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Um rapaz encontra uma enorme carpa no rio que fala com ele. Eles tornam-se amigos. Quando a aldeia passa fome, a carpa arranja comida de um barco naufragado com a ajuda de raposas. Os pais proíbem a pesca no rio para proteger o segredo da carpa.
Um rapaz encontra uma enorme carpa no rio que fala com ele. Eles tornam-se amigos. Quando a aldeia passa fome, a carpa arranja comida de um barco naufragado com a ajuda de raposas. Os pais proíbem a pesca no rio para proteger o segredo da carpa.
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Um rapaz encontra uma enorme carpa no rio que fala com ele. Eles tornam-se amigos. Quando a aldeia passa fome, a carpa arranja comida de um barco naufragado com a ajuda de raposas. Os pais proíbem a pesca no rio para proteger o segredo da carpa.
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Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. A casa era pequena e branca. Tinha uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que estava sempre acesa no Inverno e que servia para cozinhar e para aquecer a casa. Lá fora havia um pomar com árvores de frutos. As árvores eram de várias espécies e havia sempre fruta fresca durante todo o ano. O sítio preferido do rapaz era o ribeiro, um braço do rio que passava perto da aldeia. A água era transparente e óptima para beber. As pessoas da aldeia próxima bebiam daquela água, cozinhavam com ela e pescavam no rio e por isso tinham muito cuidado para não sujar o rio, deitando lixo ou outras coisa lá para dentro. O rapaz aprendera lá a nadar e passava lá todos os dias de Verão a tomar banho. Nas noites de Verão, antes de ir para a cama, vinha refrescar-se com a brisa fresca que vinha do ribeiro. Deitava-se de costas na areia e ficava a olhar as estrelas. Certa tarde, o rapaz estava deitado de bruços na pequena praia de areia, distraído a fazer construções com pedras e ramos de árvores. De repente, ouviu um ruído e viu um enorme peixe vermelho a saltar. Ao cair dentro de água salpicou com água até onde o rapaz estava. O rapaz ficou quieto de medo. Nunca tinha visto um peixe daquele tamanho e a falar com uma voz estranha. Era uma carpa. O peixe contou-lhe que vivia num aquário de um rapaz da sua idade. Estava sempre a dar-lhe comida e por isso cresceu muito. Como conversava muito com ele, conseguiu aprender a língua das pessoas. Uma vez que foi ficando tão grande, foi deitado num rio muito grande e chegou àquele ribeiro. O rapaz ficou preocupado porque não poderia tomar banho, mas os dois tornaram-se grandes amigos e aprenderam a brincar juntos. Chegou o Verão e a mãe autorizou-o a tomar banho no rio. Mergulhavam dentro de água, o rapaz agarrava-se à cauda do peixe e este levava-o até ao fundo do rio. Passou o Verão, veio o Outono e não havia sinais de chuva. O sol continuou. Não havia alimentos para alimentar os animais e os celeiros estavam vazios. A preocupação dos pais era uma realidade. Uma noite, o rapaz ouviu a mãe dizer ao pai que nem tudo estava perdido. Tinha visto uma carpa gigantesca no ribeiro. Se fosse pescada, daria comida para vários meses O rapaz ficou aterrorizado e sem saber o que fazer. Se avisasse o peixe e ele fugisse, ficava sem o seu amigo e sem comida. Se o pai pescasse a carpa, não seria capaz de comer o seu amigo. Nessa mesma noite, o rapaz foi ter com o peixe, contando-lhe a conversa que ouviu aos pais. A despedida dos dois amigos foi rápida e triste. O rapaz chorou e o peixe prometeu-lhe que o visitava no Verão, se não fosse viver para muito longe. O rapaz não voltou ao rio e a sua vida parecia-lhe completamente vazia. Tinham passado duas semanas desde que o peixe se fora embora. Numa noite de Lua cheia, o menino olhou para o ribeiro e avistou um remoinho de água. Esfregou os olhos e teve logo a certeza que era o seu amigo peixe. Vestiu-se e dirigiu-se rapidamente ao ribeiro. Quando se encontraram, o peixe disse-lhe que conseguira arranjar comida no porão de um barco encalhado. O peixe contou que primeiro estendeu uma grande rede e depois colocou lá dentro todas as latas de conserva. Com ajuda de duas raposas puxaram a rede durante onze dias e onze noites, e só paravam quando a maré estava a encher.
O rapaz ficou a pensar nas
duas raposas e então combinaram que, quando fosse Lua Nova, acendia-se uma fogueira. Elas viriam e os quatro dançariam à volta da fogueira. No dia seguinte o rapaz contou o sucedido aos pais. Era mesmo um peixe inteligente, muito amigo e que não se podia matar nem expulsar quem os salvou da fome. Os pais não queriam acreditar. Havia latas de atum, de sardinhas, de carne , de tomate, de feijão , de legumes , de fruta. Quando tudo ficou arrumado, rapidamente concordaram em deixar o peixe lá a viver. E a primeira coisa que o pai fez, foi colocar uma tabuleta de madeira, que espetou à beira do rio: “Proibido pescar neste local.” No dia seguinte, o rapaz também fez uma tabuleta que colocou ao lado da outra: “Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.” Trabalho realizado no âmbito do PNL