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O EFEITO ESTUFA
1. Introdução ..........................................................................................................................3
8. Medidas .............................................................................................................................19
8.1. Protocolo de Kyoto .............................................................................................19
8.2. Créditos de carbono ............................................................................................19
8.3. Tratado de Montreal ............................................................................................20
RESUMO
Este artigo tem como objetivo definir o efeito estufa, explicando qual é a sua real causa, e até que
ponto ele é benigno para o planeta Terra. Assim, o efeito estufa em outros planeta é aqui levado em
consideração a nível de compreensão de como são os sistemas em outros planetas sendo suas
atmosferas compostas por gases diferentes da atmosfera terrestre. Através de dados levanta-se aqui
uma comparação entre os gases de efeito estufa e seu potencial de ação comparado com o gás
carbono. Para um maior entendimento há no presente artigo o histórico do efeito estufa, tal como a
origem desse termo e as analogias referentes à ele. Como uma devida relevância aborda-se o efeito
estufa antrópico , mostrando teorias pós e contra, de que ele seja o causador do aquecimento global.
Concluindo-se assim que o efeito estufa é necessário para a existência de vida na Terra, mas que o
seu agravamento é prejudicial à mesma.
ABSTRACT
This article has as objective to define the effect greenhouse, explaining which is its real cause, and
until point it is benign for the planet Land. Thus, the effect greenhouse in other planet here is taken
in consideration the level of understanding of as its composed atmospheres for different gases of the
terrestrial atmosphere are the systems in other planets being. Through data a comparison is arisen
here enters the gas of effect greenhouse and its potential of action compared with the gas carbon. For
a bigger agreement it has in the present article the description of the effect greenhouse, as the origin
of this term and the referring analogies to. As one which had relevance approaches the effect
greenhouse anthropic, showing theories after and against, of that it is the causer of the global
heating. Concluding as soon as the effect greenhouse it is necessary for the existence of life in the
Land, but that its aggravation is harmful to the same one.
Palavras Chaves: Efeito estufa, gases de efeito estufa (GEEs), gás carbono(dióxido de carbono).
Normalmente o termo efeito estufa é utilizado com uma conotação negativa, indicando que
algo de errado está acontecendo com a atmosfera. No entanto, a vida na terra só é possível por causa
desse efeito. Para se ter uma idéia da importância do efeito estufa, pode-se comparar a Terra e a Lua.
Enquanto a camada de ar que envolve a Terra se mantém entre extremos aproximados de -10ºC e
50ºC, a Lua, que até onde sabemos não possui seres vivos, apresenta extremos de -150ºC a noite e
100ºC na superfície exposta ao Sol. Apesar de ambos os corpos se encontrarem a uma mesma
distância do sol estas diferenças existem porque a terra possui uma camada de gases capazes de
absorver parte da radiação emitida pelo Sol.
De toda a radiação que chega à Terra, apenas a luz visível e parte das ondas de rádio atingem
a superfície da terra sem interferência, enquanto a luz ultravioleta é absorvida na estratosfera,
provocando seu aquecimento. A energia absorvida faz com que as moléculas de certos gases vibrem,
promovendo produção de calor o qual em parte acaba sendo reemitido para o espaço e em parte é
responsável pela manutenção dos sistemas vivos na superfície terrestre. Este é o efeito estufa
benéfico, sem o qual a vida na Terra seria impossível.
Por outro lado, quando se fala do lado mau do efeito estufa quer-se dizer que o aumento
artificial, e desproporcionalmente rápido na concentração de certos gases que provocam este efeito
(como o CFC, óxido nítrico, ozônio e o CO2, por exemplo) vem provocando um aumento de
temperatura da atmosfera. Isto pode provocar mudanças climáticas significativas para a manutenção
da vida como a conhecemos. De acordo com simulações de computador, alterações de temperatura
que para nós são relativamente pequenas (p.ex. 1 ou 2 graus centígrados a mais na média mundial)
poderão produzir alterações climáticas drásticas, devido principalmente à possibilidade de
descongelamento de parte da água que se encontra em forma de gelo nos pólos.
O que se discute atualmente é a parcela de culpa que o homem possui na questão do aumento
de gases do efeito estufa e consequentemente no aquecimento global. Havendo assim duas vertentes
sendo a mais divulgada pelos meios de comunicação aquela que faz do homem o grande vilão do
meio ambiente em que vive. Cabendo à este artigo a colocação de ambos de forma imparcial para
que o leitor faça a sua conclusão.
