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http://jn.sapo.pt/2008/04/16/primeiro_plano/uniao_docente_risco_estilhacar.html
União docente em risco de
estilhaçar

Professores do Portoforam elucidados por


representantes sindicais dos motivos que levaram ao
entendimento com o Ministério da Educação

Alexandra Inácio

Os sindicatos cantaram vitória, mas o entendimento


entre Plataforma Sindical e Ministério da Educação
sobre o regime de avaliação, a oficializar amanhã,
ameaça a união do sector, até agora inquestionável
após o êxito da Marcha da Indignação. Os dirigentes
sindicais afinam o discurso. Mário Nogueira,
secretário-geral da Fenprof, classificou de "ataques"
as críticas que desvalorizam o entendimento e garante
que o apoio dos professores é "esmagador".

O presidente do Sindep, Carlos Chagas, para acalmar


os ânimos numa secundária de Queluz, alertou que "o
pior está para vir" os contratos individuais de trabalho.
A Plataforma Sindical reúne hoje para um balanço do
"Dia D", mas ontem Mário Nogueira já afastava o
recurso à greve ou outros protestos. "Os professores
vão manter-se em forte acção reivindicativa contra a
política educativa", assegurou, porém, tendo 1 de
Maio por horizonte.

Na Comissão Parlamentar de Educação, Maria de


Lurdes Rodrigues insistiu que o Governo "só conjugou
o verbo fazer". Não recuou, nem cedeu. A
ex-responsável pela pasta, Ana Benavente, considera
que foram os sindicatos a ceder a um "mau acordo",
no que parece ter sido, aliás, a leitura de movimentos
e professores críticos. Apesar de centenas de
professores terem aprovado a moção que permite à
Plataforma assinar o entendimento amanhã, são cada
vez mais os docentes que criticam o documento por
"legitimar o modelo de avaliação". Em Vila Real, tal
como em Queluz, vários docentes votaram contra a
moção e pronunciaram-se contra a assinatura do
entendimento. E na Escola Secundária 2,3 da Clara
de Resende, no Porto, 66 professores rejeitaram o
protocolo e manifestaram-se "espantados" com o
desbaratar, pela Plataforma Sindical, "do capital
histórico de descontentamento" averbado na Marcha
da Indignação.

"Vozes de burro não chegam ao céu, por isso


esperemos que não escoiceiem perto de nós",

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ironizou Mário Nogueira. "Não somos nada se não


tivermos os professores connosco", apelou o
presidente do Sindep, face às críticas dos docentes no
decurso de uma das 1300 reuniões que se realizaram
ontem pelo país. Nelas os dirigentes sindicais
tentaram "esclarecer" os professores dos "bastidores"
do entendimento. No entanto, a palavra "acordo"
nunca é mencionada porque as divergências de
fundo, em relação à política educativa, se mantém. "A
luta não acabou", isto é mais um episódio", ouviu-se
por todo o país.

O polémico entendimento prevê a avaliação


simplificada e uniformizada para os sete mil
professores contratados ou em vias de progressão
que tinham de ser avaliados este ano lectivo -
mediante a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o
cumprimento do serviço atribuído e a participação em
acções de formação. Os docentes com Regular ou
Insuficiente neste primeiro ciclo de avaliações (até
2009) serão reavaliados no ano seguinte, não
sofrendo penalizações pela primeira classificação.

Para acalmar os ânimos, Carlos Chagas disse que os


sindicatos estão preocupados com o "que está para
vir" contratos individuais de trabalho.

O presidente do Sindep garantiu que a ideia de os


docentes perderem o estatuto de funcionário público e
terem vínculo directo à escola foi mencionada nas
negociações sobre o ECD com a equipa ministerial.
Reforma, garantiu, que o Governo gostaria de
executar com alguma brevidade. "Talvez no próximo
mandato".

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