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| 1a er ces ELETRONICA GERADOR DE SINAIS ORGAO ELETRONICO DUAL VOX AMPLIADOR DE ESCALA VCA P/MULTIMETRO MELHORIA DA RELAGAO S/N VIA DIVISAO DE FREQUENCIA GERADOR DE SINAIS dl Sees ee Peery Pee Part Perret Corer Dra Oe Piercy cela) Seer RETRONICA sumario EDITORA SABER LTDA Savério Fittipaldi Elio Mendes de Oliveira Helio Fittipaldi Gerador de Sinais . Melhoria da Relacdo S/N Via Di Orgao Eletrénico Dual Vox . REVISTA SABER ELETRONICA Newton C. Braga Rédio Controle J. Lai Cazarim ABRIL. S.A. - Caltural e Industrial Blio Mendes de Oliveira De Freqiiencimetro a Capacimetro Simples Radinho .... Curso de Eletrénica - Licéo 24 ........ REDACKO ADMINISTRACAO E PUBLICIDADE: Av. Dr. Carlos de Campos, at 2759 03028 -'S. Paulo - SP. Tel: 93-1497 CORRESPONDENCIA:;| 5 Enderegar a REVISTA SABER enn ELETRONICA eee Caixa Postal, 50450 03028 - S. Paulo - SP. Lol oso econ otodk MCL ome Ampliador de Escala VCA para Multimetro Uma Idéia Simples Porém. .. Eficiente ... Conversor de 12 para 6-9V........ a Medida de Impedancia em Amplificadores aos on isfo de Freqiiéncia.. 14 Os VDRs - Caracteristicas e Aplicagées - Concluséo.. 46 ‘Os artigos assinados sio de exclusiva responsabilidade de seus autores. totalmente vedada a reprodueio total ou parcial dos textos e iustragdes desta R legais. salvo mediante autorizagio por escrito da E: » Sob pena das sancies NUMEROS ATRASADOS: Pedidos i Caixa Postal 50.450 — Sio Paulo, a0 prego da iltima edicio em banca, ‘mais despesas de postagem. SOMENTE A PARTIR DO NUMERO 46 (ABRIL/76). GERADOR DE SINAIS Newton C. Braga No ajuste, reparacdo e montagem de equipamentos de recepedo e transmissdo (radios, transceptores, Sintonizadores, rddio-controle, etc).o gerador de sinais é um instrumento indispensdvel. Se o leitor ainda ndo dispae deste equipamento, e ndo pode dispender os muitos cruzeiros que envolve a compra de um modelo profissional, entdo pode pensar seriamente em realizar este projeto, que pela sua sim- plicidade ndo deve oferecer maiores dificuldades, que pelo seu baixo custo ndo pesard no seu orga- ‘mento, e que pelo seu desempenho nada fica a dever aos modelos comerciais. 2 Revista Saber Eletfnica Poderlamos comecar este artigo ressal- tando a utilidade do gerador de sinais na oficina de trabalhos eletrénicos. Entretan- to, se fossemos descrever todas as suas utilidades, nosso artigo deixaria de ser sobre o nosso gerador especifico, ocupan- do todas as paginas disponfveis com ape- nas uma pequena parcela de sua gama de utilidades. Assim, em lugar de falarmos de sua utilidade pormenorizadamente, preferimos comecar nosso artigo, explicando de maneira resumida o que 6 um gerador de sinais, para que serve e as caracterisicas do aparelho que nos propomos descrever. Um gerador de sinais tem por finalidade produzir sinais de altas freqiiéncias modu- lados ou ndo, para serem injetados em eta- pas de RF ¢ Fl de receptores de AM, FM, sintonizadores, etc. Tomados como padrao, esses sinais permitem um perfeito ajuste desses circuitos além de facilitarem a deteccéo de qualquer tipo de falha que eventualmente estes apresentem. Normalmente os geradores de sinais possuem uma safda que fornece um sinal de baixa freqdéncia (dudio) 0 que serve para reparacgo e ajuste de circultos de baixa freqiéncia, ou seja, amplificadores, pré-amplificadores, misturadores, as eta- pas de éudio de radios, sintonizadores, etc. © preco de um gerador comercial depende do ntimero de faixas de altas freqiiéncias, além de outros fatores como os recursos adicionais, a precisdo, etc. O gerador que descrevemos neste artigo apresenta caracteristicas excelentes que permitem seu uso em qualquer oficina de reparacéo e montagem de equipamentos eletrénicos. Séo as seguintes as caracte- risticas de nosso gerador: - Circuito bésico com 3 faixas de fre- qiéncia: 455 KHz (fixa); 530 a 1.600 KHz; 3,5 a 15 MHz. Com outras bobinas adicionais, e apenas aumento de posicées da chave seletora, pode-se ser extendida a gama de operacdo para além dos 100 MHz. - Amplitude de sinal elevada (1 V pp) - Saida de dudio senoidal de intensidade ajustavel até 1 V pp com freqiiéncia de 400 Hz ou 1 kHz. Chave comutadora que permite obter sinais sem modulag&o ou com modulacéo. Ajuste da porcentagem de modulagdo. ns - Controles para a intensidade do sinai de dudio e para a intensidade do sinal de RF. - Alimentagéo a partir de 4 pilhas comuns com consumo de apenas 1,5 mA. - Possibilidade de se utilizar bobinas comercials facilmente encontradas no comércio. O gerador possui 5 controles e duas saf- das em seu painel frontal, podendo ser montado em caixa plastica ou metélica. Optamos em nossa verso por uma caixa pléstica utilizada no Radio Reldgio Philco a qual pode ser encontrada nos revendedo- res autorizados Philco. Para a realizacdo do projeto na sua tota- lidade, o leitor pode ter diversas variacdes. A escolha da caixa, a disposi¢§0 dos con- troles no painel, @ confecc4o da placa de circulto impresso ndo sii criticas de modo que nossas sugestdes ndo precisam ser seguidas a risca. Os Gnicos pontos criti- cos que oferecem um pouco mais de difi- culdade para os que n&o tenham muita experiéncia com este tipo de montagem refere-se a liga¢éo da chave comutadora de faixa, e da identificacéo dos terminais das bobinas comerciais. COMO FUNCIONA O gerador 6 composto por dois circuitos de funcionamento até certo ponto inde- pendentes: um oscilador de altas freqdén- cias e um oscilador de Audio (figura 1). Auo10 RF osci.avor OsciLAooR be ° oe Avo10 RF Figura 1 O oscilador de altas freqiiéncias, ou seja, 0 oscilador de RF 6 0 circuito princi- 3 pal, pois tem por fung&o gerar correntes de altas freqiiéncias correspondentes @ toda @ gama que deve abranger o aparelho. Por trabalhar em freqdéncias relativa- mente elevadas, 6 a parte mais onitica do aparelho j4 que.fios compridos,podem ser responsdveis por indutancias e capacit&n- cias parasitas que instabilzam seu com- portamento. O circuito bésico da parte de RF 6 mostrado na figura 2. No circuito original optamos pela utilizagéo de um transistor qae pode oscilar em freqéncias de até mais de 100 MHz. Como entretanto uma dnica bobina ndo permite que todas as freqiiéncias sejam atingidas, temos de utilizar diversas bobinas, cada qual abran- gendo uma faixa de freqiéncias, sendo estas comutadas por uma chave seletora. TincUTO BASICO 00 OSCWADOR OE AF. Figura 2 Neste ponto, o maximo de culdado deve ser tomado pelo montador tanto na escolha das bobinas como do capacitor varidvel. No circuito podem ser usados capacito~ res varidveis de valores entre 120 a 410 pF, mas conforme a escolha do capacitor 0 leitor deve ter a bobina correspondent Em outras palavras, deve procurar adquirir uma bobina que com o valor do capacitor cubra a faixa de freqiiéncias indicada pelo fabricante. Por exemplo, se for usada uma bobina osciladora para a faixa de OM, esta 86 serd coberta se 0 capacitor variével com a qual ele deve funcionar tiver 0 mesmo valor que 0 adquirido pelo leitor. Se o valor do capacitor for diferente isso no significa que © aparelho deixaré de funcionar, ape- nas a marcagdo da escala deverd ser refei- 4 ta, pois a faixa de freqiiéncias seré ligeira- mente deslocada (figura 3). pysposicho EM QUE A FAIKA DE FREQUENCIA FMOOIFICADA BoBINA OSCILADORA PARA FAIKA DE OM ENearacitor “DE Sl0pF Figura 3 No comércio existem bobinas de Fl que normalmente devem ser sintonizadas para operar em 455 kHz, sendo o ajuste feito em seu niicleo. Nos circuitos originals, a freqiéncia de operacdo é obtida quando em paralelo com a mesma se liga um capacitor de 2 kpF. Este capacitor que seré no circuito marcado com Cx & muito importante para o bom funcionamento do aparelho, se bem que existam modelos em que seu uso nao seja necessério. Nos ajus- tes finais do aparelhos ensinaremos como verificar se seu uso é necessério. © outro circuito a ser analisado 6 o do oscilador de 4udio que tem por fun¢&o pro duzir um sinal para modular o sinal de RF do oscilador de altas freqiéncias e tam- bém para ser usado em provas externas de circuitos de baixas freqiéncias. 0 oscilador de audio produz um sinal senoidal puro que pode ser fixado em 400 ‘ou 1 000 Hz. Esta forma de onda senoidal nesta freqiiéncia é justamente do tipo usado em provas de amplificadores, na verificagdo de sua qualidade. Como modu- lador do sinal de RF, este sinal facilita as provas em sintonizadores e radios j4 que em lugar do “sopro” de RF teremos na sat da um som puro muito mais facil de ser localizado. Para este circuito optamos por um osci- lador de duplo T cujo diagrama 6 mostra- do na figura 4. A freqiiéncia deste oscila- dor 6 determinada basicamente pelos valores dos capacitores do duplo T que devem manter as relacdes de valores indi- cadas. Damos no circuito valores para Revista Saber Eletronica Avo10 400/1000H Figura 4 obten¢do das freqiéncias de 400 Hz ou 1000 Hz, conforme o leitor deseje. O trim- pot permite que esta freqliéncia seja ajus- tada para o valor correto quando em fun- cionamento. Na saida tanto do oscilador de dudio como de RF colocamos dois potenciéme- tros que permitem uma regulagem da amplitude do sinal. MONTAGEM Dividiremos a montagem deste gerador de sinais em quatro partes: a elaboracdo da placa de circuito impresso com a mon- tagem do circulto bésico; a preparacdo do painel com a ligagdo da placa aos contro- les e saldas, a instalac&o do circuito na cai- xa com as provas finais e 0 uso do apare- lho no ajuste de receptores de radio. © leitor que se propuser a realizacéo desta montagem deve possuir as ferra- mentas préprias para os trabalhos ineren- tes a cada fase da montagem. Observamos que mesmo 0 circuito podendo ser monta- do em ponte de terminais n&o se recomen- da esta configuracéo pelas freqiéncias elevadas de operacdo que o tornam relati- vamente critico. 1- Circuito Impresso O circuito da parte que vai montada na placa de circuito impresso mais a fonte de alimentac&o, controles, e chaves é mostra- do na figura 5. Neste circuito R5, $1, $2, CV, R10 e os jaques de saida nao sdo ins- talados na placa de circuito impresso. A fonte de alimentagéo formada por B1 também 6 montada na caixa. Figura 5 A placa de circuito impresso para esta montagem 6 mostrada na figura 6 @ 7 em que temos 0 lado cobreado e 0 lado dos componentes. Jalho/78 O espacamento entre os orificios desta placa permite a utilizagéo de resistores tanto de 1/8 como de 1/4 de Watt. Na instalac&o dos componentes nesta 5 Figura 6 Figura 7 placa de circuito impresso devem ser observados os seguintes cuidados: a) 0 transistor BF494 tem a disposicao de terminais dada pela figura 8, enquanto que 0 seu equivalente o BF254 que even- tualmente também pode ser usado tem 6 disposigéo de terminais diferente, mostra- da na mesma figura. Para o caso de Qt, nao hé problema, j4 que tanto 0 BC238 como 0 BC54B, possuem mesma disposi- go para os terminais. Na soldagem destes Componentes, tome apenas cuidado para Revista Saber Elettnica erage erase ces coe IDENTIFICACA® 00 TRA Figura & que 0 excesso de calor nao os afete. b) Observe a polaridade do capacitor eletrolitico C8. Este componente & o menos critico de toda a montagem. Pode seu valor situar-se entre 50 uF e 220 uF e sua tenso de trabalho pode ser de 6 volts ‘ou mais. c) Os capacitores C1, C2 e C3 so do tipo de poliéster metalizado devendo ser identificados pelas suas cores. N&o hé polaridade para ligacdo. Os valores desses capacitores so determinados pela fre- aiiéncia do sinal de 4udio que o montador deseja: C1=C2=5,6 nF e C3 = nF para 1000 Hz C1=C2 = 10nF e C3=22 nF para 400 Hz d) Os demais capacitores nao s&o criti- cos quanto @ valor e tens&o de trabalho. C4 também 6 de poliéster_metalizado, enquanto que C5, C6, C7 e C9 devem ser preferivelmente de ceramica (disco de ceramica miniatura). e) Os resistores podem ser de 1/4 ou 1/8 de watt com tolerancia de 10 ou 20%. Nao hé polaridade para estes componen- tes e a separacdo dos furos prevé uma montagem horizontal destes componentes. Identifique-os culdadosamente pelas cores que determinam seus valores. ) O trim-pot ajusta 0 ponto de funciona- mento do oscilador de dudio sendo monta- do verticalmente na placa. Uma vez ajusta- do para 400 Hz ou 1 000 Hz este compo- nente n&o precisa ser mais tocado. Seu valor também nao 6 critico podendo ser usados trim-pots de 33 a 100k. Na placa de circuito impresso podem ser previstos dois ou mais furos para a sua fixagdo final. Esta pode ser fixada para- lelamente ao painel, como feita na monta- gem original, aproveitando 0 capacitor variével como apoio, ou ent&o em posicéo Juilho/78 horizontal no fundo da caixa. A escolha fica 4 cargo do montador. Il - 0 painet No painel so fixados os seguintes com- ponentes: R5 que é 0 controle de intensi- dade do sinal de dudio e que também ser- ve para controlar a porcentagem de modu- laco do sinal de RF. Este potencidmetro conjuga o interruptor $2 da fonte de ali- mentacdo. Seu valor também ndo critico J& que na auséncia do tipo preferencial de 4,7 k ohms (lin ou log) pode perfeitamente ser usado um de 10k. S1 6 a chave que permite a obtengao de sinais de RF come sem modulacdo, ou seja, que liga 0 oscilador de dudio ao oscilador de RF. Trata-se de um interruptor simples que © montador pode optar tanto pelo tipo de alavanca como deslizante. CV 60 capacitor variével cujo valor pode estar entre 120 e 410 pF dando-se preferéncia aos modelos grandes para ré- dios, com uma ou duas segdes de eixo fino. O tipo ideal seria de uma sec&o ape- nas, mas como sua obtengo n&o é facil, o leitor pode partir diretamente para o modelo de 2 secdes e apenas utilizar uma na ligagdo. A outra permaneceré desligada. © eixo fino 6 recomendado de modo a permitir a fixa¢éo do botéo de sintonia na parte frontal do painel. $3 6 a chave seletora de faixa que pode ser de 3 ou 4 pdlos com 3 ou mais posi- ges. No nosso projeto usamos uma chave de 3 posicdes porque teremos trés faixas de onda. Se o leitor quiser mais faixas, deve adquirir uma chave de mais posicdes (mesmo nimero de pélos) e obter as bobi- nas adicionais ou enrolé-las de acordo com as freqiiéncias desejadas. J1 que 6 0 jaque de saida de audio, sen- do utilizado no protétipo um do tipo para fone. O leitor se quiser pode usar um conector coaxial que além de mais prético, permite que a mesma ponta de RF seja usada nesta safda j4 que J2 6 do tipo coa- xial, sendo este a salda de RF. R10_6 0 potenciémetro que contro- la a intensidade do sinal de RF. Seu valor pode situar-se entre 4,7 e 22k ndo sendo este componente absolutamente critico. Na figura 9 damos as disposicées para o painel no caso da caixa utilizada no prot6- tipo, enquanto que na figura’ 10 damos a 7 disposic&o dos componentes na sua parte posterior jé com as ligagdes que devem ser feitas a placa de circuito impresso. Obser- ve