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Abiding Life Ministries International
para o Sul do Brasil
oferece
Volume 1
Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
O Vida Plena Sul – VPS é uma missão que trabalha com a mensagem do Abiding Life
Ministries International, dirigida a todos os cristãos que sentem dificuldades em viver a
vida como ela deveria ser vivida, às pessoas que estão frustradas por não conseguirem
viver a vida abundante prometida por Jesus , e também dirige-se àqueles que buscam
maior intimidade com Ele. O Vida Plena Sul faz isso através de palestras, seminários,
treinamentos de conselheiros, e aconselhamento propriamente dito. Mais detalhes
podem ser obtidos no site www.vidaplenasul.com.br
Os artigos contidos neste livreto eletrônico podem ser usados livremente, desde que
sua integridade seja mantida e os direitos autorais reconhecidos.
Todos artigos de autoria de Mike Wells e Ray Andrews são copyright©2005 Abiding
Life Ministries International. Todos artigos de autoria de Fernando J. Korndörfer ou de
Tania M. Korndörfer são copyright©2005 Vida Plena Sul
Tradução: Fernando J. Korndorfer
Revisão: Tania M. Korndorfer
As Escrituras citadas nos artigos são sempre da NVI – Nova Versão Internacional. Sempre que outra
versão for usada, será citada no próprio texto, conforme as seguintes indicações: RA = Revista e
Atualizada, RC = Revista e Corrigida (ambas de João Ferreira de Almeida), BLH = Bíblia na Linguagem
de Hoje, BJ= Bíblia de Jerusalém, e outras, caso o texto indicar.
As pílulas de Vida Plena que você está recebendo são, portanto, pensamentos,
experiências, sentimentos, e revelações que nos vêm quando a Vida de Jesus se
expressa em nós.
Mas Aquele que gerou o amém no seu coração, é o mesmo que revelou aquela
coisa ao autor. Essa é a voz que precisamos escutar, e é nessa Pessoa que
precisamos aprender a fixar os nossos olhos. Não há nada que a intimidade com
Jesus não supere!
Tome quantas dessas pílulas quiser. A Fonte tem muito mais para dar. Escreva
as suas próprias pílulas de vida plena, para compartilhá-las com os outros e haja uma
explosão de améns em muitos corações.
O “eu” e a manipulação
(do original Self and Manipulation de Mike Wells)
João 5:24 – Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.
Certo dia, o menino estava andando de mãos dadas com o avô em direção à
garagem para passearem de caminhonete. Eles abriram a porta e foram surpreendidos
pelo cão, que estava lá parado, sem corrente, sem barreira, só com seus dentes! O
menino subiu direto pela perna do avô até o colo, gritando “O cachorro, o cachorro!” O
avô nem sequer piscou nem parou ou mudou de direção; ele apenas disse: “É hoje que
eu mato esse cachorro.” Todo o medo do menino foi embora, enquanto olhava do cão
para o avô. Ele sabia que o avô estava falando sério e, obviamente, o cachorro
também sabia. O avô não hesitou nem um pouquinho enquanto caminhava
calmamente em direção ao cão, o qual pulou pela janela, saiu correndo e nunca mais
foi visto.
Simplesmente não há nada a temer quando estamos nos braços de Deus. Teria
sido ridículo se o menino, ao ver o cão, corresse para outro lugar que não fosse subir
pela perna do avô até os braços dele. Infelizmente, a descrença torna Deus pequeno,
por demais pequeno para ter braços para os quais possamos subir. Quando nosso
Deus é muito pequeno e nós mesmos precisamos decidir o que fazer, o dia-a-dia
envolve muito esforço e pressão. Nós precisamos analisar as ações passadas, o
desempenho necessário, os recursos disponíveis, e depois temos que agir. É claro que
geralmente nos falta a força necessária para agir conforme o conhecimento adquirido.
