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TEORIA GERAL DA PROVA NO PROCESSO PENAL Capitulo XI 1 Go oe Fangio da Prova LA. © Ritual de Re: Diteito Procesual Penal * Aury Lopes J. (© processo penal, inserido na complexidade do ritual judicitio, busca fazer uma reconstrugdo (aproximativa) de um fato passado. Através — essencialmente ~ ds provas, 0 processo pretende criae condigées para que o juz exerga sua atividade recognitiva a pati da qual se produird o convencimento externado na sentensa. 1 prova que permite a atvidade recognascitiva do juie em relag0 a0 fato histéico (ory ofthe case) narrado na pega acusaéia. © proceso penal ea prova nee adi tida integram o que se poderia chamar de modos de construcdo do convencinento do julgndor, que formar sua conviegioe lgtimaré o poder conto na sentenga atividade do juz 6 sempre recognitiva pois, como define JACINTO COUTINHO, a um juis com jurisdigdo que ndo sabe, mas que precisa saber, di-se a amiss de dizer odieto no caso concrew. Dat por que o juiz€, por essnca, um ig notante: ele desconhece ofato terd de conhecé-Lo através da prova. Logo, a prova para ele & sempre irecasé um desacerto, pois, 1 cometidas na sala de A rigor, a classificagiio entre provas diretase ‘como explica CORDERO,’ excetuando-se os del audiéncia,* todas as provas sBo inditetas, pois consistem em signos do suposto fato. » CORDERO, Franco Procedmint Pn 2,p3. Em caso asi, tetemonha (oo N.XIl «Teoria Geral da Prova no Processo Penal indo a semidtice das provas, veri ravés dos equivalentes sens do fato que se quer conhece vel de diversos modas, em que da correspondente anslise surge # 1 ivels classificagies, cam uma aproximagio do fato histérico. Anal CORDERO’ afirmna que os processos sho maquinas retrospectivas que se dirigem a estabelecer se algo ocorreu e quem © realizou, cabendo as partes formular hipéteses, ¢ a0 juiz acolher a mais provivel, ia de determinadas norm: refa de recolher as provas que pen sndo.o metabolisma do jo hist ‘conhecimento empirico. 1.2. Fungi Persuasiva da Prova: Crenga, Fé ¢ Captura Psfquica Nessa atividade, Thidas so fondamentsi das? As provas so a provas nela co- sto histética e sobre os a finalidade de convencer 0 rugto (prel xuasivo, CORDERO aponta para uma palavta-chave:f€. Os dlizem tem valor enquanto os lacionadas aos aspec "TARUFFO, Michele Lo Praha de ly echo p83. 338 cde tudo isso, 0 depoen com alguns temas, presta © xém deve ser cansidera- tentar uma caprura realidade isso nfo dade nito pode ser ab tant meira precisto de seus ‘ode proves sicolégico do sa precisamente, porque na tealidade 18 reforgar essa crenga, Em suma, 0 processo pe das provas, pretende-se c gitimars o poder contido na sentenga. ‘TARUFFO, Michele. La Pru de pat ones de Deco Paes N.XIL + Teoria Geral de Prova nal 30 2. Provas e Modos de Construgo do Convencimento: (Re)Visitando os ‘Sistemas Processus, Histéra, diferentes modas de conserugda do convenciment rovas e sistema processual adocado. Att porque, como bem explica JACINTO COUTINHO,® pelo confecimenta do foo, tem wan preg a ser pag pela dlemocraca (no avangar nes dts e garantias individu). Isso demonstra ainda, © acerto de GOLDSCHMIDT 20 rtura do processo penal de uma 0 no € serio os ou democriticos de jo, Partindo dessa exper ‘no é mais do que um turando e fundando o sistema a par JACINTO COUTINHO!# 540 Diteito Procesual Penal * Aury Lopes J. 2 gestdo da prova esté nas mi 0 ele funda um sistema ing do julgador (ule Nato se pretende, aqui, definie os sistemas processuais, sento recordar que a ios so meiquinas analiticas movidas p Isso retrata bem o substancialismo e a a std por detrs da propria busca da mi provi e valora sua legalidade & 0 mesmo agente (que 20 fin Nio ha nenhum exagero a0 se afiemar que o sistem: determinado resultado (Condenagio). Basta compreender como porque, como ele pode iratris da prova (e dos fatos (prove) esse censrio, passa 'abre-se ao juiz a possbil rio suficiente Jmaginério, ao qual toma como verdad mente ele cré no que buscou e pr Na admissbilidade das provas, também influi a ope pelo sistema acusatrio NLXIL + Teotia Geral ds Prova no Pocesso Penal sa ema processual vigente. A admis io, como a gesto da prova est ‘pata constatar 0 quio fntima & a telago com 0 so da prova incumbe ao juz, e, no sistema ing Jqualmente nas mos: ‘opera-se uma perigosissima mescla entre aquisiglo da prova e sua admissio, pois ambos os ats so feitos pela mesma pessoa. Nao existe a necessiria separagao entre o agente encarregado da aquisigao e aquele que deve fazer co jutzo de admissbilidade da prova no processo. Quando um mesmo ‘prova, éelementar que ele no pode valorar liicude do préprio aro no momento da ‘admissibilidade dessa mesma prova no process; contuado, no sistema (neo}inguisit Fio (como nosso), & asst i atrés da Foi exatamente iso que desecredizou o sistema inqulsti, aponta COLD- robégico de crer que uma mesma pessoa possa exercer fun ce defender; ou, em termos probatérios, ter Jérno sistema acusat6rio (que se pret ‘meramente simbélica, mas efetiva ~ de das verdades onde as partes travam sua luta, Isso porque ele assume uma posigio