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Apéndices Indugdo Matematica Pode-se provar que muitas férmulas, como L+2tedn (n+) 2 sio vélidas para qualquer ntimero positivo » ao se aplicar um axioma chamado principio da indugdo matemética. Uma demonstragio que empregue esse axioma denomina-se demonstracdo por inducdo matemditica ou demonstragao or inducdo. Os passos envolvidos na demonstragiio de uma formula por indugdo sto os seguintes: Passo 1: Verifique se a formula é verdadeira para n Passo 2: Mostre que, se a formula é verdadeira para qualquer mimero inteiro positivo n = k, entdo ela € verdadeira para o proximo inteiro, n = k + 1 Se esses passos forem concluidos (segundo diz o axioma), a fOrmula seré vé- lida para todos os ntimeres inteiros positivos n. De acordo com Passo 1, ela 6 Vélida para n = 1. De acordo com 0 Passo 2, ela é vélida para n = 2, para n= 3, para n = 4 e assim por diante, Se a primeira pega de domin6 cair e a k- ésima pega de dominé sempre tocar a (k + I)-ésima quando cair, todas as pecas de dominé cairao, De outro ponto de vista, suponha que tenhamos uma sequéncia de hipéte- 88S, Spy 2-5 Spy =» uma para cada inteizo positivo, Suponha também que possa- ‘mos demonstrar que a pressuposi¢ao de que uma hipstese seja verdadeira im- plica que a hipétese seguinte também seja. Finalmente, suponha que possamos demonstrar que S, seja verdadeira. Com isso, podemos concluir que as hipéte- ses de 5, em diante so verdadeiras. Exemplo 1 Soma dos n Primeiros Inteiros Positivos Demonstre que para cada niimero positive n, n(n + 1) DtQbee 5 Solugéo Obtemos a resposta seguindo os dois passos descritos anterior- mente. Passo 1: A formula é verdadeira para n = 1, pois 583 584 Apéndices Passo 2: Se a formula é verdadeira para n = 17.A resposta é sim. Eis o porque: Se ela também 0 & para n = k + + wee —Mk+ Le ater ee MRED, entio eater tetany = MEPs aay = Beem? _ &FDEFD _ K+ NK+N+D ee ene eed A Gitima expresso na sequncia de igualdades é n(n + 1)/2 para n = (k + 1). prinefpio da indugio matematica nos garante agora que a férmula ori- ginal 6 valida para todos os inteiros positivos n. Note que tudo 0 que nds temos de fazer 6 seguir 0s passos 1 e 2. O principio da indugao matemética faz. resto. Exemplo 2 Soma das Poténcias de 1 /2 Demonstre que para todos os nimeros positivos inteiros n, J. Po Solugdo Chegamos & demonstragiio executando os dois passos da indugo materi Passo 1: A formula € verdadeira para n = 1, pois Passo 2: Se i x eatio Dede 1-4 - 24 nthe pt ger grg tye o1-2 pay, gent get aaa Logo, a férmula original € vélida para n = (k + 1) toda vez.que n = k. Com esses passos verificados, 0 principio da indugio matemitica ga- rante que a férmula é valida para todos os ntimetos inteiros positivos n. Outros Nimeros Inteiros Iniciais Em vez de comecar com n = 1, alguns argumentos de indugo comegam com outros niimeros inteiros. Os passos para esses argumentos silo os seguintes: Passo 1: Verifique se a formula é verdadeira para n = n, (o primeiro inteiro apropriado). Passo 2: Demonstre que, se a fSrmula € valida para qualquer inteiro n centio serd verdadeira também para n = (k++ 1). k>ny Al Indugio Matemética 585 Se esses passos forem seguidos, o principio da indugéo matemiética garantiré a formula para todo n = n,. Exemplo 3 Fatorial Excede a Exponencial Demonsire que n! > 3" se n for grande o suficiente. Solugdo Quanto é “grande o suficiente”? Experimentemos: 1 2 3 4 3 6 1 m 1 2 6 2 120 705.040 > 3 9 7 a a8 79-2187 Parece que n! > 3° para n = 7. Para termos certeza, aplicaremos a indugio matemética. Tomamos n, = 7 no Passo 1 e tentaremos 0 Passo 2. ‘Suponha que k! > 3* para algum k = 7. Eno +! (e+ Ik) > (E+ 3k > 7-3 > 31 Logo, para k= 7, KD 3 + DIS 3, principio da indugdo matemitica garante que n! = 3" para todo n = 7. EXERCICIOS A.1 1. Desigualdade triangulor gero! Assumindo que a desigualdade triangular |a + b| = |a| + [b| soja valida para dois niimeros quaisquer ae b, demonstre que xy tay bere tal Saud laa) too + Lay] para quaisquern nimeros, 2. Soma dos termes de ume progressBo geomstrica Demonstre que, ser# Lentio Lerbeberet para qualquer intero positivo m. 3. Regra do poténcia para inteios positives Utlizando & Regra do Produto, . 4 tap) = 24 yf Fluo) = w+ whe ew equagio 4 Ee demonstre que a 1 ea ne! para qualquer inteiro positive. 