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ie aT6 ‘urd no Bresile portanto a renda da-coroa portiguesa, ating Spies “*. declinar acentuadamente, Foi djinicio de-ume ‘nova Hise ea ent ‘3 so _ PORTUGAL EO BRASIL: es : ’ A REORGANIZACKO DO IMPERIO, 1750-1808 eee eee eee eee ee ane Aion erhmices | _———— Ne metade do século XVI, o Brasil era de longe « mais importante dessis | postessdes, Um breve estudo do império portugués mostraré quio cxata | continueva sendo'a afirmaglo que fez Luts da Cunha por ocasifo do advento de Dom José em 1750, ¢afudad aexplicar politica adotada cof relagfo 20 ‘ Brasil durante a segunda metade do século XVI “exropeing Os portugueses havia muito tinham perdido seu monopolio de navegagdo ¢ comércio no Oriente ¢ a presenta portuguesa:no'local estava restrita alguns portos e postos comerciais. Assim, o Estado da India estava enfraqiiecido territorialmente — e também economicamente, Enfrentava violenta competigo da parte da Inglaterta, da Holande ¢ da Franga na imiportacdo de mercadorias do Oriente (especierit, sedas, produtos de algo- dio, porcelans, mobilise diamantes) e havia praticamente abandonado as importag6es de Mogambique (matfim, escravos, ouro) em benieficio dos comerciantesindianos de Surat ofetltad iste ue norowPortuguess, a __— TT tnsrier Indias de Lats de Ginha w Marco Aniino de Azevedo Coutinho, e8, Pedro de Azevedo ¢ Antal Bul, Coimbra, Acedémia da Sciencia de Litbos 1950, p. 218. ‘ponora £4 anna 478 um passado glorioso. ‘Vérias colonias portuguesas ao longo da costa oeste da Africa ou tinham. sido atacadas repetidas veres por estrangeiros ou eram 0 palco de rebelibes locais, nomeadamente as ilhas de Cabo Verde e Angola. O Brasil havia expe- rimentado duas guerras civis (a Guerra dos Emboabas nas minas de ouro do rio das Mortes, 1708-1709, e a Guerra dos Mascates em Recife, 1710-1711) ¢ dois ataques dos espanhis 20 posto avangado de Colénia do Sacramento na for do rio de Prata (1706 e 1736). No entanto, essa parte ocidental do impé- lo, especialmente Angola ¢ o Brasil, haviam obtido e continuavam obter considerdveis ganhos territorais. Além disso, em termos econémicos, enquanto Angola ¢ os tertitérios localizados no golfo da Guiné eram tratados mais e mais como reservatrios de trabalho escravo, de Minas Gerais, Mato ¢ Goids vinham ouro, € de Serro do Frio, diamantes; de Grdo-Pard e Maranhao vinham café ¢ cacau, ‘que exam somados as tradicionais exportagées do Brasil, representadas por agar, famo, pau-brasil, madeira de lei, drogas medicinais ¢ especiarias, leo e barbatanas de baleia. Todo ano as frotas da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Maranhio descarregavam agicat ¢ fumo em Lisboa, local de passagem obrigatéria de todo o comércio do império, Somente uma parcela ‘muito pequena desses produtos se destinavs a0 mercado da metrépole: 0 restante, somedo aos vinhos do Porto e a0 éleo de oliva, formava a parte principal das exportacdes de Portugal para os grandes mercados da Europa, ‘inde essas mercadorias eram trocadas por produtos manufaturados e cereais ue retornavam ao Brasil via Lisboa, onde eram desembarcados apenas os Produtos essenciais & metropole ¢ ao restante do império, Crescentes quan- tidades de ouro brasileiro seguiam igualmente para os centros de comércio internacional, sobretudo Londres, nfo s6 de forma legal, para equilibrer 0 déficit comercial, mas também ilegal, em decorrénéia do contrabando e da fraude, prétices bastante comuns no Bresil, no rio da Prata e mesmo no pré- prio porto de Lisboa, Assim, nalmettde™do)SSeul6OXVIN IBFaSLGagaSia ‘WONBOERHON Essa renda era extrafda etravés de um complexo sistema fiscal ‘que compreendie impostos sobre a produgZo, sobre o consumo, sobte a cit- culagdo interna, sobre as importagées ¢ as exportagdes, além de direitos’ ‘emporérios especiais. No entanto, ¢ impossivel evaliat com alguma preciso 4 parcela exata com que o Brasil contribula, na metade do século, para a seceita total de Portugal. ‘¢ Meto, Martinho de Mello ¢ Castro e Dom Rodrigo de Souza Coutinho. 