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Gerenciamento de Óleos
Lubrificantes Usados
ou Contaminados
Apoio Institucional
Apoio
Realização
Realização: Ilustrações:
Associação de Proteção ao Meio quando não indicado, material de
Ambiente de Cianorte - APROMAC divulgação publicado na internet
Coordenação e textos: Ilustração da Capa e diagramação:
Hassan Sohn Finazzi Propaganda
Revisão: Impressão:
Zuleica Nycz Gráfica do SENAI/SP
Atenção
Gerenciamento de Óleos
Lubrificantes Usados
ou Contaminados
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Introdução...........................................................................................................6
Óleos lubrificantes..............................................................................................8
Aditivos........................................................................................................ 10
Coletores autorizados................................................................................... 25
Certificados de coleta................................................................................... 27
O alcance da coleta.......................................................................................28
Ambiente de trabalho................................................................................... 34
Instalações extras.........................................................................................42
Medidas de limpeza...................................................................................... 53
Responsabilidade de todos...............................................................................54
Legislação aplicável...................................................................................... 55
Glossário........................................................................................................... 57
Bibliografia........................................................................................................60
6
Introdução
Óleos Lubrificantes
Aditivos
Substâncias
Tipo de Aditivo Função
Usadas
retardar a oxidação dos óleos lubrifican-
tes, que tendem a sofrer esse tipo de ditiofosfatos,
Antioxidantes
deterioração quando em contato com o fenóis, aminas
ar, mesmo dentro do motor.
impedir a formação de depósitos de
produtos de combustão e oxidação, sulfonatos,
Detergentes /
mantendo-os em suspensão no próprio fosfonatos,
Dispersantes
óleo e permitindo que sejam retirados fenolatos
pelos filtros ou na troca do lubrificante.
neutralizar os ácidos que se formam ditiofosfatos de
Anticorrosivos durante a oxidação e que provocam a zinco e bário,
corrosão de superfícies metálicas sulfonatos
minimizar a formação de espumas que
siliconas, polí-
Antiespuman- tendem a se formar devido a agitação
meros sintéti-
tes dos óleos lubrificantes e prejudicam a
cos
eficiência do produto.
Rebaixadores impedir que os óleos “engrossem” ou
de ponto de congelem, mantendo sua fluidez sob
fluidez baixas temperaturas
Melhoradores
reduzir a tendência de variação da visco-
de índice de
sidade com a variação de temperatura
viscosidade
Assim como causa danos à saúde das tornar uma fonte de vapores de
pessoas que têm contato direto com hidrocarbonetos.
o resíduo, o óleo lubrificante usado ou
• além disso, quando jogado no
contaminado, quando dispersado no
solo o óleo lubrificante usado ou
meio ambiente, causa grandes pre-
contaminado pode atingir o lençol
juízos, afetando grande número de
freático, inutilizando os poços da
pessoas, a fauna e a flora, principal-
região de entorno;
mente quando associado com outros
poluentes comuns nas áreas mais ur- • apenas 1 litro de óleo lubri-
banizadas. ficante usado ou contaminado
pode contaminar 1 milhão de li-
tros de água, comprometendo
sua oxigenação;
Grande parte do sucesso do Brasil em Todos aqueles que geram óleo lu-
alcançar o objetivo de recuperar a má- brificante usado ou contaminado,
xima quantidade possível de óleo lu- de forma direta (dono do carro, por
brificante básico por meio do rerrefino exemplo) ou indireta (mecânico que
depende da atuação da população, retira o óleo do carro), são chamadas
que usa lubrificante em seus veículos pela legislação aplicável de “gerado-
e equipamentos, ou que trabalha com res”.
troca de óleo.
Troca de óleo de caminhão com equipa- Troca de óleo de trator agrícola em domicí-
mento à vácuo lio (equipamento à vácuo)
Todo aquele que direta ou indiretamente comercializa óleos lubrificantes (postos de ser-
viço, oficinas, supermercados, lojas de autopeças, atacadistas, etc) é considerado “re-
vendedor” para as finalidades de gestão do óleo lubrificante usado ou contaminado.
A legislação atribui ao revendedor um papel de ligação entre os consumidores
do óleo lubrificante acabado (geradores) e os agentes da cadeia de recuperação/
reciclagem do óleo lubrificante usado ou contaminado (coletores).
Atenção:
O óleo lubrificante após seu uso é um resíduo perigoso
O óleo lubrificante usado quando é descartado no meio ambiente provoca
impactos ambientais negativos, tais como contaminação dos corpos d’água
e contaminação do solo por metais pesados. O produtor, importador e re-
vendedor de óleo lubrificante, bem como o consumidor são responsáveis
pelo seu recolhimento, e sua destinação.
Senhor Consumidor: retorne o óleo lubrificante usado ao revendedor
O não cumprimento da Resolução CONAMA acarretará aos infratores as
sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais Lei nº 9.605 de 12 de feve-
reiro de 1998.
