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SUMÁRIO
3. Canais de Distribuição.................,............................... 9
5. Inovações no Varejo.................................................. 29
7. Visual Merchandising................................................. 48
15.Variáveis do Varejo..................................................120
17.Exercícios ................................................................113
18.Bibliografia ..............................................................134
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Abastecimento Alimentar
Com a rápida urbanização do país e a entrada de milhares de imigrantes, o
maior problema do varejo brasileiro do início do século era o abastecimento
alimentar.
A falta de mercados e da mínima infra-estrutura para escoamento da
produção agrícola do interior levava à revolta contra os obsoletos varejistas
de alimentos.
A situação se agravou com a Primeira Guerra Mundial a com a escassez de
gêneros alimentícios importados.
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Anos cinqüenta:
O Governo Dutra criou por lei a Comissão Federal de
Abastecimento a Preços (COFAP), para controlar o
abastecimento, fixar preços e punir os responsáveis por abusos.
Anos sessenta:
COFAP substituída pela Superintendência Nacional do
Abastecimento (SUNAB), Cia Brasileira de Alimentos(COBAL)
e Cia Brasileira Armazenagem (CIBRAZEM).
Anos setenta:
O Estado diretamente na comercialização com as CEASAs (entrepostos) e, no
varejo, com a Rede SOMAR.
Anos noventa:
O Brasil conviveu com a intervenção pública no
comércio de alimentos , quando foram eliminados os tabelamentos de preços
a as cotas de venda.
As Primeiras Inovações
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Varejista = Intermediário
Venda a varejo
“Qualquer organização que venda para os consumidores finais -
seja ela um fabricante, um atacadista ou um varejista - está
fazendo varejo. (Kotler,2000).
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Seleção:
Selecionar produtos, geralmente inter-relacionados, para atendimento às
necessidades dos clientes potenciais.
Compras:
Comprar produtos para revender.
Vendas:
Colocar os bens e serviços à disposição do consumidor, no tempo e no
local em que ele está disposto a adquiri-los.
Dividir, de acordo com as necessidades dos clientes, as mercadorias
compradas em quantidade maior ou por peça inteira.
Oferecer opções quanto às formas de pagamento: dinheiro, cheque, cartão
de crédito, débito automático, tíquetes.
Promoção: Promover o produto junto à clientes potenciais.
Financiamento:
Disponibilizar opções para o financiamento das mercadorias que vende:
cheque pré-datado, crediário, cartão de crédito, etc., diretamente, ou por
intermédio de agentes financeiros.
Armazenamento:
Armazenar e manter produtos em estoque, para que os consumidores
possam adquirí-los, em condiçoes ideais de consumo, no momento
apropriado.
Transportes:
Movimentação física do produto, do produtor ou atacadista, para a loja.
Transportar ou entregar as mercadorias adquiridas pelos clientes.
Controle Qualidade:
Avaliar a qualidade dos produtos e ajudar no seu melhoramento.
Informações de Marketing:
Prestar informação aos fabricantes sobre as necessidades dos
consumidores, das mudanças no comportamento de compras, tendências
e aspirações da sua clientela.
Riscos:
Absorver riscos de negócios, especialmente riscos de manutenção de
estoques , obsolescência de produtos e inadimplência por parte dos
consumidores.
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EXISTÊNCIA DO VAREJO
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Atacado:
No atacado, a compra é efetuada do fabricante em grandes quantidades,
são formados grandes estoques e a revenda é feita, em sua maioria, para
o varejo.
Papel central do atacadista é alcançar clientes que a indústria não tem
interesse ou capacidade operacional e financeira de servir.
Os produtos da Sadia estão em centenas de milhares de pontos-de-venda
no Brasil (supermercados, mercearias, padarias, lojas de conveniência
etc.). A maior parte destes varejistas é bem pequena ou está dispersa
demais para justificar relações comerciais diretas com a Sadia. Mas podem
ser clientes rentáveis de um atacadista.
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Níveis de Canais:
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CANAIS x RELACIONAMENTOS
Considerando um canal de nível zero, onde existam, por hipótese,
três fabricantes e três consumidores finais que necessitem dos
produtos desses fornecedores, teríamos:
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I - PRODUTO
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II- INTERMEDIÁRIOS :
Se um fabricante de produtos tecnologicamente complexo, constatar que
no seu ramo de atuação existem distribuidores independentes, com os
requisitos necessários pare a venda, ele poderá optar pela distribuição
através desses intermediários.
Muitas vezes, porém, os fabricantes, pela ausência de distribuidores
especializados em sua área de atuação , deixam de distribuir certos
produtos mais complexos através de intermediários, preferindo fazer
diretamente.
III - MERCADO:
Um mercado concentrado pode determinar uma estratégia de vendas
direta, devido à facilidade de contactar os consumidores próximos.
Um mercado onde os consumidores estão muito espalhados pode
determinar uma estratégia de canal mais longo.
Mudanças de hábitos de compra também são consideráveis
determinantes para a decisão de canal.
Ex: Alguns produtos que eram vendidos sòmente em farmácias , como
analgésicos, anti-ácidos e esparadrapo, hoje podem ser encontrados em
supermercados.
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Lojas de departamentos
Localizadas no centro de grandes áreas urbanas ou em shopping
centers;
Parte dos produtos são oferecidos pelo sistema de auto-serviço,
enquanto que outros predomina o uso de vendedores ou
demonstradores.
Opera com elevada amplitude de categorias de produtos. Categorias
similares formam um departamento (eletroeletrônicos e brinquedos),
que ocupam um espaço próprio no layout da loja. Existindo diversos
departamentos na loja, há menor profundidade no sortimento de cada
categoria.
Para o cliente o grande benefício da loja de departamentos é encontrar
quase tudo no mês mo lugar, mas isto o shopping center também
oferece. E com superioridade. No shopping há muitas opções de lojas,
amplas áreas de lazer e alimentação e serviços em geral. No shopping
center os lojistas são empresas distintas, cada um concentrado na sua
especialidade. Hoje as lojas de departamentos distinguem-se por
amplitude bem menor de categorias de produto, numa mudança rumo às
lojas especializadas.
Ex: C&A , Renner, Leader, Riachuelo.
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Cadeias de lojas
Controle centralizado;
Poder de compra combinado;
Especialização com pouca flexibilidade quanto à
prestação de serviços, preços e promoções.
Ex: Casas Bahia, Tele – Rio, Ponto Frio
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Supermercados
Venda predominante de alimentos frescos, mercearia, artigos de higiene
e limpeza;
Alto giro e baixa margem.
Mantêm preços competitivos; Auto - serviço com área
de vendas superior à 350 m2.
Ex: Pão de Açúcar, Mundial,
Hipermercados
Venda de alimentos, artigos de higiene e limpeza,eletrodomésticos,
vestuário, artigos para o lar;
Alto giro e baixa margem;
Auto - serviço com superfície de vendas superior à 5.000 m2 ; Serviços
ao consumidor
Ex:Wal-Mart, Extra, Carrefour
A Força do Varejo
No passado, a agricultura absorvia grande parte da mão-de-obra.
Depois foi a vez da indústria ser o setor responsável pela maioria das
contratações. Nos anos 80, por exemplo, a Autolatina, então a maior
montadora de veículos do Brasil, empregava 60 mil trabalhadores.
