Com os exames complementares confirmou-se o diagnstico de artrite
reumatide.
Prescreveu-se
cido
acetil
saliclico
em
doses
anti-
inflamatria, de 1,5 g, a cada seis horas, por via oral, com a
recomendao de que os comprimidos fossem ingeridos com leite. Diante disso, responda as seguintes questes:
Atravs de quais mecanismos os salicilatos so eficazes na artrite
reumatoide? Os salicilatos inibem, no seletivamente, a enzima cicloxigenase (COX-1
e COX-2) o que inibe portanto a produo enzimtica das prostaglandinas.
Sendo que o AAS modifica covalentemente, tanto a COX-1 quanto a COX-2, resultando
assim
em
uma
ligao
irreversvel
da
atividade
dessas
cicloxigenases. So habitualmente eficazes apenas para a dor de intensidade
de leve a moderada.
Justifique, farmacocineticamente, o esquema de administrao
adotado. O AAS possui uma absoro rpida e completa aps a administrao
oral. Sua unio s protenas (albumina) alta, porm, diminui conforme
aumenta a concentrao plasmtica, com baixas concentraes de albumina na disfuno renal e durante a gravidez. A meia-vida de 15 a 20 minutos (para a molcula intacta), pois se hidroliza rapidamente em salicilato. Dose como anti-reumtico, para febre-reumtica aguda, 6 a 8 gramas diariamente, podendo ser encontrada a recomendao de dose diria total: 2,6 a 5,2 g, 4 vezes ao dia ou de 15 a 30mg por 100mL. O tempo para atingir o efeito antireumtico mximo de 2 a 3 semanas ou mais. eliminado por via renal como cido saliclico livre e como metablitos conjugados
Quais so os potenciais riscos deste tratamento?
Alm de algumas atividades teraputicas os salicilatos compartilham de
alguns efeitos indesejveis. O mais comum consiste em, o cido acetilsaliclico
por exemplo, causar principalmente distrbios gastrintestinais (incluindo sangramento
gstrico
esofagite),
anormalidades
da
funo
renal,
hepatotoxicidade e nefropatia. Pode induzir a broncoespasmos em pacientes
com asma ou alergias.
Comente a ingesto de cido acetil saliclico com leite
A fim de diminuir a irritao gstrica do cido acetilsaliclico (AAS),
aconselhvel ingeri-lo um copo cheio de gua ou de leite, ou ento outra forma
farmacutica, como entrica ou supositrio. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS HARDMAN, J.G.; LIMBIRD, L. E. GOODMAN & GILMAN - As bases farmacolgicas da teraputica. 10 ed. McGraw: Rio de Janeiro, 2005. P.R. Vade-mcum Brasil. 2008/2009