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1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
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3.1. Localização
Em seu trajeto o rio banha os seguintes bairros: Aurora, Anil, Cohab, Vila
Palmeira, Rio Anil, Vila Cristalina, Camboa, Liberdade e outros.
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3.2. Características Gerais
Igarapé do Jaracati
Rio Ingaura
Rio Jaquarema
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Córrego da Vila Barreto
Córrego da Alemanha
Igarapé da Camboa
3.3. Utilização
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Segundo depoimentos de moradores dos arredores do Rio Anil, mais de 300
pessoas tiram seu sustento das águas deste rio, por meio da pesca. Outros dependem das
margens do rio para instalar suas moradias (palafitas), uma vez que não dispõem de
condições financeiras para adquirir moradias em outras áreas.
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Figura 3 – Lixos e entulhos jogados no Rio Anil, Bairro do Rio Anil (2008).
Além do mau cheiro e a coloração escura, a poluição tem causado outros danos
ao Rio Anil. A nascente do rio está em processo acelerado de assoreamento e, em alguns
trechos, a água do rio forma apenas um filete. A vegetação ao longo da nascente está
enfraquecendo e sumindo devido à poluição. É o que aconteceu com algumas juçareiras,
que não resistiram à agressão.
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Figura 3 – Foto tirada atrás da empresa MerK, mostrando a degradação da área (2008)
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3.5. Projetos de Preservação
• PROJETO AURORA
Ação - compõe uma faixa de 25 quilômetros de vias, atravessando 13 bairros de São Luís,
sendo que a Avenida Rio Anil será o marco delimitador de toda a extensão do projeto, além
de representar um ganho para o sistema de tráfego da cidade, formando um novo anel
viário. Também serão construídas 3.500 unidades habitacionais, além de urbanização da
área, pavimentação e drenagem de ruas, implantação de rede elétrica e iluminação pública,
rede de distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto;
Investimento - serão investidos R$ 235 milhões, dos quais R$ 144 milhões provenientes do
PAC e R$ 99 milhões do Tesouro Estadual na forma de contrapartida. As obras devem ser
executadas no prazo de 36 meses.
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4. BACIA DO BACANGA
4.1. Localização
A bacia do rio Bacanga, possui uma superfície da ordem de 11.030,00 ha, ocupa
a porção Noroeste, fazendo parte do município de São Luís com situação definida pelas
coordenadas 2° 32’ 26” e 2° 38’ 07” S e 44° 16’ 00” e 44° 19’ 16” W. Os limites são: ao
norte, a baía de São Marcos; ao sul, o tabuleiro central da ilha na região do Tirirical; a leste,
o divisor de águas que separa as bacias dos rios Anil, Paciência e Tibirí e a oeste, pelo
divisor de águas que separa a Bacia do Bacanga da Bacia Litorânea Oeste.
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4.2. Características Gerais
Apesar de sua importância para o equilíbrio ecológico de São Luís e como fonte
de alimento para parte da população carente, o Rio Bacanga corre risco de ser engolido
pelo avanço da cidade sobre seus limites e pelo abandono a que foi relegado pelo Governo
do Estado e pela Prefeitura de São Luís em especial a secretaria de meio ambiente.
Na bacia do rio Bacanga o rio das Bicas é o que merece mais atenção pelo fato
de representar uma das maiores concentrações de problemas de drenagem, causados pelo
processo desordenado de urbanização e pela falta de investimento públicos em sua bacia, a
qual foi totalmente ocupada com exceção do extremo superior, área de reserva florestal do
Sacavém, possui um dos piores padrões de distribuição viária da cidade, o que dificulta os
escoamentos superficiais de saneamento.
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A Sub-Bacia do Rio das Bicas corresponde a uma área de aproximadamente
14km² e tem 33% de sua área localizada dentro do Parque Estadual do Bacanga, essa área
sofre pressões para ocupação principalmente por conjuntos residenciais. s das áreas
4.3. Utilização
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A bacia do rio Bacanga é contribuinte muito importante para o abastecimento de
água do município de São Luís, com 23,7% da população da ilha como sendo beneficiada
De acordo com CAEMA (2003) isso representa cerca de 18% do total da água
disponibilizada para atender a população urbana.
O rio Bacanga recebe esgoto de diversos bairros. Sua água está negra e grossa
e em determinados pontos exala forte mau cheiro em conseqüência da falta de oxigênio. O
rio Bacanga possui níveis altíssimos de poluição por coliformes fecais tanto na água quanto
nos peixes segundo pesquisa recentes, o que significa sérios riscos à saúde das pessoas
quando da ingestão de peixes mal cozidos, conforme alerta o pesquisador.
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Além de esgotos sem tratamento, também lançadas nas margens e leito do rio
embalagens plásticas, pedaços de isopor, vidros, latas, pneus, animais mortos, sucatas de
eletrodomésticos e de carros, e restos de material de construção (Figuras 8 e 9). A maioria
desses produtos, conforme os especialistas, precisa de centenas de anos para se
decompor.
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Na Bacia do Bacanga, foi criado um reservatório artificial criado na década de 70,
na foz do rio Bacanga. Essa barragem foi criada para fazer a ligação rodoviária de São Luis
com o porto do Itaqui e, provavelmente, conter inundações em alguns bairros periféricos.