2.1. Definição:
O sol é a fonte de toda a radiação e energia que vêm para a Terra a partir do espaço e incide
na atmosfera. A atmosfera, por sua vez, é constituída de cinco camadas: troposfera, estratosfera,
mesosfera, termosfera e exosfera. A estratosfera, em
especial, é responsável pela filtração dos raios solares,
absorvendo a radiação ultravioleta, devido à presença do
gás ozônio e situa-se a aproximadamente 50 km do solo.
Jean-Baptiste Fourier, um famoso matemático e físico francês do século XIX, foi o primeiro
a formalizar uma teoria sobre o efeito dos gases estufa, em 1827. Ele mostrou que o efeito de
aquecimento do ar dentro das estufas de vidro, utilizadas
para manter plantas de climas mais quentes no clima
mais frio da Europa, se repetiria na atmosfera terrestre.
Em 1860, o cientista britânico John Tyndall
mediu a absorção de calor pelo dióxido de carbono e
pelo vapor d' água.
Ele foi o primeiro a introduzir a idéia que as
grandes variações na temperatura média da Terra que
produziriam épocas extremamente frias, como as
chamadas "idades do gelo" ou muito quentes (como a
que ocorreu na época da transição do Cretáceo para o
Terciário), poderiam ser devidas às variações da
quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
No seguimento das pesquisas sobre o efeito estufa, o
cientista sueco Svante Arrhenius, em 1896, calculou que
a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera
aumentaria a sua temperatura de 5 a 6 °C. Este número
está bastante próximo do que está sendo calculado com
os recursos científicos atuais.Os relatórios de avaliação
Figura 3 – Representação de uma estufa. do Intergovernmental Panel on Climate Change 2001
situam estes números entre 1,5 °C - melhor dos cenários
e 4,5 °C - no pior, com uma concentração de cerca de 900 ppm de CO2 na atmosfera no ano de
2100).
O passo seguinte na pesquisa foi dado por G. S. Callendar, na Inglaterra. Este pesquisador
calculou o aquecimento devido ao aumento da concentração de CO2 pela queima de combustíveis
fósseis. Pesquisadores estadunidenses, no final da década de 1950 (século XX) observaram que, com
o aumento de CO2 na atmosfera, os seres humanos estavam conduzindo um enorme (e perigoso)
experimento geofísico.
A medição de variação do CO2 na atmosfera iniciou-se no final da década de 50 no
observatório de Mauna Kea no Havaí, depois que os EUA lançaram em seu primeiro satélite espacial
(?X?) no Cinturão Van Allen.
No início da década de 1990, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, debateu intensamente a questão das mudanças
climáticas, e a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou para adesão
e assinatura dos países membros as bases da Convenção Quadro Sobre Mudança do Clima
(UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change). A Convenção, cuja meta é
reduzir, ou ao menos, estabilizar a concentração de gases de efeito estufa, buscou fortalecer o
trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC – Intergovernamental Panel
on Climate Change), dando início a um processo regular de reuniões entre os países signatários da
Convenção, visando à implementação dessas medidas. Tais reuniões são conhecidas como
Conferência das Partes (COP – Conference of Parts). A terceira Conferência das Partes, realizada em
1997, celebrou, com o compromisso de 39 países desenvolvidos, o Protocolo de Kyoto.
Fontes Naturais:
- Naturalmente através da respiração;
- Decomposição de plantas e animais;
- Queimadas naturais de florestas.
Com moléculas formadas por um átomo de carbono e quatro de hidrogênio, o gás metano é
gerado por atividades como a pecuária, o cultivo de arroz inundado, a queima de
combustíveis fósseis e de biomassa, insumos agrícolas e matéria orgânica em
decomposição. Sua concentração na atmosfera passou de 715 ppb no período
pré-industrial para 1732 ppb no início dos anos 1990 e chegou a 1774 ppb em
2005. Seu potencial de aquecimento global é 25 vezes maior do que o do
dióxido de carbono, sendo que a molécula de CH4 permanece na atmosfera por
Figura 5 –
Molécula de CH4 até 20 anos, em média. Atualmente, o metano contribui com cerca de 15% do
efeito estufa do planeta.
