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RPG - DICAS - CONTOS - MAKER - E MUITO, MUITO MAIS O PN seueeM um ral mai 3 elas oS itema Recor Ui “ 1 F B 0 Hgege dados P ee ina fe ral beth mi] 0 seen cae nes bi di de DEE ‘Anao!! Wi tae] em el arene trazendo rly ser Scie ee) Mere way ™., Oa ey SOBRE’ geen Pn Iiecnts | Ett Lee eee eR Me eee ce ee ae Ae ea ee Ree ee ee ee ee ea Ree Ree Cu Ot eee ce een ‘judamos em prot do mundo do RPG. Eu Ganho, voce ganha e os leifores muito mais! *Vlido apenas para produtos sem fins Ce OC eae oR ec ee Rou em Ne eo e 04--Saiba 0 que voc8 precisa para se aventu- Sail) rar polos mundes fantastices deste RPG! STi, So mas wes Ghee, dich. stv @ Gelige aa Contes eo Baral 06- Aprenda um pouco mais sobre ‘esto toma fascinantel cifeiien, Teves © layreun ca reuena Olarsremeniernes Cleuns Cetelnes GoM SecefstIvo de Setar o visclancs Ta nadopyporemasemmalic a@akop aren Gloliielel ctameiiia, AqrasaeeineS eS (19. prmora parte de um conto ambientado calles (elites Oe no Universo de sor Wars! (PauMmha, © cxaerEAeS Ker MAAERALL A Pirataeo eG) Cairo Cia tomes eI een Seles 6 O ffsisa Remtexta) ‘aladino, 13- Conto ambientado no “mine cenario Terra Quebrada! a3 4 88 a s @ (2), A 88 ae ts) f ou SR°98 Sage aAe 3 ad Beso e ee BI & ee 8 15 - Quando os Deuses intervém no destino dos homens @ | & 3 a CReeB SeIO © Ceres Geqpaleo cipeten lees MANeB OY MRAS, (218 SAW WHO (221K) no BRS & o, sitema SDBT oso suplemteaies Oa a 18 -Saiba como utlzar esses objetos indispen- GOS EKO CRUCIES GU CINTA MO COR pore Vim otves ootel a fa) ne ene selere Unie y ‘at Ipetacdoldeypersonagencormdicas) lalecigo)e ie Lere [oy fae (Sy 36 8 Perallalclenies © VetereMOS BACHE C2] Reergao Gla (eR Ce Coane. @ é Tea mae) @ Belvagenn da Narco © © perch (esl pikenten, © eeetIvo wm 23 - Conhega um pouce de que ha além dos ats @ limites do reino de Dragdo Ando! ae as fo © bevienio (sera semi? do Gase peragrendeshitedes to RFS Mater (NiaXeto) Precisa-se de het 8 25 -Serla voc® bravo guerrero? (ere 20- Dicas para vocé interpretar melhor seus ersonagens de RPG! li Emails Equipe ( 26. uvidas, sugestdes, cioas ou ologiost Paulo “SpeedRain" Rodrigo - Redator, Desinger Esse 6 0 lugar! ‘Matio Gobbo - Reciator ganhou novas ‘aprimorando, uma 3° versao revisad, a tetiormente turbinada, mais complexo e abrangente. do. possive todo lipe de situagéio seu jogo. E Isso qu faso. Iniclantes no RPG deve mundos eee ‘ Pescanac iat Gen oe ae vm tacels de aprender, também post mul be material disponivel, desde livros @ revistas A, jais, com adaplagoes de animes @ filmes, & netbooks amadores na intemet. D8 na Contos do Bardo © motivo para eu estor opresentando alo sores um dos sist Jogar 3D8T, onde consigo os Be ser conseguidos em verso PDF em div sossiles, o que Ine custard apenas olay minutos de pesquisc Ivros icamente, ha apenas um lio para se jogar 3D&1, chamado Manual 3D8r. nplementares es Manual 3D81: Revisado, Ampliado © Turbinado Esle fivro de capa azul raz as regras bas- Cas para o sistema de RPG, nele yoos vai encontrar explicagbes detalhados sobre 08 regras,tipos de mundos, personagens, ‘magias € racas fantdslicas. © ponto forte sto lito 6 que suas ragras podem so ‘adequar @ qualquer tipo de tema, dos medievais aos fututstas, pois o D&T é um sislema abrangente e independent. Eslclicamente & um livvo muito elegante, multo bem dlagramado e tustrado por ar tislas falentosos e bem conhecidos no mercado RPGIsta nacional. Asicamente, ele 6 feito de um bom material, com Copa sem-dura © popel resistonte, mas que pode se estragar com uso indevido, © que nao € bom para aqueles menos cuidadosos com seus livros. O meu tem Uns 4 ou 5 anos, © ainda est6 novinho. DST Seana DEFENSORES re alone Intemamente, olvro tem 144 paginas e se divide em 12 capttvios. Traz informacées detalhadas sobre © proprio sistema 3D&T, esciitos pelo proprio autor, também traz textos expicando o que & RPG, suas of- gens, como se joga e etc. Ainda ha uma breve inlrodugéo ao cenatio de cam- anha oficial do sistema, Arion, ov Tor Menta, 16 explicagdes sobre consirugao de porsonagans, descrigdes sobre cada um dos cinco atributos baslcos, e sobre os tributes secundérias. Ha uma vasta lista com Vantagens @ Desvantagens muito bem descrilas e explicadas, fal como a lista de Pericias e Magias, ¢ também 28 racas jogave'. E um lio excelente, em todos os aspec- tos, @ custa bem’ pouco, um progo sugerido do R§ 1490, quaso nada quando comparado aos ivros bésicos de ultos sistemas. Tormenta Um suplemento ingispensavel para aque- les que desejam jogar aventuras em um mundo de fantasia medieval. Tarmenta é © cenetio de campanha offcial do SD, Arlon, © 0 mais conhecido entre os RPGs fas brasiletos. Nele yocé vai encontrar descrigdes detalhadas sobre a ambienla- co, Com lendas € historias sobre seus lugares @ personagens, 9 racas jogdvels volladas a fantasia medieval, como elfos, ‘andes, minotauros e muitos outros, 11 Kits (classes) de personagens para seram os ‘colhides como "profiss6as" , dentre elas gverteiros, magos e paladinos. Ha de- serigdes sobre seus reinos, personagens, ‘deuses e criaturas (mais de 100 delas!), com descrigdes @ regras para uso em ‘campanhas, ao longo de suas 160 pag ras. Aston € um mundo inctivel e yasto, 10 fico em delalhes que provaveimente vocé tera vontade de viver nelel Serio, eu digo isso por que o conhegol Esteticamente, o Ito segue o mesmo Padrio de qualidade do Manual SDT, com llustragdes belisimas de varios aris tas, e também 6 falto de um bom mate. fil Manual dos Monstros e Manual do Aventurelro Essos do's suplementos trazem material adicional para © cenério oficial do 3081, Arton. So mals de 200 criaturas © seres antésticos (alguns doles Jogdvels), e170 tipos do herds (classes) para sorem escol hidos pelo jogader. ‘$00 do's suplementos indispensavets que ‘completam o quarteto basico necessério para se aventurar em Tormenta, ov em utros mundos, uma vez qua por sorem DBT, oles também sdo adaptavels a Varios outros mundos, exigindo apenas um pouco do mesire. Outros Livros Ha ainda ouitos suplementos voltados para 3D81, tals como a ifogia O Re- nado, que trazem mais informagdes sobre 0 mundo de Aston, sendo estes uma boa pedida para serem usados Juntos ao lio basico Torment, Ha também outros suptementas sem liga- go com Tormenta, como 0 S6 Aventu- as, que raz aventuros pronios para serem jogadas em quaiquer mundo me- Gieval {incluindo Arton), € o suplemento UO Team, que iroz material para uso ‘em campanhas modemas envolvendo servigo secreto, conspiragdes govema- mentols, mutantes © allenigenas, ao melhor estilo da fico, Paulo "Speedain” Rodrigo. FiogGo Clentiica 6 um estilo iterdtio cridco em meados do s6culo dezenove, ‘em forma do livros abordando temas liga: das as avangas cientifices no fuluro, ou fratando de mostrar um futuro distante [ou ndio) sugerindo varias possiblidades para ele, ov mostrar um mundo atval 7 algum tipo de elemento inextente, omo uma