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Reprodução sexuada vs reprodução

assexuada

Dirigido ao professor João Paulo Soares


Maria Inês Margarido nº19 12ºB

Índice
Introdução………………………………………………………………
…………………………pag.3

Reprodução
assexuada…………………………………………………………………
……pag.4

-
Vantagens…………………………………………………………………
…..pag.4

-Partenogénese – caso
particular……………………………………pag.4

Reprodução
sexuada……………………………………………………………………
…….pag.5

-
Custos……………………………………………………………………
………pag.5

-Casos
particulares………………………………………………………….pag
.5

Porquê o
sexo?......................................................................................
pag.6

Adaptações da reprodução – os verdadeiros motivos por


detrás da reprodução
sexuada……………………………………………………………………
……..pag.7

-A importância dos ovos com


casca……………………………….pag.7

-Dispersão de
sementes………………………………………………pag.7/8

-Parasitas
internos………………………………………………………pag.8/9

-Organização
social…………………………………………………………pag.9

-E muitas outras
estratégias……………………………………………pag.9

Conclusão…………………………………………………………………
……………………..pag.10

Bibliografia………………………………………………………………
………………………pag.11

Introdução
O objectivo último de qualquer ser vivo na superfície do
planeta terra é perpetuar o seu DNA às gerações vindouras.

Porque é que nós, humanos, assim como outros animais, optámos por
transmitir apenas parte das nossas características recorrendo à
reprodução sexuada, não nos “contentando” com um simples
processo de clonagem que nos permitiria ser imortais?

Espero conseguir encontrar uma resposta a esta e outras questões


que poderão surgir ao longo do processo de pesquisa e execução
deste trabalho.

O objectivo último de qualquer ser vivo na superfície do


planeta terra é perpetuar o seu DNA às gerações vindouras

Sexuado vs assexuado: vantagens e limitações de cada um


dos tipos de reprodução

Existem dois tipos de reprodução: reprodução assexuada e reprodução


sexuada. A primeira caracteriza-se pela não ocorrência de fecundação
(fusão de dois gâmetas), surgindo os novos indivíduos a partir de um só
progenitor. A última, por sua vez, caracteriza-se pelo acontecimento oposto.
A existência de novos indivíduos depende da fecundação, desenvolvendo-se
o novo ser a partir de um zigoto.

Reprodução assexuada
Neste tipo de reprodução a descendência surge por mitoses sucessivas da
célula mãe, havendo replicação do seu DNA e sendo as células filhas
geneticamente idênticas entre si e à sua progenitora. Pode-se portanto
considerar a reprodução assexuada um caso de clonagem.

Vantagens:

As características do indivíduo são perpetuadas, mantendo-se


inalteradas ao longo do tempo.
É um processo rápido que não requer um grande gasto de energia.
Gera-se um grande número de descendentes pois todos os indivíduos
podem reproduzir-se e em grande quantidade.

Partenogénese – caso particular

Muitos seres vivos de pequenas dimensões – como afídeos, ácaros, vespas e


térmitas – podem produzir ovos que se conseguem desenvolver sem entrar
em contacto com esperma. Os descendentes desses seres são
geneticamente idênticos à progenitora. Esta característica permite aos
animais originar um grande número de descendentes rapidamente. No caso
das abelhas, por exemplo, é esta particularidade que permite que a rainha
crie um vasto exército de obreiras.

Alguns lagartos também se reproduzem desta maneira peculiar. Os


membros de muitas espécies de lagarto vivem essencialmente como
fêmeas, contudo, nenhuma consegue reproduzir-se sozinha. Estas precisam
do estímulo de outra fêmea que passa a desempenhar o papel de macho,
cortejando-a. Posteriormente a segunda fêmea também produzirá os seus
próprios ovos após ser estimulada por outra parceira. Tudo isto ocorre sem
a existência de gâmetas masculinos.

Assim, neste tipo de reprodução todos os seres contribuem para a formação


da futura geração pois todos os indivíduos produzem descendentes.

