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  • 1.PoliticaSocial Behrinh&Boschetti 2006

    Caricato da

    AnaLudmilaCosta
    8 visualizzazioni18 pagine
    Capitulo de um livro da Biblioteca Basica de Serviço Social. Traz um panorama histórica das políticas sociais no mundo e no Brasil.

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    di 18
    ‘0 —, constitu! um elemento erientador importante da anise que seri desenvolvida nos préximaseaptuis deste livre, Como os ensina Lukes 2 sociedad burguesa — a ttaidade concretae sas contadigoes — 0 ‘aibstrato do métedo, cua proposico central ¢ de=velat tis conta tendo em vista alimentar um projet de transormasio sil ratese de ‘om patamar de obvervagio radicalmente etic, que no reconhece no ‘mundo do capital nena possibilidade de cnjuagio postva ene 3 $a acumulago eo principio da igusldade.Portanto ea politica social € uma conguista civilzatriae ota em sua defies permanece fundamen ta, poendo ganhar em pases como o Bra uma radialdade interes te-elo no €a via de solugio da desigualdade que ¢ intrinscen este mane do, bavesdo ma exploragao do capital sobre o tabah, mo fetichismo da rmercadora, a escasse2e na miséria em meio & burda, O ultimo pe- odo da historia da humanidade rato de desazer a iusto de Marshall (0967, para quem as conquistas da chladaniapoderiam se sobrepor 8 desi ‘Buakdade-O ncoeralismo esua atl sada Belicia mestram que houve luma espe de revankhe da desigualdade sobre a cidadani,O que par ddosalmesteatribul uma radilidade insta uta em fee da cela ia,na qual incom 95 dietos sis ehumanon Filmogratia Um da, gto, Tchocoslon sui. 1963. Dingo: Woe as. Dua: ha des Foes, Bes. 199. Dea: Jorge Fata, Dura: 13min, ‘Seyi ¢ ments, Ightera/ Fraga. 196. Diepios Mike Leigh Ds wtijs “eA SEO AEAL . Qurds seers 7 ~—s Canitalisma, iberalismoe oriuens da politica social No se pre indcar com precio um period especie de sur smeno da prints nativa conte de plc scl pls como rooms socal els we getaram na confotcs dos movimedas de ase Sao do capalione com a Revaucio Indust des luted linseed oda nee etal Sn rig rene lc eos de asa roa iemocata «0 epabclcmerto ds Bud-aatona Europa ocdertl do fia do seclo XIX (lesen 1) ssn genralago stn sen pssgem do cpitalan conceal jars omaropelia om eps mn fe ei pe Sega ma Beit 8) ‘As sxiades p-capiitas nie pvigavam as forts de mera doe asumlam slimes sponses sors nto com 0 fm de gr tani obem comm, ms come inl de manters lem sie pn ‘egabundager An lado da ardade pivada de bes ncaa fina native ponte com carciesastncals eo Veni is como protoformas de polis sacs As mal cvaladasc freuen mene clas como leilogir ena hoa les ingles ue eee ‘volveram no periodo gue antecedeu a Revolugto Industrial (Polanyi, 2000, Caste, 1998) + Eotatuto doo Trabalhadores, de 1388 + Fotatto dos Artesios (Aetifies), de 1563. + Leis dos pobeselisabetanas, que se sucederam entre 151 160, + Lei de Domitio(Setement Ac), de 1682 + Specnianland Act de 1795, ‘+ Le Revisor ds Lets dos Pores, ou Nova Ll ds Pobrs (Por Le Amendoent Act) de 134, sss lgislagiesestabeleciam um “cSigo coercitiv do trabalho" (Castel 1996: 176) «seu carder era punitive e repressive ¢ ndo prtetor (Pereira, 200: 104. Castel srallza que essa rgulamemtactes, que 26 e palharam pela Europa no peelodo que antecede 3 Revolugio Industri, ‘inkam alguns fundamentoscomuns:estabelecer 0 imperatvo do trabalho ‘todos que dependiam de sua forga de trabaho para sobreviver obigae © pobre a aceltar qualquer tabslho que the fsseoferecido, rule a wemo> -eragio do trabalho, de moda que