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Coimbra é uma cidade portuguesa banhada pelo rio

Mondego,
foi o berço de nascimento de seis reis de Portugal e da
Primeira Dinastia,
assim como da primeira Universidade do país
Rio Mondego
A história escreveu-se
com sonoridades celtas
até ao séc. II AC,
século marcado pela
chegada dos romanos.
Museu Nacional
de Machado de Castro

Ruínas romanas de Conímbriga

Aeminium
- nome romano de Coimbra –
O seu centro vital emanava do fórum,
construído sobre uma plataforma
que assentava num magnífico criptopórtico
– sob o atual Museu Nacional Machado de Castro.
Com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese,
substituindo a cidade romana de Conímbriga,
da qual derivou o seu novo nome.
Entre 586 e 640, os visigodos, sob os
reinados de: Recaredo, Liuva II,
Sisebuto e Chintila,
conduziriam novamente a cidade,
agora Emínio,
ao equilíbrio e prosperidade.

Em 711, os mouros entraram na


Península,
Coimbra transformou-se sob o domínio
árabe
em uma cidade mourisca e moçárabe:
Almedina era o nome da cidade
dentro das muralhas,
Em 871 tornou-se Condado de Coimbra,
mas apenas em 1064 a cidade foi
definitivamente reconquistada por
Fernando Magno de Leão.

Em 1129, o primeiro rei de Portugal,


D. Afonso Henriques,
tornou Coimbra, a capital,
substituindo Guimarães
vital para viabilizar a independência do
novo país.

Em 1255, a capital passou a ser Lisboa.


No século XII,
Coimbra apresentava uma estrutura
urbana, dividida entre a cidade alta:
Alta ou Almedina,
onde viviam os aristocratas, os clérigos e,
mais tarde, os estudantes,
e a Baixa,
do comércio, do artesanato e dos bairros
ribeirinhos.

Em Coimbra reuniam-se as Cortes,


em 1385, João das Regras, levou ao trono
D. João I - Mestre de Avis.
Coimbra é uma cidade romântica

Os amores proibidos do rei D. Pedro e Inês de Castro


é um dos seus episódios mais marcantes.
A Quinta das Lágrimas foi o cenário dos amores proibidos
de D. Pedro e Dona Inês de Castro, uma fidalga galega,
dama de companhia da sua mulher Dona Constança.
Segundo a lenda, foi na Quinta das Lágrimas que Dona
Inês
chorou pela última vez, enquanto era trespassada pelos
punhais.
As lágrimas então derramadas terão dado origem à
Fonte das Lágrimas.
Nos Lusíadas, Camões imortalizou o amor de Pedro e
Inês:

“Estavas, linda Inês, posta em sossego,


De teus anos colhendo doce fruto,
Naquele engano de alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos de Mondego,
De teus formosos olhos nunca enxuto,
Aos montes ensinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.”
O Românico e o Gótico viriam a erguer
em Coimbra construções de inegável
beleza:
Sé Velha, Santiago, S. Salvador,
Santa Clara-a-Velha.

A Sé Velha, sagrada em 1184,


testemunha ainda hoje o imaginário
da Arte Românica.
D. Afonso Henriques (1109-1185)

- Fundador do Reino de Portugal -


Está sepultado na Igreja de Santa Cruz
A Universidade de Coimbra
Uma das mais antigas e prestigiadas universidades da
Europa
Herdeira do Estudo Geral solicitado ao Papa pelo Rei D. Dinis
e por um conjunto de prelados portugueses em 1288, e que
viria a obter confirmação pontifícia pela bula do Papa
Nicolau IV, em 9 de agosto de 1290, tendo-se estabelecido
inicialmente em Lisboa.
O Estudo Geral abrangia as faculdades de:
Artes, Direito Canônico, Direito Civil e Medicina, Teologia.
A Universidade recebeu os seus primeiros estatutos em
1309,
com o nome Charta magna privilegiorum.
Após uma itinerância atribulada entre Lisboa e Coimbra
durante os séculos XIII e XIV, a universidade viria a
estabelecer-se estavelmente em Coimbra em 1537, tendo o
Rei D. João III
Na década de 40 do século XX,
uma parte da história de Coimbra foi
irremediavelmente amputada com a
destruição
quase completa da Alta para edificação
dos novos edifícios universitários.

Retiraram de Coimbra muito da sua


história,
da sua tradição, da sua poesia.
Jardim Botânico
Latada: ou a Festa das Latas e imposição das insígnias:
No início do ano escolar, para dar as boas vindas aos novos
estudantes: caloiros ou novatos.
As Latadas começaram no século XIX, quando os estudantes
exprimiam a sua alegria pelo término do ano letivo em Maio e
usavam latas. A partir dos anos 50/60 as Latadas passaram a
ocorrer no início do ano letivo, coincidindo com a abertura da
Universidade
e a chegada da população escolar de férias.
Atualmente os calouros vestem uma fantasia pessoal
com as cores da sua faculdade ou a batina virada do avesso,
transportando cartazes com legendas de conteúdo crítico,
alusivos à vida escolar ou nacional.
Os calouros seguem em duas filas paralelas, com os
padrinhos que devem ter um comportamento digno de um
estudante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se
estão a iniciar
na Praxe Acadêmica.
No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estudantes
são batizados no rio Mondego:
Queima das Fitas

No início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para


sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha.
É a maior festa estudantil de toda a Europa e tem a duração de 9
dias,
um dia para cada faculdade da universidade:
Letras, Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia, Farmácia,
Economia, Psicologia e Ciências do Desporto e Educação Física
e antigos alunos.
O aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em
Coimbra.
Para os Quartanistas Fitados e Veteranos, marca a última jornada
universitária, o derradeiro trajeto de vivência coimbrã.
Programa tradicional da Queima de Fitas:
Serenata Monumental,
Sarau de Gala,
Baile de Gala das Faculdades,
Garraiada (Figueira da Foz),
Venda da Pasta
"Queima" do Grelo e Cortejo dos Quartanistas,
Chá Dançante
Noites do Parque.
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino".
Ligado às tradições acadêmicas da Universidade de Coimbra, é
exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os
músicos usam o traje acadêmico: calças e batina pretas, cobertas por
capa de lã preta.
Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade.
Os locais mais típicos são as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz
e da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas.
O fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra
portuguesa e uma guitarra clássica, também chamada de “viola”.
A afinação pretende transmitir à música uma sonoridade mais soturna e
a técnica de execução é diferente a fim de projetar o som do instrumento
nos espaços exteriores, que são o palco privilegiado deste fado
Alguns dos mais conhecidos fados de Coimbra:
Fado Hilário - Do Choupal até à Lapa - Balada da Despedida do 6º Ano
Médico de 1958: “Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”
- os primeiros versos, são mais conhecidos do que o título.
O meu menino é d’oiro - Samaritana

Curiosamente,
não é um fado de Coimbra, mas uma canção,
o mais conhecido tema falando da cidade: Coimbra é uma lição..
Festa da Rainha Santa Isabel
Feriado municipal em 4 de Julho

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