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  • Gympel - História Da Arquitetura

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    shirleymuller046583
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    História da Arquitetura- GYMPEL, Jan

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    di 115
    DA ANTIGUIDADE AOS NOSSOS DIAS O desenvolvimento das bases ANTIGUIDADE E ARTE PALEOCRISTA 2900 aC.-540 dC. EGIPTO: Império Antigo (2850-2052 ‘C} 0 far & ei de uma mona ui absolute e here, srr ‘como encamago do deus aguia Horus. part da 4 dina, como hbo do devs so RS, Se Construdas 9s mais frais pr des (3 2 6 dina) @0 culto do {ol toma'so a regio do Estado. Sue gem 08 henglios eo calendio Império Médio (2052- c. 1570 aC): Mentuhopat I de Tebas unifca © Eainto Consrugto de grandes templos em Karnak Império Novo (1570-715 aC} 0 Epipto tome-se 2 potnca dominan- tee invade a Nubia ea Asia. Ainge © maior poietio 9b a rants Hatshepsut ¢a maior exoanséo do imperio sob tues Constr do tompios ggantescos em Karnak sore Abu Simbel Periodo final (715-332 aC) ‘Alexandre 0 Grande conquisia 0 Eoipto (332 aC) A ARQUITECTURA DO EGIPTO FARAONICO 2900-700 a.C. Construir ~ necessidade basica e acto social “pykhitélton” ~ “arquicriador ~ era o nome que os cgregos davam ao mestre de obras, uma vez que a arquitecture era considorada a "mae" das artes, pldsticas. A pintura ou a escultura eram frequente- mente deservolidas em estrota relagdo com 0s exifcios, por exemplo sob 2 forma de murais ou de frisas Ae mesmo as pinturas, de carcter magico, cexistentes nas cavemas, serviam de decoragio @ um expago habitado. ‘A construgio satisfaz. em primeiro lugar e de um modo diferente de todas as outas artes, uma das necessidade basicas da humanidade ~ a seguran Ga. AS construgdes constituem uma protecgao ‘contra as variagtes cimatéricas e contra 0 perigo repregentado pelos animais selvagens. For este motivo, 08 testemunhos da actvidade construtva 580 quase incontoméveis. Onde o homem vive cexistom casas, cabanas, tendas: Mas @ construc responde também as necessilades da alma e do spite: as “quatro paredes’ © 0 “tecto sobre a ccabega’ separam os homens do meio ambiente ‘que oc rodela criando dimensoes priprias, huma nas. A construgdo também altera 0 espago exterior. © Pio, @ aldeia, a cidade so ambientes artificias, ‘conquistados & natursza A rolagSo entre 0s espa: {908 interior @ exterior de um edfcio permite uma Jeitura significativa do modo de pensar e sentir dos responséveis pola sua construgio, A “pela” do edi Cio € constitulda por paredes grossas ou vidro? Os GRECIA: 6,560 aC: sista inst om Atenas as grandes festas Dionistacas com coneuisos dedicados 83 muses 9 ropresentagbes de teatro, 490 ac: Aonas vencs os porsas 1a atalha de Maratone ¢ tongs potencia polis 77 a: Fundacio da Liga ‘Maiti ica como proteogso ‘conta 08 peas 443-429 ac: Pex do Prices ‘ones 6 pominalmerte ums domocraca, mas na realidad a soberonia de homam mais importers’ 491-404 a: A Guera do Peloponeso pide fim & hegemonia: de Esparta. O império persa ¢.0 ‘enced nal das ques pelo fdr do mundo. 336-323 aC; Alexandre, o Grande, range até incie com 0 propésito ‘Se conseque a hegemonia mundil fea expansto da cura greg. ‘Sonsualidade no tratamento do ‘marmore: a Vénus de Milo. portals, escaderias, pétios ou cercas pedem uma aproximagao ou um distanciamento? Ha outres ‘questées a considera: Quem encomenda a cons: tnugsio? Quem a constro? A quem se destina © qual 1a sua finalidade? Quais as formas © materias usados? Nem todas as eonstrugdes t8m um intuit representativo, pretencendo impressionar com as suas dimensoes, volumes, estilo e decorago. No entanto, todas as construgbes representam 0 esp to da sua epoca ou, pelo menos, o do dono da bra e 0 do arquitecto, Representam ainda, mais do ‘que qualquer oua criagdo humana, as relagtes sociais. Constr é, portanto, um acto soci, quase sempre executzdo em pablico e implicando custos levados, ou seja, depend das relandes de poder, polticas © econémicas. Deste modo, as obras dispendiosas 880 0 refleno das pessoas ou dos bjectivos que ern determinada altura sao impor tantes para os grupes dominantes ‘Assim, nfo 6 por acaso que a Historia da Arqutec tura @ meteada essencialmente por obras sacras Contorme a Histéria demonstra, 4 religido serve porventura, as necessidades mais profundas ‘alma humana: concede um sentido (superict) & cexist8ncia, explica o incompreensive! ¢ 0 insuporti- vel incute a esperanga numa justiga maior para caimes nao expiacos e providencia consolo face & morte com a perspective de uma vida no além, de um renascimento ou de uma ressureigao. Assim, em paraielo com a edificagao para os ho- mens, Surgiam moredas para as dvindades que {de acorda com a sua posigao, eram mais duraves, ‘e majestosas do que as dos mortis. ROMA: 1. 780 a: Fundagso de Roma 218 a: Anibal atravessa 0s Ales para invade Roma. AB aC: Jilio César, autocrata do) Imperic Romano. 27 aC: 0 imporedor Augusto ass ‘ma 0 poder apoiado palo Senada, 184; Nevo toma-se imperador. 70: Conquista e destuigdo de Jerusalém, por Tit. 79; Erungto do Vesivio em Pompeia. 161-180: Marco Audio tomase imperador 313.0 éaito de Miso assoqura Hoerdade reigiosa igualdade de direitos aos orstbos, 330: Bizancio tomna-sa capital do lmpério © passa-se @ chamarse Corstantinopla. 