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Introdugao e Vetores * objetivo da fisica € fornecer uma compreensio quantitativa de cer- _ tos fendmenos basicos que ocorrem em nosso Universo. A fisica é ‘uma cincia baseada em observacdes experimentais € andlises mate- miticas. O principal objetivo por tras de tais experiéncias e andlises 6 desenvolver teorias que expliquem os fendmenos em estudo relacionar essas teorias a outras jé estabelecidas. Felizmente é possivel explicar 0 comporiamento de varios sistemas fisicos utilizando relativamente poucas leis fundamentais. Proce- dimentos analiticos requerem a expressio dessas leis na linguagem da matematica, a ferramenta que fornece a ponte entre teoria e experiéncia, Neste capitulo discu- tiremos alguns poucos conceitos € técnicas mateméticos que sero utilizados por todo 0 texto. 4.1. © PADROES DE COMPRIMENTO, MASSA E TEMPO. Se medimos uma certa grandeza e desejamos descrevé-la para alguém, tem de ser cespecificada e definida uma unidade para a grandeza. Por exemplo, seria sem sen- tido para um visitante de outro planeta falarnos sobre um comprimento de 8 glitches se ndo sabemos o significado da unidade glitch. Por outro lado, se alguém familiarizado com nosso sistema de medida informar que uma parede tem 2,0 me- tros de altura e nossa unidade de comprimento esté definida como 1,0 metro, en- sees controles na cabine de um vido comercial auxiliam o piloto ‘a manter 0 controle sobre a velocidade do avido qui répido le esta viajando © em que diregdo ele ests indo-, permitindo-Ihe pousar seguramente. Grandezas que so definidas tanto por um médulo ‘quanto por uma direcao, tal como a velocidade, sé chamadas vetores. (alert Wagne/Son) 1.1 Padres de Comprimento, Massa e Tempo 1.2. Densidade e Massa Atmica 1.8. Anélise Dimensional 14 Conversio de Unidades 1.5. Calculos de Ordem de Grandeza 1.6 Algarismos Significativos 1.7 Sistemas de Coordenadas 18 Vetores ¢ Escalares 19° Algumas Propriedades dos Yetores 1.10 Componentes de um Vetor e Vetores Unitérios 1.11 Modelagem, Representacdes “Alternativas e Estratégia de Resolugio de Problemas Resummo © Principis de Fisica PREVENCAO DE ARMADILHA ‘Simbolos para as variav ae Sores a Saeers Porexemplo,o simbolo pie "tempo € quase sempre ‘Onteas, comtudo, podem ter virios simbolos dependendo de seu tso, rovavelmenteo comprimentote- Tonga de simbolos. Vox Cé pode ver sitios comprimentos des fritos com slinbolos eas como xy € = {para poscie), (para. rio), @ bee (para os lads de wim tidngulo redin- gulo}, € (para 0 comprimento de um Corpo)» (para an comprimento de arco ao longo de um cielo), (para luma distancia), (para uma altura), € asim por diane + Definigao de metro PREVENGAO DE ARMADILHA 1.2 Nao colocar pontos em mnimeros ‘com muitos digitos ‘Vamos wsir a nog cien ies-padrio para mimeros eam tlt ce us gion, ‘os quas grupos de arés di ites so separads por e pacosem vez de pontos, Asin, 10.000, Eo mesmo que a notao mais popula, 10000. Sisilarmente, m= 3,14159265 E excita como 8,141 192 65. * Definigao de quilograma [wee] Viste © Bureau Internacional de Pesos e Medias em Para informagies sobre o sistema de unidades Si, visite www.bipm frlenus/3_SU * Definigio de segundo tio sabemos que a altura da parede € duas vezes nossa unidade fundamental de comprimento, Da mesma forma, se somos informados que uma pessoa tem uma massa de 75 quilogramas € nossa unidade de massa é definida como 1,0 quilograma, entiio essa pessoa tem uma massa 75 vezes maior que nossa unidade fundamental de massa. Um comité intemacional estabeleceu um sistema de definig6es ¢ padroes para descrever grandezas fisicas fundamentais. Ele € chamado sistema SI (Sistema Internacional) de unidades. Suas unidades de comprimento, massa e tempo sio 0 metro, o quilograma e o segundo, respectivamente. Comprimento Em 1120 4.C, 0 rei Henrique I da Inglaterra decretou que o padrio de comprimento fem seu pais seria a jarda, e que a jarda seria precisamente igual a distincia entre a ponta de seu nariz ¢ 0 final de seu braco esticado. Similarmente, o padrio original para o pé adotado pelos franceses era comprimento do pé real do rei Luis XIV. Esse padrio per- ‘maneceut até 1799, quando o padrio legal de comprimento na Franca torowse 0 ‘metro, definido como dez milionésimos da distancia do Equador ao Pélo Norte. Muitos outros sistemas tém sido desenvolvidos além destes ja discutidos, mas as vantagens do sistema francés tém feito que ele prevaleca na maioria dos paises € nos meios cientificos por toda parte, Até 1960, 0 comprimento do metro era definido como a distincia entre duas linhas em uma barra especifica de liga platina-iridio ar- mazenada sob condi¢ées controladas. Esse padrio foi abandonado por varios mo- tivos, 0 principal € a precisio limitada com a qual a separacao entre as linhas pode ser determinada, néo satisfar as necessidades atuais da ciéncia e da tecnologia. A definigio do metro foi modificada para ser igual a 1 650 763,73 comprimentos da luz laranjaavermelhada emitida por uma kimpada de cripténio-86, Em outubro de 1988, © metro foi redefinido como a distineia atravessada pela luz no vacuo durante 0 tempo de 1/299 792 458 de segundo. Isto surge do estabelecimento da velocidade da uz no vacuo como exatamente 299 792 458 metros por segundo. Massa ‘A massa representa uma medida da resisténcia de um corpo em modificar seu ‘movimento, A unidade ST de massa, o quilograma, é definida como a massa de um cilindro de liga platinaviridio especifica mantido no Bureau Internacional de Pesos ‘¢ Medidas em Sevres, Franga. Neste ponto, devemos acrescentar uma palavra de adverténcia. Muitos dos que estio se iniciando no estudo da fisica tendem a con- fundir as grandezas fisicas chamadas peso € massa, No momento nao iremos discu- tira distingao entre elas; elas serio definidas claramente em capftulos posteriores. Por ora voce deve notar que elas sio grandezas distintamente diferentes. Tempo [Antes de 1960, 0 padrio de tempo era definido em termos do comprimento médio de um dia solar no ano de 1900. (Um dia solar € o intervalo de tempo entre duas aparigdes sucessivas do Sol no ponto mais alto que ele alcanga no céu a cada dia.) A unidade bisica de tempo, © segundo, era definida como (1/60)(1/60)(1/24) = 1/86 400 do dia solar médio, Em 1967 0 segundo foi redefinido para se tirar van- tagem da grande precisio obtida com um aparelho conhecido como relogio ato- ico, que utiliza a freqiiéncia caracteristica do étomo de césio-138 como “rel6gio de referéncia", © segundo € agora definido como 9 192 681 770 vezes o periodo de tecilagio da radiagao do dtomo de cési, E possivel hoje em dia comprar reldgios Comune ¢ de puso que recebem sinais de radio do reldgio at6mico no Colorado, {que sio utlizados pelo reldgio comum ou de pulso para se ajustar continuamente tm relagdo a0 tempo correto Valores Aproximados para Comprimento, Massa e Tempo Valores aproximados de varios comprimentos, massas € intervalos de tempo estio apresentados nas Tabelas 1.1, 1.2, ¢ 1.3, respectivamente. Note o grande intervalo [ERT REIN) Valores Aproximados de Alguns Distincia da Terra até o quasar mais remoto conhecido 1,4 X 10% Distincia da Terra até as galéxias normais maisremotas 4 X 10% Distincia da Terra até a galxia grande mais proxima (M31, a gaia de Andromeda) 2 x10? Distincia do Sol atéaestrela mais proxima 4 x10 9,46 x 10 15 x10" 38 x10" 1x 107 64 x 10° Altimde tipica de um satélite orbitando a Terra 2x 10% ‘Comprimento de um campo de futebol 9,1 x 10! 5 CComprimento de uma mosca x10 Tamanho das menores particulas de poeira x104 ‘Tamanho das célulat da maiora dos organismos vives x10% Dimetro de um dtomo de hidrogénio x 10? Didmetro de um nicleo de urinio 14 x10" Diimetro de um préton 1x10 turstica popular sia Inglate marcador de tenipo antigo, Por ‘exeiplo, no soleticio de verio, um ‘elservador no centro do cirealo de pedira vo Sol subindo diretamente sobre uma pedra de marcacio. (© Join Serafin, Peter Arnal, na) {(Dirua) Um marcador de tempo nioderno,o religioatémico no National Institute of Standards and “Technology. Este aparelho mantém 0 ‘tempo com uma precisio de cerca de 3 milionésioos de segundo por ano. (Cones do National Institue of Stonuunds and Tecnology, US. Department of Comnere) wes ara male informagio sobre Stonchengo, visits www. stonehenge.org.uk [we] Viste 0 National Institute of ‘Standards and Technology em www NIST. gov PREVENCAO DE ARMADILHA 1.3 Valores razoavels, E ceriico rian intigio so- ‘re valores tpicos das gran ‘dezas sugeridas aqui. Um paso importante na res0- A lugio de problemas ¢ pen- ‘sax sobre 0 seu resuliado to final de wm problema e determi nar se ele parece razoivel. Se voce fest caleulande a massa de wana mosea fe chog a um valor de 100 kg isto nde 4 romooe ~ wm ene0 em algun {gr Se wee esti ealeulando 0 comps mento de wm foguete em as ramps de lanamento e chega a um valor de Wei, isto ndo é reads procure por 8 Principio de Fisica Sol 2 x10 Terra 6 x 108 Lia 7 x 108 Tubardo. 3 x 108 Ser Humano 7 x10! ‘Sapo 1x10! Mosquito 1 x 10% Bactéria 1x08 ‘Atomo de hidrogénio 167 x 1027 Eltron 9a. x10 102 yorto y 10% epto 2 10 ato a 10! femo £ 10 pico amt anon 10% micro 108 mit m 102 cent « ba deci 4 1 quilo k 10° mega M 10 giga G 0? en T 10 pea P 10% exa E 108 zeta re 10 yor ¥ dade do Universo dade da Terra “Tempo desde a queda do Império Romano 5 x lol ade média de um estudante universitirio 63 x 10° Um ano 32 x 107 ‘Um dia (tempo para uma revolugio da Terra ao redor de seu eixo) 86 x to! “Tempo entre batidas normais do coracio 8 x10" Perfodo das ondas sonorasaudiveis 1x 108 Perfodo das ondas de ridiotpicas 1 x 10% Periodo da vibragio de um étomo em um sido 1x10 Periodo das ondas de luz visiveis . 2 x10 Duracio de uma colisio nuclear 1 x10 ‘Tempo para al atravesar um préton 33x 10 de valores para essas grandezas” Vocé deve estudar as tabelas ¢ comecar a criar uma intuicdo para 0 que se entende por uma massa de 100 quilogramas, por exer plo, ou para um intervalo de tempo de 3,2 X 107 segundos. Sistemas de unidades comumente usados na ciéncia, no comércio, na indiistria, € na vida do diaadia sio (1) o sistema SI, no qual as unidades de comprimento, ‘massa, € tempo sio 0 metro (m), 0 quilograma (kg) € o segundo (s), respectiva- mente, ¢ (2) 0 sistema inglés de unidades (algumas vezes chamado sistema conven- cional), no qual as unidades de comprimento, massa, € tempo si0 0 pé (ft), o slug e 6 segundo, respectivamente. Na maior parte deste texto usaremos as unidades Sl, pois elas sio quase universalmente aceitas na ciéncia ¢ na indistria, Faremos uso Timitado das unidades convencionais no estudo da mecénica chissica, ‘Alguns dos prefixos usados mais freqiientemente para as poténcias de dex sts abreviacées estio listados na Tabela 1.4. Por exemplo, 10° m sio equivalentes a 1 milimetro (mm), ¢ 10° m sio 1 quilometro (km). Da mesma forma, 1 kg é 108 gramas (g), € 1 megavolt (MV) € 10° volts (V). 4.2 * DENSIDADE E MASSA ATOMICA, As variveis comprimento, tempo, € massa sio exemplos de grandezas fundamentais, Uma lista muito maior de varidveis contém grandecas derivadas. Estas sio grandezas que podem ser expressas como uma combinacdo de grandezas fundamentais, Exem- plos comuns so drea, que é uma combinacao de dois comprimentos, ¢ velocidade, que € uma combinacdo de um comprimento e um intervalo de tempo. Nesta secio, investigaremos outra grandeza derivada, densidade. A densidade p (letra grega 1; tuma tabela das letras no alfabeto grego € fornecida no final do livro) de qualquer substincia é definida como sua massa por unidade de volume: © Se nio esti famirizado com 0 wo de poténcias de dez (notacho clentiica), woe deve vever 0 Apéndice B.1 caPiTuLo — oxag Ou) que é uma combinagio de massa ¢ trés comprimentos. Por exemplo, o aluminio tem densidade de 2,70 X 10° kg/m’, e o chumbo tem densidade de 11,3 X 10° kg/m’. Uma diferenca extrema de densidade pode ser imaginada 2o se pensar em segurat tum cubo de 10 centimetros (cm) de espuma em uma mio ¢ um cubo de 10 em de chumbo na outra. Uma lista das densidades para varias substincias € dada na Tabela 15, “Toda matéria comum consiste em dtomos, cada atomo é feito de elétrons € um nticleo. Praticamente toda a massa de um tomo esté contida no miicleo, que consiste em prétons ¢ néutrons. Assim, podemos entender a razdo pela qual as densidades dos elementos diferem ~ elementos diferentes tém ntimeros diferentes de protons e néutrons. ‘Os ntimeros de prétons e néutrons estdo relacionados & massa atémica de um elemento, que € definido como a massa de um nico atomo do elemento medido em tunidades de massa atdmica u, onde 1 u = 1,660 540 2 x 10-*” kg. A massa atomica do chumbo é 207 u e a do aluminio é 27,0 u, Contudo, a razao das massas atémicas, 207 u/27,0 u = 7,67, nao corresponde a razao das densidades, (11,3 X 10° kg/m*)/ (2,70 X 10° kg/m?) = 4,19. A discrepancia € devido a diferenca nos espacamentos atémicos € nos arranjamentos atémicos nas estruturas cristalinas dos dois