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Por mais que a medicina e a ciência evoluam, muitas receitinhas domésticas para aliviar todo tipo de incô-
modo do bebê resistem ao tempo. O motivo é muito simples: até os médicos concordam que funcionam
Canja de galinha, papa de arroz, fiapinho úmido para conter soluço e outros remedinhos que nossas avós
usavam competem em pé de igualdade - e até com superioridade - com algumas das avançadas fórmulas que
lotam as prateleiras das farmácias.
A maior vantagem é a de apresentar efeitos colaterais bem suaves, enquanto os medicamentos industrializa-
dos, dependendo do caso, podem provocar reações adversas. Criados intuitivamente, muitos desses remédios
caseiros utilizam com sabedoria as propriedades benéficas de alimentos e plantas - hoje reconhecidas pela
ciência. Mas, acima de tudo, têm um ingrediente imbatível: o amor e a atenção dos pais. Muitas vezes, não é
o chazinho que acalma a criança, mas, sim, o fato de ela se sentir alvo de carinho e atenção.Claro que, quan-
do se trata da saúde do bebê, não se pode bobear. Não é o caso de ligar para o pediatra diante de qualquer
crise de soluço, mas também não se deve ignorar que alguns incômodos talvez sejam o primeiro sinal de um
problema mais sério. Por isso, o pediatra que acompanha seu filho deve ser consultado sempre. Lembre-se
de que os remédios caseiros fazem efeito justamente por não serem de todo inócuos - alguns, consumidos
em excesso, podem causar alergias e intoxicações. Cuidado também com a conservação: por não conterem
conservantes, são mais sujeitos a fungos e bactérias. Por isso, prepare as suas “poções” sempre em pequenas
quantidades para uso rápido.
Consultoria Renata Waksman, pediatra do Hospital Albert Einstein e presidente do Departamento de Segu-
rança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria; Luiz Cervone, pediatra e coorde-
nador clínico do Hospital e Maternidade So Luiz; Késia Diego Quintaes, nutricionista e professora do curso
técnico de Nutriço e Dietética do Senac/SP; Fábio Antoniazzi Arnoni, fisioterapeuta e docente do Senac/SP;
Andrea de Andrade Ruggiero, professora de Farmacotécnica e Farmacognosia da Faculdade de Medicina do
ABC.