o trabalhadoe pobre io podera nego ar formas de remunerasbo; probit mendicincia dos pobres vidos, ‘brigando-os ase subeterbostrabahon “orion” (Castel, 1998 $5). Segundo Polanyi (200) ¢ Castel (196), as leyislgdes promulgadas t€ 1795 (Poor Law de 101, a Le de Domi de 1662 Speen Act ‘4 1795) tnhm como fungdo prineipal manter a ordem de cats impe- dr a livre cinculagd da forga de trabalho, o que teria contribuldo para r= ra a constitugdo do livre mercado de trabalho, Nova Le dos Pores de 1834, ji no content da ierapgto da Revolugio Industrial, a conto das demais tina o sonido de liberar a mie-de-ba necessiia 8 intite fo da sociedad de merci, Polanyi afirma que o principio etruturador dessas leis er obiger ‘ecercicio do trabalho a todos que apresentasem condigies de tabula © 8 ages assstenciaisprevisas tinham o objetivo de indo trabalhador 4 se manter por meio de seu trabalho. Assoiadas ao trabalho fogado, 585 ages garantiam aux minimos (como alimentagio) ace pobres re uss nas workhouses (casas de trabalho). Ox citros para actsso cram fortemente restritivone seletivos © poucosconsegulam receber os bene ‘os. Os pobres “selecionados” cram obsigados a realizar uma atvidade Iaborativa para justia a assistncia recede (Polanyi, 200; Caste, 1952, 198) sss legislgies esabeleciam distingo ene pores “mereedors” (aqurescomprovadamente incapazes de trabalhare alguns adultos capa 125 corsiderals pela moral da Gpoca como pobwes merecedres, em gral robres empobrecids) pobre “aio merecedors” todos que posuiam ‘apacidade, ainda que minima, para desenvalver qualquer tipo de avi {e laborativa) Age primeios, merecedores de “aun”, era astegurado 'aigum tipo de assstncin, minimalist erestitiva,sustentada em tim pre- fenso dever moral e cst de aja ose, lo se sustemavar na pers pectiva do dimito. Nas interpretases cle Polanyi (2000) e Castel (1988), & principal fargo desas lilacs era Impedie a mobilldade do aba dor e assim manter 2 organizagio tradicional do trabalho. ‘A Lel de Speman, ntti em 1795, fre ds antrine, pois tinha ur carter menos repressor. la estabclecao pagamento de um ab ‘no France em complement acs salirios, exo valor se basen no prego do plo. Diferentemente das leis dos pobes a Speenhumland paran- tinasistencia socal a empregados ou denemprepadon que reese abai> 0 de deerminad rendimento,eexgia como contrapartda a facto do teabahador, pos probia a moblldade eogrifica da mio-de-abra (Cast, 1998178). Embora o mantante fst irs, ra um drsitoassegurado ‘em kei. Tambem Polanyt interpreta essa iniitva como ua forma dere ‘stil implantagto da sotedade de mercado visto que sa nstiigh fem 6 de maio de 1795, assegurava a0strabalhadores pabres uma rend Iminima independente dos seus proventen. Diz o autor que ema le introdusia uma inovacio socal ¢ condmica que nada mais era que oie reitode viver eat sor aboida, et 1834, ela Lmpediueevamenteo et Delecmeto de un mercado de trabalho competi” (Polanyi, 200: 10), Pode parser exagerado asbuir a uma lel asistencia © “poder” de limped o estabelecimento do live mercado, mas o ft € que, enquant 35 anteriores es dos pobesinduziam o tabalhador a cet qualquer tab Iho a qualquer preg, a Lal Speenhamland 0 contero, permits 30 tab Inador minimamente “negocar” ovale de sua fora de trabalho, tmpondo limits (ainda que restos) a0 mercado de trabalho competitive que = fstabeeca, A sun revogao, em IS, pela Por Law Arendt Act ta bbim confecida coma i dos Pobre), marcou o pre- ew or La (Nova Lei dos Pores), marono pre= italsme, do primado Uber do tsb como ante nice cena de 26. mitnda