Fontes Naturais:
- Decomposição de plantas e animais,
5.4. Halocarbonetos:
No contexto do efeito estufa são gases sintéticos em que todas as ligações do átomo de
carbono já estão associados a outros elementos, como cloro, flúor ou bromo. A maioria desses gases
Gás sintético formado por átomos de hidrogênio, flúor e carbono, passou a ser adotados com mais
intensidade pelo setor industrial a partir dos anos 1990, em substituição aos clorofluorcarbonetos
(CFCs) que estavam sendo banidos pelo Protocolo de Montreal, devido a seu impacto para a camada
de ozônio. O HFC não afeta essa camada mas tem um impacto ainda maior sobre o efeito estufa,
com um potencial de aquecimento global que pode ser de 120 a 12.000 vezes superior o do dióxido
de carbono. O HFC pode ficar na atmosfera por até 400 anos.
Fontes Naturais:
− nenhuma.
É o maior agente natural do efeito estufa no planeta. Apesar de ser liberado por algumas
atividades produtivas, as atividades humanas têm pouca influência sobre a quantidade de vapor na
atmosfera, que varia com a temperatura de cada região, sendo mais abundante em zonas mais
quentes. O aumento da temperatura do planeta pode levar à elevação do vapor liberado pelas fontes
hídricas e aumentar a contribuição desse gás para o efeito estufa. Essa contribuição é mínima
atualmente e a permanência do vapor na atmosfera não passa de alguns dias.
Esse gás compõe a camada que protege a Terra dos raios ultra-violeta do sol também
atua como agente do efeito estufa. No solo, o ozônio é gerado pela queima de biomassa e pela ação
da luz do sol sobre hidrocarbonetos e moléculas Nox. Sua permanência na atmosfera é de no
máximo alguns meses, mas contribui com cerca de 8% do efeito estufa. A molécula do ozônio é
formada pela ligação entre três átomos de oxigênio.
Metano CH4
• Um aumento de CH4 no ar provoca, em termos de intensidade, um efeito equivalente à 21 vezes
aquele proporcionado pelo CO2
• A vida média do CH4 na atmosfera varia entre 10 e 15 anos.
Óxidos nitrosos
• No nível molecular, o N2O é cerca de 206 vezes mais impactante que o CO2 no que se refere ao
Aquecimento Global
• Desde a era pré-industrial até a década de 1980 a taxa de crescimento deste composto foi de 13%.
CFCs
• Os CFCs têm elevada persistência no ar e alta taxa de absorção de energia, fazendo com que sua
moléculas tenham potencial de Aquecimento Global equivalente ao de 10000 moléculas de CO2
• Mesmo assim o efeito final provocado pelos CFCs sobre a temperatura do globo é pequeno. Isso
porque o aquecimento causado pelo CFCs em função do redirecionamento de energia é compensado
pelo resfriamento que estes compostos induzem na estratosfera aodestruírem a Camada de Ozônio.
CO2
- Queimas de combustíveis fósseis
- Processos Industriais
- Queimadas / Desmatamento
Deixar de queimar propositalmente as florestas tropicais, savanas e áreas agrícolas - como
canaviais - pode baixar a contribuição da humanidade ao aquecimento global em 19%.
O Brasil é o 4º maior emissor de gases do efeito estufa do mundo devido a destruição de suas
florestas. Cerca de 75% do CO² liberado para a atmosfera é causado pelas queimadas e
desmatamentos na região Amazônica.
- Decomposição de plantas e animais
- Emissões fugitivas
Emissões fugitivas são as emissões de gases ou vapores de equipamentos sob pressão que
ocorrem devido a vazamentos e outras libertações involuntárias ou irregular de gases, principalmente
a partir das atividades industriais. São emissões de difícil controlo que afetam não só a qualidade do
ar local, como podem em certos casos por em perigo trabalhadores e instalações.
- Respiração
CH4
- Queimas de combustíveis fósseis
- Processos Industriais
- Emissão de metano em sistemas de produção de arroz irrigado
O cultivo de arroz irrigado por inundação representa uma das principais fontes antrópicas
globais de metano (CH4). Estima-se que a taxa de emissão global desse gás nos campos de arroz
irrigado varie em 20 a 100 Teragramas (média de 60 Tg) por ano, o que corresponde a 16% do total
de emissão de todas as fontes (IPCC, 1995).