0 delet, mais conhecido pelo nome de Marqués de Pombal (1699- tepresentante da baixa nobreza, fora ministro plenipotencidrio junto a Londres ¢ depois a Viena (1738-1748), antes de ingressar no servigo de Dom José I, primeiramente como Secretério de Estado da Guerra e dos Negé- cios Estrangciros ¢ mais tarde como Secretério de Negécios Internos ¢ Presidente do Erério Régio — na prética, um primeiro- dos assuntos mais importantes do império de 1750 a 1 «Castro (1716-1795), filho de um governador de Mosambique e neto do conde de Galveas,vice-rei do Brasil, foi minitto plenipotencidrio em Hiia ¢ em Londres (1751-1770) e depois Secretiro de Estado da Marinha e de Uitra- om Rodrigo de Souza Coutinho (1755-1812) .agola e embaixador em Madri, portugués junto a Turi presidente do Erério Régio (1801-1803) Imente, Secretario de Estado da Guerra e dos Negécios Estrangeiros (1808-1812), Os trés provinham da nobreza, cembora de estratos diferentes da aristocraca; suas familis tinham conexdes passadas ou presentes com a edministracgo colonial; todos haviam-se forma- do em direito pela Universidade de Coimbra; ¢ suas politicas éstavam basea- das numa firme crensa no poder absoluto do rei, amparado por um governo 49 PORTUGAL BRASIL A BEORCAMIZAGKO BO TMPHRO, 17581008 “colonial, em outras palavras; em proveito exclusivamente dx metrépole. ‘Todos tencionavam preservar a unidade interna do extenso territério do ‘Brasil ¢, sobretudo, a unidade do conjunto do império, 0 que foi conseguido ‘com a instalagdo da corte portuguesa no Rio de Janciro em 1808. 'AS MUDANGAS TERRITORIAIS NO BRASIL cupadarate ue répido posstvel. Embora fone obo 0 tarde sobre | (© Brasil antes 0 depols do Tratado de Madri, 1750 \FOGiNO) A suspeita mitua acentuou-se, as discussbes foram-se tornando cada ‘vez mais hosts ficou claro que o Tratado de Madti nio ere exeqivel. Em | foi anulado por um tratado assinado em Pardo. PORTUGAL 20 BRAEIL: 4 REORGANEZAGKO DO TMPERIO. 175-1808 ABUROTA BA ssICA 482 LATA FR VICE-REINO de Rig DE LA py vy Fn de at (70) | a A ios trocados: Sete Miss6es ¢ Coldnia do Sacramento (1° de outubro de 1777) foi menos favorével a Portugal do que os dois ante- riores, pois sta titica vantegem era ter a soberania portuguesa sobre o Rio ia de Santa Catarina, perdendo tanto Colonia do outras tentativas de fixar as fronteiras, tanto no norte quanto no sul, mas 0 avango foi lento porque ambos os governos ainda alimentavam a esperanca secreta de expandir-se ‘vastas dreas até entao exploradas apenas parcialmente: 0 io, que frzia fronteira com colbniss francesa, holandesa ¢ espanhols 40 rorte do Amazonas, ¢ a capitania de Mato Grosso, criada em 1748 e consi- derada “s chave'e a defese” do interior do Brasil do lado peruano?. & claro que, antes que as comiss6es mistas hispano-portuguesas desser infcio a sti trabalho nas fronteiras, era necessério coletar tantas informagoes geogréficas quantas possiveis, estimular novas descobertas e mesmo tomar posse de ter- i nfo“haviam sido ocupados por outras pottncias —- 9 ritérios qué foram instalados ‘es popula fore dima por epdemis,Sobretdo, nessas regides colonos portugueses oriundos de éreas com excedente de -de-obra— 0s famosos casais dos Agores e da Madeira. Foi-Ihes asségu= rade ajude material ¢ deles se esperava que