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O documento resume a participação de Oliviero Toscani no programa Roda Viva, onde criticou a publicidade por mostrar um mundo irrealista e criar falsas necessidades de consumo. Ele argumentou que a comunicação, incluindo a publicidade, deveria discutir problemas reais em vez de vender sonhos inalcançáveis.
Descrizione originale:
No meio da roda, Oliviero Toscani, fotógrafo mundialmente conhecido pela campanha “Core Unidas da Benetton”, conta a motivação de suas campanhas e sua visão sobre a publicidade da época. Seus “entrevistadores” são: Francesc Petit, Manuela Carta, Gioconda Bordon, Caio Túlio Costa; Marco Antônio de Rezende e João Wady Cury.
Titolo originale
Resenha Sobre Oliviero Toscani no Programa Roda Viva
O documento resume a participação de Oliviero Toscani no programa Roda Viva, onde criticou a publicidade por mostrar um mundo irrealista e criar falsas necessidades de consumo. Ele argumentou que a comunicação, incluindo a publicidade, deveria discutir problemas reais em vez de vender sonhos inalcançáveis.
O documento resume a participação de Oliviero Toscani no programa Roda Viva, onde criticou a publicidade por mostrar um mundo irrealista e criar falsas necessidades de consumo. Ele argumentou que a comunicação, incluindo a publicidade, deveria discutir problemas reais em vez de vender sonhos inalcançáveis.
Resenha sobre a participao de Oliviero Toscani no programa Roda Viva
No meio da roda, Oliviero Toscani, fotgrafo mundialmente conhecido
pela campanha Core Unidas da Benetton, conta a motivao de suas campanhas e sua viso sobre a publicidade da poca. Seus entrevistadores so: Francesc Petit, Manuela Carta, Gioconda Bordon, Caio Tlio Costa; Marco Antnio de Rezende e Joo Wady Cury. Toscani, logo no incio j fala que, embora tenha exposto em museus, inclusive aqui no Brasil, o lugar de seu trabalho na rua, nos outdoors. Televiso, ele abomina completamente, excluindo dela as suas campanhas. Mais frente, ele faz continua sua crtica ferrenha a esse meio de comunicao. Quando Marco Antnio Resende pergunta a Toscani se ele acredita que a publicidade pode ter um papel de conscientizao ou se ela s serve para vender produtos, o programa comea a esquentar. Oliviero comea a expor que o consumo faz parte da cultura, no algo separado. Consumir faz parte da vida de todos e que, por isso mesmo, a publicidade, como um meio de comunicao, deveria ter papel educativo, j que causa influencia nas pessoas. Impor o consumo de forma to violenta no deveria ser seu papel. De acordo com o fotgrafo, a comunicao (e isso abrange inclusive a publicidade), de uma forma geral, deveria se ocupar da vida, dos problemas reais, de questes que precisam ser discutidas, como a diversidade tnica, a AIDS, o homossexualismo e a guerra. Outra crtica publicidade feita por Toscani que ela mostra um mundo de sonhos, onde todos so muito belos, ricos e possuem potentes Ferraris. Esse um universo que no realidade para a maioria da populao mundial, e que s serve para frustrar a todos que no tem esse alto poder de consumo. Para exemplificar, Oliviero conta a parbola do menino que tinha uma vida problemtica, e, que ao assistir a TV, a nica instncia social que o fala de igual para igual, via a publicidade mostrando uma felicidade alienada, como comum nas campanhas publicitrias, e se sentia ainda mais infeliz porque no viver nesses padres de beleza e consumo completamente inverossmeis. Isso o revoltava e o transformava num delinqente, num problema para a sociedade. Por assim pensar a respeito do poder da mdia, principalmente
sobre os jovens, Toscani foi chamado de sentimental por Gioconda Bordon. No
entanto, essa histria triste s uma generalizao (nesse caso muito bem colocada) da realidade. Essa histria se repete com os meninos que das favelas Brasileiras que perdemos para o trfico de drogas. Fazendo um link com a realidade nacional, Jnior, lder do movimento social Afro Reggae, declara, em entrevista para a revista Trip, que, indiretamente, a Nike responsvel pela entrada de 7 em cada 10 jovens no trfico. A empresa de artigos esportivos coloca em suas campanhas que s joga o melhor futebol que tem suas chuteiras. Os melhores jogadores entram nos gramados da TV ou de verdade com uma Nike nos ps e ganham no s os jogos, mas dinheiro, mulheres e fama. O menino que vive a vida dura das favelas v no futebol sua nica chance de ascender socialmente (os Ronaldinhos vieram de baixo, no estudaram muito e no sabem fazer mais nada que jogar, como deuses), e um chuteira com o smbolo da Nike sua tbua de salvao. Revoltados e desesperados roubam para ter no s tnis, mas mochila de marca, relgio. Seduzidos pelas promessas da publicidade ele caminham para a morte certa, que vir antes dos 18, muito provavelmente. isso que Toscani critica: a publicidade que promete doces mentiras, que incita o desejo de consumo cego, que causa uma necessidade que nunca suprida, nem quando se compra o produto, pois no se consegue comprar o sonho.