No âmbito brasileiro, o arroz irrigado por inundação é uma cultura de destaque no sul do
Brasil, onde ocupa cerca de 1 milhão de hectares, área que fornece aproximadamente 50% da
produção nacional do cereal.
Somente a região Sul contribuiu com 77,3% do total das emissões em 1994, principalmente,
N2O
- Queima de combustíveis fosseis
- Processos Industriais
- Queima de resíduos agrícolas
- Produção e uso de fertilizantes
Os fertilizantes tendem a escapar para rios e lagos próximos às plantações e virar comida para
a vegetação aquática. Resultado: as algas se multiplicam a rodo e, quando finalmente morrem, sua
decomposição consome o oxigênio da água. Os peixes acabam sufocados. Além disso, os
fertilizantes aumentam a produção de óxido nitroso, um gás emitido pelo solo e que representa 5%
das emissões relacionadas ao efeito estufa.
- Manejo da Agricultura e animais
CFCs
- Aerossóis
- Produção de solventes
- Produção de refrigerantes
- Fabricação de espumas
Em 1936, Thomas Midgley, Jr. E Charles Franklin Kettering inventaram uma combinação de
gases que foi chamada de Freon. Os CFCs são um grupo de alifáticos de combinações orgânicas que
contêm o carbono, flúor, e, em muitos casos, outros
halogênios(especialmente cloro) e hidrogênio. São incolores, inodoros,
não inflamáveis, não são corrosivos ou líquidos.
Thomas Midgley foi escolhido por Charles Franklin Kettering
para dirigir a pesquisa dos CFCs. A empresa Frigidaire obteve a
primeira patente para a fórmula para gases de refrigeração no dia 31 de
dezembro de1938..
Entre os anos 1800 até 1929 os gases utilizados para fins de
refrigeração eram tóxicos. Estes eram: a amônia (NH3), cloreto de
metil (CH3Cl), e dióxido de enxofre (SO2).
Figura 11 - Aerossol lançado No século XX, na década de 1920, ocorreram muitos acidentes
no planeta pelo homem fatais em função de vazamento de cloreto de metil em refrigeradores
industriais e até mesmo residenciais.
Muitas empresas e proprietários de equipamentos de refrigeração começaram a deixar seus
refrigeradores ao ar livre para prevenir possíveis vazamentos.
Devido aos grandes prejuízos e processos judiciais contra as indústrias de refrigeração, estas
iniciaram um esforço conjunto para resolver o problema.
Estas características de segurança desejável, juntamente com suas propriedades termodinâmicas
estáveis, os tornam ideais para muitas aplicações - como refrigeradores para fins comerciais e
unidades de refrigeração em casa, propulsores de aerossóis, solventes de limpeza eletrônica e
agentes de expansão.
Quando começou a ser utilizado, o freon o mais conhecido CFC, parecia a solução perfeita
aos problemas da refrigeração, por não se dividir e não causar danos ao seres vivos, muito melhor
que o produto anteriormente utilizado, a amônia. Porém, em 1973 descobriu-se que o cloro é um
agente catalisador na destruição do ozônio Ou seja, CFC sofrem fotólise quando submetidos à
radiação UV, ultravioleta, dividindo-se na altura da camada de ozônio onde a presença desses raios
são constantes:
F F
| Luz U.V. |
Cℓ - C - Cℓ ---------> Cℓ - C.
.Cℓ
| |
Cℓ Cℓ
Cℓ + O3 -> O2 + OCℓ
O OCℓ então pode reagir com outra molécula de O3, formando duas moléculas de O2 e
deixando o Radical Livre Cℓ pronto para repetir o ciclo reacional:
OCℓ + O3 -> 2 O2 + Cℓ
Em Resumo:
CFC + Luz + 2 O3 ----------> 3 O2 + Cℓ
O Ciclo prossegue até que o cloro se ligue a uma substância diferente de O3 que forme uma
substância resistente à fotólise ou uma substância mais densa (que leve o Cℓ da camada de ozônio
para uma mais baixa):(O2). Esse fenômeno causa a destruição na camada de ozônio, o que aumenta
a entrada de raios UV na atmosfera causando grandes problemas como o câncer de pele, catarata,
diminuição do fitoplancton e redução das colheitas.