291: 0 erisianismo toma-se religto ‘ficial do Império Romano e todos (08 culos pagios #30 proiidos outs cutuas desonvovidas da Ant i fouco sobreviveu das habitacées do 1) 20 passar do tempo. Do Império festaram os timulos com fungoes de 6 Egipto dependie do Nilo. As inun- deiavam uma camada de lama 20980 ndo ora destruidora mas antes Wii. Este ciclo continuo determinow a 1 do mundo das pessoas que vviam a0 feaio curso de agua: a morte era tida para uma outs forma de vida fo $0 seria passive se © corpo per- Intacto. Assim, eram envidados os para alcangar esse objectivo, 6s de todos, naturalmente, desta © monarea a quem era atribuldo © # O cérebr0 © 0s intestinos eram re cadaver que era eno preparado (sendo i880 conhecido resultado) © colocado no ado de alimentos, As paredes ‘oferendas eram decoradas com “prvisbes" Para que o morto no ata das suas comodidades habituais, [eram dispostas, sempre segundo as ¢60s rituals, em volta da sala que se situava sampre na margem 1o Nilo, sobre @ sala tumular oculta da rocha. Muitas vezes eam ccopiados, com maior ou menor exactidéo, pal ios, casas ou até jardins que tvessem sido hab tadas polo morto, Foi assim que, por volta de 2780-2680 aC, foi construida uma e6pia do paliicio faraénico de Ménfis.um bloco compacto com paredes inclina- das em pedie caleéria © tijolo, para 0 tumulo do fared Zozer em Sacaré, No entanto, sobre esta mas taba (designagao dada a estes timulos em forma de pirdmide truncada) foram amontoadas cinco cutvas, de dimensdes sucessivamente menores; até ter sido atingida uma altura de cerca de sessenta metros. Esta construgao destinarse-ia, provavel mente, a uma maior proteegtio do timmulo (e, deste modo. & imperturbabilidade do corpo) ou a um maior destaque na palsagem, No entario, a trans: formagao dos tomulos faradnicos em monumentos parece fundamentarse, sobretudo, no dasejo de lum simbolismo religioso: a pirdmide de degraus representando uma escada pela qual 0 faraé morto ascende a0 ob No decurso do terceito milénio aC, os farads ‘comecaram 3 ser vistos como filos de Ra, 0 deus do sol, € © culto do sol tornou-se a raligito oficial. ‘As pirdmides ~ agora com uma base quadrada e paredes exteriors lsas, como as de Gizé ~ tome. rarse setas luminosas.revestas com uma came: da de caleério bihante @ um vértice dourado (nenhum sobrevivou ao passar do terpok simbolos do fexe de raios de sol no qual segundo a crenca, 0 fara 90 olevaria até Ra, Picamides de Gize Niqueni ‘Quéops Egipo, 4° dinasta, terest rilio a. Vises de muto longe, as prémides dos farags Miquerins, Quéops e Quéfem ‘Quant rae, Uma constud destas demorava, equenternente, tod uma geregao. Conionas de vabathadores ‘ram ingalads junio do esta @ muitos perdam a v pedkss que pesova (0 recutado era uma edifcagdo er cad qu ava 308 olhos de todos a he > ds sociedad ‘toma da cutura epics, A conidia 0 culo ds moras coma a 20 desiocerem adas ride tana as tras to de aluséo © 030 se pe sobre o docora. inimigo da vide, Cada did ° ie a momen Jo lara era manta, ANTIGUIDADE (2900 A.C.-540 D.C.) 7 Deir e-Bohar ernpio tunerati de Hatshepsut Ali Egipto, 18° ainasta, 1800 ac, ‘© monumental temple funertro da fainha Hatshepsut stuase em forte de Tobas a antiga capital na marge ‘cidental do Nio e integrase Perfeitamente na paisagem da esearpa ‘montanhoss O eto central do conjunto retoma © do sertuato de Amon de Kamak masranda assim a igagtio. esta onto amainha » aque deus A camara funerra, bastarte simpies 6 28 salas, de plares monumertaig, 680 escavadas na rocha Aleas de estinges. tanques de agua, plones © hada de {arvores ladeavam outora 6 ange caminho através de rampas e teragos 218 a0 tempo propramente cto O'seu nileo, a sala hipostila enconsrase decorado com bais-levos eaves & Pistis do impo e & vida da rainha Gosto construtivo marcado por eixos e colunas: No inicio do Império Antigo, as coberturas das, ‘alas cujo peso era demasiado grande para ser su- portado apenas pelas paredes eram apoisdas em ‘olunas simples de seceo quadrangulay sem base rem capite. Durante © chamado periodo das pirdmides, na segunda metade do 3° milénio aC, comecaram @ utiizarse colunas inspiradas em flores de lotus, de papio @ em palneias. Estas formas, que nao tinham motives construtves mas de orem reigiosa e representavam a majestade e 05 valores etemos, tamaram-se tipicas das constru- (90€S do antigo Egipto, No Império Now fundado ‘em 1570 aC e que prdurou até 716 aC), rico em edificagdes, tornaram-se preponderantes os templos com uma disposigao axial. com grandes Salas hipostias, como as se podem obsenvar nas construpées de Deir el Bahar, ‘Quando se analisam os tempios processionais. no vale do Nio em frente ds paredes rochosas a oeste de Teas, cujos exempios mais famosos s8o 0s dedicados ao deus Amon, em Luxor e em Kamak, temse a impresséo de que a visio religiosa ¢ filo- sofica dos arquitectos projectistas foi marcada pelo io @ pela naturaza envolvente. A entrada era fecha. dda por portais-tore inciinados & os pilones asseme- tham-se &s poredes rochosas que envolvem 0 Nilo A Trento destes pilones encontam-se obelisces e estétuas colossais. Atravessando-os entewa-se num Patio hipostio e fnalmente, passando por um vest- bul, acedi-se & grande sala hipostil, cua loresta {de colunas com os seus capitis ornados de pen 12s fazem lombar as matas a0 longo do Nio. 0 ‘emt € forma por uma sala esta © rotunda (0 “santuésio) onde sta uma imagem do deusa «quero templo seria de mocada (os temps esce vados na roca tinham, no essencial uma esa ‘identical A longa presperidade do Império Now rity que, em honra de vind, fossem send consuos cada vez mais pitas © ponos a fee os evstentes. As procssbes quo patsavam a0 lo {90 destes hos continuamente prolongados slam assim do sou tempe, embrenhando-se no longo assado da sua tera, culo papel no desenol vimento da humanidade chagou fim no ano de 332 aC, com a conquista por Alexa, 0 Grande GRECIA CLASSICA E HELENISMO 800-30 a.C. 