que para 0 cabo de salda de RF usamos blindagem. De preferncia as ligacdes a chave S3 tanto da placa de circuito impresso como a bobina devem ser feitas com fios os mais curtos possiveis. A ligactio das bobinas a chave de comu- tagdo de falxas 6 um dos pontos mais criti- cos desta montagem, j4 que se houver qualquer invers&o o aparelho simplesmen- te ndo funcionaré. Na figura 11 temos a maneira como essas bobinas podem ser ligadas & chave, para o caso de 3 faixas de operacao. Figura 11 O leitor tem duas possibilidades de liga- 80 para as bobinas: pode deixé-las auto- sustentadas, ou seja, soldar fios aos seus terminais do tipo rigido que manterao as mesmas em posic&o depois de soldadas ou ent&o confeccionar uma placa de circuito impresso menor somente para as bobinas conforme o sugerido na figura 12. PLACA Cr Figura 12 Julho/78 Conforme explicamos, o leitor ao adqui- rir a bobina deve perguntar em que tipo de receptor ela 6 usada, e se possivel consul- tando um manual de esquemas, verificar 0 valor do variével com que ela 6 usada no mesmo rédio. Se isto for dificil, uma vez montado 0 oscilador, em lugar de usar as escalas que sugerimos o leitor deve proce- der por si préprio.a calibracdo do gerador comparando-o com um comercial. Para 0 caso da faixa de Fl, entretanto no existe este problema. Vejamos os cuidados prin- cipais na ligago das bobinas e dos capaci- tores. a) Faixa de Fl - O leitor para esta faixa pode usar praticamente qualquer transfor- mador de Fl para radios portétels de 455 kHz cujo aspecto 6 mostrado na figura 13. Em paralelo com o primério deste capaci tor deve entretanto ser ligado um capaci- tor de 2 kpF de cer&mica ou outro tipo no indutivo. TTRANSFORMADORES. eT ‘COMUNS PRETO ou AMARELO Figura 13 b) Faixa de OM - 0 leitor pode usar uma bobina osciladora para a faixe de ondas médias como as encontradas nos rédios portéteis. Sua aparéncia 6 semelhante as de Fl, no entanto possuem um niicleo ver- melho que as identifica. Como a freqiién- cia coberta pelas etapas osciladoras em radios, vai de 455 kHz acima do limite infe- rior da faixa até 456 kHz acima do limite superior, ou seja, entre 985 kHz a 2055 kHz, ligamos em paralelo com a mesma um capacitor entre 100 e 220 pF de modo @ abaixarmos este limite inferior. O valor deste componente deve ser obtido experi- mentalmente, além de se realizar ajuste ‘em seu niicleo no momento oportuno (fi- gura 14). c) Faixa de OC - Pode também ser usa da qualquer bobina osciladora para a faixa de ondas curtas de radios de 2 ou 3 faixas 9 capacitor em PARALELO COM AS. Fre OM PARA AUUSTE OE FAIKA, Figura 14 de onda. A faixa de freqiiéncias coberta por esta bobina determinard a faixa de operacdo do gerador, podendo no caso ser feita uma corregdo de valores com um capacitor de 20 a 100 pF em paralelo com a mesma. Na figura 15 temos a aparéncia tipica de uma bobina deste tipo. BOBINA OSCILADORA DE ONDAS CURTAS, ‘comum, Figura 15, Se 0 leitor quiser podera enrolar esta bobina, utilizando para esta finalidade um tubo de papeldo de 0,5 cm de diametro e 4 cm de comprimento. A bobina consta de 20 espiras de fio esmaltado 26 ou 28 com tomada na oitava espira. 10 d) Para o caso de serem usadas faixa suplementares, 0 leitor deve enrolar suas préprias bobinas. Atingindo freqiiéncias de até 30 MHz, a bobina deve ter as dimen- sdes da bobina de ondas curtas, constando de 10 espiras de fio esmaltado 26 ou 28 com tomada na terceira espira, e atingindo a faixa de VHF, e FM,deve constar de 5 espiras de fio 26 com tomada na segunda espira. e) A chave seletora deverd ter tantas posigdes quantas sejam as faixas de onda que 0 leitor quiser que o gerador cubra. Observe que as ligagdes da chave a pla- ca de circuito impresso devem ser feitas com fios os mais curtos possiveis. Seré conveniente que as carcacas das bobinas sejam ligadas @ massa para servir como blindagem evitando que o sinal gerado seja irradiado a partir do aparelho, j4 que sua poténcia nfo pode ser considerada pequena. Ainda em relacdo as bobinas, se 0 tiver dividas quanto a faixa de frequéncias, que possam cobrir, j4 que haverdio peque- nas variagdes em funcdo de cada tipo de montagem, seré conveniente utilizar um gerador comercial como padrao para ajus- te. Procure algum laboratério ou amigo que possua este equipamento para fazer © ajuste da escala. Na figura 16 damos um exemplo para escala com a utilizacdo de bobinas comer- ciais. Figura 16 Revista Sabor Eletrnica IIL ~ Instalagéo na caixa Como os controles e as saidas so fixos no painel, e a placa de circuito impresso 6 presa ao mesmo por meio de separadores, na caixa propriamente dita fixamos apenas © suporte de pilhas. E claro que, se 0 leitor quiser poderé fixer a placa de circuito impresso na caixa, mas neste caso, o lel- tor deve cuidar para que os fios de ligagdo a placa de circuito impresso sejam curtos ‘ou entao blindados. Uma vez instalado na caixa o leitor pode realizar as provas de funcionamento e alguns ajustes de operacio. (figura 17) Figura 17 Completada a montagem, confira todas as ligagdes. Estando tudo em ordem, vocé poderé realizar uma prova inicial, utilizando para esta finalidde um radinho comum. (Se voc8 possuir osciloscépio ou puder dispér de um para esta finalidde, as provas e ajus~ te poderdo ser feitos de modo muito mais preciso). a) Prove de éudio Esta 6 a mais simples. Ligue o gerador de sinais acionando’ 0 pontecidmetro no qual 6 conjugado 0 interruptor. Coloque este _potencidmetro todo para a direita (méxima intensidade de sinal). $1 deve estar aberta. Ligue entéo na safda de dudio (J1) um fone de cristal ‘ou magnético de alta impedancia, devendo imediatamente ser ouvido o som continuo do oscilador. Ajuste R4 se no houver oscilagdo alguma. Se voc ndo dispuser de um fone, ligue a0 jaque J1 as pontas de prova e injete o sinal em seu radinho que deveré estar liga- do a todo volume numa freqdéncia em que no existe nenhuma estacdo. O sinal 6 injetado ligando-se a garra jacaré ao pélo negativo do suporte de pilhas e encostan- do-se a ponta de prova no terminal do meio do potencidmetro de controle de Julho/78 volume, conforme mostra a figura 18. CONTROLE 00 VOLUME 100, RADINHO PROVA 00 ‘OSCILADOR DE A000 PONTA. OE PROVA Figura 18 Uma fez constatado o funcionamento desta etapa, se o leitor dispuser de um osciloscépio e um gerador padréo, poderé proceder ao ajuste final de R4, levando-o a 400 kHz ou 1 000 kHz, fazendo a ligacdo da maneira indicada na figura 19. Ajuste R4 para obter uma elipse na tela do oscilos- copio ou ent&o um circulo. O gerador deve estar na mesma fregiiéncia que deve operar o oscilador de dudio. b) Provas de RF Para a prova de RF, ligue o interruptor $1, colocando-o na posi¢ao corresponden- te a saida modulada de RF, e coloque o potenciémetro R5 todo para a direita, assim como R10. Sintonize o radinho portatil numa fre- qiiéncia em torno de 1000 kHz em que n&o existam estagdes operando. O radinho deve estar com pouco mais da metade de seu volume. Coloque a chave seletora de faixas na posi¢éo Fl, e encoste a ponta de prova no coletor do primeiro transistor amplificador de FI. Se o sinal do aparelho n&o for ouvi- do no radinho, deve ser procedido um ajuste do nucleo da Fl. O varidvel do gera- dor deve estar todo para a direita nesta prova. Se no for constatada nenhuma oscila- 40 nesta prova, inverta os fios da bobina osciladora de Fl, e se ainda assim nao for obtido nenhum resultado, altere o valor do capaciter ligado em paralelo com a mes- ma. Uma vez ajustada a bobina de Fl, néo precisaremos mais mexer em seu ndcleo. Neste caso também se o leitor puder dispor de um gerador padrdo e um oscilos- cépio poderé diretamente com estes ins- W mop. ov sinc. ESTERNO trumentos levar a bobina a oscilar na fre- giiéncia correta. Uma vez ajustada, esta no precisaré ser medida. A maneira de se ligar 0 gerador padrao, 0 gerador de sinais e 0 osciloscépio idéntica @ prova de dudio, devendo apenas o gerador _padrao se ajustado para operar em 455 kHz. Feito 0 ajuste de Fl, coloque a chave na posicdo de OM. Sintonize o radinho numa freqiéncia em torno de’ 1000 kHz em que néo exita nenhuma estacdo operando. A ponta de prova n&o precisa ser ligada ao rédio, bastando que este foque préximo do gerador apenas. Gire 0 varidvel até ouvir o sinal do osci- lador no radinho. Se isso ndo acontecer altere o valor do capacitor em paralelo com a bobina osciladora, ou retire provi- soriamente 0 capacitor. Para este caso também se o leitor puder dispor de um gerador padréo e de um osciloscépio poderé fazer a marcacéo da escala ou o ajuste da bobina com maior preciséo. Para ajustar a bobina de ondas curtas © procedimento 6 0 mesmo, devendo apenas ser usado um rédio de ondas cur- tas para captagdo do sinal, enquanto que o ajuste com osciloscépio e gerador de sinais 6 feito também da mesma maneira usan- do-se um radio de ondas curtas VHF, ou FM. 12 Figura 19 Na escala de ondas curtas um ponto importante a ser assinalado é 0 correspon- dente a 10,7 MHz, que é a freqiéncia intermediéria de aparelhos de TV, sintoni- zadores e receptores de FM, além de ré- dios de UHF. COMO USAR 0 GERADOR Uma das aplicacées_mais comuns para © gerador de sinais é no ajuste de rédios portéteis, radios em geral, sintonizadores e receptores de FM, etc. O leitor poderé ajustar tanto as etapas de RF como as eta- pas de FI. Vejamos como isso é feito. a) Ajuste das estepas de Fl Acople o gerador de sinais ao receptor a ser calibrado, enrolando em torno do mes- mo algumas espiras de fio comum, se este for do tipo portatil, ou entao,enrolando algumas espiras de fio comum em torno da bobina de-antena, conforme mostra a figura 20, O varidvel do receptor deve estar do aberto e o gerador de sinais deve ser ajustado para produzir um sinal de 455 kHz. A chave S1 deve estar fechada de modo a ter-se um sinal modulado em 400 ‘ou 1 kHz, ficando 0 controle de modulag&o RB todo aberto. Inicialmente R10 deve estar em seu méximo, ou seja, com a maxima intensi- dade de sinal. Revista ‘Saber Eletrbnice ‘B08INA OF ANTENA ‘00 RADIO Figura 20 Ajuste entéo com uma chave de fenda no magnética (pléstico ou madeira) os ndicleos dos transformadores de Fl do radi- nho para obter 0 méximo de volume no alto-falante. A medida que for sendo feito © ajuste vd reduzindo a intensidade do ‘sinal em R10, de modo a obter assim o ma- ximo de sensibilidde. Retoque varias vezes a sintonia das Fl até obter 0 mximo_ren- dimento. b) Ajuste das etapas de RF (os radora e sintonia) O acoplamento do gerador ao receptor & dora, mistu- feito da mesma maneira que no ajuste anterior, ou seja, enrolando-se algumas espiras de fio em torno do radio ou de sua bobina. Em alguns casos a ponta de prova nem precisa ser ligada ao rdio, bastando deixé-la nas proximidades, j4 que o sinal irradiado pode ser facilmente captado. Abra o varidvel do radio que estd sendo ajustado (faixa de ondas médias) de modo a sintonizar uma freqiiéncia de 1 600 kHz. Sintonize o gerador em 1 600 kHz estando 9 mesmo com o maximo de intensidade de sinal, modulado em 400 ou 1 000 Hz. Ajuste entdo o trimer existente no varia- vel de sintonia para captar este sinal. Em seguida, feche 0 varidvel, sintoni- zando uma freqiiéncia de 530 ou 550 kHz e ajuste 0 gerador para a mesma frequién- cia. Ajuste entéo o nicleo da bobina osci- ladora para captar este sinal com 0 maxi- mo de intensidade. Feitos estes ajustes, repita com cuida- dos os ajustes das Fl, e novamente estes. O maximo de rendimento 6 obtido quando os sinais do gerador puderem ser captados com facilidade com um minimo de intensidade ajustada em R10. Para ajustar_aparelhos de FM, o proce- dimento 6 0 mesmo devendo apenas ser observado que: a) as Fl sé0 de 10,7 MHz, sendo por- tanto esta,a freqiiéncia do gerador em seu ajuste. b) os limites da faixa so 88 a 108 MHz, sendo essas freqiiéncias ajustadasno gera- dor de sinais. J ~ BC548 ou BC 238 - transistor para uso geral 02 - BF494 ou BF254 - transitor de RF RI, R2, - 100 k ohms x 1/4 W - resitor (mar- rom, preto, amarelo) R3, RB - 10 k ohms x 1/4 W- resitor (marrom, preto, laranja) Ré - trim-pot de 47 k ohms RS - 4,7 k ohms - potenciémetro com chave RO - 3,3 k ohms x 1/4 W - resitor (laranja, laranja, vermelho) R7- 15 k ohms x 1/4 W- resistor (marrom, ver- de, laranja) R9 - 2,2 k ohms x 1/4 W - resistor (vermelho, vermetho, vermelho) RIO - potenciémetro de 10 k ohms Cl, C2 - 5.6 ou 10 nF - capacitor de poliester (ver texto) C3 - 10 nF ou 22 nF - capacitor de poliester (ver texto) LSTA DE MATERIAL C4 - 33 nF ~ capacitor de poliester (laranja, laranja, laranja) C3 - 0,02 aF - capacitor de ceramica C6 - 0.01 uF - capacitor de ceramica C7 - 47 pF - capacitor de cerdmica C8 - 50 a 220 uF - capacitor eletrolitico (ver texto) 9 - 0,1 uF - capacitor de ceramica JI, J2 ~ jaques de saida (ver texto} CV. capacitor variével (ver texto) SI - interruptor simples 53 - Chave de 3 ou 4 pélos com 3 ou mais posi- des (ver texto) BI - Bateria de 6 V (4 pilhas em série) Diversos: caixa do ridio relégio Philco, suporte para pilhas, cabo coaxial, placa de cir- cuito impresso, knobs, fios, parafusos e porcas, Ponta de prova, garra jacaré, etc. Jlho/78 13 MELHORIA DA RELACAO S/N VIA DIVISAO DE FREQUENCIA eee) Not 1. Quando se desenha um gerador de freqiiéncia, é inevitével que a sendide na saida se apresenta mais ou menos pertur- bada quer por sinais espirios, quer por rul- dos aleatérios. O problema é saber se do ponto de vista da pureza do sinal desejado é preferivel partir de uma baixa freqiéncia e multiplicar sucessivamente até chegar a freqiiéncia pretendida ou, pelo contrario, comecar numa alta freqiiéncia e dividir até chegar ao valor desejado. O que se vai mostrar 6 que a divisio é mais favordvel, visto que melhora a rela- 80 sinal-rufdo da sendide de saida de uma forma proporcional ao fator de divisdo n. 2. Hoje em dia torna-se extremamente facil e comoda uma operacdo de diviséo por n devido aos circuitos integrados do tipo Flip-Flop capazes de trabalhar com fre- aiiéncias cada vez mais altas. Sendo assim basearemos 0 nosso racio- cinio neste tipo de circuitos digitais o que pressupée que: 14 JOSE CARLOS COSTA - na entrada temos um sinal com nivel suficientemente forte para que o “flip- flop” funcione. - na saida vamos ter uma onda quadra- da de amplitude constante e indepen- dente do maior ou menor nivel aplica- do na entrada. No caso de um integrado da famflia TTL, © nivel na entrada deve estar acima de +2,5Vno maximo e abaixo de 0,8V no mini- mo. Isto obriga a usar um estdgio para manter a sendide de entrada dentro destes condicionalismos. Ao mesmo tempo ele poderé ser usado para uma aco de limita- 80 por forma a imunizar o sistema divisor as flutuagdes da amplitude da sendide. Figura I - Esquema simbélico do Divisor de Fre qiténcia usando circuito-integrado do ipo flip-flop. Revista Saber Elatrbnice 