O objetivo pessoal de Deus para nossas vidas é obtido através das nossas
escolhas. Há dois ingredientes na tomada de decisão. O primeiro é que Deus se move
através das coisas naturais (aquilo que gostamos, ou não gostamos, a economia, as
A única coisa que pode nos ajudar nas escolhas desta vida, a coisa que pode
diminuir a pressão, que pode tornar mais leve a carga, é um Deus grande, Alguém que
seja maior que as minhas circunstâncias, meu entendimento, minha habilidade, meu
governo e minha economia. Necessito um Deus que está em tudo, mantendo todas as
coisas juntas e fazendo com que todas as coisas cooperem para o bem. Preciso saber
que, ao deixar meu emprego, tenho um Deus maior do que os meus medos e
inseguranças. Quando vem a revelação de que eu tenho, de fato, um Deus grande,
cessa a vida de manipulação. Eu não preciso me assegurar que nunca serei enganado,
ou que entendi todos os detalhes da receita de sucesso do palestrante. Nem sequer
preciso ser despedaçado pelos meus fracassos. Eu tenho um Deus, um grande Deus,
um Deus muito maior que os meus fracassos.
Em termos práticos, como é que encontramos esse grande Deus? Bem, nós não
o encontramos através do esforço; não conseguiremos manipular Deus a nosso favor.
Muitos tentam receber atenção de Deus através de obras; outros pelo constante contar
a Deus como elas são infelizes, na esperança de que Ele tenha pena e chegue mais
perto; outros, por meio de longas orações e memorização das Escrituras. No entanto,
se a Sua presença pudesse ser obtida através daquilo que dizemos ou fazemos, então
Ele estaria sob nosso controle, as ações Dele seriam determinadas pelas nossas
ações, e no fim estaríamos novamente delineando os limites para um Deus pequeno.
O segredo está em ter um grande Deus pelo simples reconhecimento de que Ele
é! Ele está do nosso lado e a compreensão disso é o nível mais profundo de fé. Ele se
aproxima de nós porque Ele deseja fazê -lo, e crer nisso é fé. Muitas vezes fazemos
besteiras. E descobrimos que estamos queimando na fogueira da vida ou nos a fogando
nas águas dela. Todos os esforços para nos redimir não levaram a nada. As nossas
ações parecem ainda mais insanas quando descobrimos que esta não foi a primeira
vez que fizemos exatamente a mesma coisa que está agora nos tornando infelizes. E
em função da nossa história, não temos absolutamente nada em nosso vaso que
mereça chamar a atenção de Deus.
O que fazer? Faça algo bem simples. “Senhor, tem misericórdia do meu filho,
porque ele é lunático e está muito doente; pois cai freqüentemente no fogo e na água”
(Mateus 17:15). Simplesmente apele para a misericórdia de Deus com as palavras da
sua boca. A estupidez, o pecado e a fraqueza não atrapalham a misericórdia de Deus;
eles a revelam. Os cristãos podem se dar ao luxo de serem fracos e derrotados, não
terem nada para oferecer, e ainda assim serem libertados e fortalecidos para subirem
como águias – tudo isso por causa da misericórdia de Deus. Nosso Pai no céu tem
uma compaixão tão grande pela nossa condição de derrotados que, quando estamos
fracos, Ele vem. A manipulação pode dar lugar ao louvor! “Em toda a aflição do seu
povo Ele também se afligiu, e o anjo da Sua presença os salvou. Em Seu amor e em
Sua misericórdia Ele os resgatou; foi Ele que sempre os levantou e os conduziu nos
dias passados.” (Isaías 63:9 -NVI).
Minha experiência com cristãos derrotados levanta uma pergunta prática. Por
que será que a ocorrência do liberalismo (pecar para obter mais graça, graça barata,
etc.) é mínima, mas enorme o medo de que ele ocorra? A minha experiência diz que
aqueles que reagem mais agressivamente ao ensino da misericórdia e da graça de
Deus são aqueles que mais se esforçaram para merecer o favor de Deus. São
legalistas perturbados em dois níveis. Tendo gasto tanto tempo com o desempenho,
estão exaustos e furiosos. O pensamento de que um “Zé Ninguém” receba livremente
aquilo pelo qual se esforçaram tanto é repulsivo. Essa atitude legalista, crer que o
desempenho é igual a aceitação, é confrontado mais de uma vez nas Escrituras, e
quase todos os cristãos podem mencionar o seu nome ou o nome de um conhecido
que foi desviado pelo legalismo. Vemos isso falhando no irmão mais velho do filho
pródigo, e sem mencionar todo o livro de Gálatas.