Coletores autorizados
Coletor é uma pessoa jurídica (em- ferrovias, aeroportos, etc.) o óleo lu-
presa) licenciada pelo órgão am- brificante usado ou contaminado para
biental do seu Estado ou Município e entregá-lo ao rerrefinador.
autorizada pela ANP para exercer a O coletor necessariamente deve operar
atividade de coleta, ou seja, recolher com caminhões especiais, com equipa-
dos diversos pontos de geração (pos- mentos específicos e identificação e si-
tos, oficinas, empresas transporta- nalização especiais, como os exemplos
doras, garagens, indústrias, portos, mostrados nas fotos a seguir:
Certificados de coleta
O alcance da coleta
Para dar a correta conclusão à corrente, após coletado o óleo lubrificante usado
ou contaminado deverá ser entregue pelo coletor autorizado para um rerrefina-
dor regularmente licenciado perante o órgão ambiental competente e autori-
zado pela ANP.
O rerrefinador, ao receber o resíduo, fará alguns importantes testes para verifi-
car se existe alguma espécie de contaminação que inviabilize ou retire a eficiên-
cia do processo de rerrefino:
Teste Finalidade
verificar se o percentual
de água não supera o li-
Destilação mite máximo admissível
para garantir a eficiência
do processo de rerrefino.
verificar a existência de
contaminação por óleos
Saponificação vegetais ou material or-
gânico que inviabilizaria
o processo de rerrefino.
verificar a presença de
Análise de conta- substâncias químicas que
minantes quími- comprometeriam a segu-
cos rança do produto final,
notadamente PCB’s.
Unidades de rerrefino
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Ambiente de trabalho
A preparação do local onde será de- Assim, o espaço a ser utilizado para
senvolvido o trabalho é essencial para a troca do óleo lubrificante, por mais
a realização de um serviço bem feito. variadas que sejam as situações em
que esta operação pode se dar, tem
No caso da troca de óleo lubrificante,
que possuir as seguintes caracterís-
sabendo-se que o objetivo é retirar
ticas:
todo o óleo usado ou contaminado
de dentro do motor ou equipamento • local mais reservado, onde não
e armazená-lo de forma segura para haja trânsito de pessoas ou veícu-
que ele não contamine o meio am- los que possam interferir ou atra-
biente e não seja contaminado por palhar a operação de troca;
outras substâncias, a primeira preocu-
• local distante de fontes de ca-
pação deve ser com o isolamento.
lor, chamas, descargas elétricas
Outra preocupação (na realidade a e outros elementos que possam
maior) deve ser com a segurança do ocasionar a combustão do óleo lu-
trabalhador e de outras pessoas, sem- brificante usado ou contaminado
pre relembrando que o óleo pode cau- ou dos gases dele originados, tais
sar intoxicação também por meio dos como caldeiras, chaminés, qua-
gases que gera. dros de força, motores, etc.
Instalações extras
Luvas, óculos, roupas resistentes e impermeáveis e calçado de borracha são EPI’s imprescindíveis
Método tradicional de retirada do óleo por ação da gravidade (escoamento pelo cárter)
Atenção Consumidor!
Não traga perigo para sua casa ou local de trabalho. Certifi-
que-se que o serviço de troca em domicílio que você contra-
tar atende as exigências acima descritas e exija a exibição
da cópia da licença ambiental.
Vários são os resíduos gerados na troca de óleo lubrificante e o seu correto geren-
ciamento previne acidentes e aborrecimentos.
No quadro a seguir é apresentado um resumo de como proceder com cada tipo de
resíduo:
Forma de armazenagem
Resíduo Destinação adequada
temporária
Acondicionado em bom-
Óleos lubrificantes
bonas, latões, tambores ou Entrega para Coletor
usados ou contami-
tanques sobre bacia de con- Autorizado
nados
tenção e local adequado
1. escoamento do óleo lubri-
Reciclagem (se possível);
ficante restante;
Embalagens usadas de 2. acondicionado em sepa- Aterro licenciado de
óleo lubrificante resíduos perigosos (se
rado em bombonas ou latões
não houver alternativa de
específicos sobre bacia de
tratamento)
contenção e local adequado
1. escoamento do óleo lubri-
Reciclagem (se possível);
ficante restante;
Aterro licenciado de
Filtros de óleo usados 2. acondicionado em sepa-
resíduos perigosos (se
rado em bombonas ou latões
não houver alternativa de
específicos sobre bacia de
tratamento)
contenção e local adequado.
Acondicionamento em
Estopas e tecidos com embalagem identificada e Aterro licenciado de resí-
óleo lubrificante armazenagem temporária duos perigosos
em local adequado.