Reprodução sexuada
Custos

São muitos e variados os custos da reprodução sexuada:

Ornamentos sexuais – potencial perigo para quem os ostenta; ficam


mais expostos a predadores.
Rituais de acasalamento (lutas, parada nupcial…) – podem levar à
morte.
Existe perda de potencial reprodutivo pois parte dos indivíduos (os do
sexo masculino) não produzem descendentes. Apenas contribuem
com metade do material genético.
Apenas metade dos genes que satisfatoriamente serviriam um
indivíduo durante a vida são transmitidos à sua descendência.
A luta entre alelos do mesmo gene por um lugar no património
genético deixa de se verificar à última da hora, contentando-se esses
genes com uma probabilidade de 50% de pertencerem a um dado
gâmeta. Na reprodução assexuada essa probabilidade seria de 100%.
O elevado custo da produção de gâmetas de grandes dimensões por
parte das fêmeas não lhes permite produzir tantos ovos como os
machos espermatozóides.

Casos particulares

São muitos os perigos que os animais correm para que se possam


reproduzir…

Na época de acasalamento os machos de muitas espécies de aves fazem


exibições destinadas a atrair as fêmeas, efectuando uma graciosa dança
nupcial. Para serem bem sucedidos, os machos ostentam ornamentos
magníficos preenchidos das mais variadas cores. Estes acontecimentos
tornam-nos muito mais susceptíveis aos predadores, tornando-se presas
fáceis e perdendo muitas vezes a vida.

Outro exemplo do potencial mortífero destes rituais de acasalamento são as


lutas entre veados machos que ocorrem todas as primaveras. Estes
entrelaçam as suas armações e travam ferozes batalhas pela posse das
fêmeas. Também os leões-marinhos lutam entre si, batendo com os dentes
no pescoço do adversário, tudo para que possam ser o macho dominante e
possuir um harém de fêmeas.

As aranhas machos, muito mais pequenas que as fêmeas, têm dificuldade


em fazer a sua companheira entender que querem ser seus amantes e não
uma refeição. Por sua vez o louva-a-deus não o consegue, sendo ingerido
pela parceira após o acto sexual.

Agora que conhecemos alguns dos custos da reprodução sexuada, quer a


nível genético quer a nível da manutenção da integridade física dos
indivíduos, somos levados a pensar na reprodução assexuada como meio
óbvio de propagação da vida. Contudo, a maior parte dos seres vivos opta
por reproduzir-se sexuadamente, escolhendo um processo muito mais
complexo e exigente de perpetuar o seu código genético. Resta-nos então
uma única pergunta: porquê?

Porquê o sexo?
A fusão dos gâmetas que se verifica na reprodução sexuada e a
consequente recombinação genética estão constantemente a provocar
variação dentro de uma espécie. É nesta variação que se centram as várias
teorias explicativas que surgiram na tentativa de responder a esta polémica
questão. Vou aqui apresentar de uma forma muito resumida quatro delas,
sendo a mais importante a teoria da Red Queen.

Red queen – esta teoria assenta na ideia de que existe uma competição
constante entre parasitas e hospedeiros. Um indivíduo tem de estar em
constante evolução pois os seus parasitas também estão permanentemente
a adaptar-se a novas condições. A reprodução sexuada desempenha assim
um papel fundamental como fonte de variabilidade. É o sexo que permite a
grande parte dos seres vivos ultrapassarem os seus adversários. Contudo,
estes mesmos adversários podem voltar a tomar a dianteira recombinando
os seus genes, entrando o mundo natural numa perseguição constante em
que todos os seres são ao mesmo tempo os perseguidores e os perseguidos.
A existência de agentes de doença microscópicos que se reproduzem
extremamente rápido, estando portanto em contínua evolução e
diversificação prontos para explorar as fraquezas de um potencial
hospedeiro, leva a que estes últimos tenham de alterar o seu código
genético de modo a conseguirem sobreviver. Só a reprodução sexuada
permite que isto aconteça.

Tangled bank – esta teoria parte de dois acontecimentos: a existência de


uma multiplicidade de diferentes ambientes no planeta terra, cada um deles
muito diferente dos outros; e a competição existente entre seres vivos da
mesma espécie e entre espécies. Graham Bell, fundador desta teoria, diz-
nos que devido a estes dois fenómenos a Natureza teve de encontrar uma
maneira de gerar seres que apresentassem grande variabilidade entre si, de
modo a que pelo menos alguns deles conseguissem sobreviver em
determinados ambientes. Esta variedade de formas permitiria assim que os
seres vivos se adaptassem a diferentes ambientes diminuindo também a
concorrência entre eles.