'Na outra margem do mar Mediterraneo Em esteta igagao com 0 Egipto, do out lado do ‘mar Mediterraneo, deserwolveu-se por volta de 2000 aC. a cultura cretense de qual restam, sobre- tude, os palécios nao forticados de Chossos ¢ Faistos Estes escassos restos de uma cultura flores Conte tomam especialmente claro que, sem as des- Cobertas da erqucologia @ uma boa dose de imagk Nagao, seria quase impossivel ter uma ideia de arquitectura das épocas passadas, uma vez que ne- nhuma construpso da antiguidade se enconta ‘Completa e no seu estado original Esta observagso também é valida para 2 cultura micénica que se desenvolveur no continente grogo por volta de Ordem Dérica Friso de rmétopas ¢ wiglfos Fuste com ccaneluras @ aresta Estobato Ordem Jénica Fico ‘Acquirave of domticulos Capitel com volutas Fuste com caneluras & stl Emasamento 8 ANTIGUIDADE (2900 A.c.-540 D.C.) 1600 aC, e cujas constugtes mais importantes Jom as fortalezas de Micenas @ Trinta. A partir de ft de 1200 aC. 0s dérios conquistaram 0 Pelo- foneso, as ilhas do mar Egeu e a costa ocidental 1 Asia Menor (a actual Turquial, absorvendo emer Fa siuagao tomou-se especialmente evidente tuando, por volta de 800 aC, se comerou a for mor uma identidade nacional que abarcava toda a Gia. com mitos, cutos @ jogos comuns Olmpiadas ~ bem como uma aqui {naa © tempo era 0 género de construgao mais importante, além dos teatras que também eram ectura homo- Joris de colebragio de coriménias, Tal como os ‘pcos do Império Novo, o¢ gregos entendiam © Jeplo como morada de um deus, cia estatua er talocada no seu interior, sendo 0 acesso resenvado fackshamente aos sacerdotes. Para realgar este fideo designado por cela fo! inicaimente cons: thio um perstio num dos lados, com colunas de rade, que mais tarde passou a ervoher a total hide da constugtio. A cella, som janolas, const hida por colunas e tjolos de argia, era protegida th chu por uma cobertur salente. No entanto, fas construgdes nao conseguiam resist as fagesstes clmatéricas e, assim, foram substiuidas por colunas e ahenaria de pedra, Deste modo fenasceu a construgso em fexde 2 epoca mioénica. pedra, desaparocida E evidente que esta cultura foi fonte de inspiragso esiiistica. Assim, @ coluna dérica, por exenplo, © fem especial 0 seu capitel podem ter sido inspira dos na representagao existonte no relevo dos ledes Jo palicio de Micenas. No entanto, afl 15 dérios no n as suas colunas para baixo, como ense" representada, mas pare cima, como os egipcios, com os quais estavam em contacto pelo ‘menos desde o século Vil aC ‘Comedimento e escala humana A técnica da construgao em pedra teve, no entan to, de ser total reaprendia, No Egipio, como fem outras cultures desenvohidas da altura, @ arte de construpao era um conhecimento secreto. A di fusdo de um estilo grego, homogéneo, de edifica G0 de templos em todo o espago meditertineo fo! 0 resukado de um modo de construgao que segula regras matemdtices inteligiveis. De acordo ‘com 0 mas alto ideal da Grécia “elssca” ~ a liber dade do individu ~ 0 a0esso a este conheci ‘mento eta praticamente livre. Também a forma de organizagao da cidade-estado, a polis, con spon. de a essa idela, No Ambito de assembleias do povo, 05 cidadaos (dos quals nao faziam parte as mulheres, as criangas © 0s escravos) podiam obsonvar @ infuenciar os acontecimentos. A defesa da cidade e as boas rel com a divindade que a protegia eram da tesponsabildade de cada indi- Porta dos ledes de Micenas. op ea de Epidouro, Mi ‘ ANTIGUIDADE (2900 A.c.-540 D.C.) 9 estos Pesturmplo de Poseidon ltemplo de Hers 21 460-450 aC. luntarrente com outs dois forma 0 ito-da dade de Pesos, uma colonia "om de vido, om ver de estarem nas mios de um exer Cito de mercenétios @ de um clero independente Num mundo votado para a emancipagao do Homem ~ que, & claro, nem sempre faza justica 208 seus ideals sublmes ~ parece consequent ‘que as proporpoes das moradas das dvindades do tvessem dimensdes abstractas, mas valores adquiridos pela exporiéncia do corpo humano E é a ele que os elementas do templo dlérico fazem referéncia, ndo 96 as v formas, como tembém fa elagao dos diferentes elementos com todo. A hharmonia & a clareza alcangadas continuem a ser consideradas, alé aos dias de hoje, como perteitas AA tectonica depurada tem as suas raizes na cediicag3e em madeita e era reakgeda por uma ‘modelago da cor provavelmente inspirada na dos ea)pcios, Como linhas de forza, as caneluras nas ccolunas sublinham a sua fungso de suporte o estacam-nas da alvenaria lisa da cella O capitel dorco,o forte Sbaco plano, eétabelece do mesmo modo ma sua combinagdo de equino redondo tengenhoso a ligago do fuste creular com a arqui trave de inhas recs, © desvanecimento gradual da depuragso ‘So acs douses era permitide vier acima da powon. ‘980 dos homens, na “acropolis” Ceabeca da. cide cidadelal. Ja na Antguidade a acropole de ‘Atenas era a mais famosa de todas, com 08 seus dis termplos principais, o Rértenon ¢ 0 Erectdion. 