Alternativas
Existem hoje vários projetos para diminuir a ultilização dos CFC, mas eles têm sido
dificultados pelo seu uso principalmente na refrigeração. Uma das alternativas tem sido os
hidrofluorclorocarboneto (HCFC), haloalcanos em que nem todos os hidrogênios foram substituídos
por cloro ou flúor. Seu impacto ambiental tem sido avaliado como sendo de apenas 10% do dos
CFC. Outra alternativa são os hidrofluorcarbonetos (HFC) que não contêm cloro e são ainda menos
prejudiciais à camada de ozônio, porém apresentam altopotencial de aquecimento global, ou seja,
eles contribuem para oefeito estufa.
• 1,1 A 6,5°C. De acordo com estimativas feitas pelo Painel Intergovernamental de mudanças
climáticas, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global
até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8°C, o que implica um aumento de
incerteza quanto a esta previsão).
• 2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto
devido à falta de chuvas.
• 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a
temperatura suba de 2 a 3 graus.
• 2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no
Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
• 750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
• 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivem
em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
• a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos
publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o
fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a
grande contradição de aquecendo esfria.
• o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura
média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
• o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção
natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
• de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo
diferentes hipóteses.
Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o
aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Importantes mudanças ambientais têm
sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias
citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões
climáticos) são exemplos das conseqüências do aquecimento global que podem influenciar não
somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global
permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus hábitats
(possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se,
invadindo outros ecossistemas.
Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado
indicam que para um aumento de 2 a 3 C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até
cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos
de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do
ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou
desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é
necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um
pequeno número de espécies que esteja florescendo.
O aquecimento da superfície favorecerá um aumento da evaporação nos oceanos o que fará
com que haja na atmosfera mais vapor de água (o gás de estufa mais importante, sobretudo porque
existe em grande quantidade na nossa atmosfera). Isso poderá fazer com que aumente cada vez mais
o efeito de estufa e com que o aquecimento da superfície seja reforçado. Podemos, nesse caso,
esperar um aquecimento médio de 4 a 6 °C na superfície. Mas mais umidade (vapor de água) no ar
Os países devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere ações
comuns como, por exemplo:
A história conta-nos reiteradamente que muitas vezes líderes políticos adotaram decisões
erradas por terem seguido conselhos de assessores incompetentes ou preconceituosos, o que na altura
não era possível detectar.
Por outro lado, a evolução mostra que o desenvolvimento natural segue uma vasta variedade de
caminhos. A maioria deles conduz a becos sem saída. Nenhuma era está imune de ver repetidos erros
do passado.
Os políticos frequentemente iniciam a sua carreira com um tema que lhes permite destacar-
se. Anteriormente, como ministra do Ambiente, V. Exa. fez exatamente isso pois atribuiu uma alta
prioridade às alterações climáticas.
Mas, ao fazê-lo, cometeu um erro o qual, posteriormente, conduziu a muitos prejuízos. Isto
nunca deveria ter acontecido, especialmente tendo em consideração que V. Exa. é licenciada em
física.
V. Exa. afirmou que as alterações climáticas são causadas pelas atividades humanas e tornou
o combate às mesmas num objetivo principal através da implementação de estratégias dispendiosas
destinadas a reduzir as emissões do CO2, designado gás com efeito de estufa.
V. Exa. tomou essa decisão sem ter realizado previamente um verdadeiro debate a fim de
verificar se se justificavam tais medidas.
Um verdadeiro estudo global teria sido essencial. Ele teria demonstrado – mesmo antes de o
IPCC ter sido constituído – que os seres humanos não tiveram qualquer influência mensurável no
aquecimento global através das suas emissões de CO2.
Verifica-se que, ao invés, as flutuações das temperaturas têm estado dentro de gamas normais e
devem-se a ciclos naturais. Na realidade, a atmosfera não tem aquecido desde 1998 – há mais de dez
anos.
A temperatura chegou mesmo a diminuir significativamente desde 2003. Nenhum dos
variados e caríssimos modelos climáticos previu esta evolução. De acordo com o IPCC, admite-se
que o aquecimento é contínuo contrariamente do que realmente tem estado a acontecer.
Mais importante ainda, há um crescente corpo de provas mostrando que o CO2
antropogênico desempenha um papel não mensurável. De fato, a capacidade de absorção da radiação
por parte do CO2 atmosférico está quase esgotada devido ao valor atual da concentração
atmosférica.
