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História da evolução do Computador e da Informática

Curso de Instalação e Operação de Sistemas Informáticos


ÍNDICE
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO……………………………….………………………..PAG.01
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….….…PAG.02

INFORMAÇÃO E DADOS, O QUE SÃO?...........................................................................PAG.03

CÓDIGOS NUMÉRICOS E ALFANUMÉRICOS………………………………….……….….PAG.04


HISTÓRIA DO ARMAZENAMENTO DE DADOS

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO DE DADOS……………….……………………...PAG.05


O TUBO SELECTRON

CARTÕES PERFURADOS……………………….………………………………………….PAG.06

FITAS PERFURADAS……………………………….………………………………….…..PAG.07

TAMBOR MAGNÉTICO DE MEMÓRIA……………………………….……………………PAG.08

A UNIDADE DE DISCO RÍGIDO…………………………………………………………..PAG.09

O LASER DISK…………………………….………………………………………………PAG.10

A DISQUETE………………………………………………………………………………PAG.11

A FITA MAGNÉTICA…………………….………………………………………………..PAG.12

CONCEITOS DE HARDWARE E SOFTWARE………………………………………………PAG.13

DESCRIÇÃO CRONOLÓGICA DA EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES…………………...PAG.14


O ÁBACO CHINÊS

A PASCALINA………………………….………………………………………………….PAG.15

TEAR MECÂNICO COMANDADO POR CARTÕES PERFURADOS………………………....PAG.16

DIFFERENCE ENGINE E ANALYTICAL ENGINE…………………………………………..PAG.17

VÁLVULA ELECTRÓNICA COM CONTROLO DE CORRENTE……………………….……PAG.18

MANCHESTER MARK I……………………………………………………..……………..PAG.19

A EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES…………………………………….……………....PAG.20


PRIMEIRA GERAÇÃO – AS VÁLVULAS

SEGUNDA GERAÇÃO – OS TRANSISTORES………………………………………..……..PAG.21

TERCEIRA GERAÇÃO – OS CIRCUITOS INTEGRADOS…………………………….…….PAG.22

QUARTA GERAÇÃO – OS MICROPROCESSADORES………………………….………….PAG.23

O FUTURO DA INFORMÁTICA…...…………………………………………..…………..PAG.24
CONCLUSÃO
Curso: Instalação e Operação de Sistemas Informáticos. (0748)

Formador: António Pedro Pinguel

Título do trabalho: A evolução do computador e da Informática

Trabalho realizado por:

Luís Sequeira e Isabel Ruivo

23/10/2008

PAG.01
Introdução

Os computadores são uma das máquinas mais importantes


nos nossos dias, constituindo um dos factores para a
transformação das sociedades modernas. Cada vez mais, as
pessoas lidam com o computador como principal e fundamental
ferramenta de trabalho.

Embora a maioria dos utilizadores lide com os


computadores apenas na perspectiva da utilização das aplicações
informáticas, o facto é que uma compreensão dos mecanismos
básicos e do seu funcionamento, ajuda a entender todo o
contexto, as suas limitações, funcionalidades, capacidades e
desempenho dessas mesmas aplicações.

Perceber como funciona esta máquina tão complexa, é


essencial para entendermos melhor o papel que desempenha e o
seu verdadeiro impacto. Ele cada vez faz coisas mais
extraordinárias e elaboradas. No entanto, o Homem vive numa
busca por computadores com mais capacidades e rapidez na
busca de informações.

O computador, é a verdadeira caixa que mudou o mundo,


mas não é por mérito próprio. Ele executa cegamente as
instruções que lhe damos, sem saber o que está a fazer. A
inteligência aparente é apenas a do programador, que soube
antever várias situações possíveis. Esta é a ferramenta mais
elaborada que o Homem já inventou e desenvolveu.

L.S.

PAG.02
Informação e Dados. O que são?

Dados, são características de alguma coisa do nosso dia-a-dia


que queremos introduzir no computador sob a forma de números,
letras desenhos ou símbolos.