Nessa época, os cinco maiores varejistas somados tinham 76 mil
funcionários.
Hoje, somente o Pão de Açúcar, maior varejista brasileiro, emprega 67
mil pessoas, enquanto as cinco maiores montadoras instaladas no país
empregam apenas 71 mil trabalhadores.
0 setor terciário, ao qual pertence o comércio, representa atualmente
quase 60% do PIB.
Fonte: A Força do Varejo. Veja, 15/09/04.
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Clubes de Compra
Venda de alimentos, artigos de higiene e limpeza, eletrodomésticos,
vestuário e artigos para o lar, em embalagens maiores ou fardos;
Auto - serviço;
Serviços ao consumidor de grande porte;
Restrito aos associados contribuintes;
Localização independente;
Ex: Makro , Sam’s Club
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Franquias
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Lojas de Conveniência
Venda de alimentos e artigos de primeira necessidade;
Margens mais elevadas;
Auto-serviço;
Linha de produtos extremamente reduzida
(uma ou duas marcas de cada item);
Pequena área de fast - food;
Objetiva atender à necessidade de conveniência do cliente: de tempo
(abertas 24 horas), de lugar (acesso fácil).
Isto aumenta os custos, que se refletem em preços relativamente mais
altos;
Localizadas em vizinhanças de grande circulação, em pequenas
instalações, com um máximo de 250 m2 .
No Brasil as lojas de conveniência aparecem junto a postos de gasolina,
compartilhando o custo de algumas atividades (segurança e limpeza, por
exemplo) e reforçando a venda de gasolina e álcool para clientes que vão
à loja. A concorrência na distribuição de combustíveis ficou fortíssima nos
últimos anos, pressionando a rentabilidade.
Para atrair mais clientes aos postos e lojas de conveniência, as maiores
distribuidoras de combustíveis fazem parcerias para instalar caixas
eletrônicos, locadoras de vídeo e redes de fast food.
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Lojas de Descontos
Também conhecidas como lojas de variedades.Venda de artigos de baixo
preço: alimentos, vestuário, CD,DVD, etc.
Baixa margem e alta rotatividade do estoque;
Auto - serviço;
Pouca imobilização em instalações e decoração;
Muita propaganda chamando a atenção para as ofertas.
Localizadas em áreas de grande afluxo de pedestres ou em shopping
centers .
Ex: Lojas Americanas
Home Centers
Localizados à margem de grandes avenidas.
Vendem materiais de construção e artigos para o lar.
Apesar das quantidades comercializadas, suas margens são elevadas.
Agregam pouco serviço ao produto.
Ex: Casa Show , Casa & Construção, Leroy Merlin
Auto Centers
Venda de autopeças e serviços automotivos.
Possuem como principal atrativo a garantia do serviço executado e peças
originais.
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Lojas Off-price
São uma espécie de loja de saldos, onde o consumidor pode encontrar
sobras de mercadorias, pontas de estoque, mercadorias encalhadas e
sobras de estação de boas marcas, a preços muito inferiores aos normais.
Normalmente, butiques que atendem aos segmentos de classe mais alta
dispõem de lojas de ponta de estoque para suas sobras de temporada.
Ex:Andrea Saletto (Leblon), H.Stern Off (Ipanema), Lenny Off (Leblon e
Butantã-SP) , Marcas & Cia – “Maria Bonita” (Humaitá).
Closeout Stores
Venda de artigos para o lar, presentes e brinquedos, por preço comum a
todos os itens.
Muitas redes trabalham com preços de apenas R$ 1,99 por item.
Auto - serviço. Ex: Dollar Days
Lojas Independentes
De apenas um estabelecimento, constituem a grande maioria do
comércio varejista.
Caracterizam-se pela simplicidade administrativa e freqüentemente
pelo atendimento personalizado aos clientes, devido ao contato direto
entre proprietários ou gerentes, com os consumidores.
São geralmente especializadas , como as de artigos para presentes ,
butiques, armarinhos , floriculturas, etc.
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Marketing Direto
Pode ser classificado como modalidade de varejo sem loja (distribuição) ou
ferramenta promocional (comunicação).
Depende de banco de dados dos clientes, que identifica quais deles têm
mais interesse e probabilidade de comprar quais produtos, além de
facilitar a personalização dos contatos.
O varejista com loja pode utilizar mala direta ou catálogos.
O varejista sem loja e de marketing direto é aquele que conta apenas com
a mala direta ou o catálogo para vender seus produtos.
No catálogo, o varejista produz livretos impressos que mostram e
descrevem produtos.
O material é remetido por via postal para endereços de clientes atuais e
potenciais.
Os pedidos podem ser feitos por correio, telefone, fax, Internet ou
pessoalmente.
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Vendas Domiciliares
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INOVAÇÕES NO VAREJO
Inovações de formato
As inovações podem ser identificadas pelo seu grau de novidade.
1) Inovações de alto grau de novidade, com a criação de novos formatos,
como foi o caso das lojas de conveniência.
2) Inovação de mediana novidade, quando existe uma alteração
significativa do formato existente, como nas novas padarias, que se
tornaram mais próximas de centros de conveniência, com um mix mais
amplo de produtos e margens mais atraentes.
3) Inovações de baixo grau de novidade, normalmente restritas a poucas
modificações do marketing mix (produtos, preço, distribuição e
promoção), como alterações na composição de itens, mudanças de
layout, introdução de novos programas de relacionamento e promoções,
etc.
O posicionamento é o conceito central da inovação de formatos no varejo.
A partir da definição do posicionamento, uma série de elementos
tangíveis do marketing mix pode ser inovada, como o ponto de venda, o
mix de produtos, a política de preços, propaganda e promoção, o layout
de loja e sua decoração, além do próprio pessoal de atendimento.
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Inovações evolutivas
Uma primeira explicação para inovação de formatos varejistas vem do
conceito de ciclo de vida.
Tomando-se, por exemplo, o surgimento dos restaurantes por quilo, seu
nascimento deu-se a partir da necessidade de conveniência, preço e
rapidez de um consumidor em mudança de valores quanto às suas
necessidades para uma refeição. Em um primeiro momento os primeiros
inovadores encontraram algum estranhamento em relação ao estilo
despojado de servir o prato, mas foram continuamente ganhando
adeptos e, em conseqüência, também chegaram novos concorrentes
querendo dividir o crescimento da aceitação do formato.
A partir de um sucesso e de um período de significativo crescimento e
rentabilidade, a concorrência e a fartura de opções forçam uma
sofisticação crescente do formato em termos de prover uma melhor
experiência para o cliente, até o ponto em que o próprio posicionamento
inicial perde aderência com o formato evoluído.
A padronização e a imitação indiscriminadas do novo formato indicam
sua maturidade e abrem brechas para uma inovação que venha
substituí-lo em um futuro próximo, de maneira que o ciclo recomece.
Inovações tecnológicas
A tecnologia vem desempenhando um papel de crescente importância no
varejo, seja como agente criador de eficiência operacional, seja como
elemento de relacionamento com o consumidor.
A tecnologia desempenha papel nesse processo de evolução, pois
proporciona, para as organizações de varejo a utilização de novos
conceitos de administração de compras, estoques e distribuição.
