Sei sulla pagina 1di 56
208016 iis sie. apr ovaconcurss.com br/questoes- de concurs o/questes lds ciplinaPortugu¥425C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 62BMerflog uesties de Concuss0- Aprova Concurses 1) 189627 (/questoes-de-concurso/questao/159627) (/questoes-de- concursa/questao/159627#imprimir) Provas CESGRANRIO - 2013- BNDES - Nivel Superior- Conhacimentos Basicos- Todos os Cargos (Iquestoes-de-co Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo Texto | 10 20 as 40 a5 Di lética da mudanga Certamente porque nao ¢ facil compreender cer- tas quest6es, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmagoes como verdades indiscutivels e até mes- mo a irritar-se quando alguém insiste em discutilas. natural que isso acontega, quando mais no seja porque as certezas nos déo seguranga e tranquilida- de. Pé-las em questo equivale a tirar 0 chao de sob nossos pés. Nao necessito dizer que, para mim, nao hd verdades indiscutiveis, embora acredite em deter- minados valores e principios que me parecem consis- tentes. De fato, & muito dificil, sendo impossivel, viver sem nenhuma certeza, sem valor algum. No passado distante, quando os valores religio- sos se impunham a quase totelidade das pessoas, poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasiéo, pagavam com a vida seu in- conformismo, Como desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciéncia, aquelas certezas inquestionaveis pas- saram a segundo plano, dando lugar a um novo modo de lidar com as certezas e os valores. Questioné-los, reavalia-los, negélos, propor mudangas as vezes radicals tomou-se frequente e inevitével, dando-se inicio a uma nova época da sociedade humana. In- troduziram-se as ideias ndo s6 de evolugo como de revolugao. Naturalmente, essas mudangas ndo se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram @ maioria da sociedade. © que ocorreu de fato foi um processo dificil e conflituado em que, pouco @ pou- Co, a visdo inovadora velo ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posigées estratégicas, 0 que tomnou possivel influir na formacao de novas ge- rages, menos resistentes a vis6es questionadoras Acerta altura desse processo, os defensores das 18 208016 7 30 $5 60 No trecho do Texto | © que acorreu de fata foi um processo dificil € conflituado em que, pouca ‘@ pouco, a visd0 inavadora velo ganhando terreno (L. 29-31), a palavra destacada se refere a uestées de Concusso- Aprova Concurses mudangas acreditavam-se senhores de novas verda- des, mais consistentes porque eram fundadas no co- nhecimento objetivo das leis que governam 0 mundo material e social. Mas esse conhecimento era ainda precario e limitado. Inameras descobertas reafimam atese de que a mudanga é inerente 4 realidade tanto material quanto espiritual, e que, portanto, 0 conceito de imutabilida- de & destituido de fundamento. Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a ‘outros erros: 0 de achar que quem defende determi- nados valores estabelecidos esta indiscutivelmente errado. Em outras palavras, bastaria apresentar-se como inovader para estar certo. Serd Isso verdade? Os fatos demonstram que tanto pode ser como no. Mas também pode estar errado quem defende 08 valores consagrados e aceltos. $6 que, em mui- tos casos, ndo ha alternativa sendo defendé-los. E sabem por qué? Pela simples razAo de que toda so- ciedade 6, por definigao, conservadora, uma vez que, sem principios e valores estabelecidos, seria impos- sivel o convivio social. Uma comunidade cujos prinei- pios e normas mudassem a cada dia seria caética e, por isso mesmo, inviavel. Por outro lado, como a vida muda @ a mudanga inerente a existéncia, impedir 2 mudanca é impossi- vel. Dai resulta que a sociedade termina por aceitar as, mudangas, mas apenas aquelas que de algum modo atendem a suas necessidades e a fazem avangar. GULLAR, Ferreira, Dialtca da mudanga, Folha de S40 Paul, Gmaio 2012, p. E10. um termo do cantexto anterior, assim coma em: a) Nao necessito dizer que, para mim, ndo ha verdades indiscutivels, (L. &-9) b) poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da acasiéo, pagavam com a vida seu incontarmismo. (L. 15-17) ¢) Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erras: (L. 45-46) 4) 0 de achar que quem defende determinados valores estabelecidos esta indiscutivelmente errado. (L. 46-48) ) Os fatos demonstram que tanto pode ser como no. (L. 50) 2) 155288 (/questoes-de-concursa/questaa/155288) concursa/questao/ 155286#imprimir) bis sie. apr ovaconcurss.com.br/questoes- de: concurs o/questes lds ciplinaPortugu¥25C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 62BMerflog (/questoes-de- 266 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Provas CESGRANRIO - 2012-EPE - Assistente Administrative (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 2-epe-a Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) 0 is » a 0 as 0 iis Jie. apr ovaconcurss.com.br/qustoes- de: concurs a/questes lds ciplinaPortugu¥425C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 62BMerflog Mostrar texto associado & questo METROPOLE SUSTENTAVEL: E POSSIVEL? Conversamos com socidlogos, arquitetos, economistas, urbanistas @ representantes de organizagdes intemacionais sobre o assunto. Sera que estamos fadados a um colapso ou a metropole sustentavel é um conceito vidvel? Virou habito na midia e, provavelmente, em conversas cotidianas 0 uso do adjetivo ‘sustentavel’ Condominios, materiais de construgao, meios de transporte, edificios... Tudo pode ser sustentavel. Quandoperguntamos a urbanistas e economistas, sobre 0 assunto, 0 concelto de sustentabilidade aplicado a cidades nao se configura unanime. Para alguns urbaristas, um elemento fundamental para ser levado em conta, quando se fala de sustentabilidade urbana, € 0 futuro. “Uma metropole sustentavel ¢ aquela que, na préxima gerago, tenha condicbes iguais ou melhores que as que temios hoje’, define o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) Por ‘condigoes’ devemos entender os aspectos fundamentals relacionados @ vide urbana: habitacao, alimentagao, satide, emprego, transporte, educagao, gua, etc. Além disso, a articulagao entre os campos ambiental e social 6 essencial para 0 conceito de sustentabilidade urbana. ‘A primeira condig&o fundamental para o estabelecimento de uma cidade sustentavel @ a democratizagao dos acessos a servicos e equipamentos publicos. Isso significa a redugao dréstica de todas as formas de desigualdades — social, politica, econémica e espacial. Nesse cenério, para que _infraestrutura, seguranga, salide, educagéo © outros servigos publicos sejam acessiveis em toda a metrépole, @ manutencao da cidade se tora cada vez mais cea Jiiwercdiva demoontizar 0 sacesse. eds servigos basicos de uma metrépole e diminuir as desigualdades. No entanto, como fazer isso quando © dinheiro é limitado? “Conter a expansao urbana”, resume 0 arquiteto. ‘A rede de transportes, por exemplo, é um dos aspectos a serem observados na constituig&o das cidades. Quanto maiores as cistancias a serem percorridas, também maior e mais complexa ela sera, A priorizagao do automével faz com que a cidade se expanda horizontalmente, minando as possibilidades de ter areas nao ocupadas, e contribui para a impermeabllizago do solo, com a pavimentacdo pentinisa: - Avetnoractinatein atime 'dtma'doe 366 208016 uestées de Concusso- Aprova Concurses marcas do subdesenvolvimento, no gual também o 0 transporte coletivo é precério. Se alguns dados da ONU oferecem um prognéstico positive do futuro das metrépoles, os urbanistas nos lembram que 0 destino das cidades pode no ser to brilhante, se nao houver uma 35 mudanga mais organica. Mudangas estruturais e na ‘ordem do pensamento so fundamentais para que, se no garantida, a sustentabllidade seja a0 menos possivel FRAGA, Isabela. MetrSpole sustentével:& possive!? Revista Clancia Hoje. Rio de Janavo: Instituto Cine'a Hoja, vol. 48, 1.274, setembrode 2010. p. 22-28. Adaptado. No 6° paragrafo do texto, a palavra ela (L. 43) refere-se a a) infraestrutura (L. 31) b) rede de transportes (L. 40) ¢) priorizago do automével (L. 44) 4) impermeabilizagao (L. 47) €) pavimentagao (L. 47) 3 Provas CESGRANRIO- 2012- TERMOBAHIA - Técnico de Administragdo © Controle Jiinior (questoes-de-concursolp Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia- Pronomes (/questoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) 5.5. Pronomes pessoais obliquos (Iquestoes-de-concurso/questoes/assunto/5.5.+Pronomes+pessoais+obI%C 413. Interpretagdo de Textos (Iquestoes-de-concursolquestoes/assunto/t 3 +Interpreta%C3%A7%C3%A30+de+ 13.2, Significagéo Contextual de Palavras e Expressées (Iquestoes-de-concursolquestoes/assuntol1 3.2.+Sign 13.8, Redagdo - Reescritura de texto (Iquestoes-de-concurso/questoesassunto/t 38.+Reda%C3%A7%C3%A Mostrar texto associado a questo hips stm. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25CSM25AAsIbancalC ESGRANR IOlassunto6 K2BMerfologi... 456 208016 iis ie. apr ovaconcurss.com.bi/qustoes- de: concurs o/questes lds ciplinaPortugu¥25C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 42BMerflog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Crescimento da populagao & “desafio do século”, diz consultor da ONU O crescimento populacional & 0 “desatio do sé- culo” e ndo esta sendo tratado de forma adequada na Rio+20, segundo 0 consultor do Fundo de Populacao das Nacdes Unidas, Michgel Hermann, s ‘O desafio do século é promover bem-estar para uma populagao grande e em crescimento, ao mes- mo tempo em que se assegura 0 uso sustentavel dos recursos naturais” [..] “As quest6es relacionadas a populago estdo sendo tratadas de forma adequada 10 nas negociagées atuais? Eu acho que nao. O assunto € muito sensivel e muitos preferem evité-o. Mas nés estaremos enganando a nés mesmos se acharmos que & possivel falar de desenvolvimento sustentdvel sem falar sobre quantas pessoas seremos no plane- 15. ta, onde estaremos vivendo e que estilo de vida tere- mos’, afirmou. No fim do ano passado, a populago mundial atin- gu a marca de sete bilhBes de pessoas. As projecoes indicam que, em 2060, serdo 9 bilhdes. O crescimento 20 mais intenso nos paises pobres, mas Herrmann de- fende que os esforcos para enfrentamento do proble- ma precisam ser globais. “Se todos quiserem ter os padrées de vida do cidad&o americano médio, precisaremos ter cinco 25 planetas para dar conta. Isso no 6 possivel. Mas também nao é aceitavel falar para os paises em de- senvolvimento ‘desculpa, vocés no podem ser ricos, Nés ndo temos recursos suficientes’. E um desafio global, que exige solugdes globais e assisténcia 20, 40 desenvolvimento’, afirmou. © consultor disse ainda que o Fundo de Popula- 80 da ONU ¢ contraria a politicas de controle com- pulsério do crescimento da populac&o. Segundo ele, as politicas mais adequadas so aquelas que permi- 45 tem as mulheres fazerem escolhas sobre 0 nimero de filhos que querem e © momento certo para engra- vidar. Para isso, diz, é necessério ampliar 0 acesso 2 educacao @ aos servigos de saiide reprodutiva e planejamento familiar. [...] MENCHEN, Denise. Crescimento da populago 6 “desafio do sé- uo", 82 cénsultr da ONL. Folha de 840 Paulo. $30 Paulo, 11 Jun, 2012, Ambionta. Disponivel em:. Aoasso em: 22 jun, 2012 dantadn A substitulgo da expressao em negrito por um pronome pessoal foi feita de acardo com a nomma-padréo da lingua € manteve o sentido basico no seguinte exemplo: a) desatio do século é promaver bem-estar promaver-ine b) Mas nds estaremos enganando anés mesmos enganandc-os 566 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses ¢) a populago mundial atingiu a mara de sete bilhdes de pessoas atingiuna 4) aquelas que permitem as mulheres. permitem-as ) é necessaria ampliar 0 acesso @ educa¢do amplié1o 4) Provas CESGRANRIO- 2012-TRANSPETRO - Técnico de Administragao e Controle Junior (@questoes-de-concursolt Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hips stm. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3H25AAsIbancalC ESGRANR IOlassunto® M2BMorfologi... EB 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto | 7 1s » a 0 as 0 A colocaga pronominal esta de acordo cam a norma- -padrao em iis ie. apr ovaconcurss.com.bi/qustoes- de: concurs o/questes lds ciplinaPortugu¥25C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 42BMerflog 0 fendmeno urbano: pasado, presente e futuro ‘As cidades surgiam como parte integrante das sociedades agricolas. Cerca de dois mil anos antes da era cristd, as cidades egipcias de Ménfis e Tebas, jd se constituiam em nucleos urbanos que abrigavam milhares de habitantes. Outras surgiram nos vales fluviais da Mesopotamia, da india eda China. Elas se caracterizavam por concentrar atividades no agri- colas, sendo locais de culto e de administragao. No entanto, comportavam-se apenas como complemen- to do mundo rural, pois nao tinham fungdes ligadas produgo. Isso fol valido também para as cidades gregas e romanas e mesmo para as cidades da Idade Média. Com o tempo e 0 surgimento do comércio de longa distancia, os nicleos urbanos passaram a ter a fungao de entrepostos comerciais ‘ARevolugao Industrial representou uma transfor- magao radical das cidades. Com a indiistria, onticleo produtivo das sociedades concentrou-se geografi- camente e transferiu-se para o meio urbano. A nova fungao de produg&io de mercadorias juntaram-se as fungSes urbanes anteriores, de administragéo € co- mércio. Essas “novas” cidades difundiram-se inicial- mente pela Europa e pela América do Norte, e depois por todos os continentes. Elas passaram a abrigar uma parte crescente da forga de trabalho, originaria principalmente das éreas rurais. No século XX. as cidades transformaram-se ain- da mais, como consequéncia do crescimento das atividades industrials e da expansdo do setor de ser- vigos. Mais do que nunca, no raiar do século XXI, @ cidade se tornou um polo irradiador de comércio, servigos e informagoes. Com essas fungoes, ela se consolidou como centro de organizacao do espago geografico. (© mundo atual vive um acelerado proceso de urbanizac2o. Atualmente, mais da metade dos qua- se 7 bilhdes de habitantes do planeta jé reside em centros urbanos. Por volta de 1950, apenas 20% das pessoas do mundo moravam nas cidades. No inicio do séoulo XIX, as cidades ndo abrigavam sequer 2% da populagao mundial. Segundo a ONU, em 2025 pouco mais de 60% do contingente demografico total ‘do mundo moraré em cidades. [..] OLIC, Nelson B. 0 fenémeno urbane: passado, presente futuro. Disponivel em: , Acosso: € mao 2012 Adaptado. 78 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses a) Quem viu_me em Lisboa percebeu minha alegria b) Chega-se rapidamente a Lisboa pelo mar. ¢) Como pode-se chegar a Lisboa? d) Os marinheiras tinham ensinado-me a guerrear ) Quando encontrarem-se em Lisboa, visitem 0 Castelo de Sao Jorge. 5) Provas CESGRANRIO- 2012 - TERMOBAHIA - Técnico de Seguranga Junior ((questoes-de-concursoiprovalcesgranri Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia- Pronomes (/questoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) 5.5. Pronomes pessoais obliquos (Iquestoes-de-concurso/questoes/assunto/5.5.+Pronomes+pessoais+obI%C 413. Interpretagdo de Textos (Iquestoes-de-concursolquestoes/assunto/t 3 +Interpreta%C3%A7%C3%A30+de+ 13.2, Significagéo Contextual de Palavras e Expressées (Iquestoes-de-concursolquestoes/assuntol1 3.2.+Sign 13.8, Redagdo - Reescritura de texto (Iquestoes-de-concurso/questoesassunto/t 38.+Reda%C3%A7%C3%A Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcurses.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlass unto K2BMerfologi... IB 208016 iis ie. apr ovaconcurss.com.bi/qustoes- de: concurs o/questes lds ciplinaPortugu¥25C 9425AAs banca/C ESGRANRIO/ass unto 42BMerflog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Crescimento da populagao & “desafio do século”, diz consultor da ONU O crescimento populacional & 0 “desatio do sé- culo” e ndo esta sendo tratado de forma adequada na Rio+20, segundo 0 consultor do Fundo de Populacao das Nacdes Unidas, Michgel Hermann, s ‘O desafio do século é promover bem-estar para uma populagao grande e em crescimento, ao mes- mo tempo em que se assegura 0 uso sustentavel dos recursos naturais” [..] “As quest6es relacionadas a populago estdo sendo tratadas de forma adequada 10 nas negociagées atuais? Eu acho que nao. O assunto € muito sensivel e muitos preferem evité-o. Mas nés estaremos enganando a nés mesmos se acharmos que & possivel falar de desenvolvimento sustentdvel sem falar sobre quantas pessoas seremos no plane- 15. ta, onde estaremos vivendo e que estilo de vida tere- mos’, afirmou. No fim do ano passado, a populago mundial atin- gu a marca de sete bilhBes de pessoas. As projecoes indicam que, em 2060, serdo 9 bilhdes. O crescimento 20 mais intenso nos paises pobres, mas Herrmann de- fende que os esforcos para enfrentamento do proble- ma precisam ser globais. “Se todos quiserem ter os padrées de vida do cidad&o americano médio, precisaremos ter cinco 25 planetas para dar conta. Isso no 6 possivel. Mas também nao é aceitavel falar para os paises em de- senvolvimento ‘desculpa, vocés no podem ser ricos, Nés ndo temos recursos suficientes’. E um desafio global, que exige solugdes globais e assisténcia 20, 40 desenvolvimento’, afirmou. © consultor disse ainda que o Fundo de Popula- 80 da ONU ¢ contraria a politicas de controle com- pulsério do crescimento da populac&o. Segundo ele, as politicas mais adequadas so aquelas que permi- 45 tem as mulheres fazerem escolhas sobre 0 nimero de filhos que querem e © momento certo para engra- vidar. Para isso, diz, é necessério ampliar 0 acesso 2 educacao @ aos servigos de saiide reprodutiva e planejamento familiar. [...] MENCHEN, Denise. Crescimento da populago 6 “desafio do sé- uo", 82 cénsultr da ONL. Folha de 840 Paulo. $30 Paulo, 11 Jun, 2012, Ambionta. Disponivel em:. Aoasso em: 22 jun, 2012 dantadn A substitulgo da expressao em negrito por um pronome pessoal foi feita de acardo com a nomma-padréo da lingua € manteve o sentido basico no seguinte exemplo: a) desatio do século é promaver bem-estar promaver-ine b) Mas nds estaremos enganando anés mesmos enganandc-os 968 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C S2SAAS bancalC ESGRANRIO/ass nto, 42BMorfolog 8) uesties de Concuss0- Aprova Concurses ¢) a populago mundial atingiu a mara de sete bilhdes de pessoas atingiuna 4) aquelas que permitem as mulheres. permitem-as ) é necessaria ampliar 0 acesso @ educa¢do amplié1o Provas CESGRANRIO - 2012- LIQUIGAS - Profissional Jinior- Dirsito (/questoes-de-concursolprovalcesgranrio-201 < Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo Eu sei, mas nao devia Eu sel que a gente se acostuma. Mas nao devia Agente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a néo ter outra vista que ndo as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostu- 5 ma a nao olhar para fora. E, porque nao olha para fora, logo se acostuma a no abrir de todo as corti- nas. E, porque nao abre as cortinas, logo se acostu- ma a acender mais cedo a luz. E, & medida que se acostuma, eSquece 0 Sol, ESqUECE O ar, esquEce 2 10 amplidao. Agente se acostuma @ acordar de manha so- bressaltado porque esté na hora. A tomar o café cor- rendo porque esté atrasado. A ler o jornal no énibus Porque no pode perder o tempo da viagem. A comer 15. sanduiche porque ndo dé para almogar. A sair do tra- balho porque jé € noite. A cochilar no énibus porque est cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido 0 dia. Agente se acostumaa abrir 0 jornal e aler sobre 20 a queira. E, aveitando a guerra, aceita os mortos que haja numeros pare oS mortos. E, aceitando os numeros, aogita ndo acreditar nas negociagdes de paz. E, no acreditando nas negoviagoes de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos nimeros, da longa 25 duragao. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro ‘ouvir 20 telefone: hoje nao posso ir. A sorrir para as, pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser igno- Tado quando precisava tanto ser visto. 40 Agente se acostuma a pagar por tudo 0 que de- seja e 0 de que necesita. E a Iutar para ganher 0 dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer file para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. [...] E @ procurar mais trabalho, 35 para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar rnas filas em que se cobra. [ 1088 2808 uestes de Concuso- Aprova Concuses Agente se acostuma a poluigao. AS satas Te- chadas de ar-condicionado e cheiro de cigarro. A luz attificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos le- 40 vam na luz natural. As bactérias da dgua potavel. A contaminag&o da Agua do mar. A lenta morte dos rios, Se acostuma a nao ouvir passarinho, a ndo ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cées, a ndo colher fruta no pé, a no ter sequer uma planta. 45 Agente se acostume a coisas de mais, para néo softer. Em doses pequenas, tentando néo perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acola. Se o cinema esta cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco 0 pescogo. Se 30 a praia esté contaminada, a gente molha 56 os pés € sua no resto do corpo. |... E Seno fim de semana ndo ha muito 0 que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado, ‘A gente se acostuma para no se ralarna aspe- ss reza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sengramentos, para esquivar-se de faca & baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar 2 vide. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumer, se perde de si mesma. COLASANTI, Marina, Eu sel, mas nado. devia, Roo de Janeiro: Rocco, 1996. p. &. Adaptado. Em Se acostuma a nao ouvir passarinho (L. 42), 0 pronome no esta colocado de acordo com anorma-padréo Esse desvio da norma padréo ocorre também em a) Ele estava-nos seguindo. 'b) Espero que nunca nos julgue ¢) Nao me disseram a verdade 4) Sempre valorizaram-me muito! ) A mulher encheu-se de esperangas 7) Provas: CESGRANRIO- 2012- LIQUIGAS - Profissional Jinior- Direito (questoes-de-concursoiprovalcesgranrio-201: Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 3. Morfologia (/questoes-de-concurso/questoes/assunto/3.+Morfologia) 3.8. Estrutura das Palavras: Radical, Desinéncia, Prefixo © Sufkxo (questoes-de-concurso/questoes/assunto/3 5. Morfologia - Pronomes (questoes-de-concurso/questoeslassuntol5.+Morfologias-+Pronomes) 8. Fungdes morfossintaticas da palavra SE (questoes-de-concursolquestoes/assuntol8.+Fun%C3%A7%C3%E hips stew. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS K2BMerfolog... 1056 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses = Mostrar texto associado a questo 0 » as 7 as 0 “s 0 ss ips stew. aprovaconcutses.com br/questoes- de concurs alquestoes ds ciplinaortugu425C SM25AAs bancalC ESGRANRIO/ass nto, 42BMortolog Eu sei, mas nao devia Eu sel que a gente se acostuma. Mas nao devia Agente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a nao ter outra vista que nao as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostu- ma a ndo olhar pare fora. E, porque nao olha para fora, logo se acostuma a nao abrir de todo as corti nas. E, porque nao abre as cortinas, logo se acostu- ma a acender mals cedo a luz. E, & medida que se acostuma, esquece 0 sol, esquece o ar, esquece a amplidao. ‘A gente se acostuma a acordar de manha so- bressaltado porque est na hora. A tomar o café cor- rendo porque esta atrasado. A ler 0 jornal no Gribus porque no pode perder o tempo da viagem. Acomer sanduiche porque ndo d para almogar. A sair do tra- balho porque ja & noite. A cochilar no énibus porque esté cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vwivido o dia. Agente se acostume a abrir o jornal e aler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos que haja numeros para os mortos. E, aceltando os numeros, aogita ndo acreditar nas negociagdes de paz. E, no acreditando nas negociagbes de paz aceita ler todo dia da guerra, dos nimeros, da longa duragao. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro ‘ouvir ao telefone: hoje ndo posse ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser igno- ado quando precisave tanto ser visto. ‘Agente se acostuma a pagar por tudo 0 que de- seja e 0 de que necesita. E a lutar para ganhar 0 dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pager mais do que as coisas valem. [...] E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar ras filas em que se cobra. [...] Agente se acostuma a poluicdo. As salas fe- chadas de ar-condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos le- vam na luz natural. As bactérias da Agua potdvel. A contaminaco da agua do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a nao ouvir passarinho, a nao ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta no pé, a nao ter sequer uma planta. Agente se acostuma a coisas de mais, para no softer. Em doses pequenas, tentando néo perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali uma revolta acolé. Se o cinema esta cheio, a gente senta na primeira fila e torce um poucoo pescogo. Se a praia esta contaminada, a gente molha s6 os pés sua no resto do corpo. |...) E se no fim de semana no ha muito 0 que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfelto porque tem sempre sono atrasado. ‘A gente se acostuma para nao se ralar na aspe- reza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas. sanaramentos. nara esouivarse de faca e 268 208016 uestées de Concusso- Aprova Concurses baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar 2 vide. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumer, se perde de si mesma. COLASANTI, Marina, Eu sel, mas nado. devia, Roo de Janeiro: Rocco, 1996. p. &. Adaptado. ‘A op¢o por uma linguagem informal, em algumas passagens do texto, permite jogos de palavras como 0 que sé verifica na emprego de Se nas seguintes frases: ‘Seo cinema esta chelo, a gente senta na primeira fila e torce um pouca 0 pescago. (L. 48-49) ‘Se acostuma para evitar feridas, sangramentos. (L. 55-56) Nos trechos acima, as palavras em destaque classificam-se, respectivamente, como a) conjungdo e pronome b) conjunc e preposi¢o ¢) proname e preposi¢’o 4) pronome € canjungao €) conjuneao e conjun¢ao 8) Provas CESGRANRIO- 2012-TRANSPETRO - Técnico emEnfermagem do Trabalho Jinior (lquestoes-de-concurso! Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog 1368 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses © fenémeno urbano: passado, presente e futuro As cidades surgiram como parte integrante das sociedades agricolas. Cerca de dois mil anos antes da era crista, as cidades egipcias de Ménfis e Tebas ja se constituiam em nucleos urbanos que abrigavam 5. milhares de habitantes. Outras surgiram nos vales fluviais de Mesopotamia, da india e da China, Elas se caracterizavam por concentrar atividades nao agri- colas, sendo locais de culto e de administrago. No entanto, comportavam-se apenas como complemen- 19 ta. do mundo rural, pois no tinham fungées ligadas & produgao. Isso foi vélido também para as cidades gregas e romanas e mesmo para as cidades da Idade Média. Com o tempo e 0 surgimento do comércio de longa disténcia, os nlicleos urbanos passaram a tera 15 fungo de entrepostos comerciais ARevolugao Industrial representou uma transfor- magao radical das cidades. Com a indistria, onticleo produtivo das sociedades concentrou-se geografi- camente e transferiu-se para o meio urbano. A nova 20 fungao de produgao de mercadorias juntaram-se as fungdes urbanas anteriores, de administragao co- mércio. Essas “novas” cidades difundiram-se inicial- mente pela Europa e pela América do Norte, e depois Por todos os continentes. Elas passaram a abrigar 25 uma parte crescente da forga de trabalho, originaria Principalmente das areas rurais No século XX, as cidades transformaram-se ain- da mais, como consequéncia do crescimento das atividades industriais e da expansdo do setor de ser- 40 vigos. Mais do que nunca, no raiar do século Xx\, a cidade se tomou um polo irradiador de comércio, servigos e informagdes. Com essas fungdes, ela se consolidou como centro de organizagéo do espaco geogrético. 38 (© mundo atual vive um acelerado proceso de urbanizacéo. Atualmente, mais da metade dos qua- se 7 bilhdes de habitantes do planeta jé reside em centros urbanos. Por volta de 1950, apenas 30% das pessoas do mundo moravam nas cidades. No inicio 40 do século XIX, as cidades nao abrigavam sequer 2% da populagéo mundial. Segundo a ONU, em 2025 pouco mais de 60% do contingente demogrétice total do mundo moraré em cidades. [...] COLIC, Nelson B. © fendmeno urbane: passado, presente @ futuro. Disponivel em: http:/ivww.ctubemundo.com briravista- pangaalshow_news.asp2n=3838ed=4>, Acasso. 6 mao 2012 Acaptada, ‘A colacaga pronominal esta de acordo cam a narma-padrao em: a) Quem viurme em Lisboa percebeu minha alegria hips stew aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25CSM2S5AAIbancalC ESGRANR IOlassunto6 K2BMerfolog... 1456 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses b) Chega-se rapidamente a Lisboa pelo mar. ¢) Como pode-se chegar a Lisboa? d) Os marinheiras tinham ensinado-me a guerrear. ) Quando encontrarem-se em Lisboa, visitem 0 Castelo de Sao Jorge. 9) Provas CESGRANRIO - 2012- LIQUIGAS - Profissional Jinior- Dirsito (/questoes-de-concursolprovalcesgranrio-201 < Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo Eu sei, mas nao devia Eu sel que a gente se acostuma. Mas nao devia Agente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a néo ter outra vista que ndo as janelas ao redor. E, porque no tem vista, logo se acostu- 5 ma a nao olhar para fora. E, porque nao olha para fora, logo se acostuma a no abrir de todo as corti- nas. E, porque nao abre as cortinas, logo se acostu- ma a acender mais cedo a luz. E, & medida que se acostuma, eSquece 0 Sol, ESqUECE O ar, esquEce 2 10 amplidao. Agente se acostuma @ acordar de manha so- bressaltado porque esté na hora. A tomar o café cor- rendo porque esté atrasado. A ler o jornal no énibus Porque no pode perder o tempo da viagem. A comer 15. sanduiche porque ndo dé para almogar. A sair do tra- balho porque jé € noite. A cochilar no énibus porque est cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido 0 dia. Agente se acostumaa abrir 0 jornal e aler sobre 20 a queira. E, aveitando a guerra, aceita os mortos que haja numeros pare oS mortos. E, aceitando os numeros, aogita ndo acreditar nas negociagdes de paz. E, no acreditando nas negoviagoes de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos nimeros, da longa 25 duragao. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro ‘ouvir 20 telefone: hoje nao posso ir. A sorrir para as, pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser igno- Tado quando precisava tanto ser visto. 40 Agente se acostuma a pagar por tudo 0 que de- seja e 0 de que necesita. E a Iutar para ganher 0 dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer file para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. [...] E a procurar mais trabalho, ips stew. aprovaconcutss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds ciptina ortugu25C SN25AAS bancalC ESGRANRIO/ass nto, 42BMorfolog 1568 208016 as 0 “s 0 ss A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos ‘uestées de Concusso- Aprova Concuses para ganhar mals dinheiro, para ter com que pagar ras filas em que se cobra. [...] Agente se acostuma a poluicdo. As salas fe- chadas de ar-condicionado e cheiro de cigarro. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos le- vam na luz natural. As bactérias da Agua potdvel. A contaminaco da agua do mar. A lenta morte dos rios. Se acostuma a nao ouvir passarinho, a ndo ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos ces, a no colher fruta no pé, a nao ter sequer uma planta. Agente se acostuma a coisas de mais, para no softer. Em doses pequenas, tentando nao perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali uma revolta acolé. Se o cinema esta cheio, a gente senta na primeira fila e torce um poucoo pescogo. Se a praia esta contaminada, a gente molha s6 os pés sua no resto do corpo. |...) E se no fim de semana no ha muito 0 que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfelto porque tem sempre sono atrasado. ‘A gente se acostuma para nao se ralar na aspe- reza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sengramentos, para esquivar-se de faca & baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar 2 vide. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. COLASANTI, Marina, Eu sel, mas nado. devia, Roo de Janeiro: Rocco, 1996. p. &. Adaptado. Nés nos acostumamos a morar em apartamentos de fundos: A troca de pronomes também respeita as regras de concordancia estabelecidas na noma- padrao em: a) Tute acostuma / Vocé se acostuma b) Tu se acostuma/ Vocé se acostumas ¢) Tute acostumas / Vacé se acostuma, ) Tu te acostumas / Vocé vos acostuma. @) Tute acostumas / Vacé vas acostumais 10) Provas (23) CESGRANRIO - 2012- Innova - Advogado Jtinior (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 2-innova-adve ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog a8 208016 Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) uesties de Concuss0- Aprova Concurses = Mostrar texto associado a questo 0 Bb » a 7 as 0 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds ciptinaP ortugu¥25C SA2SAAS bancalC ESGRANRIO/ass nto, 42BMortolog Bate-papo é telepatia Antes do advento da intemet, *bate-papo" signifi- ‘cava conversa informal entre duas ou mais pessoas, em visitas e encontros de corpo e voz presentes: Um casal de maos dadas na rua. Uma discusséo animada de bar. Qu, no maximo, a distdncia, por te- lefone, nofim do dia, para contar as tltimas, falar mal dos outros ou se indignar com os pregos do chuchu e © resultado do futebol Por cartas no se batia papo: no maximo, troca- vam-se correspondéncias, impresses, declaracdes, noticias da vida. As respostas demoravam dias, se- manas, meses. Poesia agdnica. Extravios. Grandes verdades e mentiras. Aintemet e 0 e-mail mudaram o ritmo: a troca de mensagens mais répida logo permitiu que as “cartas’ pudessem ser curtas, tao curtas quanto frases, tdo di- retas quanto falas, t0 sucintas quanto uma palavra, uma silaba, um sinal de interjeigao. Qu, mesmo, o vazio, reticente. [ Foi no ambiente de e-mails que surgiram os pri- meiros bate-papos eletrénicos exclusivamente textu- ais, em grande escala, trazendo toda uma nova gama de esferas informacionais. ‘As novas senhoras da mensagem eram palavras divorciadas de entonagao e de expresso, com alto grau de ambiguidade, mas com intensidade © fre- quéncia ilimitadas: a qualquer hora do dia inicie-se, interrompe-se, termina-se ou continua-se uma con- versal...] Mas nas ferramentas de conversa instanténea das redes sociais (e também nos torpedos de celu- lar) que, creio, esté acontecendo o fendmeno mais interessante e surpreendente das comunicagdes in- terpessoais dos dias de hoje. Certas trocas de infor- mago, principalmente entre dues pessoas, estdo se transformando, na pratica, em formas concretas de telepatia Nao que ovorra a transmissao direta de pensa- mento, energética, via moléculas de ar, entre dois cGrebros emissores de ondas. E mais uma telepatia Jato sensu e aleatoria, no sentido de que a probabi- lidade de contetido transmitido ser semelhante ao fluxo de pensamento naquela troca sequencial de informagdes ¢ altissima. Pois, nesses horas, a velocidade frenética com que se escreve 0 que vai a mente nao deixa muito espago para elaboragao, censura, reflexo, autoexa- mes ou juizos de cause-efeito. A ciinerennfira ascim eiifeadin @ ninenneriante Wee 208016 so ss 60 0 De acordo cam a norma-padro o pronome se pode ser deslocado para depois do verbo uestées de Concusso- Aprova Concurses comega a surgir em torrente, a despeito da vontade do emissor. Este se vé engendrado numa espécie de fuso com 0 outro, que se verte num espelho invisi- vel, e vice-versa, quando o caminho for de mao dupla confessional Assim, vidas inteiras, segredos intimos, pensa- mentos transcendentes, temores de momento, impul- sos inesperados, insights so comerciados em pou- cos minutos, entre pessoas que mal se conhecem. O ritmo & muito semelhante ao da associagdo livre de ideias, 6 que o intuito expresso no € 0 de uma ses- so de andlise nem de um proceso formal de escrita instantanea. Nao éestética, nao éarte, que se busca, embora ela possa estar presente na malha egoica obsessive e narcisista que ali se estabelece. E apenas uma von- tade de conversar convertida em espanto, tempesta- de, revelagéo. Assensagao apés essas catarses repentinas (8s vezes em série) € de um alivio alienado de si: 6 pos- sivel até que o emissor sequer se lembre da maioria das coisas que disse ou para quantas pessoas, e que ‘© mesmo ocorra com o receptor. Se 0 mesmo estiver numa vibrag&o igual, pro- duzem-se verdadeiros milagres de aconselhamento e fendmenos epifanicos. [..] BLOCH, Amaldo, Bate-papo 6 telepatia, O Globo, Rio da Janeito, 25Caderno, 08 jun. 2012, p.10. Adaptado. destacado em a) ndo se batia papo (L. 9) b) esto se transformando (L. 35-36) ¢) que se escreve (L. 46) d) mal se conhecem (L. 58) ) sequer se lembre (L_ 70) ny Provas CESGRANRIO - 2012- LIQUIGAS - Técnico de Seguranga do Trabalho (/questoes-de-concursolprovalcesgrar CESGRANRIO - 2012- LIQUIGAS - Assistente Administrativo (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 2-1 Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog a8 208016 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) 0 1s » as 0 4s 40 6 hips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN2SAASIbancalC ESGRANRIO/assuntoS, 42BMorfolog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Mostrar texto associado a questo ‘AS O inevitdvel aconteceu: perdi meu celular. Esta- va no bolso da calca. Voltel do Rio de Janeiro, peguei um taxi no aeroporto. Deve ter cafdo no banco e no percebi. Tentei ligar para o meu préprio nikmero. Deu caixa postal. Provavelmente eu 0 desliguel no em- barque e esqueci de ativé-lo novamente. Meu quarto parece uma trincheira de guerra de tanto procuré-lo. ‘Agora me rendo: sou um homem sem celular. ja sem celular O primeiro sentiment 6 de panico. Como vou falar com meus amigos? Como véo me encontrar? Estou desconectado do mundo. Nunca botel minha agenda em um programa de computador, para sim- plesmente recarrega-le em um novo aparelho. Sera &rduo gerimpar os numeros da familia, amigos, con- tatos profissionais. E se alguém me ligar com um as- sunto importante? A inseguranga é total. Reflito. Podem me achar pelo telefone fixo. Meus amigos me encontraréo, pois so meus amigos. Eu 08 buscarel, 6 ébvio. Ent&o por que tanto terror? Ha alguns anos ~ nem tantos assim — ninguém tinha celular. Aimplantagao demorou por aqui, er re- ago a outros paises. E a vida seguia. Se alguém precisasse falar comigo, deixava recado. Depois eu ‘chamava de volta. Se estivesse aguardando um tra- balho, por exemplo, eu ficava esperto. Ligava pergun- tando se havia novidades. Muitas coisas demoravam para acontecer. Mas as pessoas contavam com essa demora. Nao era realmente ruim. Sala tranquilo, sem o isco de que me encontras- sem a qualquer momento, por qualquer bobagem. ‘A maior parte das pessoas vé urgéncia onde abso- lutamente néo ha. Ligam efobadas para fazer uma Pergunta qualquer. Se no chamo de volta, até se ofendem. — Eu estava no cinema, depois fui janter, bater Papo. —E... Mas podia ter ligado! Como dizer que podia, mas néo queria? \Vejo motoristas de taxi tentando se desvencilhar de um telefonema. —Agora no posso falar, estou dirigindo. — $6 mais uma coisinha... Fico apavorado no banco enguanto ele faz cur- vas e curvas, uma Unica mo no volante. Muita gente no consegue desligar mesmo quando se explica ser impossivel falar. D um nervoso! ‘A maioria dos chefes sente-se no direito de li- 1088 2808 uestes de Concuso- Aprova Concuses gar para o suporainaco @ quaiquer nora. Notes, Tins de semana, tudo submergiu numa continua ativida- 0 de profissional. No relacionamento pessoal ocorre 0 mesmo. — Onde vocé esté? Estou ouvindo uma farra ai atras, — Vendo televiséo! E um comercial de cerveja! 