4. Produtos em somas Supona que uma fungio f(x) possus a pro- priedade de que f(r.) = fl) + fs) para quaisquer niimeros positivos x, ¢ xj. Demonstre que Seay 15) = flr) * flag) ++ + fl) para o produto de quaisquer n niimeros positivos x), 5.2, . Soma dos termos de uma progressdo gcométrica Demonstre que 242 1 242 4 ae ¥ para qualquer n ineiro positive, {6 Damonstre que n! > n se n for grande o bastante, emonstre que 2" > n? sen for grande o bastante Demonstre que 2" = 1/8 para n = ~3. ). Soma de quodredos Demonstre que a soma dos quadrados dos primeiros » inteiros positives & a(n+d)oo “ 10, Some de eubos Demonstre que & soma dos cubos dos primeiros ninteiros postivos 6 (nn + 1)/2)" |. Regros poro somos fnitas Demonsire que as seguintes regras. para somas finitas sfo verdadeiras para todo inteiro posiivo Sarda wo Sven ® Sa-w=Sa-So 2, (qualquer nimero e) @ Sea @ Seacan-e — Gea;temo vlorconstante ) 12, Poténcas inteiras e valor absolute Demonstze que |x"|=|x!" ‘para todo nimero positivo intro me para todo nimero real x. 586 Apindices Provas dos Teoremas dos Limites da Seco 1.2 Este apéndice demonstra os teoremas 1 ¢ 4 da Seglo 1.2. Companion Website Biografia Historica John Wallis i616 —1703) Prova da Regra da Soma Seja €> 0. Desejamos encontrar um niimero po- sitivo 5tal que paratodox O<|x—c1<6 = [fts) + 9) - Lt MI 0 tal que para todo x O<|x—c| <6, = [f) -L| 0 tal que para todo x O<|x-c] <8, > | g(x) — M|<€/2. Seja 5 = min(6,, 5}, 0 menor entre 4 € 8; Se 0<|x ~ c|<6 entiéo |x ~ c| <8, entdo |f(a) ~ L| <€/2 € |x ~ ¢| <8, entio | g(x) ~ M| <€/2, Por- tanto, YG) + 8) - LMI < 545-6, © que demonstra que lin... (/() + g)) = L + M. A Regra da Diferenca € obtida substituindo-se g(x) por —g(x) e M por —M nna Regra da Soma, A Regra da Multiplicagao por Constante € 0 caso especial |A2_ Provas dos Teoremas dos Limites da Ses3o12 587. ‘s(8) = k da Regra do Produto. A Regra da Potenciagio é demonstrada em tex- tos mais avangados, mas demonstraremos aqui as Regras do Quociente © do Produto. Prova da Regra do Produto de Limites Demonstraremos que para qualquer €> Oexiste um 3> 0 tal que para todo x na intersecgdo D dos dominios de fe g, O<|x—e] <6 = [fls) a(x) - LM |< Suponha entdo que € seja um nimero positivo ¢ esereva f(x) e g(x) como FO) =L+(fO)-D, — g)= M+ (GO) —M). Multiplique essas expressdes e subtraia LM: Fea) (a) = LM = (L + (fa) = LYM + (ge) — M) ~ LM IM + Lig(s) ~ M) + M(fQ) ~ 1) + o (fo) ~ L(g) — M) ~ LM = U(g(a) — M) + MUP) ~ Ly + (Sox) ~ DC gt) ~ 90) Uma vex. que fe g possuem limites Le M conforme x > c, existem niimeros positivos 6;, 8, 3; € 6; tais que para qualquer x em D O<|x—e] <6, = Ife) — LI < Ves O<|x—c] <8; = |g) -M|< Ves O<|x—c1< 8, = [fle — L|<€/GU + |MD) O<|x—e] <8, > [gtx) — Mj 0, Para demonstrar que lim... (1/g(®)) = 1/M, precisaremos mostrar que existe um 8> 0 tal que para todo x ria 1 tle x) il “ Uma vez que |.M|> 0, existe um nimero positive 8, tal que para todo x o 0, existe um nimero 8, > 0 tal que para todo x 0<|x— 1 <8, = [M~ 41 0 existe um 6> 0 tal que para qualquer x a desi- gualdade © O existe um 8 > 0 tal que para qualquer x a desi- gualdade c ~ 8c* © xc; portanto Jim, fix) = Le lim,,,- f(z) = L. Dessa maneira, lim,.. fx) existe e & igual a L. EXERCICIOS A.2 1, Regra generlzada da soma Suponha que as fungbes fis), fis) €f(8) possuam limites Ly, Le Ly respectivamente, conforme x c, Mose que sus soma poss limite Ly + La + Ly. Uti= lie indugdo matemdtica (Apéndice 1) para generlizar esse - sultado para a soma de qualquer mimeo fnito de fungées. 2. Rear genealzoda do produto Utilize indugio matemética © a Regra do Produto de Limites do Teorema I para mostrar que, 980 a8 fing (1), 8, fy) possuat limites Ly, 1, conforme x—> c, entio lie Li) fi) fa) = by Tat by 3. Regra da poténcia para inteiros posits Use 0 fato de que lim... x= € € 0 resultado do Exercicio 2 para mostrar que lim, x" = 6" para qualquer inteiro n > 1 4, Limites de polinémios Use o fato de que lim. (k) = k para {qualquer nimero & juntamente com os resultados dos exerei- cios 1 ¢ 3 para mostrar que Tim,.f(s).= fle) para qualquer fungio polinomial FO) = ge + a pI Eo aye + a [5 Limites de fungdes racionois Use Teorema 1 ¢ o resultado do Exereicio 4 para provar que, se f(s) e g(x) sfo fungbes polino- imiais g(e) # 0, eto iy ff. 1) grapes dona te ueeeonpne saa tgs onlay reget enter pune tayo sn domes Sec cn sicgecnthtoprfisamace: Sepcis sve ca yum tno domi of que f(c) seja um ponto interior ao dominio de g. Isso faré com is ese cea sia ea onsreeae fencaca uccmolem iniennere soma Figura A.1 Um diagrama para a demonstragio de que a composta de duas fungdes continuas € continua. A continuidade de compostas é verdadeira para qualquer nimero finito de fungdes. A tinica condigao € que cada fungdo deve ser continua