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"Minha querida esposa,

 
Estou escrevendo estas palavras sem saber se eles vão chegar até você, quando você vai chegar, e se 
eu ainda estar vivo quando você lê­los.
 
Durante toda a minha luta pela independência de meu país, eu nunca duvidei por um instante do 
triunfo final da causa sagrada para que meus companheiros e tenho dedicado toda a nossa vida. Mas 
o que nós desejamos para o nosso país, o seu direito a uma vida honrada, sem mácula à dignidade, à 
independência   sem   restrições,   nunca   foi   desejada   pelo   imperialismo   belga   e   os   seus   aliados 
ocidentais, que encontraram apoio directo e indirecto, quer deliberada ou involuntária entre certos 
altos   funcionários   das   Nações   Unidas,   esta   organização   na   qual   nós   colocamos   toda   a   nossa 
confiança quando nos convida a sua assistência.
 
Eles corromperam alguns dos nossos compatriotas e outros subornado. Eles ajudaram a distorcer a 
verdade   e   levar   a   nossa   independência   em   desonra.  Como   eu   poderia   falar   de   outra   forma?  
Dead or alive, livre ou na prisão por ordem do imperialismo, não sou eu que me contam.  É o 
Congo, que é o nosso povo pobre para quem a independência foi transformada em uma gaiola de 
fora cujos confins do mundo exterior parece­nos, por vezes com amável simpatia, mas em outros 
momentos de alegria e prazer. 

Mas a minha fé permanecerá inabalável. Eu sei e eu sinto no meu coração que mais cedo ou mais 
tarde meu povo vai se livrar de todos os seus inimigos, tanto internos como externos, e que eles se 
levantarão   como   um   só   homem   para   dizer   não   à   degradação   e   vergonha   do   colonialismo,   e 
recuperar a sua dignidade na clara luz do sol ... 

Quanto aos meus filhos que eu sair e que eu nunca pode ver novamente, gostaria de lhes ser dito que 
é para eles, como é para todos os congoleses, para realizar a tarefa sagrada de reconstruir a nossa 
independência  ea  nossa soberania,  porque  sem  dignidade  não  há  liberdade,  sem justiça  não   há 
dignidade e sem independência não há homens livres. 

Nem a brutalidade, a tortura, nem a crueldade nem nunca vai trazer­me a pedir misericórdia, pois eu 
prefiro morrer com a minha cabeça unbowed, minha fé inabalável e com profunda confiança no 
destino   do   meu   país,   ao   invés   de   viver   sob   a   sujeição   e   ignorando   os   princípios   assustado.  
A história vai um dia ter uma palavra a dizer, mas não será a história que é ensinada em Bruxelas, 
Paris, Washington ou nas Nações Unidas, mas a história que será ensinado nos países libertados do 
imperialismo e seus fantoches. África vai escrever sua própria história, e ao norte e ao sul do Saara, 
será uma história gloriosa e digna.
 
Não chores por mim, minha querida esposa. Eu sei que o meu país, que é tanto sofrimento, saberá 
como defender a sua independência e liberdade. Vida longa ao Congo. Viva África! "
 

Patrice Émery Lumumba para Pauline Lumumba, sua esposa.
Janeiro de 1961
Pauline Opango LUMUMBA  ­ aos 64 anos

           Formatado.publicado 

                                                                                              Jan/2010
          http://getonbus.ning.com
Link ­ http://www.africamania.com.pt/personalidades/testamento.html

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