maquina, uma arma, uma doenga... Algumas baseadas na razdo, oulras puramente na fantasia ‘Muitas das grandes obras cinematograt- cas que nos assistimos nas uliimas das foram de Indo que alem de ser um tema. no gosto geral, ndo tem nada de compi- ado ao ponto que pessoas comuns ndo Bossam entender, ou ndo sejam capazes provam que es e as levam para lugares onde Bossvel 6 so mals uma teoria ultrapas- Embora apenas 0 termo “Fi sela amplamente_apli todos os fimes ou obras deste género, ax Istom incontavels sub-tom esse estilo iiterario, Exerp) filme Allen em contrasle junner, o primeiio sendo Ficgt @ 0 segundo sendo octal 4, 6 0 cacador de androides repll cantes do fime Blade Runner. Um classico do cinema de Ficgio Cientiica com sou ual cyberpunk e tratando de jogos eletrBnicos, talve: seja esse 0 tema mals abordado, Desde 3 tempos remotos do video game au essa. fematica tazem adores, exemplo diss :8 comandava Uma nave spacial, combatondo fratas de nan invasoras oriundas de algum lugar do uni verso. No decorrer das decades, outros Jogos surgkam para aumentar ainda mois @ bibloteca de titvios baseadas nesse os- sunto, E <0 a flaca clontifica tomou-se popular esses ramos de eniratanimento, com o RPG no foi dferento. Um jogador regular de RPG sabe que esle tipo de jogo surgiu essenciaimente inspirado na fantasia me- dieval, influenciada por obras como O Senhor dos Anéis. Mas a ficodo clentifica também chegov a0 RPG (ov o RPG Chegou a ela...) e fol muito bem suce- ida, O mais famoso stoma do RPG a usar esle tema amplamente, com livios interamente dedicados a ambientagses fuluristas, sem duvida foi o GURPS. (© GURPS trouxe 00 RPG diversas obras do cinema, como Star Wars, StarTrek, e obras originals como GURPS Cyberpunk, GURPS Time Travel, GURPS Reign of Stool 6 muitos outros. Pastoriormente, o tema fol abor- dado por outros sistemas, tendo titulos langades para D20, como as robustas versbes de Star Wars. (Os RPGs eletrOnicos também fomoram-se adeptos da ficgio cientiica. As vezes Jogames vérios doles sam ao monos per. ceber que all ha a ficgao cientiica. Eo caso da serie Final Fantasy (do sele em dante), que mostra mundos fantasticos onde a magia ¢ algo comum, e a tecno- logia ‘impossivel" & opresentada das mals voriados formas, falvez apenas por estética, ou para dar um toque a mais na (ba, no sel. Mas © resultado final nos faz passar horas das nossas vidas om fronte ‘ao monitar, endo percebemos que al ha fiegdo clentitica, ‘mesmo se aplica a muitos outros ttulos, como Star Ocean, Rogue Galaxy, sendo © grande maioria deles de oigem Japonesa. -Os japaneses paracem ser os mal atraides pela fiegdo ciantiica, ‘vomos isso om sous games, animes @ se” fiados de TV (Tokusatsus) (© que 6 Flegde Clentiica Esto 6 0 grande dloma para os amantos da ficgdo. Ha pessoas que defendem a idéia de que ¢ flegdo cientifica apenas ‘as obras cujas sugesties ov dedugses sejam fundamentalmente juslificadas por Um principio cientifico possivel, j4 outras que dofendem que o conhecimento Cientilico nao 6 importante, @ sim aimag: inagao e criatividade. De fato, existem obras do género, como 08 livios de Isaac Asimov, que apresen- foram [e ainda hoje apresentam) uma iso Impressionante do futuro. Em seus Iios, Isagc Asimov basicamente sugeriy gue os pessoas pudessem habitar locals fora da Terra, & que elas teriam robds como utenslios domésticos, ojudando-as em seu dia a dia de forma pacilica e es favel. Yoo’ deve estar pensando "mas isso até eu ja imaginel’, s6 que quando Isaac Asimov sugerty tals futuros em seus Ios, ainda ndo existiam naves espaciais, col6nias espaciais, nao existiam robés 6 6 Palavra “tobética’ crlada om suas obras para nomear o ramo que estudava os fob6s também nao exislig, e hoje essa pa lovra é exaiamente aquilo que ele suger Vivemos em um mundo rodeado Por maquinos que nos ajudam todos os dias, temos homens vivendo fora da Terra @ camin- hams para um futuro bom pare- cido com as dascritos por Isaac. Ese ¢ um exemplo de ficcao Gientiiica baseada na ciéncia. Ha obras bastante conceltuadas, como as de H.G. Wels, auior de otimos lives de ficgdo clentifica, orém, nGo totalmente funda: mentadas na ciéncia. Uma de suas obras, A Maquina do Tempo [que também foi adaptada para © cinema), mostra a historia de ‘um homem que tenta mudor o destino, usando uma maquina do tempo. Seria uma obra perfelta para todos os amantes da fiegdo, s6 no fosso pela falta de de- tales sobre o funcionamento da tecno logia mosirada na obra. H.G. Wells nao se imporlou_ em descrever como sua ‘maquina funcionava, seus piincipios l6gH os @ clentficos que fornayam possivel a ‘vlagem através do tempo. Isso originou a ergunia sobre o que realmente 6 fic goo Clentfica ou fantasia. Ey particularmente defendo a criativ dade e imaginagao acima de tudo. Le- vande em conta que dentro de cada um de nés ha um cientista, podemos teorizar varias coisas e aplicaias a uma obxa, sejam essas teorias baseadas numa cién- cla légiea au nao. Claro que 0 conhact mento sobre as cléncias aluda bastante, mas ndo 6 0 requisto fundamental. Se Corla maquina parece iégica, ou surreal demais como © Delorean de De Volta Para o Futuro) para existir e funcionar, ¢ ‘dal? Todos nés adoramos os aventuras de Marty McFly e do Dovtor Emmet Brown, € 1o filme 0 Delorean funciona muito bem. ‘Mas como determinar 0 que 6 fede Clantiica ou nao? E uma quostao indi- vidual, cabe a voce daciatr. (Qs Sub-temas na Fiegdo Clentifica Como 6 fol dito antes, existe diversos sub-temas inciuidos denito da fiegdo Clentiica. Na verdade, a fie¢do clentifica ode ser agregada a qualquer outro tema, sendo ela percebida apenas na mbientagéo e rellelida na cultura das pessoas nesse mundo ficcional Se pararmos para analsar, pederfamos Perceber que multos dos fimes que ‘vemos nos cinemas possuem tacos da ficgdo clontifica, mas sto classficados como apenas Ago, Terror... Podemos egar exemplos bem conhecidos, como Alien (FC Terror), Exterminador do Fuluro [FC-Agao}, Malic (FC AgGo}, Star Wars e Star ek (FC —Fantasia Espacial), Robo- cop [FC ~ Poiicial) entre mutos outros, mostrando que ndo hd restrigaio quanto 0s fipas de tomas que podem ser agr- fegados a ficeaa clentifica, oa | 78 ‘80 Clentitica no seu Jogo. P nce Falando no RPG Maker, a feramenta mals usada entre 0s amadores (au ndo) para dar vida a suas criagdes, asta Giogada em uma ja bem: satuada tematica medieval. NGo que o Fantasia Medieval seja algo chato, pelo contrario, 6 fascinante, mas é bem diticlcriar uma historia que ndo seja parecida com outra 6 oxistanto, pols Ja 6 um tema bastanto bordado hé mus anes. Embora a Fegdo Cientiica possa ser um ema considérado bastante usado por filmes € jogos, 6 uma érea onde a sua mente esié live de qualquer regra ov lel, pols ela aborda fatos que ainda esto or vir, @ ndo de colsas que SAO ou [6 FORAMI, © futuro ainda néo existo. Nao interessa se sua obra é interamente baseada em fantasia ou ciéncla, apenas exe sua mente