Do ponto de vista dos computadores, o importante são os


dados, que representam informação sob a forma de números binários.

Informação, é o resultado do processamento de dados.

Registo, é o resultado do processamento da informação.

Exemplo:

1550 + 3970 = 5520

Dado + Dado Dado processado ou Informação

2008 – 1977 = 0031

5520 + 0031 = 5551

Informação + Informação Sistema de Informação ou Registo

Informática: Informação Automática

PAG.03
Códigos Numéricos e Alfanuméricos

Grande parte da informação não é constituída apenas por


números, mas também por letras e símbolos especiais a que chamamos
códigos alfanuméricos. Eles permitem representar números, letras e
outros caracteres especiais mas não são indicados para realizar
cálculos. O código Alfanumérico é também conhecido como código
ASCII, (American Standard Code for Information Interchange). A
primeira versão do código foi criada em 1963 para normalizar a
transmissão e armazenamento de texto. Em 1967 foram incluídas as
letras minúsculas no código que na sua essência permaneceu inalterado
até aos dias de hoje. Utilizam-se palavras de 7 bits (binary digit)
podendo representar um máximo de 128 caracteres diferentes. O código
numérico é composto por números binários, (0 e 1, normalmente a
ausência de tensão eléctrica designa-se 0 e a presença dessa tensão
designa-se 1) que são utilizados quer para operações aritméticas, quer
para operações de texto.

A História do Armazenamento de Dados

Desde o inicio dos tempos que havia a necessidade de fazer


cálculos e registos dos mesmos. Fossem cálculos de cabeças de gado,
trocas de mercadorias, de caça etc. No inicio os povos registavam
tudo isto sob a forma de gravuras em pedras e faziam contas com
paus, pedras e finalmente contavam também pelos dedos (que mais
tarde dá origem a palavra dígito). Posteriormente com o aparecimento
das primeiras máquinas de cálculo, sentiu-se a necessidade de
guardar e armazenar os “resultados” dessas operações mais
complexas. Daí surgiu a necessidade do armazenamento de dados,
como se descreve seguidamente.

PAG.04
Armazenamento de dados

Hoje em dia, podemos ter centenas de megabytes de capacidade


de armazenamento nos nossos computadores. Isso era pura ficção
algumas décadas atrás. Por exemplo, a primeira unidade de disco rígido
a ter capacidade em gigabyte era do tamanho de um frigorífico, em
1980. É interessante olhar para trás e ver as coisas de outro ângulo.
Aqui está uma retrospectiva sobre alguns dos mais interessantes
dispositivos de armazenamento nos primeiros tempos do computador.

O tubo Selectron (fig.1)

O tubo Selectron tinha uma capacidade de 256 até 4.096 bits (32
até 512 bytes). O Selectron 4096-bit tinha 25 cm de comprimento e 7,5
de largura. Originalmente desenvolvido em 1946, o dispositivo de
armazenamento de memória era caro e sofria problemas de produção,
por isso ele nunca foi um sucesso.

Fig.1 Selectron de 1024 bits

PAG.05
Cartões Perfurados (fig.2)
No início, os computadores usavam com frequência cartões
perfurados para a entrada de programas e dados. Os cartões estavam
em uso até meados da década de 1970. Note-se que o uso de cartões
perfurados antecede aos computadores. Eles foram usados em 1725 na
indústria têxtil (para controlo dos teares mecanizados).

Fig.2 Um cartão de um programa em Fortran: Z (1) = Y + W (1)

Fig.2.1 Á esquerda: Leitor de cartões, á direita um gravador

PAG.06
Fitas perfuradas (fig.3)

Como os cartões perfurados, a fita foi originalmente pioneira na


indústria têxtil para uso em teares mecanizados. Para os computadores,
estes rolos de fita poderiam ser utilizados para a introdução de dados,
mas também como meio de saída de dados. Cada linha na fita
representa um caractere.