O uso de tecnologias de informação, no setor de varejo, teve início na
retaguarda da organização, nos departamentos de finanças, recursos
humanos, contabilidade, nos setores de compras e controle de estoque.
Em uma segunda etapa, o varejo passou para a automatização das
frentes das lojas. Tal etapa culminou com a introdução de tecnologias
como: código de barras, leitura ótica, balanças eletrônicas,
preenchimento de cheques, etiquetas eletrônicas nas prateleiras e outras
tecnologias que objetivam otimizar a passagem dos clientes pelos caixas.
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Check-out automático
É um sistema automatizado, ativado pelo consumidor, que combina
balança, scanner e terminal de pagamento em um único lugar, acelerando
o processo de check-out e minimizando o trabalho do operador de caixa
que, no entanto, continua sendo necessário.
Auto-scanning
Uma inovação já presente em algumas redes brasileiras, como nas
livrarias Saraiva, permite a obtenção de informações sobre o produto por
meio da leitura do código de barras, permitindo uma experiência de
compra mais rápida, informações sobre preços sem depender de etiquetas
e vendedores e eliminação de discrepâncias no caixa entre preço de
etiqueta e preço no sistema.
Seu uso mais avançado permite o escaneamento do produto e efetiva
contabilização da compra por meio do sistema, diminuindo sensivelmente
o tempo na fila do caixa. Encontra-se em fase de testes em alguns
mercados europeus.
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Biométrica
É o uso de características físicas, específicas de cada consumidor, como,
por exemplo, as digitais, retina, mãos e linhas do rosto como meio de
identificação e autenticação do usuário para acesso e liberação de compras,
aumentando o nível de segurança contra fraudes aos estabelecimentos.
Planejados inicialmente para controle de acesso a bancos e áreas restritas,
possuem inúmeras aplicações potencial em varejo, ficando ainda dúvidas
quanto à sua confiabilidade e viabilidade econômica de implementação em
larga escala.
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Marketing de precisão
As mensagens de mídia de massa continuarão a perder relevância.
Varejistas deverão se preocupar em entregar a mensagem certa ao
consumidor certo no momento certo de compra. Uma abordagem
baseada em detalhados bancos de dados acionados por pontos de
relacionamento na loja e uma segmentação detalhada vão coletar as
interações com clientes, obter sua resposta e reprogramar a próxima
abordagem.
A precisão do esforço de marketing poderá ser
medida instantaneamente por meio da resposta
obtida no target. Programas de relacionamento
e ações promocionais passam a se alimentar e
interagir com bancos de dados providos de
ferramentas poderosas de microssegmentação.
Cada ação de marketing de precisão terá seu
retorno sobre investimento medido e colocado em comparação com as
outras alternativas testadas. Mais do que ter a maior base de clientes,
será importante mantê-los ativos e rentáveis junto ao varejista.
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O marketing de precisão pode ser usado cada vez com mais eficácia para
se obter fidelização do cliente, já que, com essa estratégia, o varejo
passa a direcionar produtos e ações de marketing aos anseios de
segmentos específicos de mercado, seja por meio dos aspectos
comportamentais ou dos pontos de vista geográfico e demográfico.
Segundo dados do BNDES, o Brasil possui um grande potencial de
crescimento para o varejo de pães. As padarias constituem o principal
canal de vendas desse produto, respondendo por cerca, de 85% da
comercialização no mercado nacional.
Segundo dados da associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria - ABIP, o Brasil conta com aproximadamente de 42 mil
padarias, as quais se dividem em três diferentes grupos:
l) Padarias tipo butique - as quais se localizam em regiões de alto poder
aquisitivo e comercializam produtos próprios e importados.
2) Padarias de serviço - localizadas em regiões centrais e ruas de grande
circulação com grande número de lojas ou escritórios. Oferecem,
também, serviços de lanchonete e fast-food, além dos produtos típicos
de padaria e confeitaria. A Padaria Sabina,
Sabina em Sorocaba/SP, encaixa-se
nesse item.
3) Padarias de conveniência - localizadas em bairros residenciais,
oferecem grande volume de produtos considerados de conveniência, com
algumas chegando a comercializar cerca de 3.000 itens.
Há ainda um outro tipo de padaria denominada "ponto quente", uma
tendência de origem européia, que nada mais é do que uma filial de
alguma padaria que recebe alguns tipos de pães já embalados e outros
congelados, para serem assados no ponto quente. Como vantagem
destacam-se o baixo custo e o fato de esses pontos poderem ser bem
pequenos, já que a reposição do estoque é feita diariamente pela matriz
diariamente.
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Marketing adaptativo
Os materiais de merchandising de ponto de venda são padronizados e
iguais entre as lojas, resultando em experiências de compra
indiferenciadas, a não ser em relação ao preço. Materiais mais flexíveis
podem ser usados para se criar ambientes adequados ao público de cada
loja, com a colaboração dos fornecedores.
A flexibilização dos materiais de merchandising exige naturalmente um
maior trabalho de criação e logística, que pode ser atenuado pelo
desenvolvimento de soluções modulares e mensagens flexíveis, com
perfis de comunicação de acordo com a segmentação do varejista.
Outra exigência é a manutenção de uma equipe de campo bem-
preparada e coordenada para entender e aplicar os conceitos criativos de
acordo com os diferentes públicos, que podem inclusive variar dentro de
urna mesma rede, de loja para loja ou de região para região.
Agentes de conhecimento
Os funcionários dos varejistas deixam de ser divulgadores de informações
básicas sobre produtos, uma vez que o consumidor obterá essas
informações de diferentes fontes, por meio de comparativos completos
disponíveis em sites, pesquisas de preços etc.
Para lidar com clientes diversificados e informados, os empregados
devem ser liberados de tarefas passíveis de automatização para se
concentrarem no acesso à informação privilegiada e relevante para a
decisão de compra, como avaliações de qualidade, por exemplo,
tornando-se consultores de consumidores.
A migração do conceito puro de vendas para o de consultoria não óbvia,
pois implica mudar a maneira como a força de vendas se vê junto ao
consumidor, dar treinamento diferenciado, modificar as avaliações de
desempenho e alterar a forma de remuneração.
A diversidade étnica e as diferenças sociais são fatores de importância no
mercado consumidor brasileiro. As novas oportunidades demográficas e o
esforço de segmentação podem exigir diferenciação no mix de produto e
na própria postura de atendimento. Muitos varejistas podem, inclusive,
optar por recrutamentos segmentados de vendedores, em função dos
diferentes perfis de suas lojas.
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Exemplo:
Uma padaria possui em seu mix de produtos desde pão,
leite e cafezinho, até doces, cigarros, pilhas, velas,
baralho, e outras pequenas utilidades domésticas.
Linha de produtos
Uma linha de produtos é um grupo de produtos que estejam
intimamente relacionados, devido ao fato de atuarem de maneira
semelhante, serem vendidos aos mesmos grupos de clientes, serem
comercializados através de pontos-de-vendas similares ou se
enquadrarem nas mesmas faixas de preços”.
Ítens de produtos
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Classifica-se como :
Sortimento:
Conjunto de todas as linhas e item de produto, colocados à
venda pelo varejista.
Variedade:
Número de linhas: de produtos com os quais a empresa
trabalha.
Profundidade :
Número de itens de cada linha de produtos.