asistencia so pores ao dome, fio ds Hamp A nova ll dos pobre revo 0» dircloyaseguracos Tet Spectamland, esabelceu a asistencia interna nos albergues pra spb “ini, reinstituis a obrigatoiedae de trabalhos for ‘cos pte os pobre cares de teabalhar,deixando propria sorte uma popula de robes e msriveis ut 4 "exploracio sem le do capi fame nascent, Osistma de iris baeado no Hee mercado exgia a setae d dis de vine (imperatives ecompetividade na compra vende da fora abo fecam quo captallsmo rgredies mesmo em relacsoa ‘ssn formas esitvas de “proto assstenial”& popula pobre A “dg do trabalho lie come produtor de valor de toca e sa por terildade me para a acumulgto capitatista (Mars, 198741) prion 0 signiado do tabu para as relies soca, No socedade privinduse {elon do apa, os abvidades de tabalho exam indissociivels das dmasatividades da vida social (Mar, 1987). Na socedade capitalicta borgues, 0 traelho pede seu sentido como proceso de nmanizagso, sen inerprado como atividace natural de produ para a troc. inde. ‘ender de sex coe histrco No etc feta & perspective da écono- is ssa presen vm David Ricardo e Adam Smith, Mars desmisifice 6 signifedo “natural” do trabalho e mestea que o trabalho & atvidede humans, slant do dopnio de energiafsie € mental dire ‘etme vada & produc de hens e servigos, contibuindo para a ne rate da vida humana, nv cca No cptalismo, ao se tatada como mescadori, a forg de trabalho ps duplocariter: er produtora de valor deo © valor de tra, ou (199754) “todo trabalho é de um lado, dispéndio de Iho, par eu Ind, € dsp de frga humana de trabalho, sab forme ‘egecbl par um deteminado fim. e, nessa qualidade de trabalho i ‘conc, pz Valor dew". E nese sentido ue o valor de uso “36 se eaza com ulzaio oo consumo" (1987: 2) e que “um valor de uso ‘uum bem 6 poss, portant, valor, porque nele esti coxporficado, ma {eralzao tba huraroabtrato” (Max, 1957 45), ‘Asin. 0 valor de trea se constitu a pasts do dspéndio de energie ‘mumana ous ria valor das mercadorias e consist na ago que setae bec entre uma eon ora, entre um produto eo. Como mercado 1, afrsa de trabalho perde sua utlidade com valor de uso, eters oe que poders agregar 3 producio, que “o que determina a granders ‘do valor, portant, € quantidade de trabalho socilmente necesiro ot 0 tempo de trabalho scilmenterecesrio para a producto eum valor de so" (Mary, 1987: 46 asl constinuem relagoes de se valores de toca (mereadoria) para acumlagio de copia través da expropri {oda mall sctconada no valor pelo taelio re cociasoa p= Pas ee ee ee on ee [ey pes ren ei de tet ebtats, poser do wows tro, qus“o cab, come cdo de valores de ws, coms tao AHL lnopretvel enc do ome quiqur qu oon efor tna devote, Grecsdde aural cera de clever ter bio materi enteo homem ea naterera, portato, de mantr 8 via mana (ar 1987 3) legless pt cpl ea ponies, mie © ssjam miner da slincn tcl ¢ oth pe be ES does epee ede de pro me cay da Re ico Intl lrg ow pabrs 8 “ari da Iba se pte" to cenexto de pera subeunso do tebulbo oo capital, provocando © aupriamo somo fenémeno mai agudo decreed chasis gusto Soc. Fram ata pels orads normal de tah” (ar, 1987) Frovoceam ownginen de rors rguiamentagies soci edo tal fab Eade come Peremoee eps 1.questaa sociale politica soc ‘As palicas socias ea formatgi de padres de protest sto desdcbramenon¢ alé meso pose mss de ella — ej eal ceil aes rgmenaan —~ texpdex laces da qu ‘plorago do capital sobre otabalhe, A questio social se expres em ss ‘frabes (Neto, 192) e, por outo Lado, os sues histrices engondram, formas de seu enfrentamento. Contudo, sua