elementos, Exemplo 1.1 Quantos Atomos Cabem em um Cubo? ‘Um cubo sélido de aluminio (densidade 2,70 g/em*) tem, tum volume de 0,200 em’. E conhecido que 27,0 g de alte imino contém 6,02 * 10% stomos. Quantos dtomos de aluminio estéo contidos no eubo? Solucio Como a densidade é igual A massa por unidade de volume, a massa do cubo é m= pV= (2,70 g/em’)(0,200 cm®) = 0,540 g Para resolver esse problema, vamos estabelecer uma razio baseados no fato de que a massa de uma amostra do material 6 proporcional ao néimero de atomos contidos na amostra. Essa técnica de resolver por razées é muito poderosa e deve ser estudada e compreendida de tal forma que possa ser apli- ‘cada na resolucio de problemas futuros. Vamos expressar ‘nossa proporcionalidade como m = AN, onde mé a massa da amostra, Néo ntimero de dtomos na amostra, € ké uma cons- tante de proporcionalidade desconhecida. Escreveros essa relagio duas veves, uma para a amostra real de aluminio no problema e uma para uma amostra de 27,0 g, €entio dividi- ‘mos a primeira equacdo pela segunda: 2Nenoae mszog ANDO Note que a constante de proporcionalidade desconhecida & se cancela, de ta forma que nao precisamos conhecer seu valor. Substituimos agora os valores: 0540 g _ ___ Ninos 70g 602 x 10 stomos — 10.540 g)(6,02 % 10 stomos) 2705 = TROT" Ktomes amour 4.3 ¢ ANALISE DIMENSIONAL ‘A palavra dimenséo tem um significado especial na fisica. Bla denota a natureza fisica ‘de uma grandeza. Nio interessa se uma distincia é medida em unidades de pés ou metros ou furlongs, ela é uma distancia, Dizemos que sua dimensio é comprimento, 10 Principios de Fisica PREVENGAO DE ARMADILHA 1.4 Estabelecendo razies: ‘Ao usar rudes para resolver ‘um problema, enka em mente que as ris vem das quays Os estadantes fre. qiienteiente dizem apenas, “a mato dito para isto € igual & razio daguilo para aquilo” sem pensar nas relagSes matemiticas real. Por exem plo, um estudante pode dizer, "a razio das reas de dois circulos & igual a rio de seus raios™ Iso ignora o fato {de que adrea depende do quadrade do rao, Ao usar a téenica de dvidir equa ‘Bes no Exemplo 1.1, esses ertas po- dem ser evitados. Os simbolos usados neste livro para especificar as dimensdes” de‘comprimento, ‘massa, e tempo sio L, M, e T, respectivamente. Freqiientemente usarems colchetes [1] para denotar as dimensdes de uma grandeza fisica. Por exemplo, néssa notagio as dimensies de velocidade v sio escritas [v] = L/T, e as dimensoes de area A sio [A] = L®. As dimensdes de area, volume, velocidade ¢ aceleracao estio listadas na ‘Tabela 1.6, juntamente com suas unidades nos dois sistemas comuns. As dimensdes das outras grandezas, tais como forca e energia, serio descritas na medida em que forem introduzidas no texto. Em muitas situagdes, vocé pode ter de derivar ou checar uma equacio espect fica. Embora vocé possa ter esquecido os detalhes da derivacao, um procedimento itil e poderoso chamado andlise dimensional pode ser usado como um teste de con- sisténcia, para ajudar na derivacio, ou para checar sua expressio final. A andlise dimensional faz uso do fato de que as dimensdes podem ser tratadas como gran- dezas algébricas. Por exemplo, grandezas podem ser adicionadas ou subtraidas apenas se tém as mesmas dimens6es. Além disso, os termos de ambos os lados de ‘uma equacao tém de ter as mesmas dimensdes. Ao seguir essas regras simples, vo- cé pode usar a anilise dimensional para ajudlo a determinar se uma expressio tem a forma correta, ja que a relacdo pode ser correta apenas se as dimensdes nos dois lados da equacio sio as mesmas. Para ilustrar esse procedimento, suponha que vocé.deseje derivar uma ex: pressio para a posi¢o xde um carro no tempo fse 0 carro comega do repouso cm f= 0¢ movese com aceleragio constante a, No Capigulo 2 encontraremos que a expressio correta para esse caso especial € x= } af, Vamos checar a validade dessa expressio por um enfoque de andlise dimensional. ‘A grandeza x no lado esquerdo tem a dimensio de comprimento. Para a equacao ser dimensionalmente correta, a grandeza no lado direito tem também de ter a dimensao de comprimento, Podemos realizar um teste dimensional substi- tuindo as dimensées basicas para aceleracéo, L/T2, e tempo, T, na equagio x = jal®. Isto é, a forma dimensional da equacio x = Jal? pode ser escrita como ur LagrPak ‘As unidades de tempo cancelamse, como mostrado, deixando a unidade de com- primento. Note que o mimero } na equacio nao tem unidades, de tal forma que le nao entra na andlise dimensional. * As dimensies de wma vativel serio simbolizadas por uma letra maiscula sem itilieo ta como, no case, {do comprimento, LO sinbolo para a propria varivel seré em iilico, eal como f. part «co ‘de um objeto, ou rparao tempo, CAPITULO 1 Intmdugéoe Vetoes 11 Exemplo 1.2 Anilise de uma Equacio Mostre que a expressio uy= vj + atestécorreta dimensional- _€ as dimensGes da aceleracio sio L/T*. Asin, as dimensies mente, onde vy vj representam velocidades em dois ins- de atsio \ tantes de tempo, aé aceleragio, ¢ um instante de tempo. Solucdo As dimensées das velocidades si ea expressio esta correta dimensionalmente. Por outro lado, le ole Gite ae 1.4 * CONVERSAO DE UNIDADES. PREVENCAO DE ARMADILHA 1.5, Inclua sempre as unidades ‘Ao rea eile, tenia ‘on bibito ine a8 wai ‘dudes em toda grandma € tilize as unidades por 10- 1 milha = 1 609 m = 1,609 km 1 ft (pé) = 0,904 8 m = 30,48 cm Be ioe aici eS ew a in = 0,025 4m a tacio de abandonar as unidades du 1m ~ 30,37 in (polegada) = 3.281 & Tin=0)025 4mm 2b6 rante os pastos do cileulo e somente ‘Uma lista mais completa de igualdades pode ser encontrada no Apéndice A. Se aaa One (BromlAa Unidades podem ser tratadas como grandezas algébricas que podem cancelar —_inchir as unidades em cada paso, 9" uma @ outra. Para realizar uma conversio, uma grandeza pode ser multiplicada _<@ pode detectarerros se as unidades por um fator de conversio, que é uma fracio igual a 1, com numerador e denomi- _$*espost eto incorrectas, nador tendo unidades diferentes, de tal forma a fornecer as unidades desejadas no resultado final. Por exemplo, suponha que desejamos converter 15,0 in em cen- timetros. Como 1 in = 2,54 cm, multiplicamos por um fator de conversio que € a razio apropriada dessas quantidades iguais, e encontramos Algumas vezes é necessirio converter unidades de um sistema para outro, ou con- vertélas dentro de um sistema, por exemplo, de quilémetros para metros. As igualdades entre as unidades de comprimento SI ¢ convencionais sio como segue: 2,54 cm 1 ier 5,0in = «asin ( )= 38,1 em (Esquerda) Conversio de malas para quilometos. (Diriza) Esse yelocimetto de autornével fornece leituras em imilhas por hora e em quilometros por hora, Voc® deve confirmar a igualdade de algumas leituras no pane (Paul Siterman, Fundamental Psapp) ‘em que a razio entre parénteses é igual a 1. Observe que escolhemos colocar a unidade de uma polegada no denominador ¢ ela se cancela com a unidatie na gran- deza original. A unidade que sobra é 0 centimetro, que € nosso resultado desejado. Exemplo 1.3 A Densidade de um Cubo A masea de um cubo s6lido € 856 g, e cada lado tem um com- primento de 5,35 em, Determine a densidade p do cubo em uunidades SL Solugéo Vamos converter a massa 0 comprimento para ‘unidades SI antes de calculara densidade. Como 1 kg=1.000 ge 1m = 100 cm, a massa me o volume Vem unidades SI sio as (OM) = mb 1,00 m ba casent (een Agora, 0 volume do cubo é Va LS = (5,35 x 107% m)® = (6,85)$ X 10° m? = 158 x 107m? Portanto,a densidade do cubo é mm O856 hg Vo 158 x 10"! m? e 5,59 X 10° kg/m’ 4.5 * CALCULOS DE ORDEM DE GRANDEZA E sempre ttil calcular uma resposta aproximada para um dado problema fisico, ‘mesmo quando pouca informacao esteja disponivel. Essa resposta pode entio ser usada para determinar se um célculo mais preciso € necessério. Uma tal aproxi- macio é geralmente baseada em certas suposicoes, que tém de ser modificadas se & necesséria uma aproximago maior. Assim, vamos algumas vezes nos referir & ordem de grandeza de uma certa quantidade como a poténcia de dez do ntimero que des- creve a quantidade. Geralmente, quando é feito um célculo de ordem de grandeza, os resultados so confiveis dentro de um fator aproximado de 10. Se uma quanti dade aumenta em valor por trés ordens de grandeza, isto significa que seu valor aumenta por um fator de 10® = 1 000. Usamos o simbolo ~ para “é da ordem de". Assim, 0,0086~ 10 0,021 ~ 10° 700 ~ 108 © espirito de tentar célculos de ordem de grandeza, algumas vezes referido como “estimativas de conjectura’, é indicado pela seguinte citacao: “Faca uma esti mativa antes de cada célculo, tente um argumento fisico simples... antes de cada deducao, adivinhe a resposta de todo enigma”.” Exemplo 1.4 O Niimero de Atomos em um Sélido Estime o mimeo de dtomos em 1 em$ de um sido. Solugso Da Tabela 1.1 notamos que o diémetro dde um tomo € aproximadamente 10-1? m. Vamos supor que os étomos no sélido sejam esferas desse didmetro. Entio o volume de cada esfera € aproximadamente 10 m® (amais precisamente, volume -477r7/3 = d3/6, no qual r= d/2). Portanto, como Lem? = 10-° m3, o ntimero de stomos no sélido & da ordem de 105/10 = 10 stomos. Um céleulo mais preciso exigiria conhecimento da densidade do sélido e a massa de cada Stomo. Contudo, nossa estimativa concorda com 0 cileulo mais preciso dentro de um fator de 10 = E,Taylore]-A. Wheeler, Spactne Physics San Francisco, W.H. Freeman, 1966, p. 60 carituLo + Exemplo 1.5 Quanta Gasolina é Consumida nos Estados Unidos? Estime 0 ntimero de galées de gasolina utilizado por todos os de gasolina de 0,05 gal/mi (equivalente a 20 milhas por galio), cada carro usa cerca de 5 X 10° gal/ano, ‘Maltiplicar isco pelo niimero total de carros nos Estados carros dos Estados Unidos a cada ano, 1 Inirodugioe Vetoes 13 Solucio Como existem cerca de 280 milhdesde pessoas nos Unidos fornece tum consumo estimado total de aproximada Estados Unidos, uma estimativa do niimero de carros no pais mente 10! gal, que corresponde a um gusto anual dos con- € de7 X 107 (pressupondo-se um carro e quatro pessoas por sumidores da ordem de 10” bilhes de délarcs. Isso é provavel- familia). Podemos também estimar que a distincia média via- mente uma estimativa baixa, pois nio Tevamos em conta 0 Jada por ano seja de 1 X 10 milhas, Se supomos um consumo consumo comercial. 1.6 » ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Quando so medidas certas grandezas, 0s valores medidos s4o conhecidos apenas den- tro dos limites da incerteza experimental. O valor da incerteza pode depender de varios, fatores, tais como a qualidade do aparclho utilizado, a habilidade da pessoa que faz a cexperiéncia e 0 niimero de medidas realizadas. © mimero de algarismos significativos em uma medida pode ser usado para expressar alguma coisa sobre a incerteza ‘Como um exemplo de algarismos significativos, considere a populagao do es tado de Nova York, como informado em um atlas rodovidrio: 18 044 505. Observe que esse mimero informa a populacdo até wm individuo, Descreveriamos esse niimero como tendo oito algarismos significativos. Pode a populacao realmente ser tao precisa? Em primeiro lugar, 0 processo do censo é preciso o suficiente para medir a populacéo até um individuo? Na época em que esse mimero foi efetiva- mente publicado, 0 ntimero de nascimentos ¢ de imigracées para o Estado teria contrabalanado o mimero de mortes e de emigracdes para fora do Estado, de tal forma que a mudanca na populacio fosse exatamente nula? Esse mesmo mimero da populacdo foi informado na edicdo de 1994 do atlas rodovidrio ena edicio de 1998 — poderia ser uma expectativa razoavel que a populacao nao se alterasse nem ‘mesmo por uma pessoa em quatro anos? A alegacao de que a populacao é medida € conhecida até um individuo € justificada. Descreveriamos isto dizendo que hd muitos algarismos significatioas na me- ‘lida, Para levar em conta a incerteza inerente ao processo de obtencio do censo € «as mudancas inevitéveis na populacao na época em que o ntimero foi lido no atlas rodovidrio, seria melhor informar a populacéo como alguma coisa do tipo 18,0 milhoes. Esse ntimero tem trés algarismos significativos, em vez dos oito algaris- mos significativos na populacéo publicada. O fato de que populacées idénticas foram informadas nas edicdes de 1994 ¢ 1998 sugere que essas medidas podem vir do censo realizado a cada dez anos. Assim, para que esse ntimero seja valido de al- xuma forma em um ciclo de edigdes de dez anos, seria melhor informar a po- pulacdo como 2 X 107, que tem apenas um algarismo significativo. ‘Vamos ver um exemplo mais cientifico. Suponha que, em uma experiéncia de laboratério, sejamos solicitados a medir a area de uma placa retangular utilizando uma régua métrica como instrumento de medida, Vamos supor que a precisio com a qual podemos medir uma dimensio particular da placa seja de # 0,1 em. Se © comprimento da placa é medido como 16.3 cm, podemos afirmar apenas que seu comprimento est em algum lugar