3. Suponhamos uma sendide na entrada perturbada por um espurio também senoi- dal, ou seja, Vi=A gon (uot) + 8 sen [ (vo + Bult +61 ‘inal desejado sinal espario Usando um diagrama vetorial conclui- se que a presenga do espirrio provoca uma dupla acdo sobre a sendide desejada: - uma modulacdo parasita na amplitude. - uma modulagao parasita na fase com uma freqiéncia dada por A w. aw NOVA FASE NOVA "AMPLITUDE" Figura 2 - Diagrama vectorial mostrando a dupla perturbagao do esptirio. Portanto um gerador de freqiiéncia que tenha o sinal desejado acompanhado de um esptrio senoidal produz na realidade uma portadora duplamente modulada: em amplitude e em fase. Trigonometricamente chega-se a: Vin Vat Bacon ute) +e eon [vote arog 28Ro Kier] a = modulacto parasita, na frequér medulagSo parasite de amplitude Habitualmente os espurios gerados internamente,surgem j4 bastante mais fra- cos que o sinal desejado embora provavel- mente n&o t&o fracos quanto desejével. Isto significa que na maioria dos casos @ amplitude a 6 muito menor que a amplitu- de A. Por outro lado a modulaco parasita em amplitude ndo sera sentida na safda como se explicou acima. sutho/78 Nestas condigées o sinal na saida pode- ré ser escrito desta forma, para uma divi- sao por n: Arde Por esta relac&o ficamos sabendo que o sinal Vo na saida apresenta-se modulado em freqiiéncia por uma senéide de fre- qiiéncia A w. O espectro de Vo apresen- tar-se-4 entéo composto de: > uma “raia” em WO 7 - uma série de raias a direita e esquerda de “© equidistantes uma das outras de 7 Aw. Ao FREO N Figura 3 - Espectro do sinal dividido por n. Como nos casos que nos interessam, a Vt. onde: VE é a tensdo de entrada ou tensio nominal da fede elétrica domiciliar, geralmente igual a 110 V. VL € a tensao que a aguiha do multimetro vai acu- sar. Se, por exemplo, VE for 110 V, implica que PI deve ser ajustado para que VL seja 11 V. 3) A terceira opcdo deve ser utilizada para aqueles mais desprecavidos ainda ou. numa mais precisa — vai ser descrita para os “mais pre- Quicosos”. Consiste simplesmente em substituir a Fesisténcia R2 e 0 trimpot P1, no esquema da figu- Julha/78 “——Lap0 neuTRO Figura 7: Orientacao para a calibragem do Ampliador utilizando a rede elétrica domiciliar como gerador de tensao (opedo 2 - leia texto) ra 1, por um Unico resistor de 10 M ohms — 0,25 W — 5% de preciso. Com esta malha de realimenta- 40 0 aparelho esté praticamente calibrado em um ganho de aproximadamente 10 vezes. O erro que se comete usando esta opcdo para a calibracéo esté intimamente ligado as tolerancias nos valores dos resistores R1 eo resistor de 10 M ohms e depende ainda de um fator K relacionado com 0 ganho do amplificador operacional em malha aber- ta MEDIDAS COM 0 AMPLIADOR DE ESCALA (VCA) Para medir tensdes com 0 AMPLIADOR deve-se sempre utilizé-lo acoplado a entrada do multimetro propria para este tipo de medida, ou seja, medidas de tensdes alternadas, e selecionar a escala mais baixa do aparelho. A maioria dos multimetros comerciais de prego acessivel, tem para estas esca- las os valores de 3 VCA, 5 VCA ou 10 VCA, etc. — estas sdo as escalas mais comuns. € légico entao, que tendo o AMPLIADOR DE ESCALA acoplado a um destes multimetros, tomemos como exemplo 0 de escala mais baixa igual a 5 VCA, pode-se entao, fazer medidas de até 500 milivolts. Em se queren- do aproveitar a alta resisténcia de entrada do AMPLIADOR e fazer medidas de valores mais altos de tensdo, atentem os leitores para 0 fato de a mé- xima tensao de entrada permissive! ao ampliador 6 de 14 V pico a pico, porém, a partir de valores superiores a 1 V eficaz, a forma de onda na saida do ampliador fica distorcida (ndo corresponde a mesma forma de onda da entrada) e isto implica em medidas errdneas. Como em VCA é muito usada relacdes de deci- béis, inclusive existe uma escala especial em quase todo multimetro graduada em decibéis, entdo, quando © AMPLIADOR for utilizado em conjunto com 0 multimetro para se fazer medidas onde se utilize relacdes de db, geralmente medidas em audio-frequéncias, deve-se acrescentar (somar). 20, db ao valor lido na escala de decibéis do multime- 110. Por fim. acredito ter dado todas as informacoes possiveis para que os leitores ou os futuros experi- mentadores facam bom uso do AMPLIADOR DE ESCALA PARA VCA 33 Uma Idéia Simples, Porem... EFICIENTE Voce ttm dificuldades em realizar montagens experimentais como circuitos integrados? Nao quebre a cabega, nem desper+ go. dice material adotando as sugest6es prdticas dadas neste arti- Aquilino R. Leal Os circuitos integrados, popularmente denominados integrados, revolucionaram © fascinante mundo da eletrénica sob todos os aspectos, tanto para o projetista como para 0 reparador. “Chegaram, viram e venceram”! Os integrados compactaram os circul- tos, aumentaram a vida dtil dos equipa- mentos que os empregam, possibilitaram a realizagéo prdtica de dispositivos e equi- pamentos eletrénicos antes imposs! iveis de serem uma realidade mesmo empregando o. seu “irmo” transistor que, dia a dia, per- de terreno para o “cacula”, os custos de um projeto foram substancialmente reduzi- dos, 0 consumo de poténcia também foi reduzido, enfim transformaram o campo de aplicaco para a eletrénica; tantos sé os beneficios diretos que eles trouxeram o que seriam necessério empregar varias pé- ginas da Revista para anuncié-los. Como beneficios indiretos podemos citar, entre outros: o desenvolvimento de uma tecno- logia toda especial tanto para sua constru- go como para seu manuseio, aprimora- mento técnico de todos aqueles que de uma ou de outra forma fazem da eletrénica seu dia-a-dia, provocaram o desenvolvi- mento de ferramental especial de forma a ser compativel com 0 contexto dos mes- mos, ocasionaram a criagdo de novos ins- trumentos de medicao, enfim trouxeram mais conforto a humanidade. 34 O reparador que ndo esteja familiarizado com os integrados pode mudar de profis- 80! A maioria dos radios e televisores, por exemplo, empregam tecnologia integrada, principalmente os televisores em cores! O profissional, por outro lado, n&o precisa perder muito tempo fazendo varias medi- des como outrora ocorria nos circuitos de componentes discretos: basta que 0 mesmo verifique 0 funcionamento de um. numero reduzido de Cls (circuftos integra~ dos) e... pronto! Imediatamente tera ganho seus “trocados” com uma precisdo e rapi- dez deveras alarmante! O projetista por sua vez ganha tempo é economiza dores de cabeca que ser&o Uteis para outros problemas! Imagine o lei- tor, polarizar 100 a 200 transistores! Com: a “nova” tecnologia sé é necessério “pola~ rizar” apenas um integrado e... os 100 (ou mais) transistores nele contidos estardo, com certeza, devidamente polarizados! Além disso certas fungdes complexas sa conseguidas “automaticamente” de uma maneira precisa e segura ao se usar ape nas, digamos, um unico Cl! Obviamente, os Cls apresentam set contras como, por exemplo, o seu deli manuseio e o levantamento de suas carac teristicas quando o Cl se nos apresent como uma “caixa preta”. O pior aconte a0 projetista, muitas vezes deseja, na pré tica, otimizar um circuito tedrico ou pI Revista Sabor Eletrni tende montar um dispositive com Cls, visando verificar 0 funcionamento e o comportamento de um ou de todos os Cls empregados no protétipo; isto é uma 4r- dua tarefa devido 4 ndo mobilidade e a compactacéo de seus terminais; se o “pobre coitado” fizer a placa e nela quizer, depois de pronta, realizar modificacdes, estar irremediavelmente perdido! Apés duas “soldagens” 0 cobre dos filetes se levantard e... era uma vez uma placa! E um desespero! Se tentar a montagem “teia de aranha”, 4 médio prazo_ verificaré ser impossivel além de perigosa devido a quantidade de fios requerida para realizar as interligagées entre Cls. O leitor certamente diré: “Existem a venda placas padronizadas especiais para Cis do tipo d.i.l. ("dual in line”) assim como 0s soquetes “wire wrap” e a pistola elétri- ca para “wire wrapping”, assim sendo bas- ta ir enrolando o fio nos terminais adequa- dos dos soquetes e...” .K. direi, acontece que a pistola para “wire wrapping” custa uns milhares de cruzeiros, 0 fio 30 usado também nao esta a custo de “banana” como também nao sdo nada baratos os soquetes “wire wrap” enquanto as placas padronizadas para 12 integrados, por exemplo, estdo carissimas! Além disso, uma vez terminada as monta- gens e todas as experiéncias temos de ter uma “bruta” paciéncia para desenrolar os fios dos pinos do soquete! Este processo é realmente muito pratico e eu o adotaria se tivesse “$” sobrando, alids se estivesse com “tutu” compraria as bases de monta gem como as fornecidas pela "CAMBION” que custam alguns milhares de cruzeiros! Se 0 dinheiro nao é problema... boa sorte! E... no vejo necessidade de continuar a ler este artigo! Ora, como 0 dinheiro nao é capim e ndo 6 qualquer um que pode fazer um investi- Mento desta envergadura, tive de “apelar” para um método pratico e eficiente (as minhas montagens raramente excedem a dez Cis); adquiri as placas padronizadas do tipo mostrado na figura 1 nelas inseri dois soquetes convencionais de 16 pinos do tipo dil. 0 que possibilita também, a insercao de Cls d.i.!. de 14 pinos ou de 8 pinos (encapsulamento tipico de alguns amplificadores operacionais integrados); Nos pontos da placa mais afastados do ulha/78 soquete, inseri pequenos pedacos de fio ri- gido 24 AWG com a estrutura mostrada na figura 2, em tamanho natural, a partir destes pontos faco as ligacées entre os demais componentes ou entre eles ou, ain- da, aos instrumentos de medicao por inter- médio de fios adequados soldados a esses terminais (existem & venda estes terminais mas... seu custo € alto). O afastamento entre estes terminais e 0 Cl permite que sejam feitas soldagens relativamente demoradas sem a necessidade de extrair 0 Cl do soquete (para integrados do tipo MOS” convém aterrar a ponta do ferro de soldar a fim de minimizar as tensdes ele- trostdticas que poderiam danificar 0 com- ponente). A placa assim confeccionada apresenta uma durabilidade extraordinéria. Eu, particularmente s6 possuo seis destas placas, das quais duas foram feitas em casa pois, quando comecei a lidar com Cls ainda nao existiam a venda placas padroni- (SD ain (iM Figura 1 Figura 2 tempo foi passando e eu fazia minhas “experiéncias” até que hé uns meses atras veio parar a8 minhas maos um Cl dii.l. de nada menos que quarenta pinos! Endoidei de vez! Obviamente que minhas placas “especiais” nao se prestavam para o Cl em questo devido ao grande némeros de pinos envolvidos, além disto, estes Cls, assim como os de 24 ou 28 pinos, tam- bém do tipo d.iJ., apresentam um espaca- mento longitudinal entre pinos muito maior que 0 convencional do Cls de 16, 14 ‘ou 8 pinos. Fiquei num impasse dos dia- bos! Como proceder? Como realizar minhas experiéncias com aquele Cl que nGo tinha mais tamanho?! Foi ai que me lembrei das “queridas” placas padroniza- 35 das! Percorri 0 mercado especializado a sua procura e... nada! Nao existiam a ven- da placas padronizadas para quarenta pinos (ja existem?)!-0 “jeito” foi construir uma placa que atendesse aos meus dese- jos, ai procedi assim: adquiri uma placa cobreada e dela extrai um pedaco de dimensées 10,4 x 60 cm que, apés bem limpa com o auxilio de uma palha de aco bem fina e ndo mais a tocando, comecei a ‘passar” os simbolos ou decalques acido- resistentes; estes decalques foi outro problema: aps varias pesquizas optei pelos decalques da "ALFAC" identificados pelas siglas E.C. 994/1 (*) e E.C. 940, pois bem, o desenho que passei para a placa pode ser visto, em tamanho natural na figura 3; 0s outros pontos que nao vao ter diretamente aos pinos do Cl destinam-se a fazer pontes a fim de facilitar a “brincadei- ecm ra" das experiéncias; observa-se que a metade, isto é para evitar-se curto-circuf- tos ao se soldar ou mesmo provocados pelos lides de componentes externos; é claro que apés 0 método convencional do percloreto de ferro e apés passar breu no lado cobreado, foi inserido um soquete de quarenta pinos no devido lugar, 0 qual, juntamente com os terminais mostrados na figura 2, foi devidamente soldado a placa. Para evitar confusées entre pinos resolvi enumeré-los de 1 a 40 pelo lado nao cobreado através de decalques (numé- ricos) que podem ser adquiridos em qual- quer papelaria. (imagine o leitor identificar, por exemplo, o pino 31 na “base” de 1, 2, 3, 4, .., 31!) — a numeracao obedece o sentido anti-horario (trigonométrico) a par- tir do chanfro do soquete ou CI conforme ilustra a figura 4. = AMIINNY == (es 10,4cm re PLACA EM TAMANHO NATURAL, VISTA PELO LADO COBREADO, EMPREGADA PELO AUTOR Figura 3 CCHANFRO INTEGRADO VISTO POR CMA Figura 4 36 Bem... ai est o meu procedimento que, mesmo sendo bastante pratico, nao da muito prejuizo ao bolso e, com esta placa, poderemos “brincar” com Cls de 24 ou 28 pinos tranqililamente! Caso algum leitor tenha alguma idéia melhor escreva-me, enviando a correspon= déncia a Redacdo da Revista e, sendo, cale-se... para sempre! (*) E.C. 993 também serve. Revista Saber Eletrbi saion be A0b10 a FreuEncia 1. DE RECEPCAG DEPENDE DESTES COMPONENTES DETECTOR SUPER REGENERATIVO Figure 1 funcionamento deste receptor, vamos divi- di-lo em quatro etapas. A primeira etapa, 6 a formada pelo detector super-regenerativo em que um unico transistor tem por fun¢do receber 9s sinais modulados do transmissor e dele superar o sinal de baixa freqiiéncia corres- pondente ao tom do comando. Este tom & enviado a etapa seguinte, através de um transformador impulsor (driver), do tipo usado em rédios transistorizados que sdo bastante comuns nas casas de material eletrénico de reposicdo. (figura 2) A segunda etapa, consta de um amplifi- cador de 4udio em que temos um circuito integrado (amplificador operacional), que oferece uma ampliaco de 100 vezes ao sinal captado e em seguida um transistor o qual oferece uma amplificacdo adicional. Como os amplificadores operacionais Necessitam de fontes simétricas para operacdo normal, a alimentagdo desta eta Pa é feita por uma tensdo de 4.5 + 4,5 V. {figura 3) Juiho/78 TRANSFORMADOR DRIVER EM ESCALA Figura 2 +esv Figura 3 A terceira etapa, consta do filtro pro- priamento dito, em que devemos ter um circuito para cada canal. Neste caso, tam- bém cada canal utiliza um circuito integra- do. 741 0 qual deve ser ajustado para amplificar sinais de uma Gnica freqiéncia. at Na tabela da figura 4, temos os valores dos componentes basicos, ou seja, 0 capa- citor C, para as diferentes frequéncias de operacao do transmissor em seu modula- dor. ‘A quarta etapa consiste no circuito de acionamento dos servos ou relé. O sinal amplificado vindo de cada amplificador 2000 operacional de filtro, é retificado e em seguida aplicado a um transistor de saida onde recebe uma amplificacdo final para poder acionar o relé. Estes relés podem ser tanto do tipo reed como relés comuns miniatura com correntes de operacéo de até 50 mA. A tensdo de fechamento deve estar entre 6 e 9 V. TF PEP rr re Figura 4 Para a montagem sugerimos que seja realizada numa placa a etapa do receptor e do amplficador inicial, e na outra placa os filtros e acionadores dos servos. Com este procedimento, pode-se com facilidade usar 0 mesmo receptor em sistemas de tantos canais quanto se desejar, j4 que basta modificar no caso a quantidade de filtros usados e relés correspondentes. MONTAGEM ‘Com esta montagem utiliza diversos cir- cuitos integrados e normalmente visa-se 0 maior grau possivel de miniaturiza¢do, 0 leitor deve ter experiéncia prévia para sua realizacao. Do mesmo modo, deve possuir equipa- mento proprio para proceder ao ajuste dos circuitos pois pelo contrario ter dificulda- des em fazer a unidade operar satisfatoria- mente. 