Com isso o livre trânsito das águas da baía de São Marcos ficou prejudicado e,
conseqüentemente, a renovação diária das mesmas passou a não ocorrer. O lago do
Bacanga se formou com uma grande concentração de matéria orgânica e um déficit na
oxigenação natural do sistema aquático.
5.1. Localização
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Figura 10 – Localização da Bacia Oceânica ou Litorânea (2008)
• Igarapé das Bicas: nasce no bairro do Araçagi, corta uma região pouco povoada,
com um curso de aproximadamente 1,7 Km e deságua no oceano no limite entre a
praia do Araçagi e a do Joelho de Porco;
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• Rio de Prata ou Jaguarema: nasce a leste do bairro Vassoral, corta a Avenida dos
Holandeses, com um curso de aproximadamente 3,5 Km e deságua no oceano entre
a praia do Meio e a do Olho d’Água;
• Rio de Claro ou Seco: nasce no bairro Turu, corta a Avenida dos Holandeses, com
um curso de aproximadamente 2,6 Km e deságua no oceano na praia do Olho
d’Água;
• Rio de Pimenta: nasce no bairro Turu, corta a Avenida dos Holandeses, com um
curso de aproximadamente 2,5 Km e deságua no oceano entre a praia do Olho
d’Água e do Caolho;
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5.3. Utilização
A poluição desses rios se constitui um dos problemas mais sérios causados pela
ação antrópica, sendo resultado de uma crescente urbanização experimentada pelo
município, notadamente nas últimas décadas principalmente pela rede hoteleira na Avenida
Litorânea. Por falta de estrutura adequada, vários prejuízos ambientais foram acarretados
na área. Dentre eles, pode-se citar a deposição de lixo e o lançamento de esgotos.
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Figuras 12 e 13 – Lixos e entulhos jogados no Rio Bacanga (2008)
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6. BACIA DO RIO CACHORROS
6.1. Localização
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A vegetação características é representada por manguezais, florestas nativas e
brejos, com buritizeiros e juçarais (Figura 15). Nesta área encontram-se trechos de grande
jazidas de areias e pedras.
6.3. Utilização
O rio é usado para pesca, abastecimento dos moradores ribeirinhos e para laser
dos mesmos
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causada pela exploração de jazidas de areias e pelos despejos de um matadouro. Ao longo
do rio é possível observar despejos de esgotos domésticos e depósitos de lixos em geral
(Figura 16).
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7. BACIA DO RIO PACIÊNCIA
7.1. Localização
Fonte: IBGE.
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seu curso é inundado pelas águas das marés durante a preamar. As maiores altitudes
registradas chegam a 65 m, estão localizadas na chapada do Tirirical e a direção do curso
do rio varia entre Norte, Nordeste e Leste.
7.3. Utilização
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doméstico e industrial. Ao longo do curso desse rio, a mata galeria que protege suas
margens está em grande parte devastada. Nos baixos cursos, tem-se a presença de
manguezais razoavelmente conservados.
Fonte: www.geografia.igeo.ierj
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Outro problema configurado dentro da bacia do rio Paciência é um lixão que recebe
os resíduos sólidos de toda a área dos municípios de São Luís, São José de Ribamar e
principalmente de Paço do Lumiar (Figura 20). Constitui um lixão a céu aberto com sérios
problemas sanitários e ambientais, representando um grande prejuízo a bacia do rio
Paciência, principalmente através da poluição do lençol freático pelo chorume originado do
lixo.
Atualmente o lixão encontra-se desativado pelo ministério público, por está próximo
das novas áreas de ocupação e o perigo de transmissão de doenças. Todo o lixo oriundo do
município de Paço do Lumiar, onde está localizada grande parte da bacia, está sendo
transportado para o aterro da Ribeira, através do convênio da Prefeitura de Paço do Lumiar
com a Prefeitura de São Luís.
Fonte: www.geografia.igeo.ierj
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8. CONSIDERÇÕES FINAIS
Atualmente os principais motivos de impacto negativo nos leitos dos rios são:
compactação dos solos, desmatamento, erosão, poluição e pesca predatória, além da
ocupação desordenada das áreas circunvizinhas das nascentes. O rápido incremento
populacional ocorrido nos últimos anos não recebeu estrutura adequada do município, o que
acarreta sérios prejuízos ao ambiente, dentre os quais se destacam a poluição das águas,
através do despejo de esgoto e lixo nos rios, e do solo, devido ao acúmulo de lixo em áreas
impróprias.
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REFERÊNCIAS
JORNAL VEJA AGORA. Poluição e abandono estão vencendo o Rio Bacanga. Disponível
em: < http://www.jornalvejaagora.com.br/2005/8/13/Pagina142.htm> Acesso em 18 mar.
2008.
JR, José Linhares. Estudo aponta situação precária dos rios de São Luís. Disponível
em: <http://www.jornalpequeno.com.br/2007/9/8/Pagina63559.htm> Acesso em 20 mar.
2008.
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LABOHIDRO, 1980. Estudos Bioecológicos nos Estuários dos Rios Anil e Bacanga – Ilha de
São Luis-MA.
MACEDO, Lúcio Antônio Alves de. Qualidade Ambiental dos Rios da ilha de São Luis.
Maranhão: Mestrado de Saúde e Ambiente, 2003. 74p.
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