génese «8 na manera com, {que os homens we erganizaram para progzir num determinado momento sto, come vim, © deconstiuigio das relages soca capitalists — ‘que tam continua na esfera da repro sei Vale destacar que, quando se fla em prod repress as r= lagde secs inscrtas mum momento hist, send esto svi una lnilexdo dese proceso ratase da producio epredugso — movimento Inspariveis ma totaidade conereta — de condigtes de vida, de cultura © Ge protug da riqueza Podersei argumentar que, avr, a categoria questo sci nao perience an quadeoconcetual d tora etc, die, da tradigio mans fa. Chega-se mesma dizer quecolocar a questi social no conto do pre to de formasio profissonal, como o fez 2 ABEFSS a partir das Dietiaes Crrcuares de 199, sera retomar aida de “stueo social prablema", "ho cara ao Serigo Socal wadiconal. Deno dio esta seria ua pros so paradoal,diante da onentagi toca dota pelo Servi Sxl br lero, que ess presente neste trabalho. ‘Observemos cuidadasimente eses argumentor. Em primero lugar vale lembrar que sts 'na base do taba terico presente na ec do ‘sconomia politica empreendila por Mars com a colaborado de Engels Perspectiva de desvelr «yee da desigualdade wcial no expitalismo, fendocem visa insirumentalizar sults politicos — tendo frente a movi ‘mento operirio — para sua superagio. Esse proceso —a configuragio dn ssiguadde; que ten rdagio com a exploragto dos rabslhacores, a respons engendradaspelas casos socials e seus segments, a exemplo ses policas sociis — se expresa na ralidade de forma mulifacetada através da questi socal Desse pont de vila, & correo alirmar que a luadigio marnista empreende, desce Mare Engels até on dias de hoe mt ‘forge cxpientvo serrea da questi soil je o que est subjacent suas maniestages cncretas 6 proces de acumlago do capital prod 210 € reprodurid cam 4 eperagso da ei do vay, cou contatace € a 9 ungio do trabalho pelo ro seguro sade nacional cbrigatrio em ISS3, no context de Fores mobi Iragdes da clase tabathadora. As nics tomaram a Fema de segro socal pblico obrigatéi,dextnado a algumas categoria especicas de trabahadores ¢tnham como objetivo desmotiiza a lta. AS medidas -ompulsirias de sogure socal public tem como pressuposto a gorania ‘stall de preatagies de substitu de renda em momentos de pera da ‘apocidade laborativa, decoerente de doenca, dade ou incapacidade para trabalho. A autora alema Kot (1995) explica que ess lgislg30 seminal ‘preci or uma serie de legslagbes pontuis que aseguravam a slnGnca socal aos pobes. A primeira legislagio responebiizanda ax pre- feuras alomas a socomer cs pobes residents na comunidad hi mais de {nes anc dala ce 1882. Na nterpretagio da autor, a leglagbes sbre cs euros sans obrigatrios tim sua orger na radii asistencia ante ‘hor “E a esta legislaao particlarenstnte na Aleranla do Sul gue se deve arbair manislengio ali de 85, do seguro municipal Sus nats tera subsite aobetuda seu funcionamente eel 0 ssn tradigho asistoncal (Kot, 1995 30 (© seguro, conforme sponta Marshall (967: 80) fram inka ridaments sob a optia privada e destinados a reduzidascatgoras pro Fssonals, mass espalharam no final do século XIX tno do s€culo XX. de tal modo que, em 1958, entre 3) patses da Europa, Asia, Americas € ‘Australisis, 20 tha seguro compulsno conta doers, 24 possum al sua forms de aponentadoriacontbtva, uss aden inom panos para ender acidentes no eabalho e molitas industrials, somente 8 tinharn seguro obrigatrio contra o desomprog e soments 3 cobriam apenas 36 tes eltuacoes “clisscas” de teco social doenga, velhiceedesemprego