(inclui produtos e marcas)
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Supermercado x Hipermercado
“ Sortimento de produtos ”
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1.Público-alvo
Primeira e mais importante decisão, que norteará todas as seguintes.
Consiste na definição e caracterização de que consumidor o varejista
procurará servir.
“Crianças, adolescentes, moças, rapazes, homens, mulheres,casados,
solteiros?”
2.Sortimento de produtos
Deve endereçar as expectativas do público-alvo. Também deve levar em
consideração a competição, pois a diferenciação na gama de produtos é
fundamental na captação e retenção de consumidores.
“Uniformes, roupas para o dia-a-dia, roupa social, de festas , moda jovem,
roupas íntimas, fantasias?”
3.Serviços e Atmosfera da Loja
Outra fonte de diferenciação, os serviços a serem oferecidos também
precisam ser definidos, bem como a atmosfera da loja (layout, decoração
etc.).
4. Preço
Fator fundamental na definição do posicionamento do varejista, deve ser
definido com base na estratégia de sortimento de produtos, serviços e no
ambiente competitivo.
“Qual o poder aquisitivo desse público? Consumidor de classe social A, B,
C, D ou E?”
5. Promoções
Atividades variadas (propaganda, cupons, sorteios) que objetivam gerar
tráfego e compra.
6.Localidade
Estritamente ligada à conveniência, é outra variável fundamental do
varejista.
Decisões de marketing de uma empresa varejista.
Fonte: Kotler, P Marketing management: analysis, planning, implementation and control (1997).
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MERCHANDISING
VISUAL MERCHANDISING
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LAYOUT
Tipos de Layout
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SUB-PLANOS DE LAYOUT :
SIMPLES OU RETO
TRILHA
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SUB-PLANOS DE LAYOUT :
2.3.Plano diagonal
Estabelece áreas de interesse, podendo ser utilizado para criar
zonas e departamentos.
DIAGONAL
CURVO
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SUB-PLANOS DE LAYOUT :
VARIADO
GEOMÉTRICO
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Iluminação
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CORES
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SOM
A música cria um envolvimento indispensável
à loja. É um elemento que pode ser facilmente
mudado e ajustado conforme o período,
bastando trocar um CD ou estação de rádio.
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AROMA
Exemplos:
Cheiro de pipoca na gôndola de pipoca;
Cheiro de bacon perto dos salgadinhos do mesmo
sabor,
Perfume de flores perto de alguma água sanitária
floral.
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VITRINES
I) Função da Vitrine
Cada ver mais deixam de lado a pretensão de expor, sozinhas, todos
os produtos disponíveis
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Gôndolas
São as estantes retangulares de dois lados com painéis e
prateleiras e duas pontas (cabeceiras de gôndolas), que
possibilitam a exposição modular no sistema de cremalheiras.
Araras
Equipamentos específicos para exposição de confecção.
Show - cases
Vitrines internas utilizadas para a exposição de mercadorias
que merecem destaque e / ou que necessitam de orientação de
um vendedor.
Show - tables
Mesas utilizadas para dar ênfase a um agrupamento de
mercadorias ou em caráter promocional , criando-se espaço
diferenciado.
Platforms / Pedestals
Bases ou pedestais como pontos de displays ou para a exposição
de mercadorias (nenhuma mercadoria deve ser apresentada
diretamente no piso da loja) .
Prateleiras
As prateleiras devem ser planejadas conforme a linha de produtos.
Devem prever embalagens maiores e menores, para produtos que
tem “fachada” (embalagens rígidas com frente visível).Ser feitas
com material resistente e sempre com sistema de cremalheiras
móveis, isto é, que permitem a mudança de altura e largura na
mesma hora.
Estruturas tubulares
Utilizadas como base para exposições complementadas por
chapas de vidro ou como elementos visuais de parede ou pontos
de displays.
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Balcão Vitrine
Balcão com vitrines internas utilizadas para a exposição de
mercadorias que merecem destaque e / ou que necessitam de
orientação de um vendedor, não possuindo vidro na parte superior,
possibilitando espaço para máquina registradora e outros equipamentos
ou expositores.
Vascas
Mesas-ilhas normalmente utilizadas para a exposição de frutas, legumes
e cereais, ou de artigos a granel.
Paletes
São plataformas ou estrados, sobre os quais se empilha carga,
especialmente construidos para transporte por empilhadeiras.
São utilizados nos casos de produtos de alto giro, em promoção ou para
dar aquela aparência de grande quantidade
Balcões frigoríficos
Balcões que acondicionam alimentos na temperatura ideal.
Podem ser verticais e/ou horizontais, abertos ou fechados.
Balcões de volumes
São divididos internamente em várias células, tipo colméia, devendo cada
uma ser numerada para a utilização como guarda-volumes.
Balcões de pacotes
Interiormente, devem ter subdivisões para bobinas de papel, gavetas ou
prateleiras, para complementos de pacotes e armazenamento de
embalagens.
Balcão - caixa e checkouts
Balcão para pagamento das mercadorias; possui um espaço próprio para
colocação da máquina registradora; suporta também equipamentos de
leitura ótica. No caso dos checkouts, existe uma dimensão maior para a
passagem da mercadoria.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Comunicação
A comunicação visual de uma
loja inclui: letreiros indicativos,
placas decorativas, cartazes
com fotos de produtos,
pôsteres com fotos de pessoas
(perfil dos consumidores), efeitos teatrais fixos (decoração
de fundo), decorações sazonais (balões, coelhos de
páscoa, papai noel, namorados), identidade visual da loja
etc.
Para o consumidor:
facilita a compra;
economiza tempo;
Lembra necessidades.
Para o varejista:
cria fidelidade à loja;
atrai novos consumidores;
aumenta sua lucratividade;
valoriza o espaço de sua loja.
Para o fornecedor:
aumenta a rotatividade dos produtos;
cria fidelidade ao produto e à marca;
bloqueia as atividades da concorrência.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Disposição de Produtos
Todo o plano para colocação de
mercadorias pela loja e pelas
prateleiras precisa se fixar em
quatro objetivos:
1.Separação:
Todos os itens devem ser separados por categorias conforme
arrumação ou conforme o consumidor os procura. Podemos
separar as mercadorias:por sexo, por tamanho, por cor, por
preço ou por estilo.
2.Visibilidade:
A mercadoria precisa estar visível a pelo menos três metros de
distância.
Quando o produto for pequeno, agrupe mais frentes dele para
que possa ser visto.
Produtos mal expostos ou com visibilidade prejudicada não
vendem.
Quando algum produto apresenta giro abaixo do normal,
mude-o de lugar.
Acesso difícil é sinônimo de pouca visibilidade.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Disposição de Produtos
3. Acessibilidade:
O acesso aos produtos, principalmente em lojas de auto-
serviço, é imprescindível.
Produto em local baixo demais ou alto demais desestimula o
cliente a
comprar para não ter que procurar por ajuda.
4.Disponibilidade:
A falta de produtos expostos ou disponibilidade de só alguns
tamanhos frustra o consumidor profundamente.
Não existe nada pior do que pedir um item exposto na vitrine,
que não está disponível, ou degustar um produto em
promoção que, infelizmente, "acabou".