42 Na montagem devem ser observados os seguintes cuidados: a) Os terminais de emissor, coletor & base do transistor BF 494 que sao dados na figura 5. BF494 cee Figura 5 b) A construgao da bobina L1, e do cho- que CH que devem ser feitos conforme, mostra a figura 6. L1 consta de numero de espiras tal que deve ressoar na freqiiéncia L=9 EsPIRAS’ DE FIO 24 OU 26 CH= 30 ESPIRAS DE FIO 32_EM UM RESISTOR DE 100k 44W Figura 6 do transmissor. Se o leitor tiver dificuldade em levar o receptor a freqiiéncia do trans- missor, deverd alterar o numero de espiras desta bobina. c} A polaridade do diodo OA95 na base de Q1 deve ser observada. d) As caracteristicas do transformador T1 também sao importantes para maxima transferéncia de sinal ao Cl. Se o leitor notar baixo rendimento no sinal do recep- tor, deve procurar verificar este compo- nentes, se possivel experimentando unida- des como caracteristicas proximas. e) Na etapa receptora, as ligacées entre 0s componentes devem ser as mais curtas possiveis com a finalidade de se evitar ins- tabilidade de funcionamento. f) Na etapa de filtro observe cuidadosa mente a ligac&o do circuito integrado, evi tando calor excessivo na soldagem deste componente, 9) Observe a polaridade do capacitor eletrolitico C4 h) Observe a polaridade do diodo D1 0 diagrama completo do receptor e das etapas de filtro e de acionamento dos ser- vos, séo dados nas figuras 7 e 8. Para 0 caso dos filtros, seréo usadas tantas unidades quantos forem os canais que formarem o sistema. cr e2nF Figura 7 Julho/78 43 Figura 8 Os capacitores expressos em nanofa- rads (nF), podem ser do tipo de poliéster metalizado, enquanto que os expressos em pF, podem ser de ceramica ou mica. Completada a montagem, o leitor pode pensar no ajuste do sistema antes de reali- zar sua instalacao definitiva no modelo. ‘AJUSTE E USO Uma vez comprovado o funcionamento do transmissor, este pode ser usado no ajuste de receptor. Se o leitor dispuser de um gerador de sinais e de um gerador de 4udio, poderd utilizar em conjunto estes dois instrumentos com melhores resulta- dos. Para esta finalidade, module o sinal de RF do gerador de sinais, na freqiéncia do receptor com um tom correspondente ao primeiro canal que deve ser ajustado (figu- ta 9). O gerador de sinais seré ligado a antena do receptor, e se for usado 0 trans- missor bastaré deixé-lo pronto para ser ligado nas proximidades do receptor. 44 Figura 9 Inicialmente, 0 ajuste do receptor pode ser feito acoplando-se a saida S do mes- mo, um fone de cristal ou ainda. um pequeno amplificador de dudio. Ajuste 0 Revista Saber EletrOnica trimmer C4 para méxima intensidade de sinal. Ajustada esta etapa, modele o sinal de RF com a freqiiéncia do primeiro canal, ou entdo aperte o interruptor do transmissor correspondente ao primeiro canal. Ajuste entéo R5 para obter o acionamento do relé. Ajustado o primeiro canal, proceda do mesmo modo em relagéo aos demais canais. Se houver tendéncia ao fechamen- to simultaneo de dois relés, isso significa que os canais devem ter suas freqdéncias de operac&o mais separadas. Altere entdo 0 ajuste do potenciémetro correspondente no transmissor e proceda a um novo ajuste no receptor. Completada esta série de ajustes, o lei- tor pode instalar em definitivo o receptor no seu modélo. A antena usada deverd ser do tipo telescépica com pelo menos 30 cm de comprimento. Uma vareta rigida de ara- me fino, também servird para esta finalidade. Depois de instalado no modélo, um novo ajuste mais rigoroso deve ser feito para compensar as pequenas alteracdes de freqiiéncias devidas a localizagdo final do circuito. Faca os testes finais em relacéo a sensi- bilidade e ao alcance do sistema. O contro- le R8 serve para reduzir a sensibilidade do Circuito evitando portanto a ago de rufdos sobre o sistema que podem acionar indevi- damente os servos. Lista de A) Receptor Q1 - BF 494 ow BF254 - transistor de RF. Q2 - BC557 ou BC307 - transistor PNP para uso geral. C1 741 - cireuito integrado (amplificador aperacional). R1- 2,7 k ohms x 1/4 W - resistor (vermelho, violeta, vermetho). R2 - 4,7 k ohms - trim-pot. R3 - 3,3 k ohms x 1/4 W - resistor (laranja laranja, vermelho R4- 8,2 k ohms x 1/4 W- resistor (cinza, ver- ‘melho, vermelho) RS - I k ohm x 1/4 W - resitor (marrom, pre~ to, vermelho) R6 - 100 k ohms x 1/4 W- resistor (marrom, preto, amarelo) R7- 56 k ohms x 1/4 W- resistor (verde, azul, faranja) R8- 4.7 k ohms - trim-pot C1- 011 uF - capacitor de ceramica C2 - 10 nF - capacitor de poliéster (marrom, preto, Re C3 -'10 nF - capacitor de poliéster (marrom, preto, laranja). C4 - 3/30 pF ou prdximo - trimmer comum. C5- 4,7 nF - capacitor de poliéster (amarelo, violeta, vermelho). C6 - 15 pF - capacitor de cerdmica, C7 - 22 nF - capacitor de poliéster (vermelho, vermelho, laranja). ‘Material B) Filtro C1- 741 - amplificador operacional. Q1- BC548 ow BC238 - transistor. R1- 100k ohms x 1/4 W- resistor (marrom, preto, amarelo). R2- 270 k ohms x 1/4 W- resistor (vermelho, violeta, amarelo R3 - 1 M ohms x 1/4 W - resistor (marrom, veto, verde). 14 - 470 ohms x 1/4W - resistor (amarelo, violeta, marrom). R5 - 220 ohms - trim-pot ee RG - 39 k ohms x 1/4 W - resistor (laranja, branco, laranja). C - ver texto. C1 = 47 nF - capacitor de poliéster (amarelo, violeta, laranja}. C2 - 47 nF - capacitor de poliéster (amarelo, violeta, laranja). C3 - 47 nF - capacitor de poliéster (amarelo, violeta, laranja). . C4-2,2uF - 6V ou 9V - capacitor eletrolitico. D1 -"iN4001 - ou equivalente (1N4002, 1N4004, etc). D2, D3- diodos 1N34, 0495, ou equivalentes. Diversos: placa de circuito impresso, relé, fios, suporte para pithas, solda, etc. Tabela de capacitores C para diferentes fre- quéncias do filtro C8 - 100 pF - capacitor de cerdmica. (cre Seen) C9 - 0,1 uF - capacitor de cerdmica. 225 Hz 22 nF €10- 0,1 uF - capacitor de cerdmica. 300 Hz 18 nF U1 = ver texto. 400 Hz 15 nF CH - ver texto. 550 Hz 12 nF T1- transformador driver para transistores. 745 Hz 8,2 nF Diversos: placa de circuito impresso, suporte 1 KHz 6.8 nF para o integrado (optativo); antena telescopica, 1,35 KHz 47 nF fios, solda, etc. 1182 KHz 3:3 nF Julho/78 45 Caracteristicas e Aplicagoes cONcLUSAO Consideremos um VDR que apresente a seguinte caracteristica matemética de tensdo - corrente V = 20.10.28 Vem volts ¢ 1 em miliamperes {Quase com certeza este VDR nfo é prético mas serve para as consideragées tedricas que ora ire- mos desenvolver). ‘A curva de transferéncia deste VDR ¢ apresenta- da na figura 9 (esta curva 6 similar, como n&o poderia deixar de ser, 8 da figura 1 apresentada na primeira parte deste trabalho - Revista n° 70, pég. 26). Quando se aplica a este VDR uma fensBo senoidal de pico igual a 60 volts, por exem- plo, (figura 10-A), obteremos uma corrente_tam- bém alternada com valor de pico igual a, aproxima- damente, 80 mA (pontos A da figura 9). Se este tenséo c.e. for senoidal, por exemplo, V = 60. sen 6 figura 10-A), a corrente obtida se afestara de forma senoida! fe transferéncia tipi- ca do VOR - vidi \pservamos que @ variacdo da corrente é muito mais acentuada que da tensdo aplicada 46 Aquilino R. Leal © valores limitrofes de operacso para um VDR, ‘como todo componente eletrénico esto condicio- nados essencialmente a temperatura de operacdo: esta ndo deve ultrapassar a um determinado valor; deste valor da temperatura extrai-se 0 valor méx! mo da poténcia transformada pelo VOR. Este sl mo valor costuma vir indicado para uma determina- da elevacdo de temperatura provocada por esta poténcia. 'A este respeito temos de ter em conta que 20 aplicar uma tens&o, senoidal por exemplo a potén~ Gia dissipada resultante 6 p vezes a que se obteria om uma tenséo continua cujo valor coincida com © valor eficaz (R.M.S.) da tenséo alternada. © valor de p depende da constante 8 do material que & feito 0 VOR. A variacdo de p.com B é mostra da na figura 11 numa curva aproximada para os valores usuais de 8 encontrados comercialmente. Em verdade, @ poténcia que se dissipa pela pas~ sagem de uma corrente alternada senoidal 6 lige Famente menor do que 2 correspondente a uma corrente continua com um valor igual 80 valor efi caz da corrente alternada. Revista Sabor Elotrica Figura 9 0 campo de aplicacdo dos VDRs ¢ praticamente llimitado, @ sua maior aplicagdo é encontrada como ceifadores de sobretensdes provocadas pelo desativamento de induténcias (bobinas de relés eletromagnéticos por exemplo). Para continuar 0 desenvolvimento estudaremos tudo isto na base de exemplos numéricos simples que esto ao alcance de qualquer leitor que tenha os simples conhecimentos mateméticos. Exemplo a: Suponhamos uma bobina com 2000 espi- ras que tem um niicleo de ferro com 18 cm? de seco. A corrente da bobina origina no ferro uma densidade de campo de 6000 gauss. Durante 200 us (microsegundos) se interrompe a corrente de modo que durante este tempo decresce com velo- cidade uniforme. Pois bem, o valor do campo magnético, como sabemos, 6 0 produto da densidade do campo e a seco do mesmo, ent&o, de acordo com os dados acima temos: valor do campo magnético 6000 gauss x 18cm? Julho/78 108.000 gauss.cm? ou, lembrando que a unidade gauss.cm? é denominada maxwell, vem: valor do campo magnético = 108.000 maxwell A "velha fisica” nos diz que um maxwell é igual a 10** volts. segundo por volta, entéo, designando por no numero de espiras temos: 1 maxwell = 10° n Vs. Assim, 0 valor do campo magnético acima é: 108.000.10-* . 2000 Vs = 2,16 Vs ‘Como dissemos, 0 campo se anula junto & corrente ‘em um tempo de 2,10 segundos (200 us) com uma variagdo uniforme. Isto significa uma tenso, no enrolamento, constante durante este periodo de tempo. que vale: 2.16 V4 210-4 Exempla b: Uma bobina enrolada em um nticleo de ferro tem uma induténcia de 5 H e 6 percorrida por uma corrente continua de 80 mA. Por intermédio de um interruptor abrimos de stbito o circuito de 10,8 kV 47 Figura 11 corrente de forma que pelo ponto de interrupeao jé no passa corrente alguma. A isto corresponderia, de acordo com o procedimento do exemplo ante- rior, a uma tensdo ilimitada! Porém, isso ndo é bem assim... Quando a corrente da bobina ¢ interrompida sub- tamente de forma que o trabalho acumulado no campo magnético nao pode descarregar-se através do ponto de interrupedo, no Ihe fica outra alterna- tiva a n&o ser em transformar-se em um campo elétrico que surge ( transitoriamente ) sobre a bobi- na. Revista Saber Eletrdnica Sabemos também que 1 H (henry) e 1 F (faraday) so definidos, respectivamente, por: tH=1¥S er Sabemos ainda que o trabalho armazenado no campo magnético é liberado ao interromper-se a corrente na bobina (nos circuitos préticos em que um transistor comanda um relé, costuma-se colo- car um diodo inversamente polarizado em paralelo com a bobina do relé (figura 12),a fim de absorver a energia liberada pela bobina do dispositivo). + Vee. jar Figura 12 ‘Tendo em mente que 1 H = 1 V.s/A,e que 0 traba- tho pode medir-se em W.s = V.A.s = Vs.A, proce- damos as seguintes consideragées: Num campo magnético correspondente a uma corrente | que percorre uma bobina com indutancia L se acumula uma energia (trabalho) que pode ser determinado pela expressao: + isete Por outro lado, a energia acumulada em um campo elétrico por uma capacitancia C quando est “car- fegada” a uma tenséo V 6 calculada por: a. Cc. ve 2 Se entre a transico do trabalho do campo magné- tico 20 campo elétrico no existissem perdas, teria mos: =v.e 2 foe Ov=tVuc Supondo a capacitncia do enrolamento igual a 200 pF, teremos: V = 80mA. V5H/200 pF ou, de acordo com o esta- belecido acima: Vs As v= 80.107 200.1072 AS 80.107 a \ /5 =: 200.107 <= sv V = 80.10% ae 1O"A \Jz1078 | AF bulb 78 = 80.107 \/2,5.10° Vv finalmente V = 1,26.10* volts! Os dois exemplos acima nos mostraram que & conveniente empregar algum método contra as sobretensdes que aparecem ao “ desligar” indutan- cias. Quando uma destas 6 comutada por um tran- sistor, se coloca em paralelo com ela um diodo de forma que fique inversamente polarizado para a corrente normal como anteriormente tinhamos vis~ to {figura 12) - os diodos assim empregados se denominam dioéo de descarga. Os diodos, porém, fomnecem uma lenta atenua- so da corrente que percorre a indutdncia; se esta 6 a de um relé, a lenta atenuaco da corrente significa um retardo, muitas vezes ndo admissivel, para a “queda” (desoperacSo) do relé. Para contor- nar estes inconvenientes costuma-se empregar um \VDR na mesma disposicdo que a apresentada na figura 12 para o diodo D. ‘Como 0 VDR se trata de uma resisténcia, seu simbolo é derivado destas: a fim de destacar a ten- ‘880 como magnitude influente costuma-se escre- ver junto a0 simbolo a letra U (na nomenclatura ‘européia o “U” representa uma tensdo); para indi- car que a resisténcia decresce a0 aumentar a ten- ‘880 costuma-se acrescentar o sinal “-” (menos) ou desenham-se duas fiexas antiparalelas; a variacdo do valor de sua resisténcia por outro lado, se indica por meio de uma linha obliqua cujos dois extremos, usualmente, estéo dotados de duas pontas de flexa - figura 13. Bie ee Figura 13 — Simbolos usuais para.os VDRs. A figura 14 nos mostra algumas aplicagées ti eas para os VDRs bem como as formas de onda de entrada e saida - observar que o VDR funciona como um ceifador de tensdo. A figura 15 mostra o esquema de um circuito utilizével para tensdes de alimentaco até uns 110 volts. Estes 110 volts provém do fato que 56 podem evitar as faiscas de abertura no ponto de interrupedo quando a tenso no mesmo néo supe- rar 08 300 volts a0 abrir 0 interruptor. Ao interrom- Per a corrente, por intermédio do interruptor, no contato aberto aparece a soma da tensdo de ali mentaco V; e da tenso no VOR; esta resisténcia se escolhe de forma que, por exemplo com o inter- & Poderemos empregar um VDR em paralelo com a o interruptor conforme ¢ ilustrado na figura 16. e—0 Neste caso, no exato momento de abrir o