onde é aplicada, Na figura, f Gin 7 Econtinuaem ce gems 590 Apéndices Este apéndice apresenta a prova da Regra da Cadeia da Sego 2.5 utilizando ‘dias expostas na Seco 3.6. leorema:4 < Regra:da Codela Se flu) € derivavel no ponto: g(x) € g(x) é derivavel em x, entfio.a fungdo Gomposta (fo g)x) = fg) 6 derivivelem xe am “GHW =s'(6)-8'@)- _.NAnotago de Leitmiz se y = flu) eu = g(,entio knit (ev onina Ory oelY MY, de A oe dx” du’ dx? onde dyldu & calculada’bii l= g(x). Prova Para sermos mais preciso, mostraemos que, seg €deivavel em xo ¢/ € derivvel em g(x), entdo'acomposta ¢ derivavel em x) © dy| | Seja Ax um incremento em x e sejam Au e Ay os incrementos correspon- dentes em we y. Como podemos ver na Figura A.2, =F'(glxo))“ 8°(x0). 4] 4y a my tae x| nn, AA - ento nosso objetivo € mostrar que esse limite € f'0 conforme Ax—> 0, De maneira similar, Ay = f(g) Au + € Au = (f'(ua) + &) Au, onde €,—>0 conforme Au->0, Note também que Au—>0 conforme Ax—> 0, ‘Combinando as equagées para Aw e Ay, temos: Ay = (f"(ue) + No) + €) Ae, MY = Hea g' q ? Bx ~ Fo) 8'0) + €2 8a) + Fuad 1 + E- ‘Uma vez que €; ¢ €tendem a zero conforme Ax tende a zero, trés dos quatro termos & direita desaparecem do limite, restando Ay pave Fi) 8!) = F(a) * 8°) Isso conclui a prova. Ad Numeros Compieos 591 aaa FAW Numeros Complexos 0 Desenvolvimento dos Niimeros Reais * 0 Sistema dos Nimeros Complexos * Diagramas de Argand © AFérmulade Euler * Produtos * Quocientes * Poténcias ¢ 0 Teorema de De Moivre * Raizes_* 0 Teorema Fundamental da Algebra Niimeros complexos so expresses da forma a + ib, onde a e b so nimeros reais e i, um simbolo para V—1. Infelizmente, ‘real’ ¢ ‘imagindrio’ possuem conotagdes que, de alguma maneira, colocam V—T em uma posig&io menos fa- voriivel que V2 em nossa mente. Na verdade, foi necesséria uma boa dose de imaginagao, no sentido de inventividade, para se construir o sistema de mime- 105 reais, que forma a base do célculo. Neste apéndice, revemos as varias eta- pas dessa invengo, Com isso, a invengdo posterior de un sistema de ntimeros ccomplexos néo pareceré tio estranha, 0 Desenvolvimento dos Nimeros Reais primeiro estégio no desenvolvimento dos niimeros foi o reconhecimento dos ntimeros contaveis 1, 2, 3, .. que agora denominamos ntimeros naturais ou inteiros positivos. Esses ntimeros podem ser somados ou multiplicados entre si sem que seja necessério sair do sistema, Ou seja, o sistema de inteiros positivos 6 fechado nas operagdes de adigGo e multiplicagio. Se m € n slo dois inteiros positivos quaisquer, entio mt+n=p ec m=q 0) também so inteiros positivos. Dados 5 dois inteiros positivos & esquerda de cada uma das equagdes (1), podemos determinar o inteiro positivo & direita. Além disso, algumas vezes po- demos especificar os inteiros positivos m e p e determinar um inteiro positivo n tal que m + n = p. Por exemplo, 3 + n = 7 pode ser resolvido quando os tni- cos niimeros que conhecemos sao inteiros positivos. A equagio 7 + n = 3, con- tudo, ndo pode ser resolvida a menos que o sistema de niimeros seja ampliado. © miimero zero e os inteiros negativos foram inventados para resolver equagées como 7 + n = 3. Em uma civilizago que reconhega todos os inteiros 3,-2,-1,0,1,2,3,.0.5 @ uuma pessoa instrufda sempre poders determinar o inteiro incégnito que resolve ‘.equagao m + n = p quando dois dos inteiros so fomecidos na equa. Suponha que essas pessoas instruidas também saibam como multiplicar dois nimeros inteiros quaisquer da equagdo (2). Se nas equagdes (1) forem dados me 4g, elas descobririo que as vezes é possivel determinar n e outras vezes niio. Caso las ainda tenham imaginagio, poderio se inspirar e inventar uma quantidade ‘maior de mimeros, além de introduzir as fragGes como pares ordenados min de inteiros m en. O némero zero possuti propriedades especiais que podem Ihe cau- sar problemas durante certo tempo, mas elas no fim descobririam que ¢ ttl pos- stir todas as razes de inteiros m/n, exceto as que apresentam zero no denomina- dor. Esse sistema, denominado conjunto dos mimeros racionais, ¢ agora stficientemente rico para que elas realizem as operagées racionais da aritmética: 1. (@) adigio 2. (a) multiplicagao (b) subtragio (6) divisio de dois nimeros quaisquer no sistema, exceto pelo fato de que eles ndo podem ser divididos por zero. 592 Aptindices w 1 7 Figura A.3 Com uma régua e um ‘compasso € possivel construir um segmento de reta de comprimento irracional. [A geometria do quadrado unitério (Figura A.3) e o Teorema de Pitigoras ddemonsiraram que elas poderiam constrair