Se o CO2 tivesse realmente qualquer efeito e se todos os combustíveis fósseis fossem
queimados o aquecimento adicional a longo prazo seria, mesmo assim, limitado a apenas alguns
décimos de graus Celsius.
O IPCC, que deveria ter conhecimento deste fato, até agora ignorou esta realidade nos
estudos apresentados acerca das temperaturas e dos níveis de concentração do CO2 dos últimos 160
e 150 anos, respectivamente.
Assim, ao esconder este resultado, o IPCC perdeu toda a credibilidade científica. Os
principais pontos relativos a este tema estão incluídos nos documentos indicados no anexo a esta
carta (vide Referências).
Entretanto, a crença de que as alterações climáticas são culpa do homem tornou-se numa
“pseudo-religião”. Os seus defensores, sem imaginação, colocam no pelourinho os analistas e os
especialistas independentes que se baseiam em fatos.
Felizmente, é possível encontrar na internet inúmeros trabalhos científicos que mostram, em
pormenor, que não existem alterações climáticas antropogênicas causadas pelo CO2.
Se não fosse a internet, os cientistas realistas dificilmente seriam capazes de fazer ouvir as suas
vozes. Muito raramente as suas opiniões críticas conseguem ser publicadas e chegam à opinião
pública.
Os media alemães, infelizmente, lideram a posição de recusa da publicação de opiniões
críticas e contrárias ao aquecimento global antropogênico. [NT]
Por exemplo, a segunda International Climate Realist Conference on Climate, realizada em
Presidente Prudente, 11 de dezembro de 2009 22
março último em Nova Iorque, reuniu cerca de 800 participantes entre os quais estavam incluídos
alguns dos melhores climatologistas e especialistas co-relacionados do mundo.
Enquanto nos EUA os media, na generalidade cobriram o acontecimento, tal como o Wiener
Zeitung (diário de Viena), aqui na Alemanha a imprensa, a rádio e as televisões mantiveram-se
completamente caladas.
É realmente lamentável o comportamento dos nossos media. Nas antigas ditaduras diziam
aos media o que não deveriam relatar. Mas hoje eles sabem isso sem receberem instruções.
Não acredita, Senhora Chanceler, que a ciência implica mais do que apenas confirmar
hipóteses e que envolve também a realização de ensaios a fim de verificar se teses opostas explicam
melhor a realidade? Exortamos vivamente V. Exa. a reconsiderar a posição que adoptou acerca deste
assunto e a convocar um painel imparcial no Potsdam Institute for Climate Impact Research, o qual
está livre de ideologia e é um local onde argumentos controversos podem ser debatidos abertamente.
Nós, os abaixo assinados, estamos dispostos a contribuir para a sua realização.
Aconselhamos vivamente que reconsidere a sua posição sobre este assunto e convoque um painel
imparcial, isento de ideologia, para debater abertamente no Potsdam Institute for Climate Impact
Research os controversos argumentos.
Nós, abaixo assinados, dispomo-nos a contribuir para a realização deste debate.
Respeitosamente,
Prof. Dr.rer.nat. Friedrich-Karl Ewert EIKE
Diplom-Geologe. Universität. - GH - Paderborn, Abt. Höxter (ret.)
Dr. Holger Thuß EIKE Präsident Europäisches Institut “
Dentre os estudos realizados por esses cientistas, hoje chamados de céticos pela mídia,
destaca-se duas teorias baseadas em dados. Uma é a do Vapor de água, onde os cientistas consideram
que o vapor de água é o principal responsável pelo efeito estufa e tendo em vista que quase todo o
vapor de água liberado na atmosfera é de fonte natural, o homem não seria o responsável por esse
agravamento do efeito estufa. A segunda teoria fala sobre as manchas solares, visando que essas
influenciam grandemente na incidência de radiação solar e no aumento da temperatura do planeta. A
seguir haverá uma maior detalhamento sobre as duas teorias.
O vapor de água é predominante no efeito de estufa natural (99,999 %). Constituindo apenas
0,3 % da composição atmosférica. A sua distribuição é extremamente desigual, tanto
geograficamente como em altitude O vapor de água é realmente muito mais abundante para reter o
calor do que o dióxido de carbono. Ele deverá ser o único componente atmosférico com
potencialidade para aquecer e arrefecer a Terra.