Muller’s Ratchet – esta teoria defende essencialmente que, em populações


pequenas, as mutações penosas se acumulam mais facilmente em
reprodutores assexuados que nos assexuados. Isto deve-se obviamente ao
facto de, ao reproduzir-se, os seres assexuados gerarem cópias de si
mesmos, copiando também qualquer erro que possa ter ocorrido.

Teoria da redução das mutações – esta teoria, de certa forma semelhante à


de Muller’s Ratchet, diz-nos que as populações que se reproduzem
sexuadamente reduzem mais facilmente o número de mutações prejudiciais
pois recombinam os seus genes, fazendo com que os indivíduos mutantes
sejam cada vez menos à medida que o tempo passa.

Todos estes modelos são, no entanto, alvos de importantes críticas. A teoria


da Red Queen é sem dúvida a que se apresenta mais forte, contando com
várias evidências experimentais que a suportam.
Adaptações da reprodução – os verdadeiros motivos por
detrás da reprodução sexuada
Tal como é referido na frase que encabeça este trabalho, o imperativo
primordial dos organismos consiste em reproduzirem-se e aos seus genes
tantas vezes quanto possível no seu tempo de vida. Para que tal aconteça
são várias as adaptações reprodutivas que os seres vivos desenvolvem, as
quais, só são possíveis devido à existência de reprodução sexuada. Esta,
sob a acção da selecção natural, permite a evolução e o consequente
aparecimento de estruturas que facilitam a disseminação do ADN de cada
ser.

Eis alguns exemplos das extraordinárias adaptações que a Mãe Natureza


desenvolveu para que esta coisa magnifica que é a vida prevaleça por
muitos e longos anos na face deste nosso planeta azul.

A importância dos ovos com casca

Os óvulos não fertilizados são das maiores células conhecidas do reino


animal, cada um deles possui um núcleo gamético rico em nutrientes como
proteínas e gorduras. Depois de fertilizados no oviduto, estes são rodeados
por albumina (reserva alimentar rica em proteínas – a clara) e encerrados
numa casca mineralizada dura. Esta casca possui poros que permitem a
entrada de oxigénio e a saída do dióxido de carbono. O ovo é uma unidade
de crescimento auto-suficiente, permitindo que um ser vivo se desenvolva
no seu interior até que consiga respirar quando se dá a eclosão. Mas o que
muitos não sabem é a importância que estas estruturas simples tiveram na
passagem dos seres vivos para o meio terrestre. Os primeiros vertebrados
terrestres a ser completamente independentes da água devem essa
possibilidade à existência do ovo. Peixes e anfíbios tinham de por os ovos
na água. Os répteis foram os primeiros a conjugar fertilização interna e ovos
capazes de resistir à falta de água, o que lhes permitiu tornarem-se os
primeiros vertebrados completamente terrestres. Posteriormente
transmitiram esta característica aos seus descendentes, como as aves e,
depois de muita evolução, até mesmo nós.

Dispersão de sementes

As sementes com casca e os frutos são, de certo modo, o equivalente aos


ovos dos animais. A semente ou fruto é a unidade protectora de um óvulo
polinizado, permitindo-lhe resistir à dessecação e fornecendo provisões de
hidratos de carbono, gorduras e proteínas. Muitas plantas e alguns animais
permanecem fixos no mesmo local, toda a sua vida. Assim, servem-se da
sua descendência como meio de dispersão dos seus genes. Essa dispersão
aumenta o raio de acção da espécie e evita que se acumulem muitos
indivíduos no mesmo local, impedindo o esgotamento de recursos. A
dispersão aumenta também o número de cruzamentos dentro da mesma
espécie, permitindo a reunião de novas características vantajosas, que de
outro modo não se encontrariam. Os produtos de reprodução adaptam-se
assim para se deslocarem ou serem transportados a curtas, médias e longas
distâncias por acção do vento, da água ou dos animais.

Um exemplo de um modo de dispersão é o do fruto do tojo, este contém


dispositivos que, quando há escassez de água, projectam as sementes para
longe da planta mãe, evitando assim o esgotamento dos recursos. Outros
exemplos são as sementes do sicomoro e do dente de leão. As primeiras
contêm uma espécie de asas que giram sob a acção do vento enquanto as
do dente de leão, tão conhecido por todos, possuem um para quedas de
pelo que as transporta também através do vento.