vigjar ive, método de ctiagdo @ basicamente © mesmo de qualquer historia, onde devernos crior uma ambientagdo robusta o suficlente para dar suporte a uma ou mais historias ‘Muilos roteitistas j@ escrever historias de ficgao cientifica sem perceber. Nao sao fares lilulos onde ha personagens com ‘Gparatos tecnolégicos, ambientagdes “fecno-medievals” mesclando tecnolo- gia aos tragos arquitet6nicos tipicos da fantasia medieval, muitas vezes também llados ao uso da magia. Mas, sta raros filulos onde @ ficg&o cientifica € tratoda com setiedade, mostrando um ponto de visla pessoal sobre clgum aspecto social Giual, exageradamente Impactante no futuro. ‘As melhores obras da flegao foram aque- las cujas historias apolaram-se em futuros conseqiientes as acées atuals da_hu: manidade, ou futuros alternativos carica: urescos, moshrando civilzagées perfettas demals, ou extemamente decadentes, ‘Como uma proposta ou alerta subliminar or raz de cada uma dessas obras. Mas léaico, entre essas obras conceitua: das também ha aquelas sem objetivo igum quanto a citicas sociais ocuitas, polo menos ndo como proposta central Focamna fantasia em sua forma mais sur real, mostrando lugares muito distantes e independentes de qualquer nivencia de ‘nosso mundo, como @ galaxia muito dis ante da saga Star Wars, por exemplo, ou 4s viagens interestelares da tripulacao da Entorpriso, am Star Trek, que embora soja detendida como ficgao cientifica e nao fantastica, nos mosira uma tecnologia que muitas vezes porece estranha ov im: ossivel de ser concebida, mas que fun: clona mulio bem na obra. Quem se im- Porta? Ey nao, pelo menos. $0 usada com criatividade, a ficgao clen- tifica pode adicionar muito ao sou jogo, deixando-o ainda mais interessante ¢ ino vador. Nao € nada dic ou limitado como se pensa, mas como qualquer outro tema, voeé precisa estudar sobre o que se vai escrever, para evitar falhas ou Imprevistos que_possam acabar com todo © seu trabalho antes mesmo dole comecar. Entao, desative 0 pilato automatico da sua mente, e dee a imaginagdo co: ‘mandar, Paulo "Speedain” Rodtigo ul Pea OF WORLDs Dare eee Pare 3 one iti See ee eR eee eee a gee eee) estard divulgando o seu produto tendo como Unico custo o compromisso de divulgar 0 nosso, dessa forma todos nés nos ree ee nk ec er Re ee ee ae eee oe ee CeO eS ee ea eee me oe Cs eT few Ware ey ee ee ay te a ene Poke et ry ey he Pole ty Ce ee ETC ye OS..POUCOS REMANESCENTES SE ESCONDEM NOS MAIS REMOTOS LU- ay yy sine ONDE OS eo mie area Se hamel enquanto iMimos metros da tha iujo improvisado entre {5 fendas da montanha. © velho homem estava sentado no cho entre as arvores, de costas para mim. ir minha vo ele ndo esbogou ago alguma, perman- ecey como estava. | exatamanto © que quer joven Li ua voz era calma, e suas polavras eram me assustan SenteLme frente @ ele. Eu estar fornado, sempre estive inconformado. Eu inte padawan, @ minhas ha- bildades com sabre de luz estavam lem do que as de muitos Jedi d Republica. O proprio mesire Kolax havia dito “Mestre, ev posso! -Afirmel. -Eu sol que posso! -Noo pode jovem Lean... Um Jedi nao onstituido apenas por sua dk sobre de luz, ha muitas outras cols olém da comum compreensde do mundo. A Forgal -Falel em tom de blasfémia. im, a Forga. -Di gesticulando: com as mfios. -O poder 6 a esséncia de um Jodi fuem da Forea, dando-o s badaria para agire penser. Baket a cabega e fel 0 olhar no chao. Eu conhecia ‘mull bastante para saber que eu ndo sentilo, ouvela sussurrar -Einjusto! senhor me trainou desde que evera aps A Forsa @ um E sabia “Se enganol -Disse ele, bastante c victo. -A Forca esta dentro de todas as Criaturas, porém, o dom da forga 6 para quando me viv pela primeira vez. Fal “Por que _me lomou como aprenc padawan? -fa uma cola que eu sempre quis saber. Ndo havia razdo ef fensinar as artes Jed! para alguém que ‘nunca podria usé-las. Meu mastra colocou a mao dieita em neu OMbIO, asploU profundamente & M encarou meu rosto, Ndo 0 encarel de Volta, ndo quetic que ele visse a raiva e meus olhos, embora eu soubesse que podera sentiia da mesma fora. -Leen, hd um momento na vida de um Jodi om que olo precisa passar sou con- hecimento adianle. Foi o que fiz, mesmo que tenha sido para uma pessoa sem ap- tiddo a Forga. Ensinel a voc’ tudo que oprendi durante minha vida. Eu sol dlsso, mestre...-Engoll minha raiva. ‘Mau mestro estava certo. Eu nao paderia serum Jedi He levantou-se devagar, diiglu-se para Uma Grea onde havia poucas arvores, @ €0 possivel ver o fimamento. V8 aquilo? -ndagou ele, apontando com a mao para aigum lugar no allo. Levantetme © me aproximel, direcio- nando © olhar para ditegdo’ que ele ‘pontora. Nao havia nada alem de uma estrela avermelnada quase tocando o horizonte, e duas peauenas luas ofusco- das pela iz dtundida na atmosfera. -Ndo hé nadia |é mastre. -Respondl Ele desceu 0 brago e dekou escapar um Cantido sortso. “Sempre hd alguma coisa para onde quer que nds olhomos, podemos dizer que ndo hd, mas estariamos sondo pess- mistas dlzendo Iso. Tomel a olhar para Ié tentando ver o que ele quetia mostrar. Nao havia nada. “Nao entendo mestre. Ele fornou a por a mao em meu ombro, @ dessa ver o olhel do volta. Elo me olhava ros olhos com 0 mesmo aspecto sereno que sempre fivera, -O tempo traz a resposta para todas as Incégnitas do universo, Leen Ghunar, ‘com 0 tempo voc8 entender, —Fspero que sim mese. -Falel em um quase sussuro, “Agora deve ir para o seu povoado, 6 vai anoitecer e a floresta 6 perigosa a'noite. “Aconsehnou ele, E ele tinha razdo, percorer essas matas depo's do por do sol nunca era seguro, © @V 56 finha apenas algumas horas de luz do dia para chegar a Yutar. tel agora mesmo mestre. -Respondi. Vollet-me para a triha na mata peta qual havia_chegado, e comecei a andar devagar. Leen? -Chamou a voz de meu mestre, Parei de caminhar, 0 olhel para tr. ~Que a Forga estola com vora! -Desojou ole. ~Com senhor também, mestre. -Continuel peo caminho rumo ao povoado. Thal Kolax era quase um velho, devia ter Uns cingdenta anos, pois alguém tao s6blo nao podria ser mais javem que Isso. Embora tanha me Insiruido desdo quando consigo lembrar, ele nunca falou de simesmo para mim, ou falou sobre seu passado, Mos eu via em seu resto, havia ele um vazio distante quando olhava as esirelos, @ multas vezes quando ele olhava para mim. A queda da Repibiica talvez _ndo tonha afetade © povo de Yutar da mosma maneira que parecia tor alelado mou mesire, mas os Jedi pare: ciam otimistas perante a tudo. Kotax Parecia. Estiquel-me com forga, esfreguel os olhos 05 abil, Era dia, os feixos de luz franspas. sayam as treslas do telhado, do caste para 0 lesle, ern um Gngulo quase que horizontal, relatando-me que cinda era demasiado cede. Bem na hora. -Pensel, Eu deveria até a feta de Yutar para negociar a colhelta com alguns vigjantes de Teva. fra a Unica colsa que tinha para fazer aqui esse fim de mundo. Levanteme de ppressa @ Jogo fui me aprontar. Quanto nies eu acabasse mais fempo teria para Permanecer com o mestre. Vesti-me, eguel o Gnico objeto que me imporlava, © sabre de luz entregue a mim pelo proprio Katax. Logo |4 stave pronto. 