeitos do disposto no presente Codigo, silo erros ¢ omissdes do caderno de encargos: 4) Os que digam respeito a: 1) Aspetos ou dados que se revelem desconformes com a realidade; ii) Espécie ou quantidade de prestagdes estritamente necessarias 4 integral execuso do objeto do contrato ccclebrar; ow iti) Condigdes técnicas de execugdo do objeto do contrato a celebrar que o interessado ndo considere exequiveis; ) Erros e omissées do projeto de execugdo que no se incluam na alinea anterior: 2—Até ao termo do quinto sexto do prazo fixado para a apresentagao das propostas, os interessados de- vem apresentar ao Srgd0 competente para a decistio de contratar uma lista na qual identifiquem, expressa «€ inequivocamente, os erros e as omissGes do caderno de encargos detetados, com excegao dos referidos na alinea b) do nimero anterior e daqueles que por eles apenas pudessem ser detetados na fase de execu- 20 do contrato, atuando com a diligéncia objetiva- mente exigivel em face das circunstancias coneretas, 3 — Aapresentagio da lista referida no niimero ante rior, por qualquer interessado, suspende o prazo fixado para a apresenta¢o das propostas desde o termo do quinto sexto daguele prazo até publicitagao da decisio prevista no n.° 5 ou, ndo havendo decisdo expressa, até 10 termo do mesmo prazo. 4 — A suspensio prevista no nimero anterior pode ser mantida pelo érgio competente para a decisio de contra tar por um periodo tinico de, no maximo, mais 60 dias continuos, 0 qual ndo pode ser sujcito a prorrogacao. 5 —Alé ao termo do prazo fixado para a apresenta- «0 das propostas ou, no caso previsto no n.° 4, até a0 termo do periodo de manutengdo da suspensiio daquele prazo, o drgio competente para a decisio de contratar deve pronunciar-se sobre os erros ¢ as omiss6es iden- tificados pelos interessados, considerando-se rejeitados todos os que no sejam por ele expressamente aceites 6 —0 6rgio competente para a decisio de contratar deve identficar os termos do suprimento de cada um dos erros ou das omissdes aceites nos termos do disposto no nimero anterior 7—As listas com a identificagao dos erros e das ‘omissdes detetados pelos interessados, bem como as decisdes previstas nos n."*4 a 6, s20 publicitadas em plataforma eletronica utilizada pela entidade adjudicante e juntas s pegas do procedimento que se encontrem patentes para consulta, devendo todos os interessados que as tenham adquirido ser imediatamente notificados do facto, Ditirio da Repiiblica,1.*série—N.* 134—12 de julho de 2012 Artigo 86.2 bel 1 @ 5) me me ©) Redigidos em lingua portuguesa ou, no caso pre visto no n° 2 do artigo 82.°, acompanhados de tradusio devidamente legalizada 2- 3 4a 5s Artigo 114° ba 1 2.—No caso de o ajuste direto ser adotado ao abrigo do disposto na alinea g) do n.* 1 do artigo 27.°, a enti- dade adjudicante deve convidar a apresentar propostas para a concretizago ou o desenvolvimento dos traba- Thos de concegao todos os selecionados no concurso de concegao. Artigo 146.° bel 1— 2 a) b) ° a 2 pn 2) i) i) 3) (Revogada,) i) m) D) °) a s_ Artigo 219° bel 1 —O coneurso de eoncegdio permite a selegio de um ‘ou mais trabalhos de concegao, ao nivel de programa base ou similar, designadamente nos dominios artistic do ordenamento do territsrio, do planeamento urbanis- tico, da arquitetura, da engenharia ou do processamento de dados, 2— Artigo 2762 ol Dirio da Repiiblica, 1série—N.° 134—12 de julho de 2012 apresentou a proposta adjudicada no procedimento de formagio do contrato de concesstio ou uma empresa associada a qualquer dos seus membros nos termos do disposto no artigo 14. 