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Áreas Negativas:
As partes negativas dentro de
um supermercado ou loja são
onde a visão de um produto é
mais prejudicada.
na entrada da loja;
na saída da loja;
no início das gôndolas (primeiros 40 cm);
no final das gôndolas (últimos 40 cm);
nos locais atrás de balcões promocionais;
nos corredores apertados;
nas arrumações atrás de colunas ou perto de portas
de acesso;
atrás de pilhas ou ilhas altas;
abaixo de 50 cm do chão;
acima de 1,80 cm do chão;
perto do estacionamento dos carrinhos;
nas áreas fora do fluxo normal dos corredores.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Áreas Positivas:
Estas áreas são as que têm
melhor visibilidade:
pontas de gôndola;
ilhas baixas;
corredores largos;
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Ponto Normal
É o local onde o produto é
colocado normalmente e onde o
consumidor está acostumado a
encontrá-lo,junto à categoria à
qual o produto pertence.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Agrupamento:
Devem - se agrupar produtos
por categoria ou segmento
(como o consumido procura).
Vários produtos de uma mesma
marca podem estar juntos,
desde que sejam afins.
Ex: As cafeteiras da Arno
podem estar juntas, pois são
todas cafeteiras.
Associação
Os corredores e gôndolas têm seu layout composto por
produtos correlatos que têm usos concomitantes ou
relacionados.
Exemplo: Calças perto dos cintos, molhos perto das massas,
xampu perto dos sabonetes etc.
“ Quem compra um terno pode precisar de uma camisa ou de
uma gravata, se exposto junto, criará mais possibilidades de
impulso e desejo de compra.”
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Impulsores:
Quando temos um produto
impulsor (top de linha), este
deve ficar posicionado de forma
a puxar as vendas dos outros
menos importantes.
Volume
O volume deve estar compatível com a rotação da mercadoria
nas prateleiras.Quando gira muito, devemos ter a previsão da
quantidade de mercadoria vendida da prateleira por hora, para
evitar sua falta,durante o dia .
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Arrumação de Gôndula:
Todo o sistema de prateleira
deve ser móvel, isto é, com
cremalheiras que permitem
mover para cima ou para baixo
qualquer prateleira, conforme o
tamanho da caixa do produto.
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TÉCNICAS DE EXIBIÇÃO
Verticalização:
A melhor arrumação é a feita no
sentido vertical, quando o mesmo
produto ocupa todas as prateleiras
de cima a baixo, com frentes
equivalentes. Gera maior impacto e
clareza visual para quem escolhe
os produtos e facilita sua pega.
Horizontalização
Pouco usado pois confunde visualmente. São formadas
linhas longas do mesmo produto em uma prateleira.
Em blocos
Misturam - se os tipos de produto sem respeitar uma linha
vertical.É de visualização difícil, complicando a escolha, mas é
muitas vezes o único recurso para a falta de lugar nas
prateleiras. Eles são colocados lado a
lado, formando pequenos blocos.
Fileiras compactas e cheias, inibem um pouco o público.
A retirada de algumas unidades da pilha é uma técnica usada
para dar a impressão que alguém já comprou.
Rodízio
É a técnica de expor na frente da prateleira o produto de
fabricação com data mais antiga e atrás o de fabricação mais
recente - PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). Na
arrumação dos estoques, deve-se seguir o mesmo.
Limpeza
Todos os produtos devem apresentar aspecto que transmita ao
consumidor certeza de sua qualidade.
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Definições
PROMOÇÃO DE VENDAS
São incentivos a curto prazo para motivar a compra e a
venda de um produto ou serviço”.
MERCHANDISING
Conjunto de prestação de serviços e de atividades no
ponto-de-venda feito para o consumidor e desenvolvido pela
indústria e comércio com o objetivo de explorar o impulso de
compra e acelerar a rotatividade de um produto.
MERCHANDISING ELETRÔNICO
Termo que designa, em mídia, a veiculação de menções ou
aparições de um produto, ou marca, de forma não ostensiva
e aparentemente casual, em programa de televisão ou de
rádio, filme, espetáculo teatral etc.
O merchandising em mídia, está ligado à divulgação num
meio de comunicação e, portanto, distante física e
mentalmente do ato de comercialização, que em grande parte
ocorre no ponto de venda.
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Campanha Cooperativa
Vantagens:
Multiplica - se o potencial de comunicação do bem.
Transmite mensagens de forma padronizada.
Canaliza o tráfego do público para o ponto-de-venda do
intermediário.
Associa a imagem do fabricante à do revendedor.
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Ponta de gôndola
As gôndolas do supermercado são dispostas paralelamente
ao fluxo das pessoas . A ponta de gôndola é o primeiro ponto
a ser visto pelo público, podendo ser vista por ângulos
diferentes (180°), sendo os locais preferidos para promoções
e lançamentos de produtos.
As pontas de gôndolas próximas ao check-out (caixa do
supermercado onde é feito o pagamento) tem por objetivo
influir no último momento numa decisão impulsiva de
compra.
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Cestas
As cestas de ofertas se prestam muito
para liquidações, "queimas" de saldos
de estoques ou ofertas especiais, podendo
abrigar produtos sem estrutura rígida (que não
podem ser empilhados), como confecções de
pequeno volume.
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DEGUSTAÇÃO
É a ação que permite aos
consumidores, experimentar algum
alimento ou bebida.
São usados balcões especiais ou
bandejas.
Demonstradoras servem aos
interessados uma amostra do
produto promovido.
DEMONSTRAÇÃO
Uma demonstradora bem treinada,
demonstrando um bom produto,
consegue alavancar suas vendas em aproximadamente 40%
de acréscimo de vendas. É uma das ações com maior
recall,após a degustação.
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Materiais de Merchandising
1) IMPRESSOS
Mais utilizados em razão do baixo custo,
pequenas dimensões e facilidade de
distribuição.
Folhetos e volantes
São colocados o mais próximo possível do
produto ou no local de atendimento ao
público.
Folhetos de uma única folha oferecem ao
interessado informações importantes sobre
o bem ou sobre uma promoção que está
sendo realizada.
Cartazes e cartazetes:
São peças que, por suas dimensões
e colorido, procuram causar impacto.
A função é transmitir a alteração no
produto ou embalagem, lançamento,
uma nova vantagem ou promoção.
Criados para provocar impacto visual,
feitos em papel, papelão ou plástico,
apresentam enormes fotografias ou
desenhos, frases curtas e incisivas.
Muitas lojas e supermercados , por falta de espaço e para evitar a
poluição visual, proíbem esses materiais.
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Bandeirolas
Não representam problema de
espaço tão acentuado , pois são
instalados na parte aérea do
ponto - de - venda.
Não representam problema de espaço tão acentuado , pois são
instalados na parte aérea do ponto - de - venda.
Contribuem para transmitir um aspecto festivo ao ambiente.
Bandeirinhas coladas num fio, que decoram o teto de lojas,
ou sinalizam um evento.
São pouco aceitas em supermercados, mas funcionam bem no
pequeno varejo, no ramo automotivo, em loja de materiais de
construção, farmácias, papelarias etc.
Banners
São sinalizadores de qualquer
tamanho feitos em papel,
plástico ou tecido que parecem
faixas na vertical.
Geralmente, vêm esticados
entre dois roletes de madeira,
fixos num estandarte ou presos
diretamente no local.
