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O estudante da Sabedoria Antiga recordar a evocao que faz J. Krishnamurti em sua obra O Amigo
Imortal, quando descreve seu encontro com o Buddha.
Como uma obra esgotada, transcrevemos as primeiras pginas do poema, que de uma serena beleza e
de grande profundidade.
-1O AMIGO IMORTAL
Donde quer que eu olhe, descubro Tua presena;
Pleno estou da gloria de Tua magnificncia,
E ardo no fogo sacro de Tua felicidade.
E choro por aqueles
Que jamais te contemplam,
Pelos que nada sentem
Da Tua gloriosa Paz.
Em qual forma humana
Poderia demonstra-lhes
Tua inacessvel gloria?
Eu me sentei a sonhar num albergue
De imponente quietude.
Estava a manh sonolenta
E tranqila;
De p, frente aos cus,
Os montes, em azul,
Impassveis, serenos.
Ao redor da casa de madeira,
Distrados pssaros em negro e amarelo
Saudavam ao sol de primavera.
Me sentei sobre o solo
Com as pernas cruzadas
Meditando;
E me esqueci dos montes azuis,
Dos pssaros,
Do silncio imponente
E do dourado sol nascente.
Perdi a sensao de todo o corpo,
E meus membros imveis
Repousavam em paz plena de graa.
Um jubilo profundo, imensurvel,
Plenificou meu corao.
E minha mente,
Ansiosa e impaciente
Na concentrao,
Perdia, insensvel, o mundo do irreal.
Eu estava transbordante do poder imortal.
Como a fresca brisa do leste
Que de sbito surge na existncia
E embalsama o ambiente circundante,
Ali, frente a frente,
Sentado ao oriental,
Na forma que o mundo Lhe conhece,
Com Sua amarela tnica habitual,
Simples e majestoso,
Assim estava o Mestre dos Mestres.
Fixa Sua vista em mim,
E sem um gesto,