Mas não é só o vento o único agente transportador. Os cocos, por exemplo,


possuem uma protecção contra o excesso de sal e conseguem flutuar
durante muito tempo no mar, podendo assim viajar de ilha para ilha,
aumentando o seu raio de acção. As sementes de certas plantas como a
erva-benta possuem ganchos que se prendem ao pelo dos animais,
funcionando estes como agentes de dispersão.

Todas estas adaptações deverão ter surgido aquando da passagem dos


seres vivos do mar para a terra, o que nos mostra a importância que este
acontecimento teve na história da evolução.

Parasitas internos

A maioria dos animais faz uma gestão de recursos entre as suas


necessidades individuais (alimentação, defesa contra predadores) e a
função reprodutiva. Contudo, há um grupo de animais que concentra todos
os seus recursos exclusivamente na reprodução não se preocupando com
outros aspectos. Eles são os parasitas internos. Estes seres vivem isolados
no interior do organismo do hospedeiro onde há abundância de alimento e
onde os predadores, para além de um ataque pelo sistema imunitário, não
são uma realidade.

Um exemplo muito conhecido por todos é o da ténia. Este parasita está


muito bem adaptado a viver no intestino dos vertebrados. É constituído por
um escólex que fixa o seu corpo ao intestino do hospedeiro, havendo
posteriormente um grande número de segmentos a formar uma cadeia
passível de atingir 10 metros de comprimento. Cada um desses segmentos
possui um conjunto de órgãos masculinos e femininos. Os segmentos em
fase masculina fertilizam aqueles que se encontram em fase feminina que
de seguida se transformam em sacos cheios de ovos. Este é portanto um
caso de hermafroditismo suficiente, ambos os tipos de gâmetas são
produzidos por um único indivíduo, havendo cruzamento entre células
provenientes do mesmo ser. Percebe-se perfeitamente a necessidade desta
estratégia. A ténia é um ser solitário e o único modo de se reproduzir e
ainda assim beneficiar de alguma variabilidade é mesmo este.

Outro tipo de hermafroditismo é o hermafroditismo insuficiente. Um


exemplo disso são os caracóis, em que um único ser produz gâmetas dos
dois tipos mas em que há cruzamento entre indivíduos diferentes. Esta
segunda estratégia é sem dúvida útil. Ao eliminar a perda de potencial
reprodutivo que os machos representam, a reprodução sexuada torna-se
ainda mais eficaz. Contudo este método não é possível em animais
complexos, dada a especialização verificada em cada um dos sexos.

Mas existem outros mecanismos utilizados não só por parasitas internos


mas por outros seres como os afídeos já referidos acima. A alternância entre
reprodução sexuada e assexuada permite ao Schistosoma gerar um grande
número de descendentes de forma económica enquanto parasita o caracol,
aproveitando depois para reorganizar os seus genes e adquirir grande
variabilidade quando vive na corrente sanguínea humana. Esta alternância
permite às espécies produzir um grande numero de descendentes quando
as condições são estáveis e os custos do sexo ultrapassam os seus
benefícios e ao mesmo tempo evitar a extinção, remisturando os genes
quando necessário.

Organização social

Ora, depois de conhecermos o grande propósito de todos os seres vivos,


transmitir os seus genes a um maior número de descendentes possível,
somos levados a pensar que a melhor estratégia para o conseguir é o
egoísmo. Contudo, em espécies com elevado grau de organização e
parentesco o altruísmo e a cooperação são a chave para que mais genes
passem para as gerações seguintes. Na reprodução sexuada cada
progenitor transmite apenas 50% dos seus genes à descendência, assim
devem ser ponderados este facto e a possibilidade de a descendência
produzida sobreviver e reproduzir-se ela própria, perpetuando por mais
tempo os genes de seus pais. Muitas vezes este balanço indica que a
melhor estratégia não é a reprodução do próprio mas a cooperação com
outros seres cujas aptidões reprodutivas são melhores. O ser que renuncia à
possibilidade de se reproduzir, transmite na mesma o seu ADN à
descendência pois neste tipo de grupos os indivíduos são normalmente
muito aparentados.