trabalhessem sem o recurso 20 trabalho escravo. Assim, foram criados ou restaurados os fortes de Gurup4, Macapé, Sto José do Rio Negro, S40 Joaquim, $80 Gabriel, Sao José dos sraganca ¢ Principe da Beira, bem como a nova ila Bela, na margem leste do rio Guaporé. capital do Mato Grosso, conde ums pequena popala- particularmente vilido sia bacia do Amazonas, io de crigem portuguesa, pobres em sua maiori vivia em meio a grande EVer as neagies reais ddan am 17D ao governador de Malo Gronso, rn I7S1 0 gover nador do Erada do Grto-Part e Maranhto, em Marcos Carneiro de Mendongay A Amasinia na Bra Pomibalina, io de Janet lostitto Histbrco © Geogrtfico Braseno, 1963, 3 vole, vl 1 pp-15-24026-38. PORTUGAL 0 BRASIL A REORGANIZAGLO DO IMPERIO, 150-1888 ‘ABoROPA A atsarcA VICE-REINO de NOVA GRANADA: bangs {8 Fone Sao Gat ca Cartecka Fore Sto Fanleo Xavier oe 10-Fone Graganga 4 Foe Coie |.Fos So as do lo Negro {Forts Sto denguim 1 Fee Macepa 2 Fore Gunn 8. Fone Tape 1. Foi Pipe da aia Os sistemas de detesa do norte do ceste: Amazénia e Mato Grosso 7. ora Sao oat doe Mebane opulasio indigens, parte da qual ainda se mantinha em liberdade fora da influéncia do poder colonial, enquanto o restante levava uma existéncia ‘miserdvel ou nas aldeias dos jesustas ¢ de outros missionérios ou em regime de escravidio — contrariamente a lei — no servigo'de colonos privados. eet ete até agora nfo se achou outro moda de dominar ab nagbes birbaras ferozes que no foss ode cvlis-as ede se alarm com elas 0 que a8 dominam:vivendo os on- auistadores ¢ os congustadosdebaixo da unito da socedade cv, eda observincia. das mesmas leis, formando um s6 corpo sem distin alguma. 1 8a (n0 Brasil) 8 praticar com ees miseréveisindios © mesmo que agi (em Portugal) praticaram 0 romanos, dentro de pouco tempo haverd no Park tantos portuguesesquanton slo ‘os rbaros que hoje vivem nos matos, como nés vivemos alguns temps." © proprio Mendonga Furtado mostrou desejos de trazer casais dos Asores para as aldeias indias do Xingu e do Tapaj6s a fim de incentivarrelagbes ati- vas entre os dois grupos — o que era proibido pela constituigéo das misstes jesulticas — ¢ nfo hesitou em sugerir que os casamentos entre homens bbrancos ¢ mulheres fndias, longe de serem considerados vergonhoso: par-se-iam uma fonte de honra e privilégios, pois é este “o nico m: Podermos povoar este largo Estado, ¢ de dar a conhecer aos naturais dele {Que 0s honramos ¢ os estimamos, sendo este o meio mais eficaz de trocar- ‘mos 0 natural édio que nos tém pelo mau tratamento e desprezo com que of ‘tratamos, em amor & boa fe, fazendo os interesses comuns, sem cujos princ\- ios", conclufa, “nto é possivel que subsista e floresca esta larga extensio de ‘Mendonga A Amazéna na Fra Fombaling * Carta de Mendonge Furtado a Pomba 435, FORTUGAL- 0 BRASIL A REORGANIZACAO BO IMPERIO, 1584808 486 \umitiovouelacionsmentoznem neper« importinca ea coeréncia da legsla- G0 promulgada entre 1755 © 1758, commafinalidade dedar dignidade'aos ‘pip eum nome portuguts enn liar d6 typi mats — vils foram crladas dessa maneira, com nomes como Alenquer, Barcelos, Borba, Chaves tc. em meméria de cidades provincianas de Portugal. ‘As defesas de Rio Grande de Sao Pedro ¢ da ilha de Santa Catarina foram reforgadas,e caais dos Agores ¢ migrantés de outras partes do Brasil foram ativamenteencorajados ase far na regito. Nea. — em outras palavras,instalan- de vilas€ aldeias completas com julzes, vereadores ¢ autorida- is (chmaras), a semethanga das fundadas por Francisco Xavier de Mendonca Furtado, no Para" © objetivo era criar uma estrutura administrativa e politica que atendesse as necessidades estratégicas © geogrificas