Fig.3 Uma fita de 8 níveis (8 furos por linha)

PAG.07
Tambor magnético de memória (fig.4)

Inventado por volta de 1932 (na Áustria), foi amplamente


utilizado na década de 1950 e 60 como o principal sistema de
armazenamento dos computadores. Em meados dos anos 1950, o
tambor magnético tinha uma capacidade de cerca de 10 Kb.

Fig.4 A esquerda: O tambor magnético do computador UNIVAC, a


direita: O tambor de 40 cm de comprimento do computador IBM 650.
Ela tinha 40 faixas, 10 Kb de espaço de armazenamento, e girava a
12.500 RPM.

PAG.08
A unidade de disco rígido (fig.5)

O primeiro disco rígido foi um IBM Model 350 Disk File, que veio
com o computador IBM 305 RAMAC, em 1956. Ela tinha 50 discos de 24
polegadas com uma capacidade total de armazenamento de 5 milhões
de caracteres (pouco menos de 5 MB).

Fig.5 IBM Model 350

O primeiro disco rígido a ter mais de 1 GB de capacidade foi o IBM


3380, em 1980 (que podia armazenar 2,52 GB). Era do tamanho de uma
arca frigorífica, e pesava 250 kg.

PAG.09
Fig.5.1 Um disco rígido de 250 MB, de 1979, á direita: O IBM 3380, de
1980, a primeira unidade de disco rígido com capacidade para mais de
um gigabyte

O Laser Disk (fig.6)


Foi o precursor do CD-ROM e de outras soluções de
armazenamento óptico. Foi usado principalmente para filmes. O
primeiro apareceu no mercado no final de 1978 e tinha 30 cm de
diâmetro. Os discos poderiam ter até 60 minutos de áudio/vídeo de
cada lado. A tecnologia básica do laser Disk foi inventada por volta de
1958.

Fig.6

PAG.10
A disquete (fig.7)

A disquete, ou disco flexível, foi inventado pela IBM e seu uso


era comum em meados da década de 1970 até ao final de 1990. As
primeiras disquetes tinham 8 polegadas, e mais tarde vieram os
formatos de 5,25 e 3,5 polegadas. O primeiro disco flexível, introduzido
em 1971, tinha uma capacidade de 79,7 Kb e só permitia leitura. A
versão com leitura e escrita veio um ano depois.

Fig.7 A esquerda: uma drive de 8 polegadas e uma disquete de 3,5


polegadas. A direita: Uma unidade de armazenamento facilmente
removível.

PAG.11
Fita magnética (fig.8)

A Fita magnética foi utilizada pela primeira vez, para


armazenamento de dados, em 1951. O gravador era chamado UNISERVO
e foi o principal dispositivo I/O (Input/Output (Entrada/Saída)) do
computador UNIVAC.
A taxa de transferência efectiva do UNISERVO era cerca de 7.200
Caracteres por segundo. As fitas de metal tenham 365 metros de
comprimento e, eram muito pesadas.

Fig.8 A linha de tape drives para o UNIVAC. Á direita: O IBM 3410


introduzido em 1971.

PAG.12
Hardware e Software

HARDWARE:
Um dos principais componentes de um computador é o
Hardware, que
corresponde a parte material, aos componentes físicos do sistema, é o
computador propriamente dito. O Hardware é composto por vários
tipos de equipamento, caracterizados pela sua participação no
sistema como um todo.

SOFTWARE:

Para desfrutar de toda essa capacidade de processamento que o


Hardware fornece, precisamos de Software que é o conjunto de
Instruções realizadas pelo CPU (Unidade de Processamento Central) e
arranjadas logicamente. O Software pode ser dividido em dois
grandes
grupos de programas: os básicos e os aplicativos.

Não pode haver uma separação entre Hardware e Software, os


dois têm de interagir porque é disso que resulta a funcionalidade e o
desempenho finais que todos nós verificamos. O Software tem vários
níveis, desde as aplicações ao interface com o utilizador até ao mais
baixo nível de gestão do computador, incluindo o sistema operativo,
(Windows; Linux ou outro). Nos nossos dias o principal impulsionador
ao desenvolvimento do Hardware é o Software, principalmente o
Software de entretenimento, que a cada dia que passa exige mais da
“máquina física”. Processadores mais potentes, placas gráficas e de
som, etc, etc.