Se não fosse trágico, seria cômico. Será que ele realmente acredita que o dia de
hoje é tão diferente de todos os outros que o precederam? Que hoje, durante o seu
turno de oito horas, algo mágico aconteceu nos recônditos mais profundos da sua
vontade que o capacitou, pela primeira vez, a dizer não ao álcool?
Como isso nos torna ignorantes e ridículos, e como nos faz sentir mal. Pois
vemos a nós mesmos no alcoólatra. Quantas vezes já decidimos que hoje seria
diferente. Desse dia em diante não mais sairão de nós críticas, pala vras duras ou
julgamentos. Ontem à noite foi realmente a última noite para tais comportamentos
carnais. Chega de imoralidade, impureza, sensualidade ou idolatria (confiar em
qualquer outra coisa que não seja Deus – Jonas 2:8). Finalmente acabarão as
inimizades, as brigas, o ciúme, os ataques de raiva, as disputas, as dissenções e as
facções. E com esta atitude recém descoberta marchamos confiantemente para as
mesmas situações em que estávamos ontem. O que foi, exatamente, que aconteceu
durante a noite que nos deu tanto poder? Oque foi que mudou, exatamente, para nos
fazer pensar que vamos nos sair melhor?
A carne é todo o meu ser sob a influência de algo que não seja Jesus Cristo.
Portanto, podemos resumir a carne em uma palavra: independência. Como foi que,
durante a noite, a minha independência ganhou tanta confiança? A minha carne fez
uma lavagem cerebral, convencendo-me de que uma vida inteira de fracasso e
infelicidade foi apenas um acidente, um soluço, um recuo temporário! Essa teoria já
está provada? Não, mas a carne não desiste. É como o empregado preguiçoso que
deseja apenas mais uma folga a cada segunda-feira, esperando conseguir transformar
todas as segundas-feiras em um ano, dez anos e, quem sabe, conseguir uma
aposentadoria prematura. A carne pede mais uma chance, sabendo que não tem a
intenção de cumprir a tarefa, mas querendo ficar por ali, estar no controle por meio da
independência.
Certa tarde, durante um fim de semana nas montanhas, decidi levar meu filho
mais novo, de oito anos, para uma caminhada. Visto que vários ursos haviam sido
avistados recentemente, levei uma pistola Magnum 357 comigo. Logo que começamos
a caminhada, meu filho voltou correndo para a cabana e saiu de lá com sua espingarda
de pressão. “Pra que isso aí?” perguntei. “Para matar qualquer urso que nos
incomode”, respondeu ele, com grande confiança. Minha reação não foi dizer “Bom,
Pílulas de Vida Plena – Volume 1......................................................................pag. 10
Vida Plena Sul – “Não há nada que a intimidade com Jesus não supere”
então acho que vou deixar minha pistola aqui!” Eu gostei do entusiasmo, coragem,
vontade e amor dele por mim, mas, francamente, ele estava mal armado.
A carne gosta de uma conversa estimulante, mas francamente, ela está mal
armada. A carne não tem os recursos necessários para a vitória; suas promessas são
todas baseadas no orgulho. Há graça para o pecado, porém não há graça para o
orgulho, que é a razão pela qual a carne recebe somente uma sentença de morte.
Cristo em mim é a única esperança de Deus conseguir obter algo de mim. A carne
pode vangloriar-se o quanto quiser da sua capacidade de obedecer aos mandamentos;
contudo, muitos aprenderam da maneira mais dura que, depois de toda a jactância, à
meia-noite chegaram num lugar em que nunca queriam estar.
Não estamos contentes com o nosso desempenho passado, mas a carne nos
promete que, desta vez, nos sairemos melhor. A carne não vai se sair melhor! A
mentalidade da carne é inimiga de Deus, porque não se submete à Lei de Deus, nem
pode fazê-lo. Quem é dominado pela carne não pode agradar a Deus. (Romanos 8:7-8
-NVI).