um segmento de reta que, em termos de alguma unidade bisica de comprimento, possui comprimento igual a V2. Assim, clas poderiam resolver aequagdo v2 por meio de uma construséo geométrica. Contudo, elas descobriram que 0 seg mento de reta que representava V2 ¢ 0 segmento de feta que representava & ‘unidade de comprimento 1 eram grandezas incomensuréveis. Isso significa que a razio V2/1 nao podia ser expressa como a raziio entre dois mii de alguma outra unidade de comprimento, presumivelmente mais fundamental Isto 6, as pessoas instrufdas nio poderiam encontrar uma soluglo numérica ra cional para a equagio 2° = 2. Eles nio poderiam encontré-la porque ndo ha ntimero racional eujo qua- drado seja 2. Para entender por qué, suponha que houvesse tal néimero racional. Entdo, poderiamos encontrar inteios p e q sem fator comum diferente de 1 tal que @ Uma vez que p e g sio inteiros, p deve ser par, aso contririo seu produto por ele mesmo seria impar. Em simbolos, p = 2p,, onde p, € um inteito. Esse passo conduz a 2p,?= q?, que diz que q deve ser par, digamos, q = 2g, onde q, € um imteiro. Isso faz com que 2 seja um fator comum de p ¢ 4, 0 que & contratio a nossa escolha de p © q como inteiros sem fator comum diferente de 1. Assim, ‘do hi nfimero racional cujo quadrado seja 2. Embora as pessoas instrufdas niio pudessem determinar uma solugio racio- nal para a equagdo x” = 2, elas poderiam obter uma sequéncia de mimeros ra- cionais 12 4 29 1 5" 29" 169° @ cujos quadrados formam uma seqiiéncia t 49° 1.681 57.121 ©) 25° “8417 28.561" que converge em 2 como limite, Dessa vez, a imaginagao delas sugeriu que ne- cessitavam de um conceito de limite de uma seqliéneia de nimeros racionais. Se aceitarmos que uma seqiiéncia crescente que seja limitada superiormente sempre se aproxime de umn limite e observarmos que a seqliéncia na equacio (4) possui essas propriedades, entiio vamos querer que esta possua um limite L. Essa premissa também significaria, da equagio (5), que L? = 2 e, portanto, L rndo € um de nossos niimeros racionais. Se continuarmos adicionando aos nii- ‘eros racionais limites para todas as seqiiéncias crescentes limitadas de nime- ros racionais, chegaremos ao sistema de mimeros ‘reais’. A palavra real esta entre aspas porque ndo hé nada nesse sistema que seja ‘mais real" ou ‘menos real” que algo em outros sistemas matemiéticos. 0 Sistema de Nimeros Complexos A imaginagdo foi necessdria muitas vezes durante © desenvolvimento do sis- tema de ntimeros reais. Na vendade, a arte da invengio foi necesséria pelo ‘menos trés vezes durante a construgdo dos sistemas que discutimos até aqui: ‘Ad Nimeros Complos 593. 1. primeiro sistema inventado: o conjunto de todos os inteiros construtdos a partir dos nimeros contéveis. 2. O segundo sistema inventado: © conjunto de niimeros racionais m/n cons- tuidos a partir dos inteiros. 3. O terceiro sistema inventado: conjunto de todos os niimeros reais x cons- truido a partir dos niimeros racionais. Esses sistemas inventados formam uma hierarguia na qual cada sistema contém o anterior. Cada sistema também é mais completo do que anterior, pois permite a realizago de operagies adicionais sem que se saia do sistema: 1, No sistema de todos os inteiros, podemos resolver todas as equagdes da forma xta=0, © onde a pode ser qualquer inter. 2. No sistema de todos os ntimeros racionais, podemos resolver todas as equagées da forma ax+b=0, a dado que ae b sejam niimeros racionais ¢ a # 0. 3. No sistema de todos os niimeros reais, podemos resolver todas as equagSes, (6) € (7) e, além dessas, todas as equacdes quadriticas, avtbx+e=0 sendo a#0 © b—dac=0. (6) ‘Vocé provavelmente jé esté familiarizado com a formula que fomece a s0- Jugdo da equagao (8), ou seja, VF = 4a pa 4 x @ e também sabe que quando o discriminante, d = * — dac, 6 negativo, as solu- {gBes da equacdo (9) ndq pertencem a nenhum dos sistemas discutidos acima, Na verdade, a simples equsgtio quadritica ¥+1=0 € impossivel de ser resolvida caso os vinicos sistemas numéricos que podem ser usados sejam os ts sistemas inventados mencionados até agora Assim, chegamos ao quarto sistema inventado, 0 conjunto de todos os nti- ‘meros complexos a + ib. Poderiamos dispensar por completo o simbolo i e uti- lizar a notagdo (a, 6). Falariamos, entdo, simplesmente, de um par de nimeros reais a e b. Uma vez que, em operagdes algébricas, os mimeros a ¢ b slo trata- dos de maneira diferente, 6 essencial que se mantenha a ordem do par. Portanto, podemos dizer que o sistema dos mimeros complexos consiste no