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Capitulo 1 DA VEROSSIMILHANGA AO INDICE* Pequena retrospectiva histica sobre a questéo do rellsmo na fotografia “Tudo quo dis dren falente Ass prtculeride frdamental do into grin rio ct ft Con inprimem tua imagem Por ‘nlm teapn toe ab Eactitoflsonprencencid mare: fate mas acinar iets por tyuces queesracan sires eet. Radot Arsheim, 1981" + ence feito sm coin om Conese Van Causes ‘oda refloxéo sabre um mio qualquer de expressio deve se ‘olor questo fundamental ds relat dapeciicn xstnte ene 9 ‘elerente eterno ea mensagem produsida por ese meio, rats da ‘questo dos modcs de representago do fal ou, se quzermon, da {estio do wealismo, Ora, caso és dina a qualquer producto Com pretensSo documenta textos seri (teportagem orale, de Fode bordo et), reprsentagicsgeins,carogttins,pietuais Assn questo de fundo mit geal coloc-ae com una aculdade ainda mals lida quando estas prods procedem da fotografia (ou docinema) Exist uma expec de consenso de prince que pretend que 0 veniadeiro documento fotogstca “prestacontas do mundo om fdeldade” Fone atbulda uma crdibilidade, um peso de real tem singular. essa vrudelredutivelde stemunho bscase pine tipaimente na conscléncia que se tem do proceso mesnch de produsio da imagem lolgeiics, em seu modo eopecticn de const {olgo e-exsdne: 0 que se chamou de sufomatono de sue pense ‘once Se admitimos mulls vezes com bastante faildade que © ‘xploradr pode rltivamentefabular quando volta de suas lagene ¢ taborar, portato, por exemplo para improssionar seu ouvinte, ‘areativas mais ou manos hiperolicas,em que a pares de fantasia © de maginiio est long de sernogligenssvel ao conte, a fotogra fia, pelo menos a0 ols da done do senso comm, nis pode ment. [Nein a necessidade de “ver para cet” € salsa, A foto &posebida como uma espéie de prov to mesmo tempo necrsira event, «qe atest indubitavelment 3 exstnc daqull que mest Proponho-mea retracar no presente capitulo um percurso hist rico das diversas porigées defendidas no decorrer da hist6ria pelos ‘rtcoee tricos da fotografia quanto a ‘esse principio de realidade proprio 8 relagso da imagem fotoquimia com seu referente.E claro Guerst gue problema # sig, plo ancy to vlho quanto 2 Dropria SOtograba; mas,a meu ver, hoje © debate adquire um aspecto ovo e importante no plano teorio. A fim de apreender bem essa fova atitude, convém pelo menos colocé-ia em perspectiva através jstamente de uma retospectiva dos pontos de vista sobre esa ques- fio muito antiga tantar vezes debatida, Em linhas geval, esse petcurso vai se articular em ts tempos: 1) a fotografie com explo dort disers0 da mime) 0 efeto de eealldade ligado 3 imagem fotogestia fol a principio atibuldo & ‘emelhangeexistente entre a foto eseu referent De info, a fotografia S6'6 perecbida pelo olhar ingénuo como um “analagoe” objetivo do tal, Parece mimetiea por essencla 2) fotografia come transforma do real (0 dicurs do ciga eda descntr gi) Lago se manifesto uma feaclo contra esse lusionismo do espulho fotogrdtico, O principio de reaidade fol entao designado ‘como pura “impressio”, um simples “elite”. Com esforgo tentouse demonstrar que a imagem fotogrifiea no 6 um espelho neuteo, mas tim instrument de tmnsposiga, de anslise, de interpretagio e até de transformagio do real como a lingua, por exemple asst, também ‘culturalmente codified. 3) fotografia come braze de um real (0 curso do indice © da referéncah, Por mais atte necessdelo que tenha sido, esse movimento de desconstrucio (semiologica) e de denGnela(deoligiea) da impres- ‘so de ralidade deixa-nos contudo wm tanto Insatiseitos. Algo de ‘Singular, que diferencia dos outros modos de representagio, subsiste font de tudo na imagem fologritic: um sentimento de realidade itcontornsvel do gual no conseguimos nos ivearapesarda conscién- ta de todos os codigos que estao em jogo nela e que se combinaram para a sua elaboragdo. Na fot diz R Barthes em La chum claire [A Elmars clara, "0 referente adcro" om diregio a tudo e contra tudo. Diante da imagem fotogeifica, nao se pode oviter 0 que J. Derrida {qualifica em Levert puinture [A verdade em pintura] de” processo Ae atribuigio”, por meio do qual se remeteinevitavelmente a imagem teu referent, Deve-se, portant, peossoguie a anise ie alm da simples dendncla do “efeto de real": deve-se interogar segundo ‘ules temos a onolaga da imagem fotgrafica, Ennesseestgio que se situam algumas pesquisa aus ps-

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