Essa rodalidade de protean sca, conto, nie nha carter univers [Na Frang, as primeiras intervenges estatais durante século XIX foram chamadas pelon Iibersis de Etat Proidene(Esado-peovidéncs) A expresso foi ferjata por pereaorslibersiscontréron 3 interven do stad, jstamente para ertict a ago etal, pois cnsideravamn que, a0 intervir para minorar assituaoes de pobreza oFstado veatrbuia uma “sorte de prosidnciadivina”(Rosanvellon, 1985). Alguns aor franceses co. sideram que© marco de emernca do Est providéncia 60 ano de 189, om a aprovaci da prime ei cabin os acidentes do trabalho (Ewald, 1896 1986; Renard, 1985), que estabelace a proto sxial brian acm teakulhadors, sob responsalilidade estatl(Dosien Goan, 1993), (0 modelo bsmarchano ¢ identifieade com sistema de segues 3 ins, pos sus caractecstine acsemeham-e 4 de seguros privados. Em relago as dizi, 8 eneficioscobrem princlpalmente (es vets exes sivamente) os tabainadorescontrbuintes suas familias: 0 aceso & cond Ssonado 9 ume eontribuiggo dire anterior © montane das prestogies € Proporcional 8 contrbuigioefetuads. Quanto 20 Franciament, ore Sos provéenfurdamentalmente das conuibuigies diets de enpreyados tempregadones, basadas ra fol de saliris. Quanto 8 gest, os sures ram originalmente organiza emt cisasestruturedas por pos de rico sacl casas de aporentadorin, xian de suid, € asim por dante, ‘ceram ges ples eantribuintes, oso, por empregadores eempregados, Ananalisat a ocigem da intervengioestatalnaspolitieassocas, Person | (1991: 110) eenece quee deverolvimenta varade ene as rast Wal een cam eo ee Boe te epee em Apa to-em termos de aleane,ciéios de past, constituigio de funds, cuaio de impacton sacs epolltces,diiculta ¢ estibeeclmeato de umn paded0 ‘nleo. Mas © autoe aponta as Iniciatvas que indicaiam a situa 3 Imervencio etatal em periodo de predominio do Moral: + ent 185 ¢ 1914, todos os paises europeus implanaram um site sma cetaa! de compensasso de renda pars os rabslhadores no or sma de seguros: “+o masmo periodo, 11 das 1 paises europe intourinam sg ro-sauide e 9 leislram sobre pensio sos oso, + em 1920,9 pases inom alums forma de proteio ao desem pre do. esas timidasniiatvasrevelam que ao menos a0 inicio do séeulo 2%. a dias libra ido prevaleer derotando na malor parte das veres fs humanists, democrats, reformadores ¢ socialists. De angulos ecm pocns muito dierent, TH, Marshall (eade de 1950), Michel Foucault {sca de 194), Kenneth Luxe Robert Case (Acad de 1950) entra a fone polémica er tono da reform socal avalanche liberal, aliments ‘elas descobertas centicas «por um etesciment econtmice pate, Tego a0 exquecimenta as advertincias cldssicas sobre a neceniade de lim mean cinder Mas eo wo durou ute tempo, porgue as fries contradgbes dat decorentes nig tadaram ae colocar no cena, com Implicagdes para a politica sci (© enfraquacimento das bases materials © subjeivas de sustentagio los arguments Uberas ocrreu ao longo da segunda meade do silo X0\ en inicio do eéulo XX, como resultado de alguns proceso politico. eas, dos quas vale destacat dois. O peimeio foo erescimento do ‘owimentoepersrio, que paseou a ocpar espaos politicos =a i povtanes, como 0 palamento obrigardo a bungjuesi 8 “enleega o= anc pata nio perder os dado" digaae a reconbecer dist dle cian po- Tea 2 seca cada vez mals amples para eses segments como se nettou no te anterior. Vale leribrar que’ vitiria do movimento seit em 1917, na Rss, seu fete de fortaiecimento do mGVimento operon ‘ecnaciona também foram importants para configuroe uma aise de~ fersiva do