0 Eople com a carraga me esperava do lado de fora da minha casa. Minha mae ainda estava Ia. la amarrava as rédeas no animal, que ja eslava conetamente selado. Bom dia mae! -Cumprimentet-o. Leen, volo que [4 esté pronto para I “Sim estou! “Nao esquega, ndo froque a mercadoria por menos de irs Arbaches, preclsomos ‘de mois deles para aumentar a producdo de oves! ~Avisou, fazendo um gesto indo @ volando com a mao em minha dirogio. Carinhei até © eopie preso a caroga, segutetme a sela © montei sobre o nimal. ‘Yutor era uma cidadela simples @ de as- ecto primitivo, o desenvolvimento tec- Nolbgico @ a arquitetura tipica das grandes metrépoles ndo haviam ch. egado aqui, enldo a feia ive era bastante rudimentar, ndo havia vend: edores de sucatas ou aparatos sofislica- dos. Um dos motives para isso talvez seja 0 fato de que Yutar ndo faz uso da moeda Imperial, tudo aqui 6 movide por permu: tos bascadas om mereadorias diversas. E © que eu a fazer. Cheguei 4 feta pouco tempo apés tor partido. Estranhamente havia_ menos pessoas do que o habitual, em dias ‘comuns asrvas coslumavam ficar inirans- avels, porém, os poucos que ali estavan ia eram 0 suficiente para infestar todo 0 local. Os gritos se faziam ouvir pola mui ao, misturando-se aos grunhidos dos variés fipos de animais que estavam @ venda. Tentava reparar em cada um dos giitos, alé que um deles me chamoy a Olengéo. ~Arbaches! -O anuncio vinha de um torullano de baka estatura @ vestes rudl- mentares. Aproximet-ma com a cartoca, fe aestacionei ber ao lado dele. ~Ouvi o senor falar arbaches? -indaguel. © pequeno homem olhou para mim, est- cando a boca em algo que me parecia um soriso. “Foi 0 que cuviy, Jovem humano! -Re- spondeu. Ele caminhou em diegao a um ‘bjelo retangular enwvatio a uma lona de couro, e © descobyiv. Era uma gaiola de falas de madetta, ¢ hovia multas ar aches em seu Interior. As aves se em- Purayam euforicamente, em rotas Olectérias © desojeltados. -V? Eias esto soudavels -Sim, es1G0 6timas. -Desci do lombo da minha montaria @ me aproximel da Quiola. Observel as aves © me digi ao Gono, “Tenho uma cartoga repleta de legumes @ frvtas, quantas arbaches quer pagare -Frutas @ legumes... Acho que ndo posso agar mais do que duas. -Disse ole, —Duas? Ora vamos, tenho certeza que vale mais. Acho que poderia pagar quatro arbaches! Flo me encarau itada. Como eu prov, essa seria a hora do biete. -Nada feito, pode ir embora! -Retrucou. Cominhel devagar para pero do meu copie @ segurel suas rédeas, Que pena, hd mals alimento aqui do que em quatro orbaches... -Falel en- quanto puxava 0 animal devagar. -Esperel -Chamau ele, “Acho que posso pagar trés delas, o que me diz? Como ouviy senhor, ha mais alimento ‘aqui do que em quatro delas! © homem apertou a testa © balangou a cabega. -£st@ bem, darei quatro, mas € bom que suas _mercadorias estejam 10 boas quanto as minhas! ~Avisou. Ho fol até a gaiola, © pegou quatro dos animals, sogurando‘os pelas patas. Amar- Fou uns’ aos autras @ colocou no chao, proximo aos mous pés. -Ndo se_preocupe, © senor verd que estdol ~Garanil.Fulalé a parte traseka da carroga, e comecei a tirar as caixas onde estavam condiclonadas as frutas ¢ os legumes, colocando-as_empiihadas no cchiio. Pronto senhor, esttio todas aqui! Doixei o homem com as cakxoles @ tomei ‘srédeas de minha mantaria. © pequeno humanoide do se imporlou em Gespedirse, parecia_—_concentrado emais anailsondo 0 contedde de cada uma dos cas. Rumel de volta para casa, pasando cautslosamente pelas ruas da feira, concentrando-me em nao ‘esbarrar com ninguém. Ja ocorera aigo assim uma vez, @ se ndo fosse pela inier- vengdio de meu mesire, 0 mandalorian etic resolvido 0 Impasse de forma ndo multo amigavel. Porém, ndo precisel es- barrar em ninguém para chamar a aten- 980. ‘Alé aquele momento eu ainda nao havia compreendido a razao para a feta estar Go vaga, mas © que avistel poucos metros @ frente me fez entender. im: pério estava aqui. Um grupo de pelo ‘menos sete soldados imperiais, até onde ude contar. Estavam fortemente armo- dos © pareciam vigiar as ruas @ todas as pessoas que transtavam por eles. -O que as tropas imperiais fazem aqui -Fensei, Nao havia sentido, Yulor era um dos planelas mais distantes de qualquer oulto lugar cWvilzado que se pudesse en- contrar na galéxia, o império jamais so Intoressou em controlé-lo, uma vez que sua influencia polfica era insianifcante, © seu poder bélico equipardvel ao de uma ‘tibo de ewoks. A presenga deles aqui Go fazia sentido, Nao demorou mats que um breve instante para que um deles viesse em minha Greco. Ele trajava uma armadura mais robusta que 0 padrio, « havia marcas de cor azul estampadas om aigumas das agas dala ~Deve ir para sua casa, senor! -Ordenou ee. Feele 0 animal subitamente, ¢ 0 encarel. 0 que esié acontecendo aqui? -Descuilpe senhor, ndo deve fazer per gunias! Serrei os punhos, apertando com forga as Tédeas contra as palmas dos minhas macs. -NGo me diga o que fazer! © scldado apontoy sua ama em minha ditegdo e avangou um pouco mais, po: rando bem proximo ao meu veicule, Obedega, senhor! -Ordenov ele. Atraidos pela discusséio, mals trés solda- dos so aproximaram, seguidas por uma quarta pessoa, um homem de trajes os Cures, longos cabolos negros 9 semblanto serio, marcado por diversas. cicatrles quase imperceplivels se _comparadas ‘com uma maior @ mais profunda que cru- zava da sobrancelha esquerda até 0 Canto direito de seu queixo. Seus olhos ram pequenos 6 apertadas, « emana: vam um sutl avermelhade de dentro do suas hs. -O que esta havendo aqui Oak? “Indo: gou sva vor grave ¢ calma, (© s0ldado virov-se para os outros, @ bakou a guarda. slo Yulaliano se recusa @ acatar uma ordem imperial, senhor Ember. -Disse ele. Ember, era esse 0 nome dele, e parecia ser de hierorquia superior a0 daquetas so- dados, Mas por que? © homem aproximou-se de mim, © por maneceu observandome per um instante, sem pronunciar uma polava. Fou-me nos olhes e virou as costas em seguida, “He nao & importante. ~Afimou ele. -De- ‘vemos nos retirar, nossa miso aqula ter- minov, chame os outros! “Sera feito senor! © homem retiou'se, sumindo entre as oucas pessoas que ainda transitavam hos ruas, seguido pelos mesmos guardas que 0 acompanhava. Noo pude defini quem ole era, mas estava a servigo do Império buscando alguma colsa_ em Yutar... Mas o que? Continua, Paulo “SpeedRain” Rodrigo. Endir andave pelos becos do Porto da Uiberdade, a cidade onde as lis de Terra Quebrada jamais conseguiu alcangar, iraindo olhares de todas a sua volia. A famosa cidade pirata ficava em uma equena liha a sudeste da liha da Mon- fanha, chamada de tha do Ci evido ao fundador da dnica Gall, © Porto da Liberdade, um pirata caaiho cujo nome é diferente a cada historia contada sobre a fundagao