interrup- Rr x tor, o VOR é percorrido por toda a corrente da bobi- — ha, da mesma forma que para o circuito anterior. U kK (AY rey RI RAO ve a A- “ Figura 16 uu Escolhendo-se aqui um VDR que como no caso anterior, que sob os auspicios da tensdo de ali- frentagdo deixe passar um décimo da corrente da (Bl Dobina, no exato momento da abertura do interrup= tor apareceré no VDR uma tenséo igual que 00 Figura 14 — Aplicagdes praticas para os VDRs. caso precedente mas, agora esta 6 a Gnica tenséo {a} Regulagco de tensdo ou estabilizapao de ten- no ponte de interrup¢8o e portanto em um circuit ‘so. ‘como 0 apresentado na figure 16 evita-se 0” {8} Absoredo de energia de um raio (descarga camento” cb apeo N° tensbes de alimentacdo atmosférica). da ordem de 170 volts. {c) Absoredo da energia de comutacdo. ‘Ainda em relacdo a este circuito observamos que meine Com ov interruptor aberto_ccula_ uma corrente pela bobina e, se esta ‘bobina corresponde a um relé, tendo em conta que normalmente os relés so utilizados de modo que estejam sem corrente na maior parte do tempo de funcionamer to do dispositivo a que fazem parte, este circuit nao € conveniente desde que, é claro, 0 relé sei nie nee prove tempo em um némero reduid de vezes. De qualquer forma teremos que atentar ae vere de quer crea qu rel com Sho se seme mao! Figura 15 to relé, sendo procedessemos assim, o relé na ruptor fechado, deixe passar aproximad: te mesmo abrindo 0 contato K (figut décimo da corrente da bobina L. No primeiro ins- tr ic . re demo da conta deo Nr penwente do ngoure Tous. eo "a VOR ca bobina continua circulando com seu valor original, tengo. Dispondo-: "Ge uma tensdo de alimente Gispondo agora do VDR como “via de re1orre gao cujo valor & Malet Nt tens&o necesséria e pono oO soundo o que supomas Neste £280,0 Hoe ser, anda que bastante procararnen, oss valor total da corrente da bobina é dez vezes maior ilizada com a ajuda de um VDR. “Assim, com UI que o valor da corrente que havia ‘atravessado 0 resistor fixo (R) e um VDR (Ry) forma um aid gue ao, digo oposto) com @ Interrupt feche~ de tensBo, em que a tenako de salds (V2) ¢ se do sob os auspicios da tensdo de alimentaco V1, sob os terminais do VDR do sob os sunlit do ete treapande, no VOR dovgo 9 sus simpicdade este culo agora percorrida por ela, ndo a dez vezes a tendo niveis de ‘oscilagdo bastante altos em relacdo at sendo algo mais que uma vez € mela ‘a tensio de yalor nominal da tensdo de saida (normalmer alimentagéo devido 2 caracteristica do VDR; se entre 5 a 15% nos ‘dois sentidos). ‘com isto a tensdo total no ponto de interrup¢ao permanece abaixo de 300 volts no haverd forma- cdo de faiscas no referido ponto. J& que com este método de protecéo contra sobretensées se alcan¢a, aproximadamente, a pou- co a mais que duas vezes 6 meia 0 valor da tenséo de alimentacdo no ponto di interrupgéo e como nele nado devem aparecer mais de 300 volts enten- de-se 0 porque deste método ao ser adequado para tensdes de alimentacao ndo super res aos 110 volts como se havia dito. Figura 17 50 Revista Saber Eletr Para 0 caso em que as oscilacdes indesejéveis da tenso V2 no provenham das oscilaces da tensdo de entrada (V4) e sim das variacdes da car- 92, podemos empregar o circuito mostrado na figu- ra 18. Se o valor de Zo (carga) degresce, circularé uma corrente mais elevads pelo VOR, isto faré com que sua resisténcia (Ry) diminua, diminuindo, por tanto, 2 d.d.p. entre seus terminais de forma a man- ter V2 constante. Figura 18 ‘Quando necessitamos de uma tenséo continua " constante e se dispde de uma fonte de tenséo de elevado valor, podemos “apelar” para os VORs conforme ilustra a figura 19. Este circuito 6 consti- tuldo por um par de VDRs e dois resistores Ohmi- cos. Figura 19 — Circuito de estabilizagéo em ponte com VDR. © VDR também pode empregar-se como um cir- cuito retificador! = Como? Como, se o VDR apresenta as mesmas Caracteristicas independentemente no sentido da tensdo aplicada como bem 0 mostra a figura 19? Apesar disto meu caro, o DR pode empregar-se, sob certas condigées, em circuitos retificadores & alguns televisores 0 empregam com tal finalidade. ‘A condi¢o essencial ¢ bésica para a utilizac8o de um VDR em um circuito retificador é a presenca de uma assimetria acentuada nos semi-ciclos da tens&o c.a. que se quer retificar. Isto quer dizer que © circuito de retificacdo como 0 mostrado na figura 20 pode empregar-se quando a tensao alternada em um sentido aparece em forma de pulsos breves de alto valor e no outro sentido com valores instan- taneos baixos e tempos maiores (figura 21) Ve Figura 20 Taree TLL RB nh Figura 21 ‘Ao aplicar-se ao circuito “retificador” da figura 20 uma forma de onda conforme a mostrada na figura seguinte em que as superficies que se encontram acima e abaixo do nivel zero sao iguait iremos fazer com que 0 VOR, para os valores eleva- dos de tenséo, apresente uma pequena resisténcia , para os valores de tenséo instanténeos negati- vos, apresente uma alta resisténcia, com isto pode- mos conseguir um efeito de retificagao no referido circuito. Os VDRs também podem ser empregados em conjunto com miliamperimetros (em paralelo) ou voltimetros (em série) para obter escalas mais ampliadas de corrente ou tensdo. Em verdade, como todo componente, as aplicacdes de um VDR. so praticamente ilimitadas e certamente cada um faré uso do VDR da melhor maneira que Ihe convi- er. A nossa inten¢do aqui foi apenas a de colocar 08 leitores a par das principais caracteristicas des- te versatil componente, bastante desconhecido pela maioria. 51 CONVERSOR DE 12V P/ 6-9V A base deste circuito é um regulador de tensdo do tipo série que utiliza um Gnico transistor e um diodo zener como referén- cia de tenséo. (0 circuito completo do conversor é dado na figura 1 e a montagem sugerida em ponte de terminais 6 dada na figura 2.0 transistor deve ser montado em dissipador de calor que pode ser a propria tampa tra- seira da caixa que o aloja. tv ENTRADA 52 Usando este simples conversor voc thos de 6-9V na bateria de 12V de seu carro, sem problemas. ‘A corrente maxima fornecida pelo conversor poderd ligar seus apare- de 1A. No caso da utilizacdo da tampa da caixa como dissipador entre 0 transistor ¢ ela deve ser colocado um isolador de mica ou pldstico j4 proprio para esta finalidade de modo a se isolar 0 transistor do resto do circuito e do chas: Um fusivel de 2 A deve ser colocado na entrada do circuito para se evitar proble- mas em caso de curtos acidentes ou sobre-cargas do circuito. 0 diodo zener recomendado para esta aplicagao 6 do tipo de 5,6 V por 400 mW de dissipagdo no caso de se desejar uma tensdo de saida de 6 V. Se o leitor quiser modificar 0 conversor para obter uma ten- sdo de saida de 9 V bastaré trocar o zener por um de 9,1 V ow 8,2 V, também de 400 mw. Observe que, com este circuito pode- mos apenas reduzir a tensdo de uma bate~ ria e no aumentar. Assim, ndo pode ser usada esta configura¢ao para ser obtido 9 ou 12 V de uma bateria de 6. Para estes casos devem ser usados inversores que operam segundo outros principios. LISTA DE MATERIAL QI — 2N3055 - transistor com dissipador. RI — 470 ohms x 1/2w — resistor (amarelo, violeta, preto). Cl = 100uF x 12v — capacitor eletrolitico. Z — Zener 506 x 400mW ou 9v x 400mW F — Fusivel de 1A. Diversos — fios, solda, terminais, etc. Revista Saber Eletrnicl MEDIDA da IMPEDANCIA em AMPLIFICADORES Um funcionamento perfeito de um amplificador sé é possivel se houver um casamento certo da sua impedancia de entrada e saida com os circuitos com os quais ele deve funcionar. Neste artigo explicamos como pode ser feita a medida da impedancia de entrada e saida de um amplificador nos casos em que estas forem desconhecidas. Uma fonte de sinal s6 pode transferir totalmente sua poténcia ao amplificador se sua impedancia de saida for igual a do amplificador, e do mesmo modo um ampli- ficador s6 pode entregar toda a sua potén- cia a um sistema de alto-falantes se sua impedancia de saida for igual a do conjun- to de alto-falantes € portanto muito importante que o possuidor de um sistema de som conhega as impedancias de entra- da e saida de todos os seus aparelhos com a finalidade de poder lig4-los corretamente @ obter 0 seu maximo rendimento (figura us Nos casos em que 0 amplificador néo contém informagées sobre estas caracte- tisticas ou que o leitor monta tomando como base apenas um diagrama sem ' ulho/78 maiores informagées, a nica maneira de se saber a impedancia de entrada e saida & por meio de uma medida direta. Para a medida das impedancias de entrada e saida de um amplificador o leitor necessitaré de dois instrumentos basicos: um gerador de 4udio ou gerador de baixa frequéncia ¢ um voltimetro de alta sensibi lidade, preferivelmente do tipo eletrénico. Os demais recursos necessérios a esta medida constituem-se em componentes simples tais como capacitores, potencié- metros e resistores. importante a observar & que este sis- tema se aplica a qualquer tipo de amplifi- cador, de qualquer poténcia ou que funcio- ne tanto com vdlvulas como transistores ou circuitos integrados. 53 Figure 1 a) Medida da Impedancia de Entrada Na figura 2 temos as ligacdes que devem ser feitas para a medida da impe- d&ncia de entrada de um amplificador, mostrando os instrumentos e o préprio amplificador 3000 ge POTENCIOMETRO Figura 2 0 gerador de audio deve ser ajustado para uma frequéncia de 1 khz com um ni- vel de sinal normal para a entrada do amplificador, como por exemplo 1 Vpp. O potenciémetro pode ser de qualquer tipo com valores entre 10 ke 27 k para ampli cadores com circuitos integrados ou tran- sistores, e de 500 k a 2 M para amplifica- dores com transistores de efeito de campo na entrada ou amplificadores a valvulas. A primeira operacdo consiste em se 54 ligar 0 equipamento e verificar se tudo esti em ordem. Em seguida, curto-circuite os terminais 1 ¢ 2 do diagrama que consiste na ligacdo direta do gerador de udio sem © potenciémetro. (figura 3). O volume do amplificador deve estal aberto até aproximadamente a metade: Leia entdo a tensdo marcada no voltime: tro. (Procure a escala que ofereca a indica cdo mais precisa) Revista Saber Eletrnic ASPuFICADOR POTENCIOETRO Figura 3 Em seguida, sem mexer nos controles do amplificador, desfaca o curto-circuito do potencidmetro, e ajuste-o até que 0 vol- timetro marque exatamente uma tenséo com a metade do valor lido na prova ante- rior. (Para as duas medidas o voltimetro deve estar numa escala de tensdes alter- nadas). Uma vez conseguida a leitura de uma tensdo de metade do valor da indicada na prova anterior, retire cuidadosamente o potencidmetro do circuito, sem mexer no seu @ixo, @ meca a resisténcia com um multimetro entre seus terminais extremos. O valor lido seré com grande aproximacéo a impedancia de entrada do amplificador para uma frequéncia de 1 kHz. Se com o potenciémetro indicado nao for obtido ajuste, troque-o por outro de maior valor b) Medida da Impedancia de Saida Na figura 4 temos 0 circuito a ser usado na medida da impedancia de saida de um amplificador. O gerador de sinais de baixa frequéncia é ajustado para uma frequéncia de aproximadamente 1 kHz e ligado dire- tamente a entrada do amplificador. Na sai- da do amplificador ligamos 0 voltimetro de alta-impedancia (ou Multimetro) na escala de tensdes alternadas apropriada, ou seja, que permite uma leitura de meia escala aproximadamente Para amplificadores que usam alto- falantes comuns na saida, ou seja, que possuem baixa impedancia de saida, o potenciémetro usado deve ser do tipo de fio de 50 ohms de resisténcia Figura 4 Jalho/78 55 Se for um amplificador com saida de alta impedancia, usado para enviar sinais por meio de linhas de distribuicéo (600 ohms, por exemplo) ou para fones, o potencidmetro usado deve ter de 1k 35k de resisténcia, de preferéncia devendo ser do tipo de fio Para a medida o procedimento é 0 seguinte: Ligue o amplificador, colocando a médio volume. O potenciémetro de prova usado como carga deve estar todo aberto, ou seja, com sua resisténcia maxima Leia a tensdo alternada na saida do amplificador e anote este valor como V1. Em seguida, va fechando gradativamente © potenciémetro de modo a reduzir sua resisténcia e também o valor da tensdo medida. Faca isso até que a tensao no vol- timetro caia uns 10% em relacdo ao valor lido na operacdo anterior. (Se vocé leu 10 V ajuste 0 potenciémetro até ler 9, por exemplo). Anote o valor da tensdo lida como V2 Agora, desligue o amplificador e cuida- dosamente tire 0 potenciémetro do circui- to sem mexer no seu cursor, ou seja, sem alterar sua resisténcia. Com o multimetro na escala apropriada de resisténcia mega agora a resisténcia do potenciémetro na qual foi obtida a leitura desejada. Anote esta resisténcia como R. Para calcular a impedancia Z de saida do amplificador basta entao aplicar a for mula: Zz R V2(v1 - V2) Em suma: subtraia V2 de V1. Multipli- que o resultado por V2. Divida entdo R pelo resultado desta Ultima operacao. Vocé ter encontrado a impedancia em ohms. Exemplo: na prova com 0 potenciémetro todo aberto, encontramos para V1 uma tensdo de 8 Volts. Em seguida, na segunda prova encontramos para V2 na segunda prova um valor de 7 V. A resisténcia em que isso ocorre é de 30 ohms. Temos entéo: V1 = 8 V Fazemos entdo: a)8-7=1 b) 7x1 c) 30/7 = 4,3 ohms, aproximada- mente. Esta 6 portanto a impedancia de saida do amplificador, com as devidas toleran- cias pela preciséo dos instrumentos e componentes usados. ATENCAO A REVISTA ELETRONICA NUMERO 56, com a PLACA-BRINDE de circuito do Micro Transmissor imy preco de Cr$ 25,00. de FM ja esta novamente disponivel, ao SAO PAULO LITEC - Livraria Editora Técnica Ltda. Rua dos Timbiras, 257 RIO DE JANEIRO FITTIPALDI JORNAIS E REVISTAS LTDA. Rua Sio José, 35 - lojas 126-127-128 Centro RODOVIARIA GUANABARA Avenida Francisco Bicalho, 1 Rodoviaria novo Rio GUARULHOS CONCORDE PROMOCOES ou Avenida Esperanga, 1 JORNAIS E REVISTAS LTDA. Pelo REEMBOLSO POSTAL a EDITORA SABER LTDA. CAIXA POSTAL 50.450 - SP. (mais despesas postais) _ Ravinia Saber Etoticica De Frequencimetro a Capacimetro ‘Com a utilizagdo deste circuito na entrada de seu frequencime- tro digital vocé poderd usd-lo em mais uma importante funcdo: ja medida de capacitancias. As vantagens da expanséio da gama de utilizagdo deste instrumento ndo precisam ser enumeradas, bastando simplesmente lembrarmos o custo elevado deste tipo de equipamento. Como o circuito usa tecnologia TTL sua ‘adaptagdo pode ser direta ao frequencimetro inclusive com 0 aproveitamento da mesma fonte de alimentagao. Capacimetro Hoje em dia um frequencimetro digital Entretanto, muitos acham que o empre- comega a constituir-se num instrumento que pode ser encontrado nas oficinas ele- trénicas com relativa facilidade. De fato, a publica¢do de diversos projetos, sendo um na nossa propria revista e a possibilidade de aquisi¢ao de Kits e instrumentos pron- tos desse tipo permitiu que uma boa faixa de técnicos pudesse ter acesso a esse equipamento. (figura 1). Me te GEE x oo go de um capital téo elevado na aquisicao de um equipamento desse tipo néo com- Pensa a Unica medida que ele pode reali zar.Com 0 recurso que damos aqui, entre- tanto podemos estender a faixa de utiliza- 80 deste instrumento para a medida de capacit&ncia o que significa uma compen- sagdo para o seu alto custo. E claro que a montagem e utilizagdo deste instrumento exige um certo conheci- mento de técnicas digitais pelo que nao se trata de projeto recoméndado aos princi- piantes. COMO _FUNCIONA A base do circuito consiste em se gerar um trem de pulsos cuja frequéncia média seja proporcional ao valor da capacitancia que se deseja medir. Esta forma de onda sendo retangular pode ser aplicada direta- mente a entrada do frequencimetro onde ela serd registrada. Se os valores forem corretamente esco- Ihidos, a conversdo na leitura seré desne- cesséria, ou seja, 0 valor de frequéncia li seré numericamente igual a capacitancia em determinada unidade. 