Os abelharucos são um óptimo exemplo deste fenómeno intrigante. Durante


a estação de procriação, um grupo de aves auxiliares ajuda o par
procriante, defendendo-o contra predadores e fornecendo alimento aos
recém-nascidos. Este comportamento justifica-se pois estas aves ajudantes
são geneticamente muito próximas ao par que procria, podendo ser seus
irmãos ou mesmo pertencer a ninhadas de anos anteriores. A curta duração
da estação reprodutiva cria a necessidade destas acções altruístas, sendo
que devido a ataques de predadores e problemas no fornecimento de
alimento são muito poucas as crias que sobrevivem. É por este motivo que
é vantajoso a estas aves apoiarem o par mais experiente em vez de
tentarem procriar elas mesmas. Como são muito aparentados a
probabilidade de transmitirem os seus genes é muito maior quando se
comportam desta maneira.

E muitas outras estratégias…


São realmente inúmeras as estratégias dos seres vivos para espalharem o
seu ADN por este mundo fora. A profusão de ritos e estruturas adoptados é
realmente imensa sendo estes resultado de uma criteriosa selecção sexual.
Como geralmente é o macho quem se exibe para agradar a uma futura
parceira, cabe-nos a nós, fêmeas, escolher o melhor entre os melhores. Esta
decisão cuidadosa é responsável pela exuberância dos machos de muitas
espécies e pelo aparecimento de diversas estruturas que marcam o
dimorfismo sexual.

É-me impossível referir todos os extraordinários métodos criados pelos


seres vivos para propagar a vida. Métodos tão espantosos como o do
pequeno peixe palhaço, onde, caso ocorra a morte da fêmea procriadora,
um dos machos juvenis se transformará em fêmea, permitindo a
continuação da espécie.

Mecanismos aparentemente absurdos mas que realmente desempenham o


seu papel na natureza.

Conclusão

Neste trabalho confrontaram-se os dois tipos de reprodução dando


exemplos do mundo natural. Começou-se por referir as vantagens da
reprodução assexuada para logo a seguir sublinhar os custos do
sexo. Houve assim a tentativa de traçar um caminho para os leitores,
levando-os a interrogar-se acerca do porquê do sexo. Deste modo, depois
de despertada a questão, expuseram-se algumas das teorias explicativas
deste fenómeno fascinante.

Mas, o que poderia ser mais maravilhoso do que conhecer um pouquinho


daquilo que realmente acontece na Natureza???

Procurou-se trazer o mundo animal a estas seis páginas, expondo casos


particulares de adaptações espantosas da reprodução. Adaptações estas
que só se tornaram possíveis a este nível graças à existência de reprodução
sexuada. Está-se portanto ao mesmo tempo a defender e a demonstrar as
vantagens deste tipo reprodutivo, referindo também algumas estratégias
específicas.

Após o estudo e observação de animais somos obrigados a concluir que o


seu único objectivo é transmitir o máximo de si à sua descendência.
Existem dois tipos fundamentais de reprodução: reprodução sexuada e
assexuada. Esta última apresenta uma simplicidade e eficácia tais que seria
de esperar que imperasse entre os seres vivos deste nosso planeta,
contudo, foi o sexo o escolhido pela maioria desses seres.

Com todos os seus perigos e desvantagens o sexo é o vencedor nesta


batalha da vida, permitindo que esta se multiplique e adapte a uma
profusão de ambientes distintos. Sem a reprodução sexuada a evolução
seria exponencialmente mais lenta não permitindo o nascimento de novas
espécies e limitando, em grande medida, a diversidade natural.
Tudo se resume portanto a um balanço entre custos e benefícios de cada
tipo de reprodução. Quando os custos são superiores, a Natureza opta pela
reprodução assexuada, quando acontece o contrário a preferida será então
a reprodução sexuada. O equilíbrio é perfeito!

Mas nesta necessidade de deixarem um pouco de si no planeta, os seres


vivos ultrapassam todos os tipos de dificuldades. Quer seja através da
reprodução sexuada ou assexuada, os rivais são vencidos, os problemas
contornados, os parceiros seleccionados, a descendência protegida. Tudo
para perpetuar esta jornada que é a vida.

Bibliografia

Livros:

ATTENBOROUGH, David, “Os Desafios da Vida”, Gradiva

DAWKINS, Marian S., “Compreender o Comportamento Animal”, Fim de


Século

WHITFIELD, Philip, “História Natural da Evolução”, Verbo

Web:

http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/biologia/sexuad
ovsassexuado.htm

http://eduquenet.net/reproducao.htm

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