3 Um amigo se recusa a ter celular. — Fico mais livre As vezes um colega de trabalho reclama: — Precisava falar com vooé, mas néo te achei —N&o era para achar mesmo. o Ha quem desfrute o melhor. Conhego uma repre- sentante de vendas que trabalha na praia durante 0 verdo. Enquanto torra ao sol, compra, vende, nego- cia. Mas, 8s vezes, quando esté pare fechar o negd- cio mais importante do ms, 0 aparelho fica fora de és rea, Ela quase enlouguece! Pois & © celular costuma ficar fora de area nos momentos mais terriveis. Parece de propésito! Como em um recente acidente automobilistico que me aconteceu. Eu estava bem, mas precisava falar com 7 @seguradora. O carro em uma rua movimentada. E 0 celular mudo! Quase pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a impresséo de que desliguei na cara? Na minha infncia, no tinha nem telefone em 78 casa. Agora nao suporto a ideia de passar um dia desconectado. E incrivel como 0 mundo modemo cria necessidades. Viver conectado virou vicio. Talvez 0 dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou cor rendo comprar um novo! CARRASCO, Waleyr A vida sem celular. Veja S80 Paulo, $40 Paula, n.2107, 08 abr. 2008. Disponivel ‘em: Acasso: 26 daz. 2011. Adaptado. De acordo cam a norma-padro, 0 exemplo do texto em que a substituigdo do termo destacado or um pronome pessoal resultaria em um caso de préclise obrigatoria & a) O inevitavel aconteceu: perdi meu celular. (L. 1) b) Sera arduo garimpar os nmeros da familia (L. 13-14) ¢) Conheco uma representante de vendas (I. 60-61) 4) Agora no suporta a ideia (L. 75) ) Mas vou correndo comprar um novo (L. 78-79) hips stew. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concurs olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3H25AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS M2BMerfolog... 2056 208016 12) Provas uesties de Concuss0- Aprova Concurses CESGRANRIO - 2012- Innova - Médico do Trabalho Jtinior (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 2-int Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo ” Is » 2 0 as 0 ips stew. aprovaconcutss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iptina ortugu25C SA25AAS bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMorfolog Bate-papo é telepati Antes do advento da intemet, “bate-papo" signifi- cava conversa informal entre duas ou mais pessoas, em visitas e encontros de corpo & voz presentes. Um casal de mos dadas na rua. Uma discussao animada de bar. Ou, no maximo, a distancia, por te- lefone, nofim do dia, para contar as tltimas, falar mal dos outros ou se indignar com os pregos do chuchu e ‘© resultado do futebol Por cartas nao se batie papo: no maximo, troca- vam-se correspondéncias, impressoes, declaracées, noticias da vida. As respostas demoravam dias, se- manas, meses. Poesia agénica. Extravios. Grandes verdades e mentiras. Aintemet e 0 e-mail mudaram o ritmo: a troca de mensagens mais répida logo permitiu que as “cartas” Pudessem ser curtas, tao curtas quanto frases, tao di- retas quanto falas, téo sucintas quanto uma palavra, uma silaba, um sinal de interjeig&o. Ou, mesmo, o vazio, reticente.[...] Foi no ambiente de e-mails que surgiram os pri- meiros bate-papos eletrOnicos exclusivamente textu- ais, em grande escala, trazendo toda uma nova gama de esferas informacionais. ‘As novas senhoras da mensagem erm palavras divorciadas de entonagao e de expresso, com alto grau de ambiguidade, mas com intensidade e fre- ‘guéncia ilimitadas: @ qualquer hora do dia inicia-se, interrompesse, termina-se ou continua-se uma con- versa...) Mas é nas ferramentas de conversa instanténea das redes sociais (e também nos torpedos de celu- lar) que, creio, esté acontecendo o fendmeno mais interessante e surpreendente das comunicagSes in- terpessoais dos dias de hoje. Certas trocas de infor- maco, principalmente entre dues pessoas, estao se transformando, na pratica, em formas concretas de telepatia Nao que ovorra a transmissao direta de pensa- mento, energética, via moléculas de ar, entre dois cérebros emissores de ondas. E mais uma telepatia 2188 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concusso- Aprova Concurses Jato sensu e aleatéria, no sentido de que a probabi- lidade de 0 contetido transmitido ser semelhante ao fluxo de pensamento naquela troca sequencial de informagbes 6 altissima. 4s Pols, nessas horas, a velocidade frenética com que se escreve 0 que vai A mente nao deixa muito espaco para elaborago, censura, reflexao, autoexa- mes ou juizos de cause-efett. © superego fica assim sufocadoe oinconsciente 50 comega a surgir em torrente, a despeito da vontade do emissor. Este se vé engendrado numa espécie de fus8o com 0 outro, que se verte num espelho invis'- vel, e vice-versa, quando o caminho for de mao dupla confessional. 35 Assim, vidas inteiras, segredos intimos, pensa- mentos transcendentes, temores de momento, impul- sos inesperados, insights so comerciados em pou- cos minutos, entre pessoas que mal se conhecem. O ritmo & muito semelhante ao da associagdo livre de 00 ideias, s6 que 0 intuito expresso no o de uma ses- so de andlise nem de um processo formal de escrita instantanea. Nao é estética, ndo é arte, que se busca, embora ela posse estar presente na malha egoica obsessive 65 enarcisista que ali se estabelece. E apenas uma von- tade de conversar convertida em espanto, tempesta- de, revelagao. ‘A sensaco apés essas catarses repentinas (&s vezes em série) & de um alivio alienado de si: 6 pos- 7m sivel até que o emissor sequer se lembre da maioria das coisas que disse ou para quantas pessoas, e que ‘0 mesmo ocorra com o receptor. Se 0 mesmo estiver numa vibragao igual, pro- duzem-se verdadeiros milagres de aconselhamento 75. @ fendmenos epifanicos. [...] BLOCH, Arnaldo, Bate-papo é telapatia. 0 Globo, Rio de Janeiro, 28Caderno. 09 jun. 2012, p.10. Adaptado, pronome se, em relac4o ao verbo, desempenha o mesmo papel que se verifica em se Indignar (L. 7) em a) trocavam-se (L. 9-10) byiniciase (L. 27)0 ¢) continua-se (L. 28) d) com que se escreve (L. 45-46) ) se lembre (L. 70) 2286 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses 13) Provas: CESGRANRIO- 2011 - FINEP - Técnico - Apoio Adme Secretariado (questoes-de-concursolprovalcesgranrio. Disciplina: Portugués (questoes-de-concursoidisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronomes (questoes-de-concurso/questoeslassuntol5.+Morfologias-+Pronomes) 13. Interpretapo de Textos (questoes-de-concursolquestoes/assuntolt 3.+Interpreta%C3%A7%C3%A30+de+ 137. Coesdo e coeréncia (questoes-de-concurso/questoesiassuntolt 37 +Coes%C3%A30+e*c0er%C3%AAI = Mostrar texto associado a questo hips stew aprovaconcurses.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25CSM25AAsIbancalC ESGRANR IO/ass unto K2BMerfolog... 2356 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto! 0 Is 20 as 30 B “0 4“s ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog AULAS DE PIANO Aprimeira vez que pousei meus dez dedos sobre © teclado de uma maquina de escrever (na época, claro, néo havia computador), fui tomada por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se ti- vesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconte- ceu quando eu era adolescente — nao lembro exata- mente quando, nem onde—e talvez fosse um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensago boa vinha do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre as teclas da maquina, eu satisfazia, a0 menos em parte, 0 desejo nunca alcangado de dominar outras teclas, as musicais. Sempre senti muitissimo por no ter aprendido piano. Nao sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele proprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso através de mim, mas nao o fez. Estudel balé cléssico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de musica na escola, mas, por uma raz&o ou por outra, nunca me puseram para aprender piano. Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura e musica. Eram de fato duas dreas de interesse para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o re- sultado e fazendo jomalismo. Os anos se passarame a frustragao se solidificou Pois agora isso vai mudar. Ou j4 est& mudando. Tenho a comunicar que — aos 58 anos —comecei ater aulas de piano. [...] ‘Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ga- nhando intimidade com elas, percebendo as nuances dos sons, as diferencas entre as teclas brancas pretas. Meus dedos jé se encaminham sozinhos para determinadas posigbes, como se tivessem sensores Proprios. [...] Dizem que, quando chegamos a uma certa ida- de, 6 bom aprendermos coisas novas para exercitar 0 cérebro. Nao sei se isso é cientificamente comprova- do, mas aprender a tocar estd sendo para mim uma delicia ‘Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas pa- tinando, nem sapatear tao bern quanto o Fred Astaire (duas outras frustragdes minhas), mas, se conseguir tocar uma dizia de cangbes ao piano, jé ficarel com- pletamente feliz SEIXAS, Holoisa. Aulas de Piano. Salagées do Reader's Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38, fev. 2011. Adaptado, 2966 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Observe as correspondéncias abaixo entre acorréncias da palavra isso e 0 fato a que cada uma se refere | Isso aconteceu quando eu era adolescente (L. 5-6) a autora ser tomada por uma mistura de prazer e reconhecimento Il [..J poderia ter resolvido isso através de mim (L. 17-18) 0 pai da autora ser um pianista trustrado Ill N&o sei se isso é cientificamente comprovado (L. 42-43) as pessoas chegarem a uma certa dade A(s) referéncia(s) est(4o) correta(s) APENAS em a)! byl epill @lell eyiielll 14) Provas CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Técnico de Suprimentos de Bens e Servigos Junior - Elétrica- 2011 (quest CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Técnico de Suprimentos de Bens e Servigos Junior - Administragdo - 2011 CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Técnico de Informatica - 2011 (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-20, CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Técnico de Contabilidade - 2011 (Iquestoes-de-concursolprova/cesgranrio- Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia- Pronomes (/questoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concurs olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3H25AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS K2BMerfolog... 25158 208016 0 as 0 4s ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto! ” » As trés experiéncias HA trés coisas para as queis eu nasci e para as ‘quai eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos ‘0 amar os outros” to vasto que inclui até o perdo para mim mesma com o que sobra. As trés coises S80 to importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. No posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a Unica salvacéo individual que conheco: ninguém estaré perdido se der amore as vezes receber amor em troca E nasci para escrever. A palavra é meu dominio sobre o mundo. Eu tive desde a infancia varias vo- cages que me chamavam ardentemente. Uma das vocag6es era escrever. E ndo sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocagdes eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a propria vida se vivendo em nés e ao redor de nés. E que nao sei estudar. E, para escrever, 0 Unico estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a lingua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, 6 como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penos@ e feliz. Essa capacidade de me renovar toda & medida que o tempo passa é 0 que eu chamo de viver e escrever. Quanto aos meus filhos, 0 nascimento deles néo foi casual. Eu quis ser mae. