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1) O documentário retrata a timidez e genialidade do fotógrafo Henri Cartier-Bresson, mostrando sua visão de que a fotografia deve capturar perguntas, não respostas.
2) Cartier-Bresson acreditava que os fotógrafos devem esquecer suas máquinas para viver o momento, e que a busca pela grande fotografia pode prejudicar a percepção da realidade.
3) Embora não acreditasse no "acaso", Cartier-Bresson sentia que a experiência permite pressentir o momento
Descrizione originale:
Ponto de Interrogação (Paris -1994) é um filme de Sarah Moon e com colaboração de Robert Delpire. A produtora responsável é a Take Five, que pela falta de registros de outros filmes, só viabilizou esse único. No documentário, Henri Cartier Bresson é trazido para bem perto do expectador com toda uma atmosfera intimista. Sua timidez, misturada com genialidade, faze dele um adorável “excêntrico”. Muito provavelmente o nome desta obra veio da seguinte fala, que Bresson deu durante as gravações: ‘’Para mim há sempre pontos de interrogação por todo o lado. A única coisa interessante são as perguntas, não as respostas. Saber do que se trata. É sempre este o problema. Do que se trata? O que é? Por quê?’’
1) O documentário retrata a timidez e genialidade do fotógrafo Henri Cartier-Bresson, mostrando sua visão de que a fotografia deve capturar perguntas, não respostas.
2) Cartier-Bresson acreditava que os fotógrafos devem esquecer suas máquinas para viver o momento, e que a busca pela grande fotografia pode prejudicar a percepção da realidade.
3) Embora não acreditasse no "acaso", Cartier-Bresson sentia que a experiência permite pressentir o momento
1) O documentário retrata a timidez e genialidade do fotógrafo Henri Cartier-Bresson, mostrando sua visão de que a fotografia deve capturar perguntas, não respostas.
2) Cartier-Bresson acreditava que os fotógrafos devem esquecer suas máquinas para viver o momento, e que a busca pela grande fotografia pode prejudicar a percepção da realidade.
3) Embora não acreditasse no "acaso", Cartier-Bresson sentia que a experiência permite pressentir o momento
Ponto de Interrogao (Paris -1994) um filme de Sarah Moon e com
colaborao de Robert Delpire. A produtora responsvel a Take Five, que pela falta de registros de outros filmes, s viabilizou esse nico. No documentrio, Henri Cartier Bresson trazido para bem perto do expectador com toda uma atmosfera intimista. Sua timidez, misturada com genialidade, faze dele um adorvel excntrico. Muito provavelmente o nome desta obra veio da seguinte fala, que Bresson deu durante as gravaes: Para mim h sempre pontos de interrogao por todo o lado. A nica coisa interessante so as perguntas, no as respostas. Saber do que se trata. sempre este o problema. Do que se trata? O que ? Por qu? Esse papel de anlise tem sido dado fotografia desde os primrdios de sua inveno. Enquadrar uma imagem como escolher um grupo amostral: muito comumente cata-se um pedacinho da realidade para tentar isolar esse fragmento (inclusive diversas experincias cientficas se usaram desse artifcio). A tentativa sempre v, creio, referncias com outros pedaos do todo sempre so feitas, alm das analogias, no entanto, o impacto daquela mnima frao de tempo eternizada um verdadeiro axioma. No h, tendo olhos que enxerguem, quem nunca se emocionou, odiou ou encantou-se como uma foto. O ponto no o que aquilo, mas sim o que aquilo faz sentir. Sobre a fama, Bresson mostrou no documentrio que dela no gostava. Se sou mordaz...no contra a fotografia...mas fico feliz se fao o que me diverte...ou interessa s pessoas. Mas a fama terrvel. Terrvel ! Ficamos acorrentados a ela. Se sou mordaz, contra isto. Outras passagens, com tons um tanto sarcsticos provam isso: Degas disse que timo ser famoso...com a condio de ser desconhecido.... Talvez a explicao para essa ojeriza fama se explique na frase: E bom que as pessoas gostem do que fazemos...mas isso quer dizer que temos de continuar...e no apodrecer parados. O medo de cristalizar, de no mais evoluir, de cair na mesmice tambm assombrava Bresson.
Sabendo que Cartier Bresson andava sempre com uma cmera em
punho, um trecho do filme que me intriga: preciso esquecer-se, esquecer a mquina... estar vivo e olhar. o nico meio de expresso do instante. E para mim s o instante importa... e por isto que adoro, no diria a fotografia....mas a reportagem fotogrfica, ou seja, estar presente, participar, testemunhar, com a alegria da composio e evitar a anedota. Ao mesmo tempo, no podemos ficar esperando pela grande fotografia. H muito o que descascar. um presente que lhe oferecido, mas uma ao do acaso e preciso tirar proveito dele... ele existe. Embora eu no acredite que ele mesmo seguisse isso, sinto que Bresson estava certo. H momentos em que at os fotgrafos devem se dar ao luxo de tornarem-se apenas expectadores. Talvez se conectado ao momento fique mais fcil pressentir o momento de clicar aquela grande fotografia. No creio que a cmera em anestesie o fotgrafo quanto a realidade, mas a busca pela primeira pgina sim. No acredito no acaso bressoniano, mas sinto que, num determinado momento, por vivncia, aprendemos a pressentir o pice. E pressentimento no uma faculdade mstica, e sim um mecanismo cerebral que calcula e conjuga fatores, e, a parti da faz apostas no que julga mais provvel para os prximos segundos. Bresson descrever de forma emocional esse mecanismo bastante racional na seguinte frase: Agente olha e pensa: Quando aperto? Agora? Agora? Agora? Entende? A emoo vai subindo e, de repente, pronto! como um orgasmo, tem uma hora que explode. O senso de composio de Bresson pode ser resumido na frase: No estou falando de msica. Mas quando vejo alguma coisa que no est na proporo certa...isso me irrita. Me irrita muito. A minha alegria a geometria. Mas se pudesse, resumiria essa frase em duas fotos que esto grudas em minha mente: uma em que h um homem de bicicleta num canto passando ao fundo de uma escada caracol; a outra em que um homem atravessa uma avenida em plena chuva e tem vrios pontos brancos, retilneos, ao cho, como que indicando o caminho que aquele senhor deve seguir.