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de stira poltica. Nas Fables, de John Gay, a formiga representa o Lord do Tesouro. The
Fable of the Bees (A fbula das abelhas), de Bernard Mandeville, uma extensa alegoria
poltica, enquanto as colees Fables for the Female Sex (1744; Fbulas para o sexo
feminino) e Fables for Youth (1777; Fbulas para os jovens) descem ao nvel da stira
panfletria.
Na Alemanha, Gotthold Ephraim Lessing reagiu contra o que julgava ser uma excessiva
literarizao dos imitadores de La Fontaine. Em Fabeln (1759; Fbulas), apresenta
importante monografia introdutria em que rejeita como perverses do gnero as
elaboraes literrias adotadas a partir de Fedro. No entanto, o fabulista mais popular na
Alemanha foi seu contemporneo Christian Gellert, que usou a fbula como veculo de
motejo. A glria de melhor fabulista do sculo XIX pertence ao russo Ivan Krilov, que soube
adaptar o gnero a seu gnio de poeta original. O homem rstico seu heri favorito.
Krilov usou da fbula como meio de protesto contra a rigidez das coeres do estado.
Em lngua portuguesa, a prtica do gnero foi espordica e no h nomes de grandes
fabulistas. Depois de Bocage, Garrett publicou um volume de Fbulas e contos (1853), e,
no sculo XX, surgiram as Fbulas (1955) de Cabral do Nascimento. No Brasil, as
melhores realizaes inspiraram-se no folclore e na literatura oral. Como exemplos, h as
Fbulas de Lus de Vasconcelos, as Fbulas e alegorias de Catulo da Paixo Cearense e
as Fbulas brasileiras de Antnio Sales. Cabe mencionar tambm Monteiro Lobato, Jos
Oiticica e o marqus de Maric.