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estéo aqui, a0 meu lado. Eu me orgulho deles, eu me re- novo neles, eu acompanho seus sofrimentos e an- gistias, eu Ihes dou o que é possivel dar. Se eu no fosse mae, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendéncia, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirdo as asas pareo voo necess&rio, e eu ficarel sozinha. E fatal, porque a gente néo cria os filhos para @ gente, nés os criamios Para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo 0 destino de todas as mulheres Sempre me restaré amar. Escrever & alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandoner: posso um dia sentir que ja escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu nao tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até ahora de morer. Amar néo acaba. E como se o mundo esti- vesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera. 1 LISPECTOR, Clarice, Adescoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado, 280 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto Il Pronomi Dé-me um cigarro Diz a gramética Do professor e do aluno E do mulato sabido 5 Mas 0 bom negro e o bom branco Da Nagao Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me d& um cigarro ANDRADE, Oswald, Pronominais. In: MORICON,, tal (Org.). Os cam melhoras poemas do século, Rio de Janava! Odjativa, 2001, p. 38. ‘Segundo 0 conceito de lingua detendido pelo eu lirico do Texto Il (Pronominais), deveri amos colocar os pranomes abliquos atonos 4 mada brasileira. Entretanto, em situacdes formais, em que Se exija a nomma-padréo, o proname estara colocado adequadamente, na seguinte frase: a) Interragamo-nos sabre a polémica b) Na podemo-nos dar por vencidos ¢) Me disseram que vocé perguntou por mim 4d) Lhes deu a aviso? ¢) Te daria um cigarro, se pudesse. 15) Provas: CESGRANRIO- 2011 -Petrobrés- Técnico de Suprimentos de Bens e Sevigos Junior Eltrica- 2011 (quest CESGRANRIO- 2011 - Petrobrés- Técnico de Suprimentos de Bens e Servigos Jinior- Administragdo- 2011 CESGRANRIO- 2011 -Petrobrés- Técnico de Informética- 2011 (Iquestoes-de-concurso/provalcesaranrio-20 Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) ~ Assuntos: 5, Morfologia - Pronomes (/questoes-de-concurso/questoes‘assunto/5.+Morfologia+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concurs olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAs/bancalC ESGRANR IOlass unto M2BMerfolog... 7156 208016 0 as 0 4s ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto! ” » As trés experiéncias HA trés coisas para as queis eu nasci e para as ‘quai eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos ‘0 amar os outros” to vasto que inclui até o perdo para mim mesma com o que sobra. As trés coises S80 to importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. No posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a Unica salvacéo individual que conheco: ninguém estaré perdido se der amore as vezes receber amor em troca E nasci para escrever. A palavra é meu dominio sobre o mundo. Eu tive desde a infancia varias vo- cages que me chamavam ardentemente. Uma das vocag6es era escrever. E ndo sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocagdes eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a propria vida se vivendo em nés e ao redor de nés. E que nao sei estudar. E, para escrever, 0 Unico estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a lingua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, 6 como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia penos@ e feliz. Essa capacidade de me renovar toda & medida que o tempo passa é 0 que eu chamo de viver e escrever. Quanto aos meus filhos, 0 nascimento deles néo foi casual. Eu quis ser mae. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estéo aqui, a0 meu lado. Eu me orgulho deles, eu me re- novo neles, eu acompanho seus sofrimentos e an- gistias, eu Ihes dou o que é possivel dar. Se eu no fosse mae, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendéncia, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirdo as asas pareo voo necess&rio, e eu ficarel sozinha. E fatal, porque a gente néo cria os filhos para @ gente, nés os criamios Para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo 0 destino de todas as mulheres Sempre me restaré amar. Escrever & alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandoner: posso um dia sentir que ja escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu nao tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até ahora de morer. Amar néo acaba. E como se o mundo esti- vesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera. 1 LISPECTOR, Clarice, Adescoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado, 86 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto Il Pronomi Dé-me um cigarro Diz a gramética Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas © bom negro e 0 bom branco Da Nagao Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me d& um cigarro ANDRADE, Oswald, Pronominais. In: MORICON,, tal (Org.). Os cam melhoras poemas do século, Rio de Janava! Odjativa, 2001, p. 38. Texto I! (Pronominais) pode ser desmembrado, con- forme o seu significado, em dois blocos, de sentido delimitados pela palavra mas. No primeiro, observa-se uma critica as regras linguisticas da gramatica nomativa; no segundo, uma valarizacao do falar do povo, Os recursos que corporificam esse ponto de vista do eu lirico se encontram no uso a) enclitico do pronome me (verso 1) € no emprega do adjunto adverbial todos os dias (verso 7). b) posposto do sujeito a gramatica (verso 2) € no isolamento do adjunto adnominal Da Nagdo Brasileira (verso 6). ¢) recorrente da conjungo aditiva e (versos 3 € 4) ena falta da virgula antes do vacativa ‘camarada (verso 8) ) repetitivo da contraco do (versos 3 € 4) € no uso do pronome me em préclise (verso 9). €) irGnico do adjetivo sabido (verso 4) ¢ na repeti¢o do adjetivo bom (verso 5). 16) Provas CESGRANRIO - 2011 - BNDES - Profissional Basico - Anélise de Sistemas- Desenvolvimento (questoes-de-c Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo AREDESCOBERTA DO BRASIL Na segunda metade do século XVI, quando o rei D. Manoel, 0 capitao-mor Pedro Alvares Cabral € 0 escrivao Pero Vaz de Caminha jé estavam mor- tng havia mais de dias déraras eamararia a eiirir hips shun aprovaconcursos.comBr/questoes-de-concur o/questnes ls cilinaPorugu¥s25C 9%25AAs/bancalG ESGRANRIO/assUno8 “2BMorolog... 2088 208016 0 1s » as 0 4s 0 0 ss o ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds ciptinaP ortugu25C SW2SAAS bancalC ESGRANRIO/assuntoS, 42BMortolog uesties de Concuss0- Aprova Concurses em Lisboa a tese de que o Brasil fore descoberto por acaso. Tal teoria fol obra dos cronistas e historiadores oficiais da corte. [ Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, 08 cronistas reais descreveram 0 descobrimento do Brasil com base na chamada Relacéo do Piloto Ané- nimo. A questao intrigante & que em nenhum momen- to 0 “piloto andnimo” faz mengao A tempestade que, segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “des- viar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha nao tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos cronistas oficiais do reino, esse documento também nao se refere a tormenta alguma. Pelo contrario: mesmo quando narra o desaparecimento da nau de Vasco de Ataide, ocorrido duas semanas depois da partida de Lisboa, Caminha afima categoricarnente que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo for- te ou contrario para poder ser Na verdade, aleitura atenta da carte de Caminha e da Relacdo do Piloto Anénimo parece revelar que tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste foi proposital. De fato, é dificil supor que a frota pu- desse terse desviado ‘por acaso" de sua rota quando se sabe — a partir das medigdes astrondmicas feitas Por Mestre Joo — que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda mais a ceste do que de fato estavam. [...] Reescrevendo a Histéria Mais de 300 anos seriam necessérios até que alguns dos episédios que cercavam o descobrimento do Brasil pudessem comegar a ser, eles proptios, re- descobertos. O primero passo foi 0 ressurgimento da carta escrita por Pero Vaz de Caminha — que por qua- se trés séculos estivera perdida em arquivos empo- eirados. [..] 0 documento foi publicado pela primei- ra vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro orogratia Brazilica. Ainda assim, a verso lancgada por Aires do Casal era deficiente e incompleta |...) A “redescoberta” do Brasil teria que aguardar mais, algumas décadas. Nao por coincidéncia, ela se iniciou no auge do Segundo Reinado. Fai nesse periodo cheio de glorias que o pais, enriquecido pelo café, voltou os olhos para a propria historia. Por determinacao de D. Pedro I, 0 Instituto Histérico e Geogréfico Brasileiro (fundado em 1838) foi incumbido de desvendar os mistérios, que cercavam 0 descobrimento do Brasil. [...] Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] ea tese da descoberta casual [...] no puderam, e talvez jamais possam, ser definitivamente comprovadas. Por mais profundas e detalhadas que sejam as and- lises feitas sobre os trés Unicos documentos originais relatives & viagem (as cartas de Pero Vaz de Cami- nha, do Mestre Joao do “piloto an6nimo"), elas ndo 0 suficientes para provar se o descobrimento de Cabral obedeceu 2 um plano preestabelecido ou se foi meramente casual 088 208016 uestées de Concusso- Aprova Concurses SUENU, eousray. AvIagemae Vescoorimento, moe ware: Objetiva, 1998. (ColecdoTerraBrasiiv.1).p.127-130.Adaptado. A palavra do Texto | destacada em |...] faz men¢do tem- pestade que, segundo os cronistas, reais, |... (L. 13-14) pertence & mesma classe da que se destaca em’ a) [... ] atese de que o Brasil fora descoberto por acaso (L. 6). b) A questo intrigante € que em nenhum momenta [...] (L. 12-13) ¢) [... ] parece revelar que tudo [...] (L_ 25-26) @) que por quase trés séculos [...] (L. 38-39) €) A redescoberta do Brasil teria que aguardar |. (L. 44) 17) Provas CESGRANRIO - 2011 - BNDES - Engenheiro (/questoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 1-bndes-engenhei Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcursos.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25C3M25AAs/bancalC ESGRANR IO/ass unto K2BMerfolog... 3156 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto | 0 5B » B 0 as A passagem transcrita em que NAO ha correspondéncia entre o pronome destacado e o Vista cansada ‘Acho que foi o Hemingway quem disse que olha- va cada coisa a sua volta como se a visse pela ultima vez. Pela tltima ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela tltima vez tem algo de deprimente. Olhar de des- Pedida, de quem no cré que a vida continua, no ad- mira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse poeta. Um poeta é sé isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente baneliza, ‘© olhar. V8 ndo vendo. Experimente ver pela primeira vez 0 que vocé vé todo dia, sem ver. Parece facil, mas no é. O que nos cerca, 0 que nos é familiar, j8 no desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. \Vocé sai todo dia, por exemplo, pela mesma por- ta, Se alguém Ihe perguntar o que € que vocé vé no seu carninho, vooé nao sabe. De tanto ver, vocé nao vé. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio elo mesmo hall do prédio do seu escrt6rio. Lé estava Sempre, pontualissimo, 0 mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e s vezes Ihe passava um recado ou uma corespondéncia. Um dia o porteiro cometeu a descor- tesia de falecer Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Nao fazia a minima ideia. Em 32 anos, nunca viv. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprin- do o rito, pode ser também que ninguém desse por sua auséncia. © habito suja os alhos e Ihes baixa a voltagem. Mas ha sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vernos? Néo, no vernos. Uma crianga vé 0 que o adulto no v8. Tem olhos atentos e limpos para 0 espetaculo do mundo. O posta 6 capaz de ver pela primeira vez 0 que, de fato. nin- guém vé. Hé pai que nunca viu o proprio filho. Marido Que nunca viu a propria mulher, isso existe as pampas, Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. E por ai que se instala no coragao o monstro da indiferenca. RESENDE, Otto Lara Disponivel em: http:liwwwreleturas.comlokesende_vista.25p ‘Acesso em:21 dez. 2010. (Adaptado) referente a ele atribuido é a) b) La estava sempre, pontualissimo, 0 mesmo porteiro. (L. 20-21) hall do prédia como se a visse pela Litima vez. (L. 2-3) coisa ¢) Davathe bom-dia... (L. 21-22) profissional 4) pode ser também que ninguém desse por sua auséncia. (L. 29-30) girata ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog 288 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses ) habito suja os olhos e Ihes baixa a voltagem. (L. 30-31) olhos 18) Provas CESGRANRIO - 2011 - BNDES - Profissional Basico - Anélise de Sistemas- Desenvolvimento (questoes-de-c Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo hips stew aprovaconcurses.com br/questoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3425AAsIbancalC ESGRANR IO/assuntoG M2BMerfolog... 