10 ANTIGUIDADE (2900 A.c.-540 D.C.) também © ponto final da arquitectu presentava Um ponto alto, mas de certo modo 192. Enquanto 0 templo obra vol riginal ox da pata 0 efeito exterior, com uma oe inacessivel as laicos o attr encontrava-se & fente Prtenon, na parede exterior da cella, paroce attr 0 visitante, pelo menos até ao peristlo que crcunda o templa 0 interior da cola também se fo! tome mais diferenciado do ponto de vista arquitectonico uma colunata 20 longo de ts dos seus lados, passondo por trés da estatua de culto. O larg mento simuttaneo da nave cent ermitiu que esso estitua tivesse uma dimensdo rwvlgar No tempo de Apolo de Bassse, cujo anquite juga ter sido letinos, tal como do Péirtenon de consrupso um pouco anterior, as patedes interior re3 da cella sto percondas por um fiso esculpia Neste caso, as naves loterais desapareceram total ‘mente, fazando recuar as colunas até junto das parades, estando ligadas a estas por meio dé espigdes de pequenas dimensdes. Estes uimos servam pata apolar as paredes da cella para a quais tina sido tansferiia a fune 30 de suporte. As ‘colunas passaram a ter uma fungao merament orativa @, na realidad, jé nem erm colunas verdadeiras, mas apenas um revestimento dos topos dos espigdes A decorago velo sobreporse a0 reaice dos elementos construtvos. Neste temp ‘este, portanto, @ mais antiga coluna corintia que A Aeropole de Atenas Vsi2 er BPananon 6 F ACROPOLE ares da $8 conhece: 0 seu capitol co ¢arados com fos to @fungto de suporte, De rest amo na camara do toso Ionics Rare jonca, surgida na Asia 8 colunasjonicas tina forma mais graciosa, N legarte, decoratvo © repre miga em Efeso (conclu um dos primeiros © mais i 08, possuia um peristio di quase egip 1 olunata, 2 Vest Peron podam ot ANTI UIDADE (2900 a.c até Nios steve om do poder da su Coliseu, Rome, augur tea para Las de se de rdnica, onde 6 localiza um laga Fo ries em madera. Um engerfos ° 516, possilva uma arn Pompa helenistica Depo's da guerra do Peloponeso (43} a Grécia Clas eeondmics e poltica da qual fo! libertad pelos reis 404 ac), fentrou numa profunda crise da Macednia. Partindo do seu reino no Norte de Grecia, Filipe i conquista 0 pats. O seu fo, lexan dre, levou ainda mais longe os panos de uni ‘cago de todos os gregos e da Asia Menor crianco umm impésio fro india. Est se estendia até as da império poure aos gregos bemvestar ‘econémico e 0 dominio cultural sobre todo 0 Oriente: Deste modo fol também dfundida a arqui tecture groga, ou o que dela restava A prefertncl dada aos efeitos exagerados as pomposas foi alastrando. A ligagao dos ementos, colunas e paredes, que antes se enon: ravam rigorosamente separados, toma-se prepon: nte na estruturago tipice das fachad las helenis ticas que apresentam meias-colunas adossedas as parades. As habitagdes, an riormente votladas para © terior @ de uma simplicidade quase humid, substiuidas por viram aldcios. sumptuosos ruas cercadas por colunatas, estatuas de cidadaos possidentes e mausclé s pomposos. (© Hormem emancipado da Grévia Classica tinha Construido templos em que nenhuma das facha: das so impunha roa amente as outas, tendo em Considerago 3 iberdade do observador. A arqui tectura, agora cada vaz mais encenada, devia pro 10. No entanto, so 0 excesso @ pompa sio sinais indesmentiveis do ocaso © da desagregagao do ma cultura em tempos floes: conte, a perfeigio da arte const tiva grega &, até hoja parte integrante da aruitectura, conforme © demonstra a frequéncia com que foi rpescada 12 ANTIGUIDADE (2900 A.c.-540 D.C.) ARQUITECTURA DO IMPERIO ROMANO 300 a.C.-300 4.¢. Dupla heranga A Peninsula ttlica tinha caldo, desde ced, sob influéncia da cultura grega, Vindos provavelmente da Asia Menor para © Norte fa lia, 08 etusa deram coestio 8 populagiio que habiteva as cobnas 20 longo do Tibre, assim como um nome Roma. Ni zados foram dominados pelos ramanos que, nessa século Il aC. ja fortemente hele 6p0ca, estenderam o seu dom Men 03 gregos da penins joa Grocia esa idea, independentes das Cidades estado do continent grego que vriam a ser conquistadas pelos romanas no inicio do sé Jo seguinte tinham deservoNvido uma arquitectua ‘que j4 pouco soguia os modelos clissicos, Taker sob influéncia etrusca, tendia para a axialidade para 0 gigantisma, ag omerando frequenternent vrios templos num nico lugar {como por exe plo em Selinunte, na Sita Durante © dominio do imperador A sto os Palazzo F pera Fados por arquitraves com comijas salientes a atura de Alberti, © arquitecto mais importante do. proto dos ara mente com Brunelleschi A itos das janelas um embasamento no -renascimento, junta 80 treo © um entablamento majastoso segundo ve tha de si préprio como a ‘modo pranunciada que 0 levava a considorar Projecto de um odifcio como sendo 0 rr tant, deikando sempre a execucto @ outros. Des wespeta & dhistio dot na atribuigso valor exclusivamente & crag intelectual, que Jocava muito & fete do seu tempo. Na sua act ide de tedrico de ante descreveu ae bases d ua arquitectura em varias livros, que contribu am grande medida para a difusto da arquitectu do Renascimento, dando-he uma norma conse val clara. Alem disso, considerado 0 primeira homem universal” (ou “génio universal produ obras de relevo igual ao