Há dois princípios que levam à vitória. Eles são tão simples que poucos os
seguem. Esses princípios funcionam para todas as pessoas em todos os lugares, pois
o fundamento deles é a fraqueza. Portanto, eles excluem apenas as pessoas que são
fortes. Em primeiro lugar, ao contrário do que a carne ensina, o poder não vem durante
uma situação, mas antes da situação. Deus não nos livra quando estamos em pecado,
mas antes que pequemos. Esta é uma diferença importante.
Todos os não-cristãos foram libertos em pecado, pois não havia outra maneira.
Antes de conhecermos a Jesus, estamos em pecado. “Vocês estavam mortos nas suas
transgressões e pecados” (Efésios 2.1 NVI). Uma parte importante da revelação da
glória de Deus é a libertação que Ele dá ao mundo descrente em seus pecados. À
certa altura, todos nós estávamos em pecado e somente Ele nos tirou de lá.
O primeiro princípio da vitória é o seguinte: Deus não livra durante; Ele livra
antes. Pare de pensar que, se você for verdadeiramente santo e justo e estiver
realmente perto de Deus, poderá entrar numa circunstância problemática e vencer.
Você é muito fraco. Eu sempre falo para minha esposa que nunca direi que não vou ter
um caso com outra mulher. Por quê? Conheço homens muito maiores que eu que
perderam sua resolução nessa área. Mas o que eu digo é o seguinte: eu não vou me
colocar numa situação onde tenha que desco descobrir. Conheço cristãos que lutam
com a homosexualidade a ponto de se suicidarem, porque quando se aventuram a ir ao
ponto de encontro, acabaram caindo em pecado. O cristão obeso pode estar
desgostoso consigo mesmo, suplicando a Deus que o ajude depois de comer duas
dúzias de quindins. Onde foi que ele obteve os quindins? Foi Deus quem os mandou
entregar à pessoa, apenas para testá-lo? O homem escravo da pornografia despreza a
si mesmo por manter um carro cheio de revistas e quer que Deus tire o desejo de olhar
para elas! Mas quem colocou as revistas no carro?
Paulo entendeu muito bem através da experiência, que o poder vem com aquela
presença. “Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos
ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós...” (Efésios 3:20 – NVI)
Quando o meu ser está sob a influência Dele, não estou mais sob a condição chamada
carne (independência); agora estou sob a condição chamada espírito (dependência).
Alguns dirão dirão que qualquer alcoólatra pode escolher, como forma de
terapia, simplesmente caminhar do lado da calçada onde não haja nenhum bar; que até
mesmo qualquer não-cristão pode decidir aceitar o fato de que a vitória precisa vir
antes e escolher não entrar num comportamento carnal. É verdade, um não-cristão
pode escolher não ir ao lugar de sua derrota, e eu sou grato por aqueles que decidem
ficar longe dali. Contudo, nenhum deles está fazendo isso naturalmente. Eles estão
escolhendo no poder da carne, e a carne é fortalecida fazendo-se o bem ou o mal.
Algum dia, em algum lugar, de alguma maneira, aquilo volta rá para mordê-los.
O Sexo e A Amargura
(do original Sex and Bitterness, da ALMI)
, “Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura
brote e cause perturbação, contaminando muitos;” (Hebreus 12:15 – NVI)
“Por que eu deveria fingir que gosto, quando simplesmente não gosto do sexo
com meu parceiro?” “Como é que uma pessoa pode fazer sexo com um marido que ela
não respeita?” “Como eu poderia continuar um relacionamento com uma esposa a
quem não amo mais?” Estas perguntas aparecem com freqüência. Quando um marido
diz “Eu não amo você”, a sua mensagem, na realidade, é “Você não é digna de ser
amada”. Isto aparentemente joga sobre a mulher a responsabilidade pelo fracasso dele
em amá-la honestamente; ela, agora, é responsável por tornar-se “gostável”. O
homem carnal sempre justifica seus fracassos culpando alguém. Sua interpretação do
“Não posso amar você” está em desacordo com o amor de Deus, pois a definição de
amor é o desejo de fazer o bem ao outro.