capital asim como as midangas no mundo da produce, com ‘advert do fordismo". E que tas mutans oereeram maice ode co letvo 265 tabathadores, que passaom a neuistar acres coetvos de trabalho e ganhos de pradutividade, © que val se generaliar apenas no segundo pow guers, O segundo e nie menes signitcativ process fl a concentrasio | monopolizacio do capital, demolindo a wlopia liberal da indian em preendedarorientodo por sentimenton snore, Cala ver mais 0 mercado fol iderado por grandes monop ios, clao de exipreaspassou a de Pender de um grande volume de investimento, dinhelro empresa polos ‘nancos, numa verdadira sto ene ocapt bance ¢o dustrial que «4 orgem ao capital finance, como nos mostra oextado de Linn sbte 9 Imperialism, se superior do cpstalno (1987). Baa express cneratogr fica desseprocaso se encntra no cisico Cidatio Kane, de Orson Welles. Aconconrncla intrcapitlsafrez entre grandes empresas de hae nacior nal ultrapassow as fonts ese transom em confront abertoe bir ro nas duas grandes guerras mundial Mas, pata al das gueras, existe tum divisor de gus muito importante, a partir do qual a ets politico ‘rondmicns comeyama reconhcer os ites mereco se deixar mered dos seus supostos movimentos tira: a erie de 5281092. Ese period também ¢conecido como eda Grande Depresio, Fol a maior cise co” ‘mice mundi elo capitalismo até aguete moments, Uma crise qu sn ‘Sou no sistema fnancev american, a pare do dia 2.deoutubyo de 1929, "quando a histria relstea 9 primeira dice pinic na Bolsa de Nova York. ‘Arise se alaston pelo mundo, reurindoo comérclo mundial um tesp do que em antes. Com ea instaura-sea desconfianga de que os presupos tos do liberalismo econinico poderam estar errados Sandton. 12151) ‘se instaura, em paraeio 4 revoligio socialist de 1917, uma forte ere ‘conics com desempregp em massa, tambvm ce eitmidade politica so eaptamn. Como explica ens rise quals so sas implingbes pare 0 proceso ‘se consolidagSo da politica social J sabems que oe mave capital basen de ltos, ou sj, a extragho do miximo de mak-vals ptr dos _simultineos proceson de trabalho evaloizago gue inkgram a formasto do valor das mercadorias, qual seria na ecfra da ctulaso (Braz ¢ [Netto 2006. se process acorte clerencadamente em contests his ‘cos a paris: do grau de artculog planer do mercado mundial dow niveis de desenvolvimento e generalizaio das Forgas produtvas aids, dos niveis de conseiénca orgnizacio das clasts soca eu ge tos Abbusa ce heros aqui forma espectca em cada periodo do modo de prstogo capitalist capitalism concortencial (2éculo XIX), 0 mpe- rilismo clisico (fins do século XIX até a Segunda Ger Muncal) © ‘apitllmo tard (pdsI945 feos din de je)" As pices seca se ‘ilipicim lentamente a0 longo do periodo depressive, que se stende de 19142 199, ese generazam no inicio eo perio de expansio aps a S- jgunda Guerra Mona, © qual teve come substrata a propa puerta © fascism, e vague até firs da década de 1960, Ou sep, ns passagem doin peralsmo classico (Lenin, 1987) para capitalism tandio ou macro (Mandel 1982), cack de 192 foi uma expresso tpn « paradigmitica da operacso la lei do valor (Neto Braz, 2008) ¢esteve na bse dessa paseagem, da -muaanga de cil do proceso de acumulgtocaptaliss, bservemeos coma ‘Mandel expica a expiral da cre Ela precisa er compreendids por dente os icon longos de expansoe depreno, superarose, dessa forma, tendéncia dos economists de articulaem as eves ace detosadores ine laos, que em geral sto eatalisadores da depresso, mas nia su8

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