PAG.13
Descrição cronológica da evolução
dos computadores

O fim da 2ª Guerra Mundial marcou o inicio da verdadeira história


dos computadores. O período anterior pode ser considerado como pré-
história. Seguidamente apresentamos uma descrição dos acontecimentos
mais relevantes daquilo que foi a evolução dos computadores e dos
processadores.

Desde 3000 a.C.


Ábaco Chinês

O ábaco foi, uma invenção dos chineses para facilitar os


cálculos, pois com o passar do tempo foi surgindo a necessidade de
fazer “contas” cada vez mais complexas, assim inventaram o ÁBACO.

Este instrumento foi de grande utilidade para os comerciantes


que lhe deram a importância que hoje é reconhecida. A história do
aparecimento deste objecto é pouco conhecida. Antigamente, para
calcular, os antigos chineses usavam talos de bambu ou pedacinhos
de madeira. Ele, não é uma máquina automática como as calculadoras
comuns (em muitos aspectos lhes é superior); porém, ainda assim,
nos oferece, no mínimo, um serviço como agente para memorização.

“Só os que possuem grande habilidade necessitam recorrer


ao ábaco”.

PAG.14
A Pascalina

Em 1642, Blaise Pascal, matemático francês de 19 anos, filho de


um cobrador de impostos, desenvolveu o primeiro somador
mecânico, a “ Pascaline”, que já incluía um mecanismo de “ e vai
um “ automático. A pascalina era formada por um conjunto de rodas
dentadas, colocadas lado a lado, cada uma marcada de 0 a 9, e com
intervalos iguais em todo o seu perímetro. É a calculadora décimal
conhecida com maior longevidade. A primeira roda da direita
corresponde às unidades, a imediatamente à sua esquerda
corresponde às dezenas, a seguinte às centenas e assim
sucessivamente.

Um mecanismo muito simples construído com uma "pega"


resolve o problema do transporte. Cada vez que numa das rodas o
algarismo passa de nove a zero, a roda vizinha é arrastada e desloca-
se um dente.

A Pascalina permite efectuar operações de adição e subtracção.


Embora a operação seja demorada podem efectuar-se multiplicações e
divisões pelo método das adições sucessivas e subtracções
sucessivas.

A introdução da Pascalina no mercado não foi um sucesso


comercial porque era muito cara. Foram construídas apenas cerca de
50 Pascalinas.

PAG.15
Tear Mecânico comandado por cartões perfurados

Em 1804, Joseph Marie Jacquard construiu um tear


completamente automatizado, que podia trabalhar desenhos muito
complicados. Este tear era programado por uma série de cartões
perfurados, cada um deles controlando um único movimento.

Curiosamente, Jacquard era de um ramo que não tinha nada a


ver com números e calculadoras, era o ramo da tecelagem.

Aprendiz têxtil desde os 10 anos, sentiu-se incomodado com a


tarefa de alimentar os teares com novelos de linhas para formar os
desenhos no pano que estava a ser fiado. Com o tempo foi
percebendo que as operações eram sempre sequenciais, e inventou
um processo simples: cartões perfurados onde podia registar ponto a
ponto a sequência para a confecção de um tecido.

Este foi o ponto de partida para construir um tear automático,


capaz de ler os cartões e executar as sequências programadas.

Poucos anos depois este tipo de “programação” teve uma


decisiva influência no ramo da computação.

PAG.16
Difference Engine e Analytical Engine

Em 1822 o Inglês Charles Babbage projectou uma das primeiras


máquinas digna de receber o nome de computador.

A sua primeira máquina (Difference Engine) tinha como


objectivo gerar automaticamente tabelas matemáticas. A única
operação disponível seria a adição, e dispondo dessa operação,
muitas outras podiam ser derivadas, usando-se uma técnica chamada
“Método das diferenças Infinitas”.

