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http://jn.sapo.pt/2008/04/29/nacional/associacao_professores_quer_relancar.html
Associação de professores quer
relançar debate sobre Ordem

Alexandra Inácio

AAssociação Nacional de Professores (ANP) quer


introduzir na agenda da Educação o debate em torno
da constituição de uma Ordem de Professores e a
definição de um código deontológico da docência.
Entre 16 e 18 de Maio, num encontro entre a ANP e a
sua congénere espanhola, serão divulgados os
resultados de um inquérito, realizado em 2006, e que
revela que 80% dos docentes inquiridos são favoráveis
à criação da Ordem.

"O que temos hoje são meras referências no Estatuto


da Carreira Docente dos direitos e deveres. A
deontologia é muito mais são os compromissos
assumidos pela classe para com a sociedade",
defendeu, ao JN, João Grancho.

Há anos que a ANP defende a criação de uma Ordem


e a definição de um código deontológico. Para
Grancho, presidente da Associação, com a definição
de princípios, primeiro, e a sua formalização em
Ordem, posterior, os professores passariam a ter nas
mãos a "auto-regulação da classe, os quadros de
formação inicial e contínua ou os princípios da
avaliação". Se esse código existisse, a polémica em
torno do diploma de avaliação "não se colocaria",
garante.

Para Joaquim Sarmento, "é urgente que se faça" o


debate sobre o código e que os docentes se
pronunciem sobre a Ordem. "Será um processo de
grande maturidade da classe, que nos levará a
repensar as práticas". O responsável pelo Movimento
Escola Moderna considera que o quadro de princípios
"dignificará e valorizará" os docentes. A questão não é
nova, mas ressuscitou com o novo Estatuto da
Carreira Docente é que os professores não se revêem
no novo diploma, sublinha.

Pelos sindicatos, o secretário--geral da Fenprof, Mário


Nogueira, defende que "os professores não precisam
de mais tutelas" e que "uma Ordem não faz falta". Já
Carlos Chagas, presidente do Fenei/Sindep, alega que
tanto a definição de um código como a criação de uma
ordem depende da evolução da reforma da
Administração Pública se os professores perderem o
vínculo e passarem a ter contratos individuais de
trabalho, já se compreendem essas duas medidas. Até
lá, não se justificam.

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