do porto, Uma cidade como aquela nao estava ‘acosiumada a receber homens valor ° cabavam nus, quando finham a sor de permanecerem vivos. Porém Endirndo que ele buscava. Sua armadura reluzente sev escudo pendido nas costas alraiomn 5 olhores dos homens como um ima airaindo metal. ‘aproximaram dele, ambos com facas nas maos. © guerrako parou ¢ repousou sua mao no cabo de sua espada. Ele ndo arecia estar surpreso, @ realmente nao melhor para ser assaltado que ndo I quale. se quer soguravam as facas com firmaza. UTETLeCeRTE WM cicero vinas do um dos autor so Eyecare me Ma aor) Siecle oman o va cdo Suto Eun diel etes mesma so Pane enum ~ seraondoro jehbo,com a face eravada End confinsou andando nomatnente, orem pasou a ser ohado com oul: nor pelos pessoas que ocupavam a aldo Potte da Uberdade, | ompotla pinpolmente por favernas © Ll hospedartas © querero poroy em enta Ne me tavema © o!Nou.6 lettaro_ on eave exctto Tavera do ume poma so fe trovum podaga de papelce sin ag bef, onde da 6 mesmo nome em tna PY) erase" Contado © encores, entou SAT eee omnia oan A taverna era um lugar imund toda a cidade. Ao fundo uma mesa acupada apenas por uma moga, que tinha sau rosto caberto pola | sombra do seu chapéu 6 uma garrata ¢ rum em maos. E para la que ele tol Endit... No Imaginava que realmente vila, Sente-se, prove um pouco de rum. = disse @ moga, dando um gole na x bebida. “Malina! Voc’ tem alga que me per fence. Eu apenas o vim buscar. —rattucou (© guerrero, com ar intimidate. Voc ndo esté falando daquela pedra Idiota, esta? Fu ndo consegui nem tres pecas de prata por ela. Endir pegou_a_moga pelo colarinho levantando-a da eadeira. A garrata do um aspatifou'se ao chao fazendo com que a alengao da taverna se vollasse para aquele canto isolado. Alguns homens se levontaram, outtos apenas lamentaram pela bebida desperdigada, -Nao me diga que voos vendeu a gemal ele aumentou sou tom de voz. -O que vooé esperava End? ~ a moga fiy, mesmo estando naquela situagao. -Pra quem voc® a vendev? -Ndo me lembro. A vendi na fel... ra um mascate, -Mentiral - 0 guerreito empurrou a moga contra a parede, enquanto alguns dos su- Jeilos que se levantaram tentayam inter- ir, Indo na deco da briga Sentom-se! Esta tudo bem! ~ a pirata @cenau para os homens, que loge obe- deceram. — Endir, meu caro, voc8 nao {ra assim. Onde esta aquele nabre cava- lero, desbravador de Areas Ablssals? Senle-se, vamos conversar. ~ ela fez um sinal para que o faverneita trouxesse mais dues garratas de rum. -Voc® conhece 0 valor daquela gema, Ado podia ter vandido! - ela se santou. -Eu_vendi para um comercianto de Dragao Ando. Se_pegarmos um navio ‘amanha, faivez possamos enconinélo. E isso que voc’ quer? -Um mercador desimportante. E isso? -Sim. £ isso, - Melina apontou a gartafa dorum ao guarreit, propondo um brinde Polos velhos lempos. -Pelos velhos tempos... Endir brindou, sor- find discreto com o canlo da boca, dando um gole no rum digno de um ver dadetro pirata. -Melinna... disse © cavaleiro, apoiado no parapeilo do navio ~ Ja faz algumas horas que estamos no mar e ainda nao ‘axistei a grande montanha. Tem certeza de que estamos indo para a lina da Mon- tanha? — Agora jé vestia roupas de couro, {5 quals éle usava por debaixo da arma” dure. -Alguns homens falaram que o comerci- ante estava indo em directo a Novo Lar. =respendeu a moga, guiando o navio. -Iss0 es16 fleando estranho. Tem olguma Colsa que ndo me contou, Melinna? Claro que ndo. E apenas um comerci- ante de Dragdo Ando. O que o impede querer passar por Novo Lar? -0 mois estranho & um sujeito assim passor elo Porto da Liberdade sem ser saque- ado... E um bom navio @ tem varios quarrairo a bborda. Ele enconira coisa barata entre os piratas para vender caro nas ouitas has. lsso @ comum, -Mas voc no disse nada sobre a gema, certo? -Claro que nao. Ele comprou apenas por ser brihante @ eu procisava de dinhoiro para o rum. A conversa fol interrompida por um gtilo de um dos marujos que estava sobre o masto principal. -Navio a vital CCrolo que sea 0 nosso navio. ~ Molinna pegou sua luneta e observou por algum fempo. ~ Abiir quarta velo, armar can hdes a bombordol Preparar para o as: saltol © que? Assalto? — Endir ficou sem pala: ‘ras, cbservando as ages no navio. Esl@ bom, eu mantl.. Mas @ que espe. fava? Acha que ou te traria até aqui de raga? Olhe pra mim, sou uma piralal ~a Capild grou © lee, indo na diregdo do navio. © Crzador Abissal era bem mais rapido, logo os navios estavam lado a lado. O capit@o do navio parecia assustado co ver 0 navio, mas seus homens ja estavam dovidamenie armados, preparados para receber 0s invasores. -Melinnal Como ovs0# — giitou 0 capitao, -Hle ndo 6 um comerctantel - dise 0 cavalelro indignado. ‘Meu amigo aqui quer de volta aquela pedra que ev vendi para yocé. E sabe, eu me arrependi quanto a venda, ela 1nGo vale apenas aquelas moedas. -Cem pacas de ourol Esse fol seu preco or uma pedra que, segundo voce, me protegeria da Aroa Abissall ‘Voc’ disse a ele? Eu vou te matar! -Endir ficou mats initado com a pirata. £xalo. E eu quero de volta, ~ desembain: hando o sabre, a capita fez um sinal co tenente responséyel pelas armas, que or- denou © Inicio do ataque. (Os canhées foram disparados, asim ‘como os varios mosquetes nas maos dos marujos. A resposta do navio Inimigo fol imediata. Endir se alojou atrés do leme, ‘enguanto Melina allrava com suas pisto- las. Lascas de ambos os navios voovam ‘com 0s impactos dos canhdes, homens alam ao mar aos monies, os mals ausa. os do Cruzador Ablssal so penduravam fem cordas @ se langavam Go navio inimigo com sabres em maos, iniciando 0 ‘assallo. Logo 0s dois navios se fornaram poco de batalnas de sabres e facos, a capild sabia que a vitéria era certa, pols sya tipulagdo superava em nimeros & amas o Inimigo. O cavalsro so viu obrigado a lutar, vencendo facimente ‘aqueles simples ‘guertairos usando seu escudo e sua espada. ‘A bataina no convés do navio de Metnna Ago dutou mais que alguns minutos, @ em pouco a grande maiorla dos homens se enconirava em assoito ao inimigo. Endir 1nGo encontrou um motive para puler, por 'sso continuou em seu navio de origem. A pirala, por outro lado, lulava loucamente Usando seu sabre e uma adaga recolhida em combate. Loge a tripulacae estava rendida. -Maldita. sea, Melinnal - trovejou o copitéo, jogando seu sabre no chao. ‘Agora, dé-me a gemna. -_a moga se ‘oproxmou, estendendo a mao ao inimigo denotado, que de imediato Telifou @ pedra do bolso interior de sua veslimenta, (Os homens que ainda respravam foram convacados para a tripulagao do Cruzador Abissal. Aquales que nao aceit- ‘cram, como 0 capitdo, acabaram lanca- dos ao mar aberto. “Agora, dé-me a gema.