A segunda máquina de Babbage (Analytical Engine, de 1834)


pretendia realizar as quatro operações matemáticas automaticamente.
Ao contrário das máquinas anteriormente concebidas, esta já
continha uma memória (para armazenamento de operações e de
resultados) e um núcleo de controlo e cálculo.

As operações eram realizadas sob o controlo de cartões


perfurados e um conjunto de cartões constituía um programa.

Uma dos grandes contributos de Babbage foi o mecanismo que


permitia ao programa alterar a sequência de execução em função de
resultados parciais obtidos durante o processamento. Por outras
palavras, Babbage inventou o desvio condicional (IF -THEN – ELSE).

Infelizmente para frustração de Babbage e da Humanidade, nenhuma


das máquinas foi concluída.

PAG.17
Válvula Electrónica com controlo de corrente

Por volta de 1906 Lee de Forest inventou a válvula electrónica


controlada por corrente eléctrica, que permitiu mais tarde
implementar os primeiros computadores electrónicos.

Forest foi um físico norte-americano que pesquisou


componentes e aparelhos dedicados à gravação e reprodução de sons,
assim como instrumentos de aplicação nos campos da telefonia.

A sua vida académica no campo da física iniciou-a em 1893


quando entrou na Universidade de Yale doutorando-se em física em
1899.

Trabalhou em pesquisas sobre electricidade e propagação de


ondas electromagnéticas. Compôs uma tese sobre reflexão de ondas
hertzianas. Este trabalho teórico, é considerado um dos primeiros
reconhecidos que tratam sistematicamente do fenómeno do
radiotransmissor e radiorreceptor.

Em 1907 De Forest patenteou a válvula tríodo e desenvolveu


um detector electrolítico para ondas de rádio.

PAG.18
Manchester MARK I

O MARK I foi desenvolvido por Howard Aiken em 1944 na


universidade de Harvard usando relés com base no Analytical Engine
que Babbage não conseguiu construir com componentes mecânicos.

Tinha cerca de 750.000 componentes electromecânicos e era


programado efectuando ligações eléctricas dentro do próprio
computador.

O Mark I era, porém, muito lento, mas mesmo assim resolvia


problemas muito difíceis para serem resolvidos a mão. Fez sucesso e
trabalhou em problemas tão importantes como a construção da
primeira Bomba Atómica. Bastante diferente dos computadores
actuais o Mark I Tinha 18 m de comprimento, 2 m de largura e pesava
70 toneladas. Era constituído por 7 milhões de peças móveis e o
comprimento total dos cabos alcançava os impressionantes 800 km.

Curiosidade: Em 1945 Grace Hopper descobriu o primeiro “BUG”, uma


traça que tinha ficado presa no contacto de um relé, impedindo-o de
funcionar.

PAG.19
A EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES
Primeira Geração: Válvulas
1945 - 1955

ENIAC
Electronic Numeral Integrator and Calculator

Em 1946, John W. Mauchly e J. Prester Eckert Jr juntamente com


cientistas da universidade da Pensilvânia, construíram o primeiro
computador electrónico, conhecido como ENIAC. Este computador era
composto por aproximadamente 18 mil válvulas, pesava 30
toneladas, chegava a consumir 150 KW de energia eléctrica e ocupava
vários andares de um edifício. Em contrapartida era mil vezes mais
rápido que os outros computadores e conseguia realizar 5 mil
operações por segundo.

O ENIAC era programado maioritariamente por mulheres que


introduziam centenas de cabos em painéis (tarefa que demorava
semanas). A sua principal distinção era a utilização de válvulas, mas
estas eram pouco fiáveis e o computador funcionava poucas horas
até que uma das 18000 avariasse.

A principal utilização do ENIAC foi militar, para efectuar


cálculos de balística durante a 2ª guerra mundial.

Esta foi a primeira geração de equipamentos a utilizar válvulas


electrónicas.