A análise do efeito radiativo, natural e antropogênico, não permite provar a causa das
flutuações da temperatura desde 1870. Para ir ao fundo da questão tem de ser analisado o
comportamento da pressão atmosférica.
Se a influência do vapor de água no efeito estufa for levado em conta, a atividade humana é
responsável apenas por 0,28% da emissão dos gases de efeito estufa, caso o vapor de água não seja
levado em conta este valor sobe para 5,53%.
A participação do dióxido de carbono antropogênico, segundo Hieb & Hieb é tão-somente de
0,117 %. Somando os outros gases antropogênicos com efeito estufa chega-se ao ainda microscópico
valor de 0,28 %.
O vapor de água presente na atmosfera terrestre constitui o mais significativo gases de efeito
estufa, representando cerca de 95% de efeito estufa da Terra. Curiosamente, muitos "fatos e
números" sobre o aquecimento global ignorar completamente os efeitos poderosos de vapor de água
no sistema de estufa, descuidada (talvez deliberadamente) exagerar os impactos humanos em até 20
vezes.
O vapor de água é 99,999% de origem natural Outros gases de efeito estufa na atmosfera,
TABELA 2. Papel dos gases com efeito de estufa atmosférica (fibras sintéticas e naturais) em%
do relativo Contribuição para o "efeito estufa"
Por cento do total -
Com base nas concentrações (ppb) ajustado para Por cento do
ajustada para vapor de
as características de retenção de calor total
água
O vapor de água ----- 95,000%
Dióxido de Carbono (CO2) 72,369% 3,618%
Metano (CH4) 7,100% 0,360%
O óxido nitroso (N2O) 19,000% 0,950%
(CFC's Misc e outros. Gases) 1,432% 0,072%
Total 100,000% 100,000%
Como ilustrado neste gráfico dos dados no Tabela 2, O combinado contribuições com efeito
de estufa de CO2, metano, N2O e Misc. gases são pequenas comparadas com vapor de água!
Dióxido de carbono atmosférico (CO2) - ambos artificiais e naturais - é de apenas 3,62% do total
efeito de estufa- Uma grande diferença da figura de 72,37% em Tabela 2, Que ignorou a água! O
vapor de água, O gás de estufa mais importante, vem de fontes naturais e é responsável por cerca de
95% do efeito estufa. Entre os meteorologistas este é do conhecimento comum, mas entre os
interesses especiais, determinados grupos não governamentais, e repórteres este fato está sendo
enfatizado ou simplesmente ignorados. Comparando o homem natural vs-made concentrações de
gases com efeito de estufa.
3,502%
Dióxido de Carbono (CO2) 3,618% 0,117%
0,294%
Metano (CH4) 0,360% 0,066%
0,903%
Óxido nitroso (N2O) 0,950% 0,047%
0,025%
Misc. Gases (CFC's, etc) 0,072% 0,047%
99,72
Total 100,00% 0,28%
O vapor de água, Responsável pela 95% Terra de efeito estufa, é 99,999% natural (alguns
argumentam, 100%). Mesmo se quiséssemos não podemos fazer nada para mudar isso. Antrópicas
(homem) CO2 contribuições causa apenas cerca de 0,117% da Terra efeito de estufa, "Factoring"
(em vapor de água). Esta é insignificante! Somando-se todos os antrópicas fontes de efeito estufa, o
contribuição humana total para o efeito estufa é de cerca de 0,28% (factoring em vapor de água).
O Sol é um monumento de estabilidade, mas é tão grande que qualquer alteração em sua
atividade pode alterar a vida da Terra (o sol possui um diâmetro 109 vezes maior que o da Terra).
Daí a idéia de que cabe a ele a culpa pelo aumento de temperatura do planeta nestes dois últimos
séculos.
O sol é formado em sua grande parte por hidrogênio na forma de plasma, que, de tempos em
tempos, devido ao movimento de rotação e ao efeito de seu próprio magnetismo, liberam grande
quantidade de energia, inclusive com a expulsão de matéria da fotosfera (a camada visível do Sol).
Presidente Prudente, 11 de dezembro de 2009 25
Esse fenômeno recebe o nome de mancha solar (sunspot). Quanto maior a freqüência dessas
manchas, mais alta é a atividade solar, e mais energia a Terra recebe do astro.