entre 16,2 cm e 16,4 cm. Nesse caso, dize- mos que 0 valor medido tem trés algarismos significativos. Da mesma forma, se sua largura € medida como 4,5 em, 0 valor real estd entre 4,4 cm ¢ 4,6 cm. Este valor medido tem apenas dois algarismos significativos. Observe que os algarismos signi- ficativos inclem o primeiro algarismo estimado. Assim, poderiamos escrever os valores medidos como 16,3 + 0,1 cm € 4,5 0,1 em. 1A Princins de Fisica Suponha agora que gostarfamos de encontrar a area da placa mult 6s dois valores medidos. Se fossemos afirmar que a area € (15,3 em) (4,5 em) ‘cm?, nossa resposta seria injustificada, pois ela contém quatro algarismos significa: tivos. O que vem a seguir € uma boa norma priica para se usar na determinagao do niimero de algarismos significativos que podem ser deca Quando multiplicamos varias grandezas, 0 nimers de algarismos sign ficativos na resposta final € 0 mesmo que o nrimero die algarissios sight cativos na grandeza que tem 0 menor niimero de algarisinos signifieativns ‘A mesma regra vale para a divisio. ‘Aplicando essa regra ao exemplo anterior de multiplicacio, verios que s es posta para a drea pode ter apenas dois algarismos significativos, pois © compri- mento de 4,5 cm tem apenas dois algarismos significativos. Assim, tudo 0 que podemos afirmar € que a area é de 73 em’, percebendo que o valor pode estar en- tre (16,2 em) (4,4 cm) = 71 cm? ¢ (16,4 cm) (4,6 cm) = 75 cm? ‘Zeros podem ser ou nao algarismos significativos. Aqueles usados para posicio- nar a virgula decimal em nimeros tais como 0,03 ¢ 0,0079 nao sio significativos. As- sim, ha um e dois algarismos significativos, respectivamente, nesses dois valores. Quando o posicionamento dos zeros vem apés outros digitos, contudo, ha a possi- Dilidade de interpretacao errada. Por exemplo, suponha que a massa de um corpo seja dada como 1 500 g. Esse valor € ambiguo, pois nao sabemos se os sitios dois zeros estio sendo usados para localizar a virgula decimal ou se eles representam al- ¢garismos significativos na medida. Para remover essa ambigtidade, € comum wti- lizar a notagio cientifica para indicar o niimero de algarismos significativos. Nesse ‘aso, expressariamos a massa como 1,5 X 10° g se o valor medido tem dois algaris ‘mos significativos, 1,50 10° g se tem tés algarismos significativos, ¢ 1,500 * 10° g se cle tem quatro. Da mesma forma, 0,000 150 deve ser expresso em notacio cient fica como 1,5 X 10“ se tem dois algarismos significativos, ou 1,50 X 10~*se tem tres, algarismos significativos. Os trés zeros entre a virgula decimal € 0 digito 1 no inéimero 0,000 150 ndo sio contados como algarismos significativos, pois eles esto presentes apenas para localizar a virgula decimal. Em geral, um algarismo significa: tivo em uma medida é um digito conhecido com seguranga (que nao seja um zero utilizado para localizar a virgula decimal) ou o primeiro digito estimado, Para adicio e subtracdo, o mlimero de casas decimais tem de ser considerado quando vocé est determinando quantos algarismos significativos a informar. Quando niimeros so adicionados ou sibtraidos, o mimeo de casas dec mais no resultado deve ser igual ao menor mtimero de casas decimais de qualquer termo da soma Por exemplo, se queremos calcular 128 + 5,35, a resposta € 128 ¢ nao 128,38: Se calculamos a soma 1,000 1 + 0,000 $ = 1,000 4, 0 resultado tem 0 nimero cor reto de casas decimais; conseqtientemente ele tem cinco algarismos significativos, embora um dos termos na soma, 0,000 3, tenha apenas um algarismo significativo, Da mesma forma, se realizamos a subtracao 1,002 ~ 0,098 = 0,004, o resultado tem apenas um algarismo significative, embora um termo tenha quatro algarismos signi- ficativos ¢ 0 outro tenha trés. Neste livro, a maioria dos exemplos numéricos € problemas de final de capitulo geram respostas tendo trés algarismos significativos. Se 0 mimero de algarismos significativos no resultado de uma adi¢ao ou sub- tracio tem de ser reduzido, uma regra geral de arredondar ntimeros afirma que © ‘iltimo digito mantido é para ser aumentado em 1 unidade se 0 tiltimo digito aban: donado é maior que 5. Se o iiltimo digito abandonado € menor que 5, o tiltimo digito mantido permanece igual. Se o ultimo digito abandonado ¢ igual a 5, o digito remanescente deve ser arredondado para o ntimero par mais préximo, (Isso ajuda 2 evitar a acumulagao de erros em longos processos aritméticos.) Be + Exemplo 1.6 Colocando um Carpete Um carpete deve ser instalado em uma sala cujo compri- mento é medido como 12,71 m (quatro algarismos significa tivos) ¢ cuja largura 6 medida como 3,46 m (ués algarismos significativos). Encontre a dea da sala Solugdo Se vocé muldplicar 12,71 m por 8,46 m em sua cal- CAPLTULO 1 Introdupioe Vetoes — 1B rimeros vooé deve declarar como fato? Nosia,regra pratica para a multiplicagio nos diz que vocé pode declarar apenas 0 niimero de algarismos significativos no fator com o menor fimero de algarismos significativos. Nesse exemplo, esse wero € ts (na largura 3,46 m); assim devemos expressar nossa tesposta final como 44,0 m cculadora, obterd a resposta de 43,976 6 m?, Quantos desses 1.7» SISTEMAS DE COORDENADAS Muitos aspectos da fisica lidam de uma forma ou de outra com localizacdes no es- paco. Por exemplo, a descri¢io matematica do movimento de um corpo requer jum método para especificar a posi¢ao do corpo. Assim, discutimos inicialmente como descrever a posicio de um ponto no espace. Isso é feito por meio de coor denadas em uma representacio gréfica. Um ponto sobre uma linha pode ser loca lizado com uma coordenada; um ponto em um plano é localizado com duas coor denadas; ¢ trés coordenadas sio necessarias para localizar um ponto no espaco. ‘Um sistema de coordenadas usado para especificar localizagées no espago consiste em: ‘Um ponto de referéncia fixo 0, chamado origem ‘Um conjunto de eixos ou direg identificacao nos eixos * Instrugées que nos dizem como colocar um ponto no espaco em relagéo a origem e aos eixos -s especificados com uma escala apropriada e Um sistema de coordenadas conveniente que usaremos freqitentemente € 0 sistema cartesiano de coondenadas, algumas vezes chamado sistema de coordenadas retan- gular. Na Figura 1.1 é ilustrado tal sistema em duas dimensdes. Um ponto arbi- trdrio nesse sistema é rotulado com as coordenadas (x, 3). Um valor de x positivo é tomado 4 direita da origem, e um de y positivo é para cima da origem. Um valor de x negativo é para a esquerda da origem, ¢ um de y negativo é para baixo da ‘origem. Por exemplo, 0 ponto P, que tem coordenadas (5, 3), pode ser aleangado indo primeiro 5 m para a direita da origem ¢ entio 3 m para cima da origem (ou indo 3 m acima da origem e entio 5 m para a direita). Similarmente, 0 ponto Q tem coordenadas (-3, 4), que correspondem a ir 3 m para a esquerda da origem € 4macima da origem. ‘Algumas vezes € mais conveniente representar um ponto no plano por suas coor denadas polares planas (%, 8), como na Figura 1.2a. Nesse sistema de coordenadas, ré 0 ‘comprimento da linha a partir da origem até o ponto, e @ é 0 Angulo entre essa linha © um eixo fixo, geralmente o cixo x positivo, com @ medido em sentido inverso ao do ‘movimento dos ponteiros do relégio (antthorério). A partir do tiangulo retingulo nna Figura 1.2b, encontramos sen @ = y/re cos @ = x/r. (Uma revisio das funcSes trigonométricas € dada no Apéndice B.4.) Portanto, comegando com coordenadas polares planas, podemos obter as coordenadas cartesianas pelas equacdes 44 Designacio de pontos em um sistema de coordenadas cartesiano. Cada ‘quadrado no plano xy tern 1 m de lado, Cada ponto rotulado com coordenadas (x,y) x= rcos 6 rsen@ 11.21 0.31 16 Principios de Fisica cy to Figura 1.2 {ay As coordenadas poles plana de ‘un pono sin representacas peta di tancia re pelo angulo 8. eon ae 8¢ medio em sentido antonio partir do eisa xpositivo.(b) © aii flo retangulo sco para relacionst (1) com (2 0) ‘© Definicdo de deslocamento 20 longo de wma tinha Figura 1.3. “Enquano uma parila se owe de ® para © 20 tongo de uma terra snbitira representada pela linha trncejada, seu deslocamento € wna srandera vetrialindicada pela seta esenhada de® para ®) Alem disso, segue-se que = J "o> nl) reVere 3) Vocé deve observar que essas expressées relacionando as coordenadas (x, 9) as coordenadas (1; 8) aplicamse apenas quando 0 esti definido como na Figura 1.23, hha qual 0 positivo é um Angulo mediclo em sentido antr-hordria partir do eixo x po” tivo. Outras escolhas sao feitas na navegagao ¢ na astronomia, Se o eixo de refe- Téncia para 0 Angulo polar @ é escolhido como outro diferente do ebxo * positive, Ou se © sentido em que @ aumenta é escolhido diferentemente, entio as ex: presides correspondentes relacionando os dois conjuntos de coordenadas serio modificadas, 4.8 + VETORES E ESCALARES Cada uma das grandezas fisicas que encontraremos neste texto pode ser colocada Cm una das duas categorias: ela € ot um escalar ou um vetor. Um escalar é uma grandeza que & completamente especficada por um nimero positivo ou negativo Bom unidades apropriadas. Por outro lado, um vetor € uma grandeza fisica que tem de ser especificada tanto por seu médulo quanto por sua dire¢ao, ‘© mimero de magas em um cesto é um exemplo de uma grandeza esealay: Se voce for informado de que existe 38 macis no cesto, isto especifica complete jnente a informacao: nao € necessério especificagio de diregio. Outros exemplos de escalares sio temperatura, volume, massa ¢ intervalos de tempo. As regras da ritmética comum so usadas para manipular grandezas escalares ~ elas podem ser Iiemente adicionadas e subtraidas (supondo que clas tenham as mesmas unida- ddes!), multiplicadas e divididas. Torga € um exemplo de uma grandeza vetorial. Para descrever completar ‘mente a forca sobre um corpo, temos de especificar tanto a direcao da forca apli- cada quanto 0 médulo da forca. ‘Outro exemplo simples de uma grandeza vetorial é 0 deslocamento de uma definide como sua mudanca de posicdo. Suponha que a particula se mova de algum ponto ® para um ponto @ ao longo de uma trajetéria reta, como na Figura 1.8. Esse deslocamento pode ser cepresentado desenhando-se uma seta de @ para @, em que a ponta da seta representa a diregio do deslocamento ¢ 0 com- primento da seta representa 0 médulo do deslocamento. Se particula mov Frentase ao longo de alguma outra trajet6ria de ® para ®, tal como a linha trace jada na Figura 1.3, seu deslocamento ainda é 0 vetor de ® para ©. O vetor Ueslocamento ao longo de qualquer trajetdria indireta de ® para © € definido como equivalente ao deslocamento representado pela trajet6ria reta de ® para @. {© modulo do deslocamento é a menor distincia entre 08 pontos Finais. Assim, © ldeslocamento de uma particula € completamente conhecido se sto conhecidas suas coordenadas inical e final. A trajet6ria nio precisa ser especificada. Em outras palavras, o deslocamento é independente da trajetra, se sio fixos os pontos fins da trajet6ria. Pee ante notar que a dstincia percorida por uma parvcula ¢ distints- mente diferente de seu deslocamento. A distincia percorrida (uma grandeza CAPITULO 1 Intvodugdoe Vers 17 (4) O niimero de macas no cesta & un exemplo de uma yrandeza esa. Vocé pode pensar em outros ‘cxemplon?