Alguém ser digno de ser amado não tem nada a ver com amar. A motivação
para amar se origina na pessoa que ama; o amor não é gerado pela pessoa que está
sendo amada. Desculpar a falta de amor com o comportamento do outro é
simplesmente condenar a si mesmo. Não é o reconhecimento de um defeito na esposa,
mas uma proclamação de uma deficiência no marido. O que ele realmente está
afirmando é “Eu sou tão egocêntrico que não vou fazer nenhum bem para você a
menos que eu ganhe algo com isso. Minha atenção é tão preciosa que você precisa
merecê-la. Eu sou deus sentado no trono, e até que você tenha um desempenho
suficientemente bom, não posso prestar atenção em você.” Resta ao marido a
esperança de que Deus não o veja com os mesmos olhos.
“Eu não o respeito; portanto, ninguém pode esperar que eu tenha sexo com ele.”
Para aplacar o movimento da ”libertação feminina” que entrou na igreja pela porta dos
fundos, o ensino da submissão mútua ganhou popularidade. Ele diz o seguinte: “Uma
mulher apenas consegue respeitar se o homem for amoroso; caso o homem não o
seja, não se pode esperar da mulher que ela o respeite.” Este ensino fa z com que a
pessoa dê uma volta completa de 360 graus e acabe no mesmo lugar, permanecendo
imaculadamente inalterada. Num certo sentido até entendo bem a ênfase que se quer
dar, pois a submissão começou a ter implicações de inferioridade.
Preciso dizer à esposa a mesma coisa que disse sobre os maridos. Dizer “Eu
não posso respeitar” é, na realidade, dizer “Eu sou deus, e você não se comportou
adequadamente para merecer o meu favor.” Afirmar que “Eu não posso respeitar”,
revela mais sobre a espiritualidade da esposa do que a do marido. Respeito significa
ver a importância de alguém. Quando uma mulher diz que não tem respeito, ela vê a si
mesma como juiz e júri, definindo quem é importante e quem não é.
Não nos foi dado nenhum mandamento que estivesse fora de nós. Cristo não é a
Palavra que se tornou princípios, mas a Palavra se tornou carne e habitou em nossos
corações. Jesus nos criou, vive em nós e nos mantém juntos. Portanto, aquilo que
lemos sobre Jesus não é apenas texto, mas nossa própria textura, a própria fibra do
nosso ser. O mandamento para amar a esposa não foi escrito em um papel, fora do
marido, porém foi escrita no próprio DNA dele. O mandamento para respeitar o marido
não foi escrito em branco e preto, fora da mulher. Foi escrito nos seus próprios nervos,
coração e mente física. Esses mandamentos não são impostos aos casais; eles estão
escritos dentro deles e são, portanto, expostos.
Posso provar isso. Nunca encontrei – nem irei encontrar – alguma mulher
engajada em não respeitar seu marido que tenha um espírito leve, um semblante
alegre, ou uma alegria de viver. O mesmo acontece com um marido que se recusa a
“Por que você Me pergunta sobre o que é bom? Há apenas Um que é bom.” (Mateus
19:17 - NVI)
Era proibido comer da árvore do bem e do mal. Essa proibição continua valendo.
Não devemos comer dela, pois se conhecermos o bem, também conheceremos o mal.
Comemos dessa árvore por causa da atração de que seremos como Deus. Contudo,
nosso problema é que, ao conhecermos o bem, conhecemos também o mal, e não
fazemos o bem que queremos, mas em vez disso fazemos o mal. Em resumo, não
conseguimos lidar com o conhecimento que vem dessa árvore. Entretanto, se
realmente queremos conhecer o bem sem as armadilhas do mal, então é melhor
aplicarmos os nossos corações em conhecer Deus. Deus é o bem. Deus é amor. E o
conhecimento Dele é uma experiência libertadora.
Certa manhã eu perguntei: “Como foi, exatamente, que Jesus carregou o nosso
pecado e separação? Por que Você faz pessoas pagarem por seus pecados? Por que
é que Jesus carregou os nossos?”Esta é obviamente a doutrina-padrão: que Jesus
morreu por nossos pecados. Sempre me haviam dito que alguém precisaria pagar, e
que esse alguém era Jesus. Mas por quê?