5— 6 7 Axtigo 370° bel 1— cecseees 2—Nio pode ser ordenada a ex a mais quando: de wrabalhos 4a) Tendo o contrato sido celebrado na sequéncia de procedimento de ajuste direto a0 abrigo do disposto na alinea a) do artigo 19-, o somatorio do prego contratual com o prego atribuido aos trabalhos a mais, incluindo 6 de anteriores trabalhos a mais, seja igual ou superior a0 valor referido naquela alinea: 5) Tendo 0 contrato sido celebrado na sequéncia de concurso piiblico ou de concurso limitado por prévia qualificago e somatério do prego contratual com 0 prego atribuido aos trabalhos a mais, incluindo o de anteriores trabalhos a mais, seja igual ou superior ao valor referido na alinea 6) do artigo 19.%, 0 antincio do concurso ndo tenha sido publicado no Jornal Oficial da Unido Europeia; ©) 0 prego atribuido aos trabalhos a mais, inctuindo © de anteriores trabalhos a mais, ultrapasse 40% do prego contratual. @) (Revogada) 3 —(Revogado,) 5. Artigo 3762 bol 1 — O empreiteiro tem a obrigagio de executar todos os trabalhos de suprimento de erros e omissdes que Ihe sejam ordenados pelo dono da obra 3 — $6 pode ser ordenada ao empreiteiro a execuga0 de trabalhios de suprimento de etros e omissies quando © somatério do prego atribuido a tais trabalhos com o prego de anteriores trabalhos da mesma natureza no exceder 5 % do prego contratual 4—O limite previsto no mimero anterior é elevado para 10 % quando a execugao dos trabalhos nao impli- ue uma modificagdo substancial do contrato e estejam em causa obras cuja execuedo seja afetada por condi- cionalismos naturais com especiais caracteristicas de imprevisibilidade, nomeadamente as obras maritimo- -portuarias ¢ as obras complexas do ponto de vista ge~ otéenico, em especial a construgdo de tineis, bem como as obras de reabilitago ou restauro de bens iméveis, 3643 5— (Anterior n. 6 — (Anterior n 7.— (Anterior n. 8 — (Anterior n 9— (Anterior n.°8.) Axtigo 377° el 1 2 4a) Erros ¢ omissies detetados pelos interessados na fase de formago do contrato, mas que no tenham sido aceites pelo dono da obra; +) Eros ¢ omissies que, ainda que atuando com a diligéncia objetivamente exigivel em face das circuns- tncias concretas, ndo pudessem ter sido detetados na fase de formagaio do contrato, de acordo com 0 disposto no n.° 2 do artigo 61.°; Que a : : cee d) Erros & omissbes referidos na alinea 6) don. 1 do artigo 61.” Artigo 378.° bel 1- 2 : : 3 — O empreiteiro ¢ responsivel pelos trabalhos de suprimento de erros e omissOes cuja detegdo era exigivel na fase de formagao do contrato nos termos do disposto no n.° 2 do artigo 61, exceto pelos que hajam sido identificados pelos interessados na fase de formagio do contrato mas que ndo tenham sido expressamente aceites pelo dono da obra, 4 —O empreiteiro é ainda responsével pelos traba- Thos de suprimento de erros e omissées que, nio sendo exigivel que tivessem sido detetados na fase de forma- s¢80 do contrato nos termos do disposto no n.° 2 do ar- {igo 61.°, também ndo tenham sido por ele identificados no prazo de 30 dias a contar da data em que Ihe fosse vel a sua dete¢ao. s— 6 7 Artigo 454° bel 1 a) 5) Nao possam ser técnica ou economicamente se- ppardveis do objeto do contrato sem inconvenientes gra- ves para 0 contraente piblico ou, embora separivcis, sejam estritamente necessérios & conclusio do objeto do contrato. 2. — Nao pode ser ordenada a execugio de servigos a mais quando: 4) Tendo 0 contrato sido celebrado na sequéncia de procedimento de ajuste direto ao abrigo do disposto na inea a) do n. | do artigo 20.°, 0 somatério do prego contratual com o prego atribuido aos servigos a mais, incluindo o de anteriores servigos a mais, seja igual ou superior ao valor referido naquela alinea: 3644 ») Tendo 0 contrato sido celebrado na sequéncia de concurso piiblico ou de concurso limitado por prévia qualificago e 0 somatério do prego contratual com 0 prego atribuido aos servigos @ mais, incluindo o de an- teriores servigos ¢ mais, seja igual ou superior ao valor referido na alinea 6) do n.* I do artigo 20.°, o anincio do concurso nio tenia sido publicado no Jornal Oficial da Unido Europeia; 6) 0 prego atribuido aos servigos a mais, incluindo o de anteriores setvigos a mais, ultrapasse 40 % do prego contratual. d) (Revogada) 3— an 5 Artigo 465.