de Bramante, Rafael, Miguel Angelo ou Leonardo da Vinci em varios do ‘minis como a arquitectu ‘A circunferéncia como a mais perfeita das formas ‘mento e impregnados pets igagdo tipica do Rena ove omegaram a d (car-se sobre 0 estudo do urt ‘goes do corpo humane que na Anti ca (greg) era 0 enone totalidade da con: 44 RENASCIMENTO (1420-1620) Assim, o homer & definido como 0 centro exa ida ransposta para um site fF epreensdo © represertacio do espago ~ a do espago com base numa perspec enralzada Para 0 st i eese-4 servido da Optica matemntica icidos eta dos conhecimentos da Antiguidade lambén teve um papel impo ante no fda construgo de cupulas. Na construea pass de cimensoos tao grarcies como a do © elemento decisivo no foi apenas 0 as mim a vontade de as evigi: Mais ao a mesma altura em que projectou a cipu: i cated, Bruneleschi desenhou também o 4 dos Ihocentos, um ediicio suportado por © 3 Savrisia Velha de Sto Lourengo, © Bie ecto de planta centrada do Renase Jf Ainda mais do que 0 quadmado @ @ cruz WR@ = 2 ouras formas regulare Hrs panes desta époc: $B hamoria © 0 equiltrio perfetos. Se Abia sponas esta forma exprimia a esstncia de que s2 repetem 8 circunferéncia simbo- além disso, estudos das sram que © compo humane Beis 3 imagem e semethanga de Deus" cabia Paxtoments nesta fora Brisa. cicunteréncia ou potigono oram consi: f2d0s, 0 s6 por Albert, como sendo a forma lial pa 20 i 8; 8 Unica coreagio adequada BE um compo construtvo deste tipo era a ciipula Ipe alin disso, simboliza vadicionakmente o uni Brito Segundo esta concen 10 ala devia far MP convo da igreja com a comunidade cos fis Funda 4 sua volta Em vex da deambulago sol (BB 0 052090, A visio da cipula @ igual de Blaquer porto deste espaco, eleva-se para © ato, Ms nlo se perde como nas catedais géticas, Sendo concuzida de now a tera pelo semicircui, Bi onto, as con fits sido u Biptsmais. nos mausoléus @ por vezes em igrejas goes de planta centrade $6 izadas entre 08 eristaos nas igrejas devotadas a culto Mariano, 9 @ igrea hestou em indonar 0 eaifcio orientado, A igrja de Santo André em Mantua, pojoctada em 1470 por Albert representa u a soluglo de compromisso ¢ tomou se 0 modelo desta tipologiaa iy 120 de uma 3s. de ereo,trés capelas laterais igual nte cobertas por abobadas do bergo tendo a funco de contrafertes, ransepto de modulago semelhante }or quadrangular ‘com abside semiciteular e cruzeiro com ot sobre temibor baseava-se em mode dade Clissica na earuturagao das pare por exomplo as tormas e a baslica de Maxtncio. A fachada reune 08 motos de arcos de triunfo ¢ frontéos do t plos © mostra, juntamente com a estuturado da planta, at tatva de alcangar uma Lnidade uma harmonia perfetas do corpo cons ttutivo ~ mesmo sem utilzar uma planta centrada © AUGE DO RENASCIMENTO E 0 RENASCIMENTO FINAL (MANEIRISMO) 1500 - 1600 Construgées organicas Em meados do sé XV © Humanismo tomouse ‘um movimento extremamente imporante, favorect {do peta conquista de Const em 1453 nopla pelos Osman ‘que levou a fuga de muitos estudiosos 90S para a lta, e também pela invengie da impressio de liros com caracteres méveis por Johannes Gutenberg Esta fol a oondiqao necessa Tia para a difusio ripida e alargada de conhedi- Imentos @ teovias Muitos arquitectos puiblicaram as suas experionicias © modes de conoepgéo: deste modo, também a “arquitectura no construct ganhou impontnci, 0s projects em si passaram a inluenciar 0 deservohimento da aite constntva Enguanto a igrela combatia exaspe muita desoobertas @ progressos do Renascimento, lamente Drincipalmente no campo das ciéncias da natureza, deserwolvia em simultinoo ~ tal como as principes ~ um forte desojo de celebridade, deta modo que. Piero della Francesca: Cidade Ideal Loon Battista Albo Santo Andre, RENASCIMENTO (1420 1620 Donato Bramante:Tompiotto San Pietro in Montoria Roma, 160 fe naa pure. das fe ‘ orn uma rela ada ene si Sobre Pam 6 Broma nd contra o até ao final do #6. XV, do indvidualismo saucével cago d Renasciment necessidade de uma reforma. Como se de u cador de mud Jacopo Sansovino: Libreria Vecchia = viento da arepitect neza, 1936-1552 reco 12.40 Roma, a pra oma Jom tha side encore A propria modelagdo softeu akteragoes. As janolas, mana gulares. 46 RENASCIMENTO (1420-1620) smedida. A pastura prot © citca dos humanisas & vs se tratasse, 0 foco do transferiuse de Forenga segundo intervals re longo de um evo, sequindo altemadameme pan je parede mais estretos e mais largos. Ao fat itmo dal resultante corespondeu uma decor mais plistica das fachadas, As janelas passers ser emolduradas por bases Comijas salientes, arcas de volta perfeta ou fo tiangulares. Os ports eram realgados. de m somolhante ou modelados em forma de a1eos a ra com peda de fecho, aos ertaba Nas consirugdes do pr to jd es Interior @ a exerior Pretendia-se agora desenvohe 08 eaificios de modo uniforme a patir do seu nb leo e tomar esta disposiedo Organica ig 0 Tempietto no patio de San Pret in Montog fem Roma, ¢ consideredo 0 paradigma argu do Ato Renasci forma ragular © harmoniosa, uma constru redonda, Este pequeno eaifcio masta bem com © Renascimento retomou as formas da Antiguided Classica, tondo-8s no entanto tansformade Tempietto tem tanto a ver com 0 cardcter uno & repousado dos templos cléssioas gragos coma 0 exterior. O Tempietto fol uma obra de. Dora Bramante que, com Santa Maria da Consolagio de