Vou usar alguns exemplos, mas minha intenção não é criticar certa classe de
pecadores. Todos nós pecamos; vou usar estes casos somente para esclarecer o
ponto. Por favor, fiquem comigo até o final do artigo!
O pecado não é criado, mas é um resultado. Quando duas coisas criadas, que
são mantidas juntas pelo Criador, fazem algo que não é natural, há um resultado. A
criação sofre por causa dos resultados (ou seja, o natural fazer coisas não-naturais). “A
natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam
revelados. Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por
causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza
criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a
gloriosa libertade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até
agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos.... “ (Romanos 8:19-
23)
Exemplo 1
c) Os julgamentos são leis. As leis são fracas; elas não conseguem eliminar
um resultado depois que ele passa a existir. A lei apenas consegue retardar os
resultados tentando impedir o efeito dominó. A lei tenta acobertar o erro, para
que a criação possa continuar andando naturalmente.
Jesus fez exatamente isso. A lei não podia acabar com os resultados, podia
apenas refreá-los. “A ordenança anterior é revogada, porque era fraca e inútil (pois a
Lei não havia aperfeiçoado coisa alguma), sendo introduzida uma esperança superior,
pela qual nos aproximamos de Deus.” (Hebreus 7:18-19)
E assim começa um espiral descendente, que não tem base válida no contexto
daquilo que aconteceu. Talvez tenhamos alguns problemas, mas nossos problemas
raramente estão ligados à rejeição do outro. Esta pode ser uma oportunidade perfeita
para se aprender o que significa transformar-se pela renovação da mente.
Em terceiro lugar, o ponto mais importante é que não existe essa coisa chamada
mundo natural e mundo sobrenatural. Existe apenas o mundo sobrenatural. Deus criou
todas as coisas através de Cristo, portanto todas as coisas são sobrenaturais. A única
coisa que existe além do sobrenatural é o não-natural, que acontece quando o
sobrenatural é distorcido sob o poder da carne do homem, quando ela cede ao pecado.
E o que tem isso a ver com o namoro? Deus cria os indivíduos como Lhe apraz.
A atração natural por certos atributos no sexo oposto são dados por Deus e são
naturais. O homem não cria esses desejos; ao contrário, eles são criados por Deus. As
preferências por uma determinada cor de cabelo, personalidade, forma, etc. vêm Dele.
Portanto, se perdermos a atração por alguma pessoa, descobrimos que Deus está
trabalhando naquela situação. Nós não determinamos que vamos ter uma parceira;
Deus nos dá uma parceira ao nos dar o desejo um pelo outro. Sem a Sua obra,
ninguém poderia nos amar.
A pergunta que se segue é: “Por que Deus me deu o desejo inicial para me
envolver com essa pessoa, para que agora eu tenha que lidar com a dor da rejeição?”
É bem simples. É através da experiência que aprendemos a manter um
relacionamento que Ele dá. No namoro aprendemos a comunicar, buscar soluções
para os problemas que temos, amar sacrificialmente e outras coisa mais. Essas coisas
não criarão desejo, mas o manterão. Eu bem que gostaria de aprender a ser cristão
através de livros, mas isso nunca vai acontecer. Nós aprendemos o que Cristo é em
nós por meio da experiência. Do mesmo modo, nunca aprenderemos a arte de
desenvolver relacionamentos no texto de um livro, pois é no contexto dos
relacionamentos que aprendemos a amar, perdoar, encorajar, confrontar e ministrar.
Tudo na vida ensina fé. Até mesmo os não-cristãos estão aprendendo lições de
fé quando, por exemplo, há dez coisas que eles querem saber antes de comprar um
carro e eles sabem apenas 9. E comprar o carro torno u-se uma decisão por fé. No
que se refere a uma decisão por fé, podemos confiar em nós mesmos ou confiar Nele.
Confiar em Deus torna fácil uma decisão por fé. A ansiedade, o questionamento, o
medo, a depressão, a preocupação e a dúvida são todos sinais de que confiamos em
nós mesmos. Se, depois que um relacionamento acaba, ficarmos pensando “Eu
poderia ter feito isso ou aquilo”, “Eu poderia ter ido para a direita em vez da esquerda”,
“Eu deveria ter visto que isso iria acontecer”, “Eu poderia ter tomado decisões
melhores”, estes são um sinal claro de que estávamos confiando em nós mesmos.
