- Iniciar perodo por pronomes tono. Exemplo: Me d um cigarro. Obs.: Embora seja uma forma consagrada no Brasil, a norma culta da Lngua Portuguesa s aceita a forma lusitana: D-me um cigarro. POSIES DOS PRONOMES TONOS 1. PRCLISE: obrigatra nos seguintes casos: - Com palavras negativas: No te disse isso. - Com conectivos (conjunes subordinativas e pronomes relativos): Eu disse que o vimos ontem. - Com certos advrbios: Sempre nos encontramos aqui. - Com palavras interrogativas: Quem te disse? - Com palavras exclamativas: Como me valorizam! 2. MESCLISE: S deve ser usada quando o verbo est no futuro (do presente ou do pretrito), e no haja motivo para uma prclise. Exemplos: Dar-te-ei um cigarro. (Futuro do presente) Dar-te-ia um cigarro. (Futuro do pretrito) Obs.: No te darei um cigarro. (Prclise obrigatria) 3. NCLISE: a posio para a Gramtica Tradicional. Exemplo: D-me um cigarro. Obs.: Embora seja nclise a posio normal da Gramtica Tradicional, a tendncia do Portugus falado no Brasil a Prclise. Alguns gramticos brasileiros j aceitam certas formas: Eu o encontrei na praia. (aceita) Eu encontrei-o na praia. (rgida) POSIES DOS PRONOMES TONOS EM LOCUES VERBAIS A gramtica lusitana condena a colocao do pronome tono solto entre dois verbos. Esta colocao j , entretanto, aceita pela maiora dos gramticos brasileiros. Exemplos: Quero dar-te um cigarro. (rgida) Quero te dar um cigarro. (aceita)
CASO I - VERBO AUXILIAR + PARTICPIO
Pela gramtica tradicional, o certo a nclise do verbo auxiliar, caso no haja a obrigatoriedade da prclise. Exemplos: Ele tinha-me dito. (nclise do auxiliar) Ele no me tinha dito. (prclise do auxiliar) No primeiro exemplo, os gramticos brasileiros j aceitaram tanto a prclise do verbo auxiliar como a do particpio: Ele me tinha dito. (prclise do verbo auxiliar) Ele tinha me dito. (prclise do particpio).
CASO II - VERBO AUXILIAR + GERNDIO
Pela gramtica tradicional, o certo seria a nclise do verbo auxiliar ou do gerndio, caso no haja obrigatoriedade para a prclise do verbo auxiliar. Exemplos: 1. "Ele estava-nos olhando" (nclise do verbo auxiliar) ou "Ele estava olhando-nos" (nclise do gerndio) 2. Ele no nos estava olhando. (prclise do verbo auxiliar) No primeiro exemplo, os gramticos brasileiros tambm aceitaram a prclise do verbo auxiliar e a do gerndio: Ele nos estava olhando. (prclise do auxiliar) Ele estava nos olhando. (prclise do gerndio).