57 No caso pratico damos os valores dos componentes para que a leitura seja feita em picofarads ou dezenas de picofarads. O multivibrador mono-estdvel que 6 res- ponsavel pela duracdo do trem de pulsos tem um periodo dado pela seguinte expressdo: t = Cy. Ry. Ln 2 Fixando-se Rx percebe-se que a largu- ra do trem de pulsos passa a ser proporcio- nal ao valor de Cx. ‘A saida do multivibrador mono-estavel 6 usada para gatilhar os pulsos de um oscila- dor astavel para a entrada do frequencime- tro. Consequentemente o numero de pul- s0$ que passaré ao frequencimetro serd proporcional 4 dura¢do do trem de pulsos e consequemente a Cx. O oscilador de referéncia utiliza um cris- tal de 27 MHz (rddio controle ou faixa cidad4o) oscilando no terceiro sobretom, mas neste circuito ele opera em sua fre- quéncia fundamental, em torno de 9 MHz. ‘O multivibrador monoestavel deve ser disparado por pulsos provenientes do pro- prio frequencimetro. Para que haja um fun- cionamento correto da unidade o periodo de pulsos do frequencimetro deve ser maior que 0 maior periodo do monoesté- vel. Para os valores dados no circuito este periodo 6 da ordem de 20 ms. Para ajustar 0 circuito deve-se proceder da seguinte maneira: ligue um capacitor Cx de valor conhecido entre os terminais de prova e ajuste Ryb para que o frequen- cimetro dé uma indicagdo em dezenas de picofarads. Por exemplo, se 0 capacitor for de 20 nF o frequencimetro deve indicar 2000. O circuito serviré para a medida de capacitncias de 1 kpF a 1 uF conforme o frequencimetro. Em alguns casos a faixa pode ser estendida com a alteracio do valor de Rx. MONTAGEM 0 circuito completo pode ser instalado numa placa universal de aproximadamente 6 x 8 cm. A disposicao dos componentes ficara a cargo do montador que deve conhecer bem a técnica TTL de monta- gem. O transistor usado nesta montagem & do tipo BC549, mas seus equivalentes podem ser usados. ‘As pontas de prova ao capacitor devern ser dotadas de fios curtos para que no haja nenhuma alteragao de leitura com a aproximag&o de objetos que possam intro- duzir capacitancias parasitas. A figura 2 dé 0 circuito completo. o+sv cu - 74121 ci2 - 7400 RI, R2_- [KO x 1/8 W RB - 33 kQx 1/8 W Re -1KQ Lista de Material Ryb - 27k ou 33k - potenciometro 1 - 82 pF - capacitor de mica ou cerdmica 1 - BC549 - transistor XTAL - 27 MHz - terceiro sobretom (cristal) 58 Ruvisto Saber Eh SIMPLES RADINHO PARA PRINCIPIANTES tent Eis aqui um radinho muito simples de ser montado que pode “pegar” com facilidade as estagdes locais. Se voc’ esté procu- rando algo interessante para montar ¢ esta é a sua primeira em fazer alguma realizagdo em eletrOnica, porque indo comecar com este radinho? Vocé, sem ciivida surpreende- 1rd seus amigos com sua habilidade e ainda poderd desfrutar de sua montagem, ouvindo seus programas favoritos. Newton C. Braga Radinhos de um e dois transistores podem ser montados com muita facilida- de, sem 0 inconveniente de ajustes criti- cos, e mesmo néo apresentando a mesma sensibilidade de receptores comerciais, podem servir perfeitamente para a capta- cdo clara e com bom nivel das estacdes locais. Este receptor de dois transistores ape- nas & especialmente indicado aos princi- piantes, pela sua simplicidade e baixo cus- to. Se bem que o projeto original seja para escuta em fone de ouvido, individual por- tanto, se 0 leitor residir em cidades que tenham estac6es fortes, ou entdo nas pro- ximidades da antena emissora da estado local, poder ter a escuta com bom volume até em alto-falante. Nestes casos em que o sinal da estacdo 6 forte, quer pela proximidade ou pela pr- pria poténcia do emissor, até mesmo a antena externa pode ser eliminada. Os componentes exigidos para esta montagem so em pouco ntimero e ofere- cem diversas alternativas, o que facilita a Julhal78 execugo do projeto até mesmo peios lei- tores menos experientes. Leia com aten- ¢4o todo o texto, e com a lista de material, adquira todos os componentes. O resto facil e em pouco tempo vocé teré um radi- nho que, para sua gléria, vocé mesmo montou! 0 CIRCUITO Para que 0 leitor tenha uma idéia de como funciona este tipo de receptor de ré- dio, vamos dividir seu circuito em trés eta- pas, cada uma exercendo uma funcgéo defi- nida. (figura 1). ia iaalee mame] 6,0 Bee el eens fener ae [ores es ALTO, J sa . Figura 1 59 A primeira etapa 6 0 circuito de sintonia que tem por funcdo separar de todos os sinais que so captados pela antena o que corresponde a estacdo que queremos ouvir. Todas as ondas que incidem na antena induzem correntes que seriam amplificadas simultaneamente se n&o hou- vesse um circuito capaz de separé-las. Este circuito 6 formado por uma bobina, cujo ntimero de espiras determina a faixa de frequéncia que pode ser sintonizada, ¢ por um capacitor varidvel sobre © qual atuamos para fazer a mudanca de esta- ges (figura 2). ropes os smals sho CAPTADOS PELA ANTENA [capacitor VamaveL GouenTe 9 sImAL Danestacho SmTO- faba vat & Tiara SteuMmTe Sos smass ons ‘OUTRAS ESTAGOES ao PARA A TERRA Figure 2 Conforme a posigao do variével o circui- to “ressoa” numa determinada frequéncia, que se corresponder a uma estagdo, sera justamente a estagao cujos sinais passarao ao circuito seguinte para serem amplifica- dos. ‘A etapa seguinte tem por elemento bé- sico um diodo semicondutor que realiza a fung&o de detectar o sinal sintonizado, ou seja, separar das altas frequéncias que transportam a informaco, os sinais de baixa frequéncia correspondentes ao som que se deseja ouvir (figura 3). oEPOIS 04 “Temos wat 5 rr O sinal de baixa frequéncia correspon- dente aos sons, é entretanto muito fraco para poder ser ouvido convenientemente se 0 aplicarmos a um fone ou alto-falante, precisando portanto passar por uma ampli- ficagdo adicional. Esta amplificagao 6 feita pelas etapas seguintes que formam o amplificador de audio. Usamos no caso dois transistores iguais, que apresentam um bom ganho de amplificagdo, acoplados da maneira indi- cada na figura 4. PERCURSO DO Sinat NAS DUAS TAPAS “TRANSISTORIZADAS Figura 4 Com esta configuragdo, teremos uma amplificagéo suficientemente forte para termos bom volume em fones e em alguns casos até no alto-falante. Se o leitor morar perto de estacdes fortes, ou se em sua localidade diversas estagédes potentes operarem, mesmo usando uma antena pequena, 0 volume obtido ser suficiente para excitar um alto-falante que entdo deverd ser usado em lugar do fone. A alimentag&o deste receptor pode ser feita com uma tensdo de 6 V vinda de 4 pilhas pequenas, ou entdo, para maior poténcia, com uma tenséo de 9V vinda de 6 pilhas pequenas. MONTAGEM Para esta montagem, tudo que o leitor necessitaré ser4 de um soldador de peque- na poténcia (maximo 30 W), solda de boa qualidade, um alicate de corte e um de ponta, e chaves de fenda. Os componentes serdo todos montados numa base de madeira de aproximada- mente 20 x 15 cm, e os transistores assim a ANTENA Figura 5 como resistores e capacitores sdo solda- dos numa ponte de terminais. E claro que o leitor nao precisa seguir exatamente esta técnica de montagem. A base de montagem, por exemplo, pode ser © préprio fundo da caixa onde sera instala- do em definitivo o receptor. 0 circuito completo do receptor é mos- trado na figura 5. Antes de fixar os componentes princi- pais na base de montagem, ou seja, o capacitor varidvel, a bobina, a ponte de ter- minais, 0 alto-falante e o suporte de pilhas, além do controle de volume, o leitor deve preocupar-se com a obtencdo dos compo- nentes. Para estes, temos as seguintes observa- ges a fazer: a) Para o capacitor variével existem diversas opgées: o leitor pode usar um varidvel grande de 2 segdes que é facil de encontrar, de eixo fino, para colocagao do knob, sendo este ligado conforme mostra a figura 6. Pode ainda usar um varidvel miniatura do tipo encontrado em radios transistores, cuja maneira de ligar 6 mos- trada na mesma figura. b) Para a bobina, o leitor tem duas opgées também pode comprar somente o bastdo de ferrite e enrolar a bobina com fio comum flexivel da maneira indicada na figura 7 ou ent&o comprar o conjunto bobi- na-bastdo de ferrite para a faixa de ondas Julha/78 contaTo DE METAL COMO WIGAR UM vs GRANDE DE 2 SecoeS 49. Raoio Como LiGAR UM VaRIiVEL wiNATURA 00 TIPO. PARA TRANSISTORES Figura 6 médias, j4 pronto. No caso o leitor pode usar bobinas tanto de nucleo de ferrite chato, como cilindrico. A bobina consta de 70 espiras + 20 de fio comum fino ou entéo fio esmaltado 28. Enrole 20 voltas de fio, faca uma derivacéo (tomada) e depois enrole mais 70 espiras. c) O leitor pode optar pela verséo com fone ou pela versao com alto-falante. Para 61 BASTAO .DE_ FERRITE DE 10 A 20cm VOCE PODE ENROLAR UMA BOBINA COM FIO COMUM USAR UMA BOBINA COMERCIAL Figura 7 OU ESMALTADO 1 ‘TRANSFORMADOR re DE SADA as aK % ALTO ~FALANTE DE 1Oem xen TRANSFORMADOR Fo ig ALTO FALANTE MoRANDO PERTO DE ESTACOES FORTES voce POOE USAR UM ALTO—FALARTE. Figura & a versio com fone, devem ser usados fones de cristal ou fones magnéticos de alta impedancia. Muito cuidado, pois os fones de radinhos comuns e gravadores so magnéticos de baixa impedancia ndo devendo ser usados neste circuito. Para a ligacdo do alto-falante deve ser usado um transformador de saida. O leitor pode usar um transformador de saida para transisto- res do tipo miniatura ou ent&o um transfor- mador maior do tipo usado na saida de vélvulas 6AQ5 ou equivalentes que séo bastante comuns na praca. O alto-falante pode ser qualquer tamanho desde que sua impedancia seja de 8 ohms. A maneira de ligar 0 transformador de saida e 0 alto- falante é mostrada na figura 8. Para a liga- do de uma tomada para o fone, o jaque & mostrado na figura 9. COMO LIGAR UM JAOUE PARA 0 FONE Figura 8 De posse dos componentes, o leitor pode preparar-se para a montagem, fixan- do-os da maneira indicada no plano de montagem da figura 10. ‘A sequéncia e os cuidados para a operacées € a seguinte: 1. Fixe a ponte de terminais, a bobina, capacitor varidvel, e os terminais anten terra na base de montagem. Revista Sabor Elatri TERRA ANTENA i ih i) BOBINA LI mn AO SUPORTE DE 4 OU 6 PILHAS Figura 10 2. Solde os fios da bobina e as ligagées do varidvel nos terminais correspondentes da ponte. 3. Solde o diodo semicondutor na ponte atentando para sua posicdo. 4. Solde os transistores observando também sua posicg0. Cuidado para néo afetar estes componentes com o calor do ferro. Solde-os rapidamente. 5, Solde os resistores e os capacitores. No caso do capacitor eletrolitico observe sua polaridade. 6. Faca a ligagdo do potenciémetro de controle de volume nao usando fios muito longos. 7. Faca a conexdo da chave $1 conjuga- da ao potenciémetro de volume que serve para ligar e desligar 0 radinho. 8. Faca a conexao do suporte de pilhas e dos fios antena e terra. 9. Complete a montagem, interligando os pontos necessérios da ponte com fio flexivel de capa plastica e faga a ligacdo do Jiho/78 fone ou alto-falante da manei no texto. Terminada a montagem, confira todas as ligaces e se nada estiver anormal, pre- pare-se para a prova inicial. indicada Se vocé morar em local isolado longe de estagées fortes, ser necessério usar uma antena externa. Na figura 11 6 mostrada a maneira como deve ser instalada esta antena. A ligacdo a terra 6 também impor- tante, mesmo no caso de estacées fortes, pois aumenta bastante o rendimento do receptor. Esta ligacdo pode ser feita ligan- do-se um fio no polo neutro de tomada, ou entdo-a um cano de 4gua. (Para descobrir © neutro da tomada, use uma lampada neon). (fig. 12). Para o caso de locais com estagées for- tes, a antena pode ser formada por um pedaco de fio comum (encapado mesmo) de uns 2 ou 3 metros de comprimento extendido em qualquer lugar. fe10 eNCAPADO DE DESCIDA ANTENA, MELWOR SERA Figura 12 Se nenhum sinal for ouvido no fone, verifique se é mesmo do tipo de alta impe- dancia ou entdo se éle se encontra estra- gado. Os fones de ouvido de cristal so muito sensiveis a umidade, estragando-se Ligada a antena e 0 fio terra, coloque as pilhas no suporte e ligue 0 potenciémetro. ‘Abrindo todo 0 volume do receptor se de imediato voc8 no captar nenhuma estacdo pelo menos deve ouvir alguns estalidos no alto-falante ou fone, indican- do 0 funcionamento. Procure ento girar 0 varidvel até sintonizar alguma estacdo. Se © volume for muito baixo, verifique a liga- go @ terra e a antena. PF com muito facilidade. Para esta finalidade, ligue entre seus terminais uma pilha. Nes- te momento deve ser ouvido um “clique” alto e claro. Se o “clique” for muito baixo 6 porque o fone se encontra estragado. Lista de QI, Q2 - BC548 ou BC238 - transistores NPN para uso geral D1 - diodo de cristal de germanio(1N34, 1N6O ‘ou equivalente) Cl - 22 pF - capacitor de disco de ceramica C2 = Capacitor varidvel (ver texto) C3. 