decorrentes do Tratado de Madri eas novas realidades econd- micas e aos problemas de comunicagio que se colonizasao permanente do interior do Br. das muites vezes por seus donatiriog, As vicissitudes do Estado do Maranhio do um bom exemplo do tipo de Peorganizacio que ocorreu, © Estado era constituldo por trés cepitaniee da “Gave de Poni Dow Cl Ante de Soa Sovtadar doa Wl dea eka ino, Lisboa, Coste Uteramarine, coroa (Pard, Maranhio e Piaut) e seis pequenas capitanias privadas (Cabo do Norte ithe Grande ou Meraj6, Xingu, Cametd, Caeté e Cumé na perferia do delta do Amazonas), mas depois de 1752 sua estrutura foi radicalmente alterada, quando recebeu o titulo de Estado do Grio-Paré ¢ Maranhéo. Com isso era reconhecida oficilmente a importincia estratégica e a forca econd- mica superior do Paré. Estado foi dividido em dois “governos”, com um governador ¢ um capitio-mor que residiam permanentemente em Belém do Paré, a capital a partir de 1737, um governadot “auxiliar” que morava ne So Luis do Maranhto, Entre 1752 e 1754 as seis pequenas incorporadas 20 Estado, enquanto em 1755 a parte oeste da eriorme capitania do Pard foi desmem- brada para formar ume nova capitaniasubordinada, Séo José do Rio Negro, semelhante a capitania subotdinads do Piaut, separada do Maranhio, Pernambuco; Itaparica, Paraguagu, Théus e Porto Seguro a Bi dos Goitacases 20 Rio de Jancizo e Itanhaém a Sio Paulo. A capitanie de St0 Paulo, que era subordinada & do Rio de Janeiro, foi devolvide a antiga con- digo de capitania-geral (1765). uma consequtncis ldgica de trem os centros de gravidade estraégicos, ticos¢ econdmicos no Estado do Brasil, desde o final do eéeulo x Jocado do nordeste (Bahia e Pernambuco) para o centro (1 Paulo e Rio de Janeiro) e para o sul (ila de Santa Cata Sto Pedro ¢ Colénia do Sacramento), Ror ltien@BIUEte/OTUSIGBVERGMds ‘STAABDRICA. O Estado do Grao-Paré e on foi dissolvido em 1774, st foram depois transformadas em capi (Park e Mara nhGo) capitanias subordinadas (Sao José do Rio Negro e Piayi) e integra- das a0 Estado do Brasil amy fo, ‘A REORGANIZACAO ADMINISTRATIVA 487 PORTUGAL 0 BRASIL: A REORGANIZAGKO DO IMPERIO, 175-1098 ABUROPARAAMERICA log rea gindo ao enfraquecimento da autoridade real durante os dltimos anos do reinado de Dom Jodo V, tomou vériagmedids com o propésito deresabe= ‘ticas/a6)Fei 1a SeuSTinIinIstrOs. Todos os individuos, facgdes ¢ instituigbes que sofriam acusagdo ou mera sus stificada ou nfo, de criticar © poder do Estado eram eliminados. A Mesa do Bem Corum dos Mercadores, 1 corporagio dos comerciantes de Lisboa, que ousou protestar contra a cris- ‘glo de uma companhia comercial para o Grio-Pard e Maranhéo, foi abolida ‘com uma s6 penada em 1755; familias arstocrates acusadas de tramar con- ‘ra o rei foram torturadas ou condenadas & pristo perpétua (por exemplo, 0 julgemento dos Tévoras ¢ do Duque de Aveiro em 1759); outros nobres, altos funcionérios civis, magistrados, sacerdotes ¢ membros do clero que eram suspsitos ou acusados de conspiragio, criticas, mi administrago 08 corrupsdo foram presos ou exilados; ¢ os jesuitas, que foram acusados de trair 08 prinetpios e objetivos basicos de sua missio, de acumular riquezas cm excesso, de instituir um estado dentro do estado, de obstruir a imple- mentagio do Tratado de Madri, de deslealdade, e mesmo de traigéo, foram expulsos em 1759 do Brasil e de todo o império portugues Scanner a nee aroLam _ em 17364 criacio de trés secretarias de Estado (Neg6cios Internos; Marinha e _SHiGallBemmicomncleob sbes. No ent (questoes especializadas continuavam a percorrer os canais tradi conselhos e organizagtes existentes (como 0 Conselho Ultramarino, a