3956 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concuss0- Aprova Concurses UM MORRO AO FINAL DA PASCOA Como tapetes flutuantes, elas surgiram de re- pente, em “muita quantidade”, balangandonas aguas transidcides de um mar que refletia as cores do en- tardecer. Os marujos as reconheceram de imediato, 5 antes que sumissem no horizonte: chamavam-se botelhos as grandes algas que dangavam nas on- dulagdes formadas pelo avango da frota imponente. Pouco mais tarde, mas ainda antes que @ escuridéo se estendesse sobre 2 amplitude do oceano, outra 10 espécie de planta marinha iria lamber 0 casco das naves, alimentando a expectativa e desafiando os conhecimentos daqueles homens temerérios 0 bas- tante para navegar por Aguas desconhecidas. Desta vez eram rabos-de-asno: um emaranhado de eras 15. felpudas “que nascem pelos penedos do mar’. Para marinheiros experimentados, sua presenga era sinal claro da proximidade de terra Se ainda restassem duvidas, elas acabariam no alvorecer do dia seguinte, quando os grasnados de 20 aves marinhas romperam o siléncio dos mares © dos céus. As aves da anunciagao, que voavarn barulhen- tas por entre mastros e velas, chamavam-se fura-bu- xos. Apés quase um século de navegacao atléntica, © surgimento dessa gaivota era tido como indicio de 25. que, muito em breve, algum marinheiro de olhar agu- gado haveria de gritar a frase mais aguardada pelos homens que se fazem ao mar: “Terra a vista! ‘Além do mais, no seriam aquelas aves as mes- mas que, havia menos de trés anas, ao navegar por 30 &guas destas latitudes, 0 grande Vasco da Gama também avistara? De fato, em 22 de agosto de 1497, quando a armada do Gama se encontrava a cerce de 3 mil quilémetros da costa da Africa, em pleno oce- ano Atlantico, um dos tripulantes empunhou a pene 35. para anoter em seu Diério: “Achamos muitas aves feitas como gargdes — e quando veio a noite tiravam contra 0 su-sueste muito rjas, como aves que iam para terra.” BUENO, Eduardo. AViagemdoDescobrimento. Rode Janeiro: Objetiva, 1998 (ColagaoTerraBrasisv.1).p.7-8 Na sentenga Como tapetes flutuantes, elas surgiram de repente, [ refere-se a a) aguas b) cores ©) algas 4) ondulacdes @) naves J(L. 1-2), o pronome elas 46 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses 19) Provas CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Arquiteto - 2011 (Iquestoes-de-concursolprovalcesgranrio-2011-petrobras- Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo htpssteww.aprovaconcurses.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlass unto K2BMerfolog... 5156, 208016 1 Is 20 25 30 35 uesties de Concuss0- Aprova Concurses “Voce ja viu o tipo de gente que fica ao redor das estagdes do metr8? Drogados, mendigos, uma gen- ‘te diferenciada.” As palavras atribuidas a psicdloga Guiomar Ferreira, moradora ha 26 anos do bairro Hi- giendpolis, em Sao Paulo, colocaram lenha na polé- mica sobre a constru¢ao de uma estagdo de metré na regido, onde se concentra parte da elite paulistana Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, € o de menos. A mengao a camelés e usuarios do transporte publico ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- ¢a a volta de um cliché: o termo “diferenciada’. A palavra nunca fora usada até entéo com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargaéo corporativo e publicitar sendo usada como sinénimo vago de algo “especial”, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor) —N&o me consta que ja houvesse um “diferencia- do” negativamente marcado. Nao tenho nenhum co- nhecimento de existéncia desse “cliché”. Parece-me que a origem, ai, foi absolutamente episédica, nasci- da da infeliz declaragao — explica Maria Helena Mou- ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie. Para a professora, 0 termo pode até ganhar as ruas com 0 sentido negativo, mas nao devido a um deslizamento semantico natural. Por natural, enten- da-se uma diregéo seméntica provocada pela con- figuragéo de sentido do termo originério. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” sera bom, ao contrario do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado’, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, no cré que a nova acep¢ao de “diferenciado” tenha vida longa. — N&o deve vingar, a nao ser como chiste, aque- las coisas que vém entre aspas, de brincadeira — emenda ela. [...] MURANO, Edgard. Disponivel em: . ‘Acesso em: 08 jul. 2011. Adaptado. Considere 0 trecho do Texto I! abaixo [J colocaram lenha na polémica sobre a construgao de uma estaco de metré na regio, onde se concentra parte da elite paulistana. (|. 5-7 ) © emprego da proname retativo onde esta correta ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog 88 2808 uestes de Concuso- Aprova Concuses PORQUE Retoma o termo na regido , que tem valor de lugar fisico na oragdo antecedente Analisando-se as afirmagées acima, conclu-se que a) as duas afimacdes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) as duas afirmagdes 40 verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira ¢) a primeira afirmacdo é verdadeira, e a segunda é falsa 4) a primeira afimacao ¢ falsa, e a segunda é verdadeira. €) as duas afimacdes so falsas. 20) Provas CESGRANRIO- 2011 - Petrobras- Analista de Sistemas Junior - Engenharia de Software - 2011 (Iquestoes-de Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcurses.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlass unto K2BMerfolog... STIEB 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto Il PALAVRA PEJORATIVA O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita 0 preconceito de classe ‘Vocé jé viu o tipo de gente que fica ao redor das estagdes do metr6? Drogades, mendigos, uma gen- te diferenciada.” As palavras atribuidas & psicéloga Guiomar Ferreira, moradora ha 26 anos do baitro Hi- 3 giendpolis, em S20 Paulo, colocaram lenha na polé mica sobre a construgao de uma estagdo de metré na regio, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora de frase. Mas a autoria, convenhamos, é 0 de menos. A mengdo a camelés 10 e usuérios do transporte publico ressuscitou velhos, preconceitos de classe, e pode deixar como lembran- 2a volta de um cliché: 0 termo “diferenciada’ ‘A palavra nunca fora usada até entéo com viés pejorativo no Brasil. Habitava 0 jargéo corporativo 15. e publicitétio, sendo usada como sindnimo vago de algo “especial’, “destacado” ou “diferente” (sempre para melhor), —Nao me consta que jé houvesse um “diferencia. do” negativamente marcado. Nao tenho nenhum co- 20 nhecimento de existéncia desse “cliché”. Parece-me que a origem, ai, foi absolutamente episédica, nasci- da da infeliz declaragao — explica Maria Helena Mou- ra Neves, professora da Unesp de Ararag.uara (SP) e do Mackenzie 2 Para a professora, o termo pode até ganhar as Tuas com 0 sentido negativo, mas nao devido a um deslizamento semantico natural. Por natural, enten- dase uma diego seméntica provocada pela con- figuragao de sentido do termo originério. No verbo 40, “diferenciar”, algo que “se diferencia” seré bom, 20 contrério do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado’, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, ndo oré que 2 nova acepgao de “diferenciado” tenha vida longa. 38 —Nao deve vingar, a no ser como chiste, aque- las coises que vém entre aspas, de brincadeira — emenda ela. [ MURANO, Edgard Disponivel am: . ‘Aoesso em: 05 jul 2071. Adaptado, 286 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Considere 0 trecho do Texto I! abaixo Considere o trecho do Texto II abaixo. ‘[.-.] colocaram lenha na polémica sobre a construgao de uma estagdo de metré na regio, onde se concentra parte da elite paulistana.” (4. 5-7) © emprego do pronome relativo onde esta correto. PORQUE Retoma o termo na regido. que tem valor de lugar fisico na orago antecedente. Analisando-se as afirmacées acima, conclui-se que a) as duas afimacdes so verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) as duas afirmagdes 40 verdadeiras, e a segunda no justifica a primeira ¢) a primeira afirmacdo é verdadeira, e a segunda é falsa 4) a primeira afimacao ¢ falsa, e a segunda é verdadeira. €) as duas afimacdes so falsas. 21) Provas CESGRANRIO - 2011 - Petrobras- Técnico de Seguranga do Trabalho (/questoes-de-concursolprovalcesgran Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo TODAS AS QUESTOES SERAO AVALIADAS COM BASE NO REGISTRO CULTO E FORMAL DA LINGUA. hips stew. aprovaconcursos.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS K2BMerfolog... 30158 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses LoUCOS E SANTOS Escolho meus amigos no pela pele ou outro ar- quétipo qualquer, mas pela pupila. ‘Tem que ter brilho questionador e tonalidade in- quietante es A mim néo interessam os bons de espirito nem 05 maus de habitos Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles no quero resposta, quero meu avesso. 0 Que me tragam divides e angisstias © aguentem ‘© que ha de pior em mim. Para isso, s6 sendo louco. Quero os santos, para que ndo duvidem das dife- rengas e pegam perdao pelas injustigas 1s Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Nao quero s6 0 ombro € 0 colo, quero também sua maior alegria. Amigo que no ri junto, no sabe sofrer junto. 2» Meus amigos s80 todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Nao quero risos previsiveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da re- alidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para 25 que @ fantasia ndo desapareca. Nao quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infancia e outra metade velhice! Criangas, pare que ndo esquegam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham 40 pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, criangas e velhos, nunca me esquecerei de que “nor- malidade” é uma ilusdo imbecile estéril WILDE, Oscar, Disponivel em: http:!/pensador.uolcom.brirase/OT GzMw! ‘Acesso em: 28 an. 2011 A frase que NAO admite 0 uso do pronome destacado em posi¢ao prociitica é: a) Ninguém me ofereceu ajuda quando mais precisel b) Quero que Ihe entregue o resultado em breve. ¢) Talvez a convide para passar o feriado em Buzios d) Eu no te darel uma resposta enquanto néo tiver certeza ) Depois, se encaregue de avisar aos participantes que no havera sortelo tps sim. aprovaconcurss.com br/questoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3425AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMorfolog... EB 2808 uestes de Concuso- Aprova Concuses 22) Provas CESGRANRIO- 2011 - FINEP - Técnico - Apaio Adm e Secretariado (Iquestoes-de-concursolprovalcesgranrio Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlassuntoS M2BMorfolog... 456 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto! 0 Is 20 as 30 B “0 4“s Em que sentenga o pronome assinalado esta empregada de acordo com a norma-padro? ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog AULAS DE PIANO Aprimeira vez que pousei meus dez dedos sobre © teclado de uma maquina de escrever (na época, claro, néo havia computador), fui tomada por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se ti- vesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconte- ceu quando eu era adolescente — nao lembro exata- mente quando, nem onde—e talvez fosse um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensago boa vinha do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre as teclas da maquina, eu satisfazia, a0 menos em parte, 0 desejo nunca alcangado de dominar outras teclas, as musicais. Sempre senti muitissimo por no ter aprendido piano. Nao sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele proprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso através de mim, mas nao o fez. Estudel balé cléssico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de musica na escola, mas, por uma raz&o ou por outra, nunca me puseram para aprender piano. Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura e musica. Eram de fato duas dreas de interesse para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando as costas para o re- sultado e fazendo jomalismo. Os anos se passarame a frustragao se solidificou Pois agora isso vai mudar. Ou j4 est& mudando. Tenho a comunicar que — aos 58 anos —comecei ater aulas de piano. [...] ‘Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ga- nhando intimidade com elas, percebendo as nuances dos sons, as diferencas entre as teclas brancas pretas. Meus dedos jé se encaminham sozinhos para determinadas posigbes, como se tivessem sensores Proprios. [...] Dizem que, quando chegamos a uma certa ida- de, 6 bom aprendermos coisas novas para exercitar 0 cérebro. Nao sei se isso é cientificamente comprova- do, mas aprender a tocar estd sendo para mim uma delicia ‘Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas pa- tinando, nem sapatear tao bern quanto o Fred Astaire (duas outras frustragdes minhas), mas, se conseguir tocar uma dizia de cangbes ao piano, jé ficarel com- pletamente feliz SEIXAS, Holoisa. Aulas de Piano. Salagées do Reader's Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38, fev. 2011. Adaptado, 285 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses a) O professor val convidar-the para o meu primeiro recital b) Na vida, 86 se pode concardar cam si mesmo. ¢) Nés nunca se lembramos dos enderecos eletrénicos de todos os amigos. 