Acondicionamento em
Serragem ou areia com embalagem identificada e Aterro licenciado de resí-
óleo lubrificante armazenagem temporária duos perigosos
em local adequado.
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Por mais habilidoso que você seja, na Se ainda assim você insistir em realizar
sua residência as condições de traba- a troca de óleo em sua residência, por
lho não serão adequadas para a troca favor, tome todos os cuidados possí-
do lubrificante do seu veículo com se- veis, isolando o local da presença de
gurança e mesmo que você tenha al- crianças, idosos e animais; evite que
guns equipamentos, estes dificilmente o óleo retirado do motor extravase;
serão os mais indicados para essa ope- armazene o resíduo em um recipiente
ração. (verifique nos capítulos anterio- que possa ser firmemente fechado e
res e compare com o seu caso) o entregue na primeira oportunidade
em um local que possua um serviço re-
Lembre-se que seus filhos, outros fa-
gular de coleta de óleos lubrificantes
miliares, amigos, animais de estima-
usados ou contaminados.
ção e até terceiros poderão inadver-
tidamente sofrer e causar acidentes Jamais jogue o óleo lubrificante usado
graves durante uma troca de óleo des- ou contaminado no esgoto, no solo ou
cuidada. em cursos d’água, nem tampouco o
use para qualquer outro fim.
Por outro lado, o óleo lubrificante usado
ou contaminado que caia por acaso na Lembre-se: caso você não dê a desti-
calçada ou no piso de sua garagem, es- nação adequada ao lubrificante que
tará lá por vários anos à espera de um retirar do seu veículo, você está su-
pé descalço, uma mão de criança ou um jeito a pesadas multas e até prisão,
brinquedo, além de poder ser respirado dependendo dos efeitos nocivos que
junto com o pó. você causar.
Você sabia? Quem compra óleo lubrificante já pagou pela sua co-
leta e destinação porque os custos destas medidas já estão incluí-
dos no preço do produto.
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Forma de
Efeitos/Sintomas Procedimentos de Socorro
Intoxicação
• depressão do sis-
tema nervoso;
• remover a vítima para local
• dor de cabeça;
arejado;
• confusão mental;
• manter a vítima aquecida;
• náuseas, vertigem,
Inalação • procurar assistência médica
tontura;
imediatamente, levando o ró-
• dificuldade para
tulo do produto, sempre que
respirar;
possível.
• edema pulmonar;
• pneumonia química.
• não provocar vômito;
• depressão do sis- • lavar a boca da vítima;
tema nervoso; • fazer a vítima ingerir água em
• dor de cabeça; abundância;
Ingestão • confusão mental; • manter a vítima aquecida;
• náuseas, vertigem, • procurar assistência médica
tontura; imediatamente, levando o ró-
• inconsciência. tulo do produto, sempre que
possível.
• lavar os olhos com água em
abundância, por pelo menos
20 minutos, mantendo as pál-
Contato
pebras separadas.
com os • irritação nos olhos;
• procurar assistência médica
olhos
imediatamente, levando o ró-
tulo do produto, sempre que
possível.
Em caso de incêndio:
• Isole a área e retire as pessoas do com capacitação adequada poderá
local; efetuar o controle com extintores
• Chame os bombeiros; (CO2 / pó-químico);
• Caso haja vítimas, providencie os • No caso de incêndios de maiores
primeiros socorros e chame a as- proporções, a extinção deve ser
sistência médica; deixada à brigadas de combate a
• No caso de princípios de incêndio incêndio treinadas ou ao corpo de
ou pequenos focos, uma pessoa bombeiros.
Em caso de Incêndio
Meio de Extinção Espuma para hidrocarbonetos; neblina d’água; pó-quí-
Adequado mico; dióxido de carbono (CO2)
Meio de Extinção Não utilizar jatos d’água devido ao risco de espalhamento
Inadequado do produto.
Método de Ex- Resfriar com neblina d’água o ambiente e os recipientes
tinção Recomen- expostos ao fogo (não utilize jatos d’água);
dado
É possível utilizar areia para controlar pequenos focos de
incêndio e conter o espalhamento do produto;
Remover os recipientes do produto da área de incêndio se
isso puder ser feito com segurança;
Não entrar em espaços confinados sem equipamento de
proteção especial, incluindo conjunto de ar autônomo.
Medidas de Limpeza
Responsabilidade de todos
Não esqueça:
• Você é gerador de óleo lubrifi- • Verifique se o óleo lubrificante
cante. que você vai adquirir possui regis-
• Seu veículo desregulado é uma tro na ANP;
fonte ambulante de poluição. • Divulgue os riscos do descuido
• Exija os certificados de coleta com os óleos lubrificantes e a
• Verifique se o posto ou oficina no forma correta de lidar com o as-
qual você troca o óleo possui certi- sunto e crie uma consciência de
ficados de coleta emitidos por co- cidadania.
letores autorizados.
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