conjunto de todos 0s pares ordenados de mimeros reais (a, 6), juntamente com as regras, pelas quais estes serdo igualados, adicionados, multiplicados e assim por diante, relacionadas abaixo. Utilizamos tanto a notagao (a, b) quanto a notago a + ib na discussio que se segue. Denominamos a a parte real eb a parte imaginé- ria do ntimero complexo (a, b). ‘Tomaremos as seguintes definigoes: Igualdade atib=ctid Dois mimeros complexos (a, b) se e somente se (c,d) sdo iguais se e somente a=c e b=d sea=ceb=d. 594 ‘Apéndices Adigaéo (a+ ib) + (€ + id) A soma de dois nfimeros a+ c)+ib+d) complexos (a, 6) (c,d) &0 rgimero complexo (a +c, b + d) Multiplicagao (a+ iby + id) 0 produto de dois niimeros = (ac = bd) + ilad + be) complexos (a, 6) € (c,d) 60 ‘nimero complexo (ac ~ bd, ad + be). ela + ib) = ac + ibe) produto de um niémero real ¢ pelo niimero complexo (a, b) € ‘o mlimero complexo (ae, bc). © conjunto de todos os némeros complexos (a, b) no qual o segundo ni- mero b & zero possui todas as propriedades do conjunto dos mimeros reais a. Por exemplo, aadigdo e a multiplicagio de (a, 0)e (c, 0) fornecem @,0) + (,0) = (at 6,0) (a, 0) (€,0) = (ae, 0), que so nimeros do mesmo tipo com a parte imaginéria igual a zero. Além disso, se multiplicamos um ‘numero real’ (a, 0) pelo niéimero complexo (c, d), lemos (@,0)+(e,d) = (ae, ad) = ate, d) Particularmente, 0 niimero complexo (0, 0) faz 0 papel de zero no sistema de ‘mimeros complexos e 0 ntimero complexo (1, 0) faz 0 papel de unidade. par de niimeros (0, 1), que possui a parte real igual a zero e a parte ima- ‘indria igual a 1, possui a propriedade de que seu quadrado, (0,10, 1) = (1,0), possi a parte real igual a menos um ea parte imagindria igual a zero, Portanto, no sistema de nimeros complexo8 (a, 8), ha um nimero x = (0, 1) cujo qua- drado pode ser adicionado & unidade = (1, 0) para produzir zero = (0,0); ou seja, (0, 17 + (1,0) = (0, 0). Acequagio oe 0 ‘possui, portanto, uma solugio x = (0,1) nesse novo sistema numérico. ‘Voc provavelmente esté mais familirizado com a notagio a + ib do que com a notagio (a, b).E, uma vez que as leis da algebra para pares ordenados nos permite eserever (a, b) = (a, 0) + (0, b) = a1, 0) + (0, 1), onde (1, 0) se comporta como a unidade e (0, 1) se comporta como a raiz. qua drada de menos um, no precisamos hesitar em escrever a + ib em vez de (a, 1). O i associado a b & como um elemento indicador que marca a parte imaginé- ria de a ++ ib, Podemos mudar livremente do reino dos pares ordenados (a, b) ppara 0 reino das expresses a + ib e vice-versa. Contudo, néo existe nada ‘menos “real” a respeito do simbolo (0, 1) = i do que existe a respeito do sim- bolo (1, 0) = 1, uma vez que tenhamos aprendido as leis da Algebra no sistema de niimeros complexos (a,b). Fioura A.4 Este diagrama de Argand representa z =x + iy tanto como um __ pponto P(x, ») como quanto um vetor OP. Aa Nameros Complexes 595, Para reduzir qualquer combinagio racional de nimeros complexos a. um Linico nimero complexo, aplicamos as leis da élgebra elementar, substituindo ? por =1 toda ver que aparecer. Claro que nfo podemas fazer a divisfo pelo ni- ‘mero complexo (0,0) = 0 + i0. Sea + ib % 0, contudo, podemos realizar uma divisio conforme apresentado a seguir: (a + iba = ib) ath resultado é um nimero complexo x +iy com ac + bd ad ~ be ore ere © a? +67 £0, uma vezque a + ib = (a, b) + 0,0) 0 miimero a ~ ib que foi utilizado como multiplicador para eliminar 0 i do denominador € chamado de conjugado complexo de a + ib. Costuma-se utili- zarZ(Ié-se ‘z barra’) para designar 0 conjugado complexo de z; assim, atib, Z=a-ib, ‘A multiplicagio do numerador e do denominador da fragao (c + id)/(a + ib) pelo conjugado complexo do denominador sempre substituiré o denominador por um nimero real. Exemplo 1 Operagdes com Numeros Complexos, (@) Q+3)+ 6-2 =2+6H+G-2Di=84i () 2 +3) - (6-2) = 2-6) + B-(-2)i= -4 + 5 (©) 2+ 316 ~ 21) = NEG) + Q(-2) + BNO) + GIK-2H = 12 = 4i + 181 — 67? = 12+ 141 + 6 = 18 + Lai 243 _ 243642 @ Bai 6— 216+ 2i 12 + 4? + 18i + 617 36 + 12) = 12% = 4i7 6+ 2% 40 Diagramas de Argand Ha duas representagdes geoméiricas do niimero complexo z =x + iy: 1. como sendo o ponto P(x, y) no plano xy: 2. como sendo 0 vetor OP da origem até P. Em cada representagio, o eixo x & denominado eixo real-e o eixo y, eixo imagindrio, Ambas as representagées sio diagramas de Argand para x + iy (Figura A.4). Em termos de coordenadas polares de x ¢ y, temos =reos 8, y= rsen6, za xt iy = rcs 6+ isen 6) (10) Definimos 0 valor absoluto de um ntimero complexo