Todi (a partir de 1504) 6 a catedral de Cor partir de 1519), cado comegou a projectar igs de planta centrada de grandes dimensdex de Sao Pedro em Rom (San Pietio in Vaticano} a sede do papad Com Sisto V ipapa de 1471-84) e a encomend jou'se uma grandiesa fome (80 das arts quo atingiria 0 seu auge sob 0 paps do de Jo 0 (150 © plano de Bramant S80 Pedro, no qual se juntavam um exceseo: uzes gregas, crcunfertncias, quedrades @ formas Provoniontes das respectivas int acabou por nio ser exacutado, A nova igre foi realizada, essenciaime ideias de Miguel Angela, que se ccupava « monumental ecto da capela Sista ~ aplicando as possibilidades cada vez mais apuradas da ist perepectica. Uma vez que 0 obsenador 6, 10 Ri nascimento, a media d ccapacidade de percepeao espacial toma-se a meth da da arquitectura. © observador dove ser ilu quando a arquitectura ~ por motivos de espaco endear BIE # ecu com Gata Capitoio,tachada do Palio dos Conservadores i cial rao dian H. Cocke Vista sobre a colina capitotina em feibeprebe' te Roma, c. 1544-45 lem cima, 8 esquerda) Jfornie doh 1452-1519) que é ere Etionne Duperac: O Compidoalio segundo 0 projecto de Miguel Angelo. 1969 (1 essa) Planta do S. Pedro. Catedral Miguel Angelo) €@ Praga erini) ery bana excuerdl Bes en 60! peu fa do Dav Bom ou pareda enquerta anos mas iene. | Bb 1500.0 Ron ri sone onc po roar Fraga do S00 Puke oom um Briones com algun . 8 a obres Wp doce acura lava jutoctiniees sto atadas como es- Miguel Ang Bite arco oi Bee = corrogou 2 tate co da bilwea, un esp ona a Iain oS rene mo\iura adc Brena rurco choco a ar aioe A secs Mecics La querer & Simuteneamerta, Miguel Angelo conse ania cin ‘onginoda tae ocada sobre a laema Ta como & 108 Om estiauae sem cchi em Forenga a edpula de 36 wu ideas arqutodt > Angelo domina todas as ouratexistertes, que rc parades nega 38 us 3s na cidade de loma, Esa @ 2 ex = no de sta ou 0 det sera end mais infma fo, abalho que do oc it 24, Migu 28 V plnaram a edade que, poste mos tris anos da. sua ~ ahou ap 2 vida, onde pitau 0 tesco do bem para a cided Miguel Angelo pode A majestosa cipula da cato- ‘ral de S20 Pedro em Roma RENASCIMENTO (1420-1620) 47 Juan Bautista de Toledo e Juan de Herrera: Escorial pesto 1563-69 mental projecado por Juan Baus Jo Toledo @ execigado na Su quae primenta imenso aprox 160 mets No tere a ioria prin mod ‘que ori purtesse ve da sua cama, Latramente, agraparn 5 constugaes em volta de pavos qu mona de orgem dvina.o Escorial & ma construgaotpica da Contra Retr ma A lqagao ene palo ¢ convert eve uma grande ivluércia sobre o tdfeos corventuais magrvicentes do 48 RENASCIMENTO (1420- no tem a poasibilidade de crar uma expesigncia ‘espacial penetvante. Assim, por exemplo, Bramante ‘simula um altar: mor impressionante para os visitan tes su igreja de Santa Masa presso San fem Mio, que, no entanto, no passa de uma “uso desenhada’, som profundidade No pe- iodo do Baroco este fenémeno foi aperfeigaado ‘atta uso absoluta Tar 0 fluida para 0 Barroco Esto tipo de tendéncias bartocas tomaramse ainda mais visiveis em Veneza. O solo de ma qualidade para a construpgo da cidade das lagunas tinha, desde sempre, exgido uma edifcacdo 0 mais lee ppossivel, ou soja. um aligeramento das fachedes, como se pode ver, por exemplo na Libreria Vecchia. ‘A colunata aparentement intorminavel tha sido adaptada pelo arquitecta Andrea Sansovino directa mente de modolos da Antiguidade Cléssica como © Coliseu fachadas fortemente pisticas que pro- duzem)_um jogo pronunciado de claros-escuros), frisos com medalhoes ou putt e grinaldas, assim como 0 coroamento dos edifcios com baleusta das que suportam estituas @ oboliscos provocam, nao uma solenidade imperial, mas sim uma Imprassaio alegre o festiva Os primis sinais do Maneitismo toman-se aqui cevidentes. Por “maneirsmo” designa-se a imitao santida como faisa de um estilo que, de forma pre cursora, anuncia a sua superaciio. Enquanto os rmeios esilsticos s80 aplicados com uma leveza e uma vituosidade sedutoras a ides original que the esta subjacente definha, Com 0 aunlio de contas: tes fortes, conscientemente compostos, entre os varios elementos arquitecténicos, procurava-se quebrar a ordem de modo itdnico © manitestar 620) através da construgio facto de mundo se encon trar fora dos e805 C espinito do Renascimento tha posto em march uma revolugao, cuja dintmica conduziu ao fin dessa época. Copémico reconheceu, através de ‘observacio dos planetas, que 0 sistema “geoctn ‘tit tenaemente defendido pela igre, segundo qual a tera era © centro do univers, tinha de est errado (De revolutionibus Orbium Coelestium 1543). descoberta da América ttouxe, junta i ‘comprovagdo de que a tera do era um disco sl com as ouvas grandes expedighes: martina uma campanuia. O liso excessivo dos papas di Renescimento conduriu & fundagio de uma naa raligilo independente de Roma, © equiltxio di ‘mundo vaciou, | resposta da nobeza, assim como 2 do cor fog repressio da procura de lberdade individual. Ea Espanha, onde desde 0 final do séc. XV a Inqu fo fora desencadeada com especial viola Contra supostos “impios” @ que no séc Xi a fencontrava no aug, foi exifioado © Escorial, umd Cconstrugae monumental que constitu uma expe 80 exemplar da transigdo para um novo modo de pensar Sob a forma de edficagio fechada com a ‘cantos reaigados por tomes, desenvotvida orgaiay ‘mente a partir do nicleo