4) Um amigo pediu para mim indicar uma boa escola de musica. ) O fato de ela aprender piano depois dos 50 anos no surpreendeu. 23) Provas CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Teatro (Iquestoes-de-concursolprovalcesgran CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Musica (questoes-de-concursoprovalcesgrar CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Matematica (Jquestoes-de-concurso/provaices CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Lingua Portuguesa (/questoes-de-concurso/pt CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Inglés (/questoes-de-concursolprova/cesarant CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor Historia (Iquestoes-de-concursolprovalcesgra CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Geografia (Jquestoes-de-concursolprovaicesg CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Filosofia (questoes-de-concursolprovalcesarz CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor - Educagdo Fisica (questoes-de-concurso/prov CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor - Danga (/questoes-de-concursoiprovalcesgran CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Ciéncias Sociais (questoes-de-concurso/prov CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Ciéncias Naturals (Iquestoes-de-concurso/pro CESGRANRIO- 2010- Prefeitura de Salvador- BA - Professor- Artes Plasticas (Iquestoes-de-concursolproval Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo hipstmvw.aprovaconcurses.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMorfolog... <6 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Texto t [PRUULION, tune. Cante na. Revts © Gio, 08 aga 2010 9.27, A visdo apresentada na charge (Texto I!) sobre o papel social desempenhado por pais e mées fica explicita, no Texto I, em: De acordo cam o registro farmal culto da lingua, a colocago pronominal esta INADEQUADA em: a) Pulso firme era 0 que julgava-se indispensavel para ser um bom pal. b) O pai afirmou que Ihe dera tudo de que necessitava ¢) Eu ndo 0 entendo disse o pai a seu filha 4) Diga-me qual é a solugdo para o problema. ) Pai e mae entender-se-iam a respeito da educago dos filhos. 24) Provas CESGRANRIO - 2010-BACEN- Técnico do Banco Central - Area 2 (questoes-de-concurso/provalcesgrantio- CESGRANRIO- 2010-BACEN- Técnico do Banco Central - Area 1 (questoes-de-concurso/provalcesgrantio- Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo Clima alentador China € EUA anunciam metas para combater 0 aquecimento global e revivem expectativa de acordo hips stew. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C342S5AAsIbancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMerfolog... 4466, 2808 uestes de Concuso- Aprova Concuses em Copenhague. Copenhague, afinal, pode sair menos ruim que a encomenda. Quando ja se contava com um fiasco da conferéncia sobre mudanga do clima, que comeca daquia uma semana na capital dinamarquesa, surgem sinais animadores de que um acordo razoavel possa ser abtido. Limitado, mas melhor que acordo nenhum. Ja se sabe que nao sera aprovado um tratado forte, com compromissos legais dos paises para reducdo de gases do efeito estufa. Essa era a expecta- 40 tiva anterior: algo mais ambicioso que 0 Protocolo de Kyoto (1997), fracassado, que determinava corte médio de 5,2% nas emissGes s6 das nacées desen- volvidas. O compromisso obtido em Copenhague sera apenas “politicamente vinculante”. 1s O novo acordo precisa ir muito além de Kyoto, se a meta for impedir que o aumento da temperatura média da atmosfera ultrapasse 2°C de aquecimento neste século, como recomenda a maioria dos climatologistas. Isso exige dos paises desenvolvidos 20 chegar a 2020 emitindo 25% a 40% menos poluentes que em 1990, ano-base de Kyoto Os paises menos desenvolvidos, por seu tumo, precisam desacelerar a trajetéria crescente de suas emissées. Estima-se que seja necessario um corte de 25 15% a 30%, aplicados no caso sobre os niveis que estariam emitindo em 2020, mantido o ritmo atual. Aideia 6 de que a reducdo nao prejudique seu esforco de de- senvolvimento e reducdo da pobreza Os sinais alentadores surgidos na semana 30 partiram dos EUA e da China. Juntos, respondem por 40% das emissGes mundiais. Jomal Fotha de S. Paulo, Editorial. 29 nov. 2009, p.A2. (Fragmento) Na frase "A idela é de que a reduco no prejudique seu esforco de desenvolvimento e reducao da pobreza." (L. 26- 28), 0 uso do pronome possessivo "seu" estabelece um vinculo coesivo no texto, porque evita a repeticdo da expresso a) "um corte de 15% a 30%," (L. 24-25) b) "Os paises menos desenvolvidos,” (L. 22) ¢) "paises desenvolvidos" (L. 19). 4d) "O novo acordo” (L. 15). €) "redugo de gases do efeito estuta’ (L. 9) hits stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs olquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMerfolog... B56 208016 25) Provas uesties de Concuss0- Aprova Concurses CESGRANRIO - 2010 - Petrobras- Profissional Junior: Engenharia Elétrica (Iquestoes-de-concurso/provalcest Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo 0 Is 2 2 40 0 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iptinaP ortugu25C SN2SAAS bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMorfolog EM TORNO DO ESPACO PUBLICO NO BRASIL Estou no aeroporto de Salvador, na velha Bahia. ‘S40 825m de uma ensolarada manhé de sabado e eu. aguardo o avido que vai me levar ao Rio de Janeiro e, de la, para minha casa em Niterdi Vigjo relativamente leve: uma pasta com um livro um computador no qual escrevo essas notas, mais um arquivo com o texto da conferéncia que proferi para um grupo de empresérios americanos que excursionam aprendendo — como eles sempre fazem e nés, nanossa solene arrogancia, abominamos — sobre o Brasil Passel rapidamente pela seguranca feita de funcionérios locais que riam e trocavam piadas entre sie logo cheguei a um amplo sagudo com aquelas poltronas de metal que acomodam © cidadéo transformade em passageiro. Busco um lugar, porque o relativamente leve omega a pesar nos meus ombros e logo observo algo otavel: todos os assentos esto ocupados por pessoas © por suas malas ou pacotes. Eu me explico: o sujeito senta num lugar € usa as outras cadeiras para colocar suas malas, pacotes, sacolas e embrulhos. Assim, cada individuo ocupa trés cadeiras, em vez de uma, simultaneemente. Eu olho ‘em volta e vejo que nao hé onde sentar! Meus comnpa- nheiros de jornada e de saguao simplesmente nao me veem e, acomodados como velhos nobres ou bispos baianos da boa era escravocrata, exprimem no rosto uma atitude indiferente bem apropriada com @ posse abusiva daquilo que é definido como uma poltrona individual Nao vejo em ninguém o menor matestar ou conflito entre estar so, mas ocupar trés lugares, ou perceber que o espago onde estamos, sendo de todos, teria que ser usado com maior consciéncia relativamente aos outros como iguais ¢ ndo como inferiores que ficam sem onde sentar porque “eu cheguei primeiro e tenho 0 direito a mais cadeiras!” Trata-Se, penso imediatamente, de uma ooupa- 40 ‘pessoal” e hierérquica do espago, e nao um estilo individual e cidadao de usé-lo. De tal sorte que 0 saguao desenhado para todos & apropriado por alguns como a sala de visitas de suas proprias casas, tudo acontecendo sem a menor consciéncia de que numa democracia até o espago e o tempo devem ser usados, “285 208016 4s 0 35 0 ” 5 Em cada um dos trechos abaixo, analise 0 deslocamento do proname obliquo. | (|. 3) que val levar-me Il Eu me explico: (|. 20) Eu explico-me Ill Ninguém se lembra (|. 57) Pouco Iixam-se V levar. (|. 55) Ninguém lembra-se IV Pouco se lixam constrangido... (|. 75) se sente cons- trangido VI ...que se mudem! (|. 79) que mudem-se Conforme o registro culto e formal da lingua esta correto APENAS 0 que ocome em: uesties de Concusso- Aprova Concurses democraticamente. Bem na minha frente, num conjunto de assentos para tr€s pessoas, duas mogas dormem serenamente, ‘ecupando o assento central com suas pernas e malas ‘Ao seu lado e, sem divida, imitando-as, uma jover senhora com ares de dona Carlota Joaquina est sentada na cadeira central e ocupa a cadeira do seu lado direito com uma sacola de grife na qual guarda suas compras. Num outro conjunto de assentos mais distantes, nos outros portées de embarque, observo 0 mesmo padrao. Ninguém se lembra de ocupar apenas um lugar. Todos esto sentados em dois ou trés assen- tos de uma sé vez! Pouco se lixam para uma senhora que chega com um bebé no colo, acompanhada de sua velha mae. Digo para mim mesmo: eis um fato do cotidiano brasileiro que pipoca de formas diferentes em vérios dominios de nossa vida social. Pois ndo é assim que entramos nos restaurantes quando estamos em grupo e logo passamos a ser “donos” de tudo? E nao é do mesmo modo que ocupamos pragas, praias e passa- gens? (. ‘Temos uma verdadeira alergia a impessoalidade que obriga a enxergar o outro. Pois levar a sério 0 impessoal significa suspender nossos interesses Pessoais, dando atengao aos outros como iguais, como everia ocorrer neste amplo salao no qual metade dos assentos nao est ocupada por pessoas, mas por pertences de passageiros sentados a seu lado. Finalmente observo que quem ndo tem onde sentar sente-se constrangido em solicitar a vaga ocu- pada pela mala ou embrulho de quem chegou primeiro. Trata-se de um modo hierarquizado de construir 0 espaco publico e, pelo visto, no vamos nos livrar dele 10 cedo. Afinal, os incomodados que se mudem! DAMATTA, Roberta. OGlobo, 24. mar 2010. (Excero) ay ilev by, Ile oil, IVevl ail, Vevl ail, Vev. ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog m8 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses 26) Provas: CESGRANRIO- 2009- SFE- Técnico de Seguranga (Jquestoes-de-concursolprovafcesgrantio-2009-sfe-tecnic CESGRANRIO- 2009 - SFE- Técnico de Contabilidade (Iquestoes-de-concursolprovalcesgranrio-2009-sfe-ter CESGRANRIO- 2009- TermoMacaé- Técnico de Contabilidade ((questoes-de-concurso/provalcesgranrio-201 Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronomes (questoes-de-concurso/questoeslassuntol5.+Morfologias-+Pronomes) 13. Interpretapo de Textos (questoes-de-concursolquestoes/assuntolt 3.+Interpreta%C3%A7%C3%A30+de+ Mostrar texto associado a questo hips simu. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25C3M25AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS K2BMerfolog... 56 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses CORRENDO COMO ANIMAIS O ser humana no trepa mais em arvores porque ndo precisa mais fazé-fo para sobreviver. No entant fambém nao precisamos mais correr e ‘continuamos correndo. Por qué? Conheca a teoria que diz que corremos porque ainda somos meio selvagens. De quebra, aprenda os truques dos melhores corredores do mundo animal. Quem costuma sair de casa bem cedo ja deve ter notado a multidao de pessoas vestindo roupas es- 10 portivas, correndo pelas ruas para todos os lados. O habito é tdo disseminado que provavelmente vocé nem repare mais. Mas nao deixa de ser estranho. Por que toda essa gente corre? De onde vem a satisfagao de correr simplesmente por correr? E, afinal, por que a 45. corrida é 0 esporte mais popular do mundo, com een- tenas de milhdes de adeptos’ A resposta, segundo 0 corredor e bidlogo Bernd Heinrich, esta na natureza. Correr pode parecer su- pérfluo para a humanidade hoje, depois que domesti @ camos 0 cavalo e inventamos a bicicleta e o motor a explosdo. Mas durante muito tempo a corrida foi fun- damental para a sobrevivéncia humana, e essa habil- dade continua inscrita em nosso codigo genético. “So: mos todes corredores naturais, apesar de boa parte 5 de nés ter se esquecido desse fato”, diz Heinrich (..). ‘Segundo Heinrich, nossa obsessSo por correr inata. E isso seria facil de observar. Afinal, ndo € preci- so haver um prémio para que criancas de qualquer idade se disponham a se alinhar e disputar uma corr 20 da. E pelo prazer de correr’, diz ele. Essa disposieo, segundo 0 professor, vem de nosso antepassado ca- cador. Ou seja, sempre que corremos, para ganhar uma corrida ou simplesmente para fazer exercicio, estamos virtualmente de volta as Savanas africanas 35 onde nosso cédigo genético {oi forjado.. "Toda corrida € como uma cagada. Terminar uma maratona, bater um recorde, fazer uma descoberta cientifica, criar uma grande obra de arte, todas essas tarefas séio substitu tas da necessidade de exibirmos as ferramentas psi- 4 colégicas do predador de distancia que somos." (...) PAIVA, Uison In: Superintoressante, abc 2003 Assinale a op¢4o em que é possivel substituir, de acorda com a norma culta, a expresso grifada pela palavra "onde" a) O cinema em que nos encontramas passa bons filmes b) Velo vocé as 11 horas, quando iremos almocar. hips im. aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur olquestes [ds ciplinaPortugu¥s25C3M25AAsIbancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMerfolog... DIB 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses ¢) Se o tempo melhorar, ento vamos a praia 4) A situago que ele criou ndo é aceitavel. ) Lembrei-me do tempo ne qual {amos juntos trabalhar. 