— Endir se aproxi- mou da capi. -Me desculpe, mas no seré possivel -Melinna! Vocé sabe o quéo necesséria essa gomna 6 para os estudos das Areas Abissais! Sabe que ela deve ser esludada para sua reprodugac! Sev herolsmo ndo ¢ uma colsa que eu ‘admio, care Endit. Voc nunca apren- eu sobre piratas, estou ceria? -Pelos velhos tempos! -Velhos tempos? ~ a moge sola um alta gargalhada. ~ Meu lugar € o mar e com 550 pedra, nem mesmo a Area Abissal ‘marinha iré se opora mim! E é melhor que yoo ndo se coloque ev meu caminho! -NGo vou detkar que desttua a tinica as- peranga de acabar com a Area Abissal or simples sede de poder, Melina. — 0 cavalo sacou sua espada, ‘Gpontando-a na dregdo da capita. -Ponse bem no que val fazer. © guerrero sentiu uma lamina penet- rando suas costas, fazando-o cader © fombar. Era uma adaga, langada por um mar. -Endir, Endir... quando itd aprender a ‘nunca confiar em pirates? Para a Area ‘Abissal morinha, homens! A tribo Jan-fa ‘Apenas mois uma allada. Assim os Taladin falariam sobre a tribo Jah-fa. Porém eles do sablam que dail surgiia 6 Unica esperanga dos deuses de manter a vida Taladin. Manter 0 sangue divino e imortal ‘em tea. Pena que eles nunca desco- brtam isso. A tribo Jahfa era pequena demais, se comparada as fribos que habliam 0 imanso desorta de Dendlia, descartando © Taladin, o povo da planicie, a ofensa 0 Deus do Deserto, Porem era uma im portante aliada quanto & parte teritorial ‘e miltar. A iibo tinha bons guerreiros, no ‘em numero suliciente para _provocar qualquer fensdo ds _muralhas Talodin, orém em questées geograficas, 0 pre- senga da uma tribe inimiga em. tal posicdo poderia representar grandes perdos. Deixando de lado questdes diplomaticas, ‘a importdncia da tribo no fator istorico & maior que se Imagina. Jaq-6}, uma mulher rodeada de mistérios do pasado era a mée de Jathosl, um garoto que se mostrava Imponente @ avangado em tudo que fazia. Nao havig.enire os jovens, 10 bravo guerteio, 1a0 asiulo cagador e tao sdbio conselheiro, chegando a su: perar até mesmo alguns guerrelros da fribo. © mais interessante & que ele pos- via um Incrivel com de regeneragéo cuja origem ringuém jamals pode super. pale Jath-oel no 6 conhecido. Tudo que se sabe 6 que, cigum tempo depois de sua mée ser salva da morte, ela o con cebev. Fol estuprada pelos saqueadores, diem uns, eniregou-se dos guerreios, dlzem outros. Os mais ousados dizen que 6 Intervengdo diving. Antes fossern as primetras opees. A verdade 6 que, apés a salvar, 0 Deus da Morte, que liderava os homens naquele dia, viu bondade e pureza no ‘corago da moga. Talver ele nunca mals tenha visto algo assim. OM! de um Império. Como a mensagem previu, © desasire ‘ocorteu. © garoto que seria o lider dos Ta- ladin nasceu com deformidades corpo- rals ¢ insuficiénclas mentais. Enquanto de um lado 0 garoto Jath-oel orescia se destacando, © descendente drelo dos douses era apenas mais uma pega movida pelo pantedo. Ele mortau pouco tempo depois de nascer. A poderosa ‘gua da vide parecia ser negada aos deuses para ele. ‘A morte do fuluro regente desirogou a poltica dos Taladin. A economia fol a frangalhos, 0 exército se tomava impo- tente, Aos poucos os trés deuses patronos daquele povo se vim perdidos. Nao havia mais uma ligacao entre eles e seu povo. Por enquanto.. (© Deus do Deserto finaimente viv a chance de destruir aquela infamia em melo co seu tenttéro. Aquele povo da panicle, que difamava seu podorio. For- Jando uma allanga secrota com o Deus da Guora, cle consoguiu a Unica ama que precisava. A corupcao. © Deus da Guerra, mesmo tendo ajudado a eraver 0 impétio Taladin, fonecendo as técnicas de fora ¢ taticas de batalha, ndo podia deixar de seguir sua sina, Guerras, massa- Cres, sangue, martes. Tudo Isso 0 fornava mals forte. Um venono fol feito a parlir de uma versio profana das aguas da vida que ‘emanavam da rocha no centro do odsis onde viviom os Toladin. Algo 100 po- deroso que poderta difamar as aguas. Uma s6 gota_motaria qualquer ser humano. Sua formula fol enlreque ds ‘fibos servas do daserto. Os némades mui- fipicaram a formula em quostao do meses. Era fudo que precisayam, E aqui voliomos & nossa historia, partindo da_marcha de guera dos némades. Jath-oel ser dekado de lado por um tempo. Por um tempo... 0 flm, Ou ndo 0s nén yulades pelo de demoiar as forcas de Taladin. Assim pensavam eles. Ndo conseguitiam, se go fivessem a recém-batizada arma, A vinganca rubra. As armas foram fas de vinganga. Finalmento o Deus do Deserto potent usar da forca para expul sar os homens que profanavam seu ter © exército non Serta, logo tomanak frente as grandes mi posig falhas Taladin. Os ar- pelo de- os grandes muros, hava em frente ao enorme exército ndmade. Os elefanies ndo puderam ser 108 0 tempo. Eles n iam em nada. flefantes ndo podem mudar os lanos dos deuses. Naquele dia ndo houve neg fenitre generals. Todos al sabiam o que iia ure, Nada disso, efam apenas deserio, Fram apenas pedes em uma grande jogada dos ‘deuses. Do Deus do Deserto. Mesmo com 0 grandioso exército, as n6 mades pareciam nao conseguir avancar sobre as fleiras de camelos, as fect radas das murahas causaram baixas ilflcantes. O veneno parecia ndo efelto contra os Taladin, Por enquanto. gang A cavolaria Talagin rava_ os infantes, os oucos arqueiros némades ndo estavam ‘cima da contagem dos guerrelros, tam pouco sobre 0s cavaletos. Porém eles do recuavam, ndo até que 0 deserto os erdenasso. F ele nao ordenau Os arquettos Toladin acabaram com os tifimos homens. NGo houve tentative do fuga. Néo houve interver m se quer de offcia’, Os ve aquele havia sido apenas ‘um dos varios ataques ds suas mural- orig havia tulad 10, Como eto de costume, 0s fer dos se banhavam nas aguas da vida. E ‘les se banhoram. Mas nada aconteceu ‘come de costuine. As feridas ferveram ao invés de se fechar, os gritos agonizanies dos cavalaios eram ouv a rubra comegava a agi, 0 do entrou na corente sarr 10 dos cavaleitos, ela se espalhou elas aguas sagradas que aos poucos fol se forrando rubra. A vinganga se espa dgvas. Fas se formavam Os cavaleiros que entraram na 5 que inigavam as plantagées ram matando-as. Ninguém mais a bebe, jeservatorios fas polo deserto & procura do Nenhuma elas retomou. Todas engolidas pelo desorto, satista 0 Deus do Daserto e alegrando 0 assstia a cena do olhando um nobre guerrero muitas. Os Taladin rr 3 poucos quilémetros de indmeros ataques de pequenas iibos némades. les no tra: ganga rubra, nde havi 2s, Por menar que fasse ogo no havia mais o povo Taladin. As ‘onsirugdes anvinadas. Os corpos que alt alam nao eram cel Deus do forte, aquele que : s portas de ovo. Fra 0 Deus da Esc senhor do abi Diem que os ceifados por ele nao momrem, mas fambém nao viver. A cidade se tomou uma lenda caregada elas areias do deserto, nunca mals fol ntrada. E assim ola, surgi mais uma lenda. A de que um uttimo Taladin raspt rava, O problema das lendas, € que elas podem ser Continua, Torne-se nosso parceiro e nos ajude a divulgar nosso trabalho, e tenha seu anuncio gratuitamente! Fazendo parcerias vocé Ce eae ec ca keene ee Ce Ct eee Ce eee een re re an Ok ce ker nee ae eee ae ee eee Dee OC Ce ee aa LLL Tes DADOS! Indiscutiveimente, os dados so abjatos indispensaveis nas mesas de RPG. A {grands maioria dos sistornas uliiza dessos objelos como uma forma de se conseguir um resultado aleatério denire as varias faces de um dado, Em uma mesa, quanto mals dads, melhor sera o mecdnica do jogo, fica uma colsa mais rapid. O indleado seria um kit de dados para cada jogador, além de um para o esite. Isso evilaria as possivels percias de Tempo com as famosas frases: "Cadé o d202” “Espere eu rolar 0 d8, voce rola depols..”