da igre de plana corte da, sta éonstudo tem ainda as suas razes no Rel nascimente. A reuniao de um conwert, um palo e uma igreja numa dnica edticagio na qual o 1 residia diectamente 20 lado da casa de Deus (pe suinde aoesso diecto a esta) mostava, por ou) lado, a pretensae do monarca de sor um soberara ‘pela graga divina que impunha a vontade del Deus sobre a tera ~ em conformidadle coe al espirito do Barroca © RENASCIMENTO A NORTE DOS ALPES 1520-1620 (Omamentos renascentistas em edificios gtica Na Franga © na Alemanha, baluartes do Goal este era ainda wo dominante que 0 novo est arquitectonico $6 se conseguiu impor com dif ade. As raztes pore que as igrejas quase rl tivessem um papel nesta transi¢80 foram, emf primeio lugar, de order pri a: as grandes igual gtticas eram suficientes para as necossidades ‘muita delas ainda se enconttavam em construc no sc. XV @ XVLA primeira podia da cated d Bema (a Sulga pertenceu ao imperio Gone ‘até 1648) s6 foi colocada em 142, um ano d de Brunel da cateckal de lorena, hi 5 iniiado a construgio da ci DREA PALLADIO FSC WA a Repeics Bi vierza 0 2 rg Benin cue a arauiec Besencase wna since arian com ieeroremet-c p38 3 ss db Ars 0% conquta stows Berenenca, Piac perce Ue Angi Bp uers 2 Ram one 1545 Palas. Pala c beonagac 1.0 que aqui dons das colunes da: Antiquidade Classica, Ma, ua 6 © 6 de a (1550-1600), cu ctadino provem de aber Tempizao de Paladin aingiu 0 auge da 6 " omartia ansovino como arquteco principe femente 20s lads de um corpo cel Ou prncipalmerte igi que const uma envada repr ai egn ro salbo oe fess con vada oo 0 ong 2 [a pate de 1662) e al com mais tae 0 Palazo Valmarana (1556: 8 nace da Loge del Captaniato (1565- Em TBE 0 ano da sue Olimpico, na provi Teatro Olimpico Vicor RENASCIMENTO (1420-1620) 49 Domenico da Cortona Pe Jacques © Denis Sourdeaur Palicio Chambord iclado em 1519 ca ta de 1590 ) Paticio Chambord, engido por ence menda de Francisco |, most a dtusto petnaz do Renascimenta em Frange Com 3 sua implantacdo simética © de 208 parpendiculeres este edifice, co 0 [oi provavelmente executado por que © corpo cana pects de seza semelhante 20 donjon de 0 medieval. Os telhados toremente dstriouides pela, cobertura, 08 tore6es & ainda A escada em dup sontada Stas 9 espial en degraus cor into €, polo corréo, um espago rraconal, causador de confuse Go Iriebestisranacroitonacen Na Franga convalista, a construgsio de palécios Uinha adquirido j8 no sé M1 uma importancia preerinente, Francisco | e Henrique ll deservolve- ram uma forte actvidade construtva em Pari, assim como nas coutadas de oaga ao longo do Loi, Durante as campanhas de a jor de ana hala do Norte, Francisco | tinha verficado as imensas Possiblidades de autoepresentaglo que a arqu tectura renascentista oferacia , por isso, c arquitectos italianos para Franca C rabalhavam a norte dos Alpes no conheciam te: |quentemento 05 exificios renascentistas nem 0s da Antiguidade Classica, orientando-se apenas por gravuras e os lives de amquitectura de Virivio, Paladio e Vignola, entre outros, ‘A predilecpio do Gético taro por ediicagdes com sobreposigdes “pitoresc palécios de Blois, Amboise, Fontaine Germain-er-Laye, anquanto que em Ecouen, Ancy ainda € visivel nos eau @ Saint le-Frane ou Chareval se ergueram edificagdes com Luma disposigo rectangular em volta de um patio Ente os edifices mais famosos desta categoria ‘conta se 0 Louvre, em Paris, iniciado em 1546 se ‘gundo os plans de Lescot ique depois fol cont rnuado segundo out desenhc) ¢ o maior de todos (0 palicios do Loire, que nunca chegou a ser con luido: Chambord. Com os seus 365, pindculos, cchaminés e janelas no tethado (kicemad realpadas arquitectonicamente 6, a0 mesmo tempo, 0 exom. eremado da tradiglo gética no que se refore 4s coberturas inciinadas ricamente decors plo mais {das com elementos sobrepostos, que foi continu {da em quase todos os paldcios renascentstas fan cceses. Também sao tpicas as tomes de canto, for- ‘mas adoptadas dos ralmente,j4 ndo se destinavam a fungdes de defe ast ‘chadas. Os jardinsligads ao pallcio em Vemeuil e CChareval apontam ja no sertide do Banoco. silos modiovais. que, natu 8, ou ento as tores de escadas adoss 50 RENASCIMENTO (1420-1620) © protestantismo e as suas consequencias Na Alemanha a situacio era semelhame entanto, aqui veio juntare o facto de uma pe temtério nunca ter sido dominado pelos proveniente da Amtiguidace Classica com a al pudesse restabolecer uma Fas {ura ~ janelas rectangulares, entablamertos no existindo portanto qualquer gage. Tol com) mse elementos da nove aul parte coroados com obalisoos, empenas “esl das’, cada vez mais esteitas de piso par pl flanqueadas por volutas ~ princpalmente decoraggo de corpos construtvas que pil ‘mente no s8 tinham alterado desde o fe Flautista de Hamelin (1602-03), o Paleo Heidelberg (a part de meados do séc X06 tardio. Exemplos desta arquitectua s Camara Municipal de Antuérpia (Cornel ‘rend, 1561-65) que, com a sua tached ai ada de piso para piso, se tomou no mode todo 0 Norte da Europa Cental. $6 ta surgirem edificios deservolvides no senda Renascimento, como 0 Palicio de Aschafen (Georg Riedinger, 1605-141, o primeira pada grandes dimensoes na Alemanha a ap lume uniformizagao, ou a Camara Municipal Augsburgo de Elias Holl, considorada um ‘obras mais originals de construgo buruesa cexistiam praticam Na Alemanha, a