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Móbile
Peça promocional sustentada por fios
que ficam dependurados no teto ou
presos entre gôndolas.
Podem ser definidos como bandeirolas
tridimensionais: cubos, cilindros,
esferas etc.
De confecção mais complexa e cara,
são usados em menor quantidade.
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Faixas de gôndola
São tiras de papelão ou plástico aplicadas nas prateleiras das
gôndolas, que exercem várias funções. Ao mesmo tempo que
transmitem uma informação, servem também para 'aparar' o
produto exposto, além de delimitar o espaço destinado à marca,
inibindo a ação da concorrência.
Stoppers
O stopper tem vários pontos em comum com a faixa de gôndola,
porém são diferentes no formato. Tem uma parte saliente que se
projeta em direção ao corredor para chamar a atenção do público
passante, daí o termo stopper, de stop (parar). É uma peça muito
usada pelos supermercados para destacar produtos que estão em
promoção.
Wobbler
Possuem uma lingüeta plástica transparente que
dá um certo balanço à peça com o deslocamento
do ar e que com estemovimento chama ainda
mais a atenção.
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Adesivo
Material plástico autocolante, contendo mensagens promocionais.
Cartaz de carrinho
Os carrinhos de compra dos supermercados têm um cartão que vai
à frente com a mensagem de um produto.
Papel Forração
São bobinas de papel ou plástico decorado com motivo repetitivo
(marca da empresa ou nome do produto) que são usados para
decorar ilhas, pontas de gôndolas, espaços extras, pilhas de caixas
de papelão etc.
Devem ter motivos grandes, para serem vistos pelo consumidor a
pelo menos uma distância de 4 metros.
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Displays
A função do display é colocar em evidência o produto.
No display, é preciso considerar que a embalagem passa a ser parte
de um todo maior ao qual ela deve estar relacionada
harmonicamente.
O termo abriga um número considerável de materiais de
merchandising muito diferentes em forma, matéria - prima e uso.
O mais simples é constituído por um cartazete de papelão ou plástico
com apoio que o faça permanecer em pé.
São móveis, o que facilita sua colocação nos pontos de boa
visibilidade sem atrapalhar.
Displays de balcão
São aqueles usados em lojas especializadas que costumam fazer
atendimento personalizado, onde ficam expostos os testadores ou
produtos sobre os balcões.
Exemplo: Lojas de cosméticos, perfumes, relógios, bancos, padarias
etc.
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Displays de prateleira
Apesar de serem parecidos com os displays
de balcão, eles necessariamente precisam
encaixar-se no tamanho das prateleiras dos
supermercados ou lojas.
Displays de linha
Feitos em qualquer material, expõem toda uma linha de produtos
correlatos e agregam a novos produtos a imagem da empresa.
Fortificam a imagem institucional perante os consumidores, dentro
do PDV.
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MATERIAIS DE MERCHANDISING
2) PINTADOS
São faixas, tabuletas e bandeiras promocionais usadas
principalmente em eventos especiais, como promoções e
lançamentos importantes.
Por serem de grandes dimensões são usados, a maior parte, em
pontos - de - venda exclusivos de determinadas marcas
(concessionárias de veículos, por exemplo), onde não disputam
espaço com os concorrentes.
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MATERIAIS DE MERCHANDISING
4) LUMINOSOS
5) INFLÁVEL
Está cada vez mais presente nos
pontos-de-venda em razão de ser
possível dar ao inflável as formas mais
diversas - garrafas, latas, pessoas, figuras
etc. e em grandes dimensões.
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EMBALAGEM
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PÚBLICO - ALVO
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PRODUTO
PREÇO
Política de preços:
Em função do público-alvo e do serviço à oferecer.
“Serviços diferenciados, atendimento personalizado, instalações luxuosas,
linha de mercadorias completa = preços e margens elevados para
suportar a estrutura de custos mais pesada.”
“Se desejar público preocupado em comprar à preços baixos, terá de
buscar redução de custos, oferecendo menos serviços.”
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PONTO
Escolha do ponto:
Investimentos “R$”.
Considerar em função da população próxima residente, horários de
funcionamento e filiais por região (bairro, zona, cidade, etc.).
Estar no lugar certo é meio caminho andado para realizar boas vendas.
Nas cidades menores, as lojas se misturam aleatoriamente ao longo das
ruas principais, enquanto nas mais populosas existem espaços urbanos
onde se concentram lojas especializadas por tipo de comércio. Em
certas ruas, vendem-se calçados e roupas. Em outras, concentram-se
as lojas de máquinas e ferramentas, de artigos para decoração, de
móveis para escritórios, de pneus e acessórios para veículos ou de
"tudo para computadores".
No varejo, estar próximo do concorrente pode ser vantajoso,
principalmente quando são comercializados bens de especialidade e
bens de compra comparada.
PROMOÇÃO
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APRESENTAÇÃO
Desenho da loja , decoração , layout , cores e iluminação
Layout
Mobiliário e equipamentos de
visual merchandising
Vitrines
PESSOAL
Nos automatizados ou em venda por auto-serviço é necessário
adequar o perfil de seus funcionários e o nível de atendimento
oferecido às expectativas do público-alvo.
‘Como envolve relacionamento e conscientização individual, talvez
seja o componente do marketing mix mais difícil de ser otimizado”.
Auto-serviço
É o sistema no qual o consumidor pega e leva a mercadoria.
Seleção assistida
É o sistema no qual o consumidor faz a seleção dos produtos que
quer adquirir, auxiliado por um vendedor.
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ESTRUTURA
Capa
Índice
I. O Negócio
II. O Mercado, o Consumidor e a Concorrência
III. Mix de Produtos
IV. Ponto
V. Atmosfera de Compra
VI. Equipamentos de Visual Merchandising e
Técnicas de Exibição
VII. Propaganda, Promoções e Merchandising
VIII. Cronograma
IX. Investimento Inicial
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CAPA
Especificar o nome , endereço , telefone, home-page, e-mail do
negócio e o(s) nome do(s) empreendedor(es)responsável (eis).
SUMÁRIO
Elaborar índice dos principais tópicos do Plano.
I – O NEGÓCIO
Retratar o negócio que será realizado na loja.
A oportunidade que foi identificada e a sua transformação em
um negócio.
Enquadrar no formato de varejo correspondente, destacando as
principais características, produtos e serviços agregados.
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IV – PONTO
Características do ponto: Porque de sua escolha. A posição do
imóvel face ao fluxo de pessoas e ao tráfego de veículos.
Estacionamento e perfil da vizinhança.
Condições do imóvel: Estado do imóvel e do entorno, tamanho,
planta, energia elétrica, água, telefonia, internet, etc... A
conservação da construção, da calçada, da rua e da vizinhança.
O seu posicionamento. As necessidades de reforma e de
adaptação das instalações.
V – ATMOSFERA DE COMPRA
Layout: Definir o plano e sub-plano de layout. Anexar o layout
projetado em planta baixa.
Estoque: Como será? Localização, área, cuidados especiais e
inventário.
Elementos Sensoriais: Destacar as cores que serão adotadas,
justificando a escolha. Descrever sobre a iluminação, som,
aroma, vitrines e sinalização interna.
Pessoal: Informar o sistema de atendimento ao público e efetivo
para atendimento, vendas e apoio.