x + iy como sendo 0 comprimento r de um vetor OP da origem até P(x, y). Denotamos o valor ab- soluto por barras verticais; assim, 596 Apences [xt y= VP +7 Se sempre escolhermos as coordenadas polares re @ de modo que r sejan gativo, entao ned r=lxtiyl 0 fingulo polar 0 ¢ denominado argumento de z e é escrito como 6 = arg z, Claro que qualquer méltiplo inteiro de 2" pode ser adicionado a 6 para produzir outro &ngulo apropriado. ‘A seguinte equagio fornece uma férmula ttil que conecta um niimero com- plexo z, seu conjugado z¢ seu valor absoluto |z|, ou seja, 2Z= (zh. A Formula de Euler A identidade = cos 0 + isen 0, denominada f6rmula de Euler, nos permite reescrever a equagiio (10) como rare’, Essa formula, por sua vez, conduz as regras a seguir para o célculo de produtos, quocientes, poténcias e raizes de niimeros complexos. Também conduz 2 dia- gramas de Argand para e. Uma vez. que cos @ + i sen @ € 0 que obtemos da equaao (10) fazendo r = 1, podemos dizer que e é representado por um vetor unitério que forma um angulo # com 0 eixo x positivo, conforme apresentado nna Figura A.5, cos + sen \eutenn o o Figura A.5 Diagramas de Argand para e” = cos 0 + isen 6 (a) como um vetor € (6) como um ponto. Produtos Para multiplicarmos dois niimeros complexos, multipicamos seus valores abso- Iutos e adicionamos seus Angulos. Seja aan n= ne ay de modo que leer age, Zale atges =O» Entio 40909 zie, = ne + ne = rye’ AA Nimeros Complesos 597. logo fe = lz 1 lal 6, + 8: = arg z, + arg za. (12) Portanto, 0 produto de dois mimeros complexos é representado por um vetor cujo comprimento & 0 produto dos comprimentos dos dois fatores e cujo argu- mento é a soma de seus argumentos (Figura A.6). Particularmente, um vetor pode sofrer rotago de 0 no sentido anti-horério se for multiplicado por e”. A. ‘multiplicagio por i provoca rotagio de 90°, por ~1 provoca de 180°, por ~i provoca de 270° ¢ assim por diante. Ficura A.6 Quando z, ¢ Exemplo 2 Determinando um Produto de Numeros Complexos rmultiplicados, 12,221 = 1 arg (exe) = Sejam z, = 1 + i, z) = V3 — i. Indicamos esses nvimeros complexes em um diagrama de Argand (Figura A.7), do qual registramos as repre- sentagdes polares Fioura A.7 Para multiplicar dois nimeros complexos, multiplique seus valores absolutos e adicione seus argumentos. Entao exp (A) significa tt, = 2Vexp (¢ 2) =2Wiexp (3) =2V2) (cos pt sen #) = 2,73 + 0,131 Quocientes Suponha que r; # 0 na equagio (11). Entio A + m(i)-6.-nemre as u seja, dividimos os comprimentos e subtraimos os Angulos. 598 Apendices Exemplo 3 Achando um Quociente de Nimeros Complexos Seja 2) = 1+ 1 € 2 = V3 — i, como no exemplo.2. Entdo Ltd _ V2eint V2 spina a Sx Bla Vani ere 2 0,707 (cos 7% + isen $ = 0,183 + 0,683i. Poténcias e Teorema de De Moivre Se n 6 um inteiro positivo, podemos aplicar as f6rmulas de produto da equagio (12) para achar Paces bors Com z= re", obtemos relbi0i~+0) 9 parelas ret are. (13) O comprimento r = |z| é elevado a enésima poténcia e 0 fngulo 6 = arg z é multiplicado por m. Se tomarmos r = 1 da equagdo (13), obteremos o Teorema de De Moivre. Teorema de De Moivre (Cos @ + isen 6 cos nd + isen nd. a) ‘Se expandirmas o lado esquerdo da equagiio de De Moivre (equagio (14)) pelo teorema binomial ¢ o reduzitmos & forma a + ib, obteremos formulas para cos nBe sen @ como polindmios de grau n em cos Be sen 6, Exemplo 4 Obtendo Formulas para cos 34 € sen 36 Expresse cos 3#¢ sen 30 em térmos de cos @¢ sen 8. Solugéo Tomando n = 3 na equagdo de De Moivre (equagdo (14)), temos (cos @ + isen 6) = cos 30+ i sen 30, O lado esquerdo dessa equacio é cos? 6 + 3i cos? #sen @~ 3.cos O sen? 0 — i sen’ 8. A parte real disso deve ser igual a cos 30 e a parte imagindria deve ser igual sen 30, Conseqilentemente, cos 36 = cos? 4 ~ 3 cos @ sen? 0, sen 30 = 3 cos? sen @ — sen. Raizes Se z= re & um mimero complexo diferente de zero ¢ n & um inteiro positivo, entio existem precisamente n nimeros complexos diferentes py Wy» Wat ue so as rafzes enésimas de z. Para saber por qué, considere w = pe" como sendo uma raz enésima de z = re, de maneira que wez Entdo AA Nimeros Complexes 599) : poe 6 araizentsima de real e positiva, Em rlagio ao angulo,apesar de nfo poder. mos dizer que na e @ devem ser iguais, podemos dizer que eles podem diferit apenas por um milo intro de 2 Ou sj, na= 6+ 2k, k=0,*1, Consegtientemente, 04,20 a HF 4 Logo, todas as rafzes enésimas de z = re so dadas por Wre® re rr) Pode parecer que existem infinitas respostas diferentes correspondentes & ‘quantidade infinita de valores possiveis de k, mas