220 nF - capacitor de poliéster (vermelho, vermelho, amarelo) 4-10 nF - capacitor de poliéster ( marrom, preto, laranja) GS-4 7a 712 ou mais volts - capacitor eletro- litico C6 - 2204F x 12 ou mais volts - capacitor ele- trolitico Material RI-4,7 M ohms x 1/4 W - resistor (amarelo, violeta, verde) R2 - Potenciometro de 4,7 k ohms com chave R3-1M ohms x 1/4 W - resistor (marrom, pre- to, verde) 4-10 k ohms x 1/4 W - resistor (marrom, preto, laranja) Bl - 649 V - bateria LI - Ver texto Diversos: interruptor simples; transformador dé saida e alto-falantes de 8 ohms ou fone: ‘Suporte para 4 ou 6 pilhas, bastdo de ferrite, fio para antena, fios, ponte de terminais, knobs para o potencidmetro e varidvel, etc. CURSO OE LICAO 24 pais tipos de transformadores ELETRONICA Na licdo anterior estudamos o principio de funcionamento de mais um dos impor- tantes dispositivos eletrénicos, o transformador. Nas aplicacées préticas os leitores poderdo encontrar transformadores com as mais diversas aparéncias em funcao de sua finalidade. Conhecer os principais tipos de transformadores e saber como utiliza-los é 0 assunto focalizado em mais esta licdo de nosso curso de eletrénica em instrucao programada. Veremos como sao construidos e para que servem os princi- 64. Os Transformadores na pratica Os transformadores utilizados nas aplicagdes préticas, funcio- nando todos segundo o mesmo principio podem variar bastante de aparéncia em fungSo da aplicaco a que se destinam. Assim, temos variacdes em relacdo a0 tipo de nucleo usado, seu forma- to € 0 material de que é feito, temos variacdes em relacdo aos enrolamentos e sua disposi¢So, aésim como @ maneira como as espiras so enroladas; temos variagdes em relago aos circuitos em que 880 usados etc, o que nos leva a uma gama relativamen- te ampla de tipos de transformadores que devem ser conhecidos pelo menos em teoria pelos praticantes de eletronica. TRANSFORMADORES DE DIVERSOS TIPOS figura 213 Nesta licdo procuraremos focalizar cada tipo de transfor- mador, suas aplicagées e as principais caracteristicas que 0 lei- tor deve observar na sua escolha para um projeto. O primeira transformador que analisaremos & 0 transformador de alimenta- 80: 1) Transformadores de Alimentagao A finalidade deste tipo de transformador 6 tomar a tensdo da rede de alimentacao de 110 ou 220 V e transformé-la numa tens&o também alternante de outro valor, conforme as necessi- dades do projeto. Se a tensdo obtida na sua saida for menor que i Tipos de transformadores Transformadores de Alimen- tacdo ‘a tensdo da rede, trata-se de um transformador abaixador, ‘enquanto que se a tensdo obtida no secundério for maior que @ de entrada, trata-se de um transformador elevador. Normalmente estes transformadores constam de um enro- lamento primério no qual é aplicada a tenséo da rede, sendo ‘este enrolado com fio cuja espessura depende da poténcia que 0 transformador deve fornecer, ou seja, do produto da corrente pela tenséo de secundério. Em alguns casos, 0 primério destes transformadores é enrolado de modo a permitir sua ligacdo tanto na rede de 110 como 220 V. Na figura 214 temos um exemplo de enrolamento primério com uma derivacdo para 110 V. Assim quando ligamos 0 cabo de entrada entre o ponto 0 e 110 V, 0 transformador pode ser ali- mentado com 110 V, e quando ligamos entre 0 e 220 V, 0 transformador pode ser alimentado por 220 V. Na prética, quando a marca¢8o 0, 110, 220 nao é feita no proprio transformador, a identificacdo é feita pelas cores dos fios usados nesses enrolamentos: preto = 0; marrom = 110 V; ver- metho = 220 V = = PRETO "enero Lieagdes EM 110 € 220V figura 214 0 nicleo desses transformadores e formados por cha- pas de ferro em forma de E,l ou F,F, conforme jé vimos na li¢éo anterior. Usam-se chapas de ferro doce em lugar de um niicleo s6lido nico, para se evitar as chamadas correntes de “Fou- cault” que sao correntes induzidas no niicleo que afetam o seu desempenho. O enrolamento secundério é feito sobre o enrolamento pri- mério no mesmo carretel, com fio esmaltado que depende em espessure da corrente desejada na sai Para os transformadores abaixadores, o fio usado ¢ de maior espessura que o do primério, e 0 numero de espiras é menor, enquanto que para os transformadores elevadores, 0 nd- mero de espiras do secundério é maior, mas sua espessura menor. Para estes transformadores, poderemos ter enrolamentos secundario simples que constam de apenas duas pontas, enrola- mentos com derivagées centrais conforme mostra a figura 215, que s&0 enrolamentos que nos permitem obter uma certa ten- 40 a partir da tomada central, para cima e para baixo, mas com verso de fase” e também transformadores com secundérios duplos, cujo diagrama 6 mostrado na mesma figura 215. Os trés tipos de transformadores podem ser encontrados tan- to na verso de abaixadores como de elevadores. Do mesmo modo podemos encontrar transformadores com enrolamentos de alta e de baixa tensao simultaneamente A poténcia Correntes de Foucault SECUNDARIO SIMPLES . SEcuNDARIO COM SECUNDARIO DUPLO TOMADA CENTRAL figura 215 Esses transformadores podem ser usados em diversos tipos de aplicagdes préticas, sendo as mais comuns as entradas. de fontes de alimentacdo, ou seja, circuitos que convertem a tensdo alternante da rede em tensdes continuas como as exi das pelos circuitos eletronicos, No caso de fontes para circuitos transistorizados cuja ‘opera¢ao normalmente se faz com tensdes menores que a da rede, podemos encontrar transformadores com tensdes a partir de 4, V até perto de 80 V para os grandes amplificadores. As correntes de secundério normalmente véo de 150 mA até perto de 10 A conforme o tipo de aplicai No caso de circuitos com valvulas e para aplicacées especiais, 98 transformadores normalmente so do tipo elevador com ten- s6es de saida entre 125 e 1 200 V, com correntes a partir de 20 mA, Na figura 216 damos as aparéncias como normalmente so encontrados esses transformadors figura 216 Na escolha de um transformador, 0 leitor deve tomar as seguintes precaucdes: a) Deve verificar se o primédrio do transformador da ten- so em que se deseja ligar 0 aparelho, ou seja, 110 ou 220 V, conforme a sua rede. Um transformador de duplo primério el na as dividas no caso. b) Deve verificar a tensdo de secundério se esta de acordo com 0 projeto, lembrando que nem sempre a tenséo do secun- dario do transformador 6 a tensdo de saida da fonte j4 que na retificacdo pode haver um aumento ou diminuigdo de seu valor. ©) Deve verificar a corrente de secundério fornecida pelo transformador que deve ser sempre maior ou igual que a corren- te exigida pelo projeto. Por exemplo, se a fonte que vocé esté montando é para 6 V x 250 mA, vocé pode perfeitamente usar Fontes de Alimentacdo Abaixadores e Elevadores Precaucdes na escolha Limitagao de corrente um transformador de 6 V x 500 mA ou mesmo 6V x 1A. Isso lacontece porque a corrente é sempre dosada pelo circuito ali- mentado, néo importando quanto seja a corrente fornecida pela fonte, o mesmo sempre “puxa” somente a corrente que ele pre- cisa, Se 0 transformador ndo puder fornecé-la é que teremos problemas. Com relacdo a qualidade de um transformador 6 muito importante o leitor observé-la-em fung8o do seu pro} formadores com blindagem externa so sempre pref projetos de audio, jé que reduzem bastante indugo de zumbidos. Transformadores que “roncam” quando em funcionamento indicam que as chapas néo estdo firmes, € portanto sua qualidade de construcdo no é das melhores. O mesmo ocorre em relagdes a terminais fracos que se soltam com facilidade, os quais devem ser observados com cuidado na compra do competent ‘Com reiacdo ao aquecimento, os transformadores sempre dissipam uma parte da energia com que trabalham em forma de calor. Operando abaixo dos limites indicados pelo fabricante sua durabilidade ¢ ilimitada, mas caso de sobrecargas o aquecimen- to excessivo pode causar a queima do isolamento de esmalte dos fios, ou seja, a queima do transformador. Isso ocorrerd quando se tentar drenar do mesmo uma corrente maior do que @ que ele normalmente pode fomecer. (0S _TRANSFORMADORES DEVEM SER INSTALADOS EM LOCAIS VENTILADOS. figura 217 Em suma, escolhendo apropriadamente um transformador de boa qualidade para uma fonte, o leitor ndo precisa se preocu- par com seu funcionamento. Futuramente ensinaremos como trumentos simples que podem avaliar sua qualidade e condigdes de uso. 0 problema da qualidade Condicées de Trabalho Resumo do quadro 64 Existem transformadores de diversos tipos cujas maneiras de construgao depende da aplicac&o Temos variagées do tipo de niicleo, tipo de fio usado e maneira segundo o fio é enrolado Os transformadores de alimentagdo ou transformadores de forca so usados para converter a tenséo de menor ou maior valor, apés 0 que é procedida a retificacdo Quando a tensdo de safda 6 menor 0 transformador & do tipo elevador, sendo usados em aparelhos a vélvulas e em outras aplicagdes | | | ] Quando a tens&o de secundério 6 menor, o transformador 6 do tipo abaixador sendo normalmente usado em circuitos transistorizados. Os secundérios dos transformadores podem ser simples ou dotados de tomada central Existem ainda transformadores com diversos secundérios Os primérios normalmente sdo calculados para operar em 110 ou 220 V ou entéo nas duas tensées. Os niicleos desses transformadores so de ferro laminado ‘com as bobinas feitas no mesmo carretel Na compra de um transformador deve-se observar a tensdo de primério e a poténcia de secundério, ou seja, a tensdo e a corrente desse enrolamento. Os transformadores normalmente trabalham quentes mas 0 aquecimento excessico 6 prejudicial, Avaliagaéo 189 Um transformador de alimentagéo tem por fios de primario. trés, com as cores marrom, preto vermelho. Queremos all mentar este transformador na rede de 110 V. Aos fios de cabo de alimentacdo (tomada) devemos ligar que fios? a) marrom e vermelho b) marrom e preto ¢) preto e vermelho d) © marrom e o preto juntos ¢ o vermelho no outro fio Resposta 8 Explicagao Pelo cédigo de cores, o marrom indica 1, de 110V, enquan- to que 0 preto 0 (de neutro) e o vermelho 2 (de 220). Assim, para ligar em 110 V devemos pegar o fio neutro eo fio de 110, 0u seja, devemos ligar o fio marrom e o preto, um em cada fio da tomada. 0 vermelho no deve ser usado, ou seja, deve per- ‘manecer desligado. A resposta correta corresponde portanto a alternativa B. Se acertou passe ao teste seguinte. Se errou, leia novamente a licdo. Avaliagéo 190 Para uma fonte de 6 V que deve fornecer uma corrente de 500 mA, qual dos seguintes transformadores seria o ideal? a) secundério de 6 V com corrente de 250 mA b) secundério de 9 V com corrente de 600 mA ¢) secundério de 12 V com corrente de 250 mA d) secundério de 250 V com corrente de 10 mA Resposta 8 Explicagdo Para utilizar um transformador numa fonte devemios obser- var que a tensdo de secundério seja a mais préxima possivel do valor exigido para a aplicaco, se possivel um pouco maior, jé que na retificacdo e filtragem pode haver uma reducdo, ¢ a Corrente deve ser sempre maior que a exigida pela carga. Isso significa que 0 transformador deve ter secundério de 6 V ou ouco mais e ser capaz de fornecer uma corrente de pelo menos 500 mA. De todos os transformadores relacionados o (nico que se enquadra nessas caracteristicas é 0 item B. Se acertou passe a0 teste seguinte, Se errou estude novamente a licdo. Avaliagao 191 Um transformador tem um secundario com tomada central, sendo especificado como 12 +12 V x 500 mA. Isso quer dizer que se medirmos com um voltimetro a tenséo entre os dois extremos desse transformador teremos um val aov by 12V o) 24V d) superior a 24 V Resposta C Explicagao Os transformadores de tomada central no secundério sfo especificados de modo que os valores so em relacdo a essa tomada. Por exemplo, no nosso caso temos 12 V em relacBo a tomada central. Assim, devemos medir 12 V de qualquer extre- mo & tomada central. Como hd uma inversao de fase do sinal, de ponta a ponta do transformador temos exatamente o dobro da tensdo ou seja, os 12 + 12 = 24 Volts, A resposta correta corresponde portanto a alternativa C. Se vocé acertou passe 20 ‘seguinte. Se errou, ndo se preocupe, pois voltaremos ao assunto futuramente. 65. Transformadores de Saida Um tipo de transformador que encontra larga margem de aplicacées préticas ¢ © denominado transformador de salda. Em funedo do numero de espiras dos dois enrolamentos, estes apresentam caracteristicas definidas para o circuito no qual so ligados. Esta caracteristica consiste em oferecer maior ‘ou menor oposi¢ao a passagem de um sinal de corrente alterna~ da, sendo denominada “impedancia”. Como a resisténcia, as impedancias so medidas em ohms, 0 que significa que cada enrolamento de um transformador se comporta como uma “re- sisténcia” apresentando um certo valor ohmico, além da tenséo e da corrente que nele obtemos ou aplicamos. Fisicamente, os transformadores de saida so bastante semelhantes aos transformadores de alimentacdo, sendo estes no entando usados quando se deseja “alimentar com um sinal obtido de uma forma, um circulto que exige o mesmo sinal mas, de outra forma. Em suma, com os transformadores de saida, escolhendo as. impedancias de seus enrolamentos apropriadamente podemos “adaptar” as impedancias de dois circuitos que devem ser inter ligados de modo que o sinal possa ser apropriadamente transfe rido um para 0 outro. Impedancia Casamento de Impedancias 0S CIRCUITOS DE ALTA-IMPEDANCIA NiO PODEM SER LIGADOS OIRETAMENTE EM CARGAS DE BAIKA IMPEDANCIA figura 218 Por exemplo, se desejamos ligar um alto-falante a saida de uma vélvula, isso no poderé ser feito diretamente, pois a vélvu- la exige para seu funcionamento uma “carga” de alta impedan- cia, enquanto que 0 alto-falante é um dispositivo de baixa impe- dancia. Enquanto que a saida da véivula tem uma impedancia de ‘ordem de 2.000 2 10.000 ohms os alto-falantes tem impedan- cias de 4 2 8 ohms. Devemos entdo entre os dois utilizar um “transformador de saida” cujo enrolamento primério, de muitas espiras de fio fino apresenta uma alta impedani com a exigida pelo circuito, enquanto que o poucas voltas de fio mais grosso, apresenta uma baixa imped&n- de acordo com o alto-falante. 