O IBM 650 marca o fim da 1ª Geração

PAG.20
Segunda Geração: Transístores
1955 - 1965
Dr. John Bardeen
E
Dr. Walter Brattain

A segunda geração, (1955 - 1965) foi impulsionada pela


invenção do transístor (John Bardeen e Walter Brattain) e em 1956 já
se produziam computadores com esta tecnologia. Apareceram
também os modernos dispositivos, tais como as impressoras, as fitas
magnéticas, os discos para armazenamento, etc. Os computadores
passaram a ter um desenvolvimento rápido, impulsionados
principalmente por dois factores essenciais: os sistemas operacionais
e as linguagens de programação.

Anunciado em 1955 pelos laboratórios AT&T Bell, o TRADIC


(TRansistorized Airborne Digital Computer) foi o primeiro
computador a funcionar apenas com transístores, possuindo
aproximadamente 800 Transístores no lugar dos antigos tubos de
vácuo. Isto permitia-o trabalhar com menos de 100 watts de consumo
de energia.

PAG.21
Terceira Geração: Circuito integrado
1965 - 1980

Jack S. Kilby, Texas Instruments

Jack Kilby, criou o primeiro circuito integrado no Texas


Instruments, para provar que resistores e capacitores poderiam
existir num mesmo pedaço de material semicondutor. O seu circuito
era formado por uma placa de germânio e cinco componentes ligados
por fios.

Nesta altura Gordon Moore notou que o número de transístores


que se conseguiam colocar num só circuito integrado, aumentava
para o dobro a cada 18 meses.

Esta teoria ficou conhecida como a Lei de Moore e,


surpreendentemente ainda se mantêm valida desde então.

A IBM desenvolveu o System 360, o primeiro computador a


usar circuitos integrados em vez de transístores individuais.

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Quarta Geração: Microprocessador
1980 – 200?

Marcian E. Hoff

O microprocessador foi inventado pela Intel para satisfazer a


um pedido de um fabricante de calculadoras japonês que precisava
de um circuito integrado especial. A Intel projectou o i4004 que era
um circuito integrado programável que trabalhava com registradores
de 4 bits, 46 instruções, e possuía cerca de 2300 transístores.
Percebendo a utilidade dessa invenção a Intel prosseguiu com o
desenvolvimento de novos microprocessadores, tendo surgido assim:

Por ordem cronológica: 8086, 8088, 80186, 80188, 80286,


80386, 80486, Pentium, Pentium Pro, Pentium MMX, Pentium II,
Pentium III, Pentium IV, Pentium M, Pentium D, Pentium Dual Core,
Pentium Quad Core.

A evolução tecnológica envolvida é surpreendentemente


grande, de microprocessadores que trabalhavam com tempo de
relógio de dezenas de kHz e que podiam processar milhares de
instruções por segundo, atingiu-se tempos de relógio na casa dos
4GHz e poder de processamento de centenas de milhões de
instruções por segundo. A complexidade também cresceu: de alguns
milhares de transístores para centenas de milhões de transístores
numa mesma pastilha.

A Intel lançou recentemente processador de 80 núcleos. Este


processador, após alguns testes, chegou a atingir a impressionante
velocidade de 2 teraflops (trilhões de operações por segundo).

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O Futuro da Informática
As tecnologias do futuro apontam para computadores
ópticos, biológicos e quânticos. Houve um tempo em que os
computadores eram produzidos de forma diferente das
máquinas normais. O Cray I original foi feito à mão com chips
exóticos montados em placas de circuito revestidas de cobre e
refrigeradas a líquido. A informatização paralela mudou tudo
isso. Agora, as máquinas mais rápidas do mundo são feitas
dos mesmos componentes que um computador doméstico,
apenas emprega um maior número deles. A distinção entre
super computadores e computadores comuns começa a
tornar-se incerta a curto prazo, essa tendência vai-se manter.
Mas que tecnologias futuras podem reverter a situação e
deflagrar a próxima revolução da super-computação? Pelo
menos três: computadores ópticos computadores biológicos e
computadores quânticos.

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