(Supertoe) (b) Jennifer apontando na divecio cera (Fate per Raymond A, Sere) escalar) € 0 comprimento da trajetéria, que em geral pode ser muito maior que 0 médulo do deslocamento (veja Figura 1.3) Se a particula movese ao longo do eixo x da posicio x; para a posicio x5 como na Figura 1.4, seu destocamento é dado por x) x; (Os indices i¢ freferemse aos valores inicial e final), Usamos a letra grega delta (A) para denotar a mudanca na grandeza. Portanto, definimos a mudanca na posicio da particula (0 deslocamento) como As= xy— x; 16) Dessa definigdo vemos que Ax é positivo se x; é maior que x ¢ negativo se xy é menor que x; Por exemplo, se uma particula modifica sua posicao de x, para xy=8 m, seu deslocamento € Ax=8 m. Além do deslocamento, muitas outras grandezas fisicas so vetores. Elas incluem velocidade, aceleragao, forca € momento, todas as quais sero definidas em capitulos posteriores, Neste texto usaremos letras em negrito, tais como A, para representar ve- ores, Outra notagéo comum para vetores com a qual vocé deve estar familiarizado é ‘uso de uma seta sobre a letra: A. Essa notacao ¢ titil ao se escrever & mao sobre um. papel ou no quadro-;negro, onde o uso de letras em negrito é inconveniente, (O médulo de um vetor A € escrito como A ou, alternativamente, |Al. O mé- dulo de um vetor sempre positivo e carrega as unidades da grandeza que o vetor representa, tais como metros para deslocamento ou metros por segundo para ve~ locidade. Vetores combinam-se de acordo com regras especiais, que serio discuti- das na Segdes 1.9 1.10. PENSANDO A FISICA LiL Considere que vocé vai para o trabalho ou para a escola de manha. Qual é 0 maior, a distincia que voe® percorre ou 0 médulo do vetor deslocamento? Figura 1.4 ‘Uma particula movendose a0 ToRgo do eixo xde 5; para 4 sofre um deslocamento x =¥/ ~X- 18 Principio de Fsica oa Figura 1.5 ‘Esas quatro representagies deve totes so iquais, pois todos os quatro setorestém 0 mesino médulo € apon ‘am na mesma directo, ‘Quando o vetor B Gadicionada a0 etor A, a resuliante Ré 0 wetor que sai da cauda de Aaté a ponta de B. PREVENGAO DE ARMADILHA 1. ‘Adigdo vetoral versus adigso escalar ‘Tenha em mente que A+ ‘Cé muito diferente de Ay B= GA primeira € Juma. soma vetorial, que tem de ser realizada cuida- ltosamente, tal ome com 0 méodo Srafico descrito aqui. A segunda € vima adigio algébrica simples de nie tmerose € realizada com a8 regras nor- snais da artmétia Raciocinio A menos que vocé tenha um trajeto muito incomum, a distancia percor- rida tem de ser maior que o médulo do vetor deslocamento. A distncta jnclui todas as curvas e voltas que voce faz 20 seguir os caminhos de casa para o trabaJho ou para ‘escola. Por outro lado, 0 médulo do vetor deslocamento é 0 comprimento de uma linha reta da sua casa até o trabalho ou a escola. Isso é muitas vezes descrito infor malmente como “a distancia em linha reta". A tinica forma de a distancia ser a mesma que o médulo do vetor € se sua trajetéria for uma linha reta perfeita, © que éaltamente improvavell A distincia nio pode nunca ser menor que 0 médulo do vetor deslocamento, pois a menor distancia entre dois pontos € uma linha reta, 1.9 * ALGUMAS PROPRIEDADES DOS VETORES Igualdade de Dois Vetores ois vetores A e B sio definidos como iguais se eles tém a ‘mesma unidade, 0 mesmo médulo, e a mesma direcio. Isto é, A= B apenas se A = Be Ae B apontam na mesma diregio. Por exemplo, todos os vetores na Figura 1.5 sto iguais, embora tenham pontos iniciais diferentes. Essa propriedade nos permite transladar um vetor paralelo a si mesmo em um diagrama sem afetar o vetor. Adicio Quando dois ou mais vetores sio adicionados juntos, eles tém fodos de ter as mesmas unidades. Por exemplo, nao teria sentido adicionar um vetor veloci- dade a um vetor deslocamento, pois eles so grandezas fiscas diferentes. Escalares ‘obeciecem 4 mesma regra. Por exemplo, nao teria sentido adicionar intervalos de tempo ¢ temperaturas. ‘As regras para as somas de vetores so descritas convenientemente utilizandose ‘4 geomettia. Para adicionar o vetor B ao vetor A, primeiro desenhe o diagrama do yetor A em um papel de gréfico, com seu médulo representado por uma escala conveniente, € entao trace o vetor B na mesma escala com sua cauda comecando da ponta do vetor A, como na Figura 1.6. O velor rsultante R= A+ B & 0 vetor dese nhado da cauda de A até a ponta de B. Se esses vetores si0 deslocamentos, R é 0 deslocamento tinico que tem de ser efetuado que tem o mesmo efeito que os des- Jocamentos A ¢ B realizados um apds o outro. Esse proceso € conhecido como 0 método triangular de adicdo, pois os trés ve- tores podem ser modelados geometricamente como os lados de um triangulo. Um procedimento grafico altemativo para adicionar dois vetores, conhecido como a regra do paralelogramo de adigdo, mostrado na Figura 1.7a. Nessa construcio, as caudas dos dois vetores A e B estio juntas, ¢ o vetor resultante R é a diagonal do paralelogramo formado com A e B como seus lados. Quando vetores sao adicionados, a soma é independente da ordem de adi¢ao. Isso pode ser visto para os dois vetores da construcao geométrica na Figura 1.7b € A Figura 1.7. (@) Ness constrigio a reulante R 6 diagonal do parlelogramo tendo lados Ae B.(b) Esa constr Gio mostra que A+ B=B+A~ ot ej aac vetorial € comutana, a CAPT TULO 1 Intmtucive diners 19 € conhecido como a lei comutativa de adigao: A+B=B+A a7 Se trés ou mais vetores sio adicionados, a sua soma é independente da forma que eles so agrupados. Uma demonstracao geométrica disso para trés vetores é dada na Figura 1.8. Isso € chamado de lei associativa de adigao: [SIA + (B+ 6) = (A+B) +E Construcées geométricas também podem ser utilizadas para adicionar mais que trés vetores. Isso é mostrado na Figura 1.9 para o caso de quatro vetores, O vetor soma resultante R=A+B+G+D € 0 vetor que fecha o potigono fermado pelos vetoes que ‘esto sendo adicionados. Em outras palavras, R € 0 vetor tracado da cauda do primero ve- tor até a ponta do tltimo vetor. Novamente, a ordem da soma nao é importante. Concluimos assim que um vetor é uma grandeza que tem médulo ¢ diregao € também obedece as leis de adicao de vetores descritas nas Figuras 1.6 a 1.9. Negativo de um Vetor O negativo do vetor A é definido como o vetor que, quando adicionado a A, resulta em zero para o vetor soma. Isto é, A+ (~ A) = 0. Os vetores Ae—A tém o mesmo médulo, mas direcdes opostas. Subtracio de Vetores A operacio de subtracio de vetores utiliza a definigio do nega- tivo de um vetor. Definimos a operacio A ~ B como 0 vetor ~ B adicionado ao vetor A: A-B=A+(-B) 9) Um diagrama para a subtragao de dois vetores € mostrado na Figura 1.10. Multiplicagao de um Yetor por um Escalar Se um vetor A.é muliplicado por uma grandeza escalar postiva 5 0 produto sh é um vetor que tem a mesma direcio de ‘Ae modulo sA. Se s€ uma grandeza escalar negativa, 0 vetor sA aponta em direcio oposta aA. Por exemplo, o velor 5A é cinco vezes maior em médulo que A.e tema a mesma diregio de A. Por outro lado, o vetor ~4A tem um tergo do médulo de Ae aponta na diregdo oposta a A (devido ao sinal negativo) Figura 1.9 Figura 1.10 Constucio geomtticaparaavora de ssa construcio mostra como aiburair © quatro vetores.O veto resutante fecha vetor B do vetor Ar adicione o etor = B © poligono aponta da cauda do a0 vetor A, Ovetor ~ Bé igual a0 vetor mero vetor para ponta do etor Beem médulo e oposto em direc. * Leicomutativa © Lei association ConstrugBes geoméirieas para ver ficara lei associativa de adicio, 20 Principios de Fisica PREVENCAO DE ARMADILHA 1. ‘Vetores componentes versus ‘componentes Os seve Ave AY so 8 wos sumponenter de A, Bles io deve ser com Moe sneticton cxcalares Ave Ay que serio sempre teferidos pe nin conse 38 componenter de A. PREVENGAO DE ARMADILHA 1.8, ‘Componentes x A. Equacio 110 para as Componentes 2 €y de um vetor asccia © coseno do Angulo com a componente Bp x0 200 02g coms componente 9. Iso ocorre 1s porque excolhemes medir 0 én- sult em relacio ao exo x portato iy memoriae esas equagies. Tava scimente, voeé encontrar um pro- ‘nis no futuro no qual o Angulo & sido com relagio 20 exo 3, € as & statio incorretas. E muito Soon sempre pensar qual lado do {ole contenda as componentes & we ao anguloe qual lado & 0) cena designar 0 sen ¢ 0 co- piadamente Multiplicagio de Dois Vetores Dois vetores A.¢ B podem ser multiplicados de duas formas diferentes para produzir ou uma grandeza escalar ou uma vetorial. O pro- duto escalar (ou produto interno) AB é uma grandeza escalar igual a AB cos 8, em que @ € 0 Angulo entre Ae B. O produto vetorial (ou produto externo) Ax Bé uma grandeza vetorial cujo médulo ¢ igual a AB sen @. Discutiremos esses produtos mais completamente nos Captulos 6 € 10, onde sio utilizados pela primeira vez. Os médulos de dois vetores Ae B sio maior e 0 menor valores possiveis para © médulo do vetor resultante R=. (Biifitia Répiao 1.2 Se o vetor B é adicionado ao vetor A, sob quiais circunstincias 0 vetor resultante A +B tem médulo A +B? Sob quais circunstancias o vetor resultante é igual a zero? unidades ¢ B= 8 unidades. Quais sio 0 +B? 1.10 » COMPONENTES DE UM VETOR E VETORES UNITARIOS método geométrico de adicionar vetores nao € 0 procedimento recomendado em situacdes que requerem grande precisio, ou em problemas tridimensionais, pois somos forgados a desenhé-los em um papel bidimensional. Nesta secdo des- crevemos um método de adicionar vetores que utiliza as projecies de um vetor a0 longo do eixos de um sistema de coordenadas retangular. Considere um vetor A no plano ay fazendo um angulo arbitrario @ com 0 eixo * positivo, como na Figura 1.11a. O vetor A pode ser representado por stias com- ponentes retangulares, A, e A, A componente A, representa a projecio de A ao longo do eixo x € A, representa a projecao de A ao longo do eixo ». As compo- nentes de um vetor, que sio grandezas escalares, podem ser positivas ou negativas. Por exemplo, na Figura 1.1la, 4, € A, sio ambas positivas. O valor absoluto das componentes so 0s médlulos dos vetores componentes associados A, € Ay. ‘A Figura 1.11b mostra novamente os vetores componentes, mas com o vetor componente y deslocado de tal forma que ele sea adicionado vetorialmente ao ve- tor componente x Esse diagrama nos mostra dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, um vetor é igual 4 soma de seus vetores componentes. Assim, a combinacao dos vetores componentes é um substituto valido para o vetor real. O segundo aspecto € que 0 Vetor € seus vetores Componentes formam uum triangulo retingulo. Assim, podemos deixar o triéngulo ser um modelo para o vetor € podemos usar a trigonometria de triangulos retingulos para analisar o vetor. Os catetos do triangulo tém comprimentos proporcionais as componentes (depen- dendo de qual fator de escala foi escolhido), ¢ a hipotenusa tem um comprimento proporcional ao médulo do vetor. Da Figura 1.11b ¢ da definicao do seno € do co-seno de um Angulo, vemos que cos 8 A,/A.e sen 0 = A,/A. Portanto, as componentes de A sio dadas por Ap=Acosd © Ay=Asend [1.10] # importante notar que ao utilizar essas equacées componentes, @ tem de ser me- dido em sentido anti-horario a partir do eixo x positivo. De nosso triangulo, segue-se CAPLTULO 1 Introdupdoc Vetoes 21 que 0 médulo de A e sua direcao estio relacionados com suas componentes por meio do teorema de Pitagoras ¢ da defini¢ao da fimo tangente: aa Vals a? nay een a (1.12) Para obter 8, podemos escrever @ = tg~! (A,/A,), que € lida “8 é igual ao Angulo cuja tangente é a razio A,/A,". Observe que os sinais das componentes A, e A, dependem do dngulo @. Por exemplo, se @ = 120”, A,é negativa € A, € positiva. Por outro lado, se 0 = 225°, tanto A, quanto A, sio negativas. A Figura 1.12 resume os sinais das componentes quando A esta sobre os varios quadrantes, Se vocé escolher eixos de referencia ou um angulo diferentes daqueles mostra- dos na Figura 1.11, as componentes do vetor tém de ser modificadas de acordo com isso. Em muitas aplicacdes € mais conveniente expressar as componentes de um ve- tor em um sistema de coordenadas tendo cixos que ndo sio horizontais e verticais, mas que ainda sio perpendiculares entre si. Suponha que um vetor B faca um gulo 8, com 0 eixo x’definido na Figura 1.13. As componentes de B 20 longo cesses, teixos sio dadas por By = B cos 6" ¢ por By = Bsen 6", como na Equacio 1.10, 0 médulo ea direcao de B sio obtidos das expresses equivalentes as Equacées 1.11 ¢ 1.12. Assim, podemos expressar as componentes de um vetor em qualquer sistema de coordenadas que seja conveniente para uma situacao particular. Grandezas vetoriais sio expressas freqiientemente em termos dos vetores Lunitérios. Um vetor unitirio ¢ um vetor sem dimensdes com médulo unitério ¢ & usado para especificar uma direcio, Os vetores unitérios nao tém outro signifi- cado fisico. Sa0 usados simplesmente como conveniéncia pritica ao descreverse uma direcdo no espaco. Usaremos os simbolos i, je k para representar vetores uni- térios apontando nas direcdes x, ye 5 respectivamente. Assim, os vetores unitarios i, j k formam um conjunto de vetores mutuamente perpendiculares, como mostrado na Figura 1.14a, onde o médulo de cada vetor unitario € igual a um; isto a. Considere um vetor A no plano xy, como na Figura 1.14b. O produto da com- ponente A, com 0 vetor unitirio i € 0 vetor componente A,i paralelo ao eixo x com magnitude A, Da mesma forma, A,j € um vetor componente de magnitude A, paralelo ao eixo 3. Ao utilizar a forma unitéria de um vetor, estamos simples- ‘mente multiplicando um vetor (0 vetor unidade) por um escalar (a componente). Assim, a notacao de vetor unitario para o vetor A é escrita A= AGt AS (1.13) A, negative | A, positive A, positive | A, positive ‘A, negativo | A, positive Ay negativo | A, negativo Figura 4.12 (3 .sinais das componentes de um ve Figura 4 tor A dependem do quadrante no [As componentes do ctor Bem uma «qa o veto est localizado, tera ce coordenadas que ext inclinad. (@) Um vetor Ano plano = pode ser representado por seus vetores compo nentes Ave A, (b) O vetor compo- nente yA, pode ser movido para a dlireta de tl forma que ele seja ads cionadoa A, © vetor soma dos ve toves componentes €A. Eases trés ve {ores formam wm triingulo retingulo, PREVENCAO DE ARMADILHA 1 Tangentes nas calculadoras se OS tee os ae entre 90" © + 90", Como voce ath do ou no terceiro quadirante, o Angulo medida a partir da cixo x postive ser © fngulo fornecido por sua caleuls ddoraadicionado de 180°. 