0 tamanho de um transformador de saida depende fund: mentaimente da “poténcia” que ele deve transferir a0 alto- falante. Para os radinhos portéteis, por exemplo, cuja poténcia néo passa de fracdo de watt, os transformadores tem dimensdes bastantes reduzidas, enquanto que em rédios a vélvula, ou entéo antigos amplificadores de vélvulas os transformadores podem ter dimensdes consideraveis chegando mesmo a pesar mais de um quilo! TRANSFORMADOR OE SAIDA DE PEOUEKA POTENCIA | TRANSISTORES) TRANSFORWADOR DE __ SAIDA OE ALTA POTENCIA PARA VALVULAS. figura 219 Exemplo de uso Os transformadores de saida mais comuns que encontra- mos podem ter um primario simples formado de um tinico enro- lamento com dois extremos, e um Gnico secundério enrolado ao mesmo carretel, e tendo como nicleo léminas de ferro em E, | ou F. Temos também transformadores com tomades centrais no enrolamento primério que séo usados nos circuitos que usam duas vélvulas ou dois transistores na saida que séo os denomi- nados transformadores de salda “push-pull”. Auta MMPEDANCIA figura 220 Para os transformadores de saida do tipo miniatura usados em conjunto com transistores (rdios, gravadores, etc) a impe- dancia de primério do transformador costuma estar entre 50 © 2.000 ohms, sendo o secundario normalmente de 4a 8 ohms que so as impedancias mais comuns de alto-falantes. Para os transformadores de sada para vélvulas, as impe- dancias podem estar entre 500 e 10.000 ohms de primario, e a impedancia de secundério normalmente & de 4 ou 8 ohms, havendo inclusive casos de transformadores com tomadas de secundério de diversas impedancias como 4, 8, 16 e 600 ohms. erwin OE. atta IMPEDANCIA TRANSFORMADOR DE sAiDA COM TOMADAS NO. SECUNDARIO figura 221 Tipos de transformadores de saida Transformadores para tran- sistores CURSO DE ELETRONICA ~ Na escolha de um transformador de saida devem ser obser- vadas as seguintes caracteristica a) impedancia de primério que deve ter o valor indicado elo projeto. Em muitos casos, os projetos admitem uma tole- rancia muito grande nos valores da impedéncia de primério de um transformador de saida. Assim; em muitos circultos transis- torizados, praticamente todos os transformadores da faixa de 50 2 2.000 ohms podem funcionar, dependendo o rendimento do circulto daquela que melhor se adaptar 8s condicdes especifi- cas da montagem e nao do projeto: b) Impedancia de secundério, que deve ter um valor sem- rede acordo com o alto-falante usado. Normalmente constu- ‘ma-se usar alto-falantes de 4 ou 8 ohms em circultos de peque- na poténcia: e ©) Poténcia de audio do circuito. Para os circultos transisto- rizados os transformadores tem uma faixa de poténcia que vai dos 50 mW aos 1 ou 2 W, enquanto que para os transformado- res para vélvulas esta faixa se extende dos 2 aos 50 W. Para o caso de transformadores, quando as poténcias sfo superiores a 1 W normalmente prefere-se usar a configuracdo denominada em simetria complementar se adaptam aos alto- falantes de baixa impedéncia, eliminando-se a necessidade de se usar transformadores de saida. coe wean Racho 0 TRANS ~, FORMADOR DE SAiDA NAO PRECISA SER UsADO figura 222 E importante observar que, sinais de determinadas freqién- cias tem maior dificuldade em’passar por um transformador do que sinais de outras freqdéncias, o que exige uma técnica de construcdo muito delicada para os amplificadores usados em Gircuitos de alta fidelidade. Por este motivo, os amplificadores modernos s8o transistorizados n&o usando transformadores na saida e os antigos amplificadores de alta fidelidade tem nos transformadores usados com as vélvulas, 08 componentes mais eriticos e caros, dos quais depende toda a qualidade do projeto. A seguir, um resumo desta liggo @ um questionério de avaliacso Cuidados na escolha Simetria Complementar instrugéo programada Resumo do quadro 65 — Nos transformadores de saida o importante 6 a maneira ‘como os enrolamentos se comportam em rela¢éo aos circui- tos em que so ligados. Essa maneira 6 expressa pela impedéncia que a “oposicao apresentada ao sinal de corrente alternada com que os trans- formadores operam”. Os sinais de corrente alternada so os sons que devem ser aplicados a alto-falantes ou fones. Enquanto que os alto-falantes s8o dispositivos de baixa impedgncia normalmente as saldas dos circuitos com vélvu- las e transistores s8o de alta impedanc' Os transformadores de saida “causam” portanto a baixa impedancia do alto-falante com as “altas impedancias do: circuitos de saida. Os enrolamentos de alta impedancia consta de muitas espi- ras de fio fino, enquanto que os enrolamentos de baixa impe- dancia constam de poucas espiras de fio grosso. © tamanho do transformador & determinado pela poténcia que ele deve transferir a0 alto falante Os transformadores de saida possuem nicleos de ferro lami- nado. Nos amplificadores que usam transformadores de saida @ fidelidade da reproducdo depende muito a sua qualidadi Na aquisigio de um transformador de safda devem ser ob: vadas as suas impedancias e a sua poténcia, dada pelo tama~ ho. Nos circultos transistorizados a impedancia de primério é relativamente baixa, na faixa dos 50 aos 2,000 ohms, fenquanto que nos circultos a véivula as impedancias de pri- mério v8o de 500 a 10.000 ohms ‘As impedéncias do secundério dependem dos alto-falantes usados sendo normalmente de 4 a 8 ohms. Existem transformadores com éaida de 600 ohms, para linhas de distribuigéo de som ambiente. Avaliago 192 Desejando adaptar a saida de alta impedancia de um amplificador (600 ohms) de modo a poder alimentar um alto- falante de 8 ohms, deverttos utilizar que recurso? a) Usar um transformador de forca para 6 V b) Ligar diretamente o alto-falante na saida de 600 ohms ¢) Usar um transformador de saida com primério de 600 ohms e secundério de 8 ohms. d) Usar um transformador de saida de 8 ohms de primério e secundario de acordo com o alto-falante. Se a sada do amplificador é de 600 ohms ¢ o alto-falante a ser usado € de 8 ohms & 6bvio que ndo podemos ligar direta- mente um ao outro pois além de haver uma sobrecarga do amplificador que poderia causar sua queima, ndo haverd trans- feréncia correta de ou seja, um transformador de 600 ohms de primério e 8 ohms de secundério, Veja na figura 223 a maneira como deve ser ligado este transformador. ‘TRANSFORMADOR figura 223 Se voc8 acertou passe ao teste seguinte, se errou, estude Rovamente a licdo, Avaliagéo 193 Os pequenos transformadores de saida usados em ré ortéteis, gravadores, etc, normalmente possuem uma impe- dancia de primario de que ordem? a) entre 4 e 8 ohms b) entre 20 e 50 ohms ¢} entre 50 @ 2.000 ohms d) entre 500 & 10.000 ohms Explicagéo Normaimente a impedncia de saida dos circultos transis- torizados 6 média entre 50 ¢ 5.000 ohms, sendo esta justamen- te @ faixa de impedéncia de primério que devem ter os transfor madores usados nestes circultos. Os secundérios desses trans- formadores tem impedancias na faixa de 4 a 8 ohms que so justamente as impedancias dos alto-falantes usados. A resposta Correta corresponde portanto a alternativa C, Se acertou passe 20 teste seguinte. Avaliagéo 194 ‘A qualidade de um transformador de saida usado em amplificador de alta fidelidade com vélvulas (ultra linear) depen- de de que fatores? a) Dos ndimeros de espiras do enrolamento e da qualidade do nticleo . b) Da qualidade do niicleo e da maneira como séo feitos 08 enrolamentos ©) Das impedancias dos enrolamentos d) Das impesancias dos enrolamentos e da qualidade do nécleo Explicagao Duas espiras adjacentes de um enrolamento se comportam ‘como as placas de um capacitor apresentando a propriedade de “curso-circuitar” sinais de altas freqdéncias. Nos transformado- res de alta qualidade além de se acolher bem o material de que sdo feitos os nicleos, enrolamentos feitos segundo técnicas is diminuem as capacitancias entre as espiras garanti do assim a melhor resposta possivel para os sinais de todas as freqiiéncias audiveis, inclusive as mais altas. A resposta correta 6 portanto a da alternativa B. smais De ALTAS FRE ‘ue PERDAS DE ALTAS FREQUENCIAS MUM TRANSPORMADOR A seguir, mais uma lista de nomes de leitores que nos escreveram respondendo ao questionério proposto em licbes anteriores. Se vocé nos escreveu e respondeu 0 questionério, procureseu nome e veja sua nota. Se foi além de 5, nossos parabéns pelo aproveitamento. Se foi inferior a 5 nossas reco- mendagdes para que seja feito um estudo mais sério que Ihe proporcione melhor aproveitamento da matéria lecionada. Resposta B ACAIACA Nome Otévio Pires Abreu ACESITA Clever Andrade Nunes ADAMANTINA Joel Alves dos Santos ALAGOIANHAS Sido Otiveia dos Santos ALEM PARAIBA Ricardo José de C, Ottero ALFENAS A. Atranio Marsaivar ALTO PIQUIRI Hamiton Bosse AMERICANA Jorge Luis Ortant AMERICO BRASILIENSE Sérgio Luiz Misture ANAPOLIS lose Roberto F. da Siva ANDRADINA Sebastiéo Fabricio de S. Filho ANGICOS José Roberto de Farias ANGRA DOS REIS Goneala Bento de Almeida ANGUERA Orlando de Sentane ANTONIO DIAS Sebastiéo Moreira APARECIDA Carlos Alberto A, de Soure Hilio da Silva Rodrigues AQUIDABA Jiton Almeida Feitosa ARACAJU José Américo Silva Correia ‘José Ubirajara Nunes S. Gomes Paulo Silva Santos, ARACATUBA Francisco de Assis 8. Santos ARAGUAIANA Antonio Martins Nascimento ARARAQUARA Joaquim Arruda Campos Mitton Joaquim Goncalves ARAUCARIA, Corlos Alverto Incote AREIA Nirzo Dias Costa ASSIS avid Scolaro AURIFLAMA ‘Adeline Zanoni BELEM ‘Adslberto da Cruz Lima Carios Augusto C. Pinheiro Eduarnagido Barbosa de Brito Edson Santos da Silva Francisco A. Coste Joo Ribeiro Kudani BELO HORIZONTE ‘Antonio Paulo Antonio Lacerds Coutinho Antonio Moreira Marcelino Antonio José dos Santos, Francisca T. A. Sik ‘apa: Roberto cisco Cruz Lindenor Alves da Silva Lauro Soares Maria Carmem Lommez Valladares Paulo Henrique Leite dos Santos Sergio Lobéo Torres Vicente Pedro Ferreira BRASILIA Decio Nunes da Costa Femando Nascimento Siva Francisco Sabino Amurim Gerilson F. Rodrigues Helder de Carvalho Matos Josmar Baldim Ribeiro Nelson dos Santos Orlando Carlos M. Gimenez CAMPINA GRANDE Claudino Paulo Pe Gilberto Roberto José Anchieta Del José Aniceto Dus CAMPINAS Alcon Amorim Rodrigues ‘Antonio Rodrigues Brandéo José Jacinto da Silva ro de Paula Alves inio Antonio Cruz Paulo Roberto B. Pavan Ulisses Alves da Rocha CURITIBA ‘Antonio Carlos Schawadorski ‘Almir Luiz Zell ‘Antonio Hamilton Mirande Sebasti8o dos Santos gusto Bitencourt Gilberto Sadoceo Hordcio Leoni Luiz Antonio Neumann Lisenoro José Ono Moacie Bozz| SSRSRES SSP1SSSss ise Olivio Rodrigues da Silve Pedro Tomio DUQUE DE CAXIAS José Archanjo Mendes Teimo José More FORTALEZA Expedito Saldanha de Rocha Francisco de Carmo Lima Francisco Antonio de S. Rodrigués Francisco Luiz Favias Bezerra José Herbart V.F. de Alm José Alves Gomes “lots Francisca do Monte “José Pinheiro Jesemar Leo de 0. Jénior ote Luciano Silva Jofo J. Batista Paiva Julio Matos Junior Joserisse Nogueira da Rocha Pedro Augusto Josino da Costa Raimundo Rodrigues de Souza GOIANIA Alberto Queiroz Antonio Carlos €. da ‘Adeline Gomes da Silva Elisafan Belém de Olivei José. Honério da Silva ‘José Ricardo B. Nogueira Oldevani de Souza Barboss Rubens Pulino da Silva GUARULHOS Antonio Ramos Neto ‘André Luiz Marinethi Mauri Reis Ferreira Sebastiso Borges de Sours JOAO PESSOA Edilson Barbosa da Silva José Femendo Mendes Linhares Luiz Gonzaga de Oliveira Wilson Correia M. da Silva JOINVILLE ‘Antonio Narloch Neto ‘Ambrésio Borghezan Carlos José Hang Flévio Nascimento Ivan Frederico Hudler Sergio Sikorski JUIZ DE FORA Artur Neves Larcher Evanio José de Paula Francisco de Paula Almeide José de Salo Moreira Marcio Ferreira Paulo Roberto S. de Brito Roberto Arentes de Farle Flcardo Eugenio ds Siiva JUNDIAT Acécio Robello ‘Adlison Cézar de Lima Bruno Thomaz Attizano JUnior LONDRINA ‘Arthur Ferrera da Silva Nelson Fusitaki MARILIA. Edson Rodrigues Gomes weajve MARINGA ‘zor da Siva Correa close Roberto Sitin so ‘Ontz Janior MONTES CLAROS Edson Macedo Santos Joio Batista Teixeira Marcelo Pimenta da Fonseca NITERO! Claudio Eugenio 8. de Freitas LLenio Nery da Fonseca Pedro Lopes dos Santos NOVA IGUACU Jair Soares Yaci da Siive Magathdes Paulino da Silva Viana Gilmar Magathdes Franco PELOTAS. ‘Antonio Augusto Carilho Coelho Emani Siqueira Juarez Jaques PONTA GROSSA PORTO ALEGRE Aiton Meier da Fonseca Alberto Hajime Nakatsui ‘Alfredo Leone de S. Lima Darey Antonio Frentini Faustino de Cunha Alves Geraldo Silva Jorge Alberto Roche Jorge Ben-Hur L. Lopes Yaito Almeida ode Argon P. do Oliveira Filho ‘José wilmar Govinatzk! ‘Joceli Marcos Ataydes Luis Augusto Sombrio Luiz Viscovasque S. Figueré Mario Ferando Schenttini Paulo Renato Cardoso Duarte René Jonson Semilde Garmatz Uilgon Antonio Nunes Vanderlei Luis Shever RECIFE Antonio Domingues de Oliveira ‘Antonio Pereira da Silva Carlos Severino de Lima 8 Eduardo G.P. Arcoverde Dinaldo Sebasti8o de Luna Félio Cesar Nascimento de Aquino José Erani de Lime Pereira syme Arthur Teixeira Leite Paulo Simées de Souza Romildo do Régo Barros Junior Severino Matias de Oliveira Vicente Leite de Aradjo Waltrido Félix da S. Filho SHSSSRS! Is RIBEIRAO PRETO ‘Argerito Lauretti Filho Carlos Cesar Linhares, Jobo Roberto Preti Voldin de Carvalho RIO DE JANEIRO AAdilson Eloy Netividede Adalberto Souza de Andrade ‘Arolde Paraguases Filho Antonio Luis Cabral ‘Alberto José F. Anchieta ‘Arcenio Ferrel ‘Ary Santos Almeida ‘Artur Joaquim S. da Fonseca ‘Agenor B. Barbosa Benjamin SimBes carlos dos Santos Sant’Anna Crisblito Lacprda Perel Claudio A. dos Santos Gléucio Carlo Costho Carlos José L. Nunes de Siva ler Incl. de Oliv Dania! do Carmo Lima Djalma Cunha Daniel José Machado deni Tavares Elias Coutinho dos Reis Evanoro Rodrigues Lope Eduardo Gomes Bos Nova Emilson Braga de Sil las SimBes de Rezende Fabio Prezeres Lemos Flévio Veloso Nascimento Floriano de Almeida Cavalcante Francisco Teodoro de Silva, Gilson Quintes Guilherme da Coste Vez Gilberto Ferreira Lopes Helomar Torres da Siva Hermano Jaime de M. Soares Horaldo Mervadante Ivaldir Fiaux Hygino da Silva ‘Jordalio Marcos de Lima ‘Jose Raul de Moraes ‘José Monserrat Neto Juracy Bittencourt Juaree Vieira de Mattos oto Luiz de Aragjo Joo Barbosa! Joo L. Rodrigues da Siva Jorge Henriques de Silva ‘José Vicente de Licio Ferreira C. de Alencar Luiz Antonio de Oliveira Lulz Claudio de S. Oliveira Michel Jacubouski Marcus Vinicius Martine de Aradjo Moysés Salomio Levey ‘Mozart Boaventura de Mendonge Marcos Cezar de 0. Gomes Marcos Martins. Nunes Marco Aurélio de S. Brun Mério Caros Saraiva PaixBo Marcio Renan dos S. Silvs Mério Jackson Ferceira ‘Mandel Damasco de Andrede Nelson José M. da Silva ‘Oswaldo Martins Lopes ‘Osmar Ramalho Oswaldo André R. Sé Paulo Goncalves Toste Paulo Cesar Cora Madeira Ricardo José de Silva Ronaldo Moniz de A. Daq Ronaldo Costa Silvano Siméo da Silva Sérgio E. de Souze Serafim Brando Pinto Severino Silva Marinho Salomyth Fernandes Tadeu Tued de T. Roche Wagner Souze de Silva Walter John Barbato Lever ‘Witon Fernandes Dezonne SALVADOR Aiton Alves da Cunha ‘Argemiro Gusméo de Souze ‘Ambrésio Cortizo de Souza Ailton da Silva Paixio Dério J. Barbosa Dural Cendant Dionir Xavier Leal Hélio Vasconcelos Iwan Cardoso Monsto José Maximiano da Silva ‘osenias Barbosa Lime José Rodrigues Rosas José Carlos de Santana dio Bispo dos Santos ‘Manuel Vilanova Martinez ‘Manoel Pio V. dos Anjos Mério de Cerqueire Bastos Nelson Dias dos Santos Paulo Célio Hekwans de Souza Roberto Moutinho Barreto Roberto Sanches Chagas, Rafael José da Silva Syderonio José Teixoira Lime Ubirajara Sa Maia Valson Dantes Virginio Mariano do Rosério Vsidemar Machado Labo William de Souze Santana Wolter de Freitas Pinheiro STO AMARO. Clovis Francisco de Lima Wanildo Rufino dos Santos ‘Waldeck da Silva Aracjo STO ANDRE ‘Admilson Fausto de Queiroz Augusto Raimundo Geraldo Cardaco ‘Jorge Siogi Itéo Luiz Claudio Camera ourival Donizetti de Souza Marcelo Céser de Albuquerque Marcos Kazuyuki Umizawa Oswaldo Abreu Pestana Junior Renato Vslente Ricardo de Freitas Ronaldo José G. de Sé SAO PAULO ‘Antonio Macedo Pies ‘Aimed Ferreira Arcelino de Moraes Alfredo Gui ‘Alex Nogueira Teixeira ‘Antonio Aparecido Machado da Cunhe ‘Atistou Monte Raso Filho ‘Ammaldo Ratti

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