. Porem, nao sGo objelos bara: fos, por isso nem todos os jogadores fern condigbes de adquit um kit de dados. Um kit comum de dados para sistema D20 {c bam @ volho sistama de Dungeons & Dragons} contém um dado de 20 faces, um de 12, um de 10, um de 8, um de 6 (sim, aquele dado comum do Banco Imo: bli) e um dado de 4 faces. A nomen Clatura vem de acordo com 0 numero de faces: d20, de 20 faces, d12, de 12 faces, 10, dB, dé-0 dé seu respective nimero do lados. Essos kits sto encantrados em lojas especialzadas om RPG, mas os dados também podem ser encontrados @yenda separadamente em livaria e pa elarias. Podemos encontrar também to- adores digitais, para serem usados no computador € na propria web. Mas eles no passam a mesina emocdo de se ver (05 dados airando enquanto esperamos o resultado, mas podem sor dtals om jogos virtuais Exislem tombem sistemas que nao uti lizam de todos esses dados, como 0 308, onde s6 se usa os dados Comuns de sels faces, e 0 Storyteller que s6 utliza os dados de dez faces. Uma dos vantagens do 3D8T quanto aos iniclantes € justa- mente essa: ndo 6 nacesstrio dadas es: eciais, podendo jogar com aqueles que voce jd fem em casa ov, com aigumas moedas, comprar alguns dados na pa elaria mais proxima, ja que esses sco bem borates. Também exssiem os kils roprios para Storyteller, dados de dez races com simbolos proprios para os jogos de Vampires 6 Lobisomens. Mas como 0s dados sG0 usados no RPG? Bom, isso vai depender do sistema em si mas eles 18m uma grande importancia nos Jogos, seja para ataques, testes. Tudo isso fica o cargo dos dados decid: Irom. Fm D&D, sda os dados que dao os Volores dos attibutos do jogador, rolando sels vez0s 4d6 (quatro dados do sols lados} 6 frando © manor valor. Yocé tera sels resullados entre 3 e 18 para distribu ‘em suas sels caractetsticas. Tambérn so Usados na mecdnica basica do jogo, ‘quando se rola 0 420, soma ou subtrai os modificadores (calma, ev vou explicar Isso logo) @ compara-se o resultado com a difcuidade Imposta pelo mestro, © femos um sucasso ou um fracasso. Assim fambem é 0 alaque, onde a cificuldade 6 a Clase de Armadura (a deteso) do personagem. Vale lembrar que um 1 natural é sempre folha € um 20 natural sempre um sucesso. (Ou soja, o mais forte dos personagens pode tomar um golpe de um fraco obiin, basta oo rolar um 20, assim como fesse mesmo personagem tem sempre chances de falhar em seus testes trando um 1. Temos também 0 dano, que acon- tece quando 0 atacante obiém um suc- eso em seu alaque. O dano depende da arma: pode ser uma espada de 1410, um machado de 2dé, uma marata de queria de 2d8 © uma infinidade enorme de armas. Em 381 a mecanica ¢ basica- mente @ mesma, porém apenas com os dé, Em um teste de habilidade, por exem- pio, um personagem com Hablidade 3 Told © dado e, para um sucesso, feria de tar de 1 a 3, enquanto 4 a 6 seria uma falna. Um resultado 1.6 sempre sucesso @ um & 6 sempre falha, asim como em DAD, um personage com Habilidade 0 pode ser bem sucedide tirando um 1 e um personagem com 7 na mesma car- aclerstica pode falhar titando um sels EniGo, por que um personagem feria mais de 5 ponios em uma caracteristica, se um 6 & Sempre uma falha? Por causa dos ‘modificadores (isso al, chegamos lal). Em 3D8T 0s modificadotes sto colocados Bolo mestro om situagdes facels ou aif cel: om uma situagéo extramamento facil o mesire pode dar +3 em um teste. ‘Assim, um personagem com Habiidade 2, ao invés de ter sucesso apenas com resul- tado | e 2, expandiia sua margem para de 1a 5. Esse modllicador postive € chamado de bénus. Os modificadores egatives sto chamados de redutores. Flos so usacios em sliuagdes mals dificels do que o normal, onde o masta imp3e as redutores na caracterstica a sor testada. Temos assim a vantagem de um persona: ‘gem de 6 ou 7 pontos em uma caracters- fica, Se temos Hablidade 7 e um redulor de 3, ainda temos uma boa margem de certo, de 1 a 4. Também temos os bonus 6 radutores do préprio personagem, que ‘advém de periclas, vantagens desvan- fagens. A vantagem genialidade, por ox ‘emplo, garante um bonus de +2 em todas 65 testes de peticias, enquanto a ceg: Uelra impde um redutor de -| em ataques corpo-a-corpo e -3. em ataques a diston- clo. Em D&D, a maioria dos moaificadores 6 do proprio personagem, geraimente de suas proprias caracterisicas. Valores 10 @ 11 so neuttos, enquanto os superiores dao bOnus @ inferiores redutores, Hé uma tabela no Live do Jogador D&D onde mostra todos 0s valores de modilcadores de acordo com os valores das caracters- ticas, ela pode ser colocada na revista (om algum caso de exirema nacossidade, ‘mas agora nGo sera necesséria para nos. Qs modificadores também vém das Graduagbes em determinads pertcias Talentos adquiridos @ equipamentos cor relos a serem utlizados. Por exemplo: um Jadino faz um teste de furlvidade, pericia que ele possul 7 graduagées. Ee tom Dostraza 15, tando assim um bénus de +2. ‘Alem disso, ele possui 0 talento Furtvo, que garante mais um bénus de +2. Desso modo ele adicionara 11 ao resultado no 20. Se a aficuldade do teste for 15, ela ferd de lirar no minimo 4 em 20 faces. Um teste {Gol para ele. Mas esse mesmo ladino, ao fazer um teste de nalagdo, pericia que ele ndo tem gradvagoes, talem de Forca 9, dando um redulor de -1 com a mesma ificuldade 15, ele teria de rolar no minimo 16, quadruplicando a dif culdade do teste. O mesire ainda pode dificullar 0 teste, dzendo que a corr enteza est contra o ladino, aumentando Q dificuldade para 20. Se éle tirar um 20 natural, aplicando o redutor de -1, con- soguiia apenas uma 19 9 0 ladino falha: fia, certo? Erado. Um 20 natural é sempre um acerto, lembra? EnlGo 0 ladino con: seguiv se salvar e decidiu apicar gradu: ‘agées em nalagao na préxima vez que passar de nivel, Quanto a nomenciatura da quantidade de dados © sous modificadores fica da seguinte forma: quantidade de dados + tipo do dado + modificader. Por exemplo: um machado de batalha causa 248+3 de dano, temos assim 2 dados de 8 faces +3, tendo um minimo de 5 e um mdaximo de 19, ov uma alabarda que causa 246-4 de dano, sendo 2 dados de 6 faces - 4, sendo resuilado minimo | @ o resultado ‘maximo 8. Lembrando que nunca o dano serd menor que 1, mesmo que o redutor seja maior que © resullada dos dados. Quando temos apenas dé+4, significa que € apenas um dade com bénus de ++4,da mesma forma que 344 sd 3 dados de 4 faces, mas sem nenhum modifica- dor. No @ necessérlo colocar 344+0. Os dades também sto usados pelo ‘mestto para realizar encontros aleatérios, doterminar lesouros @ sorte dos persona: gens. Quando eles andam por uma flo festa, por exemplo, ha muitas chances de encontrar troll, grupos de orcs, depen- ‘dendo do lugar onde estdo. Os encontros @ a quanlidade de inimigos podem ser determinados por dados, por exemplo: 0 ‘mest rola um 412 @ dotermina que, de 1 2.40 gupo continua a viagem, de 5a 8 enconiram trols e de 9. 