Tenascontista sobre a religito foram mais imo tes do que a sua arquitectura. Aqui, 2 io ios com cipulas consequéncias do pens conta a igteja “demasiado secularzade’ ea ‘cularmonte significatva Os papes renasces ‘exacerbaram esta situagao com 0 sat mesurado pelo fausto que conduziu a financeiros desmedidos. A Igrja procure aa tar esta difculdade através do comécio de géncias, por meio do qual os crentes pot Bs pecados comprando o seu resgate. De 1 esplito do Renascimento, toda @ [Ge fol ivesigada pelos ee & conformiade com as suas or: finho Lutero traduz a Biblia, que s6 cticos fan lim, para alemdo, toriando-a assim fates ie remover teformas por parte do papa, fp do mperador conduziu, por fm, & cso Aniva prctica religiosa, muito permeeds Pita enascentsta f0|imposta “de bane’. lado 2 imagem de Deus, enconta-se peste Ele com a sua f¢ © consch ‘Ao pode remir fata, sondo, aids, a Jedesidsica condicionacla © nunca posst ids santos © de Santa Maria. Além late tambo no deveria contibuir pare BF Durante a Refoima howe ataques em que foram destruidas pinturas € de conte religiosa, Se bom que mais Bbtudo ene os Iuteranos, que renunci- Ppa de imagens. assim como a estita lt pofica © migiao, também tonham na sequéncia dessa nova ligag3o lenses do poder e da religito ~ surgido PPexantes sumptucsas. No entanto, nas pbitartes da Europa Central, Ocidental e 2 atuitocura sacra perdu defintwvamen- Bs psigdo de destaque. 1 chega & Inglaterra Beer, 2 arquitectura gotica perdurou alo tempo que © Renascimento quase nao deixou sedimentos na edificagao sacra Também no que se refero 8 arquitocura ci, 0s seus estimulos s6 foram deserwohidos no final do 986 XVI Foi_a obra de Andrea Paliadio que so tomou no modelo seguida, tendo a comente ciassi- ca da arquitectura europeia do final do sc. XV até 80 sé. XVIl sido designada por Pallacianis ma, Wollaton Hall em Nottinghamshire (Robert Smithson, 1580-88) ~ juntamente com Burghley House perto de Stamford, Northhampton (hiciado fom 1575), um dos palicies renascentistas mais importantes da itha ~ é um edifcio simétrico, deserwovide a partir de um saldo centre com uma ‘empona escalonada ladeada de volutas @ balaus trada, entablamentos @ pilastras. Contudo, as grandes janelas rectangulares com a sua roticula de pindzios lembram ainda 0 estio perpendicular do Gotico inglés, enquanto que a saliéncia escalo- nada do compo construido jé aponta na diteego do Bartoco. Esta tondéncia ¢ ainda mais clara na obra do argu ‘ecto inglés mais imponante do final do Renasci ‘mento: Inigo Jones tinha passado algum tempo na Italia onde se debrugou intensamente sobre a linguagem formal cassicists de Palladio. Em 1615 foishe atbuido 0 lugar de inspector goal de obras dda corte em Londres. Com obras como Banqueting House (Casa dos Banquetes) do palécio real de Whitehall em Londres ~ um organismo perfeito no sentido do Renascimento ~ intioduziu 0 estilo de Palladio em Inglatera, que af permaneceria como determinante durante os dois séculos seguintes. Elias Holt Camara Municipal Augeburgo, 1615-1620 Coma "Meste de Obras da Ca ‘Agaburgo Els Ho inbmeros ‘ios pens Intueniado por Pali, jps obras conhecou durante ur esta mt Venza, por velta Ge 1600, Hol dese are Mun equlivade que p Inigo Jones: Banqueting House do Palicio de Whitehall, ores, 1619-22 Com Inigo Jones, o Renascimarto nroda ard na Inglaera. A Banqueting Hou ‘considerada como a imporante obra do Pellacianismo inglés Durante cus 2 ai, ones tinha-se dodicado a estuck ‘bras de Pallacio e da Aniguidade Classica romana. O eciicio cubico nadia austerdade clssica e aignidade mon ral fachada desta construed cam dois pisos ¢ estrturada por plastas da ‘rem nica e cornia. Os eos das tds lanai cereais ef levemente suinna {dos por cokinas mais salentes do que jastras. Para ndo projudicar 3 homo ‘goneidade da fachada principal, o portal 1 erirada fo disposto num dos lads da casa. O exifico comporta um dn ssaBo de fesas monumental, onde ‘evotia ser celeorado © noivado do Principe de Gales ‘Com as suns obras, Jones dasencadeous um enerme entusiasmo pela aqutec ura e pels exci tdricos de Pallacic ‘que se manieve até 20 s6c VIL RENASCIMENTO (1420-1620) 51 A vida como uma festa BARROCO E ROCOCO 1600-1780 1602 Fundacse Conipartia Holanda de nae hontai. 2 primeira sociedad zm Bat da Corea do 1610 A economia com bao na moedaimpe-s 6 ‘econorna basuada ra toca deca 1622: icheleu # pomeado cortoal nas na er ards da poi fanceaa 1633: Galeu 6 otrigado 3 abiursr da sua conga nas wanes do Copernice 1634 Desituico © sasaninato de Wallenstein porter iegociade a par 1638: Inauguacao do primero teatlo nacional da Europa, em ‘stor, 1642 A excolaicads akngattnia 6 invokes no Sexcmin-Gotha ns ‘Alomar 1644; Fone Doscartw publica 08 sous Prnfpas do Fisch A ORIGEM DO BARROCO NA ITALIA 1600-1700 Revisao do Renascimento Atans 10 de uma época arquitectinica pare ase uinte pracessa-se, em geral, lentamente «, no inicio & quase impercoptiva Esta afiragto ¢ espe mente vide para a ransigSo do Renascimento para © Bartoco: quando & que 0 exoasso decorat v0, 0 movimento, a modelo pictorca dos espa- 08 intoriores © a esirutucagao dos ediicios foram, levados ao extreme para se poder flor de Barooo? 6e © ponto de part para ods a igreias ser uma obra projectada ainda em mea- dos do. sée: XV. por um dos mais imponantes

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