k = n + m fornece a mesma resposta que k = m na equagao (15). Entio, precisamos apenas tomar n valores consecutivos para k para obter todas as diferentes rafzes enésimas de z. Por con- veniéncia, tomamos R=O12 001 ‘Todas as raizes enésimas de re® esto em um efrculo centrado na origem e tém raio igual & raiz enésima, real e positiva de r. Uma delas tem argumento ‘= On. As outras estio uniformemente espagadas ao redor do cfreulo, cada ‘uma separada de suas vizinhas por um Angulo igual a 2/n. A Figura A.8 ilus- tra a localizagio de trés rafzes ctbicas, wo, wy, Wa, do mimero complexo zare, Exemplo 5 — Calculando Raizes Quartas Caleule as quatro rafzes quartas de ~16. Solugdo Como nosso primeiro passo, colocamos 0 nimero —16 em um iagrama de Argand (Figura A.9) e determinamos sua representacio polar re”. Aqui, 2 = 16, r= +16 e 6 = m7. Uma das quatro raizes quartas de 16e'" & 2e'*". Obtemos as outras por adigdes sucessivas de 21/4 = a/2 ‘20 argumento dessa primeira. Logo, : ‘esp r = 20s (298. $F,78), eas quatro rafzes so vn =2[cos T+ x0 2] = vEa+o Ftisn eos 3 ison 32] = VEC-1 +9 Fioura A.9 As quatro raizes quartas de =16. 600 Apéndices O Teorema Fundamental da Algebra Alguém pode dizer que a invengo de VT foi muito boa e nos levou a um sis- tema numérico mais rico do que o sistema numérico real sozinho, mas onde esse pocesso ird terminar? Também iremos inventar outros sistemas de maneira a obter V=1,7=1 c assim por diante? Jé deve estar claro que isso no é neces- sério, Esses ndmeros j4 podem ser expressos em termos do sistema de ntimeros complexos a + ib. Na verdade, 0 Teorema Fundamental da Algebra diz. que, com a introdugéo dos mimeros complexos, temos miimeros suficientes para fato- rar qualquer polindmio em um produto de fatores lineares e, portanto, ntimeros suficientes para resolver qualquer equacao polinomial possivel. 0 Teorema Fundamental da Algebra | (Qualauer equaggo polinomial da forma Og + Oya P + dy ae? #0 + a2 + ay = 0, na qual 05 coeficientes dy, dj, dy SHO miimeros complexos, cujo grau n 6 maior ou igual #1 ¢ cujo coeficiente dominante ay nio 6 zero, tem exa- tamente'n rafzes no sistema dos ndmeros complexos, desde que cada miitipto da raiz.de multiplicidade m seja contado como m rafzes. Uma prova desse teorema pode ser encontrada em quase todos os textos sobre teoria de funges de uma variavel complexa, EXERCICIOS A.4 Operagdes com Nimeros Complexos 1. Como os computodores multipticam numeros complexes Deter mine (a, b)*(e, d) = (ae ~ bd, ad + bo) (a) (2,3)-(4,—2) (b) (2, -1)-(-2, 3) © 64-220 (Essa é a manera pela qual os nimeros complexos sio multi plicados pelos computadores) 5 2 Determine ndmesos reais x © y que sejaii solugées das cequagdes abaixo. (a) B+ 408 ~ 20 1+iy do (©) GQ 206 + iy) = 2G 2H) 2-1 ext Representagdo Grafica ¢ Geometria 3. Como os mimeros complexos a seguir podem ser obtidos geo- metricamente de z = x + iy? Faga um esboso, @z &) © - (@) Ue 4, Mostre que a distancia entre os dois pontos 2, ¢ zy em um dia- ‘rama de Argand 6 [24 ~ 23 Nos exereicios 5,10, faga o grifico dos pontos z= x + iy de modo que satisfaga as condigses fomecidas. 8. @) [2/=2 ) [z1<2_— © [z|>2 6 |e-1/=2 Digtiat Bet 1i=l2-1) 9 |2til=l2~1) 10. zl Expresse 05 mimeros complexos nos exere‘cios 11-14 na forma ve, com r= 00 =m < 0 = 7. Desenhe um diagrama de Argand para cada eéleulo, e+ a (l+Va3p w iti 1siva 13, 143 14. +3001 = 29) 1-3 Poténcias e Raizes Use 0 Teorema de De Moivre para exprossar as fungSes trigonomé- Iticas nos exercicios 15 e 16 em termos de cos Be sen 8, 15. cos 40 16, sen 40 17. Determine as és rafzes cubicas de 1 18. Determine as duas rates quadradas de i 19, Determine as t8s ratzes edbicas de ~8i 20, Determine as seis raizes sextas de 64. 21, Determine as quatro solugdes da equagao 2 ~ 22° + 4= 0, 22, Determine as seis solugbes da equagiio 2° + 2c! +2 = 0, 23, Determine todas as solugdes da equagio x! + 4x? + I 24, Resolva a equagdox* + 1 = 0. Teoria e Exemplos 25, Nimers compevas vetores no plano. Mostre com um diagrama de Angand que a lei para adigo de nimeros complexos é igual 2 ei do paalelogramo para a soma de vetoes. 