27) Provas CESGRANRIO - 2009 - IBGE - Agents Censitario (Iquestoes-de-concurso/provalcesgranrio-2009-ibge-agente- Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo 10 20 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquesoes ds iptinaP ortugu25C SN25AASIbancalC ESGRANRIO/ass nto, 42BMorfolog Muita gente parece achar que a tiltima flor do Lacio, além de inculta e apesar de bela, como Bilac a descreveu, é pobre demais: precisa de injecées frequentes de outros idiomas, de preferéncia o inglés ‘So aqueles que nunca estacionam seus carros: parqueiam-nos. Suas amadas jamais tém encantos: so cheias de glamour. Emocées sao trips, € 0 pessoal fica down em vez de deprimido, 0 que nao é nada o.k. Uma turma, sem davida, muito over. E quem entende a nossa importagdo dos billboards americanos (anincios em grandes cartazes ao ar livre), batizando-os de outdoors? Combater as importacées bobocas ou desne- cessdirias no é simples. Existem as necessarias. Nenhum vocabulario é imutavel, fechado. Toda sociedade absorve experiéncias e criagdes de outros povos, e nem sempre dispGe de expresses que definam as novidades necessdrias. Muitas vezes, é preciso adotar simultaneamente o termo e a atividade ou a coisa. No ha nada errado em surfar e andar de skate — este, mesmo sem ter virado esqueite, diferente do esaui. Ou comer uma pizza, tomar um saké. Seria insensato rejeitar o bar dos ingleses ou a sauna dos finlandeses. Enfim, é tao importante zelar pelo nosso vocabulario como néo rejeitar aquisi¢des indispensaveis ou obviamente convenientes ‘Aimportacdo de palavras é indispensavel quando ‘trazemos para o dia a dia algo de novo. Quando o futebol ‘086 208016 30 40 45 50 ‘A op¢o em que 0 termo em negrito ndo pade ser substituido pelo proname pessoal obliquo uestes de Concuso- Aprova Concuses -veio da Inglaterra, trouxe na bagagem o corner, o gol, 0 pénalti, o chute. © zagueiro, fomos buscar, sabe-se la por qué, na Espanha Aregra deveria ser obvia: importar o indispensavel, por sé-lo. E evitar a frescura de usar expressdes estrangeiras gratuitamente. Ha Obvia diferenca entre aceitar um termo sem equivalente nacional e trazer outro, que tem apenas o suposto encanto (nao 0 charme, claro) de tomar a comunicacéo mais sofisticada ou elegante. Ressuscito este arrazoado provocado por praga recente: 0 Rio (ou 0 Brasil inteiro, sei la) esta cheio de estabelecimentos que entregam compras em domicilio apregoando em cartazes que fazem atal delivery. Sao fornecedores de pizzas, sanduiches ¢ outras comidinhas (para os que no sabem o que seja uma comidinha, informo, resignado: é 0 que vocés chamam de fast food). Sera possivel que esses comerciantes estdo convencidos de que 0 servico anunciado em inglés toma- se mais confiavel? O alimento delivered chega mais depressae mais quentinho? N&o acredito. Deve ser frescura mesmo. GARCIA, Luiz. O Globo, 5 ago. 2008. (com adaptagées) ‘ton carrespondente é a) rejeitar 0 bar. b) andar de skate. ¢) comer uma pizza. ) adotar 0 vocabulario. €) importar o indispensavel. 28) Provas CESGRANRIO - 2009 - Casa da Moeda- Analista de Nivel Superior - Banco de Dados (/questoes-de-concurse CESGRANRIO - 2009 - Casa da Moeda- Analista de Nivel Superior - Desenvolvimento de Sistemas (!questoe CESGRANRIO - 2009- Casa da Moeda - Advogado (/questoes-de-concurso/provalcesgrantio-2009-casa-da-r ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog 5168 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses Disciplina: Portugués (/questoes-de-concursoldisciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia - Pronames (Iquestoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) 5.4, Pronomes relativos (Iquestoes-de-concurso/questoes/assunto/5.4.+Pronomes+relativas) Foram indmeros os problemas os defrontamos € inimeras as experiéncias passamos De acordo cam a norma culta da lingua, completam a frase, respectivamente, a) que € em que b) que e de que ¢) de que € por que. @) com que € por que. ) com que & em que. 23) Provas CESGRANRIO- 2009 - BNDES - Profissional Basico - Psicologia (questoes-de-concursoiprovalcesgranrio-20 CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Basico - Economia (/questoes-de-concursolprovalcesgranrio-20( CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Basico - Comunicagdo Social (/questoes-de-concurso/provaices: CESGRANRIO- 2009 - BNDES - Profissional Basico - Ciéncias Contabeis (questoes-de-concurso/provalcesg CESGRANRIO- 2009 - BNDES - Profissional Basico - Biblioteconomia (Iquestoes-de-concursoiprovalcesgrani CESGRANRIO- 2009 - BNDES - Profissional Basico - Andlise de Sistemas- Desenvolvimento (Iquestoes-de-c CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Profissional Basico - Administracdo (questoes-de-concursoiprovalcesgranric Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos: 5. Morfologia- Pronomes (/questoes-de-concurso/questoeslassunto/5.+Morfologia+-+Pronomes) = Mostrar texto associado a questo © PESO DA PALAVRA E DO RELACIONAMENTO Quem diz que vai para o escritério para trabalhar e no para fazer amigos esta enganado. Qu melhor, estabelecer uma rede de relacionamentos, ser flexivel, se adaptar rapidamente a uma nova situacao, saber se 5 comunicar com a equipe ou colegas de trabalho, ter capacidade de negociacdo sao caracteristicas extras no atual mercado, que exige mais do que diploma. Nao se trata de fazer amigos, mas de aprender o que se chama de linauaaem cororativa. E este be-a-ba é feito de uma hips tmvwaprovaconcurses.com br/qustoes- de concur elquestoes [ds cilinaPortugu¥s25C3425AAs/bancalC ESGRANR IOlassuntoS 2BMerfolog... S26 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concusso- Aprova Concurses 10 mistura de palavras claras, ditas no momento e para a pessoa certa, somado a uma dose de carisma. Nao estou falando da politica ‘mantenha um sorriso no rosto porque o cliente tem sempre razao”, mas, sim, tentando mostrar que a facilidade em se expressar ou 15 fazer relacionamentos tem peso to importante quanto uma boa formacao académica. O que a intui¢do de muitos profissionais de recursos humanos ja indicava foi comprovado num estudo finalizado no primeiro semestre deste ano pela ISMA-BR (International 20 Stress Management Association no Brasil), associacio internacional que estuda o estresse e suas formas de prevencao. De acordo com a pesquisa, feita entre 230 profissionais —gerentes de trés grandes empresas nacionais —, a eficiéncia na comunicacao interpessoal funciona como um colete salva-vidas, atenuando os efeitos negativos das pressées e demandas nos niveis fisico, emocional e comportamental. Para chegar a esta conclusao foram analisados trés fatores: as pressdes e as demandas no 30 trabalho, o nivel de ansiedade (somatica, comportamental © cognitiva) e o nivel de tensao muscular e a satisfacao profissional Conclui-se, entdo, que o gerenciamento do estresse passa pelo desenvolvimento pessoal, além de programas 35 efetivos de qualidade de vida no trabalho. Isso porque 0s custos do estresse nao afetam apenas a sauide do trabalhador, mas, também, o bolso do empregador. Sabe-se que nos Estados Unidos o estresse profissional tem custo estimado em 300 bilhdes de délares ao ano e nos 40 paises membros da Unido Europeia este valor gira em torno de 265 bilhdes de euros — ntimeros relatives ao absenteismo, rotatividade, lesdes no trabalho e seguro satide. Por aqui, ainda no foi feito o cdlculo desta conta, mas acredita-se que temos valores similares ao 45 americano. Entao, que tal comecar a exercitar a linguagem? Faz bem para vocé e para aqueles com quem se relaciona ROSSI, Ana Maria. Disponivel em: ‘Acesso em: out. 2009. (com adaptacées) Assinale a frase em que se veriica uma transgressao ao registro culto e formal da lingua no que Se refere a0 emprego do proname relativo, a) O resultado a que chegaram confirmou sua intuic0 b) Os colegas de trabalho com quem nao simpatizava foram excluidos do processo. ¢) Recebi o relatorio de um gerente de cuja nome nao me recorda. 266 208016 uesties de Concuss0- Aprova Concurses 4) S40 varias as relvindicagées por que esto lutando os trabalhadores ) O funcionario o qual me referi ndo tem nenhuma dose de carisma 30) Provas: CESGRANRIO- 2008- TRANSPETRO - Engenheiro Jtinior - Civil (questoes-de-concurso/provalcesgranio-2¢ CESGRANRIO- 2008- TRANSPETRO - Engenheiro Jkinior em Automaréo (/questoes-de-concursolprovalcest Disciplina: Portugués (questoes-de-concurso/disciplinalportugues) - Assuntos 5. Morfologia - Pronomes (questoes-de-concurso/questoeslassuntol5.+Morfologias-+Pronomes) Mostrar texto associado a questo Dinheiro traz felicidade? Embora a renda per capita dos paises industrializados do Ocidente tenha mais que duplicado nos ultimos 50 anos, nossa felicidade nao aumentou em nada. Temos muito mais alimentos, podemos nos vestir melhor, viver em casas mais bonitas e andar em carros mais confortaveis. Somos mais saudaveis e vivemos mais — tudo isso aumentou realmente o nosso bem-estar. Esta observagao surpreendente coloca, ja ha certo tempo, as ciéncias econémicas — que consideram o ser humano um Homo economicus que pechincha por cada tostao — diante de um enigma que se chama 0 “paradoxo da abundancia”. Como os economistas nao conseguiram resolver essa contradi¢gao, uma nova disciplina esta-se dispondo a examinar o problema: a pesquisa empirica da felicidade. A disciplina é relativamente nova e tem orientagao interdisciplinar. Ela reune Biologia, Psicologia, Sociologia e Economia. Na busca pelas fontes do “bem-estar subjetivo”, os pesquisadores da felicidade chegaram 20 inicialmente ao mesmo diagndéstico dos economistas. O conforto material tem uma “utilidade marginal decrescente”. Para os pobres, um ganho de dinheiro sempre significa um ganho de felicidade; ja os ricos dificil mente ficam mais felizas eam mais dinhairn Assim hips stew aprovaconcurss.com br/qustoes- de concur elquestes [ds cilinaPortugu¥s25C3425AAsIbancalC ESGRANR IO/assurtoS M2BMerfolog... 5456 Bw 1 s Zi a 208016 ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog 25 30 3 a 40 4 a 50 55 uesties de Concusso- Aprova Concurses americanos com um rendimento anual de US$ 50 mil sao bem mais felizes do que aqueles que dispéem de um rendimento anual de US$ 10 mil. Mas os que ganham US$ 500 mil ndo so mais felizes do que aqueles que ganham US$ 100 mil. Ao que tudo indica, parece existir um limite em que a abundancia crescente proporciona bem-estar. Como mostrado por enquetes, na Europa esse limite parece estar em um ganho liquido mensal de US$ 2 mil .Quem ganha apenas US$ 100 por més avalia sua felicidade em uma escala de pontos de 1 a 10 — de “totalmente insatisfeito” a “totalmente satisfeito” - com 6,6 pontos. Quem ganha mais de US$ 2.000 ja alcangou um limite de 7,9 pontos. Mas a pessoa nao fica mais satisfeita ganhando US$ 2.050 ou mais de US$ 2.500 por més. [...] Em vez de nos deixarmos levar pelos resultados da pesquisa da felicidade, vale a pena uma espiada em outros resultados ja revelados pela nova ciéncia. Homens nao sao mais felizes que mulheres. Brancos nao sao mais felizes que negros. Belos nao s4o mais felizes que feios. Inteligentes ndo sao mais felizes que tolos. Ja casados sao um pouco mais felizes que solteiros. E idosos sao surpreendentemente mais felizes que jovens, sendo que isso se aplica mais aos homens que as mulheres. Mais resultados de suas pesquisas: pessoas que correm conscientemente atras de fama, beleza ou dinheiro sao comprovadamente mais infelizes que aquelas que buscam metas menos materiais. E aquelas que conseguem dar sentido para a vida sao de fato mais felizes que as que passam de uma diversdo para outra. Por esta razao, pessoas religiosas sao em média um pouco mais felizes do que as nao religiosas. DAHL, Edgar. Scientific American Brasil, ago. 2008. (adaptado) Observe os pronomes obliquos destacados no texto abaixo. Como ja se Sabla, o ser humano adapta-se rapidamente a novas condigées de vida. O que a pesquisa da felicidade nos ensinou foi o fato de a nossa capacidade de adaptacdo ser ainda maior do que se imaginava. Acostumamo-nos a quase tudo € ha coisas das quais nunca nos enfadamos ‘Segundo a noma culta, é possivel inverter a colacaco do proname apenas em 560 2808 a) sabia-se. b) se adapta ¢) imaginava-se d) Nos acostumamos ) enfadamo-nos GABARITO: 1)8 9c 2)8 10)8 aye 1)0 4)8 1Q)E 5)E 13)D 6)D 14) A TNA 15)E 8)8 16)D ips stew. aprovaconcurss.com br/questoes- de concurs alquestoes ds iplinaP ortugu25C SN25AAs bancalG ESGRANRIO/ass nto, 42BMortlog uesties de Concuss0- Aprova Concurses 17)0 18)C 19)A 20) A 21)E 22)E 23)A 24)8 25)A 26) A 28 28)D 2)E 30) 8 80

Potrebbero piacerti anche