22 Princpis de Posica o (a) Os vetores unitriosi, jek estio Airecionados a0 longo dos eixos » ye srespectivamente. (b) Um vetor A to plano 2y tem vetores compo- nentes Ade A,j onde Age A so 28 ‘componentes de A. Suponha agora que vocé deseje adicionar 0 vetor B ao vetor A, onde B tem com- ponentes B, € B, © procedimento para realizar essa soma é simplesmente adicionar as componentes x¢ y separadamente. O vetor resultante R= A+B é, pottatito, R= (4, + Bit (4, + Bj 1.14) Assim, as componentes do vetor resultante sto dadas por R= Apt By Ry= Ay + By (1.15) © médulo de Re 0 Angulo que ele faz com 0 eixo x podem entao ser obtidos de suas componentes utilizando as relagoes R= VR? + RE = VA, + BY? + (A, + BY? [1.16] gen Se At Re Apt B, aa7 © procedimento que acabamos de descrever para adicionar dois vetores A ¢ B uti- lizando 0 método de componente pode ser checado usando-se um diagrama como a Figura 1.15. ‘A extensio desses métodos para vetores tridimensionais é direta. Se Ae B tém componentes x, y¢ 2 expressamos os vetores na forma A= AG+ Aj +A AsomadeAeBé R=A+B=(A,+ B+ (A, + Bt (4. + Bk 11.18) (© mesmo procedimento pode ser usado para adicionar trés ou mais vetores. ‘Se um vetor R tem componentes x, ye z, 0 médulo do vetor € R=VRE+ RE + RE O Angulo 6, que R faz com o eixo x€ dado por R ‘com expressies similares para os Angulos em relacio aos eixos ye =. ‘Figura 1.18) Ums construgdo geomévica mostando arelagi entre a8 compo- nentes da reultante R de dois ve- ‘ores e as componentesindividuas, cos 8, CAPITULO 1 Intmdugioe Vtons 23 [ | _PENSANDO A Fisica 1.2 ‘Vocé perguntou a alguém as direcdes para um destino em uma cidade ¢ foi informado de algo como “caminhe 3 quarteirdes para leste e entio 5 quarteirdes para o sul”, Se isso aconteceu, vocé tem experiéncia com componentes de vetor? Raciocinio Sim, vocé tem! Embora vocé possa nao ter pensado na linguagem de ‘componente vetorial quando ouviu sobre essas direcdes, isto € exatamente o que as. diregdes representam. As ruas perpendiculares da cidade refletem 0 sistema de co- ‘ordenadas xj podemos designar 0 eixo x para as ruas leste-oeste, € 0 eixo y para as ruas nortesul. Assim, o comentirio da pessoa dando a vocé as direcdes pode ser traduzido dessa forma: “Realize um deslocamento vetorial que tem uma componente x de +3 quarteirdes e uma componente y de ~5 quarteirdes”. Vocé chegaria no mesmo destino fazendo primeiro a componente y, seguido pela componente x, demons- trando a lei comutativa da adicao, ‘Enigma Rapido 1.3 A Figura 1.16 mostra dois vetores no plano ay. Determine os sinais de (a) as com- ponentes x de A e B, (b) as componentes y de A e B, ¢ (c) as componentes xe y de AGB. Enigma’ Rapido 1.4 Se uma componente de um vetor nao é nula, pode 0 médulo do vetor ser zero? Explique. Se A+B =, 0 que vocé pode dizer sobre as componentes dos dois vetores? (Bilge Rapido 1.6 Sob quais circunsténcias pode a componente de um vetor ser igual 20 médulo do vetor? Figura (Enigma Répido 13) Exemplo 1.7 A Soma de Dois Vetores Encontre a soma de dois vetores Ae B que estio no plano xy owt ‘e que sio dados por 7,00, R, = 1,00 A= 2001 + 3,00) © = B= 5,004 ~ 4,00 (© médulo de RE Solugio Pode ser iil para vocé tracar umn diagrama dos ve- R= RET RE = VGOOE* C1.00? = 1500 = 7.07 tores para ver como eles se parecem no plano 1. Usando a regra dada pela Equacio 1.14, resolvemos esse problema Exereicio Encontre o Angulo @ que o vetor resultante R faz matematicamente como segue. Observe que A,=2,00, A, com 0 eixo xpositivo, 3,00, By 5,00, ¢ B, = -4,00. Portanto, o vetor resultante R é Resposta 352° R= A+ B= (2,00 + 5,00)1 + (3,00 ~ 4,00) = 7008 1,09) 24 Principios de Fisica Exemplo 1.8 O Deslocamento Resultante ‘Uma particula sofre trés deslocamentos consecutivos: Ary = (1,504 + 8,00j ~ 1,20k) cm, Arp = (2,801 ~ 1,40} ~ 8,60k) cm, Ars = (~ 1,80i+ 1,5G)) cm. Ache as componentes do, deslocamento resultante e seu médulo. Solugdo Usamos a Equacio 1.18 para tés vetores: R= Ary + Arpt Ay = (1,50 +2,30 ~ 1,80)4em + (8,00 ~ 1,40 + 1,50) em + (— 1,20 ~ 3,60 + 0)k em (2,508 43,10] =4,80k) cm Isto €, 0 desocamento resultante tem componentes Ri =2.50 em, R,=3,10 em, € R,=~4,80em, Seu médulo€ —* R=VRE+ RET RE = (2,50 em)? + (3,10 cm)? + (—4,80 cm)? = 628m) Exemplo 1.9 Dando uma Caminhada ‘Uma andaritha comeca uma viagem de dois dias caminhando inicialmente 25,0 km na direcao sudeste a partir de seu ‘carro. Ela para e monta sua barraca para a noite. No se~ ‘gundo dia ela caminha 40,0 km em uma direcdo 60,0 ao norte do leste, ponto em que ela descobre uma torre do guarda-florestal (a) Determine as componentes dos deslocamentos da an- daritha no primeiro e no segundo dias, Solugao Se denotamos os vetores deslocamento no, primeiro e segundo dias por Ae B, respectivamente, ¢ usa- _mos 0 carro como a origem das coordenadas, obtemos os vetores mostrados no diagrama da Figura 1.17. Observe que ‘o vetor resultante R pode ser tragado no diagrama para fornecer a vocé uma aproximagao do resultado final das dduas caminhadas, (0 deslocamento A tem um médulo de 25,0 km ¢ esta a 45,0" para sudeste, Suas componentes s30 Ag Acos(—45,0°) = (25,0 km)(0,707) = 177 Kn) A sen(—45,0°) = (25,0 km) (0,707) = 77 (valor positivo de A, indica que a coordenada xaumentou, nesse deslocamento, O valor negativo de A, indica que a coor denada y diminuiu nese deslocamento, Observe no diagrama da Figura 1.17 que o vetor A esta no quarto quadrante, con sistente com os sinais das componentes que calculamos, (© segundo deslocamento B tem um médulo de 40,0 km e cst a 60,0° ao norte do leste, Suas componentes s20 B= B.cos 60,0" = (40,0 km) (0,500) = |20,01Km B, = Bsen 60,0°= (40,0 km) (0,866) = ($461 Figura 1.17 (Exemplo 1.9) O deslocamento toul da andariha €0 vetor R= A+B, (b) Determine as componentes do deslocamento total da andauilha para a viagem. Solugio O vetor destocamento resultante para a viagem, R=A+B, tem componentes dadas por Re Ag+ Bp 17.7 kon + 20,0 km = SPAR + By = = 17,7 km + 34,6 km = (16)9IRR Na forma de vetor unitério, podemos escrever 0 desloca- ‘mento total como R= (97,71 + 16,99) km Exercicio Determine o médulo ¢ direcio do destocamento, total Resposta 41,3 km, 24,1° ao norte do leste a partir do carro. 4.11 © MODELAGEM, REPRESENTACOES ALTERNATIVAS E ESTRATEGIA DE RESOLUGAO DE PROBLEMAS ‘A maior parte dos cursos de fisica geral requer que os estudantes aprendam as ha- bilidades para resolver problemas, ¢ os exames incluem geralmente problemas que testam essas habilidades. Esta seco descreve algumas idéias titeis que permi- tirdo a voc® aumentar sua compreensio dos conceitos fisicos, aumentar sua pre- cisio ao resolver problemas, eliminar 0 panico inicial ou a falta de direcao ao se aproximar de um problema, e organizar seu trabalho, ‘Um dos métodos basicos de resolver problemas em fisica ¢ formar um modelo apropriado para o problema. Um modelo é um substituto para o problema real que permite a vocé resolver 0 problema de uma maneira relativamente simples. Enquanto as previsées do modelo estiverem de acordo com aquilo que nos satisfaz no comportamento efetivo do sistema real, o modelo € valido. Se a previsio no concordar, enti o modelo tem de ser refinado ou substitufdo por um outro. O poder da modelagem est em sua capacidade de reduzir uma ampla variedade de problemas muito complexos a um ntimero limitado de classes de problemas que podem ser abordados de forma similar, Em ciéncia, um modelo € muito diferente de, por exemplo, um modelo em escala, feito por um arquiteto, de um prédio proposto, que se parece com uma versio menor do que ele representa. Um modelo cientifico é uma construcio teérica e pode nao ter similaridade visual com 0 problema fisico. Uma aplicacao simples da modelagem é apresentada no Exemplo 1.10, e encontraremos muitos outros exemplos de modelos na medida em que prossegue o texto. Os modelos so necessérios, pois a operacio real do Universo é extrema- mente complicada. Suponha, por exemplo, que sejamos solicitados a resolver um. problema sobre o movimento da Terra ao redor do Sol. A Terra é muito compli- cada, com muitos processos ocorrendo simultaneamente, Estes incluem processos do clima, atividade sismica, e movimentos do oceano, assim como a multiplicidade de processos envolvendo a atividade humana, Tentar manter 0 conhecimento ¢ a compreensio de todos esses processos € uma tarefa impossivel. © enfoque de modelagem reconhece que nenhum desses processos afeta ‘mensuravelmente 0 movimento da Terra ao recor do Sol, Assim, todos esses detalhes sio ignorados. Além disso, como encontraremos em um capitulo posterior, 0 ta- manho da ‘Terra nao afeta a forca gravitacional entre a Terra € 0 Sol - apenas as massas da Terra e do Sol ¢ a distincia entre eles determina essa forca. Em um modelo simplificado, a Terra é imaginada como uma particula, um corpo com massa, mas de tamanho nulo. Essa substituicao de um corpo extenso por uma particula é chamado modelo de particula, que é amplamente utilizado na fisica. ‘Ao analisar 0 movimento de uma particula com 2 massa da Terra em érbita ao re- dor do Sol, descobrimos que as previsoes do movimento da particula concordam de forma excelente com 0 movimento real da Terra ‘As duas condigdes basicas para utilizar 0 modelo de particula sao as seguintes: * Otamanho do corpo real nao tem conseqiiéncia na andlise do seu movimento * Quaisquer processos internos ocorrendo no corpo nao tém conseqiiéncia na anilise do seu movimento Essas duas condicdes ocorrem no modelo da Terra como uma particula - seu raio no € um fator para determinar seu movimento € processos internos, tais como tempestades, terremotos e processos industriais, podem ser ignorados. Quatro categorias de modelos usadas neste livro vao nos ajudar a entender ¢ a resolver problemas fisicos. A primeira categoria é 0 modelo geométrico. Nesse piTuLo 1 Introduce Vetores Modelos Modelo geométrico 25 26 Principios de Fisica modelo, formamos uma construcéo geométrica que representa a situagio real. Deixamos entio de lado o problema real ¢ realizamos uma andlise da construcio geométrica. Con: no exemplo seguinte, * Exemplo 1.10 Encontrando a Altura de uma Arvore Mee devout encontrar a altura de uma drvore, mas no pode coedeta diretamente, Vooé fica parado a 50,0 m da arvore, € ictermina que a linha de visio do chao ao topo da arvore ‘umn ingulo de 25,0° com 0 cho. Qual a altura da drvore? Solucdo A Figura 1.18 mostra a drvore e um triangulo reti sgule correspondendo a informacio do problema sobreposta ‘cla, ‘Supomos que a arvore esteja exatamente perpen calar em relagao a um chao perfeitamente plano.) No trin- gulo, conhecemos 0 comprimento do cateto horizontal e 0 Angulo entre a hipotenusa e o eateto horizontal. Podemos encontrar a altura da érvore calculando o comprimento do cateto vertical, Obtemos isso com a funglo tangente: lere um problema popular em trigonometria elementar, como ————— Figura 1.18 ‘Exemplo 1-10) Asiuira de wma irvore pode ser obiida medindose a distincia da drvoree o Angulo de visio aé seu topo, acimpa do do. Ese problema é tm exemplo simples de modlor eomettica mente o problema geal lado oposto 8° ado adjacente ~ 500m f= (60.0 m)tg 4 = (60,0 mtg 25,0° = 28:8 Modelo de simplificacdo Vocé pode ter resolvido um problema muito similar ao Exemplo 1.10, mas nunca pensou na nocio de modelagem. A partir do enfoque de modelo, contudo, tuna vez que tracamosotriingulo na Figura 1.18, 0 wiingulo é um modelo geométrico do problema real ~ ele & um substiuto. Até chegarmos ao final do problema, nao mais 0 imaginamos relativo a uma drvore, mas sim a um triingulo, Usamos trigonometria para encontrar o cateto vertical, chegando a um valor de 23,3 m. Como esse cateto representa a altura da drvore, poslemos agora retornat a0 problema original e dizer que aaltura da arvore é de 28,3 m, Outros exemplos de modelos geométricos incluem modelar a Terra como uuma esfera perfeita, uma pizza como um disco perfeito, uma régua como uma haste sem espessura, ¢ um fio elétrico como tum longo cilindro reto, © Exemplo 1.10 € um exemplo do enfoque de modelagem no qual o modelo 6 tio sutil que voce pode até nao notar isso, De fato, voc’ deve ser capaz de re- solver esse problema sem conhecimento de modelagem. Contudo, problemas fisi- cos mais complicados que vocé encontraré podem parecer muito diffceis uti lizandose uum enfoque tradicional de resolucéo de problemas, mas podem ser simplificados profundamente com um enfoque de modelagem. © modelo de particula € um exemplo da segunda categoria de modelos, que chamaremos modelos de simplificagio. Em um modelo de simplificacao, detalhes que sio insignificantes na determinacio do resultado do problema sao ignorados. Quando estudarmos rotagio no Capitulo 10, corpos serio modelados como corpos rigidos. Todas as moléculas em um corpo rigido mantém suas posigdes exatas umas cm relacéo as outras. Esse é um modelo de simplificacio, e'0 adotamos porque uma pedra girando é muito mais facil de analisar do que um bloco de gelatina gi ando, que ndo € um corpo rigido. Outros modelos de simplificacao fardo supor GAPiTULO que grandezas tais como as forcas de atrito permanecem constantes ou sio propor cionais a alguma poténcia da velocidade do corpo. Se