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VIII – CRONOGRAMA
Definir as etapas necessárias para o desenvolvimento e
execução do projeto da loja, incluindo os responsáveis e as
datas/prazos.
IX – INVESTIMENTO INICIAL
Discriminar o investimento inicial que será realizado no
desenvolvimento e execução do projeto de loja.
Destacar os gastos com o ponto (aquisição ou luvas); aluguel
(três meses); implantação dos elementos sensoriais;
equipamentos de visual merchandising (discriminar quantidades
e valor total); reforma e adaptação do imóvel; propaganda,
promoção e merchandising; etc...
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Tipo de mercadoria
A venda de certas mercadorias torna obrigatória a prestação de alguns
serviços, sendo praticamente impossível desvincular um do outro:
armários embutidos e montagem em domicílio; jóias de preço alto e
atendimento personalizado; cortinas e carpetes e serviço de instalação;
restaurantes sofisticados e serviço de manobristas; hipermercado e
estacionamento; venda pela Internet e entrega em domicílio; lojas de
confecção dirigidas ao público classe A e ajustes e reparos.
Competição em serviços
Os serviços oferecidos pelos concorrentes forçam o varejista a
disponibilizar pelo menos algo semelhante. Porém, se houver muitos
competidores operando com bom nível de serviços, é preciso rever a
estratégia competitiva. Na ausência de boas idéias para avançar no
processo de inovação dos serviços e diferenciação, voltar para um
modelo com preços reduzidos e serviços mínimos pode ser uma
alternativa estratégica a ser considerada.
Imagem de preço
Os consumidores têm maior expectativa do grau de serviços nas lojas
percebidas como mais sofisticadas.
No complexo multimarcas Daslu, a mais luxuosa e cara boutique do país,
estão à venda produtos exclusivos (das mais famosas grifes
internacionais, como Dolce & Gabanna, Gucci, Donna Karan, Chanel e
outras). Periodicamente, os clientes - todos vips - são convidados para
os desfiles das novas coleções. A revista Daslu é enviada
trimestralmente pelo correio aos clientes, e o seu excelente padrão
gráfico reforça a sensação de exclusividade ao longo das suas 250
páginas encadernadas com lombada quadrada. Os compradores são
atendidos individualmente pelas "dasluzetes", um grupo de moças da
alta sociedade.
Portanto, quando a imagem da loja é de preço alto, a expectativa dos
clientes é por mais e melhores serviços. 0 oposto também é verdadeiro.
Renda do mercado potencial
Existe uma relação direta entre renda e demanda por serviços. Assim, ao
definir sua proposta, o varejista deve adequá-la à renda presumida do
grupo de consumidores que pretende atender.
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Confiabilidade
A capacidade de prestar o serviço prometido de modo confiável, no
tempo certo e com precisão.
Atenção
Disposição em atender e ajudar o consumidor, fornecendo um serviço
rápido.
Segurança
O conhecimento e a cortesia de empregados e sua habilidade em
transmitir confiança e confiabilidade.
Empatia
A atenção e o carinho individualizados proporcionados ao cliente.
Tangibilidade
A aparência das instalações físicas, equipamentos, funcionários,
ambiente.
Fonte:
Kotler, P Marketing management: analysis, planning, implementation and control.
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Grupo de foco
É uma das técnicas qualitativas mais empregadas para fazer avaliações
prévias sobre os desejos dos consumidores e suas expectativas em
relação aos serviços propostos pelas empresas.
Em geral, reúne-se um grupo de 8 a 12 pessoas sob a coordenação de
um moderador com experiência neste método de pesquisa em grupo.
Cabe ao moderador propor o assunto e estimular as discussões entre os
participantes.
As informações são registradas de forma apropriada para que sejam
filtradas posteriormente por analistas, que farão o diagnóstico da
questão debatida na reunião do grupo.
Dependendo do objetivo da pesquisa, os pesquisados podem ser clientes
atuais da loja ou prospects. Se a intenção é ampliar a base de
compradores, é fundamental descobrir entre prospecta por que ainda
não são clientes, quais são suas expectativas em relação à empresa e
como se relacionam com lojas concorrentes.
As reuniões de pesquisa devem ser realizadas em local neutro e
agradável, com duração máxima de duas horas. No encerramento, os
participantes deverão ser agraciados com algum tipo de brinde ou cupom
da loja, além de receber uma carta formal de agradecimento.
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Pesquisa de Interceptação
A Pesquisa de lnterceptação deve ser realizada quando o cliente está
saindo da loja. Precisa ser breve, pois nesse momento todos querem ir
embora o mais rápido possível. Essas pesquisas servem para medir o
grau de satisfação em relação ao acesso, à procura (seleção) e à
transação. Naturalmenle, a experiência de pós-venda ainda não poderá
ser avaliada.
A rede Pão de Açúcar utiliza a técnica, que ajuda a adequar seu mix de
produtos aos interesses da clientela.
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Comprador fantasma
Com o objetivo de avaliar a qualidade no atendimento e o grau de
comprometimento dos vendedores com a loja, uma pessoa é treinada e
se faz passar por comprador. 0 resultado permite que se corrijam falhas
e que se aprimore o atendimento.
Telefone
As pesquisas por telefone devem ser realizadas com cuidado e por
pessoas muito bem treinadas. 0 melhor procedimento é contratar
terceiros para que entrem em contato com o cliente, pois as pessoas
falam mais francamente quando são entrevistadas por um desconhecido
(mais ainda pelo telefone do que pessoalmente).
Correio
As pesquisas conhecidas como por Correio são realizadas por formulários
que podem chegar às mãos das pessoas por entrega pessoal (na rua ou
na própria loja), encartados em tablóides de ofertas, por formulários
colocados em sacolas de compras ou pelo correio. Assim, o pesquisado
recebe um formulário que, além das perguntas a serem respondidas,
deverá conter instruções claras para o seu correto preenchimento.
Método da observação
Pelo método da observação, alguns consumidores são gravados em vídeo
quando estão na área de vendas da loja.
Esta forma de pesquisa parte do princípio de que as pessoas não são tão
conscientes quando falam sobre si mesmas. Através da análise das
imagens, podem ser observados os aspectos comportamentais e
mecânicos mais repetidos pela maioria dos compradores. Definidos
certos padrões de comportamento da clientela no ambiente da loja, a
empresa pode aperfeiçoar sua operação para facilitar a compra em suas
diversas etapas.
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CENTRO COMERCIAL
É uma concentração de lojas diversificadas situadas em vias públicas
(como ruas, avenidas e calçadões).
Ficam nas regiões centrais das cidades e em alguns bairros das
metrópoles, próximos aos pontos de convergência do sistema de
transporte urbano, por exemplo.
O centro comercial é conveniente para o consumidor. Ele não é
planejado. Vai se formando com o tempo junto às áreas que concentram
os fluxos urbanos por causa da preferência dos varejistas por locais
movimentados.
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SHOPPING CENTER
É o agrupamento de varejistas em uma instalação predial centralizada
compartilhando atividades operacionais (segurança, estacionamento,
conservação de áreas comuns) e promocionais (propaganda, promoção
de vendas e relações públicas).
Os lojistas oferecem muitas categorias de produtos (vestuário,
eletroeletrônicos, brinquedos, cine foto som, cama mesa banho).