Mesa da Conscitncia e Ordens, o Conselho da Fazenda, Junt ta do Tabaco). NEO Entre os novos érgfos os mais importantes foram os que examinaremos abai- x0. A Junta do Comércio (1755) teve 0 propésito original de incentivar € regulamentar 0 comércio ¢ tudo 0 que se relacionava com 0 comércio ¢ a navegasfo, inclusive a organizagio de frotas com destino ao Brasil ea preven- ‘fo do contrabando (ver p. 497). Essa comissto foi primordial na politica pombalina de desenvolvimento industrial da metrépole (ver pp. 5 Foi um simbolo da estreitaalianca entre os grandes comerciantes envolvidos no monopdlio do fumo eo governo central; adquiriu poderes cada vez. mais, amplos até que, em 1788, foi elevada & condigdo de tribunal real, sob o titulo de Real Junta do Comércio, Agr i svegacbes deste Reino e seus Dominios. O Erério Régi mntrole sobre todas as ‘ransagoes financeiras da metr6 suas colonias; 0 proprio Pombal foi seu primeiro presidente. Assumiu todas as fungdes da antiga Casa. dos, Contos, destruida no terremoto de 1° de novembro de 1755. O Erério Regio rompeu de duas maneiras com a tradigio: em sua fungio centralizadora — importante do ponto de vista politico — ¢ na introdugio de técnicas que na escrituracto comercial e 0 acolhimento sistemético das varias espécies de cada uma receita e despesa. O Erério estava dividido em quatro contadé responsivel por uma parte do império; desse modo, a adi finangas do Brasil dividia-se entre duas contadorias, com base nas duas prin- cipais divisbes jurtdicas (Bahia e Rio de Janeiro), Com a criagio do Erério Régio em 1761 foi reformado o Conselho da Fazenda, oi-lhe dada a fungdo de tratar das disputas sobre a cobranga das rendas da coroa e continuo a PORTUGAL BO BRASIL: & EORGANIZAGKO DO 1 F 491 Pele cobranca e distribuigto da renda real e, depois que o posto de * Gontrolar os Armazéns da Guiné ¢ da fia, seus esaleiros astociados ea | So5 3 Inline fora reduzid a simples allindega, Em 1790, 6 Concto | Provedor-mor da Fazenda foi aboido, em 1770, pesou restar contas a Fazenda foi incomporado pelo Erério Regio. A Secrearis te Estado dos | dene 120 inspetor-geral do Frdtio Régi em Lisbon. Desse mode, a ctiagzo Negécios da Fazenda (1768) tinhajusisdigao sobre todos og aspectos econd. iat lucas da Fazenda era o meio deestaderaeebeatioe nena tenta- iicor do império e, como o secretéro titular era preitdere dejuredo | Gas ern Portigal Comm eiaglo de Orgtos expecatizados oc Brovedores per- Fririo Régio, era assegurado 0 funcionamento con is deram parte de seus poderes por exemplo, em 1751, ©:controle da qualidade sbisicar edo fumons Bahiasno Recifeino Riode}anenp cane 0 Luts do Matnble pistol ee eto elas MesasdeTnapegto de Ardeace Tabaco, ¢ ‘savades permanente para protecso da costa brasileira Dentro do Brasil, depois qu ara o Rio de Janeiro em 1763, ! bet, através de cartacpatente,-o dos cargos, ou ainda por exercerem determinadss fangden cn na Junta da Fezend, por exemplo, esa reforma no apresentou grande efter, A primeita das me tomadas pelo novo govetno dé Dom Tose fo institute rm lagd0-no Rio de Janeitos/com 0 (AEIDSIPOVES que viviam>no de dez desembargadores, era presidida pelo gover. ¢do sobre as treze comarcas «como a Relagdo da Woe fudicias A intro- € depois em todo o Brasil vas de acelerar os procedi- Por um ou dois ouvidores, Fo obra também de Pomel siojsistemayjadicial. Foram (or importante da populagao de conflitos com Lisbos. No. ‘gue as Camaras das capitais lui de'seus poderes essen- t PORTUGAL O mRAIL A RBORGANIZAGKO DO MEFERO, 1542808 “a2 ‘nica portuguesa durante’ os anos dificeis de:recuperaydo, Nao erasm esses, porém, 05 tinicos problemas que o Brasil suscitava