° le 1 <£ obrigatéria a publicitagdo, no portal da In- temet dedicado ans contratospablicos, dos elementos referentes & formapio e & execupto dos contratos pi blicos, desde o inicio do procedimento até ao termo da execugdo, nos terms a definir por portaria dos membros do Governo responsive pelas reas das finangase das obras piblices 2 Para cumprimento do dever refeido no mimero anterior, devem uilizar-se mes eletonicos, nmeada- mente a plataforma de interoperabilidade da Adminis- trap Publica » Artigo 3. Alteracio aos aneros 1, ‘dos Contratos Bl Os anexos 1,1, 1v€ v ao Cédigo dos Contratos Pablicos sfo alterados com a redago constante do anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante. Artigo 4° Norma revogatiria, Sao revogados on, 3 do artigo 2°, o1n.° 3 do artigo 5°, 0 n.°4 do artigo 20.*, a alinea f) do n.° 1 € 0 n.°7 do ar- tigo 27. os n."7, 8,9 € 10 do artigo 42.°, 0 n.°4 do ar tigo 58. oartigo 126.°, a alinea,) do n2 2 do artigo 146. aalinea d) do n° 2 e on. 3 do artigo 370.” e a alinea d) don.” 2 do artigo 454,” do Cédigo dos Contratos Pablicos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n° 18/2008, de 29 de Janeiro. Artigo 5° Entrada em vigor e produglo de efeitos 1 — 0 presente decreto-lei entra em vigor 30 dias apés sua publicagdo, 86 sendo aplicavel aos procedimentos de formagao de contratos piblicos iniciados a partir dessa data e 4 execugao dos contratos que revistam a natureza de contrato administrativo celebrados na sequéncia de procedimentos de formagao iniciados apés essa data, sem prejuizo do disposto nos mimeros seguintes, 2—Nos contratos a que se refere on.° 7 do artigo 5." do Cédigo dos Contratos Piblicos na redagao introduzida pelo presente diploma, em que tena sido prestada caugdo por Ditirio da Repiiblica,1.*série—N.* 134—12 de julho de 2012 aplicago do capitulo 1x do titulo 1 da parte u do Codigo, © adjudicatirio pode requerer & entidade adjudicante a sua liberagdo, aplicando-se, com as necessarias adaptacdes, 0 disposto no n° 9 do artigo 295.° do Cédigo. 3—Aaalteragdo ao n.° 2 do artigo 43." do Cédigo dos Contratos Pablicos s6 produz efeitos a partir da entrada em vigor do diploma que estabelega o regime aplicavel & revisdo do projeto de execugao, Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 10 de maio de 2012. — Pedro Passos Coelho — Vitor Louga Rabaga Gaspar — Alvaro Santos Pereira, Promulgado em 4 de julho de 2012 Publique-se, Presidente da Repiiblica, Awinat Cavaco Siva, Referendado em 6 de julho de 2012, © Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. ANEXO (a que se refere o artigo 3°) ta ba 1—[.] 2—[.] 3-[.] 4—[.] a] By. of] Al. Ld 7) Tenham sido objeto de eplicagdo da sangio aces- séria prevista na alinea e) do n.° 1 do artigo 21.° do Decreto-Lei n.* 433/82, de 27 de outubro, na alinea b) don! | doartigo 71.° da Lein.* 19/2012, de 8 de maio, enon. I do artigo 460.° do presente Cédigo, durante o perfodo de inabilidade fixado na decisdo condenatéria; ef] iy [oad Dl] 4) Nio prestou, a qualquer titulo, direta ou indire- tamente, assessoria ou apoio téenico na preparago € claboragao das pegas do procedimento que Ihe confira vantagem que falscie as condiges normais de concor- s—[.] 6—[..] TA[.) [1 ta ba IJ a)[.-] b)L-1 Dirio da Repiiblica, 1série—N.° 134—12 de julho de 2012 ¢) Tenham sido objeto de aplicagdo da sangdo aces- séria prevista na alinea e) don. | do artigo 21.° do Decreto-Lei n° 433/82, de 27 de outubro, na alinea 6) don’ | doartigo 71:"daLein® 19/2012, de 8 de maio, enon. I dosartigo 460.° do presente Cédigo, durante 0 periodo de inabilidade fixado na decisdo condenatéra; DL) OL) A) Nio prestou, a qualquer titulo, direta ou indire- tamente, assessoria ou apoio téenico na preparagio © claboragdo das pegas do procedimento que Ihe confira vvantagem que falscie as condiges normais de concor- Expresso matemitica que traduz o requisito ‘minimo de capacidade financeira [a que se refere a alinea don 1, 017.2 4 do artigo 164° one 2do artigo 165. 