GOLDSCHMIDT, James, Poles wos» Pics del Meee Penal p29. Direito Processual Penal © Aut penal constitu umn instranento neuro da jursdigto, eva finalidade cotsiste tanto ‘matuar o poder de penar ea fungo punitiva como também em dec condindria (pola caput do art. 5° da CI 0 prefer quando comparado ao pester de pun. Esse & um aspecto que merece ser destacado, até pela dificuldade de inter hho processo penal, um re que condenagao ou abso ido do processo, abandonando jentemente ou por forga que presenciamos julgadores tomados por um sentimento de fraca ‘necessidade imperiosa de absol- ver", como se a jutisdigho 36 se efetivasse Prcsdimioen Pol Doss Prise Peal 7.26 no Procesto Penal as formas processuais através da rel ‘casos mais rumorosos, onde se 10 diabo” (ou Claro que, uma ver aleangad esse nivel de matu para ums nova etapa, onde se daria a méxima eficdeia a presungio de ino- nocéneta do réu. Quando ja: juiz iniciando 0 processo penal convencido d probatéria estaré saido, A presungo de inocéncia & uma bareia dec dda acusagio deverfa superar uma “re ncin). Mas isso. nquista democritica e valor dos de significados com significados revestidos de form nmaticammente categorias ~ como a famige para o processo penal. Forma é gara uo na dowtti jucdica), a quem CORDERO define come ttina obra maestra de a cienciaprocesal 583 156.0 qual permite a dete da produgio de provas antecipadas. A 0 perigoso terreno da atu 1 sentido de um processo penal de matrz acusatria’ ‘Também SCHIETTI® fazendo uma distingdo entre © ativismo judicial no ‘curso do processo (por cle defendide) e aquele previsto na nova redagio do art. 156, inciso I, aponta a. 8 imparcialidade e a0 modelo acusatério a 2s judiciais tendentes a, durante as investgagies in- uisitoriaise sem provocasao do interessado, buscar provas”. elementar que atibuir poderes investigavirios 20 ju €violar de mote a ge- rantia da imparcialidade sobre a qual se estruturam 0 processo penal ¢ 0 sistema acusatio, e ainda nao existe qualquer possibilidae “le bom uso" de tais poderes, pois cles somente serao invocadias pes inquisidores de plantao, de quem da bonda- de sempre hi que se duvidar. Recordemos as palavras da Exposicio de Motivos do (Cédigo Modelo de Processo Penal para Tberoamérica: Yo bom inquisidor mata o bom juz, ou a0 contri, o bom juiz desterra 0 inquisidor Sao posturas incompatives. 2» CORDERO, ope, 322 TILL, Marcos. © Ramat es Prgas. Bolin do TBO, m 185, lho2008, 2 ETT] MACHADO CRUZ, Ropcio, Com a plivi, as pres. Bolin do IBCCvim 188, del Cio Proce Pen! Mal par Iherméic N.XIL_ + Teovia Geral da Prova no Processo Penal Como bem pontuou GIACOMOLLI eventual erro na escotha da profissio 10 de outa aividade A cinicaesperanga esta € que os eibunais, através do co is EAIDSROTIARISRGHEE praticados eve f que o STF declare a inconstitucionaldade parcial do ines referido artigo, na mesma linha do que j fx com o art. 3* da Lei n, 9.03495, no de Inconstitucionalidade (ADI) 1.570. as provas varia conforme tenhamos um sistema ‘a gesto da prova que funda o sistema, Quando se cou investigates (conforme a fase) a um io justifica 0 exercicio deol acusat6rio. Ademais, Se por um lado sistema inguis tivizagio da garantia da forma em nome da *verdade (6 modelo acusatSrio pauca-se por um formalismo protetor, respeitando a forma cenguanto valor. O grande valor do processo acusat cexternad no estrito respeito as regras do jogo (forma) e, princips de que condenagdo ou absoluigilo sA0 equivalentes axiol6gicos para o resultado, abandonando o rango inquisitrio de buscar a condenago. 3. Principiologia da Prova penal come a nossa, que remon- io do século XX, € que possi alar um rango autorit Quando se esté diante de uma. 5 Diseito Processual Penal * Aury Lopes Je. foco consticucional, tentar compatii ‘uma complexa alquitia para que o CPP te ‘ucional, ¢ isso somente & possivel com a esti sobreviver @ uma filtragem const observncia dos seguintes princt- pos e garantias: 3.1. Garantia da Jurisdigio: Distingdo entre Atos de Investigagio € Atos de Prova ‘A (garantia) da jurisdigio € estruturante do processo penal, na medida em +-chave para o estabelecimento da estrutura dialética jdicium est actus trum perso corginieas da magis cional da independéncia, pressuposto da inpa ‘o principio supremo do proceso. “Mas nio basta ter um jul. E preciso peruirc quem & esse juiz ea servigo de qulon) ele esc. Em ustriaprobatéria, adquie especial relevo 0 papel ocupado por ese juz no process, a partir da visio dos sistemas anteritmente feta. Disso decor se a necesiade de termos um juiespectad delo acusatéeio, que no ad somente asin haverso neces ‘nao ator), em sintonia jciativa ou gestio probat -processual (invéstigasto pre terfsticas completamente diversas no que se t cidade, finalidade etc. vemos compreendet defesa, publi veo nivel de evolugtio do processo penal processual ou de o ‘eesso) nada mais € do que o tri CConsiderando que a principal garantia que temos € a da jurisdigio e, como ro légico dela, a de ser julgado com base na prova produzida dentro do s do due process of law, € muito importante distin

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