12 um grupo de res. E ele rola um 7. Um dos jogadores ergunia: “Quantos trols sa08", © mesire pode simplesmente responder 6 ov 7, ‘como também pode fazer com que os dados decidam. Ele resolve que serto 2d6+2 monsiros, tendo como resultados 2 4, somando tldo, temos assim & trols. Lembrando que 0 mesire _geraimente deve fazer suas jogadas em segredo, podendo assim modifice-las 4 su vontade. Iso permite que a histéria soja mals Intoressante, evitando possvels frustta: Bos do tipo: “Yocé quer dizer que eu Gerrubel © vildo final com openas um golpe? Que sem graca..."_ Exislem fambém as ondas de ma sore que param clgumas vezes sobre os joga- ores, fazendo todos eles cate emuma Unica rodada, Se todos momeram, a aventura provavelmante se acaba, O meso, onto, fem a missdo de manté los de _pé, tanto os jogadores quanto @ historia: Enquanio os jogadores devem sempre rolar os dados env abetlo, evilar frapagas e afins, sempre dejxand o resuk fado para que 0 mesife @ 1od0sies Oulros jogadores possam ver. Espero que tenha ojudado a fer uma idéia sobre como @s dades uncionam nesses dois sistemas, que serao os adota- dos pela revista, Enviem suas dovidas para 0 e-mail da Contos do Bardo, clém de sugestes de novos orligos. Que Nimb role pps cados para todos! ‘Marlo Gobbo Cores leitores RPGgistos € ofins, crelo. que ‘Uma das grandes dificuldades de vérlas essoas quanto ao RPG é a Interpreto- ($80. Mas final, qual 6 a sua importancia Fos jogos? O Role Playing Game, se tra: duzido ao pé da letra significa jogo de inlerpretagao de personagem. Ou seja, um jogo de interpretar, de fazer de conta. Parece simples, no? Pode alé ser, mas realmente, 6 uma das grandes diflou- dades de jogadores iniciantes ¢ até mesmo de alguns experiontes Eu ando observando ja algum temp que, com varios sistemas de RI rondo cada vez mais complex pet ‘gam mals forte, com os melhores poderos © attbut eral, © nunca um por- A primera cosa a se fazer na criagdo do 0 personagem deve ser sua historia, \de ele nasceu? Por que tem suas ho- bildades? Qual a causa de ser quem & hole? E uma parte complexa, mos essen- lal. © mestre pode sugerirhistérias que se fencakxem em sua aventura, ou dakar que os. proptios jogadores a historia. Mas por favor, nada de “Jodo era um garoto que morava em uma aldeis e, entediado com o lugar, resolveu se armor com uma espada e viver uma vida de Aventuras altés de ouro e gléria.” Se for um gu sdieval, qual sua bebida fa fiel a alguem? tempo lie? Qual sua opiniao quant 5 aldedes de sua lena? Ele ndo pode simplesmente lular pelo que mandam ¢ fazer todas as misses propostas. Um Paladino nao busca poder limitado para ostruir o mundo, assim como um meio ore bérbaro nao é atras de pergaminhos para um clérigo de Tanah Toh {deusa nhecimento em Arion), pois ele ni busca conhecimento, Ou nao. Iso enderd do proprio personagem. Guarralfos, barbares, © as classes “por {as mals facels de batalhas, nao se envalvendo muito com festes de pericias e magias, além de celtarem as historias mats simples. Pal dinos, rangers, monges ¢ bardos podem set bem mais complexos, por seguirem ordens divinas, tendo de cumprir suas ebrigagées para garantiem seus po- ores. Eles podem estar em misses mais as, aquelas que nem mesmo igem batalhas. out yonto a experién- Gla, fa ndo precisa ser ganha apenas matando ctlaturas, como a maiotia dos eletrOnicos, Diga-me, como um 0 de Marah (deusa da paz em ‘que ndo pode jamais fer alguem, subiia nivols de porsonagem? Esso tipo de petsonagem ndo se envolve em aven: turas que exjam combat estejam escollados por g ‘assim, esse clerigo nao gostaria de batalho, certo? Posso dor como exemplo ‘umanti ersonagem com nivel mais alto da mesa, 6 tendo matado uma pessoa em foda a companha (sim, aq {u morrerl), ganhando I iéncla apenas com suas pericias. Esse tlpo de personagem é bem mais if Cll de Interpretar, sendo recomendado para Jogadores experientes, mas nada Impede de novatas escolherem pala Ros, asim como vateranos pegaram guorreiros ersonagem crlado, hist6ria definida, per- nalidade crlada e equipamento devi- amente escolhido. Agora & hor omecar a jogor, hora de interpretor. Enire em seu personagem, sinta o.que ele sente, pense como ole pensaria. Vocd Go dave agir de acordo com © que focé acha melhor, dave agin por: sonagem agifia. Um mercenario pode muilo bem frair seu grupo por algumas moedas de ovro. Um ladino pegaria ‘aquele anel magico c suc equipe conseguiv multo esforgo para vender na préxima cidade, assim como um anéo usaria ‘aquelas moedas que © grupo guardou para pogdes comprando cerveja. Isso € Interpretagao, fazer o que 0 personagem fala naquele momento. Se ele ndo pense no g1uPO, por que agir para o bem do grupo? Uma boa maneira de incentivar a intor- ppretagao nos jogos de RPG ¢ recompen sando os jogadores que melhor interpre- aram seus personagens com pontos de expetiéncia, lens ov qualquer outro lipe de premio escolhido pelo mesire. sso ford mM que Os personagens queltam estar Intepretando cada vez melhor, aime: Jando ganhar uns pontinhos de experién- ‘a mals. Humanos so assim, nda pe demos negar. Ler bastante também qualquer tipo de th suplementos do ‘st6 narrando, pois eles mages sobre o cendrio que fargo com que vocé possa se amblentar melhor @, conseqtientomente, intorprota melhor. Fimes, msicas, tudo Isso pode servir de inspitagde para a ctiag8o do persona: gem. Cite um personagem que fe Inspre, que te faga querer sempre estar na pele dele, ‘assim o¢ Jogos serdio sempre mals Intoras: santes, mals divertidos. Apaixone-se. por 6, quoi seu sucesso om meio ao seu mundo, ndo precisa ser o mais forie da seu grupo, mas faga com que ele realize seus detelos, fago-o felz, sel fellz com ele. Expresse-se pelo sev personagem, ronsmita 0 que ele sente, 0 que ele ensa. Nao seja voc’ meso! Oimportante @ que vocd se aivita como seu personagem e camo dos oulros, jaga ‘com que eles se relacionem nao como vocé e seu colega de RPG, mas como. ersonagens. Um elfo e um ando quase nunca se dio bem... Crle personagens que possam ser chatos para a equine, Iss0 quebra gelo da aventura, foma ela engracada ¢ diveriida. Faga quorreiros corajosos, bardos covardes, paladinos honrades © ladinos escoregadios, ha muitas possiblidades de personalidade: escolha umal Mas se quiser fazer algo comum, algo cliché, que seja bom, com uma boa hist6ria e uma personaidade propria. Nada fe Impede de fazer iso, basta interpretar! Intorprete, bere 0 ator dentro de bom jogo.

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