Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
A febre j me atacou,
Sinto frio horrivelmente.
Com muita dor de cabea,
Uma enorme dor de dente,
Est me dando a erisipela,
J sinto o corpo dormente.
Antes eu hoje estivesse
Encerrado na cadeia,
De que morrer na desgraa,
E duma morte to feia,
Veja se pode arrastar-me,
Que minha cala est cheia.
Por alma de sua me,
E pela sagrada paixo,
Me arraste por uma perna
E me bote no porto,
A moa quis arrast-lo,
No teve onde pr a mo.
Ela tirou-lhe a botina,
Para ver se o arrastava,
Mas era uma fedentina,
Que a moa no suportava,
Aquela matria fina
J todo o cho alagava.
Disse a moa: quer um beijo?
Para ver se tem melhora?
Ele com cara de choro,
Respondeu-lhe, no, senhora,
Beijo no me salva a vida,
Eu s desejo ir-me embora.
Ento lhe disse Marocas,
Desgraado!... eu bem sabia,
Que um ente de teu calibre,
No pode ter serventia.
Creio que fostes nascido
Em fundo de padaria.
Meu pai ainda no veio
Eu hoje estou sozinha,
Z-pitada a se ergueu,
E disse, oh minha santinha!
A moa meteu-lhe o p,
Dizendo: vai-te murrinha!