Nada jamais saiu errado em minha vida. Nem uma coisa sequer. Deus tem feito
com que todas as coisas acontecessem para Sua glória e para o meu bem. O
problema é que eu lidei mal com as coisas e resisti ou até me rebelei contra elas.
Como cristãos nunca precisamos gastar um dia sequer lamentando o passado, pois
Deus estava trabalhando ali.
Não vou dizer que há uma pessoa melhor para você. Para Deus não há
“pessoas melhores”. Mas direi que há uma outra pessoa que Deus vai dar para você, e
você para ela num relacionamento baseado no desejo, e tudo que você tiver aprendido
nos namoros anteriores será usado para manter esse novo relacionamento.
Muitas das coisas que vemos hoje e chamamos de louvor é somente coisa de
homens, não é alimentar, nem pastorear, nem cuidar. Meu avô detestava os pastos
confinados. Ele sentia que o gado e as ovelhas precisavam ser criados em espaços
abertos, com qualidade. Foi com surpresa que descobri que os pastos confinados
estavam fornecendo bolinhas plásticas para o gado comer, pois afinal de contas
podiam substituir os grãos e ser recicladas, sem nenhuma preocupação com o valor
nutritivo delas. As bolinhas foram projetadas para enganar o sistema digestivo da vaca.
Cuide das ovelhas! Simplesmente falem de Jesus uns aos outros. Esse é o
alimento que vai manter você depois da conversa e das reuniões. “Habite ricamente
em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem -se uns aos outros, com toda a
sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu
coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do
Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai” (Colossenses 3:16-17 – NVI).
Satanás precisa operar sob autorização. O livro de Jó prova isso. Ele precisava
pedir licença a Deus. Contudo, por causa de Jesus, o Desvio Divino (NT: Desvio, aqui,
significando “desobediência consciente e voluntária a alguma regra com a finalidade de
produzir determinado efeito ), Satanás foi jogado para fora dos céus. Seu alvará de
trabalho foi cancelado permanentemente. Nós não lutamos contra ele. Nós resistimos a
ele. Ele não tem mais autorização.
Testemunho de um Paquistanês
Como é que Deus opera no mundo? Meus pais se esforçaram muito para educar
meus irmãos, irmãs e a mim. Eles não eram pastores ou evangelistas; eram pessoas
comuns, sem muito estudo. Papai e mamãe são honestas pessoas de Deus, e têm
uma fé muito simples e muito forte!
Meus parentes viram que minha família é cristã, e ficaram se perguntando por
que e como isso poderia acontecer conosco. Ouvindo os vários comentários feitos por
parentes e amigos, ficamos feridos. Explicamos que era um ato de Deus e que estava
fora do nosso controle. Louvamos a Deus pelo Eric. A família de Jasmine e a minha
orou e jejuou por ele. E minha família pediu que muitas outras pessoas, algumas de
outros países, orassem por nós.
Quando o Eric tinha dois anos, Jasmine teve seu segundo bebê, perfeitamente
formado, chamada Monica. Jasmine e a família ficaram muito felizes quando ela
nasceu. O Eric é muito esperto, e seus pais e avós lhe ensinaram uma fé profunda no
Senhor. Eles diziam: “Um dia, você vai andar por fé”. Eric agradecia a Deus por seu
corpo e dizia a Deus: “Um dia, Você vai me curar, e eu andarei.” Ele via outras
crianças brincando e sentia-se por fora por causa da sua invalidez. Ele costuma orar:
“Obrigado, Senhor, por tudo que tenho, principalmente meu corpo”. Eric sempre canta
a música: “Esse é o dia que o Senhor nos fez!”
Os avós de Eric deram uma grande festa de ação de graças para celebrar a
recuperação de Eric. Cinco denominações de diferentes igrejas vieram para
comemorar. Deus está fazendo um grande trabalho no mundo de hoje, fazendo
milagres e ajudando na vida das pessoas.