as previsdes do modelo con- cordam com as medidas experimentais na situacdo real, 0 modelo € valido. Se houver discrepancias entre as previsbes do modelo e os resultados experimentais, poderemos ter dle modificar © modelo e analisar 0 problema novamente. A terceira categoria € a de modelos de analise, que sio problemas que jé re- solvemos antes. Uma técnica importante na resolucao de problemas é a de colocar ‘um novo problema em uma forma similar 4 de um problema que jé tenhamos re- solvido. Veremos nossos primeiros modelos de andlise no Capitulo 2. A quarta categoria de modelos é a de modelos estruturais. Estes sio usados geralmente para se entender 0 comportamento de um sistema que tem escala muito diferente em relacio ao nosso mundo macroscdpico ~ seja muito pequeno, seja muito grande ~ de tal forma que nao podemos interagir com ele diretamente. Como um exemplo, a nocao de um dtomo de hidrogénio como um elétron em 6 bita circular ao redor de um préton é um modelo estrutural do étomo. Discutire- mos esse modelo € modelos estruturais em geral no Capitulo 11 Intimamente relacionada com a nocao de modelo é a formacao de represen- tages alternativas do problema. Uma representacio ¢ um método de ver ou de apresentar a informacao relacionada ao problema. Os cientistas devem ser capazes, de comunicar idéias complexas a individuios sem conhecimento cientifico. A melhor representacdo a se usar para transmitir com sucesso a informacao sera diferente de um individuo para outro. Alguns serdo convencidos por um grafico bem de- senhado, outros exigirio uma imagem. Os fisicos muitas vezes sao levados a con- cordar com um ponto de vista ao examinar uma equacdo, mas quem nao € fisico pode néo ser convencido por essa representacao matematica da informacio. ‘Um problema em palavras, como aqueles nos finais dos capftulos deste livro, € uma representacao de um problema, No mundo real em que vocé entrard apés a graduacio, a representacio inicial de um problema pode ser uma situacao existente, como 08 efeitos do aquecimento global, ou um paciente correndo o risco de mor rer. Vocé pode ter de identificar os dados € as informacdes importantes, ¢ entao ter de colocar a situacao em um problema verbal equivalente! ‘Como um exemplo particular de representacao alternativa, considere como vocé representaria uma cangao. Enquanto ouve a cangao, voce forma uma represen- lacio mental dela. Essa representacao inclui quaisquer respostas emocionais que vocé tenha em relacio & cancao, quaisquer memérias evocadas pela cancao, qual- quer andlise da estrutura de cordas que vocé possa estar executando, e assim por diante. A cangao tem também uma representagéo auditiva. Isso est relacionado as variagdes fisicas reais na presto do ar enquanto a cancao é tocada, Sua combi- nagio cérebro-ouvido € sensivel a essa representacdo e converte a representacao au- ditiva em uma representacio mental. Outra representacio € a representacio digital, relacionada ao padrao de fendas no compact disc para a cancao. Essa representacao requer um aparelho de CD para interpreté-la ¢ converté-Ja em uma representacio auditiva, Outra representagdo para a cangio é a sua partitura ~ a representacdo escrita, Esta pode ser interpretada apenas por um miisico treinado e esta sujeita a variagao entre miisicos diferentes. Ao utilizar um instrumento musical ow a vor, a represen- taco escrita pode ser convertida em uma representacao auditiva. Todas as quatro representagdes carregam a informagao sobre a cangio, mas de formas muito diferentes. Isso é o que tentamos fazer ao resolver problemas fisi- cos ~ pensar sobre a informacio no problema de formas diferentes que nos aju- dem a compreendélo e resolvé-lo. Varios tipos de representacio podem ser titeis nesse empreendimento: © Representagao mental — A partir da descri¢io do problema, imagine uma cena que descreva o que esta acontecendo no problema em palavras, e deixe © tempo fluir de tal forma que vocé possa compreender a situacdo © possa 1 Introdugio¢ Vetores Representagies 27 - 2B Principis de Mica ‘Uma representagio piearica de uma bola fora senda bata por wn jo grador de beisebo prever que mudancas ocorrerao na situacdo, Este passo € critico ao se abordar ‘qualquer problema. ‘* Representacao pictérica ~ Pode ser de grande ajuda na compreensio do pro- bblema tracar uma figura da situa¢io descrita no problema em palavras. No Exemplo 1.10, a representacio pictorica na Figura 1.18 nos permitiu identi- ficar o triangulo como um modelo geométrico do problema, Na arquitetura, tum projeto € uma representacao pictorica da construcio proposta. Geralmente, uma representacao pict6rica descreve o que vocé veria se estivesse observando 0 problema. Por exemplo, a Figura 1.19 mostra uma representacio pictérica de um jogador de beisebol batendo uma bola fora curta. Quaisquer ¢ixos coordenados incluidos na sua representagao pictorica serao em duas dimensoes: elxos xe 9. © — Representacdo pict6rica simplificada — E muitas vezes titil redesenhar a repre- sentacio pictérica sem os detalhes complicactos ao aplicar um modelo de sim- plificagio. Isso é similar a discussdo do modelo de particula deserito anterior- mente. Em uma representagao piet6rica da Terra em drbita ao redor do Sol, vocé pode desenhar a Terra e Sol como esferas, posivelmente com alguma tentativa de desenhar continentes para identificar qual esfera € a Terra. Na representacao pictérica simplificada, a Terra e o Sol seriam desenhados sim- plesmente como pontos, representando particulas. A Figura 1.20 mostra uma Tepresentacio pictorica simplificada correspondendo 2 representacio pict6rica da trajetéria da bola de beisebol na Figura 1.19. As notagoes v,€ v, referem-se as componentes do vetor velocidade para a bola de beisebol. Usaremos tal representacao pictérica simplificada em todo o livro. * Representacao grifica ~ Em alguns problemas, pode ser muito til tragar um grifico que descreva a situagao, Em mecinica, por exemplo, grificos de posicao-tempo podem ser de grande ajuda, Similarmente, em termodinimica, gnificos de pressio-volume sio essenciais para a compreensio, A Figura 1.21 ‘mostra uma representacio grifica da posicao como fungio do tempo de um bloco, na ponta de uma mola vertical, na medida em que oscila para cima € para baixo. Tal grafico é \til na compreensio do movimento harménico sim- ples, que estudaremos no Capftulo 12 (vol. I), Isto é diferente de uma representacao pict6rica, que também ¢ uma apresentagao bidimensional da informagio, mas cujos eixos, se houver, representam coordenadas 5] " 7 Figura 1.21 Figura 1.20 ‘Una representagio grifica da ine represeniagi pictrca phi asic como func do tempo cada para a sisnacho mostrada na de um bloco pendurado em uma Figura 1.19. mola e oscilando, CAPITULO de comprimento, Em uma representacao gréfica, os eixos podem representar quais- quer duas variaveis relacionadas. Por exemplo, uma representagao grifica pode ter eixos que sio temperatura ¢ tempo. Assim, em comparacéo com uma represen tacdo pictérica, uma representacao grifica ndo é geralmente alguma coisa que vocé veria ao observar o problema + Representagdo tabelar ~ £ ‘itil algumas vezes organizar a informagao em forma de tabelas para ajudar a torné-la mais clara, Por exemplo, alguns es dantes acham que € titl fazer tabelas de grandezas conhecidas ¢ desconhe das, A tabela periédica é uma representacio tabelar da informagao extrema- mente titil em quimica ¢ fisica. ‘© Representacio matematica ~ Este é muitas veres 0 objetivo final ao se resolver um problema, Vocé quer passar da informacio contida no problema em palavras, por vérias representacdes do problema que Ihe permitam entender © que esta acontecendo, até chegar a uma ou mais equacdes que representem a situago no problema e possam ser resolvidas matematicamente para se obter o resultado desejado. Na medida em que estudamos fisica neste livro, usaremos modelos e repre- sentacGes alternativos em exemplos numéricos para ajudar vocé a aprender essas técnicas poderosas. ‘Uma maneira importante para tornarse um solucionador de problemas habili- doso é adotar uma estratégia de resolucio de problemas. Muitos capitulos neste texto incuem uma secao chamada “Estratégias ce Resolucdo de Problemas” que deve aju- dar vocé nos lugares mais dificeis. Os passos seguintes sio usados comumente para se desenvolver uma estratégia geral de resolucao de problemas numéricos: 1. Leia o problema cuidadosamente no minimo duas vezes. Esteja certo de que vocé entendeu a natureza do problema antes de prosseguir. Imagine um filme, rodando em sua mente, do que acontece nesse problema. Esse passo permite a vocé estabelecer a representacio mental do problema. 2. Trace um diagrama conveniente com identificagées apropriadas e eixos coor- denados se necessério. Isso fornece a representacao pictorica. Simplifique 0 problema tracando uma representacao pict6rica simplificada, que elimina os detalhes desnecessérios. Utilize um modelo simplificador para remover deta- Ihes desnecessarios se as condicdes para o modelo sio satisfeitas. Se apropria- do, gere uma representacao grafica. Se achar isto ti, gere uma representacao tabelar Se ajudar voce a resolver o problema, identifique um modelo geo- métrico ttl para os diagramas 3. Se o problema pode ser colocado de forma similar a algum que vocé jé tenha analisado anteriormente, identifique um modelo de an: problema. A partir do modelo, identifique o prinefpio ou os prineipios fisi- cos basicos que estio envolvidos, listando as grandezas conhecidas e desco- nhecidas. Selecione uma relacéo bisica ou derive uma equacio que pode ser utilizada para encontrar as incégnitas, e resolva simbolicamente a ‘equacao. Esse passo permite a voce estabelecer uma representacio matemé- tica do problema. 4. Substitua o5 valores dados no problema, juntamente com as unidades apropriadas, na(s) equacao (Ges). Obtenha tum valor numérico com unida- des para a incégnita. 5. Pense no seu resultado final. Vocé pode ter confianga em seu resultado se questdes como as que seguem puderem ser respondidas: As unidades esto de acordo? A resposta tem uma ordem de grandeza razoavel? O sinal posi- tivo ou negativo é apropriado e significative? O resultado é consistente com sua representacdo mental inicial do problema? 1 Intvodcao e Vetoes 29 30 Principios de Fisica Embora a estratégia de resolugio de problemas que acabamos de descrever possa parecer bem complicada, pode nao ser necessirio dar todos esses passos para lum problema determinado. Exemplos nos capitulos iniciais deste texto fgcam-se em como aplicar esses passos explicitamente para ajudar vocé a tornarse um sole cionador efetivo de problemas. Uma vez que voce tenha desenvolvido um sistema organizado de examinar problemas e deles extrair a informagao relevante, voc® vai tomarse uum solucionador de problemas mais confiante em fisica assim como em outras areas. RESUMO Grandezas mecinicas podem ser expressas em termos de trés ‘grandezas fundamentals ~ comprimento, massa, ¢ tempo — as quais no sistema SI tém as unidades de metros (m), quilogr ‘mas (kg), ¢ segundos (3), respectivamente. E muitas vezes til utilizar 0 método de anilise dimensional para checar equacdes para auxiliar na derivacio de expressbes, A densidade de uma substincia € definida como sua massa por tinidade de volume, ‘Vetores so grandezas que tém tanto médulo quanto regio © obedecem a lei de adicio vetorial, Escalares sio granclezas que se adicionam algebricamente. Dois vetores Ae B podem ser adicionados utilizando ou 0 método do tridngulo ou a regra do paralelogramo. No método do tidngulo (veja Figura 1.6), 0 vetor R= A + B vai da cauda de A para a ponta de B, No método do paralelogramo (veja gura 1.7a), R é a diagonal do paralelogramo, tendo A e B co- mo seus lados. ‘A componente «do vetor A, Ay € igual A sua projecio a0 Tongo do eixo x de um sistema de coordenadas, onde Ay = A cos 0,€ 8 € 0 ingulo que A faz com o eixo x. Da mesma forma, a componente y de A, A,, € sua projecio ao longo do €ixo y, onde A,= Asen 8 Se um vetor A tem uma componente x igual a Aye uma componente y igual a A, 0 vetor pode ser expresso na forma de vetor unitério como A= Aj + A,j. Nessa notacio i é um ve- tor unitirio na direclo x positiva e j € um vetor unitério na dic reco y positva, Como i ej sio vetores unitarios, lil = Il = 1. Em teés dimensoes, um vetor pode ser expresso como A + Ak, onde k é wm vetor unitério na diregio = A resultante de dois ou mais vetores pode ser encontrada Wit Aj decompondo-se todos os vetores em suas componentes x, y, €= e adicionando-e suas componentes: R=A+B= (4, + Bit (4, + Bit (A+ Be (1.8) Habilidade na resolugio de problemas ¢ compreensio fisica podem ser melhoradas ao se modelar o problema e construir representagées diferentes dele. Modelos titeis na resolucio de problemas incluem os modelos geométrico, de simplificacéo de anilise. Os cientistas utilizam modelos estruturais pa preender sistemas maiores ou menores em escala do que aque- les com os quais temos normalmente experiéncia direta, Repre- sentagdes tteis incluem as representacdes mental, pict6rica, pictérica simplificada, grafica, abelar © matemitica QUESTOES 1. Suponha que os trés padres fundamentais do sistema mé- rico fossem comprimento, densidade e tempo, em vez de comprimento, massac tempo. O padrio de densidade nesse sistema é para ser definido como aquele da 4gua. A quais consideragées sobre a agua se deve recorrer para se ter certera de que a unidade-padrio de densidade seja tio pre- cisa quanto possivel? 