Há lojas-âncora, grandes unidades de redes varejistas (o hipermercado
Carrefour ou a loja de vestuário Renner), que aumentam o fluxo de
pessoas para o shopping.
Encontramos diversos serviços: praça de alimentação, como: parques
infantis, pequenos serviços (lavanderias, chaveiros etc.).
Diferente do centro comercial, o shopping center é concebido e
administrado, desde o projeto até os procedimentos diários, para atrair
compradores, facilitar a vida e enriquecer a experiência de consumo.
Dentro deles estamos mais seguros, a temperatura é controlada, a
poluição é menor, há vagas de estacionamento e eventos freqüentes
são atração à parte. Tantos atributos tornam o shopping center um
centro de compras, lazer e convívio muito atraente.
O varejista no shopping center administra os vínculos com os
administradores do empreendimento em questões de preço do aluguel,
manutenção, procedimentos operacionais e promoções cooperadas.
O varejista avalia o potencial de vendas do local avaliando a
compatibilidade entre perfil de freqüentadores, mix de lojas do shopping
e o próprio modelo comercial. Por exemplo, dentro do shopping center,
a localização afeta as vendas. É melhor estar junto às áreas de acesso
(entradas, elevadores, escadas rolantes), lojas similares, lojas-âncora
ou nos corredores principais, desde que os ganhos com incremento das
vendas nestes pontos compensem o preço superior do aluguel.
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CARACTERÍSTICAS DO PONTO
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Gestão de Estoques
?
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Gestão de Estoques
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Gestão de Estoques
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Gestão de Estoques
Basicamente as decisões sobre estoques são tomadas
visando responder às seguintes questões:
Quando pedir ?
O que pedir ?
Quanto pedir ?
Como guardar?
Quando pedir ?
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Gestão de Estoques
Por exemplo:
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Gestão de Estoques
Quanto pedir ?
Importante definir previamente a expectativa de vendas para o
próximo período. A previsão norteará todo o processo de
compras e estoque.
Exemplo:
Suponha que uma empresa use 1.600 unidades de um item, seu
custo de pedir seja R$ 50,00 por pedido e seu custo de manter
seja R$1,00 por unidade ao ano.
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Gestão de Estoques
Como guardar ?
Recebimento de mercadorias
( facilidades para descarga e os processos de
autorização e entrada de produtos);
Verificação da mercadoria
(quantidade e a qualidade dos produtos);
Marcação da mercadoria
(códigos e registros dos produtos);
Amazenamento e distribuição
(movimentação de produtos para as áreas de estoque e venda);
Proteção da mercadoria
(conservação e à guarda dos produtos)
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Gestão de Estoques
Como guardar ?
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Gestão de Estoques
Classificação ABC
• Classe A:
Grupo de itens mais importantes que devem ser trata
dos com atenção bem especial pela administração.
• Classe B:
Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.
• Classe C:
Grupo de item menos importantes em relação aos demais
produtos.
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Gestão de Estoques
Produtos "B" devem ser passíveis de estudo para que possam sair
dessa posição de intermediários, gerando melhores resultados,
utilizando-se ferramentas de marketing disponíveis.
Produtos classificados como "C" são passíveis de análise para a
possibilidade de substituição, uma vez que, volumosas em quantidade,
trazem poucos resultados à organização.
Assim, podem ser colocadas novas mercadorias na linha de produtos
em substituição aos produtos "C“ , visando incrementar os resultados
do negócio.
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VARIÁVEIS DO VAREJO
Subcomposto de Comunicaç
Comunicação
- Venda pessoal; Televendas; Catálogos; Propaganda; Promoções de
Vendas; Vitrines; Materiais de Merchandising; Relações Públicas;
Layout.
Subcomposto de Distribuiç
Distribuição
- Componentes: Ponto; Centros de distribuição; Armazéns; Manuseio de
mercadoria; Empacotamento.
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VARIÁVEIS DO VAREJO
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O NOVO CONSUMIDOR
Estudos de marketing indicam que as mudanças nas decisões de compra
feitas pelos consumidores são constantes e se relacionam à idade, à renda,
à instrução, aos sentimentos, aos pensamentos, aos valores, aos costumes,
à família, ao estilo de vida, aos grupos de referências e à tecnologia.
Hoje, é possível afirmar que a tecnologia tem moldado o novo consumidor.
Antes, seu comportamento era mais simples de entender, pois sempre
estava próximo dos locais de compras, suas decisões eram vistas,
percebidas e analisadas, sem dizer, também, que as suas exigências eram
outras, como também suas necessidades.
A utilização da internet tem criado um novo tipo de consumidor, que o setor
de varejo tem procurado atender : “ O consumidor on-line”.
Para o varejo coube a melhor parte dessa mudança, de simples facilitador
do processo de levar o produto ao consumidor final, passou a ter o poder
de decidir o que e como deve ser levado: preço, local de exposição,
destaque nas suas ações de comunicação e assim por diante.
“O novo consumidor - Tendência para os pró
próximos anos”
anos”
Lar
A evolução no setor de informática, aliada às telecomunicações, têm
permitido, ao consumidor atual permanecer em casa, proporcionado
relativa segurança e diversão. Ficou mais fácil e rápido consumir, pagar e
se divertir pela rede, em alguns casos, mais econômico também.
Saúde
A preocupação do consumidor será a saúde, a tendência de consumo
passará a ser por produtos orgânicos, diet e light.
Ambiente
Tanto indústrias quanto consumidores estarão preocupados com a
preservação do meio ambiente. O consumidor torna-se cada vez mais
exigente, procura obter produtos que não ofereçam tanto risco à sua saúde
e à natureza.
Qualidade
O conceito em relação à qualidade tem mudado. Antes o produto caro
significava ser de boa qualidade e também proporcionava status. O
consumidor do futuro, por ter mais informação e conhecimento, optará pelo
produto que tenha maior durabilidade
Tempo
Praticidade e rapidez, nas negociações, no atendimento e na entrega
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Mudanças demográficas
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
“ Estudo – Supermercados”
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
“ Estudo - Supermercados “
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
Período
O período do dia mais utilizado para fazer compras é o da tarde, com
56%, ficando a manhã com 28% e a noite com 16%.
O sábado é o dia de maior tráfego nas lojas, seguindo -se a quarta -
feira (quando existem promoções) e o domingo.
Percurso e Duração
Foi detectado que 74% das consumidoras passam por quase todos os
corredores do supermercado durante seu roteiro de compras. Há
apenas uma menor incidência de percurso nas áreas de bazar dos
hipermercados, que são
grandes e nem sempre estão nos planos de compra.
Nossos consumidores levam em média uma hora e 30 minutos para
fazer uma compra mensal e uma hora para fazer uma compra
semanal. Para passar pelos caixas, levam mais 10 minutos (em
média).
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
NO PONTO-DE-VENDA
Intenção de Compra
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ARTIGOS
Análise – Interpretação – Comentários
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10) Face à “Classificação ABC”, mencione quais as medidas que serão tomadas
em relação aos produtos “Classe C”.
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5) Como serão feitos os seus inventários? Pela “Classificação ABC”, destaque três
produtos “Classe A” e três “Classe C” . Mencione quais as medidas que serão
tomadas em relação aos produtos “Classe C”.
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BIBLIOGRAFIA
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