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é aquela que ocorreu anteriormente à conduta do agente .

Não devemos imputá-lo ao


agente. Ex: Alfredo, querendo a morte de Paulo, contra este desfere um tiro, acertando-o na
região do tórax. Embora atingindo numa região letal, Paulo vei a falecer não em virtude do
disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, ingerira veneno momentos antes da
agressão sofrida. Paulo morreu envenenado e não em razão do disparo. Será
responsabilidade pela prática do crime de tentativa de homicídio .
Causa preexistente

é aquela que ocorre numa relação de simultaneidade com a conduta do agente . Ex: Se A
e B, com armas de calibres diferentes, atiram contra C (afastada a hipótese de co-autoria) e
ficar provado que o projétil de B é que, atingindo o coração da vítima, a matou, ao passo que
Causa absolutamente o de A alcançou levemente em um braço, somente aquele responde por homicídio. Se
independente queria matar e não conseguiu, responderá tão somente pela tentativa de homicídio.
Causa concomitante

é aquela causa ocorrida posteriormente à conduta do agente e que com ela não possui
relação de dependência alguma. Ex: Augusto e Bento discutem no interior de uma loja,
oportunidade em que Augusto saca o revólver que trazia consigo e atira em Bento,
causando-lhe um ferimento grave, que certamente o levará à morte. Logo após ter efetuado o
disparo, o prédio no qual ambos se encontravam desaba e, posteriormente comprova-se que
Bento não morrera em virtude do disparo recebido, mas sim por ter sido soterrado.
Responderá por tentativa de homicídio.
Causa superveniente

é aquela que já existia antes mesmo do comportamento do agente e, quando com ele
conjugada numa relação de complexidade, produz o resultado. Ex: João, querendo causar
a morte de Paulo e sabendo de sua condição de hemofílico, nele desfira um golpe de
36. O Resultado faca. As duas situações são causas do resultado . Responderá por homicídio.
(Espécies de causas ) Causa preexistente
( Causa independente ) concomitante é a causa que, numa relação de simultaneidade com a conduta do agente e
com ela conjugada , também é considerada produtora do resultado. Ex: A desfecha um tiro em
B, no exato instante em que este está sofrendo um colapso cardíaco, provando-se que a lesão
contribuiu para a eclosão do êxito letal. Responderá por homicídio consumado.
Causa concomitante

é aquela ocorrida posteriormente à conduta do agente , e que com ela tenha ligação. O
resultado somente poderá ser imputado ao agente se estiver na mesma linha de
desdobramento natural da ação. Ex: o ferido que, levado ao hospital, morre por choque
anafilático provocado pela anestesia ministrada quando os médicos estão praticando uma
Causa relativamente intervenção cirúrgica para salvá-lo; caso contrário, quando a causa superviniente relativamente
independente independente, por si só, vier a produzir o resultado, pelo fato de não se encontrar na mesma
linha de desdobramento físico, o agente só responderá pelo seu dolo . Ex. A atira em B para
matar, causando-lhe lesão leve e fazendo com que a vítima ingresse no hospital para
tratamento. Nesse local, porque há um desabamento, morre soterrada . O parágrafo primeiro do
artigo 13 do CP exclui, desde logo, as causas preexistentes e concomitantes. Quando ocorrer
uma dessas causas, só haverá as duas alternativas: ou são absolutamente independentes e
excluem a relação causa l ou são relativamente independentes e se aliam à conduta, não
excluindo o nexo de causalidade.
Essa causa superviniente se insere no fulcro aberto pela conduta anterior, somando-se a ela
para a produção do resultado ou não? Se a resposta for afirmativa, não excluirá o nexo de
causalidade da conduta anterior, porque a causa posterior simplesmente somou-se à conduta
anterior na produção do resultado.
Causa superveniente
Ao contrário, se respondermos que não, isto é, que a causa superveniente causou isoladamente
o evento, estaríamos resolvendo a situação com base no §1º, afastando a relação de
causalidade da conduta anterior. Nesse caso, o autor da conduta anterior responderá pelos atos
praticados que, em si mesmos, constituíram crimes, segundo seu elemento subjetivo.

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