2 Quais tipos de fendmenos naturais poderiam servir como, padrées de tempo alternativos? 3 Aaltura de um cavalo € dada algumas vezes em unidades de “inios". Por que é este um padrio ruim de comprimento? 4. Expresse as grandezas seguintes usando os prefixos dados na Tabela 14: (a) 3 X 10m, (b) 5 X 10%, (€) 72 X 108g 5 Na medida em que aumentamos 0 ntimero atémico na tabela periddica, as massas atomicas dos elementos au- mentam, Como 0s Stomos tém massas cada vez maiores, por que a densidade dos materiais clementares no au- ‘menta da mesma forma? 6 Suponha que duas grandezas A e B tenham dimensdes diferentes. Determine quais das seguintes operagdes arit- rmiéticas poderiam ser significativas fisicamente: (a) A + B, (b) A/B, (c) B~A, (a) AB 7 Qual a precisio implicita em um cileulo de ordem de grandeza? ‘8 Aplique um cdleulo de ordem de grandeza para uma situacio do disadia que vocé poderia encontrar. Por exemplo, qual a distancia que vocé caminha ou dirige a cada dia? 9 Estime a sua idade em segundos. 10 Quais das grandezas seguintes sio vetores e quais nao sio: forca, temperatura, 0 volume da agua em um pote, liagies de um show de TY, a altura de um prédio, a veloci- dade de um carro esportivo, a idade do Universo? 11 Um yetor A esté sobre 0 plano 19. Para quais orientagies de A serio negativas suas duas componentes? Para quis orientagies terdo suas componentes sinais opostos? 12 Um livro € movido uma ver a0 redor do perimetro do tampo de uma mesa com dimensGes de 1,0 m x 2,0 m. Se o livro terminar na sua posicio inicial, qual & 0 desloca- mento? Qual éa distancia movida? 13. Ao viajar a0 longo de uma rodovia interestadual, voce nota que a placa de milhas indica 260, Voce vija a que aleanca a placa de 150 milhas e entio refar sua trajetéria até a placa de 175 milhas. Qual € 0 médulo de seu deslo- amento resultante a partir da placa de 260 milhas? LL Seo vetor componente A 20 longo da direcio do vetor B é nulo, o que voce pode conclu sobre os dois vetores? 15 SeA=B, o que voct pode concluir sobre as componentes de Ac de B? 16 £ possivel adicionar uma grandeza vetorial « wma grande- za cacalar? Explique. 17. Um earrinho de montanhasrassa viaja 135 ft em um ae sgulo de 40,0° acima da horizontal. Quanto ele se move horizontalmente e verticalmente? 18 A decomposicio de vetores em componentes é equiva lente a substiuir 0 vetor original com a soma de dois ve 19 CAPETULO 1 Intreducine Yams 31 tores, cuja soma dé 0 mesmo que o vetor orginal Um niimero infinito de pares de vetores satisfari digdo: escolhemos um par com um vetor paralel x 0 segundo paralelo ao eixo 3. Quais dificuldades «- riam introduzidas ao se definir Componentes em relacie a eixos que nao sio perpendiculares ~ para exempl cixo xe um eixo y orientado a 45° em relacio a0 eixey 1° Identifique 0 tipo de modelo (geométrico, de simpli cacdo, estrutural) representado para cada caso seguinte (a) Em sua érbita ao redor do Sol, a Terra é tratada coms particula. (b) A distancia que a Terra viaja ao redor de Sol é calculada como 2m vezes a distincia Terral. (c) A estrutura atémica de um material sélido é imaginada como consistindo em pequenas massas (4tomos) cone tadas as massas vizinhas por molas. (d) Ao se deixar cair um corpo, a resisténcia do ar € ignorada. (e) O volume de gua em uma garrafa € estimado a0 se calcular 0 vo- Jume de um cilindro. (f) Uma bola de beisebol € batida por ‘um bastio. Ao estudar o movimento da bola, qualquer dis- torgio da bola durante 0 seu contato com 0 bastio & desconsiderada. (g) No inicio do século XX, 0 sitomo foi proposto como consistindo em elétrons em Grbita ao redor de um nticleo muito pequeno, mas com massa, PROBLEMAS 1,2", direto, intermedisrio, desafiador ~ computador wil para.a solugao do problema Il - par de problemas numérico/simbélico aplicagao a ciéncia da vida ‘Obseroagda: Consale as tbelas extras, apéndices, © tabelar no texto sempre que necestério a0 resolver problemas, Para | este capitulo 0 Apéndice B.S pode ser particularmente iti Respostas cos problemas fmpares estio no final do lvro, ‘Segio 1.2 Densidade e Massa Atomica 1 O quilogramapadrio é um cilindro de platinaviridio com 39,0 mm de altura e 39,0 mm de diametro. Qual é a den- sidade do material? 2 A massa do planeta Satumo é 5,64 X 10% kg, ¢ seu raio € 6,00 X 107 m. Calcule sua densidade média. 3 Uma grande companhia de motores exibe um modelo fundido de seu primeiro automével, feito de 9,35 kg de ferro. Para celebrar seu 100° aniversirio de negécios, um. trabalhador vai refundir © modelo em ouro partindo do molde original. Qual massa de ouro é necessiria para fazer 0 novo modelo? 4° Qual massa de um material com densidade p é necessiria para fazer uma casca esférica oca tendo raio interno 7) € raio externo 1? No dia do seu casamento seu parceiro dé a voeé um anel de ouro de massa de 3,80 g. Cingienta anos mais tarde sua massa € 3,35 g. Na média, quantos dtomos safram do. anel durante cada segundo de seu casamento? A massa atémica do ouro é de 197 u, Uma viga estrutural em I ¢ feita de aco. Uma vista de sua sedo reta e suas dimensdes so mostradas na Figura P16, 106m 32 Principis de Paice [A densidade do aco € 7.56 10" kg/m, (a) Qual €a massa de uma secio com 1,50 m de comprimento? (b) Suponha ue os tomos sejam predominantemente ferro, com masca atémica de 55,9 u. Quantos 4tomos estio nessa seqio? Para muitas aplicagées eletrénicas, ais eomo chips de com- putadores, € desejével fazer componentes tio pequenas quanto possvel para manter baixa a temperatura dos con ponentes e aumentar a velocidade do dispositivo, Camadas ‘metdlicas finas (filmes) podem ser wsadas em vez de fos para fazer as conexGes eléticas. O ouro & especialmente Xi, pois no oxida prontamente. Sua massa atémica é de 197 u, Um filme de ouro nio pode ser mais fino que 0 t manho de um tomo de ouro, Caleule a espessura minima da camada, supondo que um tomo de ouro ocupe um vor Jume ecibico no filme que é igual a0 volume que ele ocupa ‘em um grande bloco de metal, Esse modelo geométrco for rece um resultado com a ordem de grandeza correta. Seco 1.3 Analise Dimensional 8 Quais das seguintes equagdes esto corretas dimensional- mente? (a) wy vj + ax; (b) = (2m) cos(lx), onde k= 2m 9° A posicéo de uma particula quando em movimento com aceleracio uniforme é uma fungio do tempo decorride ¢ da aceleracdo. Suponha que devemos escrever essa posigio ‘como x= ka", onde ké uma funcdo adimensional, Mostre pela analise dimensional que essa expressio € satsfeita se m= 1en =2 Pode esta anslise forecer o valor de K? 10. A Figura P1.10 mostra um tronco de um cone. Qual das seguintes equagdes de medida (geométrica) descreve (a) a circunferéneia total das faces circulares planas, (b) ovolume, ¢ (¢) a area da superficie curva? Garry + ra) + (ny — 91, Qari + 72), (ii) aril? + ry79 + 722) Figura P1.10 11 consumo de gés natural por uma companbia satisfaz & equacio empirica V= 1,50 4 0,008 00 #, ondé'Vé o volu- ime em milhées de pés cibicos e ¢€ o tempoiem meses. Expresie esta equacio em unidades de pés cibicos e se- grundos. Coloque as unidades apropriadas nos cocf- cientes, Suponha que um més tenha 30,0 dias. ‘Segdo 1.4 Conversao de Unidades 12, Suponha que seu cabelo cresca na taxa de 1/32 in por dia, Encontre a taxa em que ele cresce em nandmetros por segundo, Como a distincia entre dtomos em uma mo- lécula € da ordem de 0,1 nm, sua resposta sugere 0 quio rapidamente camadas de dtomos sio juntadas nessa sin- tese de proteinas 13 Suponha que se leva 7,00 min para encher um tanque de gasolina com 30,0 gal. (a) Calcule a xa em que o tanque € enchido em galées por segundo. (b) Calcule a taxa em {que o tanque é enchiclo em metros eibicos por segundo. (©) Determine o tempo, em horas, necessirio para encher ‘um yolume de 1 ma mesma taxa. (1 US. gal=281 in’) 14_Um carregador de minério move 1 200 t/h de uma até a superficie, Convert isto para Ib/s, usando 1 ton 2.000 Ib. 15 Um pedaco de terra tem uma area de 1 milha quadrada € contém 640 acres. Determine o miimero de metros quae drados em 1 act. 16" Na época de impressio deste livro nos Estados Unidos, 0 débito nacional norteamericano era de cerca de $ 6 trlhdes. (a) Se pagamentosfossem feitos na taxa de § 1.000 por segundo, quantos anos levaria para pagar 0 débito, supondose que nio fossem cobrados juror? (b) Uma nota de d6lar tem um comprimento de aproximadamente 155 em. Se 6 wilhées de notas de délar fossem colocadas encostadas uma a outra ao redor do Equador, quantas voltas elas dariam na Terra? Considere o raio da Terra no Equador como de 6 878 km. (Observardo: Antes de fazer quaisquer desses alculos,tente adivinhar as respostas. Vocé pode se surpreender) 17° Um galio de tinta (volume = 3,78 x 10° m°) cobre uma ‘rea de 25,0 m?, Qual € a espessura da tnta sobre a pared? 18° Um atomo de hidrogénio tem um diémetro de aprox madamente 1,06 X 107! m, como definido pelo diame tro da nuvem esférica de elétrons 20 redor do niicleo. 0 Imicleo de hidrogénio tem um diimetro de aproximada- mente 2,40 10" m. (a) Para um modelo em escala, re presente 0 diimetro do tomo de hidrogénio pelo com- primento de um campo de futebol norte-americano (100 Jjardas = 300 pés), ¢ determine 0 didmetro do niicleo em milimetros. (b) O volume do dtomo é quantas vezes maior que seu niicleo? 10° Um metro ico (1,0 m®) de alumino tem uma massa de 2,70 * 108 kg, € 1,00 m? de ferro tem uma massa de 7,86 10? kg. Encontie 0 vaio de uma esfera silida de aluminio que equilibraré uma esferas6lida de ferro com raio de 2,00 cm em uma balanca de bracos iguais. 207 Represente por py) a densidade do aluminio © por pre 2 dio ferro; Encontre 0 raio de uma esfera sida de alumé- rio que equilibra uma esferasélida de Ferro com raio ne ‘em uma balanca de bracos iguais. Segiio 1.5 Calculos de Ordem de Grandeza 21 Encontre a ordem de grandeza do niimero de bolas de pingue-pongue que caberiam em uma sala de tamanho ico (sem ser esmagadas). Em sua solucio, coloque as grandezas que vocé mede ou estima € 0s valores que voce __ Supde para cas 22° Considerase que um pneu de automével deva durar 50 000 mihas, Para uma ordem de grandeza, quantas voltas cle tem de dar? Em sua solucio, coloque as gran voc# mede ou estima e os valores que voc® supie para elas. 23° Calcule a ordem de grandeza da massa de uma banheira ‘gua. Calcule a ordem dle grandeza dda massa de uma banheira cheia até a metade dle moedas, Em sua solucio, liste as grandezas que vocé considera como dados ¢ o valor que vocé mede ou estima para cada wma 24° Refrigerantes sio vendidos comumente em latas de alte minio, Para uma ordem de grandeza, quantos desses re- pientes sio jogados fora ou recielados a cada ano pelos consumidores norte-americanos? Isso representa quantas toneladas de aluminio? Em sua solucdo, coloque as gran- eras que voc? mede ou estima e os valores que voeé suy para elas. jezas que cheia até o meio co Secao 1.6 Algarismos Significativos 25 Realize as seguintes operacoes aritméticas: (a) a soma dos valores medidos 756, 37,2, 0,83 ¢ 2.5; (b) 0 produto 0,003 2 X 356,3; (c) 0 produto 5,620 x. 26 0 ano trpico, 0 tempo do equindcio vernal a equindcio ver. nal, 6a base de nosso calendario, le contém 365,242 199 dias, Encontre 0 mimero de segundos em um ano topico, 27 Quantos algarismos significativos tém os seguintes mix merot: (a) 78,9 + 0,2, (b) 3,788 X 10°, (¢) 2,46 x 10°, (a) 0,005 37 28° O raio de uma esfera sélida € medido como (6,50 + 0,20) ‘em, e sua massa é medida como (1,85 = 0,02) kg. Determine a densidade da esfera em quilogramas por metro ciibico € a incerteva na densidade. 297 Uma calcada deve ser construfda ao redor de uma piscina que mede (10,0 + 0,1) m por (17,0 + 0,1) m, Se a calgada tem de medi (1,00 = 0,01) m de largura por (9,0 + 0,1) cm de espessura, qual volume de concreto € necessario, ¢ ‘qual é a incertera aproximada desse volume? GAPETULO 1 Inroducioe Vions 38 Seg 1.7 Sistemas de Coordenadas 80 As coordenadas polares de um ponto so r= 5,50 me (= 240°. Quaissio as coordenadas cartestanas desse ponto? 31 Uma mosea pousa em uma parede de wma sala. A quina inferior esquerda da parede ¢ selecionada como a origem de um sistema de coordenadas cartesiano bidimensional Se a mosca estélocalizada em um ponto tendo coordenadas (2,00, 1,00) m, (a) quio distante esté ela da quina infe- sor esquerda da sala? (b) qual € sua localizacéo em coor denadas polares? 