O movimento ocorre devido ao fato do sol ser um dipolo
magnético muito fraco, e a cada 11 anos o Pólo Sul é alterado para o
Pólo Norte. Assim ele apresenta ciclos de alta e baixa atividade
durante este período, acompanhados respectivamente de um aumento
e uma diminuição no número de manchas observadas em sua
superfície. Esta alternância foi descoberta pelo astrônomo alemão
Heinrich Schwabe por volta de 1850.
Os ciclos são traçáveis e previsíveis, disse o orador, e estes
sempre coincidem com as flutuações no clima da Terra. Desde que as
observações começaram a ser feitas já foram contados 24 ciclos
solares até 2009 e o atual mínimo faz parte desse padrão de ciclos.
Figura 15 – Sol e as manchas Cientistas baseados no Instituto de Astronomia de Zurique
solares visíveis. usaram pedaços de gelo da Groenlândia para fazer um perfil da
atividade da estrela no passado. Eles dizem que no século passado o número de manchas solares
aumentou ao mesmo tempo em que o clima da Terra se tornou aos poucos mais quente.
O astrofísico de Havard, Willie Soon, explica que por volta do ano 2000, teria ocorrido um
período de máxima atividade solar e, agora, estaríamos diante de um ciclo de baixa. “Mas ninguém
sabe quanto tempo um ciclo pode durar ao certo. Podemos ter um período longo sem manchas
solares e que denunciam uma pequena movimentação solar. Isso já aconteceu no passado, entre os
anos de 1645 e 1715, no que ficou conhecida como pequena Era do Gelo”.
Medições feitas pela sonda Ulysses revelaram uma queda de 21% na pressão do vento solar
desde 1990, o menor valor já registrado desde que as medições começaram, na década de 1960. O
vento solar ajuda a manter os raios cósmicos fora do Sistema Solar interior (onde está a Terra) e sua
diminuição permite que mais raios cósmicos penetrem nessa região do espaço, com efeitos diretos na
saúde dos astronautas em órbita da Terra. Por outro lado, a diminuição da intensidade significa
menos tempestades geomagnéticas em nosso planeta.
Uma série de medições feitas por sondas da Nasa também demonstraram que o brilho solar
diminuiu 0.02% no espectro da luz visível e um colossal aumento 6% no espectro do ultravioleta
extremo desde 1996. De acordo com os cientistas, essas mudanças não são suficientes para reverter o
fenômeno do aquecimento global, mas produzem outros efeitos colaterais.
Os números suscitam intensos debates entre os cientistas que tentam compreender se o
mínimo solar atual é um extremo ou apenas uma compensação após uma sequência bastante intensa
dos máximos solares. "Desde o começo da Era Espacial, no final da década de 1950, a atividade
solar tem sido alta", disse Hathaway. "Cinco dos dez mais intensos ciclos solares registrados
ocorreram nos últimos 50 anos. Há 100 anos o período de calma durou 266 dias. Para que o mínimo
atual seja comparável ao período de 1901 e 1913, será necessário pelo menos mais 1 ano de calmaria
solar", explicou Hathaway
10. CONCLUSÃO
O efeito estufa é essencial para a existência de vida no planeta Terra, ele ocorre devido à
existência de gases do efeito estufa (GEEs) presentes na atmosfera, sendo responsável por manter a
temperatura nos níveis em que se encontram hoje, na sua ausência essa temperatura variaria
drasticamente ao longo do dia como se pode observar em planetas que não possuem os mesmos
gases que a atmosfera terrestre. O termo efeito estufa surgiu através da associação do processo que
ocorre dentro das estufas para plantação, utilizada para manter um clima quente e agradável, tendo
em vista que ambos proporcionam o mesmo resultado.
A problemática do efeito estufa está quando a emissão de GEEs aumentam, fazendo assim
com que a radiação solar que incide sobre a Terra seja cada vez mais retida na atmosfera elevando
assim a temperatura global, causando o tão falado aquecimento global. A principal questão se o
homem tem grande parcela de “culpa” neste aumento da temperatura através dos gases que emitem
ou se ela ocorre devido a outros fatores como, por exemplo, o aumento da incidência solar através
das manchas solares. Esta é uma questão que não cabe aqui chegarmos a uma conclusão devido ao
fato das “teorias” serem recentes podendo mudar a cada acréscimo ou decréscimo no termômetro.
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