para tum governo cada vez ‘mais ansioso por preservar suas prerrogativas, Havia preocupaczo quanto 3) proliferasio de pequenas oficinas que produziam todos os tipos de tecidos de Juxo e bordados de ouro e prata, Essu produgao local nto apenas concorris comvinduste es na metrépole, como também ameagava « longo ‘prazo gerar'na mai rica des colbnias de Portugal um desejo de independéncia politica econémica, A existencia desses problemas'levow Martinho de Mello Castro a publicar simultaneamente; em 1785, dois alvards, um dos qusis tine’ finalidade de seforgar as medidas contra todas a5 formas de fraude-e contrabando, enguanto 0 outro ordenava 0 fechamento de todas as.oficinss.e {abricas no Brasil que’produzisser outros tecidos que nfo-o-algodzo rit [para.vestir eseravos.ow paraembalagem de mercadoriasexportadas. Com to, o segundo dessesalvarés pode nto © impacto que alguns hi “mercantilismo influenciado pela jumanova visto-do império portugues: ernande Noval, er Portugal Brasil na Crise do Antigo Sistema Clonal Paulo, 1979, p.280 PORTUGAL 0 BRASIL: A RIORGANIZAGRO HO TMPERIO, 158-808, ‘Além das ‘tradicionais instituigdes, como a Universidade de Coimbra, reformada em 1772, varios outros érgios deran: importante gontribuicdo a esse movimen- to, De modo bastante curioso, i 7 fandada para incentivar o estudo das ciencias naturais, da flsica, da quimica e da agricultura, ¢ portento desenvolver ou melhorar a economia do Brasil. Do mesmo modo que outra alguns anos mais tarde (a Sociedade Literdria, 1786-1794), 2 Academia Centifca nto sobreviveu por muito tempo (1772-1778), mas ajudou a pro- mover a difusto de novos produtos para exportacio. Hifi LisbosyavAcademia Residasicitnciai undid em79,desempentow importante papel ao des- Pertar o interessepiblico pelo estudo de assuntosvinculados & economia e indastria. Os primeiros trés volumes das famosas Memrias Econdrnicas da Academia das Citncias de Lisboa para 0 Adiantamento da Agricultura, das Artes ¢ da Inddstria em Portugal e suas Conguistas foram publicados 1789 ¢ 1791 na forma de uma série de artigos. Inclulam vir vos a0 Brasil que ilustram a persistén m0 ada a lum desejo de melhora. Diversas monografias estudavam a caca & bale, 0 slgodio, os presos do agicar, as matérias-primas que ainda necesstavam de exploracio ¢ os setores da economia que precisavam de desenvolvimento Uma descriglo “fisica e econdmica” da regito de Hhéus na Bahia contiaha até mesmo um plano detalhado de desenvolvimento, A Academia de Citncias dedicou-se a0 incentivo a agricultura, porém muito mais dentro de uma tendéncia geral que enfatizava decorréncta de uma genuine infutnc -m eapecial Magalies Godinho, Prix et momen po 6h, Le Probleme agraire prtigais au temps de premitres Cords Motels 1821- conelusdes de Abie Calas d'Atcensto Dini Silva, ‘on d'une politique de développement économique au Portugal la fa du *, Mémoire para obtensio do diploma em Sciences feonomiques, voltou para a metalurgia, notadamente dando a dois jovens brasileiros for- mados na Universidade de Coimbra as condigdes de fazer longa viagem & Europa a fim de estudar os mais importantes estabelecimentos metalirgicos ¢ informar-se sobre teorias cientificas da atualidade, Sendo uma sociedide <} cada vex mais importante nas expor- exportao anual total do algodo A Tabela 3 nos mostra os comesos da mudanga, comércio portugues com outros paises foi reduzido enquanto 4 balanga em favor da metropole em seu comércio com suas col6- nias diminuit quae 54 por cento, skinvniniere&pactculazmenteimpor- Te Sobre of dado ingles, ver Mawel, Confics and Conpiacan, op. ct, . 255, snbre oF

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