26. Aritmético complexa com conjugades Mostre que 0 conjugado da soma (produto ou quociente) de dois nimeros complexes, 2, € 2, € igual A soma (produto ou quociente) de seus conjugados 2. Quando um polinémio com cocficentes reais tem uma roiz com leva, sua conjugodatombém éraiz (a) Use os resultados do Exerecio 26 para mostrar que fe fe) AS Regra Um-Terpo de Simpson 601 $l) = Oy ag io! 100+ aye + ay for um polindmio com coeicientes teas yy «5 (b) Sez for uma raiz-da equagio f(z) = 0, onde f(2) € um poli- ‘ndmio com coeficientes reais como na parte (a), mostre que © conjugado z também 6 uma raiz da equagio. (Dica ‘Adote f(z) = u + iv = 0; entéo tanto w como v sio zero. Use 0 fato de que /(@) = fle) = u~ iv) 228. Volorobsolute de um conjugodo Mostre que || = |z|- 29. Quando2 = 2 Se z € 2 sio iguais, 0 que voe8 pode dizer sobre a Tocalizaglo do ponto z no plano complexo? 30, Partes role imagindria Com Re(2) denotando a parte real de ze In(z) & parte imagingria, moste que as seguintes relagbes valem para quaisquer nimeros complexos 2, 2; €2:- (a) 2 +2 = 2Re) Oy 2itm(2) (© 1ReG)| =| 21 (@) (2) + 2nP =|2\2 + lea + 2Rele ed © 12, + 2915121 + Leal Regra Um~Tergo de Simpson ‘A Regra de Simpson para a aproximagao de (x) dx baseia-se na aproxima- 0 do grafico de fcom arcos parabslicos. Arco parabslico Figura A.10 A Regra de Simpson aproxima pequenas partes da curva com arcos parabélicos, A rea da regido sombreada sob a parabola da Figura A.11 é Area = 9 + 4y1 + 92. ssa formula é conhecida como Regra Um-Tergo de Simpson. Podemos derivar a formula como se segue. Para simplificarmos a flgebra, tusamos o sistema coordenado da Figura A.11. A fea sob a parabola é a mesma, independentemente da posigo do eixo y, uma vez que a escala vertical sea pre- servada. A parébola tem uma equagio da forma y = Ax? + Bx + C,entio area sobelade x= “ha x=hé Figura A.11 Integrando-se de —hah, a rea sombreada obtida & h 30+ 4 +92. 602 Apenlces : (ae Be ode = [AP BE ow 2AW 3 +2Ch Qh? + 6C) ‘Uma vez.que a curva passa por (—h, yo), (0, 3) € (hs y2s também temos y= A= Bh+C, y=, y= Al + BEC. Dessas equagdes obtemos ys Ah? ~ Bi > Ah? + Bh = y.— yy 2K = Yo + Ja — 294 Essas substituigdes para C’e 2Ah? fornecem Area = # al? + 66) = 4 (oa + ys ~ 290 + 6%) = 400+ 4n + 90) Teorema do Valor Médio de Cauchy e a Forma mais Forte da Regra de I’H6pital Este apéndice prova 0 caso do limite finito da forma mais forte da Regra de PHopital (Seco 7.6, Teorema 2) apresentada aqui. Regra de L'Hépital (Forma mais Forte) ‘Suponha que ’ Fld) = axa) = 0 ce que as fungdes fe g sejam ambas derivaveis em um inte ') que contenka 0 ponto xy. Supona também que g'() # 0 ponto em (a, b) exceto possivelmente xy. Entlo ) mn £0) jim £2, : BB eG) ~ HR Fay" ppresumindo que o limite pela direita exista. ‘A prova da forma mais forte da Regra de I'Hopital esté baseada no Teorema do Valor Médio de Cauchy, um Teorema do Valor Médio que envolve duas fun- «Ges em vez de uma, Provaremos o Teorema de Cauchy primeiro € ento mos- traremos como este leva & Regra de l'Hopital. Teorema do Valor Médio de Cauchy Stupontie qu as anges fg sejam contiaus em [a be deivieis nt (a, b)c suponha também que g'(x) #0 em (a, 6). Entdo existe um nd- mero c em (a, 6) no qual £ _ fb)- fo yt FO” 8) 8@) weet [AG Teorema doValor Médio de Cauchy e 2 Forma Mais Forte da Regra de 'HOpital © 603 © Teorema do Valor Médio comum (Seco 3.2, Teorema 4) € 0 caso 3) Prova do Teorema do Valor Médio de Cauchy Aplicamos 0 Teorema do Valor Médio da Segao 3.2 duas veves. Primeiramente nés 0 utilizamos para ‘mostrar que g(a) + g(b), pois se g(b) realmente se iguala a g(a), entio 0 Teo- rema do Valor Médio fornece 0-80 =H para algum c entre ae b, 0 que no pode acontecer porque g’(x) # 0 em (a, b). Depois aplicamos 0 Teorema do Valor Médio a fungaio. = px) ~ fay LOL to¢n) — ea Fla) = fl) ~ fle) ~ 25) = gtay 809 ~ 810 Essa fungdo é continua ¢ derivavel onde fe g so, e F(b) = F(a) = 0. Logo, existe um mtimero ¢ entre a e b para 0 qual F”(c) = 0. Quando expressa em ter- mos de fe g, essa equagao se tora FO=fo- eS: i Lor=0 ou £00) _ f0)~ fla) (0) &@)— sta)" que € a equagio (2) Prova da Forma mais Forte da Regra de L'Hopital Primeiramente estabe- lecemos a equagio (1) para 0 caso x > x9'. © método quase no precisa de :mudangas para aplicar-se a x—> x5” €. combinagio desses dois casos estabe- lece o resultado. ‘Suponha que x esteja A direita de xq. Entio.g’(x) * 0, e podemos aplicar 0 Teorema do Valor Médib de Cauchy a0 intevalo fechado de xy a x. Esse ponto produz. um niimero ¢ entre x9 € x tal que LO) _ fia) ~ fix) #0 8G) se) Mas f(x) = g(%) = 0, entio £10 _ 1) gic) a)" Conform x tnde ay tend ax porque eth entre xe, Conseqentemente, £1) im oe. a @) que estabelece a Regra de I'H6pital para o caso onde x tende a xy pela direita. O caso no qual x tende a xy pela esquerda é provado com a aplicag20 do Teorema do Valor Médio de Cauchy a0 intervalo fechado [x, xo), x <2.

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