1 —0 requisito minimo de capacidade financeira referido no n° 2 do artigo 165.° do Cédigo dos Con- tratos Publicos 6 traduzido pela seguinte expresso matemitica VxreR“f sendo: V—o prego base, quando fixado nos termos do dis- posto na alinea a) do n.° 1 do artigo 47.° ou, na falta dessa fixagdo, 0 valor econémico estimado do contrato, aestabelecer no programa do concurso, exclusivamente para efeitos da avaliagdo da capacidade financeira dos candidatos; 1 —attaxa de juro EURIBOR, a seis meses, acrescida de 200 pontos base, divulgada a data da publicago do aniincio do concurso no Didrio da Republica; R —o valor médio dos resultados operacionais do candidato nos iltimos trés exercicios, calculado com recurso a seguinte fungdo: ZY eoiro(iy sendo EBITDA (i) a) No caso de candidatos com contabilidade organi- zada nos termos do Sistema de Normalizago Contabi- listica (SNC) eriado pelo Decreto-Lei n.° 158/2009, de 13 de julho, o resultado antes de depreciagSes, gastos de financiamento e impostos, definidos como previsto no anexo n.° 2 & Portaria n.° 986/209, de 7 de setembro; ) No caso de candidatos com contabilidade orga nizada nos termos do Plano Oficial de Contabilidade (POC) criado pelo Decreto-Lei n° 47/77, de 7 de fe- vereiro, os proveitos operacionais deduzidos das re- versdes de amortizagées ¢ ajustamentos ¢ dos custos operacionais, mas sem incluso das amortizagées, dos ajustamentos e das provisdes, apresentados pelo can- didato no exercicio i, sendo este um dos trés iltimos exercicios concluidos, desde que com as respetivas contas legalmente aprovadas; 3645 f— Um fator, igual ou superior 1 ¢ inferior ou igual a 10, a estabelecer no programa do concurso, fo caso de o candidato se ter constituido ha ‘menos de trés exercicios, para efeitos do céleulo de R s6 sdo tidos em conta 0s resultados operacionais do candi- dato nos exercicios concluidos, sendo o denominador da fungio adaptado em conformidade. ta ba 1—[.J 2-[.] a) [1 b)E-] OL] af} Ld 7) Tenham sido objeto de aplicagio da sangiio aces- séria prevista na alinea e) do n.°1 do artigo 21.° do Decreto-Lei n.° 433/82, de 27 de outubro, na alinea b) don. I do artigo 71.° da Leia.” 19/2012, de 8 de maio, enon. I do artigo 460. do presente Cédigo, durante 6 periodo de inabilidade fixado na decisdo condenatéria; [+] HL) DL.) J) Nao prestou, a qualquer titulo, direta ou indireta- mente, assessoria ou apoio téenico na preparagdo e ela- borago das pecas do procedimento que Ihe confira van- tagem que falseie as condigSes normais de eoncorréncia 3-[.] Ll» Decreto-Lel n.° 150/2012 do 12 de julho © Decreto-Lei n! 92/2010, de 26 de julho, transpée para ‘© ordenamento juridico interno a Diretiva n° 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezem- bro de 2006, relativa aos servigos no mercado intemo, estabelecendo os principios e as regras necessérias para simplificar 0 livre acesso ¢ 0 exereicio a atividade de ser- ‘vigos, agilizando os seus regimes juridicos, bem como os procedimentos e requisitos de autorizagao. Na sequéncia dos principios consagrados naquele diploma, importa adequar o regime juridico de eriagao, organizagao e funcionamento de escolas e cursos pro- fissionais no ambito do ensino ndo superior, constante do Decreto-Lei n.°4/98, de 8 de janeiro, alterado pelos Decretos-Leis n.*74/2004, de 26 de margo, ¢ 54/2006, de 15 de margo, as regras ai definidas. Nesse sentido, o presente diploma introduz.o principio do deferimento tacito dos pedidos de autorizagdo de fun- cionamento das escolas profissionais, o reconhecimento ‘miituo das condigdes para a autorizagio do seu funcio- namento entre Portugal e os outros Estados membros, ‘ramitagao desmaterializada de todos os pedidos, comuni cages enotificagdes relativos A atividade através do balcdo iinico eletrénico dos servigos ¢ 0 principio da cooperagao

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