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O livro "O segundo sexo" de Simone de Beauvoir revolucionou os pensamentos ao demonstrar que a "inferioridade" feminina é uma construção social, não um dado biológico. Beauvoir questiona "O que é uma mulher?" e argumenta que as mulheres são definidas em relação aos homens e objetificadas como "outras". Embora as mulheres não sejam uma minoria numérica, sua subordinação aconteceu da mesma forma que a escravidão, com as mulheres sempre sendo escravas dos homens.
O livro "O segundo sexo" de Simone de Beauvoir revolucionou os pensamentos ao demonstrar que a "inferioridade" feminina é uma construção social, não um dado biológico. Beauvoir questiona "O que é uma mulher?" e argumenta que as mulheres são definidas em relação aos homens e objetificadas como "outras". Embora as mulheres não sejam uma minoria numérica, sua subordinação aconteceu da mesma forma que a escravidão, com as mulheres sempre sendo escravas dos homens.
O livro "O segundo sexo" de Simone de Beauvoir revolucionou os pensamentos ao demonstrar que a "inferioridade" feminina é uma construção social, não um dado biológico. Beauvoir questiona "O que é uma mulher?" e argumenta que as mulheres são definidas em relação aos homens e objetificadas como "outras". Embora as mulheres não sejam uma minoria numérica, sua subordinação aconteceu da mesma forma que a escravidão, com as mulheres sempre sendo escravas dos homens.
Resenha: O segundo sexo Volume 1 (Fatos e mitos) Simone de Beauvoir
Comunicao e Expresso Aluna: Paula Affonso de Arajo Silva
RA:589284
Lanado na dcada de 40, o livro O segundo sexo de Simone de Beauvoir
revolucionou pensamentos ao demonstrar como a inferioridade feminina no um dado biolgico mas uma construo social e reflexiona tambm sobre os fatos e mitos que condicionam a mulher a sua posio na sociedade. Logo na introduo de seu livro, Beauvoir indaga-se sobre O que uma mulher?, o homem socialmente atribudo como sujeito absoluto, o lado positivo e neutro enquanto a mulher o lado negativo e subalterno, sendo sempre definida no em si, mas em relao ao homem. Nenhum grupo consegue colocar-se como o um sem antes adotar um diferente como o outro, pois para que um sujeito possa afirmar-se como essencial precisa primeiramente posicionar outro como inessencial, objetificando-o. Logo, no o outro que define-se dessa forma, ele colocado como outro pelo um (Que se definiu dessa maneira). Assim acontece com todas as minorias: Branco sobre o negro, capitalista e proletrio, aristocrata e servo. A diferena entre as mulheres e todos os outros diversos tipos de minorias que as mulheres no so, de fato, uma minoria na sociedade e sua subordinao no decorreu de algum evento (Como no caso dos negros, a escravido) ou uma evoluo, ela simplesmente aconteceu. Percebe-se que a mulher sempre foi a escrava do homem e os dois sexos nunca partilharam um mundo igualitrio. A mulher no se justifica como sujeito porque no possui os meios necessrios para tanto, pois o homem um lao necessrio que a prende. Podemos fazer inmeras analogias entre a situao da mulher e a do negro, ambos, mesmo emancipados de um paternalismo ainda so mantidos em seu lugar pela classe dominadora. Se as mulheres so hoje inferiores ao homem porque sua situao social a permite menores possibilidades. Muito tem se avanado nos ltimos anos acerca dos direitos da mulher, embora ainda faltem muitos obstculos a serem vencidos, muitas mulheres j no vem sua feminilidade como um contratempo. Somente uma mulher pode compreender com maestria o que significa um ser humano pertencer ao sexo
feminino, o que nos leva a diversas questes como: Quantas oportunidades
nos so recusadas simplesmente por sermos mulheres?
Mulheres, Política e Direitos Políticos: Atualizada de acordo com a EC 117/22 (aplicação de recursos do fundo partidário na promoção e difusão da participação política das mulheres) e Leis n. 14.192/2021 e