82 Dois pontos no plano sy tém coordenadas cartesianas (2,00, ~4,00) m e (3,00, 3,00) m. Determine (a) a distin- cia entre esses pontos e (b) stas coordenadlas polares, 38° Se as coordenadas polares do ponto (x, 9) sio (1 6), deter mine as coordenadas polares para os pontos: (a) (-% 9). (b)(-2x,-2)),€ (€) (8s -3). Segao 1.8 Vetores @ Escalares ‘Segae 1.9 Algumas Propriedades dos Vetores 34 Cada um dos vetores deslocamento Ae B mostrados na Figura PI.34 tem um médulo de 8,00 m. Encontre graf camente (a) A+B, (b) A—B, (c) B~A, (d) A~ 2B. In- forme todos os angulos no sentido anti-horario a partir do eixo x positvo. Figura P1.34 Problemas 34 ¢ 47 35° Um patinador desliza ao longo de uma wajetéria circular de raio 5,00 m, Se ele anda ao redor de metade do circulo, encontre (a) 0 médulo do vetor deslocamento e (b) que distincia a pessoa patinou. (c) Qual é 0 médulo do deslo- camento ele patina por toda a volta ao redor do circulo? 36 Um avido voa do campo de base até o lago A, uma distin cia de 280 km em uma direcio de 20,0° ao norte do leste. Depois de lancar suprimentos, voa até o lago B, que esté a 190 km a 30,0° a oeste do norte do lago A. Determine grafica- mente a distancia e diregao do lago B ao campo de base. 34 Principias de Rica 87 Um carro de montanha-russa movese 200 ft horizontal mente e entio sobe 135 ft em um Angulo de 30,0° acima da horizontal Ele percorre entio 135 ft em um Angulo de 40,0° para baixo. Qual é 0 deslocamento desde seu ponto de partida? Use téenicas grificas. ‘Segdo 1.10 Componentes de um Vetor e Vetores Unitérios 38. Encontre as componentes horizontal ¢ vertical do deslo- ‘camento de 100 m de um super-her6i que voa do topo de ‘um prédio alto seguindo a trajetéria mostrada na Figura PLB. 39 Um vetor tem uma componente x de -25,0 unidades e ‘uma componente y de 40,0 unidades. Encontre o médulo ea direcio desse vetor, Figura P1.38 40 Dados os vetores A = 2,00i + 6,00j ¢ B = 3,001 ~ 2,00), (a) twace o vetor soma C= A + Be o vetor diferenca D = A~ B. (b) Calcule € e D, primeiro em termos dos vetores, unitérios e entio em termos das coordenadas polares, ‘com Angulos medidos com relacao ao eixo +x. 41 Uma pessoa indo para uma caminhada segue a trajetéria mostrada na Figura PLAI. O passeio total consiste em quatro trajetérias em linha reta. No final da caminhada, qual € 0 deslocamento resultante da pessoa medido a par lir do ponto de partida? 42 Ovetor A tem componentes x¢ y de -8,70.cm € 15,0 cm, respectivamente; 0 vetorB tem componentes x jde 13cm © -6,60 em, respectivamente. Se A~B + 8C = Qsquais sio 4s componentes de C? 43. Tés vetores deslocamento de uma bola de croqué estio smostrados na Figura P1.48, onde lAl = 20,0 unidades, 1B = 40,0 unidades, e ICI = 30,0 unidades. Encontre (a) a resuk tante em notacio de vetor unitirio e (b) o médulo ea di recio do deslocamento resutante Figura P1.49 44. Considere os vetores deslocamento A~ (8i+ 3)) m,B= G~4) m, eC = (-21 + 5j) m. Use 0 método de componentes para determinar (a) 0 médulo e a direcio do vetor D = A +B+G.e (b) omédulo ea diregio de E=-A-B+C. 45 Considere dois vetores A = 3i~ 3) e B= ~i~ 4j. Calcule (@) A+B, (b) A~B, (0) IA + Bi, (@) IA~BI, (e) as dé recoes de A+BeA~B. 46 A vista de helicéptero na Figura P1.46 mostra duas pes soas puxando uma mula teimosa. Encontre (a) a forca Sinica que é equivalente as duas forcas mostradas, ¢ (b) a forca que uma terceira pessoa teria de exercer sobre a mula para tomar a forca resultante igual a zero. As forcas ‘io medidas em unidades de newtons. AT Use 0 método de componentes para adicionar os vetores, ‘Ae B mostrados na Figura PI.34. Expresse a resultante ‘A+ Bem notacio de vetor unitévio 48 Uma bola de bithar sofre dois deslocamentos, O primero, em un médulo de 150 em e faz um ingwlo de 120° com 6 eixo x positivo. O deslocamento resullante tem um mé- dulo de 140 em ¢ é direcionado a um Angulo de 35,0° em relagio ao cixo x positivo. Encontre o médulo ea diregio do segundo deslocamento, 49 Ovetor A tem componentes x 3, ¢ =e 8,00. 12.0, €~4,00, unidades, respectivamente. (a) Escreva uma expressio ve- torial para A em notagio de vetor unitisio, (b) Obtenha uma expressio de vetor unitirio para o vetor B com um ‘quarto do comprimento de A apontando na mesma di recio que A. (c) Obtenha uma expressio de vetor uni- tério para um vetor € com ts vezes 6 comprimento de A apontando na diregio oposta a de A. Em uma operagio de montagem ilustada na Figura PI.BO, um robd move um corpo primeito em linha reta para cima e entio também para o leste, ao redor de um arco formando um quarto de citento de Faio 4.80 em que ‘esti em um plano vertical leste-este. Entio o rob move © compo para cima ¢ para o norte, por um citculo de rai 3,70 em que est em tim plano vertical nortestl, Encon- tre (a) o médulo do deslocamento total do corpo, €(b) 0 Angulo que o deslocamento total faz-com a vertical 51° Um vetor B tem componentes x; 3, € 2 de 4,00, 6,00, ¢ 3,00 unidades, respectivamente. Calcule o médulo de Be ‘8 ngulos que B faz com os eixos coordenados, 52 Se A = (6,00i - 8,00j) unidades, B = (-8,00i + 3,00j) unidades, ¢ C = (26,01 + 19,0}) unidades, determine ae 6 tal que aA + IB + G= 0. 53° Os vetores A ¢ B tém médulos iguais de 5,00. Se a soma de Ae Bé 0 vetor 6,00j, determine o Angulo entre Ac B, CAPITULO 1 Intmducioe Viors 35 Secao 1.11 Modelagem, Representagdes Alternativas @ Estratégia de Resolucao de Problemas 54 Uma agrimensora mede a largura de tim rio reto pelo seguinte método: comecando de uma érvore na margem ‘posta, ela caminha 100 m a0 longo da margem do rio para estabelecer uma linha de base. Ent ela lha para a frvore. O angulo entre sua linha de base ¢ a arvore € 35,0, Qual €largura do rio? 55. Um sélido crstalino consiste em dtomos empithados em uma estrutura de rede repetiva, Considere um cristal como mostrado na Figura PL.55a, Os étomos residem nas aquinas de cubos de lado L = 0,200 nin, Uma evidéncin para 0 arranjo regular dos stomos vem das superfcies planas ao longo das quais um cristal € separado, ow elt ado, quando cle qucbra, Suponha que esse cristal seja dlivado a0 longo de uma face diagonal, como mostrado na Figura P1556, Calcule o espacamento d entre dois planos atdmicos adjacentes que se separam quando o cris tal éclvado Figura P1.88 Problemas Adicionais 56 Quando os dados sio conhecidos até trés algarismos signi ficativos, escrevemos 6,379 m = 6,38 m ¢ 6,374 m = 6,87 m. Quando um nimero termina em 5, escrevemos 6,375 ‘m= 6,88 m. Poderfamos igualmente bem escrever 6,375 m= 6,37 m, “arredondando para baixo” em ver de “arredondar para cima’, pois mudariamos © néimero 6,375 por incre ‘mentos iguais em ambos os casos, mas escolhemos a con- vencio de arredondar para um mtimero par. Considere agora uma estimativa de ordem de grandeza, na qual slo importantes fatores em vez de incrementos. Escrevemos, 500 m ~ 10° m, pois 500 difere de 100 por um fator de 5, 36 Princiias de Rica mas difere de 1 000 apenas por um fator de 2. Escrevemos 437 m~ 10° me 805 m ~ 102 m. Qual comprimento difere de 100 me de 1 000 m por fatores iguais, de tal forma que poderiames escolher igualmente bem representar sua or dem de grandeza tanto por ~ 10? m quanto por ~ 108 m? 37° A funcao basica do carburador de um automével é de “ato- mizar” a gaolina e misturida com ar para promover uma combustio répida. Como um excmplo, suponha que 30,0 ‘em’ de gasolina sio atomizados em N gotinhas esféricas, cada uma com um raio de 200 X 10° m, Qual € a érea se. perficial total dessas N gotinhasestéricas? 58° Em fisica é importante usar aproximagées matematicas. Demonstre para voc® mesmo que para dngules pequenos a (€ 20°) tga~sena= a= ma’/180" fem que a esti em radianos e a’ esté em graus. Use uma caleuladora para encontrar 0 maior Angulo para o qual tg poss ser aproximado por sen se o erro deve ser menor do que 10.0% 59 Fxistem aproximadamente #7 X 107 s em um ano. ro percentual nessa aproximagio, no qual erro percentual € definide como tide ~ velit era | x 100% 60" Uma cranca adora ver como vocé enche novamente um recipiente plisico tansparente com xampul, Toda segio reta horvonta do recpiente € um ciculo, mas os didmetros dos circulos tém valores diferentes, de tal forma que 0 rec piente € muito mais largo em alguns lugares do que em outros. Vocé coloca xampu verde brilhante a uma taxa de fluxo de volume constante de 16,5 cm®/s. A que taxa esti subindo o nivel de fluido no recipiente (a) em um ponto ‘onde o didmetro do recipiente é de 6,80 em e (b) em um ponto onde o didmetro € de 1,35 em? 61 A distancia do Sol até aestrela mais préxima é de 4 X 10!® m, A galixia Via Lictea € aproxi sm disco com idmetro ~ 10% m e espessura ~ 10"! m, Encontre a or- dem de grandeza do ntimero de estrelas na Via Lactea. Suponha que a distincia entre o Sol e nosso vizinho mais __ Proximo seja tipica 62" Um controlador de trifego aéreo nota duas aeronaves em sua tela de radar. A primeira esti em uma altitude de 800 m, A distincia horizontal de 19,2 km, e a 25,0? ao sul do oeste. A segunda aeronave esti em uuma altiude de 1 100m, & dis tncia horizontal de 17,6 km, € a 20,0° ao sul do oeste. Qual € a distancia entre as duas aeronaves? (Coloque 0 cixo x para oeste, 0 eixo y para o sul, € 0 eixo z vertical.) Dois vetores A e B tém médulos perfeitamente iguais. Para o médulo de A + B ser m vezes maior que o médulo de A~B, qual deve ser 0 angulo entre eles? damente 63 642 Um pirata enterron seu tesouro em uma itha com cinco ae vores, localzadas nos seguintes pontos: (30,0, ~ 20,0 m), {60,0 m, 80,0 m), (~ 10,0 m, ~ 10,0 m), (40,0 x4, ~ 80,0 m), (70,0 m, 60,0 m), todos medidos em relagio a alguma origem, como na Figura P1.64. Seu difrio de bordo do zavio instru voc® a comecar na érvore A e para moverse em direcio a arvore B, mas para percorrer apenas metade da distincia entre Ae B. Movase entio em diregio a at- vore C, cobrindo um terco da distancia entre a sua local zagio atual e C. Mova-se em seguida em diregio a D, co- brindo um quarto da distincia entre onde voe® esti D. Finalmente movase em direcio a B, cobrindo um quinto da distincia entre voc® e E, pare, e cave. (a) Suponha que vocé tenba determinado corretamente a ordem na qual o pirat rotulou as arvores como A, B, C, D, ¢ E, como mostrado na figura. Quais sio as coordenadas do ponto onde esti enterrado 0 tesouro? (b) Rearranje agora a or ddem das drvores {por exemplo, B(30 m, ~ 20 m), A(60 m, 80 mn), E( 10 m, ~ 10 m), C(40 m, ~ 30 m), € D(= 70m, 60 m)], erepitao céleulo para mostrar que a rexposta nio Aepende da ordem em que as vores estio designadas ) ‘ AH { H Coo { Cor Figura P1.64 65% Consdere um jogo no qual Nriangus poscionamse a dis tincias iguaie 20 redor da circunferencia de um cieulo. No centro do cfrclo esti um pneu de borracha, Cada erianca Segura ma corda ligada a0 pneu e, a um sal, pa sua onda, Todas a riangasexercem foras do mesmo médlo FEINo caso N=2, 6 fil wer que a forcaliguida sobre o pneu seri nula pois os dos yetores foreaapontando em diecdes potas adicionamee dando zero como resukado. Similar mente, se N= 4,6, ou qualquer inteio par, a forearesak- tame sobre o pneu tem de ser nua, pols 2s forges exeridas para cada par decrangasposcionadasopostamente vo se Cancelar. Quando um nero mar de crangas est a0 re {dor do cielo, ndo € to Sbvio que a forca total sobre 0 peu central seré nul. (4) Calcul a forea liquid sobre 0 pneu no cato N= 8, adicionando as componentes dos tr ‘etoresforca. Escola 0 eixo «ao longo de uma das cordas (©) Determine aforca liquida para 0 caso geral em que Né 1 inteiro qualquer, fmpar ou pat, maior que um. Proceda como segue: Suponka que a fore total no seja zero, Ela tem entio de apontarem alguma drecdo particular. Dede CAPETULO 1 Introducioe Vatons 37 cada crianga se mover uma posicio no sentido horsrio, Dé ‘uma razio para que a forca total tenha entio uma direcio girada no sentido horirio de 360°/N. Argumente que a forca total tem, apesar de tudo, de ser a mesma que antes, Explique que a contradicio prova que 0 médulo da forca € zero. Esse problema ilustra uma técnica muito itil de provar tum resultado "por simetria” - utilizando um pouco da ‘matemtica da teora de grupo, A situacio particular é encon- trada de fato na fisica e na quimica quando um arranjo de cargas elétricas (fons) exerce forcas elétricas sobre um ‘tomo em uma posicdo central em uma molécula ou em ‘um cristal, 66" Um paralelepipedo retangular tem dimensdes a, b, © 6, Figura P1.68 como na Figura P1.66. (a) Obtenha uma expressio vetorial para o vetor face diagonal Ry. Qual é 0 médulo desse ve- tor? (b) Obtenha uma expressao para 0 vetor de corpo dia gonal Ro. Observe que Rj, dk, e Rp formam um tiangulo retdngulo, e prove que médulo de Re 62 + 9 + 2, RESPOSTAS DOS ENIGMAS RAPIDOS 11 © maior médulo posivel do vetorresultante ocomre quando orientado para baixo, sua componente y é negativa. (¢) 6s dois vetores estio na mesma diregio. Nesse caso, 0 mé- © vetor resultante R = A + B esta sobre o terceiro qua- ulo do vetor resultante é soma dos méstulos de A e de B:

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